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E começa um novo ano. Essa época é sempre tempo de olhar, ao mesmo tempo, para trás e para a frente. Um conselho: aprenda com o que passou, mas foque no que está por vir. Mais importante que isso, é hora de assumir um compromisso: o de trabalhar e se dedicar de corpo e alma ao seu(s) propósito(s) de vida. Todo começo de um novo ciclo é uma ótima oportunidade para, finalmente, colocar em prática os planos que ainda não foram iniciados.

É preciso, antes de tudo, ser realista: quando não há o desejo ardente, a decisão consciente e resoluta por algo, é bem difícil que aquele objetivo se concretize. O motivo é simples: ninguém faz aquilo em que não acredita ou que não quer de verdade. Por isso, tudo começa na mente. O desejo, o sonho, tem que se transformar em um propósito de vida, capaz de mover o corpo na direção desejada. Por isso, o primeiro passo é justamente tomar a decisão, assumir esse compromisso consigo mesmo. É dizer para si mesmo: “é isso que eu quero e é isso que eu vou fazer”. Insisto nesse ponto porque, na realidade, apenas quando a sua mente estiver programada no rumo certo é que o seu corpo também agirá de acordo.

Mas assumir o compromisso não é apenas decidir. Vai além. É saber que será necessário se dedicar, estar disposto a envidar os esforços requeridos, ter em mente que a jornada à frente será de luta e trabalho, mas estar consciente de que esse é o caminho correto. Na verdade, quando essa decisão está bem sedimentada na frente, tudo mais se facilita, pois você internaliza o objetivo e já não o teme, mas anseia por ele. Essa é a grande virada de chave.

Acho sempre proveitoso parar um momento e pensar: o que eu mais desejo para o ano que está começando? Quais são os meus grandes sonhos que quero realizar? Daí, é partir para o planejamento, estabelecer objetivos e metas e se preparar para cumpri-los, um a um. E atenha-se sempre a uma grande verdade: quando a mente está decidida por algo, o corpo irá direcionar todas as forças pela concretização desse desejo.

Se um novo ano é um recomeço, é preciso fazer que valha a pena. Não é mais momento de continuar com a mesma vida estagnada de antes. Nascemos todos para a grandeza e cabe a cada um assumir o compromisso consigo mesmo de caminhar o caminho do sucesso e da prosperidade. É uma jornada longa, mas toda ela começa com um primeiro passo. E, no final, a recompensa é sempre boa.

Enquanto a rede estadual de São Paulo prepara uma reformulação em suas escolas para separar os ciclos (anos iniciais do ensino fundamental, anos finais e médio) em unidades diferentes, alguns colégios privados de São Paulo aproveitam a diferença entre as idades para promover atividades pedagógicas de interação. A estratégia, explicam seus defensores, aproxima os estudantes e diminui o receio dos mais novos sobre as próximas etapas que terão pela frente.

No Colégio Equipe, em Higienópolis, região central da capital, há dois projetos.

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Todos os anos, estudantes participam de uma olimpíada esportiva que envolve todas as séries, da educação infantil aos anos finais do fundamental (do 6.º ao 9.º). "Eles formam equipes com alunos de todas as idades. É preciso usar um pouco a criatividade, mas o resultado é uma interação muito boa", afirma a diretora, Luciana Fevorini.

As atividades envolvem desde cabo de guerra a jogos de tabuleiros, como damas, com equipes de alunos de idades diferentes. O colégio também investe em um projeto de tutoria que envolve estudantes do ensino médio e do fundamental. Os mais velhos ajudam os mais novos em atividades acadêmicas, como, por exemplo, em viagens para outras cidades como parte das disciplinas de História e Geografia. Os alunos do ensino médio, de maneira voluntária, passam até por um treinamento específico para ajudar os pequenos.

Ivan Kuvasney Lima, de 17 anos, do 3.º ano do ensino médio, conta que a interação trouxe mais amizades e evolução pessoal. Ele já foi monitor de alunos do 6.º e 9.º anos em viagens. Em uma delas, para Santos, os colegas pesquisaram informações sobre o mar. "Ajudamos com as dúvidas que eles têm e para que entreguem a apostila com todos os exercícios feitos." Os encontros também servem para esclarecer inseguranças sobre o futuro na escola. "Eles perguntam sobre as diferenças nas aulas, o que muda no ensino médio. Querem saber se é mais puxado", diz ele.

A integração entre alunos de idades diferentes também ajuda a resolver conflitos entre eles. Estudantes do 3.º ano do ensino fundamental reclamavam constantemente que colegas do ensino médio fumavam na frente do colégio, assunto levado à direção.

"Promovemos o diálogo entre eles e deu certo. Depois disso, uma aluna do terceiro (do ensino médio) conversou com os colegas de sala e pediu que não fumassem mais na entrada", conta Luciana.

Cartas

Na Escola Móbile, em Moema, zona sul de São Paulo, há atividades de monitoria e também uma troca de correspondência entre os estudantes. No fim do 3.º ano do médio, todos são convidados a escrever cartas para as crianças do 1.º ano do fundamental. Os prédios são separados e como o recreio ocorre em horários diferentes por ciclo, a prática faz com que eles se conheçam.

"Cada um conta um pouco de sua vida, os livros favoritos, as músicas. Existe algo em comum para as duas turmas: ambos estão em fase de transição. Alguns estão indo para a universidade, outros para o novo prédio do fundamental. É um momento para dividirem as ansiedades", explica a diretora de educação infantil no Móbile, Maria de Remédios Cardoso. Depois da troca de mensagens, os estudantes participam de um encontro no fim do ano. Neste dia, os mais velhos apresentam o prédio aos colegas.

Na disciplina de Ética - uma das optativas que eles podem fazer no ano -, o trabalho final para alunos do 3.º ano do ensino médio consiste em elaborar e ministrar aulas sobre um tema específico para o 6.º e 9.º anos do fundamental. Neste ano, o foco foram as pequenas corrupções, como colar em provas e copiar trabalhos.

Daniela Taouil, de 17 anos, aluna do 3.º ano do médio, participou da preparação de conteúdo e ministrou três aulas. "Descobrimos que no fundamental os alunos já têm ideias muito boas. É uma oportunidade para ouvir opiniões diferentes", afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta terça (29), A Casa do Cachorro Preto inicia suas exibições de 2013 com o primeiro Cine Direito que faz parte do projeto Cineclube. O documentário exibido será Santiago, de João Moreira Salles, às 20h, e retrata a vida do mordomo, cujo nome é igual ao do filme, de uma família rica, culta e influente na sociedade.

O Cine Direto será dividido em dois ciclos, o qual o primeiro traz documentários que retratam sobre a vertente do cinema. No segundo momento serão apresentado filmes que refletem a linguagem do documentário. 







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Serviço







Cine Direto







Terça (29), às 20h







A Casa do Cachorro Preto (Rua 13 de maio, 99 - Cidade Alta – Olinda)







Gratuito

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