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Com a proximidade para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, uma saída para os estudantes que estão se preparando para a prova é focar nos conteúdos mais cobrados. Por isso, o LeiaJá listou os assuntos que mais caíram nas últimas edições da avaliação.

Os dados fazem parte de um levantamento do Sistema Poliedro de Ensino, que analisou as provas de 2019 a 2022. Confira:

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Física

Corrente elétrica (8,11%)

Trabalho, potência e energia (8,11%)

Propagação de calor (6,76%)

Calorimetria (6,76%)

Mudanças de estado físico (5,41%) 

Química

Estados físicos, sistemas e misturas (9,72%)

Eletroquímica (8,33%)

Cinética química (8,33%)

Soluções (6,94%)

Reações inorgânicas (5,56%)

Biologia 

Sucessão ecológica e alterações ambientais antrópicas (10,13%)

Energia e matéria nos ecossistemas (10,13%)

Evolução biológica (8.86%)

Bioenergia (respiração, fermentação, fotossíntese e quimiossíntese) (7,59%)

Ácidos nucléicos, código genético e síntese de proteínas (7,59%)

Nesta edição, o Enem será realizado nos dias 5 e 12 de novembro

Ao se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), muitos estudantes procuram uma forma de organizar os estudos e a quantidade de conteúdos cobrados no edital. O período de inscrições da prova se aproxima e os vestibulandos já devem estar se preparando.

Ainda no quinto mês de 2023, é possível utilizar o tempo disponível e organizar os meses para fazer um plano de estudos que se adeque no seu dia a dia. O mais utilizado é dividir os assuntos por meses e não sobrecarregar nenhuma matéria, facilitando o aprendizado.

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Com 45 questões, a ciência da natureza e suas tecnologias é uma das áreas do conhecimento cobradas na prova do Enem. As perguntas abordam questões de química, física e biologia e seus mais diversos fenômenos. 

Para se preparar para a prova, o LeiaJá conversou com professores de cada disciplina para organizar uma lista de conteúdos essenciais para estudar durante o mês de maio. Confira:

1. Química (Professor Josinaldo Lins)

– Interações intermoleculares;

– Estequiometria;

– Termoquímica;

– Funções Orgânicas;

2. Física (Professor Eduardo Peres)

– Dinâmica e as leis de Newton;

Este conteúdo é de fundamental importância para construir uma base em conteúdos como estática e hidrostática, além do que os tipos de forças como força de atrito caem com certa frequência.

– Conservação de energia ;

É conteúdo de fácil contextualização é importante que os feras se aprofundem em fontes de energia renovável.

– Fenômenos ondulatórios;

É importante que o fera domine este conceito e saiba diferenciar os fenômenos.

– Calorimetria;

O fera deve procurar entender a diferença entre calor sensível e calor latente.

– Circuitos elétricos;

Conteúdos que caiu em praticamente todas as provas do enem, foco em associação de resistores e medidores elétricos 

– Magnetismo;

Nas provas do enem cai pelo menos uma questão deste conteúdo por ano

3. Biologia (Professor Leo Carrasco)

– Organelas citoplasmáticas;

– Fotossíntese x Respiração celular;

– Mitose x Meiose;

– Ciclo menstrual;

– Métodos contraceptivos;

– Sistema Endócrino;

A prova de Ciências da Natureza do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital teve pouco cálculo, segundo o Gerente de Inteligência Educacional e Avaliações do Poliedro, Fernando da Espiritu Santo. De acordo com o professor, poucos itens demandavam cálculos.

"Em biologia, o assunto predominante foi ecologia. Em química, química orgânica foi assunto em alguns itens da prova. O grande destaque foi em física, com uma questão envolvendo capacitores. Esse é um assunto que aparece com frequência em outros vestibulares", relatou.

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O Enem Digital foi realizado neste domingo (7), com 90 questões de Ciências da Natureza e matemática. No domingo anterior (31), os candidatos responderam a quesitos de Linguagens, Ciências Humanas e fizeram uma redação.

 

Estudantes finalizaram, neste domingo (7), as provas da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Eles enfrentaram questões de Ciências da Natureza e matemática durante cinco horas. Para analisar os quesitos cobrados, o LeiaJá e o projeto Vai Cair No Enem promovem uma live às 19h30 no Instagram e no youtube.com/vaicairnoenem.

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Os professores convidados são os seguintes: Carlos Bravo (biologia), Berg Figueiredo (química), André Luiz (biologia), Ricardo Rocha (matemática), Elane Oliveira (química), Leonardo Carrasco (biologia), Gustavo Bruno (física), Isaac Soares (física), Marcone Lafayette (química), Eduardo Peres (física) e Ana Gabriele Cunha (biologia).

A apresentação da live fica por conta da produtora Thayná Aguiar. No dia 31 de janeiro, foi realizada a primeira etapa do Enem Digital. Na ocasião, os candidatos responderam questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação.

Neste domingo (7), será realizada a segunda etapa da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. Os vestibulandos terão cinco horas para responder 90 questões de Ciências da Natureza e matemática.

Embora a prova seja feita pelo computador, os candidatos deverão comparecer aos locais de prova com uma caneta preta de material transparente. Eles também devem ficar atentos para não perderam a prova.

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Os portões dos locais de aplicação serão abertos às 11h30 e fechados às 13h, conforme o horário de Brasília. O exame começará às 13h30 e terminará às 18h30. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), cerca de 96 mil inscrições foram confirmadas.

De acordo com o edital, os alunos deverão levar, além do documento oficial de identificação com foto, a máscara de proteção facial e álcool em gel 70% para higienização das mãos. Vale ressaltar que é importante evitar aglomerações para não ser contaminado pela Covid-19.

Acerca da prova, os candidatos não terão acesso, por exemplo, à internet ou à calculadora, apenas às questões. Na tela, quando a prova começar, será possível clicar em qual alternativa deseja acessar. O sistema também permite que o estudante escreva na tela com o mouse e que marque as questões para depois poder voltar nelas. Confira outros detalhes na Página do Participante ou por meio do edital do Enem Digital.

No domingo (31), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) iniciará a aplicação piloto da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Cem mil vagas foram ofertadas e 96.086 inscrições confirmadas.

As questões serão aplicadas em locais de provas designados pelo Inep, informados por meio cartão de confirmação de inscrição, disponível na Página do Participante. A diferença é que, em vez do papel (que permanecerá apenas para a redação), a prova será respondida através do computador. 

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Devido às inscrições serem limitadas e opcionais, não foi permitida a participação de treineiros. Também não haverá estrutura de atendimento especial no primeiro Enem Digital. 

O objetivo da digitalização da prova é melhorar processos logísticos, permitindo a realização de vários exames por ano, mediante agendamento. “O modelo de aplicação também é uma forma de incentivar as escolas a implementarem plataformas digitais para os alunos, além de estimular iniciativas de introdução dos estudantes à cultura digital, por parte das redes de ensino”, afirmou o Inep. 

De acordo com o presidente do Instituto, Alexandre Lopes, “não é meramente sobre fazer uma prova digital, o que é bom para haver questões melhores, mas para proporcionar flexibilização logística". "É a forma de conseguir uma economia maior, agilidade e questões melhores. As provas digitais representam o futuro da avaliação e a gente está trazendo isso para o Brasil, em termos de exames em larga escala, por meio do Enem”, acrescentou.

Estrutura das provas

No primeiro dia de aplicação, os participantes responderão a 90 questões de Linguagens, Ciências Humanas, além da redação. A prova de língua estrangeira será de espanhol ou inglês, a critério do aluno no ato de inscrição. 

Já no dia 7 de fevereiro, os candidatos responderão ao mesmo número de questões das áreas de Ciências da Natureza e matemática. A duração da aplicação é de cinco horas e meia no primeiro dia e de cinco horas no segundo.

Redação

No primeiro Enem Digital, a redação ainda será feita em formato impresso e deve ser escrita na folha de rascunho e posteriormente transcrita para a folha de redação definitiva que será entregue ao fiscal de sala. Os candidatos terão que utilizar caneta esferográfica confeccionada em material transparente e com tinta preta. Nenhum outro tipo será aceito, sob hipótese de eliminação.

Muitos estudantes temem a prova de redação devido ao peso atribuído a ela nos processos seletivos que garantem vagas em instituições de ensino superior públicas e privadas, refletindo fortemente na nota final do aluno. O texto deve ser escrito em prosa, no gênero dissertativo-argumentativo. 

Os estudantes que vão fazer o Enem 2020 irão se deparar com uma frase-tema e um texto de apoio que ajuda o estudante a se nortear quanto à escrita. Segundo o Manual de Redação do Enem 2020 divulgado pelo Inep, “você deverá defender uma tese – uma opinião a respeito do tema proposto –, apoiada em argumentos consistentes, estruturados com coerência e coesão, formando uma unidade textual". "Seu texto deverá ser redigido de acordo com a modalidade escrita formal da língua portuguesa. Você também deverá elaborar uma proposta de intervenção social para o problema apresentado no desenvolvimento do texto. Essa proposta deve respeitar os direitos humanos”, complementou o documento.

O participante pode zerar a produção textual caso descumpra alguns requisitos, como fuga ao tema, caso o texto completo somente tenha até sete linhas, se houver algum trecho deliberadamente desconectado do tema proposto ou não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa e desrespeito à seriedade do exame.

Cartão de confirmação

Os cartões de confirmação de inscrição do Enem Digital já estão disponíveis desde o dia 15 de janeiro na Página do Participante. Esse documento é importante pois contém informações como datas e os horários das provas, número de inscrição, opção de língua estrangeira e indicação de tratamento pelo nome social, caso essa solicitação tenha sido feita e aprovada. Apesar de não ser obrigatório, o Inep recomenda que o inscrito leve o cartão nos dias de aplicação.

Declaração de comparecimento

Outro documento emitido pelo Inep que causa dúvida é a Declaração de Comparecimento. Ela serve para comprovar presença na prova e deve ser apresentada ao aplicador antes de entrar na sala em cada dia de provas. Normalmente, os participantes utilizam o documento para justificar ausências no trabalho, comprovando que foram fazer o Enem. 

“É importante lembrar que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) não disponibilizará a Declaração de Comparecimento após a aplicação de cada dia de provas”, alertou o Inep.

Horários, prova e gabaritos

O Enem Digital 2020 seguirá o horário de Brasília. A abertura dos portões será realizada às 11h30. O horário consta no edital como 12h, mas o Inep decidiu abrir meia hora mais cedo para evitar aglomerações. 

O fechamento segue inalterado e será, impreterivelmente, às 13h e alunos atrasados não poderão entrar nos prédios para fazer o Exame. Entretanto, caso um estudante se atrase para o primeiro dia, é possível ir normalmente para fazer a prova no segundo.

Os participantes só podem sair dos locais de aplicação a partir das 15h30, sob pena de eliminação. O caderno de questões será divulgado pelo Inep às 19h no dia de cada prova digital, enquanto as respostas (gabaritos) só ficarão disponíveis até três dias úteis após a última prova.

Documentos

Os participantes que vão fazer o Enem 2020 precisam ficar atentos aos documentos que podem ser levados para identificação e acesso aos locais de provas. Segundo o Inep, é obrigatório apresentar via original de documento oficial de identificação com foto. 

São válidos a cédula de identidade expedida por instituições, como secretarias de Segurança Pública, polícias Militar e Federal ou pelas Forças Armadas ou pelo Ministério da Justiça para estrangeiros. Também será aceita identificação fornecida por ordens ou conselhos de classes e que, por lei, tenha validade como documento de identidade, além do passaporte, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e Carteira de Trabalho e Previdência Social (impressa e expedida após 27 de janeiro de 1997).

Covid-19 no Enem

A primeira prova digital do Enem será realizada em meio à pandemia de Covid-19 e, devido a esta realidade, uma série de adequações se fez necessária no conjunto de regras do Exame em busca da segurança de participantes e profissionais que trabalharão em sua aplicação. Todos os participantes devem utilizar máscara de proteção durante todo o período de permanência nos locais de prova, cobrindo sempre do nariz até o queixo. 

As exceções à regra são os momentos de realizar os procedimentos de identificação, quando o estudante deve retirar o equipamento de proteção pelas tiras para permitir que o fiscal possa ver seu rosto, e ao alimentar-se. Segundo o Inep, é permitido levar água dentro de garrafas dos próprios participantes confeccionadas em material transparente e sem rótulo e os alimentos devem estar dentro de sacos transparentes ou em sua embalagem original. 

No dia 29 de março, serão liberados os resultados individuais dos estudantes que fizeram o Enem Digital e também a edição impressa. O Instituto também dá algumas orientações aos participantes. Confira abaixo algumas delas:

- Guardar, antes de entrar na sala de provas, em envelope porta-objetos, a Declaração de Comparecimento impressa, o telefone celular e quaisquer outros equipamentos eletrônicos desligados, além de outros pertences não permitidos.

- Manter os aparelhos eletrônicos como celular, tablet, pulseiras e relógios inteligentes com todos os aplicativos, funções e sistemas desativados e desligados, incluindo alarmes, no envelope porta-objetos lacrado e identificado, desde o ingresso na sala de provas até a saída definitiva do local de provas.

- Manter, debaixo da carteira, o envelope porta-objetos, lacrado e identificado, desde o ingresso na sala de provas até a saída definitiva do local de provas.

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A prova de biologia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, que faz parte do caderno de questões de ciências da natureza, foi aplicada neste domingo (24) e recebeu críticas de professores quanto à distribuição dos assuntos da prova. 

De acordo com Leandro Gomes, professor de biologia, “Ecologia sempre foi o principal conteúdo trabalhado dentro do certame do Enem e esse não foi diferente. Mas teve uma leve diferença: o número de questões que versam esse assunto foi bem maior. Temos aí em torno de cinco ou mais questões voltadas a esse conteúdo. Impactos ambientais voltaram a reinar, sobretudo no tocante de salvar a natureza, ou métodos para minimizar efeitos danosos”, disse ele.

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Ao mesmo tempo em que cresceu o espaço para questões de ecologia, vários temas que costumam aparecer sumiram da prova que, para o professor André Luiz Vitorino, foi mal distribuída. 

“A prova teve um nível de fácil para mediano, a maioria fácil. A prova não foi bem distribuída, foi mal distribuída nos conteúdos. Teve muita ecologia, questões com poluição do petróleo inclusive relacionando com aves, ciclo de carbono, conservação de biodiversidade, esgotos. Uma prova mal distribuída, com muita ecologia como já é tradicional, um pouco de citologia, um pouco de bioenergética, um pouco de biotecnologia, programa de saúde, genética e zoologia. Faltou à prova histologia, embriologia, evolução, fisiologia”, disse ele.

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Durante entrevista coletiva concedida na noite deste domingo (24), o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, alegou que foi importante o Brasil manter o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), quando muitos países desistiram de fazer seus exames. O planeta sofre com os efeitos da pandemia da Covid-19.

Questionado se valeu a pena manter a prova na data prevista, mesmo diante de um índice histórico de abstenções (55,3%), o presidente do órgão organizador do Enem afirmou que essa pergunta deveria ser feita “aos 2 milhões, 470 mil participantes que fizeram a prova neste domingo e aos 160 mil amazonenses que farão a reaplicação”. 

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"Tivemos milhões de pessoas interessadas em fazer o Enem, que foram, se prepararam, foram até o local da prova, fizeram. E porque fizeram a prova do Enem vão concorrer às vagas do Sisu [Sistema de Seleção Unificada] do primeiro semestre de 2021. Essas pessoas que fizeram a prova vão ter o benefício de poder concorrer às vagas e as pessoas mais vulneráveis ao sistema de cotas das universidades públicas", disse Lopes.

Ele afirmou ainda que “a sociedade precisa que o Inep não pare". "A sociedade precisa que o Inep continue trabalhando, entregando suas operações, suas estatísticas, seus trabalhos”, acrescentou.

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A prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) impresso 2020 foi realizada neste domingo (24), composta pelas disciplinas de matemática e Ciências da Natureza (química, física e biologia). Em química, de acordo com professores da disciplina, a avaliação foi bem feita e apresentou um bom nível de dificuldade.

Na opinião do professor Francisco Coutinho, os alunos se depararam com assuntos já esperados em uma prova de nível acentuado. “Foi uma prova bem distribuída entre os assuntos já previstos de cair, que são comuns na prova, como combustão, química verde, estequiometria, radioatividade, separações de mistura e química orgânica”, disse ele. 

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No que diz respeito à dificuldade, o professor afirma que o aluno “precisa ter estudado pelo menos um pouco”. “Ao meu ver, uma prova com um nível acentuado, um nível bom. Não tão difícil, não achei a prova complexa, difícil. Uma prova que o aluno precisava ter estudado pelo menos um pouco, mas a grosso modo, uma boa prova que abordou muitos temas importantes”, disse Francisco.

O professor de química Berg Figueiredo afirmou que “como de costume, foi uma prova bem conteudista, cobrando do aluno conhecimentos específicos para poder responder às questões”, mas ainda a considera bem elaborada e atual. 

“Foi uma prova bem elaborada, trabalhando conteúdos bem atuais como óleos essenciais que está na moda e relacionou com identificação dos grupos funcionais. Teve também uma questão de cinética química, que nos últimos anos do Enem foi muito presente. Há três anos consecutivos, quatro com esse, vêm questões de cinética química”, disse o professor. 

Berg também apontou a presença de outros quesitos bem conectados com o presente. “Outras questões também bem atuais, como questões de carro elétrico, fazendo uma comparação de carros elétricos com carros a combustível, a etanol. Uma prova bem elaborada, o aluno que estudou, se dedicou, tenho certeza que fez uma boa prova”, disse ele. 

Já o professor Josinaldo Lins destacou a questão sobre química verde, pontuando que ela é um conjunto de princípios e não necessariamente sinônimo de química ambiental. “Tem que se enxergar que a química verde não é um sinônimo de química ambiental, mas sim um dos ramos da química ambiental que trabalha em cima da eficiência na produção. Por exemplo, um medicamento pode ser produzido, de acordo com os preceitos da química verde, em menos etapas, causando menor dano ao ambiente, além de um descarte menor de substâncias tóxicas”, disse ele.

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Passado o primeiro dia de provas da versão impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, os participantes voltam suas atenções para a próxima etapa. Neste domingo (24), os inscritos responderão às questões de matemática e Ciências da Natureza (física, química e biologia). Como ponto preocupante, existe pandemia de Covid-19 em plena ascensão de casos e mortes, junto a uma aplicação com recorde de abstenção (51,5% de faltosos) e relatos de alunos impedidos de fazer a prova mais importante para o ensino superior do País por lotação de salas. 

Em meio a relatos preocupantes e aglomerações na entrada e saída de pontos de aplicação do Exame pelo país, as expectativas de estudantes e professores às vésperas do último dia de Enem impresso neste ano são as mais variadas. Lucas Alves tem 20 anos, veio de Petrolina (PE) para o Recife no ano de 2014 e há dois anos está estudando para entrar no curso de medicina. O jovem conta que gostou das questões e da redação no primeiro dia de provas e se sente animado para a próxima etapa. 

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“O conteúdo eu consegui ver, pois os professores fizeram um trabalho maravilhoso, a assistência deles foi incrível. Eu pequei um pouquinho na revisão, mas vi os assuntos. Eu sinto um pouco de ansiedade para colocar em prática aquilo que eu me esforcei tanto para aprender, e um pouquinho de insegurança também por não ter me preparado tão bem como gostaria, por conta dessa confusão toda”, disse o estudante. 

No que diz respeito à pandemia, o distanciamento e necessidade de estudar remotamente atrapalharam, mas não impediram a conclusão dos conteúdos nem abalaram a confiança do aluno. “Embora seja um ano atípico, com bastante adversidades, deu para aprender bastante coisa. Tem gente que vive numa situação bastante confortável, mas não é o meu caso. É cachorro latindo, irmã fazendo barulho, mãe pedindo para fazer as obrigações da casa, fim de namoro e um vestibular de medicina para dar conta”, disse ele.

A insegurança sobre a saúde, no entanto, foi inevitável para Lucas. “Embora tenha uma abstenção de 51,8%, ainda assim são milhões de pessoas realizando a prova e faltaram alguns métodos de prevenção à doença. Na minha sala ninguém mediu a temperatura de ninguém, não teve detector de metais e deixaram as cadeiras a critério de quem foi fazer a prova. Fiz em São Lourenço da Mata, numa escolinha chamada Hermínio Moreira Dias”, relatou. “O Enem deveria ser realizado num momento mais calmo, mais seguro, após a vacinação”, acrescentou .

André Luiz Vitorino é professor de biologia e espera que a prova da disciplina seja “a mais acessível” dentre as questões de Ciências da Natureza. “Que os alunos possam caminhar por ela de maneira tranquila. Que seja como vem sendo, que tenha muitas questões de ecologia, citologia, genética, saúde e biotecnologia, que são os conteúdos que mais caem. Tenho essa expectativa de uma prova tranquila, serena e com bom nível de conteúdos”. 

Apesar de otimista com a elaboração da prova, o professor também afirma estar apreensivo com a realização do Enem durante a pandemia e o alto número de abstenções que esse fato ocasionou no primeiro dia de provas. “Me surpreendeu a abstenção do primeiro dia. Eu achava que ia ter menos gente, agora teve ‘menos demais’. Foi uma surpresa nacional. As pessoas estão muito assustadas, com interrogações, todo mundo com medo de tudo e isso interferiu. Eu acredito que o segundo dia vai ser mais tranquilo. Os alunos que chegarem à prova vão fazer com tranquilidade, que vai ser mais tranquilo que o primeiro”, disse André.

Já Carlos Bravo, que ensina biologia há cerca de 35 anos, espera uma prova que aborde os temas que costumam cair tradicionalmente no Enem. No que diz respeito aos participantes, ele acredita que a abstenção, já recordista no primeiro dia, cresça ainda mais. 

"Deve ter muitas faltas nesse segundo dia. Não nas proporções do primeiro, mas vai ter porque é normal o aluno que não se deu bem no primeiro não ir mais no segundo. E as notícias da pandemia estão cada vez piores, isso pode afastar alguns alunos da presença neste segundo dia. Se você tem uma abstenção monstruosa dessa, imagine o prejuízo financeiro para o País”, afirmou o professor.

Niedja Carneiro, 27, tem muitos anos de experiência fazendo a prova do Enem e deseja entrar no curso de direito da Faculdade de Direito do Recife (FDR), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A estudante afirma que não se sente pressionada para obter uma pontuação muito alta no segundo dia de provas devido ao sistema de pesos utilizado na seleção de alunos pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). 

“Por conta do meu curso e da faculdade que escolhi, o segundo dia é praticamente para ‘cumprir tabela’, já que o segundo domingo de prova corresponde a apenas 20% da minha nota geral de acordo com os pesos. Então acredito que vai ser bem mais tranquilo, já que não vai haver a pressão de não poder negligenciar nenhuma questão”, contou ela. 

A estudante também fez críticas à estrutura da prova. “Na minha opinião, o Enem é uma prova que não faz muito sentido. Não é com relação ao nível da prova, mas sim, a forma como ela é aplicada, como precisa ser feita. Se é uma prova para medir conhecimento, não precisa ser uma prova traumática e tão cansativa. Porque é isso que acaba sendo: traumática e cansativa!”.

No que diz respeito à data em que a prova está sendo realizada e ao quadro crítico da pandemia no Brasil no início deste ano, Niedja afirma que não se sente tranquila com a realização do Enem agora. “Acho que qualquer pessoa que tenha o mínimo de bom senso coletivo sabe que essa situação não é propícia para estar dentro de uma sala com dezenas de desconhecidos por horas e horas. Essa aplicação do Enem, em meio à pandemia de Covid-19, é um verdadeiro desastre. Se o exame sempre foi elitista, esse ano então... é indiscutível! Os dados oficiais sobre a abstenção estão aí para comprovar isso”, afirmou ela.

Na avaliação do professor de física Nilson Lourenço, “a prova de domingo, pelo retrato da prova passada, deve ter o mesmo estilo de prova, ou seja, textos longos e muito cálculo” por reunir questões de física, química e matemática em um só dia. Nilson criticou o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) que organiza o Enem, por não ter pensado em meios de adaptar a prova à realidade de pandemia.

“Na Unicamp, na prova da primeira fase são 90 questões gerais, ela reduziu para 72. Tirou os textos e colocou textos menores para que o aluno fizesse a prova mais rápido e saísse do ambiente mais rápido. O Inep não se preocupou com isso”, disse o professor. 

Questionado sobre a segurança sanitária da aplicação, Nilson afirma ver mais problemas fora do que dentro dos locais de aplicação. “O aumento do número de casos não vai ser por causa da prova. É pelo transporte, porque o aluno vai se deslocar para lá e a gente sabe que a maioria é de escola pública e depende do transporte. Tem gente que se desloca por duas para chegar ao local de provas. Pode aumentar o número de contaminados? Claro que pode, mas acho que por causa do transporte”, afirmou o professor.

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Igor de Angeli tem 21 anos, mora em Vitória (ES) e faz as provas do Enem desde 2016. O jovem atualmente cursa medicina em uma faculdade privada e deposita no Enem a esperança de mudar para uma universidade pública. 

“Pelos gabaritos extraoficiais, fui muito bem na prova do primeiro dia, e isso deu ainda uma maior motivação para a prova deste próximo domingo! Minha expectativa é que a prova venha bem conteudista, ao perceber que os anos anteriores ficaram bem mais elaboradas as provas de Natureza e Matemática, mas estou muito confiante”, disse o estudante.

Apesar da confiança quanto aos estudos, Igor se sente inseguro no que diz respeito à organização da prova, devido a problemas que ocorreram ao longo do processo de inscrição, no primeiro dia de aplicação e no Enem 2019.

“Durante o período das inscrições, eu mesmo participei de um grande movimento na internet chamado ‘Cadê o Beto', pois eu e milhares de outros estudantes não recebemos o boleto! Graças a Deus, deu certo. Meu medo é que haja novamente problemas com a correção e rodagem dos TRI’s por causa de confusão na correção dos gabaritos igual no Enem 2019. Espero que corra tudo dentro da normalidade”, declarou.

A pandemia de Covid-19 em alta também preocupa muito o estudante, que sente medo de se contaminar com o vírus durante o Enem. “Realmente, a situação voltou a ficar insustentável e há muito medo e tristeza acerca de tudo que a pandemia de coronavírus deixou no Brasil. E para nós, estudantes de maneira geral, é uma sensação de impotência, pois a prova do Enem é a única porta de entrada para inúmeros candidatos. E a realização dela neste momento, acende até mesmo para o risco a pessoas com comorbidades, como câncer, asma, bronquites e etc. Ou seja, acabou que o sonho de milhões de pessoas. Fiquei muito sentido pelo enorme número de abstenções, eu fui morrendo de medo”, contou Igor.

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Passado o primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, é hora de revisar os assuntos que podem cair nas provas de matemática e Ciências da Natureza. Para auxiliar os estudantes, o Vai Cair no Enem e o LeiaJá realizará lives com professores de todas as matérias desta segunda-feira (18) até o próximo sábado (23). E no dia do processo seletivo, temos várias transmissões ao longo do dia.

As transmissões serão realizadas a partir das 20h, de segunda a sexta-feira, e às 17h30, no sábado. por meio do Instagram @vaicairnoenem e do canal do Vai Cair No Enem no YouTube. A primeira live contará com a presença dos professores Ricardinho Rocha, de matemática, revisando probabilidade, além de Carlos Bravo e João Tavares, de biologia, abordando temas de ecologia e agressões ao meio-ambiente. 

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Na terça-feira (19), será a vez do professor Alberto Cesar, de matemática, resolvendo questões de probabilidade, e do professor de química Berg Figueiredo, que abordará oxirredução e eletroquímica. Na quarta-feira (20), o professor de física Carlos Júnior trará questões sobre energia e suas transformações, enquanto o professor de matemática Edu Coelho trará dicas de interpretação de enunciado para auxiliar os estudantes a entender e resolver os quesitos do Enem.

Na quinta-feira (21), o professor de química Francisco Coutinho fará uma revisão de radioatividade, enquanto o professor Guilherme Amblard resolverá questões de física. A sexta-feira (22) terá o professor de química Valter Júnior revisando conceitos de massa e matéria, termoquímica e reações orgânicas, além dos professores de biologia André Luiz e Leandro Gomes falando sobre ecologia, citologia e programas de saúde. 

A última live antes da prova, no sábado (23), será especial e contará com a pedagoga Erica Viana, o professor de matemática Sandro Curió, direto do Rio de Janeiro, os professores de biologia Leandro Gomes, André Luiz e Fernandinho Beltrão, além do professor de física Guilherme Amblard e de química Walter Júnior, com as últimas dicas e apoio motivacional para os seguidores do Vai Cair no Enem. 

Confira a programação completa: 

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Principal porta de entrada para o ensino superior no País, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terá provas de Ciências da Natureza e matemática no próximo domingo (24), segundo dia do processo seletivo. Temida por alguns candidatos, química é uma das matérias a serem cobradas no Exame.

Estudo realizado pelo Sistema de Ensino Poliedro elencou quais são os temas mais abordados na prova. A seguir, veja detalhadamente cada assunto abordado na disciplina de química e o seu percentual de recorrência, além da resolução de uma questão da última edição do Enem, feita pelo professor Berg Figueiredo.

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Assuntos mais abordados no Enem nos últimos anos:

Ligações químicas, polaridade e forças – 13,8%;

Reações orgânicas - 11,3%;

Eletroquímica - 10%;

Compostos orgânicos - 7,5%;

Leis ponderais e estequiometria - 6,3%;

Reações inorgânicas - 6,3%;

Termoquímica - 6,3%;

Modelos atômicos e distribuição eletrônica - 5%;

Soluções - 5%;

Propriedades das substâncias e forças intermoleculares - 5%;

Equilíbrios, hidrólise e solubilidade – 5%;

Estados físicos, sistemas e misturas – 3,8%;

Radioatividade - 3,8%;

Cinética química – 3,8%;

Isomeria – 1,3%;

Propriedades coligativas – 1,3%;

Variáveis de estado e gases – 1,3%;

Propriedades periódicas dos elementos – 1,2%;

Caráter ácidobásico de substâncias orgânicas 1%;

Aminoácidos, proteínas, lipídeos e carboidratos – 1%.

Confira, agora, uma questão da prova de química do Enem 2019, resolvida pelo professor Berg Figueiredo:

Um teste de laboratório permite identificar alguns cátions metálicos ao introduzir uma pequena quantidade do material de interesse em uma chama de bico de Bunsen para, em seguida, observar a cor da luz emitida. A cor observada é proveniente da emissão de radiação eletromagnética ao ocorrer a

a) mudança da fase sólida para a fase líquida do elemento metálico.

b) combustão dos cátions metálicos provocada pelas moléculas de oxigênio da atmosfera.

c) diminuição da energia cinética dos elétrons em uma mesma órbita na eletrosfera atômica.

d) transição eletrônica de um nível mais externo para outro mais interno na eletrosfera atômica.

e) promoção dos elétrons que se encontram no estado fundamental de energia para níveis mais energéticos.

A alternativa correta é a letra "D", de acordo com o professor, que explica, ainda, a questão. “Um dos modelos atômicos mais conhecidos na química moderna é o modelo de Bohr. De acordo com o modelo de Bohr, a cor observada é proveniente da emissão de radiação eletromagnética ao ocorrer a transição eletrônica de um nível mais externo (mais energético) para outro mais interno (menos energético) na eletrosfera atômica”, afirma Berg.

Assista ao aulão do Vai Cair No Enem em que o professor Berg deu uma aula sobre modelos atômicos e Modelo de N. Bohr: 

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Quem está se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 pode conferir, no canal 'A toca do Coelho', aulas gratuitas de matemática e raciocínio lógico e Ciências da Natureza. Os conteúdos são ministrados pelos professores Eduardo Augusto (matemática) e Diego Araça (biologia).

O projeto, que visa preparar estudantes para os vestibulares, também está disponibilizando aulas na página do Instagram @tocadocoelho14. Além disso, os estudantes ainda têm direito a materiais de estudo, até mesmo de aulas antigas.

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"Vamos começar os estudos das funções e geometria. Na próxima aula teremos uma introdução à linguagem algébrica, que é um grande problema de quem tem dificuldades com matemática e muito necessária para estes assuntos", destacou o professor Eduardo Augusto.

Os problemas com as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 podem ter afetado também as do primeiro dia de aplicação. Inicialmente, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) afirmou que a inconsistência nas notas tinha afetado apenas as provas do segundo dia, referente às áreas de matemática e Ciências da Natureza. 

Na sexta-feira (17), após liberar as notas, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, comemorou o resultado do exame, mas diversas queixas de participantes na internet em relação a notas muito baixas levaram o ministério a reconhecer a inconsistência nas notas devido a um erro da gráfica Valid, contratada em 2019. No entanto, no domingo (19), a assessoria de imprensa do Inep afirmou que também está analisando as provas do primeiro dia do exame. 

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“A força-tarefa realizada pelo Inep busca identificar as possíveis inconsistências na correção das provas do Enem 2019, tanto do primeiro quanto do segundo dia. Na segunda-feira, 20, o instituto divulgará os resultados da ação", afirmou o Inep. A análise dos dois dias de provas, segundo o órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC), tem por objetivo tranquilizar os participantes do Enem que pediram, através das redes sociais, que todas as provas fossem reavaliadas. 

No entanto, de acordo com o jornal Folha de São Paulo, funcionários do Inep afirmaram, sob a condição de manutenção do sigilo da fonte da informação, que já foram encontrados erros na correção de provas do primeiro dia de aplicação. O Inep disponibilizou um e-mail para que os estudantes que acreditam ter recebido notas erradas entrassem em contato até às 10h desta segunda-feira (20) e anunciou que dará novas declarações sobre o caso ainda nesta tarde. O calendário do Sistema de Seleção Unificado (Sisu), que se baseia na nota do Enem e inicia o prazo de inscrições na terça-feira (21), segue inalterado

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, na noite desse domingo (10), o balanço com dados preliminares do segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no qual teve o maior índice de participantes de todas as edições do Exame. De acordo com o órgão, o número de presentes na última etapa registrou 72,9% do total de inscritos neste ano.

A contagem, que é realizada desde o ano de 2009, também mostrou que a primeira fase do Enem 2019, aplicado no domingo (3), obteve taxa superior de presentes com 76,9%. Até então, o melhor resultado havia sido em 2018, com 75,24%.

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No quesito eliminação, foram contabilizados 371 candidatos eliminados, tendo como motivos principais, o uso não permitido de equipamentos eletrônicos e de materiais impressos, ter-se ausentado antes do horário estipulado ou por não terem atendido às orientações dos fiscais.

O Estado de São Paulo foi o que liderou o número de presentes neste domingo, com 583.452 estudantes, seguido de Minas Gerais, com 390.294 e Bahia, com 287.483 de alunos.

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Na tarde deste domingo (10), foram aplicadas as provas de matemática e ciências da natureza (química, física e biologia) do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019. Com uma média de 15 questões, a prova de física foi considerada mais difícil e conteudista que a do ano passado de acordo com a análise de professores. 

Na opinião do professor Carlos Júnior, a prova de física do Enem 2019 tinha questões diretas e mais objetivas, mas repleta de termos técnicos e assuntos que vinham caindo pouco nos últimos anos. “O nível da prova aumentou, trouxe termos técnicos nos quais o estudante poderia ter dificuldade. No mais, cálculos simples”, disse ele.

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Carlos afirmou também que para conseguir resolver às questões, era essencial que o fera estivesse atento aos fenômenos naturais que conectam as três áreas do conhecimento que formam a prova. 

Já o professor Hugo Souza afirmou que já era esperado que a prova subisse a dificuldade e se tornasse mais conteudista, o que de fato ocorreu. "Oito questões apresentam cálculos, alguns simples e outros não. As questões das unidades, que o fera tinha que ter atenção para não errar por uma besteirinha. Algumas fórmulas tinham que ser decoradas, em outras era melhor lembrar do conceito básico para achar a fórmula que tinha que usar”, disse ele. 

Hugo também explicou que a presença forte de temas que vinham sendo pouco cobrados também dificultaram a vida dos feras. “Os conteúdos rompem um pouco com o que vinha caindo. Nos últimos anos a gente tem a parte de ondulatória e eletrodinâmica muito forte e neste ano ondulatória veio com uma questão só”, afirmou o professor. 

Apesar da mudança de perfil, o professor Hugo não acredita que os assuntos que vinham sendo mais cobrados vão sumir da prova. “É uma grande quantidade de assuntos para colocar em 15 questões, então não creio que esses assuntos sumiram, apenas foi dado espaço para outros que não vinham caindo tanto nos últimos anos”, argumentou. 

Confira a questão comentada em vídeo:

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi realizado neste domingo (10), com a aplicação das provas de matemática e Ciências da Natureza. As questões de química escolhidas para a edição 2019, de acordo com professores, não trouxeram grandes surpresas e tinham menos cálculos. 

Na visão do professor Francisco Coutinho, as questões apresentaram uma boa interdisciplinaridade e mantiveram, em linhas gerais, o mesmo nível de dificuldade que a do último ano. "A prova veio conteudista, mas tinha questões fazendo interdisciplinaridade com química e física", disse ele.

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Apesar disso, o professor apontou que a parte de calços deixou a desejar. Francisco pontuou ainda que o número de questões se manteve similar ao ano de 2018, que tinha mais cálculos. Já Josinaldo Lins, que também ensina química, explicou que a prova representa o fechamento de um ciclo no Enem.

"As questões vieram complementar questões que já foram contempladas em 2017 e 2018. Por exemplo, questões de ligações químicas, eletroquímica que foi trabalhada no ano passado e de modelos atômicos, já apareceram no último ano", disse o professor. 

Josinaldo também apontou uma redução muito grande no número de cálculos que os participantes precisavam fazer para resolver à prova. "Esse ano nós tivemos só duas questões envolvendo cálculos. Apesar disso, a prova foi bem mais conteudista mesmo com alguns temas se repetindo nos últimos anos, tornando a prova repetitiva", disse ele.

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está sendo realizado neste domingo (10), com a aplicação das provas de matemática e Ciências da Natureza. O candidato George Florentino Alves, de 41 anos, não conseguiu chegar a tempo no seu ponto de realização do processo seletivo, a UNINABUCO - Centro Universitário Joaquim Nabuco, na Avenida Guararapes, Centro do Recife. No entanto, o atraso teve uma causa nobre: ele perdeu a prova porque foi levar a filha, de 17 anos, a outro prédio do Exame.

A jovem está prestando o Exame pela primeira vez e, por isso, o pai esperou a filha entrar no local de prova em sinal de apoio. A garota ainda não sabe qual graduação cursará, enquanto George mira a formação de direito.

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Os dois moram no bairro de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife. Segundo George, a decisão de ir para o seu local de prova apenas depois de deixar sua filha na Estrada de Belém, área localizada na Zona Norte da cidade, foi uma forma de incentivar a estudante.

“É o primeiro Enem dela depois do ensino médio. Quis fazer - a prova - para ela ver que o pai está estudando. Vi sites, questões antigas e provas com ela. Serviu de incentivo, criando uma relação maior de amizade [entre pai e filha]”, disse George.

As provas do Enem tiveram início às 13h30. Ao todo, os candidatos têm cinco horas para resolver as questões. Mais de 5 milhões de estudantes se inscreveram na edição 2019 do Exame.

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