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O atacante do Sport, Diego Souza recebeu o título de cidadão pernambucano. A proposta foi feita pelo deputado João Nadegi e aprovada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Diego Souza vai receber o título no dia 18 de outubro. “Diego Souza é e sempre foi um jogador respeitado pelos seus adversários. Ele tornou-se um ‘Embaixador de Pernambuco’ onde quer vá. Aqui, mesmo com toda a rivalidade que existe entre os clubes locais, tornou-se um ídolo de todos. Sua postura em campo e fora dele remontam às melhores tradições pernambucanas de bravura e amor a uma bandeira” disse João Nadegi.

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Diego Souza nasceu no Rio de Janeiro, mas passou bastante tempo em Pernambuco enquanto defendia o escudo do Leão. Essa é a sua terceira passagem pela equipe rubro negra.

Diego tem, ao todo, 176 partidas e 55 gols marcados pelo Leão.

O deputado estadual Leleco Pimentel (PT) limpou, nessa terça-feira (29), o microfone utilizado por Jair Bolsonaro (PL) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) no dia anterior. O ex-presidente participou de cerimônia em que recebeu o título de cidadão honorário do Estado. A oposição reagiu e afirmou que caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tivesse utilizado o microfone, tal feito não seria necessário, já que o petista tem "bafo de cachaça", o que bastaria para a higienização.

"Gostaria de promover uma higienização desse microfone tão importante cujas palavras são de vida, mas que ontem (segunda-feira) foram infectados pela boca imunda e suja daquele que promoveu morte no Brasil", disse Leleco durante sessão ordinária da Assembleia.

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A atitude foi respondida pelo deputado Adriano Alvarenga (PP), que pediu uma "questão de ordem" para comentar o "teatrinho", como ele classificou a atitude de Leleco. "É engraçado que o deputado traz o álcool aqui para limpar o microfone. Ainda bem que não foi o Lula que falou ontem, porque se fosse nem ia precisar. Só com bafo de cachaça já esterilizada o microfone", disse.

Na segunda-feira (28), Bolsonaro foi condecorado com o título de cidadão honorário de Minas Gerais pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). A honraria foi concedida ao ex-presidente em 2019, por meio de um requerimento do deputado estadual Coronel Sandro (PL), mas a cerimônia da solenidade não havia sido marcada até a última semana.

O homenageado da sessão foi Bolsonaro, mas quem roubou a cena durante a solenidade foi governador. Durante a cerimônia na Assembleia, apoiadores do ex-presidente pediram para que Zema deixasse o Novo e se filiasse ao PL, partido do ex-chefe do Executivo.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) condecorou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com o título de cidadão honorário de Minas Gerais, na tarde desta segunda-feira, 28. A cerimônia aconteceu a partir das 17 horas, na sede da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG). Durante a cerimônia, apoiadores do ex-presidente pediram para que o governador mineiro deixasse o Novo e se filiasse ao PL, partido do ex-chefe do Executivo.

A cerimônia contou com a presença dos deputados federais Eros Biondini (PL-MG), Junio Amaral (PL-MG), Lincoln Portela (PL-MG), Mauricio do Vôlei (PL-MG), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Rosângela Reis (PL-MG). Parlamentares de oposição ao governo Zema não compareceram à cerimônia.

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O homenageado da sessão foi Bolsonaro, mas quem roubou a cena durante a solenidade foi Romeu Zema. Enquanto era elogiado pelo deputado estadual Coronel Sandro (PL-MG), autor do projeto de lei que concedeu a cidadania mineira ao ex-presidente, a plateia da ALMG paralisou o seu discurso no coro "Vem pro PL, Zema".

Desde o início do ano, Zema entrou no radar do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, com vistas às eleições municipais do ano que vem. Em junho, por meio da sua assessoria, o governador negou que estaria negociando com a sigla de Bolsonaro e descartou uma saída do Novo, que tem o governador mineiro como o único chefe de Executivo estadual.

Bolsonaro 'enfrenta injustiças'

O projeto de lei de Coronel Sandro foi aprovado em 2019 e ficou engavetado na ALMG por quatro anos. Ao justificar a sua proposta, o parlamentar disse que Bolsonaro "renasceu" em Juiz de Fora em 2018, após sofrer um atentado a faca em Juiz de Fora, durante a campanha eleitoral daquele ano. Em seu discurso, o parlamentar afirmou que ex-presidente tem enfrentado "dificuldades" e "injustiças" nos últimos tempos, sem listar quais seriam. No dia 11 de agosto, foi deflagrada uma operação da Polícia Federal (PF) que investiga um esquema de venda de joias recebidas em viagens oficiais da Presidência da República durante a sua gestão.

"Sei das dificuldades que tens enfrentado junto com a tua família nos últimos tempos. Enfrentado diariamente a injustiça, mas não esmoreça, pois quem anda com a verdade nada tem a temer, e milhões de brasileiros sabem da verdade e confiam em ti. Eles querem te destruir e destruir as nossas ideias", disse Coronel Sandro.

Ao longo do seu discurso, Bolsonaro afirmou que espera que o povo não sinta as "dores do comunismo" e ressaltou que deseja "colaborar com o futuro do País". No fim de junho, o ex-presidente foi declarado inelegível por oito anos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após ser condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em razão de reunião em que atacou as urnas eletrônicas diante de diplomatas, em julho do ano passado.

"Eu todo dia, antes de sair de casa, dobro o meu joelho, rezo um Pai Nosso e peço a Deus que o nosso povo não sinta as dores do comunismo. Quero apenas uma coisa, se Deus me der força, enquanto ela estiver, que eu possa colaborar com o futuro do meu país", disse o ex-presidente.

Essa é a segunda vez em dez dias em que Bolsonaro recebe um título de cidadão honorário em um Estado brasileiro. No último dia 18, Bolsonaro recebeu a condecoração pela Assembleia Legislativa de Goiás. Assim como em Minas, a proposta de lei foi aprovada em 2019, mas só a solenidade realizada recentemente.

Bolsonaro é homenageado enquanto a PF investiga esquema de joias

As homenagens ao ex-presidente ocorrem no momento em que ele e seus aliados são investigados pela PF por orquestrar um esquema de venda de joias ilegais. Segundo as primeiras descobertas da corporação, pessoas próximas ao ex-presidente teriam vendido objetos de valor recebidos em viagens oficiais da Presidência da República e Bolsonaro teria atuado para comercializar as peças e recebeu valores em dinheiro vivo.

Na próxima quinta-feira, 31 o ex-presidente, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid e outras cinco pessoas investigadas no caso das joias irão prestar um depoimento simultâneo na PF. No mesmo dia, é esperado que Bolsonaro seja ouvido sobre a recente descoberta de "ordens" para que empresários bolsonaristas disparassem mensagens de teor golpista nas redes sociais.

Segundo a legislação brasileira, os itens recebidos por Bolsonaro deveriam ser incorporados ao acervo da Presidência, mas foram omitidos e revendidos no exterior. De acordo com a PF, os montantes obtidos das vendas foram convertidos em dinheiro em espécie e ingressaram no patrimônio pessoal do ex-presidente, por meio de laranjas e sem utilizar o sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos valores.

Pela manhã, pessoas desconhecidas colocaram uma placa acima do viaduto Senegal, a cerca de três quilômetros do prédio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. No letreiro, estavam os dizeres: "Cuidado! Contrabandista e ladrão de joias na cidade!".

Ao 'Estadão', Bolsonaro negou envolvimento no esquema

No dia em que Bolsonaro recebeu o título de cidadão goiano, ele concedeu uma entrevista exclusiva ao Estadão onde negou ter recebido dinheiro por meio de esquema. O ex-presidente também afirmou que o seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, teria tido "autonomia" para vender nos Estados Unidos um relógio Rolex presenteado pelo governo da Arábia Saudita.

A Câmara de Vereadores de Florianópolis, em votação na última terça-feira (14), rejeitou a proposta de homenagear o cantor Gilberto Gil com o título de cidadão honorário da cidade. De autoria dos vereadores Afrânio Boppré (PSOL) e Carlas Ayres (PT), a ideia não foi aceita por oito votos a seis.

Essa é a segunda vez que a sugestão é rejeitada na Casa Legislativa. Em 2020 a proposta passou por votação e não contou com votos suficientes.

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Em seu discurso para defender a negativa da proposta, o vereador Gilberto Pinheiro (Podemos), conhecido como Gemada, disse que “o único fato que liga o homenageado com o nosso município ocorreu em 1976, quando esteve aqui para fazer um show e foi preso por posse de entorpecente, em específico maconha”. Seu texto foi rejeitado pelos colegas, mas o argumento pareceu vencer na votação.

O projeto de Boppré e Ayres tinha como objetivo aproveitar a visita do ex-ministro da Cultura, que vai se apresentar no próximo dia 26, na ocasião do aniversário da cidade.

Gilberto Gil, além de cantor e compositor, é detentor de diversos títulos nacionais e internacionais. O imortal da Academia Brasileira de Letras é vencedor de quatro prêmios do Grammy, já foi nomeado artista pela paz da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), além de ter diversas outras honrarias em sua lista de conquistas na carreira.

Bandeiras tremularam e lágrimas rolaram neste sábado (17), quando cerca de 200 nova-iorquinos se tornaram cidadãos dos Estados Unidos na ilha de Ellis, que antes recebia milhares de imigrantes diariamente.

Candidatos à cidadania, procedentes de cerca de 60 países, se reuniram no grande saguão da antiga estação de imigração, por onde cerca de 12 milhões de pessoas entraram nos Estados Unidos ao longo de seis décadas, no começo do século XX.

A cerimônia, a primeira do tipo na ilha desde 2016, marcou o aniversário de assinatura da Constituição, em 1787, e deu início à "semana da cidadania", que o governo organiza a cada ano.

Os 200 novos cidadãos americanos fazem parte dos 19.000 que vão assumir este status em todo o país esta semana, informou o Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos.

A luz do sol entrava pelas enormes janelas arqueadas e a emoção era palpável quando o grupo jurava lealdade aos Estados Unidos, a menos de 1,6 km de distância da Estátua da Liberdade.

"Este país - vosso país - lhes dá as boas-vindas de todo coração", disse o procurador-geral, Merrick Garland, aos novos americanos.

Garland segurou as lágrimas ao lembrar que seus próprios antepassados fugiram da perseguição no leste europeu.

Ele disse que dois irmãos de sua avó não conseguiram escapar e morreram no Holocausto.

Antes da cerimônia, Lovell Brown, originária da Jamaica, de 31 anos, disse estar emocionada.

"Agora sinto realmente que faço parte dos Estados Unidos", acrescentou Brown, uma professora que mora no país desde os 17 anos.

- Fila de imigrantes -

A cerimônia foi realizada em meio à cada vez mais politizada polêmica sobre a chegada aos Estados Unidos de migrantes sem documentos.

Além disso, ocorreu dias depois de 50 migrantes chegarem inesperadamente a Martha's Vineyard, uma ilha turística sofisticada de Massachusetts, aonde o governador republicano da Flórida, Ron DeSantis, os tinha enviado em uma manobra política.

Governadores de direita têm despachado imigrantes de ônibus e agora de avião para cidades de população majoritariamente democrata. Essa foi a forma que encontraram para denunciar a política migratória do presidente democrata Joe Biden, que, segundo eles, permite que um grande número de imigrantes sem documentos cruzem a fronteira com o México.

Na quinta-feira, o governador republicano do Texas, Greg Abbott, enviou dois ônibus com migrantes para as proximidades da residência oficial da vice-presidente, Kamala Harris, em Washington. O local foi escolhido deliberadamente, pois Harris supervisiona o tema migratório para a Casa Branca.

Garland fez alusão às tensões políticas.

"Superar a polarização atual na nossa vida pública é, e continuará sendo, uma tarefa difícil", disse. "Mas não podemos superá-la ignorando-a", acrescentou.

A pandemia atrasou a tramitação das solicitações de cidadania e retardou o processo de naturalização.

Segundo o mais recente relatório anual do departamento de Segurança Interior, 814.000 pessoas se tornaram cidadãos americanos em 2021, 30% a mais do que as 628.000 do ano anterior, quando a covid-19 paralisou grande parte da vida pública.

- Encontrei meu lar -

Umaru Kabir Ahmed, de 63 anos, mora nos Estados Unidos desde 1989, depois de deixar sua Nigéria natal. Ele se candidatou à cidadania americana em 2012.

"Estou feliz", disse, afirmando que seus novos documentos refletem a sensibilidade americana, que cultivou durante suas três décadas no país.

"Muito mudou: minha forma de falar, de comer, de dormir, de vestir", disse.

Quase 40% dos cidadãos americanos atuais podem rastrear sua ascendência na ilha de Ellis, aberta em 1892.

Hoje, faz parte do Monumento Nacional da Estátua da Liberdade, acessível ao público por um 'ferry boat'.

Em seu auge, no começo do século XX, milhares de pessoas passavam diariamente pela ilha de Ellis, onde esperavam em longas filas para se submeter a inspeções médicas e legais que às vezes acabavam em detenção, a separação de famílias ou a negação da entrada.

O contraste da cerimônia de naturalização com as condições que aqueles imigrantes enfrentaram não passou despercebido para Warren Lawson, originário da África do Sul e da Grã-Bretanha, de 44 anos, residente nos Estados Unidos desde 2016.

Ele disse que queria a cidadania americana porque "este é provavelmente o local onde meus filhos vão viver o resto de suas vidas, e quero envelhecer no mesmo lugar que eles".

"Encontrei meu lar", afirmou.

Um cidadão chinês se declarou culpado de conspirar para roubar um segredo comercial da gigante do agronegócio americana Monsanto, informou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos nesta quinta-feira (6).

Xiang Haitao, 44, trabalhou como cientista de imagem para a Monsanto e sua subsidiária, The Climate Corporation, de 2008 a 2017, disse o departamento em um comunicado.

Xiang se declarou culpado em Missouri, onde fica a sede da Monsanto, de uma acusação de conspiração para cometer espionagem econômica em nome da China, acrescentou.

De acordo com o Departamento de Justiça, Xiang roubou software patenteado desenvolvido pela Monsanto para ajudar os agricultores a melhorar o rendimento das safras.

"Xiang admitiu que roubou um segredo comercial da Monsanto, transferiu-o para um cartão de memória e tentou trazê-lo para a República Popular da China para o benefício do governo chinês", afirmou o procurador-geral adjunto Matthew Olsen.

O homem enfrenta uma pena máxima de 15 anos de prisão e uma multa possível de US$ 5 milhões.

O Ministério das Relações Exteriores chinês havia dito em 2019, quando Xiang foi indiciado, que Washington estava tentando usar o caso para apoiar suas alegações de que a China rouba tecnologia de empresas americanas.

O Japão aliviou nesta quinta-feira (2) as restrições impostas às companhias aéreas de suspender novas reservas de voos com destino o país, e permitiu o retorno de seus cidadãos, um dia depois de anunciar a suspensão geral com o objetivo de conter a variante ômicron da Covid-19.

O Ministério do Transporte disse na quarta-feira (1°) que pediu às companhias aéreas para não aceitarem reservas de voos para o Japão durante um mês, uma medida inesperada que afetava seus cidadãos e estrangeiros residentes.

Nesta quinta-feira, o porta-voz do governo, Hirokazu Matsuno, anunciou mudanças na medida.

"Este pedido causou confusão entre os afetados, então o primeiro-ministro instruiu o Ministério do Transporte a examinar o tema e considerar as necessidades dos cidadãos japoneses que desejam voltar para casa", declarou a jornalistas.

Como resultado, o ministério "pediu às companhias aéreas que cancelem a suspensão geral de novas reservas para voos internacionais".

O Japão respeitou duras restrições fronteiriças ao longo da pandemia de Covid-19, ao impedir praticamente todas as chegadas de estrangeiros.

O país começou a aliviar as regras em outubro para permitir a entrada de alguns estudantes e empresários, mas reverteu a medida diante do surgimento da variante ômicron.

O Japão também proibiu a entrada de estrangeiros oriundos de 10 países do sul da África.

Atualmente, quem chega ao Japão deverá respeitar um isolamento de 14 dias em casa. Já os viajantes vindos de países considerados de risco deverão passar de 10 a 14 dias em quarentena em uma instalação indicada pelo governo.

Cerca de 77% da população japonesa está imunizada. O país começou a aplicar a dose de reforço na quarta-feira.

O sistema de votação eletrônica no Brasil dispõe de mais de um mecanismo de monitoramento das eleições e de controle direto por parte da população. Além de acompanhar a apuração dos votos, há canais para apresentação de denúncias por pessoas comuns e verificação das investigações.

Qualquer cidadão pode monitorar os votos recebidos pelos candidatos nas urnas das seções eleitorais. Um aplicativo chamado “Boletim na Mão” possibilita ao eleitor ler uma cópia digital dos boletins de urna no próprio celular ou tablet. O app está disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em versões Android e IOS.

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Como descreve a página da Justiça Eleitoral,  “com o celular aberto no aplicativo, o eleitor ‘escaneia’ o QR Code nas seções eleitorais de interesse e confere, posteriormente, se os dados coletados correspondem a aqueles totalizados e divulgados no site do TSE”.

Sem fraude comprovada

O Brasil iniciou o uso de urnas eletrônicas em caráter de teste nas eleições municipais de 1996. A partir das eleições de 2000, também municipais, o país inteiro passou a escolher prefeitos e vereadores por meio do voto eletrônico. Em 24 anos de uso dos equipamentos e sistemas eletrônicos, não houve nenhum caso identificado e comprovado de fraude.

A cada pleito, a Justiça Eleitoral faz testes públicos de segurança. Qualquer cidadão pode participar desses eventos que avaliam a inviolabilidade das urnas e dos sistemas que transmitem informações sobre os votos e sua totalização.

Além dos testes públicos, a Polícia Federal, o Ministério Público e universidade, como a Universidade de Campinas (Unicamp), realizaram ao longo desses anos perícias e auditorias para examinar a segurança do voto, o sigilo das escolhas de cada eleitor, a estabilidade e confiabilidade dos sistemas em uso.

Qualquer pessoa pode apresentar denúncias em tempo real pelo celular sobre práticas indevidas ou crimes eleitorais cometidos no dia da votação ou em outro momento. Um aplicativo para denúncias eleitorais está disponível em versões Android e IOS nesta página.

Os procedimentos de fiscalização e auditoria do sistema eletrônico de votação estão estabelecidos na Resolução nº 23.603/2019. Na internet, a Justiça Eleitoral detalha o passo a passo da votação e ainda responde às 20 perguntas mais frequentes sobre a segurança das eleições. Para saber mais, acesse aqui.

Depois de o presidente Jair Bolsonaro dizer que a carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) não existiria se dependesse dele, o presidente da entidade, Felipe Santa Cruz, afirmou que o exame é uma forma de proteger o próprio cidadão. A prova da Ordem, segundo Santa Cruz, mede a capacidade jurídica do candidato a advogado, que é o "defensor dos direitos elementares" da população.

Mais cedo, em tom de crítica, Bolsonaro afirmou que, se dependesse dele, a carteirinha da OAB não seria exigida para advogar. "Não pode a pessoa se formar e não poder trabalhar", disse o presidente a um apoiador, diante do Palácio da Alvorada. A declaração foi feita após um simpatizante de Bolsonaro formado em Direito comentar que estava atuando como motorista de aplicativo enquanto aguardava para fazer a prova da OAB.

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"O exame de Ordem tem como finalidade atestar a capacidade jurídica dos formandos em Direito, para proteção do próprio cidadão, que tem no advogado o defensor dos seus direitos elementares: do direito à vida, à saúde, à defesa, à propriedade", disse Santa Cruz ao Estadão/Broadcast. O presidente da OAB destacou que a prova estabelece critérios básicos de conhecimento para exercício objetivo da profissão e defesa da cidadania.

Esta não é a primeira vez que Bolsonaro se mostrou contra a existência do exame da OAB. Desde que era deputado federal, ele tem criticado a obrigatoriedade da prova. Em maio, Bolsonaro chegou a comparar o exame a um "caça-níquel". Quando era parlamentar, propôs, em 2007, um projeto de lei pedindo a extinção do exame. O texto foi apensado a outros e chegou a ser arquivado três vezes. No momento, continua parado na Câmara.

Ensino superior

Santa Cruz afirmou, ainda, que a exigência da carteira de advogado é necessária diante da quantidade e pouca qualidade de cursos superiores de Direito. "A exigência (da prova) se faz ainda mais indispensável diante da falta de critérios do Ministério da Educação para impedir a proliferação indiscriminada de cursos de Direito no País, o que tem permitido o funcionamento de cursos sem qualquer qualidade, com a consequente formação de bacharéis que não conseguem ter a mínima qualificação necessária", disse ele.

De acordo com a OAB, porém, as tentativas de diálogo com o MEC sobre o assunto até agora foram ineficazes. "É contra essa situação que o governo precisa agir, com urgência", argumentou Santa Cruz.

O vice-presidente da República, General Hamilton Mourão (PRTB), deve vir ao Recife neste mês de maio, segundo informou o deputado estadual Marco Aurélio (PRTB), líder da oposição na Alepe.

A vinda do vice-presidente ao Recife estava programada para o início de março, com o objetivo de receber o título de cidadão recifense, proposto por Marco Aurélio, na época vereador do Recife.

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O parlamentar, que é do mesmo partido que Mourão, justifica que a concessão do título é mérito do tempo que o general passou no Recife servindo ao Exército. Marco Aurélio afirmou que Mourão deve vir à capital para receber a homenagem no final de maio, após uma viagem ao exterior.

O deputado também destacou que o vice-presidente honrou os recifenses ao ser convidado para representar o estado no ‘Brazil Conference at Harvard & MIT’. “Pode ter certeza que para onde vou o Recife vai no meu coração”, destacou Marco Aurélio sobre a importância de ter sido convidado para representar o estado. O evento aconteceu em Harvard no início de Abril.

Antônio Hamilton Martins Mourão nasceu no Rio Grande do Sul e é, além de político, general da reserva do Exército Brasileiro. Ele ingressou em 1972 na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN).

Em meio a muita polêmica, o vereador Marco Aurélio (PRTB) embarcou para Brasília para se reunir com o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB).  O objetivo do encontro é marcar a data que o general vai receber o título de cidadão recifense.

Os vereadores do Recife aprovaram a proposição de autoria de Aurélio no dia 5 de dezembro do ano passado. A maioria viu com bons olhos conceder a honraria ao vice de Bolsonaro: foram 28 votos a favor, dois contra e nove faltas.  

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A princípio a ideia era que a homenagem fosse entregue ao militar no dia 28 de janeiro, mas será a data que o presidente passará por uma cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia que usa desde que sofreu uma faca, durante a campanha eleitoral do ano passado. Dessa forma, a nova data deve ser marcada para março. 

Aurélio justificou a homenagem afirmando que Mourão tem um histórico de vida na capital pernambucana. Ele serviu no Recife de 27 de setembro de 1982 a dois de janeiro de 1985. Na capital pernambucana nasceram seus dois filhos, Antônio e Renato. 

A ministra das Relações Exteriores do Canadá, Chrystia Freeland, pediu nesta terça-feira (15) à China que mostre "indulgência" com o canadense condenado à morte por tráfico de drogas, após um veredicto que reavivou a crise diplomática entre os dois países.

"Falamos com o embaixador chinês no Canadá e pedimos clemência" para Robert Lloyd Schellenberg, disse Freeland a jornalistas durante uma visita a Sainte-Hyacinthe, Quebec.

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, considerou na véspera "muito preocupante" que a China tenha optado por uma "aplicação arbitrária" da pena capital, comentários imediatamente descritos como "irresponsáveis" por Pequim.

Freeland recordou nesta terça a longa oposição do Canadá à pena de morte. "Não temos pena de morte no Canadá, acreditamos que é desumana e imprópria, e cada vez que se considera a pena de morte para um canadense a rejeitamos".

Perguntado se Pequim consideraria o pedido de clemência, o Ministério do Exterior disse que na China governa a lei.

E a porta-voz da pasta, Hua Chunying, Hua Chunying, explicou aos repórteres nestaa quarta-feira, citando a Constituição, que o tribunal e a promotoria "exercem uma autoridade judicial independente (...) e isso não será interferido por outros órgãos administrativos".

China e Canadá trocam acusações desde o mês passado, quando as autoridades canadenses prenderam a diretora financeira do gigante chinês das telecomunicações Huawei, Meng Wanzhou.

Contra ela pesa um pedido de extradição dos Estados Unidos, devido a uma acusação de violação das sanções impostas ao Irã por Washington.

As autoridades chinesas prenderam dois cidadãos canadenses: o ex-diplomata Michael Spavor e o consultor Michael Kovrig.

Ambos foram detidos sob a acusação de ameaça à segurança nacional, e seu destino permanece incerto. Para observadores do caso, trata-se de uma medida de represália.

Depois, veio à tona o caso de Robert Lloyd Schellenberg, de 36 anos, detido em dezembro de 2014. Em novembro passado, Schellenberg foi sentenciado em primeira instância a 15 anos de prisão e a pagar uma multa de 150.000 iuanes (cerca de 19.000 euros). A Justiça chinesa rejeitou seu pedido de apelação.

Um mês depois, porém, o Supremo Tribunal da província de Liaoning considerou o veredicto excessivamente "indulgente" pela gravidade dos fatos e apelou da decisão.

Um novo julgamento foi organizado em Dalian, o qual permitiu à Promotoria apresentar novas provas e testemunhas, mostrando que Schellenberg estava conectado a uma rede criminosa internacional.

O grupo planejava enviar 222 quilos de metanfetamina para a Austrália. Schellenberg voltou a alegar inocência.

O réu contou ter escolhido o porto de Dalian para sua primeira visita à China como turista. Schellenberg acabou condenado à morte na segunda-feira.

O momento, a rapidez da nova sentença e as provas que apontam Schellenberg como um ator-chave na operação despertaram suspeitas entre os observadores do caso.

O deputado federal eleito Alexandre Frota (PSL) pode até ter fechado a sua conta no Twitter após tantas polêmicas, mas em seu perfil no Facebook, ele continua a falar sobre diversos temas que dividem opiniões. Desta vez, o ex-ator pornô comentou o decreto que vai permitir que o cidadão tenha a posse de arma de fogo.   

“E no meio desses debates vejo muita gente dizendo: "você compra arma com um salário de 998 reais? Primeiro que nessa pergunta tem duas canalhices: uma apontando o dedo pro Bolsonaro pelo aumento, que foi limitado em lei pela Dilma. E ao mesmo tempo querem dizer, com essa pergunta, que o trabalhador não terá como adquirir a arma”, escreveu.   

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Frota pediu um basta na atuação dos criminosos. “É simples: o que está sendo garantido é o direito constitucional de respeito e garantia à propriedade privada, pois até hoje o vagabundo entra na sua casa, rende sua família inteira e destrói tudo aquilo que você levou anos para adquirir. Chega de dar espaço pra bandido. Parabéns, Bolsonaro. Estamos juntos nessa”, ressaltou.   

Em outra postagem, ele defendeu a promoção do filho do vice-presidente do Brasil, General Mourão. “Esclarecendo o caso do filho do Mourão: ele é profissional de carreira e tem 18 anos de banco. Não há nada de errado nele ter sido indicado pro cargo”, justificou. 

Agora é oficial: o futuro vice-presidente do Brasil, General Mourão (PRTB), receberá o título de cidadão recifense. A proposição de autoria do vereador Marco Aurélio (PRTB) foi aprovada, nesta quarta-feira (5), por 28 votos a favor e dois contra, além de nove faltas. 

Entre os argumentos de Marco Aurélio para conceder a honraria ao general foi o fato de que ele serviu na capital pernambucana por quase três anos. O vereador chegou a dizer que Mourão não se esquece do Recife. “Quem ganha é a nossa cidade”, ressaltou durante entrevista. 

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Mourão comandou a 6ª Divisão de Exército e o Comando Militar do Sul, cumpriu missão de Paz em Angola e também foi adido militar do Brasil na Venezuela, ingressou no Exército em 1972. Ele foi aprovado na respeitada Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), que fica localizada em Resende, no Rio de Janeiro. 

Os vereadores que votaram contra a concessão do título a Mourão foram Rinaldo Junior (PRB) e Ivan Moraes (Psol). Ainda não há data para a concessão do título. 

O futuro vice-presidente do Brasil, o general de Exército Antônio Hamilton Mourão, está mais próximo de receber o título de cidadão recifense. De autoria do vereador Marco Aurélio (PRTB), o projeto de Decreto Legislativo 34/2018 foi aprovado na Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CLJ) da Casa. 

Após a aprovação na CLJ e na Comissão de Educação, a matéria já pode ser incluída na pauta de votações do plenário, o que pode acontecer até a quarta-feira (5). Segundo Marco Aurélio, em entrevista concedida, Mourão tem “muito carinho” pelo Recife. 

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Aurélio também contou que o general serviu na capital pernambucana por quase três anos, na década de 80. Seus dois filhos, Renato e Antônio, nasceram no Recife. “O general me disse que não esquece o Recife e que sempre vem aqui. Por isso, com a entrega do título, quem ganha é a nossa cidade”, ressaltou o deputado estadual eleito. 

Mourão ingressou no Exército em 1972, na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, no Rio de Janeiro. Ele comandou a 6ª Divisão de Exército e o Comando Militar do Sul, bem como cumpriu missão de Paz em Angola e foi adido militar do Brasil na Venezuela. 

Recentemente, o vice-presidente de Bolsonaro protagonizou uma polêmica ao criticar o 13º e o adicional de férias. O general reformado chegou a dizer que os direitos trabalhistas são “jabuticabas”, ou seja que só ocorriam no Brasil e em mais nenhum outro país do mundo. Mourão defendeu uma “implementação séria da reforma trabalhista”.

Uma das bandeiras mais defendidas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), na área educacional, é sem dúvida o projeto de lei conhecido como “Escola sem Partido”. Desde a vitória do militar, as discussões sobre o assunto foram muitas. Em entrevista ao LeiaJá, o senador pernambucano Armando Monteiro (PTB) também emitiu sua opinião e disse que se sente preocupado com a proposta. 

“A escola tem que ser plural. Não pode ser palco de nenhum tipo de sectarismo, e ninguém se forma como cidadão se não houver absoluta liberdade de debate. Por isso, vejo com preocupação esse projeto", ressaltou o petebista. 

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O “Escola sem Partido”, que entre outros pontos, é contra a divulgação de correntes políticas e ideológicas, também é defendido pelo indicado de Bolsonaro para comandar o Ministério da Educação. O futuro ministro da pasta, o colombiano Ricardo Vélez Rodriguez, já anunciou que a proposta deve ser implatanda de forma moderada. 

No final da semana passada, o Armando disse que Bolsonaro deveria aproveitar a popularidade do ínicio do mandato para fazer as reformas que o país realmente precisa. Citou, como exemplo, o ajuste fiscal para que o brasil volte a crescer.

Em Pernambuco o tema vem sendo debatido com frequência. Para se ter ideia, em 2018, o primeiro projeto de lei ordinário apresentado na Câmara do Recife foi sobre o “Escola sem Partido”. De autoria da vereadora Aimée Carvalho (PSB), ela propôs a instituição do programa nas escolas municipais. No texto, os professores ficavam proibidos de fazer “propaganda político-partidária” em sala ou “incitar” os alunos a fazer manifestações.

Não é só o candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) que defende o porte de armas para o cidadão brasileiro. O presidenciável João Amoêdo (Novo), no Recife, nessa quinta-feira (30), também contou por qual razão defende o uso de armas. Segundo ele, esse é um “legítimo direito do cidadão”. 

Amoêdo disse que a liberdade para as pessoas usarem armas não irá aumentar o clima de insegurança no país. “Inclusive, desde que nós implementamos o Estatuto do Desarmamento, tiramos as armas da população de bem e, no entanto, o índice de criminalidade no Brasil vem crescendo ano após ano. Em vários países do mundo como os Estados Unidos é um exemplo, onde o crescimento da venda de armas de fogo aumentou, o índice de criminalidade reduziu. Então não tem, necessariamente, uma associação entre as duas coisas”, argumentou durante uma coletiva no comitê da legenda, no bairro do Pina. 

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O candidato falou que é o cidadão que tem que ser “responsável” por sua vida. “Ele tem que ser responsável pelas decisões que toma. Muitas vezes o Estado brasileiro julga o cidadão como se fosse alguém infantil, então ele pega o fundo de garantia do trabalhador, aplica numa taxa menor que é a poupança, faz com que o trabalhador tenha que fazer voto obrigatório, impede que o brasileiro tenha arma, tudo isso dentro do conceito de que nós não somos capazes de cuidar de nós mesmos e que precisamos do Estado, através de alguns políticos, para dizer o que a gente deve fazer, como deve fazer e de que forma a gente vai fazer. Isso tá errado, é isso que a gente quer mudar”. 

Apesar de defender o porte, o empresário falou que o cidadão que fizer um mal tem que ser penalizado. “Um dos princípios do Novo é liberdade com responsabilidade. Se ele [cidadão] brigou no trânsito, sacou uma arma e atirou em alguém, tem que ser preso, encarcerado, e passar muito tempo  preso por isso”. 

 

Ele ainda disse que existem muitas pessoas de bens que estão desarmadas. E, sobre sua visão pessoal, falou que não pretende usar armas. “Não é o meu perfil”, contou. 

 

 

 

O discurso de um padre de Alagoas chamado Sizo a favor do pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSC) vem dando o que falar nas redes sociais. O sacerdote, durante um programa de rádio, fez diversos elogios a Bolsonaro. “Penso que esse cidadão é o melhor para o nosso Brasil”, disse com convicção. 

O pároco também falou que o país precisa eleger um presidente que tenha “pulso”, amor e coragem. “Precisa, o nosso país, tomar pulso. Alguém de pulso, que tenha amor, coragem e que seja determinado a cumprir ordens. Se me perguntassem hoje, 'padre Sizo em quem o senhor votará para presidente' eu diria, hoje, votaria e votarei em Bolsonaro”. 

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Ele ainda deu a entender que essa deveria ser a posição das pessoas que tem amor pelo Brasil. “E que deseja que sua família viva em paz e que traga segurança para a nossa sociedade. Tantos crimes bárbaros, as famílias sendo destruídas e as escolas ensinando o que não devem colocando a perder os nossos jovens”, lamentou. 

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Em breve, o Congresso Nacional poderá votar um tema bastante polêmico: a revogação do Estatuto do Desarmamento, que restringe o comércio e o porte de armas no Brasil desde 2003. Um projeto de lei de autoria do senador Wilder Morais (PP) defende a revogação do Estatuto por meio da convocação de um plebiscito para saber se o povo é a favor de uma nova lei que assegure o porte de armas de fogo a qualquer cidadão. 

Uma consulta aberta no site do Senado Federal quer saber a opinião da sociedade. Até a tarde desta quinta-feira (22), mais de 311 mil pessoas são a favor do plebiscito sobre a revogação do Estatuto e 14 mil são contra. 

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Um dos que defendem o porte de arma é o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSC). Ele, durante um evento em Belém, no ano passado, chegou a dizer que no que dependesse dele, “todos terão porte de arma de fogo” e ressaltou que “não existirá o politicamente correto”. 

O deputado federal Delegado Waldir (PR), nesta quinta, voltou a falar sobre o assunto também defendendo o porte de armas. No entanto, o parlamentar garantiu que não será liberado para qualquer cidadão. “Quem tiver interesse deve atender requisitos como idade mínima, testes psicológicos, aulas teóricas e práticas. O criminoso já anda armado, uma vez que esse estatuto apenas desarmou as pessoas de bem”, ressaltou. 

No Facebook do deputado Waldir, muitos se posicionaram contra. “Acho que se essa lei do porte de armas for mesmo aprovado, todos esses políticos que estão a favor dessa barbaridade têm que ser responsabilizado por cada briga de vizinho, por cada briga de trânsito, por cada briga de boteco que acontecer mortes porque é exatamente isso que vai acontecer com uma população mal educada e violenta como a do Brasil”. O deputado rebateu o comentário do internauta. “Respeito sua opinião. Os crimes interpessoais que acontecem hoje é de responsabilidade de quem? Não é de quem os comete? Assassinatos são cometidos por pessoas e não por armas de fogo”, argumentou. 

Um dos assuntos debatidos, nesta quarta-feira (21), na Câmara de Vereadores do Recife, foi a possibilidade de conceder o porte de armas para os guardas municipais do Recife, assim como foi feito no Cabo do Santo Agostinho. O vereador Almir Fernando (PCdoB) lamentou o fato de que ainda não existe a concessão para armar os profissionais que trabalham na capital pernambucana.

Almir falou que, com a criação da Secretaria de Segurança Urbana do Recife, achava que seria uma oportunidade para armar os guardas, mas ainda sem sucesso. Também ressaltou que essa seria uma forma para que eles ajudassem as polícias Militar e Civil. 

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No entanto, o parlamentar ressaltou que todos deverão passar por um processo de capacitação. “Ninguém quer que vá para a rua sem estarem preparados e organizados. Sou contra o armamento do cidadão, mas sempre defendi que a guarda seja armada. Vou muito mais além, eu defendo a municipalização da segurança porque é o município que está ao lado das pessoas”. 

No plenário, o vereador Ricardo Cruz também defendeu o porte de armas. “Aqui no Recife nem carteira funcional temos. Chegamos ao ponto de ser uma vergonha, uma indignação nós não termos uma carteira funcional para apresentar. Trago essa sugestão do Cabo de Santo Agostinho ao qual parabenizo o prefeito Lula Cabral, que colocou o guarda municipal junto à Polícia Militar para evitar muitos malefícios para os cidadãos”. 

Lula Cabral já chegou a elogiar, em entrevista ao LeiaJá, a atuação da guarda municipal armada. “Nós temos prendido muitos bandidos no Cabo que vai para a cidade. A nossa guarda que anda armada, que tem poder de polícia, faz acontecer no Cabo”, ressaltou na ocasião. 

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