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Homens e mulheres estão sujeitos a adquirir a doença, e os riscos são ainda maiores para quem não larga o vício do cigarro. Para se prevenir, é importante lembrar que o risco diminui de acordo com o tempo em que a pessoa resolve mudar de hábitos. Há uma enorme diferença entre o pulmão de um um fumante e um não fumante. 

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O câncer pode se instalar em qualquer parte do pulmão. Já o tratamento pretende dar uma qualidade de vida melhor e mais adequada para quem tem a doença. "O tratamento do câncer de pulmão é baseado no tipo histológico, ou seja, o tipo de célula que compõe o tumor e o perfil molecular do tumor. Então precisa ser uma mostra significativa para que a gente possa desenhar o melhor tipo de tramento", explica a doutora Clarissa Mathias. 

A companhia holandesa E-Njoint BV criou e está comercializando o primeiro cigarro de maconha eletrônico do mundo. Com versões descartáveis e recarregáveis, o produto está à venda em tabacarias da Europa por cerca de 9 euros (aproximadamente R$ 27).

A primeira edição da E-Njoint é descartável e não contém THC (princípio ativo da maconha), tabaco ou nicotina, tornando o produto inofensivo e 100% legal, afirma a empresa criadora. A versão recarregável pode ser preenchida pelos usuários com seu próprio conteúdo de cannabis líquida.

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O produto tem a forma típica de um cigarro de maconha e uma luz verde com o símbolo da folha de cannabis acende e aparece na ponta cromada toda vez que o usuário utiliza o produto. São oferecidos seis sabores diferentes de frutas.

“A Holanda é famosa no mundo inteiro por sua atitude tolerante e liberal com relação às drogas leves, sendo que a introdução deste novo produto defende claramente a posição de que, desde que você não perturbe ou prejudique outras pessoas e se mantenha dentro dos limites legais, tudo estará muito bem”, explicou o CEO da E-Njoint, Menno Contant.

A maternidade é o sonho de muitas mulheres, inclusive das que fazem o uso do tabaco. Mas para uma gravidez saudável e sem risco para o bebê, as fumantes devem manter distância do cigarro, até mesmo antes de engravidar. 

“É fundamental iniciar uma terapia orientada por um médico, além de mudar o estilo de vida, adotar hábitos alimentares saudáveis e praticar exercícios físicos. E, acima de tudo, abandonar o vício deve ser uma medida permanente. Não adianta voltar a fumar logo depois que o bebê nasce, pois a exposição da criança aos malefícios do cigarro, principalmente durante o período de amamentação e nos seus primeiros meses de vida, podem causar danos irreparáveis para a sua saúde no futuro”, explica a especialista Reprodução Humana da Criogênesis, Alessandra Munhoz.

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De acordo com a medicina, o tabagismo diminui a fertilidade e a capacidade ovulatória da mulher. Quando a grávida fuma um cigarro, em apenas uma tragada, mais de quatro mil componentes tóxicos chegam até os seus pulmões e são liberados para a corrente sanguínea. O coração bombeia o sangue para todo o corpo da mãe, inclusive para o feto. E a placenta, por sua vez, não consegue impedir a passagem dessas substâncias. Todo esse processo impede a chegada de alguns nutrientes necessários para o desenvolvimento do feto e o resultado pode trazer uma série de problemas para a saúde da mãe e do filho.

A especialista ainda acrescenta que a mulher grávida fumante tem 70% mais chances de ter um aborto espontâneo, de dar à luz antes da hora, do bebê nascer com baixo peso e altura, com riscos de malformações e complicações cardíacas, ou até mesmo de ocorrerem mortes fetais e de recém-nascidos. Os riscos, entretanto, não decorrem somente do hábito de fumar da mãe. “Se a gestante é obrigada a conviver com fumantes ou em ambientes poluídos pela fumaça do cigarro, ela absorve as substâncias tóxicas que, pelo sangue, passam para o feto”, ressalta.

Com informações da assessoria

Um grupo com 53 cientistas saiu em defesa dos cigarros eletrônicos em carta direcionada à Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo é pedir que a OMS, "resista à tentação de controlar e suprimir os cigarros eletrônicos”, de acordo com trecho do documento. Os especialistas, de 15 diferentes países, defendem que os cigarros eletrônicos não devem sofrer as mesmas restrições dos cigarros tradicionais.

No documento, os especialistas argumentam que os dispositivos, que fornecem nicotina em vapor, são uma das “inovações de saúde mais importantes do século 21” e “podem salvar muitas vidas” por substituir o cigarro tradicional, comprovadamente nocivo.O grupo teme que os cigarros eletrônicos sejam incluídos na meta de redução de consumo e na proibição de publicidade previsto na Convenção-Quadro para o Controle de Tabaco, adotada pelos membros da OMS.

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Os críticos do cigarro eletrônico questionam a ausência de estudos sobre os efeitos que o dispositivo pode causar na saúde do usuário a longo prazo. Um relatório recente, encomendado pelo departamento de Saúde Pública da Inglaterra, disse que é necessária uma regulamentação adequada e um acompanhamento atento dos riscos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) fez um apelo para que os países aumentem os impostos sobre tabaco com o objetivo de encorajar os usuários a pararem de fumar e evitar que mais pessoas se tornem dependentes do produto.

"Elevar impostos sobre tabaco é a maneira mais eficaz de reduzir o uso e salvar vidas", disse o diretor-geral da organização, Margaret Chan. "Ações de determinadas em relação à política de impostos sobre tabaco atingem a indústria onde dói".

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De acordo com a organização, as pessoas mais novas e mais pobres devem se beneficiar mais destas elevações de impostos. A OMS também ressalta que as economias mundiais devem se beneficiar das medidas.

A OMS calcula que, se todos os países aumentassem as impostos sobre tabaco em 50% por embalagem, os governos ganhariam um montante adicional de US$ 101 bilhões em receita global. "Esse capital adicional poderia - e deveria - ser usado para avançar em programas" de saúde e sociais, disse o doutor Douglas Bettcher, diretor do departamento de prevenção de doenças não transmissíveis.

"Hoje, a cada 6 segundos alguém morre de uso do tabaco. O tabaco mata até metade de seus usuários. O uso também incorre em custos consideráveis para as famílias, empresas e governos. Tratamento de doenças relacionadas ao tabaco, como câncer e doenças cardíacas, é caro. E, como doenças relacionadas ao tabaco e morte, muitas vezes, atingem pessoas no auge da vida profissional, a produtividade e os rendimentos caem", afirmou a organização.

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Na terceira edição da série sobre saúde, o Opinião Brasil debate os riscos e consequências do fumo em excesso. Para falar sobre o assunto, o jornalista Alvaro Duarte recebe a psicóloga Erica Corrêa, da Secretaria de Saúde do Recife, e também o médico especialista em dependência química.

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Assim como o álcool, o cigarro está cada vez mais sendo usado pelos mais jovens. Uma pesquisa feita com 6 mil alunos entre 12 e 17 anos de escolas particulares em todo país constatou que 18% dos entrevistados afirmaram fazer uso do cigarro diariamente, índice preocupante segundo a psicóloga. “Muitos adolescentes e até crianças fazem uso do cigarro para fazer parte de determinado grupo, é uma auto-aceitação falsa e perigosa”, explica.

Os fumantes  têm mais riscos de desenvolver uma doença em comparação aos não fumantes. Segundo dados do Ministério da Saúde, pacientes que fumam mais de um maço de cigarro por dia, há pelo menos dez anos, tem um risco 60% maior de desenvolver doenças em comparação com aquelas que são não fumantes. “Em geral, o câncer para aqueles que fumam é diagnosticado em uma idade avançada, quando é mais difícil o tratamento. O câncer de pulmão é considerado o mais letal no mundo”, finaliza o médico.

O Opinião Brasil é apresentado por Alvaro Duarte e exibido toda segunda-feira no Portal LeiaJá.

Uma operação realizada entre a Polícia Civil e a Secretaria da Fazenda resultou na apreensão de 5,5 milhões de cigarros, totalizando 27,850 mil maços e 278,5 mil carteiras. Os produtos foram encontrados na noite dessa quinta-feira (20) estocados em um depósito e dentro de um caminhão, estacionado na Rua do Amendoim, em São Lourenço da Mata, no Loteamento Portal Tiúma. 

Os cigarros de origem Paraguai estavam sem nota fiscal e não têm permissão para serem vendidos no Brasil. A carga está avaliada em R$ 1 milhão e conforme as investigações, que duraram três meses, seria distribuída na Região Metropolitana do Recife (RMR) e na cidade de Caruaru, no Agreste. 

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Durante a abordagem, o condutor do veículo conseguiu fugir. Os policiais também não encontraram suspeitos dentro do depósito. “O imóvel possui um muro alto, já para dificultar a visualização. Os cigarros chegam ao Brasil através de carros de pequeno porte”, afirmou o delegado Francisco Rodrigues, que revelou começar as investigações através de pequenos vendedores.

As carteiras de cigarro não possuíam o selo na parte superior, nem as informações do Ministério da Saúde na parte traseira. Para o diretor de operações estratégicas da Secretaria da Fazenda (Sefaz), Anderson Alencar, um dos principais problemas deste tipo de comércio é que os fornecedores não pagam tributação, o que prejudica a saúde financeira. “Além disso, provoca uma concorrência desleal no mercado”, explicou.

Outro caso - No último dia 6 de março, a delegacia de Roubo e Furtos e Cargas apreendeu 1.150 pacotes de cigarros contrabandeados do Paraguai, o que corresponde a 250 mil unidades. A ação resultou também na prisão de Elmo Rene Mesquita Filgueira, de 33 anos, e José Alexandre da Silva, 19.

Com informações de Jorge Cosme

O ator Eric Lawson, 72, faleceu no último dia 10 de doença pulmonar, em sua casa na Califórnia. Durante os anos 1970, Lawson ficou conhecido por protagonizar os comerciais da marca de cigarro Marlboro.

O ator teve uma parada respiratória por consequência de uma doença pulmonar obstrutiva crônica (DPCO). Antes de ser contratado para protagonizar os comerciais, Lawson participou de alguns programas de TV como São Francisco Urgente (1977). 

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Lawson também participou de algumas séries de TV, como As Panteras, e até realizou campanhas anti-tabagismo apesar de fumar desde os 14 anos. Outros atores que protagonizaram comerciais da Marlboro, como David Millar, também morreram por causa de doenças relacionadas ao pulmão.

Agora é lei. Estão proibidas a fabricação, comercialização, distribuição e a propaganda de produtos nacionais e importados, de qualquer natureza, que imitem a forma de cigarros ou similares destinados ao público infantojuvenil. A presidente Dilma Rousseff sancionou, sem vetos, a Lei 12.921/13, conforme informações publicadas nesta segunda-feira (30) pelo Senado Federal.

De acordo com o órgão, a norma, publicada na última sexta-feira (27) no Diário Oficial da União (DOU), entrará em vigor em 180 dias. A medida também prevê multa de R$ 10 por produto apreendido e, em caso de reincidência, a quantia será dobrada. O autor do texto é o deputado Clodovil Hernandes (PR-SP), falecido em março de 2011. 

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O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá definir na próxima quinta-feira (26) se mantém a suspensão da resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que proibiu a fabricação e venda de cigarros com sabor artificial. A norma foi suspensa na terça-feira (17) por meio de uma liminar da ministra Rosa Weber. A decisão terá que ser referendada pelo Plenário da Corte.

A ministra atendeu pedido de liminar da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para suspender a Resolução 14/2012, que entraria em vigor no dia 15 de setembro. Na ação, a CNI alegou que a norma resultaria na proibição de todos os cigarros produzidos pela indústria por restringir a utilização de qualquer substância que não seja tabaco ou água. A confederação também defendeu que a proibição representa o fechamento de fábricas e demissão de trabalhadores.

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O decreto com as regras foi publicado pela Anvisa em março de 2012. A medida da agência reguladora estipulou o prazo de 18 meses para a adequação da indústria, a partir da publicação da resolução, para os cigarros, e 24 meses para os demais derivados do tabaco, como charutos e cigarrilhas. A norma da Anvisa, no entanto, permite o uso de oito substâncias no processo de fabricação, como o açúcar, que poderá continuar sendo utilizado exclusivamente com a finalidade de recompor a quantidade do produto perdida no processo de secagem das folhas de tabaco.

A Anvisa alega que as substâncias que conferem sabor doce potencializam a ação da nicotina no organismo e servem para conquistar novos fumantes, principalmente jovens. Entre 2007 e 2010, o número de marcas de cigarros aromatizados, cadastradas na Anvisa, cresceu de 21 para 40.

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Uma organização criminosa de fabricação e comércio ilegal de cigarro foi presa nesta manhã de quarta-feira (7), em uma operação conjunta da Polícia Civil com a Secretaria da Fazenda e da Receita Federal.

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A operação denominada Alcatrão cumpriu 10 mandatos de prisão, 11 de busca e apreensão e dois de condução coercitiva (quando o suspeito é levado a prestar esclarecimento de forma forçada. A quadrilha fabricava e comercializava clandestinamente cigarros, além de contrabandear o produto do Paraguai. O grupo atuava em Recife, Jaboatão dos Guararapes, Limoeiro e Caruaru e abastecia vários municípios do Agreste Setentrional. Foram apreendidos uma pistola 38, 140 mil carteiras de cigarro e mais de 51 mil reais em dinheiro.

Os acusados foram presos por crime contra a saúde pública, contrabando de descaminho, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Também responderão a Receita Federal por sonegação fiscal.

O delegado da Diretoria Integrada de polícia Especializada (DIRESP), Joselito Kehrle do Amaral, responsável pela operação diz que a quadrilha vem sendo investigada desde 30 de outubro do ano passado, quando foi descoberta e fechada a fábrica clandestina de cigarros em Feira Nova, no Agreste do Estado. “O objetivo era desarticular essa organização criminosa que trabalhava com contrabando, descaminho, falsificação de mercadorias e com a formação de quadrilha”, relata. Ainda segundo o delegado eles recebiam o fumo desfiado, compravam o maquinário do Paraguai, montava a fábrica clandestina, envelopavam as carteiras de cigarro e colocavam selos ficais falsos para fazer a distribuição.  

 

Apesar das campanhas de saúde pública, o fumo continua liderando as causas de mortes evitáveis no mundo inteiro, matando quase seis milhões de pessoas por ano - a maioria em países de baixa e média renda-, anunciou a Organização Mundial de Saúde nesta quarta-feira.

Se essa tendência se mantiver, o número de mortes ligadas ao cigarro deve subir para oito milhões por ano em 2030, declarou a OMS, acrescentando que pelo menos 80% dessas mortes serão nos países de baixa e média renda.

"Se não fecharmos fileiras e banirmos a publicidade, a promoção e o patrocínio por parte da indústria do tabaco, adolescentes e adultos jovens continuarão a ser atraídos pelo consumo de cigarro por uma indústria cada vez mais agressiva", alertou a diretora-geral da OMS, Margaret Chan. "Cada país tem a responsabilidade de proteger sua população das doenças, incapacidades e mortes relacionadas ao tabaco", acrescentou.

Este ano, pelo menos cinco milhões de óbitos foram de fumantes ou ex-fumantes e, desses, mais de 600 mil eram fumantes passivos, de acordo com a OMS.

Acredita-se que o cigarro tenha causado a morte de mais de 100 milhões de pessoas no século XX.

"Sabemos que apenas a total proibição de publicidade, promoção e patrocínio de cigarro é efetiva", insistiu Douglas Bettcher, um dos diretores da OMS.

Cerca de 800 pacotes de cigarros contrabandeados foram apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no km 71, no município de Gravatá, no Agreste de Pernambuco. O material estava em um veículo modelo Uno Mille de placa MNI 8975 com dois suspeitos. O caso foi divulgado nesta quarta-feira (19) pela PRF.

Luciano Luiz da Silva, de 26 anos e José Wellington de Sena Arcanjo, de 31, foram presos na localidade após serem abordados por portar uma grande quantidade de maços trazidos do Paraguai sem notas fiscais. De acordo com os suspeitos, o material seria revendido em Vitória de Santo Antão e Glória do Goitá - comprados por R$ 5 mil -  e o lucro total seria no valor de R$ 3 mil.

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Os homens foram presos em flagrante, mas foram soltos depois de pagarem a fiança de R$ 1,5 mil e responderão em liberdade por contrabando. Além do veículo e dos cigarros, também foram apreendidos com os acusados, dois celulares.

Com informações da assessoria

 

MACEIÓ (AL) - Uma carga de cigarros roubada, avaliada em cerca de R$ 100 mil, foi apreendida nesta quinta-feira (6), em Maceió, pelos Agentes de Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), da Polícia Civil de Alagoas. Junto com o material foram presos integrantes de um grupo criminoso responsável pelo crime.

Os produtos, que haviam sido roubados na terça-feira (04), pertencia à empresa Souza Cruz, que estavam sendo transportados no trecho da Avenida Senador Rui Palmeira, no bairro da Levada. O que caminhão que lava as cargas foi atacado e rendido pelos assaltantes. A PC encontrou parte da carga em uma tabacaria de propriedade do comerciante Edilson Ricardo dos Santos, de 39 anos, mais conhecido como “Lula”, no Centro da capital.

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O comerciante e a mulher, Cecília Herculano Marinho de Andrade, de 21 anos, foram presos em flagrante, além ds autores do assalto Cristiano Feliz dos Santos, 27 anos, e José Marcelo dos Santos, 43 anos. O grupo foi encaminhado à delegacia juntamente com o casal.

Ao revistar a casa de Edilson Santos, a polícia encontrou a outra parte dos cigarros roubados. De acordo com a delegada que comandou a operação, Ana Luíza Nogueira, os presos serão indiciados em crimes de roubo majorado e formação de quadrilha.

A lei que proíbe fumar em locais públicos entrou em vigor neste sábado na Rússia, embora restaurantes e bares só precisarão aplicá-la em um ano.

"É uma lei idiota", considerou Viacheslav, um homem de quarenta anos, ao ser interrogado pela AFP quando terminava de fumar um cigarro na rua, em pleno centro de Moscou.

Muitas outras pessoas expressavam neste sábado sua oposição a este novo texto, considerado muito drástico pelos fumantes.

A nova lei proíbe o fumo em escolas, universidades, centros culturais e esportivos, além de hospitais.

Para poder fumar, será preciso se afastar ao menos 15 metros dos aeroportos, estações de trem ou de metrô.

Os assalariados não poderão mais interromper seu trabalho para fumar um cigarro no local onde cumprem com suas tarefas e fica proibido fumar em trens, elevadores e edifícios administrativos.

Os cigarros também deixarão de ser vendidos nos quiosques localizados nas ruas das cidades, algo muito comum na Rússia.

A partir do dia 1 de junho de 2014, a proibição se estenderá a restaurantes e hotéis.

No entanto, até o momento não estão previstas multas para os que não respeitarem a nova norma, já que ainda não foram adotadas as emendas que modificarão o código administrativo.

"Por enquanto, os fumantes podem ficar tranquilos", afirmava o jornal gratuito Metro na sexta-feira, Dia Mundial Sem Tabaco.

Neste sábado, os fumantes não pareciam ter modificado sensivelmente seus hábitos no tema.

Assim, na saída do metrô Novoslobodskaia, no centro de Moscou, muita gente continuava fumando.

"É injusto para os fumantes", considerou Iulia, de 29 anos. "Fumar é uma opção pessoal, é preciso existir locais onde se possa fumar", acrescentou.

Já os partidários da lei comemoravam a sua entrada em vigor.

"Melhor ainda se não puderem fumar em lugar nenhum", afirmou Rosa Ovanesian, de 67 anos.

"Aqui todos fumam, os jovens, as mulheres, embora seja prejudicial à saúde", acrescentou.

Estima-se que cerca de 400.000 pessoas morram a cada ano na Rússia como consequência do tabagismo.

Há uma década, vários países da Europa e da América implementaram leis que proíbem o fumo em locais públicos ou privados. Entre eles encontram-se Irlanda, França, Itália, Brasil, Uruguai, Colômbia, Panamá, Guatemala, Argentina, Honduras, Peru, Venezuela, Equador e El Salvador.

É de conhecimento de todos, que o cigarro provoca doenças como câncer, enfisema pulmonar, derrame cerebral e enfermidades cardiovasculares. Contudo, muitos desconhecem o quanto, o gasto feito com habito de fumar, pode afetar a saúde financeira do indivíduo e da família. Entre a população das classes D e E, os fumos representam 13 % dos gastos e esse percentual vem aumentando, com tendência a ser igualado ao consumo de produtos de mercearia e vestuário.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o tabagismo como um problema de saúde pública. Essa epidemia pode matar mais 8 milhões de pessoas por ano, até 2030. De acordo com pesquisas recentes do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística  (Ibope), o cigarro faz parte de um novo grupo de produtos que integra a cesta de consumo da classe C – extrato social responsável por 38,7% das compras do brasileiro.

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Segundo o médico pneumologista e sanitarista Alberto José de Araújo, do Rio de Janeiro, esse tipo de investimento chega a comprometer um quarto da renda de uma pessoa que ganha um salário mínimo. “Escravizados pela dependência, muitos fumantes não percebem que, se deixassem de gastar seu dinheiro com cigarro, poderiam investir em bens essenciais, como uma melhor alimentação, melhor qualidade de vida e, também, poderiam planejar viagens, adquirir geladeira, TV, entre outros”, informa Araújo.

O especialista demonstra através de cálculos, como os gastos com o consumo de cigarros são significantes: “se uma pessoa que fuma diariamente um maço de cigarros a um preço médio de R$ 5,50 deixasse de fumar por um ano, ela conseguiria economizar R$ 2.007,50 – o suficiente para comprar uma TV de LED de 46 polegadas, cerca de 25 cestas básicas, ou ainda, uma viagem de ida e volta de São Paulo para Fortaleza, no mês de julho, com dinheiro sobrando para as despesas do passeio.”

Segundo Alberto José de Araújo, é importante que o fumante reflita sobre as perdas financeiras que sua dependência acarreta e, em longo prazo, nos gastos para remediar os efeitos nocivos do cigarro que podem comprometer o orçamento doméstico. “Isto pode ajudar o fumante a se mobilizar para fazer uma tentativa para deixar de fumar. Se o fumante fizer o simples exercício de calcular o que deixaria de gastar no primeiro ano sem fumar e, pensar o que poderia concretizar com esta economia, isto poderia encorajá-lo fortemente a parar”.

No final de 2012, o valor do produto aumentou 16% em 20 estados brasileiros. De acordo com dados da Receita Federal, além da alta já sentida, os cigarros devem subir 13% em 2014 e 10% em 2015. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer – INCA3, em 1989, aproximadamente 35% dos brasileiros fumavam. Em 2008 este índice caiu para 17,2%.

Tratamento

Atualmente, o tratamento farmacológico do tabagismo inclui, entre outras terapias, a reposição de nicotina e medicamentos que auxiliam no controle da vontade e ansiedade de fumar como a bupropiona e a vareniclina - único produto desenvolvido especificamente para o tratamento do tabagismo.

Dados da OMS revelam que fumantes que tentam parar de fumar sem ajuda médica têm menor chance de sucesso (uma média de 5%). E mesmo entre os que conseguem largar o cigarro, apenas de 0,5% a 5% mantêm a abstinência por um ano sem acompanhamento médico.

Com informações de assessoria

O tabagismo passivo - aquele onde não fumantes convivem com fumantes em ambientes fechados – é, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a terceira maior causa de morte evitável no mundo, só ficando atrás apenas do tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool. Nesta sexta-feira (31) é celebrado o dia Mundial Sem Tabaco, e aproveitando a data, especialistas alertam a população sobre os malefícios da droga.

Para aqueles que convivem diretamente com fumantes, existe uma maior probabilidade de adquirir doenças relacionadas ao tabaco do que os não fumantes, pela exposição às toxinas liberadas na fumaça do cigarro. Em geral, os fumantes passivos possuem até cerca de três vezes mais chance de desenvolver doenças relacionadas ao tabaco de alta morbimortalidade - impacto das doenças e das mortes que incorrem em uma sociedade -, como as doenças cardiovasculares, aumentando o risco em cerca de 20 a 50%.

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O pneumologista Guilherme Costa, do Hospital Jayme da Fonte, afirma que mesmo estando em locais abertos, a qualidade do ar já fica alterada. “Mesmo em locais abertos, a qualidade do ar já se torna alterada, prejudicando pessoas portadoras de alterações respiratórias com possíveis consequências danosas para o organismo. Locais públicos sem fumo faz os fumantes refletirem sobre seu vício e procurar ajuda e parar de fumar”.

Outra parcela da população fumante passiva, que merece atenção são os bebês e crianças, que são expostos aos males do cigarro por meio de seus familiares fumantes. O pneumologista alerta aos pais. “Crianças filhos de grávidas fumantes apresentam taxas maiores de prematuridade, baixo peso ao nascer, retardo no desenvolvimento psíquico, mortalidade infantil. Crianças filhos de pais fumantes apresentam maiores complicações respiratórias, idas ao serviço de emergência médica, infecções respiratórias de repetição, alergias respiratórias, rinites, sinusites, otites, etc.”.

O médico faz um apelo para os fumantes. “Isto precisa ser bem esclarecido ao fumante, para que ele entenda que o cigarro causa sérios malefícios, não apenas para si, mas a terceiros, incluindo familiares, amigos ou a qualquer pessoa que esteja próxima”.

Guilherme Cosa diz que este tipo de campanha tem ajudado a várias pessoas a pararem de fumar. “este tipo de informação tem feito os fumantes refletirem e procurar ajuda para parar de fumar” e conclui: “Fumante, é possível viver sem cigarro”.

Com informações de assessoria

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Tinham cerca de 500 torcedores do Sport nas sociais da Ilha do Retiro. Alguns preocupados em incentivar o time, outros com cânticos violentos e, em um flagra do LeiaJá, pode ser visto um grupo de quatro jovens que pouco se importava com o treinamento. Os uniformizados fumavam um cigarro suspeito, ao que tudo indica era de maconha e, no momento de “descontração”, também cantavam as músicas de violência.

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Vale ressaltar que a Torcida Jovem – assim como a Inferno Coral (Santa Cruz) e Fanáutico (Náutico) estão proibidas de frequentar os estádios pernambucanos em dias de jogos.

No lugar de incentivo, muitas vezes, o repertório utilizado é o “vem roubar”, “brigar” e “colocar o alemão para correr”.

Uma pesquisa feita por cientistas noruegueses sugere que mulheres fumantes têm mais risco de desenvolver câncer de intestino que homens fumantes. Os pesquisadores, da Universidade de Tromso, analisaram os registros médicos de 600 mil pacientes e concluíram que a incidência da doença é duas vezes maior entre mulheres que fumam.

O risco de desenvolver a doença mostrou-se especialmente alto entre mulheres que começaram a fumar aos 16 anos ou mais jovens e aquelas que fumaram durante décadas. No período analisado, cerca de 4 mil pacientes tiveram câncer no intestino.

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O estudo, divulgado na publicação especializada Cancer Epidemiology Biomarkers & Prevention, mostra que as mulheres fumantes têm 19% mais risco de desenvolver esse tipo de câncer que as não fumantes, enquanto entre os homens o cigarro aumenta esse risco em 9%.

Segundo os cientistas noruegueses, este é o primeiro estudo a mostrar que até mulheres que fumam menos que homens têm um risco maior de desenvolver câncer no intestino grosso - um indicativo de que elas seriam mais vulneráveis aos efeitos tóxicos do cigarro. Os cientistas observaram que a pesquisa não conseguiu levar em conta outros fatores que poderiam afetar a incidência da doença, como o consumo de álcool e a dieta dos pacientes.

A lista de itens proibidos de serem adicionados ao cigarro brasileiro poderá ser reduzida. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai rever nesta sábado, 20, a relação apresentada na resolução 14, que veta o uso de substâncias que dão sabor ou aroma ao produto. Ao todo, 140 itens serão reconsiderados e podem ter seu uso liberado.

A análise será feita a pedido da indústria do cigarro. Em julho, o setor enviou à agência a relação de 140 substâncias que seriam indispensáveis para a produção do cigarro e que não alterariam nem sabor nem o aroma do produto. O argumento, se acatado, fará com que a agência mude uma resolução que ainda nem mesmo entrou em vigor. Aprovada em março de 2012, a regra concedia o prazo de 18 meses para o setor alterar a forma de produção e interromper o uso dos aditivos. Entre eles, a canela, chocolate e mentol.

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Médicos e organizações antitabagistas afirmam que a adição de produtos ao cigarro é uma tática há tempos usada pela indústria para atrair novos fumantes, principalmente crianças e adolescentes. Além de pedir a revisão, o setor do tabaco age em outras duas frentes contra a resolução. Na Justiça, a indústria questiona a legitimidade da Anvisa para regular o assunto. Para o setor, o assunto somente poderia ser determinado por lei. O argumento vem sendo bem-recebido. Segunda, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região de Brasília confirmou uma liminar que suspende os efeitos da resolução da Anvisa. Além disso, o grupo trabalha, no Congresso, para a aprovação de projeto de lei reduzindo os poderes da agência.

Existem cerca de 600 aditivos usados no cigarro. A lista aprovada ano passado já é fruto de uma concessão da Anvisa. Diante dos argumentos da indústria, foi liberada a adição de açúcar (sob determinadas condições) e de outras sete substâncias que não alteram o sabor ou aroma do tabaco mas são indispensáveis para o processo de produção. Na época da votação da resolução, foi cogitada a ampliação da lista de exceções. O que ficou acertado é que a lista poderia ser, a qualquer tempo, revista - tanto para incluir quanto excluir produtos.

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