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A Advocacia-Geral da União (AGU) confirmou na justiça que os recursos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) não podem ser usados para pagamento de aulas práticas de voo para obtenção de licença de piloto de avião. A decisão, segundo a instituição, foi em resposta a um processo movido por um estudante de Belo Horizonte, do curso de ciências aeronáuticas, com objetivo de obrigar o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a incluir as aulas práticas no contrato do Fies.

Conforme a AGU, o estudante alegou que as aulas práticas de voo integram o currículo do curso, por isso os custos dessas atividades deveriam fazer parte do aditamento do contrato, mas que isso não foi feito pela universidade em que estuda.

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Ao se posicionar contra o pedido, a instituição esclareceu, por meio de nota, que o autor da ação firmou contrato de financiamento estudantil, em 2016, para cobertura de 85% dos encargos educacionais do curso e que o FNDE fez o repasse de todos os valores. A Advocacia-Geral argumentou ainda que para a obtenção do Certificado de Habilitação Técnica (CHT) em pilotagem é necessária a realização de dois módulos, o teórico e o prático, os quais são distintos.

De acordo com a AGU, apenas o curso teórico em pilotagem é ministrado por estabelecimento educacional de ensino superior, devidamente reconhecido pelo MEC. Já o módulo prático é oferecido por instituições totalmente distintas das universidades e faculdades que forneceram as aulas teóricas, como Aeroclubes ou Escolas de Aviação devidamente homologadas pela Agência Nacional da Aviação Civil (Anac).

Em sentença, a 20ª Vara Federal Cível de Minas Gerais concordou com a instituição e negou o pedido do estudante. O magistrado que julgou o caso, Itelmar Raydan Evangelista, ressaltou que a profissão de piloto dispensa a realização de curso de ciências aeronáuticas, bastando a habilitação obtida junto ao Ministério da Aeronáutica, e que não é essa a habilidade do Fies.

“Estamos tratando de uma política pública educacional de cunho extremamente relevante ao Brasil contemporâneo. Quando se alarga o espaço de atuação de um instituto como o Fies, sem qualquer fundamento legal para tanto, se desprestigia o verdadeiro escopo do programa e se coloca em risco o orçamento destinado ao mesmo. Além disso, compromete o compromisso que se fez perante os demais estudantes que, assim como o autor da ação, também se submetem a critérios e requisitos legais para fazer uso de um financiamento estudantil e também depositaram esperança em uma ascensão social e intelectual”, explica, segundo a assessoria da AGU, a procuradora federal Mônica Kouri Ferreira, coordenadora da Equipe Regional em Matéria de Educação da Procuradoria Regional Federal da 1ª Região.

O magistrado que julgou o caso, Itelmar Raydan Evangelista, ressaltou, em nota, que a profissão de piloto dispensa a realização de curso de ciências aeronáuticas, bastando a habilitação obtida junto ao Ministério da Aeronáutica, e que não é essa a habilidade do Fies.

*Com informações da assessoria

Estudantes entre o 1º e o 4º período do curso de Ciências Aeronáuticas podem se candidatar as duas vagas disponíveis na área, - o código da vaga é 76717-, através da plataforma indeed.  A bolsa estágio mensal é de R$ 364,00, quatro horas de trabalho na parte da manhã ou a tarde. As atividades a serem desenvolvidas são, controle e emissão de certificados da aeronavegabilidade; auxiliar na elaboração e acompanhamento de solicitação de trabalhos da PCF; alimentação de banco de dados. A empresa fornece como benefício o auxílio transporte. 

Confira, os horários disponíveis para a vaga:

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1 vaga para turno Matutino: De 08:00 as 12:00h 

1 vaga para turno Vespertino: De 13:30 as 17:30h

 

 

 

 

O curso de Ciências Aeronáuticas do Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU), irá realizar nessa terça-feira (13), às 18h30, um debate sobre os acidentes aéreos que vem acontecendo no Brasil e no Mundo. Com o tema "Do Xingu a Medelin: O que ainda temos que aprender? ", o comandante Nilson de Souza Zille será o palestrante e o evento será no auditório do Centro Superior de Tecnologia (CST), localizado no bairro da Boa Vista. O evento é aberto ao público. 

O encontro tem o objetivo de especificar os pontos de falha no acidente com o boeing da Varig, além de fazer um percurso no último acidente aéreo em Medelin - onde vitimou jogadores do time da Chapecoense, profissionais de imprensa e a tripulação. 

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O comandante Nilson Zille, era co-piloto do comandante Garcez no voo da Varig de número 254. No dia 3 de  setembro de 1989 ele realizou um pouso de emergência - por falta de combustível - em uma região com floresta, localizada  a 60km ao norte de São José do Xingu, no Amazonas. Após escrever um livro que trata de sua sobrevivência depois do acidente aéreo, Zille irá falar sobre suas experiências e abordar os acidentes aéreos ocorridos no Brasil de grandes proporções, de acordo com informações da assessoria.

Para o atual coordenador do curso, André Braga, a palestra será importante para a sociedade. "Este encontro é importante porque neste momento de repetidos acidentes aéreos, é significativo que a sociedade e os estudantes do setor aéreo saibam o que acontece dentro da cabine de comando", e completa, "são as consequências do evento na vida das pessoas depois, e a experiência do comandante Zille pode ajudar muito nesta reflexão", finaliza o coordenador.

Serviços

"Do Xingu a Medelin: O que ainda temos que aprender?"

Auditório do Centro Superior de Tecnologia (CST)

Rua João Fernandes Vieira, 110 – Boa Vista

18h30 | 13 dezembro

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Pernambuco agora tem uma graduação em ciências aeronáuticas. A UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau acaba de lançar o curso, direcionado para quem pretende iniciar a carreira na aviação e para pilotos já experientes que buscam a graduação superior na área de atuação. O intuito da qualificação é atender a atual demanda do mercado. De acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aviação brasileira crescerá 10% a mais neste ano, em comparação ao ano passado. O processo seletivo ocorre através do vestibular agendado e as aulas iniciarão após o Carnaval.

Quem tem formação em ciências aeronáuticas pode escolher por operar na aviação de asa fixa (avião) ou asas rotativas (helicóptero). O profissional também pode atuar em áreas de concentração de aviação comercial, executiva, serviço aéreo especializado, linha aérea, gestão de empresa no setor e de segurança de voo, offshore - voos feitos para transporte de pessoas e cargas para as unidades marítimas, entre outros.

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Segundo informações da assessoria de comunicação da UNINASSAU, o coordenador do curso, Dino Lincoln explica que esta é a primeira graduação superior na área no Estado, possibilitando assim a formação universitária de forma simultânea em avião e helicóptero. Lincoln também destaca que a localização da qualificação beneficia os alunos, uma vez que Recife tem uma sede da Anac, local onde aeronautas de toda a Região Nordeste participam de provas e atualizações de habilitações. “A cidade ainda abriga o Hospital da Aeronáutica do Recife (HARF), um dos poucos hospitais do Brasil autorizados a expedir o Certificado Médico Aeronáutico (CMA), exame médico que todo aeronauta precisa revalidar regularmente”, complementa, conforme informações da assessoria.

O curso

A duração do cronograma acadêmico da graduação é de três anos. Serão abordadas disciplinas como Teoria de Voo para Avião e Helicóptero, Inglês Aeronáutico, Medicina Aeroespecial, Administração de Empresa Aérea, entre outras.

De acordo com a UNINASSAU, os docentes que ensinarão no curso são especialistas. Para a realização das aulas práticas, o centro universitário possui convênio com uma escola de aviação na capital pernambucana. Porém, a instituição recomenda que o estudante realize o curso em paralelo à graduação, uma vez que o investimento no curso prático não está incluso nas mensalidades. A UNINASSAU vai disponibilizar simuladores de voo homologados pela Anac.

De olho no mercado – Segundo informações da Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci), até os próximos 20 anos, o segmento de aviadores precisa de mais de 500 mil novos pilotos para o Brasil. Isso corresponde a um número equivalente a 50 novos profissionais.

Com informações da assessoria de comunicação da UNINASSAU

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