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Expandida sem o devido planejamento, a cidade do Recife sofre com o trânsito caótico, e enste ambiente parte da população aderiu ao uso da bicicleta como meio de transporte. Presumindo estar protegido por leis federais e municipais, o ciclista vive uma rotina de desrespeito e insegurança, caracterizada por infrações e acidentes.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Recife (SESAU), oito óbitos foram registrados na capital pernambucana em 2018, o que reforça a cobrança pelo olhar do poder público diante do Dia Mundial Sem Carro, comemorado neste domingo (22).

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No ano passado, Recife conquistou o primeiro lugar no Brasil e o 10º no mundo de pior trânsito ao ser comparado com 403 cidades pela empresa de GPS TomTom. “A gente vive uma verdadeira barbárie. As pessoas quando entram no carro não raciocinam, nem respeitam a utilização de sistemas diferentes do delas”, destaca o professor especializado na área de transportes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Fernando Jordão.

Diante do panorama, quem opta pelo transporte individual ativo torna-se vulnerável e muitas vezes nem é percebido. Prensados entre os carros, 87% dos ciclistas do Recife apontam que a falta de segurança no trânsito e as limitações estruturais são as principais adversidades em rodar na cidade, de acordo com levantamento feito pelo Laboratório de Mobilidade da Universidade do Rio de Janeiro em parceria com a ONG Transporte Ativo.

Buracos, depredações e lixo se acumulam em ciclofaixa - Foto:Júlio Gomes/LeiaJáImagens

Ciclistas desejam uma estrutura cicloviária efetiva

Sem prioridade na via pública, mesmo com a garantia do art. 74 da Lei Municipal 17.511/2008, a principal solicitação recai sobre a ampliação da malha cicloviária. Promulgado em 2014, o Plano Diretor Cicloviário (PDC) determina que o Estado e o Município espalhem 250 km de rotas exclusivas para bicicletas no Recife até 2024. Integralmente, a intenção é criar 591 km que interliguem cerca de 14 municípios vizinhos à capital. Conforme a Autarquia de Trânsito e Transporte (CTTU), a cidade soma 84,5 km, dado que é questionado por quem utiliza.

“A malha cicloviária não chega nem perto do suficiente”, afirma a representante da Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo) Vanessa Santana. “Até o momento, a estrutura prometida não foi entregue e, nos poucos pontos onde foi implantada, não condiz com a realidade das demandas de trânsito das principais vias da cidade. Na verdade, é preciso priorizar ruas e avenidas com maior fluxo de carro, porque é nelas que também há o maior fluxo de ciclistas”, pontuou.

O art. 58 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece que, na falta de ciclovia, a circulação de bicicletas deverá ocorrer nas vias urbanas, plos bordos da pista, com prioridade sobre os carros. Entretanto, a condição da cidade inviabiliza tal cumprimento, como argumenta o professor Fernando: “Como toda cidade antiga, ela não pode atender 100% a legislação, sobretudo, a legislação moderna. Tem que entender que a cidade tem quase 500 anos”.

“Me viu e não freou”

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“Falta interesse do poder público de tirar os planos do papel e colocar em prática”, assegura Laura Cavalcante. No último dia 4 de junho, a produtora cultural de 33 anos comemorava a quebra do recorde pessoal após pedalar 27 km, quando foi atingida por um motoboy que seguia na Avenida Agamenon Magalhães, área Central do Recife. A colisão lhe rendeu três fraturas na perna esquerda, 17 dias de internamento e a necessidade de duas cirurgias para introdução de um enxerto ósseo, uma placa de platina e sete parafusos.

Há aproximadamente dois anos, ela decidiu largar o transporte público para fugir de assédios e acabou reconhecendo na bike a independência, a economia financeira e a melhoria na saúde, que almejava. Porém, o abalroamento lhe roubou a autonomia, fez retomar gastos com locomoção, deu início às dores na coluna e trouxe o encargo de participar de três sessões de fisioterapia por semana.

Com a movimentação restrita às muletas, a recuperação de Laura se estende por mais cinco meses. Mesmo com o susto, ela garante que está ansiosa para voltar aos pedais, “Voltarei sim às ruas. Pra mim, hoje em Recife, a melhor forma de me deslocar é pedalando”. Sobre a atitude do motociclista, a ciclista se resume, “Uma amiga minha falou que o motoqueiro disse que me viu e ainda assim não freou[...] Ele estava mais preocupado em entregar a comida”.

Otimização da fiscalização também é uma meta

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Além da ampliação e manutenção da rede ciclável, outra reivindicação da Ameciclo é referente à fiscalização das rotas e otimização do trabalho de agentes e orientadores de trânsito. A associação compara o investimento da Prefeitura com os funcionários em contraste com a construção de ciclovias. Enquanto cada quilômetro de ciclovia está orçado entre R$ 60 mil e R$ 1.200.000 – à depender de drenagem, iluminação, sinalização e etc -; para manter um ano da operação dos 519 agentes de trânsito são necessários R$ 3.900.000, apontou a CTTU.

Somado, o salário mensal do efetivo atinge R$ 2.358.851,26, informou a entidade. Tal profissional tem o objetivo de proteger a vida e a integridade física de quem engloba o trânsito, seja pedestre ou motorista de carreta. Por meio de nota, a CTTU informou que os agentes possuem “amplo conhecimento do CTB”. Eles passam por curso de formação de 200 horas/aulas, segundo a portaria 94/2017, do Denatran, e participam de uma reciclagem a cada quatro anos.

A cidade precisa ser mais atrativa para o pedal

Mesmo postulante a uma das capitais mais belas do Brasil, parte dos ciclistas atestam que Recife não é atrativa para pedalar. "A política de educação de trânsito não funciona hoje. Acho que o que precisa é uma ação de mais impacto, segregar efetivamente as vias. Delimitar que essa via é para ciclistas circularem, e que essas vias se vinculem com outras mais à frente", reclama Laura.

Sobre o aperfeiçoamento da condição enfrentada, o especialista em trânsito considera que é necessária uma mudança "multifatorial", entre poder público e sociedade em geral. Tal processo para pela fiscalização, investimentos e educação de motoristas, ciclistas e pedestres que, apesar da prioridade, têm suas obrigações. "Se não houver uma compreensão da sociedade, não é só o poder público que vai resolver", constatou o professor Fernando.

A Ciclovia Rio Pinheiros, paralela à Linha 9 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), localizada em São Paulo, vai receber a última ação do “Suporte Neutro Shimano”, que faz ajustes, regulagens e calibragem de pneus para os ciclistas da região, das 8h às 15h.

O serviço é realizado por funcionários da marca, que ficam à disposição do público em uma tenda localizada próximo à Estação Cidade Jardim (a 200 metros dos banheiros).

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O grupo presta auxílio mecânico básico, regulagens simples, ajustes, apertos e dicas técnicas de manutenção das bikes e de pedal. A ação faz parte das comemorações dos 25 anos da CPTM.

 

A nova bike do sistema de compartilhamentos de bicicletas de Pernambuco, que será renovado no Recife, foi apresentada em coletiva de imprensa na prefeitura do Recife, na manhã desta quinta-feira (13). Também foram anunciadas duas novas ciclofaixas na cidade, sendo uma em Jardim São Paulo e uma em Santo Amaro. 

O novo Bike PE e as novas ciclofaixas devem estar funcionando já no mês de setembro deste ano, garante o Governo de Pernambuco e a Prefeitura do Recife. Serão 80 estações e 1.600 vagas distribuídas pela cidade, sendo um total de 800 unidades disponíveis. A estrutura das estações - chamadas de "docks" no novo sistema - agora será formada por compartimentos individuais para depositar cada bicicleta. 

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Outra mundaça do novo equipamento foi pensada para uso urbano e para que as peças não sejam facilmente roubadas, sem valor de mercado: as rodas. Elas não são do tamanho das utilizadas em bicicletas convencionais.

No novo sistema, também devem funcionar quiosques de autoatendimento para que, ao contrário do sistema em vigor atualmente, o ciclista possa alugar a bicicleta no crédito ou débito, sem precisar de aplicativo ou VEM. Os mesmos, ainda, serão mantidos e usuários continuarão podendo utilizar o serviço por meio das mesmas ferramentas.

Quanto a isso, o Secretário de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras, acredita que beneficiará o turismo e a utilização das bikes pelos próprios cidadãos recifenses. “Recife mostra para o Brasil a preocupação em ser uma cidade do futuro, uma cidade sustentável. (...) Em primeiro lugar, a gente quer atender bem o cidadão. Uma cidade boa para o cidadão, é uma cidade boa para o turista”. 

O antigo equipamento, anteriormente mantido pela empresa Samba, estava vandalizado e insuficiente. O representante da nova empresa responsável pela estrutura das bicicletas e estações, a Tembici, Maurício Villar, explica que em maio deste ano começou o processo de manutenção. "Procuramos recompor a frota e manter o sistema funcionando até que seja instalado o novo equipamento", explica. 

Além de Villar, participaram da coletiva o prefeito Geraldo Júlio, o Secretário de Turimo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras, em nome do Governo do Estado, e Cícero Araújo, do Itaú, iniciativa privada que mantém o sistema. 

Araújo relata que são investidos no sistema de bicicletas do país inteiro 60 milhões por ano. A estrutura está sendo substituída em todo o território nacional onde funciona o sistema de compartilhamento, e Recife foi escolhida como primeira capital do país a receber as novas bikes, que já são utilizadas em outras cidades globais, como Nova York, nos Estados Unidos, e Londres, no Reino Unido.  

Ciclofaixas

As novas rotas destinadas à circulação exclusiva de bicicletas serão a Ciclofaixa Jardim São Paulo e a Ciclofaixa Santo Amaro. A primeira conecta a Rota Tiradentes à Praça Jardim São Paulo, na Zona Oeste da capital. Ela terá um total de 1,9 quilômetros de extensão e as bicicletas podem circular nos dois sentidos. A ciclofaixa vai se conectar com as rotas Antônio Curado e Inácio Monteiro. As três estão conectadas, ainda, com a Rota Tiradentes e com as ciclofaixas do Cavouco e Arquiteto Luiz Nunes, ligando a Zona Oeste à Zona Sul da cidade. 

A Ciclofaixa Santo Amaro será implantada na Avenida Mário Melo e na Rua dos Palmares, no bairro de Santo Amaro. A rota, de 1,4 quilômetros de extensão, começa na Rua da Aurora, faz conexão com o Eixo Cicloviário Camilo Simões, e termina na Rua dos Palmares, próximo à Avenida João de Barros. 

Quanto aos critérios utilizados para a escolha dos locais onde serão regularizadas as ciclofaixas fixas, Geraldo Júlio afirma que tem a ver com as ciclofaixas já existententes. “É importante que, quando a gente faz uma nova rota para bicicletas, a gente utilize aquela infraestrutura que já existia”, explica o prefeito. 

Ameciclo 

Em nome dos ciclistas, representantes da Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo) estiveram presentes na divulgação das novas bicicletas. Um dos representantes, Daniel Valença, afirma que é importante, além das reformas no sistema de bicicletas, o desenvolvimento da estrutura cicloviária. “Aqui a gente tem uma cidade totalmente plana. Recife tem um potencial para ser uma das cidades que tem mais uso desse sistema, mas a gente precisa que a estrutura cicloviária acompanhe. E aí o plano diretor cicloviário precisa ser implantado”. Ele lembra que, até 2017, a cidade deveria ter cerca de 300 quilômetros de ciclovia, mas até agora foram completados pouco mais de 46 quilômetros. 

Quanto ao sistema de compartilhamento, ele afirma que tem um uso muito grande para a conexão modal e ajuda a colocar novos ciclistas na cidade. “Cada bicicleta dessas traz três novas bicicletas para a cidade”, diz Daniel, explicando que a adesão à modalidade na cidade é ampliada com a ideia da Bike PE. 

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A assistente administrativo Ana Fedickzo, de 36 anos, se arrepende de não ter registrado boletim de ocorrência após ter a bicicleta furtada na porta de casa. Hoje, dois anos depois, diz que "perderia tempo" por achar que é preciso constar nas estatísticas. Na época, além de acreditar que a bike jamais seria localizada, pensou também: "Para a polícia, é só mais uma bicicleta".

Opinião semelhante teve o designer e ilustrador Gil Riquerme, de 43 anos, também vítima de furto, mas em via pública, no ano passado. "É só mais uma bike. Não terá volta. Todo mundo me desencorajou a registrar." A impressão também se repete no caso do auxiliar de cozinha Clayton Francisco dos Santos, de 38 anos, que na época do roubo, há cerca de oito anos, morava na periferia de São Paulo. "Não ia adiantar nada. Principalmente por ser uma bicicleta só. E ainda mais por ter sido em bairro pobre."

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Ana, Riquerme e Santos são exemplos de um padrão: por achar que não adianta ou porque o processo de registro de boletim de ocorrência é demorado e burocrático, parte das vítimas de roubos e furtos de bicicleta não oficializa o crime.

A situação é retratada em um levantamento espontâneo feito pelas organizações de cicloativistas Ciclocidade, Aromeiazero, Aliança Bike, CicloBR, Bike é Legal e Vá de Bike. Em três semanas, elas ouviram, por meio de questionário, 331 pessoas da capital, da Grande São Paulo e do interior paulista que tiveram bikes furtadas ou roubadas, e descobriram que pouco mais da metade (51,1%) das vítimas não fez boletim de ocorrência. Um terço dos participantes teve a bike roubada em 2016 e os demais, em anos anteriores.

O número, sem critérios científicos, supera a estimativa de subnotificações da Secretaria da Segurança Pública (SSP) para crimes de subtração de bicicleta. Em reunião de grupo de trabalho com cicloativistas, a SSP informou que trabalha com perspectiva de 30% de subnotificações. Questionada, a pasta não informou oficialmente a porcentagem estimada. O resultado do levantamento foi entregue à SSP pelos cicloativistas.

Entre as vítimas que não registram ocorrência, 62,1% afirmaram que não o fizeram "porque não adiantaria nada" e 29,7% "porque é muito demorado e burocrático". Segundo Albert Pellegrini, membro da Ciclocidade e um dos coordenadores do grupo de trabalho da SSP, o objetivo do levantamento era descobrir o que impede as pessoas de registrarem boletim de ocorrência. "O resultado é o que esperávamos: as pessoas ou não acreditam na polícia ou acham que não vai dar em nada. A realidade é maior do que os números."

Investigação. Especialista em segurança pública, o coronel da reserva da PM José Vicente da Silva Filho explica que, embora crimes envolvendo bicicleta sejam considerados "um problema menor", a polícia deve investigar, especialmente, a atuação de grupos específicos em regiões com sequência de roubos ou furtos. "A polícia não pode se negar a dar resposta. Casos isolados, ela (polícia) não vai fazer mesmo investigação porque não tem tempo para isso. Mas uma sequência de roubos de bicicleta na Avenida Sumaré, às quintas e sextas à noite, por exemplo, tem de ser apurada."

Segundo Pellegrini, o próximo passo será a realização de campanhas para conscientizar ciclistas sobre a importância da anotação do número de série (chassi) da bicicleta. No equipamento, essa informação fica no quadro próximo do guidão.

De acordo com a SSP, na região da Sé, o 1.º DP registrou a apreensão de 15 bikes roubadas em janeiro e fevereiro. "Ao todo, foram esclarecidos 61 crimes contra o patrimônio e 44 pessoas foram presas." Em relação a Butantã e Pinheiros, a Polícia Civil diz que tem mapeado os casos, principalmente nos arredores do Parque Villa Lobos e da USP. No primeiro bimestre de 2017, 166 pessoas foram presas nas duas regiões.

Dois dias após somar 3 milhões de votos e vencer a disputa pela Prefeitura de São Paulo, o empresário João Doria (PSDB) recebeu a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo na terça-feira (4) à tarde na sede do Grupo Doria, em um prédio luxuoso nos Jardins, com um cronômetro nas mãos.

Ainda em tom de campanha, listou suas principais promessas em pouco mais de uma hora e reafirmou alguns de seus compromissos: vai revogar a redução da velocidade nas Marginais, eliminar parte das ciclovias, vender Interlagos e Anhembi - o que deve render cerca de R$ 7 bilhões - e ajudar o governador Geraldo Alckmin a conquistar a vaga tucana na disputa presidencial, em 2018.

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O posto de gestor deve, aos poucos, ser consumido pelo cargo político. Antes de receber a reportagem, o tucano se reuniu com o vereador reeleito Milton Leite (DEM), o mais votado na sua coligação. "Gosto de conversar", diz ele.

Dados estaduais mostram queda de mortes no trânsito quase três vezes maior na cidade que no Estado. Especialistas atribuem à redução da velocidade nas Marginais. O senhor teme ser responsabilizado caso as mortes voltem a crescer após ampliar o limite?

Houve queda de mortes nas estradas estaduais sem nenhuma redução de velocidade. É preciso lembrar que o processo de recessão pelo qual passa o País reduziu em 11% o número de veículos circulantes na cidade, o que influencia. Sou gestor e vou ser prefeito. Não tenho medo de nada. Não tenho medo de tomar atitudes corretas.

Vai mexer nas ciclovias?

As ciclovias serão preservadas onde funcionam bem, onde têm movimento, ciclistas. Não serão continuadas em calçadas nem onde não são utilizadas. Vamos fazer um estudo para avaliar isso. Já as ciclovias que foram assimiladas pela população vão continuar e serão mantidas pela iniciativa privada porque a Prefeitura faz mal hoje essa conservação. Vamos escolher uma área e permitir ali a publicidade. As empresas interessadas poderão adotá-las por um ano ou mais.

Vai ampliar a rede?

Não. Só se houver uma necessidade real e comprovada. Apenas para cumprir meta, não.

O governo federal tem uma dívida de R$ 400 milhões com São Paulo. E há convênios assinados no valor de R$ 8 bilhões do PAC que ainda não chegaram aos cofres municipais. O senhor vai cobrar essa dívida quando assumir a cidade?

(O presidente Michel) Temer vai ter de pagar. Aliás, tem outras dívidas, de bancos públicos, como a Caixa e o Banco do Brasil. Nós vamos cobrar. O prefeito Fernando Haddad tomou um cano da Dilma, que nem o recebia, uma anomalia.

Quanto renderá a venda do Anhembi e de Interlagos?

Estimamos cerca de R$ 7 bilhões. É um valor substantivo. Os recursos serão dedicados para saúde e educação.

As empresas filiadas ao Lide, seu grupo de líderes empresariais, poderão participar do processo de privatização?

Todas as concorrências que faremos serão abertas às empresas nacionais e internacionais. As empresas filiadas ao Lide poderão participar, não há qualquer conflito de interesse nisso, até porque não será o Lide.

A sua eleição no primeiro turno fez Geraldo Alckmin furar a fila pela vaga do PSDB à disputa pela Presidência em 2018?

Não acho que exista fila na política. Sou um exemplo disso. Só os velhos da política acham que existe fila. Mas a minha vitória em São Paulo fortalece, sim, a posição do Geraldo. Eu, assim como ele, defendo prévias nacionais para essa escolha. É o modelo mais democrático e amplo.

Ao mesmo tempo em que o senhor fala em plano de privatizações, promete não aumentar a tarifa de ônibus, aumentando o subsídio. Não é incoerente?

O valor social precisa ser preservado. É uma decisão.

O senhor vai permitir que moradores de rua montem barracas?

Não, nós vamos dar assistência e abrigo a eles, o que não foi feito nesta gestão. Vamos revisar totalmente esse programa, fazer com que os abrigos tenham condições adequadas e tenham canil, todos.

O senhor vai pagar ônibus para as pessoas fazerem exames de madrugada, como propôs?

Não, há ônibus 24 horas em São Paulo. Menos, mas tem. E vamos priorizar os horários das 20h às 22h e das 6h às 8h para a marcação desses exames, principalmente no caso de mulheres, gestantes e idosos. É melhor isso do que ficar na fila por dez meses ou mais. Nós vamos zerar essa fila em um ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Está no mapa oficial. A expansão das ciclovias de 2013 para cá se deu prioritariamente no centro expandido, onde estão os bairros mais valorizados de São Paulo. Os atuais 354 quilômetros de pistas exclusivas passam longe de locais populosos da periferia, como Guaianases, na zona leste, Grajaú, na sul, e Brasilândia, na norte. A estratégia explica o resultado da última pesquisa da Rede Nossa São Paulo - entre os mais pobres, 83% nunca usaram ciclovia - e aponta os desafios do próximo prefeito.

Criticada ao longo de toda a gestão Fernando Haddad (PT), a política de ampliação das ciclovias foi aos poucos deixada de lado nesta campanha. Quando citam o tema, os principais concorrentes do prefeito dizem só que vão aprimorar o modelo, rever os trechos mais polêmicos e, quando possível, ampliar a rede. É o que prometem João Doria (PSDB), Marta Suplicy (PMDB) e Celso Russomanno (PRB). Nesta reta final, ninguém diz que é contra, muito menos arrisca anunciar uma expansão, seja qual for a direção.

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Apesar de não ter sido priorizada no plano cicloviário por Haddad, a periferia é a região onde mais se anda de bicicleta em São Paulo. O extremo leste é o campeão na escolha do modal como meio de transporte diário. O grupo de bairros formado por Jardim Helena, Itaim Paulista, São Miguel, Vila Curuçá e Vila Jacuí está em primeiro no ranking. A média na região é de 18 mil viagens a trabalho, por dia, segundo outra pesquisa de mobilidade, desta vez realizada pelo Metrô, em 2012.

Necessidade

Após três anos da divulgação do estudo, só Jardim Helena e São Miguel receberam ciclovias na gestão petista. A expansão de 447% da malha seguiu por outros caminhos: República, Santa Cecília, Consolação, Bela Vista, Vila Mariana e Moema (veja mapa).

Para o cicloativista William Cruz, a decisão de abastecer primeiro a região central com ciclovias não foi errada, mas deve agora ser complementada. "O próximo governo deve investir na construção de uma malha que leve às estações de trem e depois interligá-las com as pistas que chegam ao centro", disse. Segundo Cruz, outra medida importante é planejar redes nos bairro, com acesso aos centros comerciais. Há demanda para isso", afirma.

As primeiras pistas inauguradas por Haddad ocuparam ruas do centro, como a Avenida Duque de Caxias, a Alameda Eduardo Prado e as ruas do entorno dos Largos do Paiçandu e do Arouche. De lá, a ampliação se deu de ‘dentro para fora’. Após essa primeira fase, o coordenador executivo da Rede Nossa São Paulo, Mauricio Broinizi, defende agora que o próximo governo use o Plano Municipal de Mobilidade como meta para a continuidade da expansão.

"Serão necessárias mais duas ou três gestões para se alcançar o que determina o plano (1,7 mil km de ciclovias espalhadas pela cidade). Mas, seguindo nessa linha, as periferias estarão devidamente atendidas", disse. Para ele, as ciclovias centrais foram importantes para disseminar a cultura da bicicleta e reduzir a resistência da população.

O plano prevê pistas exclusivas para ciclistas em vias importantes da cidade, como a Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, que leva aos bairros de Perus e Jaraguá, na zona norte, e também as Avenidas Aricanduva e Ragueb Chohfi, na direção do extremo leste. Hoje, quem anda de bike por ali tem de dividir espaço com os carros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo criou na quarta-feira (7) um cadastro estadual de bicicletas roubadas para tentar frear o aumento desse crime na capital. O número de casos registrados na cidade subiu 37% desde 2014, após a expansão da rede de ciclovias e ciclofaixas.

Segundo resolução publicada pelo secretário Mágino Alves no Diário Oficial do Estado, a partir de agora os boletins de ocorrências de roubo, furto ou apreensão de bicicleta deverão conter obrigatoriamente a marca, a cor, o tamanho (aro) e, quando informado, o número de série do quadro, como já é feito no caso de veículos motorizados, como carros e motos.

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A proposta é que o cadastro das bikes seja acessado pelos policiais militares em patrulha na rua quando eles abordarem um ciclista com uma bicicleta suspeita, o que facilitará a recuperação do veículo pelo dono . "Seria como o chassi da bicicleta", disse Alves no mês passado, quando anunciou a medida.

A resolução prevê que, na hipótese de apreensão de bicicleta, o policial fará uma pesquisa no Registro Digital de Ocorrência (RDO) por meio do número de série - para saber se o veículo é de origem criminosa ou não e adotar as medidas legais. Ainda de acordo com o texto, os distritos policiais (DPs) terão dois meses para fazer o cadastro de todas as bicicletas apreendidas que se encontram depositadas nas unidades.

Segundo informações obtidas pela Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade), existem cerca de 3,8 mil bicicletas apreendidas nos DPs da capital. O diretor-geral da entidade, Daniel Guth, disse que "sistematizar" os dados de BOs envolvendo bicicletas "é algo positivo", mas que "ainda é muito prematuro prever se essa medida terá impacto na melhoria dos índices de roubos".

Ao lado de outros cicloativistas, Guth se reuniu com o secretário na semana passada para discutir a criação do cadastro de bikes roubadas e de um grupo de trabalho que será montado para acompanhar os registros e propor outras soluções.

"Só a criação do cadastro, isoladamente, não produz efeito, a não ser melhorar a qualidade dos dados. A gente também não quer que essa medida induza um aumento das abordagens de ciclistas, que seria um ato discriminatório. Por isso é importante a participação da sociedade civil no acompanhamento desse trabalho." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Previsto para ser concluído no primeiro trimestre deste ano, o projeto de rede cicloviária e sistema de empréstimos de bikes na Cidade Universitária da Universidade de São Paulo (USP) não deslanchou. Dos 26,2 quilômetros prometidos, só 2,3 km foram pintados até agora. E não há previsão para a instalação do restante da estrutura.

A demanda pela criação de uma rede do tipo na universidade é antiga e já existiram outros projetos. O último deles foi anunciado em 2015 pela prefeitura do câmpus. A justificativa da Superintendência de Espaço Físico (SEF) da universidade é que há "falta de consenso em relação à adequação do plano". Hoje, a USP passa por grave crise financeira.

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Enquanto o projeto não sai do papel, parte dos estudantes reclama da falta de segurança por ter de dividir o espaço com carros e ônibus. O aluno de mestrado em Inteligência Artificial Victor Jatobá, de 27 anos, pedala diariamente na Cidade Universitária desde que começou o curso, neste ano. "Não sabia desse projeto de ciclovia. Às vezes é bem perigoso andar por aqui, perto de tantos veículos. Algumas pessoas não respeitam e acabam 'fechando' os ciclistas", disse.

O estudante mora perto da universidade, no Butantã, e diz que, como não há ônibus que passe na porta de sua casa, o melhor é ir a pé ou de bike.

De janeiro a agosto, foram registrados 6 acidentes com o envolvimento de ciclistas, 19 furtos e 4 roubos de bicicletas. Para evitar os atropelamentos, parte dos ciclistas também usa a calçada para fazer seus trajetos na universidade, o que pode causar acidentes.

O projeto também prevê a criação de estações de empréstimo de bicicletas. Serão 36 estações no câmpus, com 360 bicicletas disponíveis, 24 horas. O modelo será batizado de Pedalusp, nome do projeto de compartilhamento de bicicletas testado no câmpus em 2011 e 2012. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A partir da próxima segunda-feira, duas ciclovias de São Paulo terão um contador em tempo real da quantidade de ciclistas que usam essas estruturas. O equipamento, inédito no País, tem formato de totem e foi instalado na terça-feira (19), na Rua Vergueiro, na zona sul, e na Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona oeste.

A inauguração será no dia em que a cidade completará 462 anos. Os totens vão detectar em tempo real a passagem de bicicletas e exibirão, na tela, o número diário, mensal e anual de ciclistas. Contadores semelhantes são usados na cidade Nantes, na França.

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Compostos por leitores magnéticos, os contadores enviam dados para a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que vai acompanhar o quadro evolutivo do uso das ciclovias. Os totens foram doados pelo Banco Itaú à Prefeitura. Além dos dois contadores fixos, foi doado também um equipamento móvel.

O produtor de eventos Sandro Max, de 42 anos, aprovou a ideia. "Vai desmistificar a imagem de que ninguém anda de bicicleta nas ciclovias. Ninguém vê a realidade, que é a seguinte: muita gente está usando, sim". Max, que percorre diariamente a ciclovia da Faria Lima, disse ter notado um aumento recente no número de pessoas que usam a via. "Já cheguei a pegar engarrafamento de bicicletas em um domingo."

O porteiro Francisco das Chagas, de 44 anos, trocou o transporte público pela bicicleta e não se arrepende. "Estou fazendo exercício. Andar de bicicleta é menos sufocante do que o trem e ainda vou vendo a paisagem."

Para o vendedor autônomo Adalberto Abreu, de 53 anos, o equipamento vai servir de "tira-teima". "Quem diz que ciclovia não é usada tem de ser perdoado, porque não sabe o que diz. A pessoa está julgando, provavelmente, porque nunca viveu a experiência."

Em junho do ano passado, um sistema que foi elaborado pelo Laboratório de Inovação da Prefeitura de São Paulo (LabProdam) chegou a mostrar virtualmente, em caráter de teste, a contagem de ciclistas na Faria Lima a partir de uma câmera.

Referência

Luciana Nicola, superintendente de Relações Governamentais e responsável pelo Bike Sampa - sistema de compartilhamento de bicicletas em parceria com a gestão municipal - explica que o totem instalado nas ciclovias custou caro por ser referência internacional. A tecnologia usada pelo contador diferencia, por exemplo, um pedestre de uma bicicleta. O valor do equipamento não foi revelado.

"Queríamos que fosse um contador mais resistente, que não gerasse manutenção para a Prefeitura. Não podia gerar despesa para o poder público. Chegamos a esse contador, que é muito usado lá fora", afirmou. Segundo ela, por ser um instrumento "isento", o contador "vai poder mostrar para a sociedade que, de fato, essa ciclovia está sendo usada".

Em nota, a Prefeitura disse que o objetivo é mensurar a passagem de ciclistas pelos locais e que "as informações obtidas serão usadas para ações de planejamento estratégico, visando a otimizar o projeto cicloviário existente na cidade de São Paulo".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A promessa de fazer 400 quilômetros de ciclovias até o fim de 2015 não foi cumprida pela gestão Fernando Haddad (PT), que agora fala em alcançar a meta até o fim deste ano. O atraso, de acordo com a Prefeitura, é resultado de questionamentos à política do prefeito feitos pelo Tribunal de Contas do Município (TCM) e pelo Ministério Público Estadual (MPE).

O compromisso de terminar 2015 com 400 km de ciclovias foi assumido em 2013, quando a Prefeitura passou a intensificar a instalação das faixas. O número, entretanto, já estava no plano de metas do prefeito, mas com prazo de cumprimento para o fim deste ano - assim como as demais metas.

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Atualmente, de acordo com dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a cidade tem 328,2 quilômetros de ciclovias. Esse número não inclui ciclovias que já estão prontas e disponíveis aos usuários, como por exemplo a da Rua da Consolação, entre a Praça Roosevelt e a Avenida Paulista, mas que ainda não foi inaugurada oficialmente pela Prefeitura.

Em outros pontos, como na Avenida Pedroso de Morais, em Pinheiros, zona oeste, a obra teve de ser paralisada "para análise da qualidade do material utilizado na implementação, o que ocasionou atrasos pontuais, mas já foi retomada", segundo informou a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras. Os valores pagos pela Prefeitura ali chegaram a ser questionados pelo TCM, que não comprovou, no entanto, nenhuma suspeita de irregularidade.

Justificativa

A gestão Haddad reconhece que não cumpriu a promessa, mas diz que deve superá-la até o fim do mandato. "O cronograma de implementação de 400 quilômetros de malha cicloviária na cidade de São Paulo foi estendido para o fim de 2016. A alteração se deu por uma série de fatores que afetaram as ações da Prefeitura na área, com questionamentos do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Município", afirma a nota da Secretaria Executiva de Comunicação.

No texto, a Prefeitura diz ainda que a atual gestão é responsável pela instalação de 277 quilômetros da malha cicloviária e ainda há projetos para a construção de mais 139,8 quilômetros, ultrapassando a meta inicial de campanha, "com projetos que atenderão bairros como Parelheiros e Capela do Socorro (na zona sul), Vila Maria, Vila Guilherme e Cachoeirinha (na zona norte), São Miguel e Aricanduva (na zona leste)". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Auditoria feita por fiscais do Tribunal de Contas do Município (TCM) constatou nove irregularidades e sobrepreço de ao menos R$ 1,4 milhão nos contratos feitos pela gestão Fernando Haddad (PT) para a construção das ciclovias da Avenida Paulista e do Minhocão, na capital paulista. Juntas, elas custaram cerca de R$ 18 milhões.

No relatório, o órgão questiona o fato de a São Paulo Transportes (SPTrans), empresa municipal responsável pela construção das ciclovias, ter usado uma ata de registro de preços da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) com valores unitários bem superiores aos que constam em outro documento, da Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras, para executar os mesmos serviços.

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Apenas na ciclovia da Paulista, em uma amostragem feita sobre serviços que custaram R$ 8,6 milhões - 81% do valor total do contrato -, o TCM constatou que ações como demolição de concreto, recapeamento asfáltico e lavagem de rua poderiam ter custado R$ 7,6 milhões, se a Prefeitura tivesse usado a outra ata de registro de preços - ou seja, um sobrepreço de R$ 1 milhão, ou 13,3% a mais.

No caso da ciclovia da Avenida Amaral Gurgel, que fica sob o Minhocão, a diferença entre as duas tabelas de preço ficou em R$ 365 mil no mesmo tipo de amostragem, 6,7% mais caro do que era possível ter pago. Só no caso da lavagem de rua, a auditoria apontou que o preço estipulado no contrato fechado pela SPTrans foi de R$ 180 mil, quando o valor previsto para o serviço na ata da Coordenação das Subprefeituras seria de R$ 28 mil. Além disso, o tribunal alega que essas obras deveriam ter sido contratadas por licitações específicas para essa finalidade.

"As obras das ciclovias da Paulista e da Amaral Gurgel foram feitas com base em Ata de Registro de Preços, sem licitação específica, conforme recomendado pela auditoria e as obras se iniciaram no dia 5 de janeiro de 2015, sendo que as providências adotadas ocorreram durante o período de festas de fim de ano, Natal e ano-novo, justamente o período em que o TCM está em recesso", diz o órgão.

Vistorias

O relatório aponta ainda que os fiscais vistoriaram as obras das duas ciclovias em abril e constataram deficiência na demarcação das vias, falhas de sinalização, supressão de espaço para pedestres, problemas de aderência das tintas, irregularidade na colocação de gradis, falhas de projeto e iminência de riscos de acidentes, por causa da falta de segurança para ciclistas e pedestres. Em 7 de agosto, eles retornaram aos locais e concluíram que nada havia sido alterado." Procurada, a SPTrans não se manifestou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No dia seguinte à determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo para que a Prefeitura torne públicos todos os processos referentes à implementação e ao custo das ciclovias da capital, a gestão Fernando Haddad (PT) criou uma sala exclusiva para esclarecer informações sobre contratos, projetos, traçados e valores das ciclovias. Ficará na Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e na São Paulo Transporte (SPTrans).

"Se tem uma coisa que está transparente entre todos os investimentos é quanto está sendo gasto, onde está sendo feito e quantos são os quilômetros de ciclovias", disse o secretário de Transportes, Jilmar Tatto. A Justiça atendeu a pedido de liminar do vereador Gilberto Natalini (PV), que se queixou que a Prefeitura tem negado solicitações sobre custos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A inauguração da ciclovia na Avenida Paulista, região central de São Paulo, atraiu na manhã deste domingo, 28, milhares de ciclistas. Segundo a Polícia Militar, às 10h havia mais de 2 mil pessoas com bikes na área. A via segregada para bicicletas tem cerca de quatro quilômetros de extensão e registra intenso movimento no seu primeiro dia de funcionamento oficial.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), exaltou o "símbolo de qualidade de vida" e disse que esta é uma política que "deveria ser abraçada por todos os partidos". Diversos ciclistas que se dirigiram ao local carregavam balões brancos. O início do tráfego na ciclovia, no entanto, também ocorreu sob protestos de diferentes grupos.

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Durante a madrugada, tinta azul foi jogada em um trecho da via próximo ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), mas foi retirada após limpeza da Prefeitura. Outros movimentos estenderam faixa de "Fora PT".

No período da manhã, Haddad percorreu a ciclovia acompanhado pela primeira-dama, Ana Estela Haddad, pelo secretários Jilmar Tatto (Transportes), Gabriel Chalita (Educação) e Eduardo Suplicy (Direitos Humanos). No final do trajeto, na Praça do Ciclista, próximo à Rua da Consolação, o prefeito parou para descansar e tomar água de coco.

Haddad comemorou o início das atividades na ciclovia. "Acho importante também pelo simbolismo. O principal cartão postal da América Latina agora tem uma área que é a malha cicloviária", disse.

O prefeito convocou todos os partidos a integrarem o apoio às ciclovias. "Isso aqui não é uma política partidária, não é uma política de governo, é uma política que deveria ser abraçada por todos os partidos e por todos os governos, para que pedestres e ciclistas tenham seu espaço garantido além do transporte público", acrescentou.

Na avenida, a cicloativista Renata Falzoni compartilhou do discurso de Haddad. "Está na hora de colocar os carros nos seus devidos lugares. Essa é uma política necessária e que está prevista no Plano Nacional de Mobilidade Urbano. Portanto, não podemos atrelá-la a um partido", disse.

Haddad foi alvo de manifestantes em diferentes pontos da avenida. Os protestos focaram principalmente nos desdobramentos da operação Lava Jato e em críticas ao Partido dos Trabalhadores. Em frente ao Hospital Santa Catarina, na Avenida Paulista, de onde saiu a comitiva do prefeito para percorrer a ciclovia, pessoas gritavam "petrolão!", "Sérgio Moro está chegando", "Ciclovia para as pedaladas de Dilma" e "bandido".

Questionado sobre a reação, Haddad atribuiu as manifestações a "infiltrados", que teriam se preparado para protestar no evento. O advogado Henrique Vilela de Souza, de 39 anos, foi um dos que gritaram do lado de dentro do hospital, a poucos metros do prefeito. Ele afirmou que não estava acompanhando paciente, apenas passava pelo local. Souza negou ser infiltrado. O advogado afirmou que não é de São Paulo e que não tem opinião formada sobre a ciclovia.

Faltam quatro dias para a inauguração da ciclovia da Avenida Paulista, mas ciclistas já aproveitavam na terça-feira, 23, as faixas exclusivas para pedalar ao longo da via, cujo trajeto será de 4 km, entre a Rua da Consolação e a Praça Osvaldo Cruz.

A retirada dos tapumes da obra já é uma inauguração "não oficial" para os ciclistas, que consideram o equipamento um marco para a capital. "Vai ligar a cidade inteira, será uma bandeira, uma amostra de que São Paulo está mais voltada para as pessoas", disse o designer Cesar Ramos, de 39 anos.

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Ele usa a bicicleta como meio de transporte entre sua casa, na Bela Vista, região central, e a Rua Oscar Freire, nos Jardins. "Demoro 20 minutos. Já pensei em ter carro, até perceber como a vida é mais feliz e saudável pedalando", afirmou o designer, que pedala há cinco anos.

Ramos evitava a Paulista por medo dos veículos. Durante a entrevista, no cruzamento com a Rua Pamplona, ciclistas que passavam por ele tocavam as campainhas usadas como buzina. "Viu? Os ciclistas se amam. Você não vê motoristas fazendo saudações uns para os outros. Eles só se xingam."

A jornalista Bárbara Calache, de 25 anos, também mora na Bela Vista e trabalha em uma agência na esquina na Avenida Paulista com a Rua Frei Caneca. Quando a reportagem a encontrou, na condição de pedestre, ela fotografava o movimento dos ciclistas. "Não ando, mas estou pensando seriamente em ir trabalhar de bicicleta. Está mais seguro. Não pedalo por medo."

Na opinião de Willian Cruz, cicloativista do site Vá de Bike, a cidade vai ficar mais cordial. "Exercita a convivência. Essa ciclovia é um marco, porque está no cartão-postal da maior cidade do País."

A inauguração oficial da ciclovia será no domingo, 28, com fechamento total da avenida.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A partir desta segunda-feira (2), os servidores do Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco, se forem e voltarem ao trabalho de bicicleta em no mínimo 15 dias, terão direito a folga.  Neste domingo (1º), o LeiaJá ouviu alguns ciclistas e o consenso é: apesar de uma boa iniciativa, a cidade não está preparada para tornar a bike um meio de transporte de massa. 

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Todos os dias, o operador de máquinas Rivaldo dos Santos vai do bairro onde mora, Caçote, na Zona Sul do Recife, até o centro da cidade, trabalhar em uma empresa de brindes. Para quem já tem a experiência diária de se locomover sobre as duas rodas não motorizadas, o cenário é desanimador. “É preciso muito cuidado com as bocas de lobo abertas, os desnivelamentos na pista, que são sempre pertos do meio-fio. Faltam ciclovias na cidade, sem dúvida”, disse o ciclista que pedala 16 km por dia.

O estudante Júlio Ricardo é taxativo. “Não existe respeito ao ciclista. Quem disser diferente está mentindo. E essa decisão é só para servidor público. Ando de bicicleta com medo no Recife. Acho que nunca chegaremos ao primeiro mundo”, afirma o recifense que só utiliza as ciclofaixas aos domingos. Para ele, o primeiro passo seria uma reciclagem em todos os motoristas de ônibus e caminhões, para que uma nova cultura de mobilidade fosse conscientemente adotada por todos. 

Entusiasmado com a iniciativa, Demetrius Demetrio também é do time daqueles que acreditam o Recife longe de uma cidade ideal para os ciclistas. “Morei na Alemanha por um tempo e lá é outra realidade. Se você põe o pé na rua, as pessoas param (os carros) para você atravessar. Aqui, se colocar o pé, levam pé e tudo junto. Precisa de mais informações, que essas ciclofaixas sejam permanentes”, observa Demetrius. 

Responsável pela iniciativa, procurador diz que Recife “ainda está muito longe do ideal”

Idealizador da medida que permitirá folgas aos servidores do MPF, o procurador da República Rafael Ribeiro Nogueira falou com exclusividade ao LeiaJá sobre a proposta. Segundo ele, a ideia não teve a ver com o aumento da gasolina, já que o projeto já existia há um ano. O trânsito intenso da capital pernambucana catapultou o lançamento da medida. 

“Entendemos que a iniciativa poderia ajudar a tirar alguns carros da rua. Sempre que posso vou de bicicleta. Às vezes preciso buscar os filhos na escola, mas quando estou livre venho de bicicleta”, explicou o procurador. Ele esclarece que as folgas serão combinadas. Se for possível, o servidor pode até juntar uma semana de folga, “desde que não haja prejuízo ao serviço público”.

Questionado se considera a malha viária do Recife adequada para o uso de bicicleta por muita gente, Rafael Ribeiro Nogueira acredita que o ideal ainda está muito longe. “Não se pode dizer que é uma atividade livre de risco, mas já há algumas opções como a Estrada do Arraial, Estrada do Encanamento. Mas ainda é muito pouco, esperamos que iniciativas como esta possa conscientizar o poder público desta necessidade de aumentar o espaço para os ciclistas”.

Após pedalar por cerca de 4,1 quilômetros entre seu apartamento no Paraíso, na zona sul, e o prédio da Prefeitura, no Viaduto do Chá, na região central, o prefeito Fernando Haddad (PT), prometeu ciclovias em todos os 96 distritos da capital. Nesta segunda-feira, 22, em comemoração ao Dia Mundial sem Carro, o prefeito pedalou para o trabalho acompanhado de cicloativistas e do senador Eduardo Suplicy (PT).

"Nenhum distrito de São Paulo por mais periférico que seja vai deixar de estar interligado à malha cicloviária. Com 400 quilômetros dá para chegar ao Rio de Janeiro, então dá para chegar em Guaianases, Perus em Marsilac", disse o prefeito. A meta da Prefeitura é que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) implemente 400 quilômetros de faixas até o final do ano que vem.

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Ao contrário do que acontece no centro expandido os extremos da cidade estão com poucas ciclovias e com uma implementação mais lenta. Matéria publicada pelo Estado no último dia 14 mostrou que bairros no extremo leste como o Itaim Paulista e o Jardim Helena estão entre os que mais se usam a bicicleta para trabalhar em toda a cidade.

Haddad também defendeu a desoneração das bicicletas. "Nós estamos na Frente Nacional de Prefeitos pedindo a isenção (de impostos) da bicicleta para os governos que tributam e não para o governo municipal. Temos que cobrar dos governos Estadual e Federal a isenção da bicicleta e não ao prefeito que não arrecada nada um tributo que não é dele." O IPI e a Cofins, ambos impostos federais, e o ICMS do governo do Estado incidem sobre o preço final da bicicleta. Segundo o Haddad, caso seja feito "um esforço" o preço da bicicleta pode ser reduzido entre 20% e 30%.

Para Daniel Guth, diretor da Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade), hoje o meio de transporte não está "ajustado" ao bolso do brasileiro. "Cerca de 40% de quem usa a bicicleta tem renda familiar de R$ 1.200 enquanto uma bicicleta média, de qualidade, custa entre R$ 800 e R$ 1 mil."

'Simbólico'

Haddad classificou como "simbólica" sua ida ao trabalho de bicicleta. "Não é em um dia que vai mudar uma cultura. Eu ainda vejo, quando saio com os ciclistas, que há muita ofensa. As pessoas xingam com muita frequência. Temos que aprender a respeitar o usuário do transporte público, o pedestre, o ciclista, que são as partes frágeis do elo da mobilidade, são as pessoas que estão ajudando a mobilidade a funcionar melhor", afirmou o prefeito.

Por volta das 8h o prefeito saiu de seu prédio e empurrou a bicicleta pela calçada até a Rua Oscar Porto. Acompanhado de dezenas de ciclistas Haddad montou na bike, virou na Rua Abílio Soares, atravessou a Avenida Bernardino de Campos e acessou a Rua do Paraíso e desceu em direção ao centro pela ciclovia da Rua Vergueiro e da Avenida Liberdade (antiga motofaixa). O prefeito só deixou de pedalar na faixa quando chegou na Prefeitura.

O prefeito Geraldo Julio prometeu nesta segunda (28) uma nova concepção para a avenida Beira-Rio. Segundo o gestor, no lugar de uma via expressa com quatro faixas de largura, no trecho entre as pontes da Torre e da Capunga, o projeto será readequado de acordo com os conceitos do Parque Capibaribe - Caminho das Capivaras, com características de rua local, tendo duas faixas, ciclovia, passeio mais largo e área para jardins.

"Chamamos a Universidade Federal de Pernambuco para readequar a proposta da Beira-rio, seguindo o pensamento aplicado para o Parque Capibaribe. No final de maio, vamos receber o novo projeto pronto e pretendemos lançar a licitação em junho. As obras devem começar no segundo semestre, com prazo de conclusão de 18 meses", informou o prefeito Geraldo Julio.

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As propostas de Plano Urbanístico para o Parque Capibaribe estão sendo elaboradas pela UFPE, contratada pela Prefeitura do Recife.Um "piloto" para a área entre o Poço da Panela e o Derby será entregue no final de julho, já no nível de projeto básico, com as estimativas de custo. "Esse projeto é a reinvenção do Recife, um eixo de transformação urbana que vai devolver o rio Capibaribe às pessoas e à natureza, beneficiando toda a cidade", destacou o prefeito.

O Plano inclui uma área de 500 metros de cada lado do rio, atingindo 33% do território do Recife, com a implantação de 12 novas passagens de pedestre por sobre o rio Capibaribe, que hoje só conta com duas delas; o aumento da área verde pública dos atuais 0,7 m2 para 20 m2/hab até 2037; a criação de passeios, ruas parques, alamedas e vias verdes; a criação de 44,62 km de vias clicáveis e de pedestres até 2020; e a preservação de uma área, na Torre, usada pelas capivaras para reprodução, entre outros pontos.

Ao todo, a proposta abrange uma extensão de 30,64 km, da Mata da Várzea até a Ponte 6 de Março, passando por 21 bairros. A área de influência é de 7.250 hectares, envolvendo 232 mil pessoas. O conceito urbanístico define quatro grandes polos norteadores: Porta do Rio (entrada do rio no Recife, no bairro da Várzea); Porta da Mata (articulação do rio com a Mata Atlântica, na altura de Apipucos); Porta do Mangue (estuário do rio, incluindo o Parque dos Manguezais) e Porta do Mar (encontro com o Oceano Atlântico).

O corredor será composto por passeios, ciclovias, passarelas, pontes de pedestre, áreas verdes e de lazer. A proposta ainda prevê uma interface direta com o projeto de navegabilidade, que tem uma rota de 11 km na direção oeste do Rio Capibaribe.

Com informações de assessoria

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), vai anunciar um plano para melhorar as condições de segurança para ciclista na cidade, depois de queixas de usuários de bicicleta com o atropelamento de um jovem que perdeu um braço na Avenida Paulista há duas semanas. A informação foi dada em entrevista de Haddad à TV Globo, na manhã desta sexta-feira (22), ao terminar uma reunião de cerca de uma hora com cicloativistas que exigiram políticas do município nessa área.

"O ciclista é aliado da cidade e precisa ser valorizado", disse Haddad. O plano da prefeitura, segundo ele, deve ser apresentado na próxima terça-feira, 26, e incluirá um projeto de comunicação para que motoristas respeitem os ciclistas, mais participação dos cicloativas na escolha de novas rotas de ciclovias e aumento do orçamento municipal para dar mais segurança a esse meio de transporte.

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"Nós temos a missão de fazer um plano mais bem acabado de comunicação", afirmou o prefeito. "Nós temos mais de mil mortes por ano de motociclista e ciclistas na cidade de São Paulo. O problema é muito mais amplo. Uma campanha de comunicação é importante e uma maior gestão do trânsito para que a cidade volte a respirar e que o pedestre e o ciclista se sintam mais seguros."

Falta de respeito dos motoristas, buracos, ausência de recapeamento, carros parados em fila dupla e veículos em alta velocidade. Esses são alguns dos problemas enfrentados rotineiramente por ciclistas na cidade de São Paulo, segundo levantamento feito pelo Estadão.com.br, que mapeou os pontos perigosos na cidade. Além disso, há falhas de sinalização em ciclovias.

As informações foram enviadas na última semana por leitores que costumam andar de bicicleta na capital. A lista foi enviada ao Comando de Policiamento do Trânsito (CPTran) da Polícia Militar, que solicitou os dados para fazer fiscalizações.

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Os problemas apurados estão presentes em todas as regiões da capital, e incluem até vias que já têm medidas públicas que visam à melhor circulação das bicicletas, como ciclofaixas e ciclorrotas (trajetos partilhados por bikes e veículos automotores).

Um dos depoimentos é do garçom Tiago Cabral, de 27 anos. Ele mora no Imirim, na zona norte, e usa sua bicicleta para ir trabalhar todos os dias. No caminho, passa pela Avenida Engenheiro Caetano Álvares, que corta bairros como Limão e Casa Verde. "Nos horários de pico, não dá nem para passar pela avenida, o trânsito é muito grande."

Cabral diz que, para ciclistas, a Marginal do Tietê, é "um risco de vida". "Já sofri acidente e fui atropelado. E por isso nunca mais fui lá." O carro que o atingiu entrou sem dar a seta e o derrubou, provocando luxação nos ombros e no joelho. "Graças a Deus não aconteceu mais nada de grave."

Há dois anos, o garagista Aguinaldo Santana, de 40 anos, usa a bike como meio de transporte de casa para o trabalho e passa pela ciclovia da Avenida Sumaré, na zona oeste. "Onde não tem ciclovia você tem de acabar no trânsito livre e se torna um alvo mais fácil. A sorte é aliada e é preciso estar sempre alerta."

A saída aprontada pela Prefeitura para ampliar a segurança dos ciclistas na capital passa pela construção de ciclovias - 150 quilômetros - até o fim de 2016, segundo promessa da gestão Fernando Haddad (PT).

As vias exclusivas, segundo a Prefeitura, estão sendo desenhadas para passar nos principais corredores viários da cidade. São as vias que vão abrigar os corredores de ônibus prometidos por Haddad para desafogar o trânsito de São Paulo.

Segundo o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, os corredores serão obras "de parede a parede". Ou seja: os trabalhos vão reformar as calçadas, enterrar a fiação aérea, recapear as vias, instalar asfalto de concreto nas faixas dos ônibus e criar ciclovias, que podem ser ao lado da calçada ou no canteiro central. Os primeiros 80 km de corredores devem entrar em obras ainda neste ano, diz Tatto. Serão nas Avenidas 23 de Maio, dos Bandeirantes e Celso Garcia - além da Radial Leste.

Outra promessa ligando ônibus e bicicletas é que, nos terminais e pontos de parada, haverá locais de locação para as bikes, cujo pagamento poderá ser feito com bilhete único. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Mobilidade. Um tema em constante discussão atualmente por muitos recifenses que sofrem todos os dias em engarrafamentos, principalmente, nos horários de pico. Com o intuito de discutir propostas sobre o problema, um debate será realizado nesta quarta-feira (4), às 19h, no auditório Capiba, da UNINASSAU, nas Graças.

O evento intitulado ‘Humaniza Recife. Menos Carro. Mais Saúde’ vai apresentar algumas alternativas que possam trazer qualidade de vida à população através da disseminação de bicicletários, aumento das ciclofaixas/ciclovia e fortalecimento e ampliação das faixas exclusivas de transportes coletivos em 2013. O debate é realizado pela Pastoral da Saúde Nordeste 2 em parceria com o Sindicato do Transporte Escolar, a UNINASSAU, o grupo Cicloação, Observatório do Recife e será transmitido ao vivo através de mídias online, inclusive com a participação de internautas por meio de sugestões ou perguntas sobre a discussão.

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Participam do evento representantes do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), do Grande Recife Consórcio de Transportes (GCRT), da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), da Secretaria das Cidades e do futuro prefeito do Recife. 

Sugestões poderão ser apresentadas durante o evento e também serão consideradas propostas enviadas antes através do email comunicacao@pastoraldasaudene2.org.br ou da página do Humaniza Recife.

O debate terá quatro blocos e será aberto ao público. A discussão poderá ser acompanhada via internet em tempo real pela página do grupo, através do twitter @bicitransito e do site pelo site da Pastoral da Saúde.

Serviço:

Debate discutirá mobilidade urbana e qualidade de vida

Auditório Capiba: Rua Fernando Lopes, 778, bairro das Graças.

Data: Quarta-feira (5)

Hora: 19h

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