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O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou nesta quinta, 22, desconhecer nota oficial do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em que o tucano pede voto "em quem tem compromisso com as instituições". Questionado por jornalistas em São Paulo sobre a posição do antigo adversário, interpretada no PT como apoio velado à candidatura de Lula, o candidato, contudo, disse agradecer "todo apoio que vier".

"Todo apoio que vier, para a gente, nessa eleição logo é melhor para todo mundo. Agradeço às pessoas que estão demonstrando apoio agora. Quero que mais gente saiba o que está acontecendo no Brasil e espero que mais gente se defina porque a chapa Lula-Alckmin é efetivamente a chapa que pode recuperar esse País", declarou o petista após participar de roda de conversas sobre políticas sociais para a terceira idade.

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Ao ser novamente questionado se a nota de FHC era ou não um apoio a ele, Lula se esquivou. "Eu não sei. Estou saindo de uma reunião agora, estou sabendo do que o pessoal me fala".

Coordenador do programa de governo petista, o ex-ministro da Educação Aloizio Mercadante, que acompanhava Lula no evento, viu a nota de FHC como um apoio a Lula. "Acho que ele coloca alguns princípios que orientam. E para bom entendedor meia palavra basta. A gente respeita totalmente a posição dele. Merece respeito do Brasil, da democracia e de todas as forças políticas democráticas", disse Mercadante. "Acho muito positivo ele estar se manifestando e com valores que são civilizatórios, democráticos, humanos. No meu ponto de vista, a leitura daquilo ajuda muito no debate político".

FHC foi às redes sociais nesta manhã pedir voto - mas sem citar qualquer candidato - em quem "tem compromisso com o combate à pobreza e à desigualdade" e se empenha no "fortalecimento das instituições".

Ao ser questionado se temia perder o apoio que historicamente sempre teve da esquerda, mas também sem conseguir atrair eleitores antipetistas, o candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) respondeu que o pleito deste ano "é uma luta de extermínio. Por quê? Porque o senhor tem que votar num corrupto entre Bolsonaro e Lula. Eu considero comovidamente que são dois corruptos".

Irritado com a pergunta, Ciro voltou a criticar o voto útil, afirmando que seria tirar a liberdade de escolha do eleitorado. "Sempre vem um jornalista me perguntar de voto útil", disse.

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Em seguida, explicou que no primeiro turno vale um grupo de interesse, que "cada grupo de ideologia, de valor, por isso se represente. Se ele for majoritário, ele vai pro segundo turno. Se ele não for, ele vai cumprir o papel errado, o tamanho que ele tem de cobrar as promessas de chamar as contradições, de vigiar aquilo que aconteceu. Isso é democracia. Quando você tem que tirar a liberdade do povo, isso é puro fascismo", completou.

O candidato esteve reunido com embaixadores de países-membros da União Europeia, em Brasília, na manhã desta quinta-feira (22). Segundo ele os embaixadores pediram que lhes fossem apresentada uma análise da conjuntura econômica e as eleições no País. "Eu fiz isso. Eu mostrei pra eles que o Brasil está mergulhado numa crise que tem caráter orgânico modelar e que a minha proposta é a única infelizmente no Brasil, que propõe uma mudança do modelo econômico e do modelo de governança política", afirmou.

Ciro disse que os embaixadores demonstraram preocupação com a forma com que o Brasil está tratando a política econômica e o modelo de governança. "Aqui e ali uma pergunta sobre a possibilidade de ruptura democrática no Brasil, outros naturalmente preocupados em como nós vamos resolver essa gravíssima questão da Amazônia, não é? E a outros ainda preocupados com o destino dos investimentos diretos estrangeiros no Brasil", concluiu.

A deputada federal Tabata Amaral (PSB) usou suas redes sociais, nesta quinta-feira (22), para pedir votos para o ex-presidente Lula (PT). A parlamentar reforçou que os eleitores de Ciro Gomes (PDT) podem ajudar a derrotar Jair Bolsonaro (PL), se apoiarem já no primeiro turno o petista.

Para a pessebista, o momento é de "colocar a democracia em 1º lugar e convencer o maior número possível de pessoas a votarem, já no primeiro turno, na única chapa que tem condições reais de derrotar Bolsonaro, que é a composta por Lula e Alckmin", afirmou.

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Tabata, que já foi "pupila" de Ciro, declara em vídeo que "das candidaturas que estão postas, a que pode nos ajudar a virar esse jogo é a de Ciro Gomes. Primeiro porque ele é o 3º colocado nas pesquisas, mas também porque os eleitores de Ciro são os que têm mais chances de votar em Lula e Alckmin", assevera. 

A parlamentar justifica que um dos seus principais argumentos quando pedia votos para Ciro Gomes nas eleições de 2018, foi porque enxergava que ele era o único que poderia derrotar o então deputado Jair Bolsonaro na época. No entanto, ao seu ver, as coisas mudaram. "Hoje eu uso o mesmo argumento para pedir que vocês votem em Lula e Alckmin", acentua.

Tabata se elegeu em 2018 pelo PDT, mas por ter votado a favor da Reforma da Previdência, foi alvo de críticas do seu partido e de punições. Deixou a legenda no ano passado e hoje tenta se reeleger pelo PSB de São Paulo.

Confira o vídeo

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O candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, disse hoje (21) que a melhoria da educação pública passa pela mudança do padrão pedagógico e de avaliação de alunos utilizado em todo o país. Segundo ele, é preciso abandonar o “decoreba e o enciclopedismo raso” e implantar métodos que valorizem o pensamento crítico e analítico dos alunos. 

“Precisamos revogar esse enciclopedismo raso e introduzir uma pedagogia que seja a pedagogia disruptiva do profissional do mundo digital, da economia do conhecimento, aqui são coisas muitos instigantes. Temos que ensinar conteúdos, inclusive de dois pontos de vista diferentes, para, mexendo com a cabeça do estudante, força-lo à atitude correta do profissional digital, que é associar as informações que estão postas e criar informação nova”, disse. 

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Segundo Ciro, isso exigirá um retreinamento de todo o magistério brasileiro e um reforço nas estruturas de cofinanciamento e redistribuição de recursos destinados à educação. E para viabilizar esses valores, o candidato propõe revogar a renúncia fiscal sobre 36 “produtos de luxo” da cesta básica, como salmão, queijo suíço e filé mignon. “A renúncia fiscal de PIS/Cofins sobre esses produtos são R$ 8 bilhões. Com isso, posso colocar 1 milhão de crianças em tempo integral na creche”, disse. 

Ciro participou, nesta quarta-feira, de sabatina promovida pelo jornal O Estado de S.Paulo e pela Fundação Armando Álvares Penteado. Durante o evento, o candidato também falou sobre temas como infraestrutura, criação de emprego, segurança pública e reforma tributária.

O candidato do PDT à presidência da República, Ciro Gomes, afirmou que, em um eventual governo, não irá propor discussões sobre a flexibilização do aborto em seus seis primeiros meses de mandato. Com críticas a questões relacionadas ao tema, ele afirmou que o assunto faz parte de uma "guerra híbrida", feita para dividir o eleitorado.

Com a população cristã em foco, Ciro disse que o assunto faz parte dos temas que "não têm centralidade" na vida da população. "Estou preocupado em emancipá-las (as mulheres) da miséria pela fome, pela pobreza, que nos une", disse. "Quem é que pode ser a favor da tragédia do aborto", afirmou, "ninguém é a favor do aborto, a questão é qual é o papel do Estado diante da tragédia do aborto", continuou, ao dizer que o tema "divide" a população.

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Armas

Sobre os decretos de armas editados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), o candidato deu a entender ser totalmente contra, afirmando que em um eventual governo seu, a arma de fogo seria proscrita das ruas. "No meu governo, ninguém vai portar arma se não for autoridade", afirmou.

Ciro deu as declarações durante sabatina promovida pelo Estadão em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado.

A pesquisa Quaest/Genial, desta quarta-feira (21), mostrou que as intenções de voto no ex-presidente Lula (PT) oscilaram para cima e a distância para Jair Bolsonaro (PL) ultrapassou 11 pontos. Contados os votos válidos, o petista alcançou 48,9%.

O levantamento excluiu a contagem de votos brancos, nulos e indecisos e colocou Lula na frente do páreo. O segundo mais bem avaliado foi Bolsonaro, com 37,8%. Entre os candidatos que pontuaram, Ciro Gomes (PDT) obteve 6,7%, Simone Tebet (MDB) foi mencionada por 5,6% e Soraya Thronicke (UB) apareceu como a opção de 1,1% dos eleitores.

No cenário estimulado, quando os entrevistados recebem a lista com o nome dos presidenciáveis, Lula manteve a liderança com 44% depois de oscilar dois pontos positivamente em comparação ao resultado da semana passada. Com 10 pontos de desvantagem, Jair Bolsonaro teve o desempenho de 34%. Os demais concorrentes também variaram na margem de erro, mas as posições foram mantidas com Ciro (6%), Simone Tebet (5%) e Soraya (1%).

Na pesquisa espontânea, Lula e Bolsonaro ficaram empatados tecnicamente diante de uma disparada de indecisos. O petista alcançou 34% e o atual presidente marcou 30%, enquanto Ciro obteve 2% e os demais somaram 3%. Indecisos representam 28%, brancos, nulos e quem disse que não vai votar são 3%.

Segundo Turno

O estudo também avaliou a expectativa para segundo turno. A resposta dos entrevistados foi favorável a Lula, que  foi citado por 50% dos eleitores, enquanto Bolsonaro seria escolhido por 40%. Brancos, nulos e quem não deve votar somaram 7% e indecisos representam 3%.

A pesquisa Quaest/Genial ouviu 2.000 pessoas presencialmente entre os dias 17 e 20 de setembro. O índice de confiança é de 95%, com variação de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o protocolo BR-04459/2022.

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O candidato a presidente do Brasil, Ciro Gomes (PDT), não gostou nada de ver que alguns apoiadores do ex-presidente Lula (PT) usarem a mesma logomarca que ele está usando em sua campanha. O "Prefiro Ciro" com as cores da bandeira do Brasil se transformou em "Prefiro Lula".

O pedetista ainda afirmou que os petistas "chuparam" a marca oficial da campanha do ex-presidente de uma empresa americana. 

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"Viciados em meter a mão no bolso alheio, alguns petistas tão conseguindo se superar. Escondidinho, 'chuparam' a marca oficial da campanha de Lula de uma empresa americana. Agora tentam se apropriar da nossa marca. Onde vai parar a roubalheira?", publicou Ciro em sua conta no Twitter.

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Fundado por nomes como Getúlio Vargas, Lionel Brizola e Darcy Ribeiro, o PDT chega às eleições de 2022 sem aliados no palanque. Com o partido fragmentado entre os estados, nesta quinta-feira (15), o presidente, Carlos Lupi, garantiu que a legenda está unida e que suas lideranças vão "lutar até o fim". 

Em campanha com Ciro Gomes no Recife, Lupi concluiu que a decisão do partido de não participar de coligações não enfraqueceu a campanha dos seus candidatos. "Eu não vejo prejuízos. Eu acho que quando se tem uma causa que nos alimenta e nos motiva, essa é a própria causa", pontuou. 

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Perto de perder um dos seus três senadores eleitos, o partido conta com 19 deputados federais, mas esbarra em um tempo curto de propaganda nas rádios e na televisão para atrair eleitores. Ainda assim, Lupi se mostrou confiante no resultado de 2022. "Vamos lutar até o fim, apresentando nosso projeto, visitando o Brasil todo e acreditando na inteligência do povo brasileiro", considerou. 

Para Pernambuco, o presidente do PDT espera fechar a campanha com dois representantes na Câmara e pelo menos três na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). "Vamos eleger dois federais aqui, Wolney e a Isabella de Roldão, e três a quatro estaduais", projetou. 

Carlos Lupi ainda reforçou que o partido vem forte para as urnas, sustentado por sua representatividade histórica e por um projeto de governo consolidado. "Nós vamos eleger mais de 30 deputados, podendo chegar a 35. O partido tá unido, tem 10 candidaturas a governador, 10 ao Senado, cinco a vice, e vamos continuar lutando. Nosso partido não tem 40 dias, tem 42 anos", complementou. 

Terceiro mais bem avaliado entre os candidatos à Presidência, mas ainda longe de estremecer a polarização dos dois primeiros colocados, nesta quinta-feira (15), Ciro Gomes (PDT) descreveu que a campanha pelo 'voto útil' é um instrumento de covardes e autoritários. Em agenda no Recife, o pedetista vai visitar o Porto Digital à tarde e transmite à noite a CiroTV em uma comunidade na Zona Norte. 

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A campanha pelo 'voto útil' é defendida por militantes bolsonaristas e petistas para concentrar os votos em seus candidatos e evitar a vitória precoce do adversário. Quem mais sofre com essa configuração é Ciro Gomes, que desde o início da campanha tenta se estabelecer entre 10% dos eleitores. 

Para o candidato, a orientação reforçada pelos apoiadores dos concorrentes limita a liberdade do voto e evita que o debate político se aprofunde. Essa realidade foi caracterizada por ele como a "Ciência da insanidade", a qual se repetem os mesmos erros com objetivo de alcançar um resultado diferente.

"Voto útil é o instrumento que os autoritários e os covardes têm para tirar a liberdade do povo, por que eles querem que as pessoas deem a eles todo o poder cegamente, e os covardes não querem que o debate se aprofunde para que a gente não mostre para o povo quem são os vendilhões da pátria, quem são aqueles que produziram o desastre que o Brasil tá vivendo", apontou o pedetista. 

Ciro ainda voltou a atacar diretamente Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), mas dessa vez foi mais incisivo contra o atual presidente e o definiu como " a pior tragédia da política brasileira". 

Sem deixar de atingir o ex-presidente, o candidato disse mais uma vez que Lula é o responsável pelo surgimento da ideologia bolsonarista. "Se o Bolsonaro é uma tragédia, e de fato o Bolsonaro é a pior tragédia que já se abateu sob a vida pública brasileira, ele vem na sequência de quatro mandatos que nosso povo generosamente deu ao PT e ao Lula. Será que a solução para a tragédia do Bolsonaro é voltar àqueles que deram causa pela corrupção e pela crise econômica que o Lula produziu no Brasil?", questionou.

Nesta quinta-feira (15), Ciro Gomes visita o Recife para conversar com a militantes do PDT e promove um encontro no Porto Digital. O candidato à Presidência escolheu o parque tecnológico para apresentar suas propostas ao setor e para o desenvolvimento da Economia Criativa. 

Após participar de um programa de rádio, ainda pela manhã, Ciro vai à Casa 12, na Avenida Rosa e Silva, na Zona Norte da capital, onde se encontra com eleitores e candidatos do partido ao Legislativo, entre eles, a vice-prefeita do Recife, Isabella de Roldão. No espaço, funciona o comitê central da campanha em Pernambuco. 

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“Pernambuco é conhecido pela vanguarda e por suas lutas libertárias decisivas na história do Brasil. Estamos vivendo um desses momentos agora e desejo muito que esse Estado tão querido faça as escolhas certas para mudarmos o País. Estou ansioso para chegar e discutir nossas ideias com as recifenses e os recifenses", destacou o ex-ministro. 

Sua agenda se estende no período da tarde com uma reunião com empresário, estudantes e trabalhadores do Porto Digital. Ciro vai apresentar seu programa de governo e destacar propostas como a criação da internet do povo e de uma indústria digital, com fábricas próprias de celulares e de games, que permitam desenvolver a tecnologia nacional, baixar o preço dos produtos e expandir o mercado de trabalho.  

Ainda no Recife, Ciro encerra os compromissos no Alto do Brasil, novamente na Zona Norte. No local, o candidato vai ouvir moradores da comunidade e lideranças políticas durante a transmissão ao vivo da CiroTV. 

Com uma plateia de cerca de 70 jovens estagiários e aprendizes, Ciro Gomes (PDT) foi o primeiro dos presidenciáveis a participar da sabatina do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), em São Paulo, nesta segunda-feira, 12. Seu discurso foi marcado por fortes críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao PT e ao presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. "Nunca respondi por processo de corrupção, nem para ser absolvido, e não tenho filho respondendo por nada na Justiça", provoca.

Para ele, Bolsonaro só foi eleito em 2018 pela aversão da sociedade brasileira ao petista. "Bolsonaro era um deputado cretino, de baixo clero, que roubava dinheiro até da gasolina de seu gabinete, tinha funcionários fantasmas. Não tinha proposta nenhuma. Por que foi eleito nesta proporção? Foi o encontro terrível da mais grave crise econômica da história brasileira, que Lula produziu, junto com o escândalo generalizado que Lula transformou a corrupção no centro do seu modelo de poder", ataca.

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Ele atribuiu o aumento dos casos de violência aos dois candidatos à frente das pesquisas eleitorais, sem citá-los diretamente. Pela falta de propostas, resta a eles "excitar os ódios e as paixões". "A política não é paixão e ódio e os responsáveis por isso não pagam porque andam cercado de segurança", diz. "É só insulto e agressão, porque nenhum deles tem coerência para dizer que são a causa do problema", afirma, complementando que está "lutando para desarmar essa bomba".

É pelo fato de "a corrupção estar nos dois lados" que Ciro não votaria em nenhum dos dois em um eventual segundo turno. "Não concordo com nada que Lula representa. Não concordo com nada que Bolsonaro representa. Sou obrigado, numa democracia, a votar em um dos dois corruptos? Não voto", argumenta.

O candidato, ex-ministro da Fazenda, disse ainda existe um "delírio de Bolsonaro" dar um golpe no País. "Ele gostaria de ter deflagrado no 7 de setembro, porque misturou o comício dele com as Forças Armadas", afirma. Porém, não acredita ser viável, pela falta de apoio político, social, econômico e internacional, como havia em 1964. Porém, defendeu que "se militar for tentar golpe no Brasil, eu presidente da república, serão enfrentados do jeito que for necessário".

Educação

À exceção de um rápido desentendimento com o jornalista Carlos Nascimento, que fazia a mediação do evento, Ciro se mostrou como a solução para vencer o ódio político, a polarização e revolucionar a economia, a desigualdade social e a educação do País em poucos anos, se eleito. Ele planeja aplicar a fórmula que usou no Ceará, estado em que governou na década de 1990 e foi secretário de saúde, entre 2013 e 2015.

A ideia é ampliar a quantidade de escolas em tempo integral e inserir os jovens no mercado de trabalho, com cursos profissionalizantes na área de informática. Os estudantes ficaram entre 8 e 10 horas na escola e teriam cinco refeições diárias. "Precisamos acudir essa juventude e só se faz com escola tempo integral, profissionalizante, encantadora. Estou propondo uma experiência que já é realidade no Ceará, que tenho orgulho de ter ajudado a construir", afirma.

O candidato prometeu ainda colocar a educação brasileira entre as 10 melhores do mundo nos próximos 15 anos. Alguns dos caminhos para esse projeto são, segundo ele, a mudança da metodologia "decoreba" e a aliança com o mundo digital, a partir do treinamento dos professores. O objetivo é resolver a "contradição do jovem" de se inserir no mercado de trabalho.

"Ele não consegue o primeiro emprego porque não tem experiência e não tem experiência porque não tem o primeiro emprego. Nos primeiros seis meses, com estágio remunerado pelo governo, a gente resolve isso", garante.

"Não percam seu tempo com isso, não vale a pena". Foi assim que o candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, respondeu ao ser questionado sobre uma suposta agressão a um assessor de sua campanha cometida por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) no sábado, 10, em Porto Alegre (RS). Ciro ainda lamentou os atos de violência na eleição que aconteceram nos últimos meses.

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Na manhã de domingo, 11, ele participou de um comício da neta de Leonel Brizola, deputada Juliana Brizola (PDT), em um barracão de uma escola de samba no Menino Deus na capital do Rio Grande do Sul.

Acompanhado do candidato ao governo estadual gaúcho, Vieira da Cunha (PDT), Ciro exaltou a participação da mulher na política e na sociedade. Novamente, o presidenciável criticou o que considera polarização eleitoral entre os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Bolsonaro, afirmando que eles possuem pendências na Justiça e que seus filhos respondem por acusações de corrupção.

Ciro disse que pretende sair do terceiro lugar com a ‘benção de Deus’ e a inteligência do povo brasileiro, tendo obstinação e paciência. Sob os gritos de "Ciro guerreiro do povo brasileiro" e "Cirão da massa", o pedetista discursou para um grupo de apoiadores. "Escolhemos o caminho mais difícil e espinhoso, porque é necessário, pois existe uma crise que se abate sobre a nação, que é muito grave. Uma tragédia humana. De cada 100 trabalhadores, 70 estão desempregados, desistiram de procurar emprego ou estão no mercado informal. E os que estão trabalhando estão fazendo uma carga horária superior ao que deveriam", disse.

Ele criticou a elite brasileira, afirmando que ela se alimenta da pobreza, colocando crianças e adolescentes no tráfico de drogas ou nas ruas. Disse ainda que o PT também faz parte desse problema, pois teria fechado os olhos para a situação, assim como Bolsonaro, que cometeria o que Ciro chamou de ações fascistas.

O candidato voltou a falar do assunto do endividamento de 80% da população, dizendo que isso precisa ser resolvido.

Confira as agendas dos candidatos à Presidência da República neste domingo (11): 

Ciro Gomes (PDT): participa de lançamento de campanha de candidata local, às 11h, na Academia de Samba Praieira, em Praias Belas, em Porto Alegre (RS) 

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Constituinte Eymael (DC): descansa com a família. 

Felipe D’Ávila (Novo): participa, às 10h, de bicicleata no Ibirapuera, a partir do portão 6, em São Paulo (SP). 

Jair Bolsonaro (PL): não divulgou sua agenda. 

Léo Péricles (UP): não divulgou sua agenda. 

Lula (PT): não divulgou sua agenda.

  Padre Kelmon (PTB): não divulgou sua agenda. 

Simone Tebet (MDB): não divulgou sua agenda. 

Sofia Manzano (PCB): não divulgou sua agenda. 

Soraya Thronicke (União): não divulgou sua agenda. 

Vera Lucia (PSTU): não divulgou sua agenda.

O candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, lamentou a morte de um eleitor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), na quarta-feira (7). Para Ciro, a morte é consequência de uma "guerra fratricida, semeada por uma polarização irracional".

"Mais uma vítima da guerra fratricida, semeada por uma polarização irracional e odienta que pode inundar de sangue o nosso solo", declarou o candidato, em publicação no Twitter nesta sexta-feira (9).

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"Abaixo a violência política. O Brasil quer paz", concluiu o pedetista.

O crime ocorreu no Dia da Independência, na última quarta-feira, após uma longa discussão em Confresa, em Mato Grosso.

Apoiador de Bolsonaro, Rafael Silva de Oliveira, 22 anos, atacou Benedito Cardoso dos Santos, de 44 anos, com golpes de faca e ainda tentou decapitar a vítima em seguida.

A prisão de Oliveira nesta sexta-feira foi em flagrante e convertida em preventiva por decisão judicial.

Ele responderá por homicídio duplamente qualificado - por motivo torpe e cruel. O caso é tratado pela polícia local como crime por motivação política.

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, afirmou nesta terça-feira (6) durante agenda em São Paulo, que, se eleito, seria capaz de criar 5 milhões de empregos nos dois primeiros anos do seu mandato. Para realizar a promessa, Ciro propôs usar renúncias fiscais autorizadas pelo governo federal.

"[Existe] uma série de 14 mil obras paradas. E o dinheiro vem de um corte de 20% das renúncias fiscais que hoje são R$ 350 bilhões. Com 20% de corte eu arrumo R$ 70 bilhões por ano, isso é o suficiente para honrar 5 milhões de empregos em dois anos", afirmou o pedetista.

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Ciro repetiu a proposta de criação, com parte de reservas cambiais, de uma linha de crédito operada diretamente pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para auxiliar empresas em situação de inadimplência.

"Nós precisamos criar, baseado numa fração das reservas cambiais, que estão sobrando no Brasil, uma espécie de caderneta de poupança, uma linha de crédito operada pelo BNDES, diretamente, para dramatizar a redução de juros, porque essa reserva é em dólar. Se ela está em dólar, quando a gente converter aqui, a gente não precisa remunerar com juro brasileiro enquanto eu conserto esse juro fazendo uma grande reforma fiscal", afirmou.

A pesquisa Ipec mostrou que 79% dos eleitores já definiram o candidato para Presidente. O estudo divulgado nessa segunda-feira (5) avaliou o percentual de pessoas que não vão mudar o voto. 

Com mais eleitores fiéis, Jair Bolsonaro (PL) tem a certeza de que 86% dos seus eleitores vão manter o voto nas urnas, segunda o levantamento. O índice oscilou na margem de erro e subiu dois pontos percentuais. 

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Mesmo índice de oscilação teve Lula (PT), que tem a garantia de 85% do eleitorado que o apoia. Já Ciro Gomes (PDT) despencou em oito pontos percentuais e tem a certeza do voto de 40% dos entusiastas da sua campanha. Os demais candidatos possuem uma taxa superior a do pedetista, com 44% dos seus respectivos eleitores com voto confirmado. 

A pesquisa Ipec foi encomendada pela Globo e ouviu 2.512 de 158 municípios entre o dia 2 e 4 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral com o protocolo BR‐00922/2022. 

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, propôs nsta segunda-feira (5) aumentar os impostos dos super-ricos para aliviar os mais pobres, durante entrevista ao programa Pânico da Jovem Pan.

"Cinco brasileiros, no nosso país, acumulam a renda e a fortuna de 100 milhões de brasileiros mais pobres. Eu tenho que ir para um modelo tributário que cobre mais dos super-ricos para diminuir o imposto dos pobres, da classe média e no consumo, que é o imposto indireto mais injusto. Porque aí, eu promovo a superação da miséria e da desigualdade". 

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 Ciro Gomes aproveitou sua participação no programa para falar sobre sua trajetória política que incluiu, na esfera federal cargos, como o ministro da Fazenda, em 1994, e da Integração Nacional, de 2003 a 2006. Segundo ele, sua candidatura tem o propósito de mudar o país. 

Ele afirmou que é o único candidato que está propondo uma mudança dos modelos econômico e de governança política do país. “Eu tenho espírito público e me guio por ele. Para mim, política não é meio de vida. Eu só quero ser presidente ser for para mudar a história do Brasil”. 

De acordo com Ciro, por mais que algumas pessoas vejam a política como um espaço de privilégio e de enganação, é preciso estimular a participação popular nas discussões política. 

“Precisamos resgatar a compreensão de que tudo é política. O preço do feijão; do ônibus; a qualidade da saúde; da educação; se tem ou não segurança; o jeito de cobrar os impostos; de pagar as aposentadorias...tudo é política. E o sistema brasileiro gosta de desmoralizar a política, porque ela é o único fio desencapado, é [o único espaço] onde podemos desestabilizar tudo e começar algo completamente novo. E é nisso que estou apostando”, afirmou.

  Na entrevista, o candidato também comentou sobre a situação política no Chile. "O Chile agora está numa 'pinimba' gravíssima. Há três anos, o povo foi em massa às ruas pedir uma nova constituição, contra o legado do [ditador Augusto] Pinochet [que governou o país de 1973 a 1990]. Fizeram uma Constituição completamente mistificadora, cheia de peculiaridades identitárias, uma série de baboseiras deste esquerdismo que vem dos EUA para substituir a falta de compromisso popular verdadeiro das esquerdas”, comentou Gomes. 

 “O problema do Brasil é que o tamanho do Estado é absolutamente doentio quando a gente olha o pagamento de juros para bancos. Ele não é [inchado] em saúde, educação, [prestação de] serviços, infraestrutura, mas sim para o [pagamento de] juros. Este é o problema. E como a esquerda brasileira se vendeu a este modelo resolveram fazer aqui o esquerdismo à moda americana. Então, pegaram questões identitárias, hiperfragmentaram os interesses da sociedade e passou a falar de negros, de mulheres, de meio ambiente, como se fossem assuntos separados. E não se fala mais em superação da miséria, desigualdade”, comentou Gomes. 

 

Na tarde desta segunda-feira (5), o candidato a presidente da República, Ciro Gomes (PDT), afirmou que a linguagem neutra adotada por pessoas não-binárias, que não se identificam com o gênero feminino ou masculino, "só nos divide". 

"Tenha santa paciência. Pode ser que eu esteja ficando velho, mas isso só nos divide. Quero unir o Brasil”, disse o pedetista em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan. O presidenciável aproveitou para criticar a proposição de políticas públicas embasadas em pautas identitárias e que o PT se vendeu e resolveu fazer no Brasil o "esquerdismo à moda americana". 

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“Os americanos jamais puderam defender o socialismo, o marxismo, o leninismo, mas eles têm aquele pulso solidário. Então, vamos lá pegar questões identitárias, hiperfragmentar os interesses da sociedade, vou falar de negro, de mulher, de meio ambiente, como se fossem assuntos separados, e não falo mais em superação da miséria, da desigualdade na proporção justa dos negros e das mulheres que de fato sofrem dobrado numa sociedade machista e racista como a nossa”, afirmou.

Ciro aponta que o seu papel é mostrar que não há contradição em ser solidário com as questões identitárias, mas só que essa tem que ser "uma grande luta na superação da miséria e da desigualdade". 

"Eu tenho que ir para um modelo tributário que cobre mais dos supericos para diminuir o imposto dos pobres e da classe média e no consumo, que é o imposto indireto mais injusto, porque eu promovo a superação da miséria e da desigualdade", analisou.

O pedetista reforçou que é uma "baboseira achar que a hiperfragmentação da sociedade vai dar na superação da miséria e da desigualdade". Como forma de comparação, o candidato apontou que se a questão do meio ambiente for tratado como algo identitário, teremos "meia-dúzia de pessoas que são simpáticas, do bem porque defendem a fragilidade da natureza, mas não tem compromisso nenhum de como não vai faltar energia no país", pontuou.

Na série de atos para alavancar sua campanha e a de seus aliados, o candidato do PDT a Presidência da República, Ciro Gomes, se reuniu na manhã desta segunda-feira, 5, com apoiadores em uma padaria no Jabaquara, bairro da zona sul de São Paulo. No ato, Ciro reclamou da falta de política de abastecimento no País, e voltou a criticar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL).

"O problema no Brasil é que o Bolsonaro e o Lula são pessoas profundamente diferentes, mas praticam rigorosamente a mesma cartilha de rendição do Estado brasileiro à especulação financeira e ao baronato do dinheiro", disse ele a jornalistas.

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Para reduzir o impacto da inflação sobre os alimentos, o candidato afirmou que sua proposta é que, na hora da safra, "em que o preço despenca para o produtor", se garanta um preço mínimo e um seguro para o mesmo, e se realize um estoque desses alimentos. "É na hora da seca, da crise dos abastecimentos provocada pela demanda exterior, como está acontecendo agora, você desova esse estoque a um preço mais compatível para proteger a população da carestia dos alimentos", afirmou.

O pedetista disse que pode atuar para uma diminuição do IPTU nos Estados através de uma compensação de dívidas.

Ciro cumpriu a agenda com seus correligionários, Aldo Rebelo, candidato ao Senado, Elvis Cezar, candidato ao governo de São Paulo. O candidato à Presidência tirou foto com apoiadores, repetiu propostas populares, como taxar grandes fortunas, e seguiu para a sede da rádio Jovem Pan, onde irá conceder entrevista nesta tarde.

Rebelo e Cezar permaneceram na região, onde passaram pelo comércio local para falar com populares.

Juros bancários

Ciro também afirmou que, para combater a política de juros bancários, ele irá enfrentar o "cartel" dos bancos. Segundo o candidato, ele colocará a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil para "competir com os bancos privados" barateando juros e tarifas.

O candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) esteve no município Serra, no Espírito Santo, e conversou com eleitores durante caminhada. Em seu discurso, falou sobre transformar a educação do Brasil em uma das 10 melhores do mundo em 15 anos, usando o Ceará como comparação.

No discurso, também teceu comparações entre Lula e Bolsonaro. "Qualquer imbecil sabe que Lula e Bolsonaro são pessoas diferentes ..., mas como economia, lamentavelmente é a mesma proposta". O candidato citou câmbio flutuante, superávit primário e meta de inflação como pontos comum entre as propostas.

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Ciro também falou sobre negociar a dívida de crédito, como por exemplo as dívidas do Fies. Por fim, criticou a taxa de juros aplicada durante o governo Lula e também os valores pagos em juros pelo governo aos banqueiros.

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