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A etapa da África do Sul do Circuito Mundial de Surfe teve o terceiro lay day consecutivo confirmado neste domingo. Sem ondas com condições para disputa em J-Bay, os organizadores da Liga Mundial confirmaram que as baterias da etapa de Jeffreys Bay serão novamente adiadas. A próxima chamada acontecerá às 2h45 desta segunda-feira (horário de Brasília).

Após realização do primeiro dia de evento normalmente na última quinta-feira, o Circuito Mundial já anunciou dois dias de lay day na sexta (14) e no sábado (15) dada as condições fracas das ondas. Havia a esperança de melhora do mar para o domingo, o que não se confirmou.

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Durante o primeiro dia de evento, João Chianca, Filipe Toledo, Yago Dora e Gabriel Medina foram os brasileiros a vencer suas baterias e garantir vaga nas oitavas de final. Já Ítalo Ferreira e Caio Ibelli caíram para a disputa das repescagens.

A etapa em J-Bay e a próxima em Teahupoo serão cruciais para a definição dos finalistas da temporada. No momento, o top 5 tem três brasileiros, o líder Filipe Toledo, João Chianca em quarto e Yago Dora em quinto. Medina, ìtalo e Ibelli ainda possuem chances de classificação para a final.

Atual campeão mundial e líder do campeonato, o brasileiro Filipe Toledo estreou com vitória na etapa da África do Sul do Circuito Mundial de surfe, na badalada Jeffreys Bay. Os compatriotas Gabriel Medina, João Chianca e Yago Dora também venceram suas baterias nesta quinta-feira e avançaram às oitavas de final.

Já Italo Ferreira, campeão mundial em 2019 e campeão olímpico em 2021, e Caio Ibelli foram derrotados em suas baterias de estreia e terão que passar pela repescagem. Eles voltarão para o mar na manhã desta sexta-feira, às 7h45 pelo horário local - 2h45 da madrugada, pelo horário de Brasília.

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Com risco de perder a liderança do ranking na etapa sul-africana, Filipinho mostrou estar em boas condições físicas nesta quinta, após sofrer dores no joelho durante a etapa do Rio, em Saquarema, há duas semanas. Ele obteve 15,27 no somatório de suas ondas e deixou para trás o japonês Kanoa Igarashi (14,33) e o local Adin Masencamp (9,43).

O adversário de Filipinho nas oitavas ainda não foi definido, assim como acontece com Medina, João Chianca e Yago Dora. O tricampeão mundial anotou 14,00 e superou o australiano Ryan Callinan (12,93) e o local Matthew McGillivary (13,67).

Chianca, mais conhecido como Chumbinho, obteve 11,50 e desbancou os havaianos Barron Mamiya (6,37) e Seth Moniz (10,17). Campeão da etapa do Rio, Yago Dora manteve o embalo e anotou 16,27, superando o australiano Connor O'Leary (13,52) e o havaiano Ian Gentil (10,40).

Também se garantiram nas oitavas de final o americano Griffin Colapinto, vice-líder do campeonato, o australiano Ethan Ewing, o havaiano John John Florence e o australiano Jack Robinson. Caio Ibelli foi batido justamente por Ewing por 11,67 a 9,17 e ainda pelo indiano Rio Waida, que anotou 14,10.

Italo Ferreira foi o segundo melhor da bateria vencida por John John, com 15,27 contra 14,34 do brasileiro.

A chamada deste sábado para a Etapa do Rio de Janeiro do Circuito Mundial de Surfe foi cancelada por falta de ondas na Praia de Itaúna, em Saquarema. Apesar do sol e do bom público, o swell que vinha acontecendo no local não se manteve para o fim de semana. O evento foi interrompido durante a repescagem feminina e haverá uma nova chamada neste domingo, com chances de haver mais um lay day (dia sem competição).

A previsão de ondas aponta que o evento poderá ser adiado novamente nos próximos dias, com competições apenas no meio da semana. A competição havia sido pausada entre as baterias 2 e 3 da repescagem feminina, na tarde de sexta-feira. A brasileira Silvana Lima foi eliminada na repescagem, enquanto a bateria de Tatiana Weston-Webb ainda está para acontecer.

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O primeiro dia de competições em Saquarema foi repleto de baterias. Os brasileiros Yago Dora, Filipe Toledo, Ìtalo Ferreira e João Chianca avançaram às oitavas de final, enquanto Caio Ibelli, Gabriel Medina, Samuel Pupo e Jadson André disputarão as repescagens.

Com três brasileiros entre dez competidores, as finais do Circuito Mundial de surfe têm previsão de início nesta quinta-feira, em Lower Trestles, na Califórnia. Pelo segundo ano consecutivo, o campeão mundial será definido em formato de playoffs envolvendo os cinco melhores dos rankings masculino e feminino. O Brasil busca a hegemonia do surfe mundial com Tatiana Weston-Webb, Italo Ferreira e Filipe Toledo, o Filipinho, grande favorito entre os homens.

Filipinho será o último surfista a entrar no mar. Por liderar o ranking masculino da temporada, ele está classificado diretamente para a grande final, a única que será disputada em melhor de três baterias.

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"Acho que dá uma motivação a mais, porque você está descansado, está tranquilo, pode ver como os outros estão surfando. Tem tudo para dar certo, eu estou motivado com este primeiro lugar (no ranking)", disse o surfista, ao Estadão.

O brasileiro conhece bem as ondas do local da decisão - atualmente, ele mora na Califórnia. "Gosto muito daqui, principalmente Trestles, uma onda que eu treino bastante, que eu surfo na maioria dos meus dias. É uma onda que é muito high perfomance, e que eu acho que encaixa muito com meu surfe. Eu fico amarradão de surfar aqui", vibrou.

Batizado de WSL Finals, o formato de disputa inclui os cinco melhores da temporada. Na primeira bateria, enfrentam-se o quinto e o quarto colocados no ranking mundial. Curiosamente, o duelo colocará frente a frente o atual vice-campeão olímpico, o japonês Kanoa Igarashi, e o medalhista de ouro, o brasileiro Italo Ferreira. Quem avançar enfrenta o terceiro do ranking (Ethan Ewing) e depois o segundo (Jack Robinson), ambos da Austrália).

Para Filipinho, esse formato moderniza o esporte e ajudará no crescimento do surfe. "No primeiro instante eu fiquei meio apreensivo, 'algo diferente, vai mudar, como é que vai ser...', mas eu acho que no nosso esporte, se a gente quiser evoluir, tem de correr junto. A gente vê a NFL, NBA, todos têm os playoffs. Então acho que daqui a dois, três anos, no longo prazo, possa ter novas oportunidades", comentou. "Me adaptei, gostei, e acho que tem tudo pra dar muito certo."

FEMININO

Atual vice-campeã do mundo, Tatiana Weston-Webb chega ao WSL Finals como terceira melhor do ranking, e por isso entrará na água a partir da segunda bateria - ela irá esperar a vencedora do duelo entre a costa-riquenha Brisa Hennessy e a australiana Stephanie Gilmore. Se vencer, enfrentará a francesa Johanne Defay na semifinal. A americana Carissa Moore é a líder do ranking.

Ao Estadão, Tatiana declarou ter treinado muito e estar bem preparada física e mentalmente. "Não estou criando expectativas na minha cabeça, mas meu surfe vai mostrar como eu estava trabalhando forte", afirmou, um dia antes de embarcar para a Califórnia. Ela disse adorar as disputas em Trestles. "É uma onda incrível, tem bastante oportunidade para direita e esquerda, e é uma onda que é bem consistente", avaliou.

Ana Marcela Cunha não cansa de colecionar feitos. Depois de ser a primeira nadadora brasileira a conquistar o ouro olímpico na maratona aquática, nos Jogos de Tóquio-2020, a baiana chegou, nesta quinta-feira, ao seu quinto título do Circuito Mundial de Maratonas Aquáticas da Federação Internacional de Natação (Fina, na sigla em inglês). Ela obteve o feito após ser vice-campeã da etapa de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, do Fina Marathon Swim World Series.

Ana Marcela, considerada maior nadadora de águas abertas da história, nadou apenas três das quatro etapas realizadas nesta temporada. A atleta brasileira venceu duas e, com a prata desta quinta-feira, terminou empatada no ranking com a francesa Oceane Cassignol com 2.300 pontos.

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A nadadora baiama chegou à etapa em terceiro lugar na classificação geral, 250 pontos atrás da então líder. Na prova desta quinta, a francesa foi a sexta colocada. Pela somatória, ambas ficaram empatadas na classificação geral do Circuito Mundial. Como não há critério de desempate, ambas dividem o título.

"Apesar de não ter sido meu objetivo no ano, e eu não estar tão preparada, o resultado foi acima do esperado. Ainda que tenha sido dividida, está valendo", disse a campeã olímpica. Esse foi o quinto título do Circuito Mundial para a brasileira. Ela já havia vencido a turnê em 2011, 2012, 2014 e 2018.

Na prova desta quinta-feira, Ana Marcela completou os 10km com o tempo de 1h58m19s30. A campeã da etapa foi a alemã Leonie Beck (1h58m19s00) e o bronze foi para a holandesa Sharon Van Rouwendaal, prata em Tóquio-2020.

Outra brasileira na prova, Viviane Jungblut terminou na 26.ª colocação. No masculino, Allan do Carmo ficou em 33.º lugar, Diogo Villarinho foi o 41.º colocado e Bruce Hanson, 50.º. A prova de Abu Dabi encerra a temporada perfeita de Ana Marcela e já inicia o ciclo da campeã olímpica para os Jogos de Paris-2024, na França.

O surfista brasileiro Gabriel Medina ainda está curtindo a conquista de seu terceiro título mundial de surfe. Da Califórnia, ele conversou com a reportagem do Estadão e falou sobre o ano de muito sucesso em cima da prancha e de grandes mudanças em sua vida.

Em 2021 ele mudou de técnico, passou a viajar para as etapas com sua mulher, a modelo Yasmin Brunet, e teve seu nome envolvido em algumas polêmicas. Ele lembra que realizou um sonho com seu terceiro troféu e também reforça que está sendo um período de grande aprendizado em sua vida.

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Você sempre falou desse sonho de ser tricampeão mundial, como dois de seus ídolos, um o Ayrton Senna, no esporte em geral, e outro o Mick Fanning, no surfe. Foi do jeito que você sonhava?

Foi além do que eu sonhava. Até pelo formato, do jeito que aconteceu, porque tive de enfrentar o Filipe em melhor de três em uma final. Acho que foi especial também pelo jeito que surfei, pois consegui fazer manobras que nunca tinha feito numa final, dando "back flip", acertando os aéreos. Foi um dia perfeito na verdade. Realizei um sonho que parecia ser tão distante, mas se tornou realidade. Foi irado.

Neste ano você passou por muitas mudanças e até polêmicas. Olhando pra trás, como vê sua temporada?

Foi uma temporada de grandes desafios, fui testado várias vezes. É difícil passar por essas situações de competição, viagens... Problemas pessoais todo mundo tem. As pessoas criam notícias, gostam de falar, então foi um ano de responsabilidade e amadurecimento do meu lado. Aprendi bastante e continuo aprendendo. No meu dia a dia o que mais tento levar é fazer o bem, tenho meu trabalho, e procurei focar nisso e surfar mais, e deixar as pessoas falarem. Estou fazendo o que amo e estou fazendo bem, e ontem (terça-feira) fui recompensado por isso. Fico feliz de ter vivido cada processo que vivi. Estou aprendendo ainda e resolvi assumir minhas responsabilidades. Tudo tem um preço na vida. Estou feliz do jeito que estou vivendo, quero aprender mais e viver mais.

A questão da vacina contra Covid-19 gerou uma grande polêmica. Algumas pessoas começaram a achar que você era contra a vacina, mas você disse que não era o caso.

Esse ano a gente não parou quieto, viajamos o mundo inteiro seguindo os protocolos de distanciamento, a gente estava sempre numa bolha na praia e no hotel, a WSL fez um ótimo trabalho inclusive, mas agora tenho tempo para fazer as minhas coisas. Eu tenho diversos amigos que tomaram e sofreram efeitos colaterais. Quando eu não estava nas viagens, estava treinando e tipo já tinha outra viagem na sequência, então não queria atrapalhar isso. E eu estava sempre seguindo os protocolos. Agora tenho tempo de fazer tudo com calma. Na terça eu ganhei o título mundial, agora estou atendendo à imprensa e depois vou conseguir agendar e fazer o que tenho de fazer.

Foi a primeira vez que você não tinha seus pais na areia numa final, mas por outro lado tinha a Yasmin, que é sua família nova que está construindo. Como está sendo isso para você?

Sair da zona de conforto é difícil para qualquer ser humano. Mas todo mundo passa por esse processo. Para mim parecia bem distante, até eu assumir e seguir as minhas coisas e fazer do meu jeito. Sabia das responsabilidades, que podia dar errado ou certo, mas eu resolvi arriscar. Sempre fui motivado por desafios e não iria ser diferente agora. E está sendo irado, tenho aprendido pra caramba, estou fazendo coisas que não tinha tanto o costume de fazer, tenho aproveitado mais os lugares, as coisas simples da vida. Quando você vai fazendo o que você ama e fazendo o bem, a vida de devolve de um jeito ou de outro. Tem de viver e ser feliz.

A parceria com seu técnico Andy King continua na próxima temporada?

Ele é um cara muito especial. O Mick nos apresentou na Austrália e deu super certo. Começamos a trabalhar este ano e fechamos com chave de ouro. A intenção é continuar com ele, pois me ajudou bastante. Ele fala que é meu soldado, que está ali para o que eu precisar. Ele tem me ajudado bastante dentro e fora da água, sempre exige bastante de mim, treinando fisicamente ou dentro da água, com estratégias diferentes. Tem sido uma parceria irada que deu super certo. Este ano foi incrível.

Esse formato do WSL Finals podia ser cruel com você, que teve a melhor campanha disparado nas etapas anteriores. Mas no final você venceu, ainda mais contra alguém em ótima fase e que conhece Trestles super bem como o Filipinho. Como foi ter essa disputa neste formato?

Eu não tinha gostado desse formato. Até porque quando você está na posição de número 1 é o único que pode ser prejudicado, ainda mais pela diferença de pontos que cheguei. E ter de ganhar do Filipinho duas vezes ali é um teste gigante, pois ele é o melhor surfista em Trestles. Eu tive de confirmar duas vezes o título mundial. Foi incrível, a praia estava lotada e ainda era uma final brasileira. Foi perfeito.

Você agora é tricampeão mundial. Qual o próximo objetivo?

Então, na verdade eu mergulhei de cabeça nesse objetivo e fui até o final. Agora quero deixar a poeira baixar um pouco e parar para pensar. Esses últimos dez anos da minha vida têm sido muito intensos. Campeonato atrás de campeonato, disputa de título, pressão, viagem, então faltou tempo. Agora quero respirar, ter calma e traçar planos e objetivos. Profissionalmente, no surfe, esse era meu maior sonho. Como amo desafios, vou ter de criar outros.

Depois de um hiato na temporada 2020 em razão da pandemia do novo coronavírus, a cidade de Itapema, no litoral norte de Santa Catarina, receberá pela terceira vez uma etapa do Circuito Mundial de vôlei de praia. A Federação Internacional de Voleibol (FIVB, na sigla em inglês) confirmou a realização do torneio que será do tipo quatro estrelas - o segundo mais importante na classe dos eventos internacionais, que distribui US$ 300 mil (R$ 1,57 milhão na cotação atual) em premiação entre os dois naipes.

A competição será realizada entre os dias 10 e 14 de novembro e dará 800 pontos no ranking para as duplas vencedoras. Este será o oitavo torneio do tipo quatro estrelas na temporada 2021. Ele acontecerá seguindo todos os protocolos recomendados pelas autoridades sanitárias nacionais e internacionais para proteção contra a Covid-19.

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Itapema já recebeu edições do evento internacional de vôlei de praia em 2018 e 2019. Na primeira vez, o título ficou para duplas brasileiras: André Stein/Evandro e Ágatha/Duda. No ano seguinte quem subiu no lugar mais alto do pódio foram os noruegueses Anders Mol/Christian Sorum e as americanas Alix Klinemann/April Ross, dupla que nesta temporada conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, no Japão.

Além da etapa do Circuito Mundial, Itapema terá outras duas competições de vôlei de praia em novembro. Uma delas é a segunda etapa do Circuito Brasileiro Sub-21, que acontecerá entre os dias 15 e 18. A outra é a quarta etapa Open do Circuito Brasileiro, entre os dias 3 e 7.

A Liga Mundial de Surfe (WSL, na sigla em inglês) soltou o "alerta amarelo" para a realização das finais do Circuito Mundial nesta segunda-feira (13). Isso significa que todos os dez surfistas estão de prontidão para competir pelos troféus no masculino e no feminino da temporada. O "yellow alert" dado pelos organizadores é um aviso de que o evento vai acontecer, a menos que as condições do mar mudem radicalmente.

"Acionamos o Yellow Alert para o Rip Curl WSL Finals acontecer possivelmente nesta segunda-feira", disse a vice-presidente de circuitos e competições da World Surf League, Jessi Miley-Dyer. "Estava ansiosa em dar essa notícia e estou muito feliz. O Yellow Alert é o aviso, com 24 horas de antecedência, para todos ficarem preparados para um possível início do evento. Então, basicamente, estamos anunciando que é grande a probabilidade de a competição rolar nesta segunda."

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O Brasil tem quatro representantes no WSL Finals: Gabriel Medina, Italo Ferreira e Filipe Toledo, no masculino; e Tatiana Weston-Webb, no feminino. A primeira bateria será realizada às 12h (horário de Brasília) entre a australiana Stephanie Gilmore contra a francesa Johanne Defay. Depois, às 12h35, será a vez do americano Conner Coffin enfrentar o australiano Morgan Cibilic.

As baterias são de 35 minutos e o primeiro brasileiro a competir será Filipe Toledo, às 13h45, que vai encarar quem passar do duelo entre Coffin e Cibilic. Logo depois é a vez de Tatiana Weston-Webb tentar sua vaga na final do evento, em adversária que será definida um pouco antes. Já Italo Ferreira aguarda quem passar da bateria de Filipinho e quem vencer encara Gabriel Medina na final.

Batizado de WSL Finals, a decisão do circuito mudou de formato nesta temporada. A última etapa não é mais no Havaí, onde ocorria a tradicional etapa de Pipeline, nem o campeão será decidido no sistema de "pontos corridos". Desta vez, a WSL optou por fazer um evento em dia único com os cinco surfistas de cada gênero mais bem colocados no ranking mundial.

O local escolhido foi Trestles, na Califórnia, que possui ondas para os dois lados e possibilita uma variedade de manobras. E o formato também é inédito. O quinto colocado do ranking enfrenta o quarto. Quem passar pega o terceiro. O vencedor desta fase disputa com o segundo do ranking a chance de ir para a decisão. E na final, Gabriel Medina, no masculino, e a havaiana Carissa Moore, no feminino, aguardam quem passar pela triagem para disputar o título em uma melhor de três baterias.

No masculino, o favoritismo é do Brasil. Medina é bicampeão mundial, Italo é o atual campeão mundial e olímpico e Filipinho é um surfista que vive na Califórnia e está bastante acostumado com as ondas de Trestles. Se ele ganhar sua bateria, o título já ficará com algum atleta do País. No feminino, Tati precisa vencer apenas uma bateria para ir à final em busca do inédito título para as mulheres do Brasil. O evento será transmitido ao vivo a partir das 11h, quando será anunciado se haverá competição, pelo WorldSurfLeague.com e pelo YouTube e aplicativo da World Surf League e pelos canais da ESPN Brasil.

Nas últimas seis edições do Circuito Mundial de Surfe o Brasil conquistou quatro títulos. E se não der nenhuma zebra, o País tem tudo para ganhar o penta no masculino, só não se sabe com qual atleta: Gabriel Medina, Italo Ferreira ou Filipe Toledo. No feminino, Tatiana Weston-Webb tenta uma vitória inédita.

A janela de disputa do Rip Curl WSL Finals começa nesta quinta-feira  (9) e vai até o dia 17. Os organizadores vão escolher o melhor momento baseado na previsão das ondas para realizar as baterias em um único dia. O evento será transmitido ao vivo pelo WorldSurfLeague.com e pelo YouTube e aplicativo da World Surf League e pelos canais da ESPN Brasil.

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Batizado de WSL Finals, a decisão do circuito mudou de formato nesta temporada. A última etapa não é mais no Havaí, onde ocorria o tradicional Pipe Masters, nem o campeão será decidido no sistema de "pontos corridos". Desta vez, a WSL (Liga Mundial de Surfe) optou por fazer um evento em dia único com cinco surfistas de cada gênero mais bem colocados no ranking mundial.

O local escolhido foi Trestles, na Califórnia, que possui ondas para os dois lados e possibilita uma variedade de manobras. E o formato também é inédito. O quinto do ranking, o australiano Morgan Cibilic, encara Conner Coffin, dos Estados Unidos, em bateria decisiva. Quem passar pega Filipinho, terceiro do ranking. O vencedor deste duelo disputa com Italo uma vaga na final. Quem passar pega Medina na decisão em uma melhor de três baterias. Ou seja, a chance de dar um surfista do Brasil no masculino é enorme.

"Acho que tanto faz quem chegará para disputar a final comigo. Acho que será uma decisão brasileira, pelos resultados e constância na temporada, e como sempre vai ser difícil. Eu me preparei da melhor maneira possível e a expectativa de altas ondas me deixa confiante. Que vença o melhor", afirma Gabriel Medina, que é bicampeão mundial e busca seu terceiro troféu. "O Brasil está vivendo um grande momento no surfe, eu aprendo e evoluo com esses caras, e inspiro também. É uma troca boa", continua.

Ele fez uma temporada excelente no circuito, chegando em cinco finais nas sete etapas. Teve uma pontuação bastante alta que, se fosse em outros anos, na disputa em outro formato, chegaria ao último evento como campeão antecipado. Mas agora vai precisar lidar com o favoritismo de um ano ótimo contra rivais que conhece desde pequeno e que sempre disputou baterias.

Um dos atletas que pode atrapalhar o sonho do tricampeonato é Italo Ferreira, atual campeão mundial (em 2019, pois no ano passado a competição não ocorreu por causa da pandemia da covid-19) e que recentemente conquistou o ouro olímpico nos Jogos de Tóquio. "Finalizar essa temporada com mais um título mundial seria o ano perfeito. Tenho me dedicado muito, a oportunidade está aí e quero agarrar", avisa.

Ele também elogia seus adversários e enaltece o ótimo momento do País na modalidade. "Um puxa o nível do outro e isso é legal, eleva o nível do surfe para outro patamar. A gente se respeita bastante e para quem admira o esporte isso é um espetáculo. São caras que eu admiro muito, mas quando entro na água quero fazer o melhor porque é um esporte individual", continua.

Dos três, Filipe Toledo foi o único que não esteve na Olimpíada e também não tem título mundial. Mas o atleta tem um trunfo importante para essa disputa: vai surfar praticamente no "quintal" de sua casa. Ele mora em San Clemente, na Califórnia, a 10 minutos da praia de Trestles. Além da proximidade, conhece o local como poucos.

"Para mim será um evento diferente, mais tranquilo. Como moro muito perto, vou dormir em casa com minha mulher e meus filhos. Vou poder comer bem, com mamãe fazendo o almoço, e as preocupações diminuem. Então acaba sendo algo mais leve e divertido, e mesmo sendo uma disputa de título mundial, estou confortável", revela.

Gabriel Medina e Italo Ferreira foram eliminados, nesta quinta-feira (12), nas quartas de final da etapa do México do Circuito Mundial de surfe, em Barra de la Cruz. Os dois perderam para os compatriotas Deivid Silva e Mateus Herdy, respectivamente.

Atual número 1 do mundo e já garantido no WSL Finals, Medina foi superado por Deivid Silva por 15.34 a 13.14. Já Italo Ferreira, atual campeão mundial e olímpico, caiu na mesma fase da competição para o catarinense Mateus Herdy por 16.54 a 15.43.

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Na semifinal, nesta sexta-feira (13), Deivid vai encarar o italiano Leonardo Fioravanti, que superou o norte-americano Conner Coffin por 15.73 a 14.24. Já Mateus Herdy encara o australiano Jack Robinson, que venceu o porto-riquenho Frederico Morais por 14.06 a 12.60.

As baterias decisivas masculina e feminina estão previstas para acontecer nesta sexta-feira, segundo a previsão da WSL. A primeira chamada será às 9h15 (horário de Brasília).

Na semana passada, Medina anunciou que não irá a próxima etapa do Circuito Mundial, no Taiti, porque ainda não se vacinou contra a covid-19. Mesmo com a ausência, o bicampeão mundial já está garantido na etapa final da temporada, na Califórnia, que reunirá apenas os cinco primeiros colocados do ranking. Medina é o líder até aqui, com 46.720 pontos. Italo ocupa a segunda colocação, com 33.555. Vice-líder do ranking mundial, o potiguar está muito perto de garantir vaga na etapa final de 2021.

O Brasil terá seis representante nas oitavas de final da etapa do México do Circuito Mundial de Surfe. Nesta quarta-feira (11), Gabriel Medina, Italo Ferreira, Yago Dora, Deivid Silva, Jadson André e Mateus Herdy tiveram um bom desempenho nas ondas de Barra de la Cruz, na região de Oaxaca, e garantiram vaga na próxima fase da competição.

Por outro lado, o número 3 do ranking mundial, Filipe Toledo, foi eliminado após errar a estratégia na bateria contra o indiano Rio Waida. Além de Filipinho, Adriano de Souza, Caio Ibelli, Peterson Crisanto e Miguel Pupo também ficaram pelo caminho.

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Medina acertou uma manobra especial na última onda para virar a bateria contra o taitiano Michel Bourez, que liderava até os últimos segundos, e se garantir nas oitavas. O brasileiro fez um rodeo flip, aéreo em que o surfista segura a prancha e vira quase de cabeça para baixo, para receber a nota 7,50, ficar com 14,50 no somatório e derrotar o rival, que terminou com 13,70. O desafio seguinte é contra o australiano Ethan Ewing.

"Só estava tentando acreditar até o fim. Sabia que as ondas estavam ali, só queria mais uma chance. O Michel estava forte. Nem lembro como foi (a manobra). Sei que foi grande. Não é uma manobra que vinha treinando. Já fiz, mas não é algo que treino. Mas é isso", disse o número 1 do mundo e quarto colocado na Olimpíada de Tóquio.

Italo Ferreira, atual campeão mundial e olímpico, conseguiu uma virada na reta final com uma onda excepcional para vencer o australiano Wade Carmichael por 14,00 a 13,30. Ele enfrentará na próxima fase o veterano Kelly Slater, que passou por Miguel Pupo.

Na semana passada, Medina anunciou que não irá a próxima etapa do Circuito Mundial, no Taiti, porque ainda não se vacinou contra a covid-19. Mesmo com a ausência, o bicampeão mundial já está garantido na etapa final da temporada, na Califórnia, que reunirá apenas os cinco primeiros colocados do ranking. Medina é o líder até aqui, com 46.720 pontos. Italo ocupa a segunda colocação, com 33.555. Vice-líder do ranking mundial, o potiguar está muito perto de garantir vaga na etapa final de 2021.

Num duelo de brasileiros na quarta bateria, Deivid Silva superou Adriano de Souza, o Mineirinho, na última onda. O surfista do Guarujá alcançou um somatório de 13,73 (7,33 + 6,40), enquanto que o Mineirinho obteve 12,63 (6,50 + 6,13). Campeão mundial em 2015, ele vai se aposentar após a etapa de Teahupoo. Deivid enfrenta na sequência da competição o americano Kolohe Andino, que venceu o japonês Kanoa Igarashi, algoz de Medina nas semifinais dos Jogos Olímpicos.

Outro brasileiro nas oitavas é Yago Dora. O paranaense derrotou o australiano Mikey Wright em uma bateria muito disputada. Ele tirou vantagem de boas escolhas da onda para vencer por 12,80 a 12,10.

Jadson André e Mateus Herdy, este que é convidado da etapa mexicana, avançaram nas últimas duas baterias do dia. O primeiro deixou pelo caminho o havaiano Seth Moniz ao vencer por 13,33 a 11,17 e o segundo levou a melhor sobre o americano Griffin Colapinto, triunfando por 14,30 a 13,80. Jadson e Mateus se enfrentam na próxima fase.

Em grande fase na temporada, Gabriel Medina se destacou em sua estreia na etapa do Surf Ranch do Circuito Mundial de Surfe, neste sábado (19), e garantiu por antecipação a primeira vaga no WSL Finals, etapa que vai definir o campeão da temporada 2021.

O bicampeão mundial garantiu a classificação ao se destacar na grande piscina de ondas de Kelly Slater, na cidade de Lemoore, nos Estados Unidos. Ele avançou à semifinal da etapa com a segunda melhor pontuação (17 pontos), atrás apenas de Filipe Toledo (17,80), outro brasileiro que vem na briga pelo título.

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Vencedor de duas das cinco etapas já finalizadas na temporada, Medina obteve pontuação suficiente neste sábado para assegurar a vaga matemática no WSL Finals. A etapa, a última do campeonato, está marcada para setembro, em Trestles, também nos EUA, e vai contar somente com os cinco melhores surfistas do ranking para a disputa do título mundial.

Medina lidera a classificação geral da temporada, com 38.920 pontos, contra 30.235 do compatriota Italo Ferreira, vice-líder do campeonato e atual campeão mundial. Neste sábado, ele esteve entre os oito melhores que avançam direto à próxima fase, ficando em 7º lugar na classificação da primeira rodada no Surf Ranch.

Yago Dora e Adriano de Souza, o Mineirinho, são os outros brasileiros já classificados. Miguel Pupo, Peterson Crisanto, Deivid Silva e Caio Ibelli ainda vão tentar em uma rodada bônus melhorarem seus resultados para uma nova chance de classificação.

Gabriel Medina está dominando o Circuito Mundial de Surfe. Nesta terça-feira (25), o brasileiro conquistou o título da etapa de Rottnest Island, na região oeste da Austrália, e segue na liderança do ranking da temporada. Foi a segunda vitória dele na perna australiana - chegou em quatro finais das 5 etapas disputadas no país da Oceania.

Após dois dias de paralisação e com um mar difícil, Medina eliminou o compatriota Ítalo Ferreira, atual campeão mundial, nas semifinais por 13,70 a 7,17 e superou o australiano Morgan Cibilic na decisão com tranquilidade por 15,50 a 7,87.

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Com o título, Medina chegou aos 38.920 pontos, bem à frente de Ferreira, que está em segundo com 30.235. Outro brasileiro no Top 5 do ranking, o paulista Filipe Toledo caiu da terceira para a quarta colocação. Tem 22.065 pontos contra 22.505 do sul-africano Jordy Smith.

"Estou tão feliz. Me diverti muito neste evento. É meu melhor ano até o momento. É bom poder surfar como eu gosto e me sinto confortável. Estou aproveitando o momento. Sou abençoado de poder surfar boas ondas, poder viajar no tour com minha esposa, ter boas pessoas ao meu redor. Estou grato e quero aproveitar este momento", disse Medina, em entrevista logo após a vitória.

Antes de chegar à decisão, Medina superou seu grande rival com certa tranquilidade. Surfou duas boas ondas, somou 13,70 e viu Ítalo somar apenas 7,17 com as duas melhores ondas que teve e ficou com a vaga na final contra Cibilic.

No duelo com o australiano, o brasileiro sequer precisou de seu arsenal de aéreos característicos para vencer a bateria final. Medina teve duas belas ondas, uma delas recebendo nota 8,50, e somou 15,50 pontos, conta apenas 7,87 do rival.

No feminino, o campeonato teve a quinta vencedora diferente em cinco etapas. No confronto entre estreantes em finais nesta temporada, melhor para a australiana Sally Fitzgibbons, que derrotou a francesa Johanne Defay por 15.24 a 11.23. Com o resultado, ela saltou da quinta para a segunda posição no ranking, ultrapassando inclusive a brasileira Tatiana Weston-Webb, que se despediu precocemente nesta etapa e caiu para o terceiro lugar.

Com o fim da perna australiana, a próxima etapa será na onda artificial de Surf Ranch, na Califórnia, nos Estados Unidos, de 18 a 20 de junho.

A sexta-feira na etapa de Rottnest Island, na Austrália, do Circuito Mundial de Surfe foi de poucas emoções e muita expectativa. Por falta de condições do mar, apenas três das oito baterias das oitavas de final foram disputadas. Todas com vitórias de surfistas australianos. Os cinco brasileiros ainda vivos na disputa - Gabriel Medina, Italo Ferreira, Adriano de Souza (Mineirinho), Miguel Pupo e Yago Dora - seguem em compasso de espera.

A próxima chamada da etapa de Rottnets Island acontece neste sábado. A previsão é de um "swell" (maré) bem maior e a expectativa dos organizadores é de acontecer a conclusão das oitavas de final e, talvez, até de fases mais avançadas.

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Os locais Julian Wilson, Morgan Cibilic e Liam O'Brien já se garantiram nas quartas de final. Wilson superou o sul-africano Jordy Smith (13,00 x 11,20), enquanto que Cibilic bateu o italiano Leonardo Fioravanti (12,50 x 10,77). Já O'Brien superou o havaiano Seth Moniz (10,83 x 8,10).

Antes da paralisação, a organização da etapa já havia recomeçado a bateria entre Cibilic e Fioravanti após 15 minutos de bateria sem que os surfistas emplacassem uma onda sequer.

Entre os cinco brasileiros que estão na fase de oitavas de final, Miguel Pupo medirá forças com o francês Michel Bourez, Gabriel Medina enfrentará o australiano Owen Wright; Italo Ferreira e Adriano de Souza duelarão entre si e Yago Dora terá pela frente o também local Connor O'Leary.

Após três dias sem atividades, a etapa de Rottnest Island, a quinta do Circuito Mundial de Surfe de 2021, na Austrália, voltou a ter baterias. Em um dia longo, com a disputa da segunda fase, o Brasil voltou a ter saldo positivo na competição. Com representantes somente na chave masculina, o País classificou cinco surfistas às oitavas de final.

Os destaques ficaram com Gabriel Medina, Italo Ferreira e Adriano de Souza, o Mineirinho, que dominaram desde o início e saíram com a vitória e a vaga entre os 16 melhores. Miguel Pupo e Yago Dora foram os outros dois que avançaram. Já Filipe Toledo, Deivid Silva, Caio Ibelli e Alex Ribeiro ficaram pelo caminho, todos se despedindo da disputa na Austrália.

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Líder do ranking mundial, Medina teve o australiano Kael Walsh como oponente. Na disputa, o brasileiro levou a melhor nos primeiros minutos e chegou em 6,40 nas três primeiras manobras. Com isso, o surfista local buscou surfar em quantidade, porém não conseguiu finalizar os movimentos e somou só 3,80 após as cinco primeiras notas.

Ainda na primeira metade da disputa, Medina subiu ainda mais seu total. Com um 4,53, o bicampeão mundial chegou em 9,36 e aumentou ainda mais a vantagem. Já nos últimos 10 minutos, o brasileiro subiu ainda mais seu total, chegando em 10,80. Como resposta, Walsh seguiu apostando na quantidade de ondas surfadas e chegou em 8,20, trazendo emoção para a reta final da disputa. Agora Medina vai duelar com outro australiano, Owen Wright, que superou o havaiano Matthew McGillivray com tranquilidade.

Atual vice-líder da temporada, Italo Ferreira teve como oponente Jacob Willcox, da Austrália. O brasileiro foi dominante e obteve um total de 13,20 (6,67 e 6,53), não dando chances ao rival, cujo somatório foi 9,10 (5,50 e 3,60). A próxima batalha do campeão mundial de 2019 será contra Adriano de Souza. Mineirinho teve 11,26 (5,33 e 5,93) e derrotou o também australiano Ethan Ewing (8,70 no total).

Em uma batalha brasileira, Miguel Pupo dominou e levou a melhor sobre Caio Ibelli. O surfista de Itanhaém (SP) obteve 14,66 (8,33 e 6,33) contra 6,34 (3,67 e 2,67) do também paulista, agora medindo forças com o francês Michel Bourez, que eliminou o português Frederico Morais. Yago Dora, por sua vez, controlou o australiano Jack Freestone e venceu por 13,94 (7,27 e 6,67) a 9,84 (4,17 a 5,67).

Logo após a eliminação de Deivid Silva, superado na bateria após um embate equilibrado com o australiano Morgan Cibilic (12,57 a 12,17), Filipe Toledo tentou a vaga diante do também local Liam O'Brien, mas não foi feliz. Terceiro colocado na temporada, Filipinho conseguiu 12,50 (6,37 e 6,13), enquanto que o rival passou com 13,66 (6,33 e 7,33). Já Alex Ribeiro pressionou, mas acabou batido pelo americano Conner Coffin por 11,10 a 10,70.

O mar de Main Break voltou a subir nesta quinta-feira (6), o que permitiu o retorno das disputas da etapa de Margaret River, na Austrália, a quarta do Circuito Mundial de Surfe. E quem avançou para as quartas de final da competição foi o atual campeão mundial Italo Ferreira, que superou por 16,57 a 10,83 o também brasileiro Caio Ibelli.

Na próxima fase, o potiguar, número 2 do ranking mundial e que completa 27 anos nesta quinta-feira, medirá forças com outro membro da "Brazilian Storm" (Tempestade Brasileira). Seu rival será Filipe Toledo, que bateu Jadson Andre por 11,83 a 9,47, nas oitavas de final, em outra bateria só de surfistas brasileiros em Margaret River.

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Além de comemorar a classificação, Italo Ferreira falou sobre a emoção de competir no dia do seu aniversário de 27 anos. "É meu aniversário. Estava empolgado e acordei bem cedo para vir treinar antes da minha bateria. Gostei muito das ondas e estou muito feliz de estar aqui. Quando tem onda é mais fácil. Você pega mais ondas, troca suas pontuações e o show fica melhor. Agora só faltam mais 3 para acabar", afirmou.

Quem ficou pelo caminho foi Gabriel Medina. Líder do ranking e vindo de três finais seguidas na temporada, o brasileiro cometeu muitos erros na bateria contra o havaiano Seth Moniz. Precisando de apenas uma nota 3,84 para virar, quando perdia por 9,84 a 9,53, acabou não conseguindo uma onda nos minutos finais e deu adeus à competição com a nona colocação. A derrota precoce deixa o caminho livre para Italo Ferreira retomar a liderança se vencer a etapa.

O sexto brasileiro nas oitavas de final, Peterson Crisanto, foi superado pelo bicampeão mundial John John Florence, que triunfou por 13,50 a 8,97. O havaiano vai enfrentar o americano Griffin Colapinto nas quartas de final.

Quem também segue na briga na quarta etapa do Circuito Mundial é Tatiana Weston-Webb. A brasileira, número 3 do ranking feminino, derrotou a bicampeã mundial Tyler Wright por 16,23 a 14,17 e vai pegar nas semifinais a australiana Stephanie Gilmore, heptacampeã da liga.

Foi aberta nesta madrugada a disputa da etapa de Margaret River, no oeste da Austrália, a quarta do Circuito Mundial de Surfe. No feminino, Tatiana Weston-Webb, que tenta manter a boa fase após ser vice em Narrabeen, venceu a primeira bateria do dia e assegurou vaga nas oitavas da competição. No masculino, Gabriel Medina, Italo Ferreira, Filipe Toledo, Peterson Crisanto, Jadson Andre, Miguel Pupo e Adriano de Souza avançaram à próxima fase.

O único brasileiro a ir à repescagem foi Alex Ribeiro (6,00), que perdeu bateria inicial para o japonês Kanoa Igarashi e o havaiano Seth Moniz. Os outros sete representantes do País que já entraram na água se classificaram à segunda fase.

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Filipe Toledo venceu a bateria (11,50) com Peterson em segundo (10,10), assim o australiano Connor O’Leary acabou indo para repescagem. Depois, foi a vez de Jadson André terminar em segundo ao conseguir (7,83) e também avançar - o sul-africano Jordy Smith passou em primeiro.

Na sequência Italo Ferreira caiu na água. O potiguar fez uma boa primeira onda e acabou avançando em segundo, com 13,76 na bateria em que o australiano Jacob Willcox terminou em primeiro.

A sexta bateria contou com dois brasileiros na água: Gabriel Medina, líder do ranking, e Adriano de Souza, que avançaram em primeiro e segundo, respectivamente, ao conseguirem 13,93 e 10,07. Com isso, o australiano Cyrus Cox foi para a repescagem.

Miguel Pupo disputou a décima bateria contra o português Frederico Morais e o australiano Julian Wilson. O surfista brasileiro fechou em segundo, com 11,60, atrás do competidor da Austrália. Dessa maneira, o surfista de Portugal terá de disputar a repescagem. Os brasileiros Deivid Silva, Yago Dora e Caio Ibelli ainda competem neste domingo em busca de um lugar entre os 32 melhores.

Vale ressaltar que John John Florence, principal rival de Medina e Italo na briga pelo topo do ranking e bicampeão em Margaret River, também garantiu vaga entre os 32 melhores. O havaiano tirou o primeiro 10 do campeonato, com um tubo no 'Main Break' e fechou a participação no round 1 com 17,50 no somatório.

No feminino, Macy Callaghan abriu a contagem com uma boa nota: 6,17. Tati conseguiu pegar sua primeira onda com quase 15 minutos de bateria. A brasileira pegou uma ondulação bem pesada, com duas rasgadas, e não foi muito bem, sem conseguir completar a terceira, marcando 3,77.

Mas ela reagiu e logo assumiu a dianteira depois de acertar duas manobras em sua segunda onda e arrancar 7.67 dos juízes. Com tranquilidade, se garantiu nas oitavas da competição.

Começa nesta quinta-feira (15) a janela de disputas da terceira etapa do Circuito Mundial de Surfe. E os brasileiros chegam à competição realizada na praia de North Narrabeen, em Sydney (Austrália), no papel de favoritos, em especial após a conquista, no último sábado (10), do título da etapa de Newcastle por Ítalo Ferreira.

Além do potiguar (atual líder do ranking mundial), o Brasil conta com nomes como o bicampeão Gabriel Medina (segundo colocado do ranking mundial), que disputou a final da etapa de Newcastle com Ítalo Ferreira, e Filipe Toledo (sétimo colocado do ranking mundial) e que chegou à semifinal na competição realizada na praia australiana de Merewether.

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Porém, mesmo com o bom momento, os brasileiros não terão vida fácil em North Narrabeen, a começar por Ítalo Ferreira. O potiguar enfrenta logo na primeira fase da competição uma bateria formada pelos australianos Morgan Cibilic (a grande surpresa da etapa de Newcastle) e Mick Fanning (tricampeão mundial, que encerrou sua carreira em 2018 e que atua na condição convidado).

Já Medina pega na primeira fase o também brasileiro Jadson André e o australiano Dylan Moffat. Outra bateria que terá um confronto de atletas do Brasil é a terceira, que contará com o campeão mundial Adriano de Souza (que faz sua temporada de despedida do circuito mundial), Filipe Toledo e o australiano Mikey Wright.

Além de Ítalo Ferreira, Gabriel Medina, Filipe Toledo, Adriano de Souza e Jadson André, o Brasil será representado na competição masculina por Yago Dora, Alex Ribeiro, Peterson Crisanto, Miguel Pupo, Deivid Silva e Caio Ibelli.

Na competição feminina, a única brasileira é Tatiana Weston-Webb, que enfrenta na primeira fase a norte- americana Courtney Conlogue e a australiana Bronte Macaulay. A surfista nascida no Rio Grande do Sul teve um bom início de temporada, alcançando a terceira posição na primeira etapa do Circuito Mundial, disputada em dezembro de 2020 no Havaí.

A Liga Mundial de Surfe (WSL, da sigla em inglês) anunciou o lançamento do primeiro álbum de figurinhas da modalidade. Em parceria com a editora Panini, a coleção contará com um livro de 64 páginas e 263 figurinhas coláveis, que estamparão os melhores atletas do surfe na atualidade. O Brasil é o primeiro país do mundo a receber a coleção.

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Foto: Divulgação

Dentre os brasileiros presentes no álbum estarão: Ítalo Ferreira e Adriano de Souza, o Mineirinho, campeões mundiais em 2015, além do bicampeão de 2014 e 2018 Gabriel Medina e Tatiana Weston-Webb, sexta colocada no ranking de 2019. Lendas internacionais também estarão presentes, como Kelly Slater, dono de nada menos de 11 títulos mundiais, John John Florence, campeão em 2016 e 2017, e Stephanie Gilmore, sete vezes campeã do mundo.

Além das figurinhas tradicionais, haverá também 52 destas que serão em edição especial de colecionáveis. O álbum também terá um espaço para anotações e trará informações gerais sobre a história do surfe no Brasil e no mundo, bem como fotos e imagens dos locais onde são realizadas as provas. A etapa de Saquarema, do Rio de Janeiro, estará presente, bem como as provas de Pipeline e Maui, no Havaí, e Nazaré, em Portugal.

Segundo pesquisa Ibope de 2019, no Brasil existem 54 milhões de pessoas maiores de idade que se interessam pelo estilo de vida do surfe, além de 25 milhões que são fãs da modalidade. "Cada vez mais pessoas são adeptas do estilo de vida ao qual o esporte está relacionado, como alimentação, respeito à natureza, prática de atividades esportivas, meditação, moda, igualdade de gêneros e comportamento sustentável", disse Ivan Martinho, CEO da WSL na América Latina, em comunicado oficial.

O álbum de figurinhas é lançado no momento em que acontece um dos momentos mais importantes do surfe mundial. O Championship Tour, que acontece entre abril e maio, contará com provas no mundo todo e definirá os campeões mundiais, tanto do masculino como do feminino. Entre os 50 homens, são 11 brasileiros, e entre as 16 mulheres, uma é brasileira. O preço do álbum será de R$ 10, e um envelope de 4 figurinhas custará R$ 4,50. Terá também kits que variam de preço de R$ 27,00 a R$ 64,00.

A pandemia de Covid-19 cancelou na Austrália duas tradicionais etapas do Circuito Mundial de Surfe neste ano, mas a Liga Mundial de Surfe (WSL, na sigla em inglês) acertou a realização de quatro eventos no país. Gold Coast e Bells Beach ficarão fora do calendário, mas nas negociações com os governos locais ficou acertada a inclusão das praias de North Narrabeen e Newcastle, em New South Wales, e Rottnest Island, no oeste australiano - Margaret River, na mesma região, foi mantida.

Então a partir de 1º de abril os principais surfistas do mundo vão competir no trecho australiano do Circuito em locais que conseguem oferecer condições sanitárias para a prática do esporte em meio à pandemia. "Este ano, devido à Covid-19, a perna australiana do CT está muito diferente da que estávamos acostumados com três novas etapas. Embora seja decepcionante perder locais como Bells Beach e Gold Coast, estamos felizes em adicionar Newcastle, North Narrabeen e Rottnest Island ao calendário", explicou Andrew Stark, gerente-geral da WSL APAC.

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A iniciativa de concentrar as etapas nas regiões de New South Wales e no lado ocidental do país ocorre porque os estados de Victoria e Queensland, que recebem as etapas de Bells e Gold Coast, respectivamente, não conseguiriam garantir a segurança de todos para se formar uma "bolha" para a competição. Vale lembrar que no primeiro evento masculino do ano, em Pipeline, no Havaí, casos de covid-19 em pessoas da organização paralisaram a competição por uns dias. E o segundo evento do calendário, em Sunset, também na ilha de Oahu, foi cancelado.

Para garantir a segurança de todos os envolvidos com as quatro etapas, a WSL criou um rigoroso protocolo. Todos os atletas sairão de Los Angeles, nos Estados Unidos, a partir de um voo fretado até Sydney. Ali na Austrália competidores e equipes de apoio passarão por uma quarentena obrigatória de 14 dias em hotel e serão liberados para a primeira competições, em Newcastle, somente com autorização médica das autoridades de saúde pública.

Além desses procedimentos, em cada etapa todos estarão cumprindo as normas estabelecidas como manter o distanciamento social e higienização frequente. Equipes especializadas farão a verificação de temperatura de todos com frequência e, caso apareça algum caso, todos os contatos daquela pessoa serão rastreados e testados. O evento funcionará com o mínimo possível de pessoas no local e terá diversas estações para uso de álcool em gel e higienização.

 

Confira as etapas do Circuito Mundial de Surfe confirmadas:

1º a 11 de abril - etapa de Newcastle

16 a 26 de abril - etapa de Narrabeen Classic

2 a 12 de maio - etapa de Margaret River

16 a 26 de maio - etapa de Rottnest

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