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O Ministério Público Federal (MPF) abriu um processo contra os bancos Bradesco, Caixa Econômica, Citibank, Santander, Banrisul e Banco do Brasil por se recusarem ou dificultarem a abertura de contas para refugiados que chegam ao país.

De acordo com o órgão, as agências bancárias não reconhecem o protocolo de pedido de refúgio, fornecido pela Polícia Federal como um documento de identificação válido, contrariando a legislação e as normas do Banco Central.

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O MPF exige que as instituições financeiras realizem a abertura de contas para refugiados em todo país, sob pena de multa de R$ 10 mil para cada serviço negado. A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo, por meio de ação civil pública, solicita ainda que os bancos paguem indenização de no mínimo R$ 500 mil por danos morais coletivos.

Segundo o órgão, a conduta nas agências bancárias também viola o Código de Defesa do Consumidor, uma vez que se enquadra como prática abusiva e discriminatória. A ação requer ainda que os bancos promovam orientação e treinamento adequado a seus funcionários.

Ao chegarem ao Brasil, os imigrantes que pedem refúgio recebem da Polícia Federal uma autorização de residência provisória no país, que comprova a identidade e a regularidade migratória até a conclusão do processo administrativo que poderá reconhecer sua condição de refugiado. A permissão é formalizada pela emissão do Protocolo de Pedido de Refúgio. A legislação em vigor diz que o documento confere aos refugiados os mesmos direitos dos imigrantes em situação regular no país.

A Justiça norte-americana intimou o Citibank a prestar esclarecimentos diante dos indícios revelados pela investigação do FBI que apontam que o banco era usado pelo brasileiro J. Hawilla para distribuir milhões de dólares em propinas para dirigentes sul-americanos. A intimação não significa necessariamente que o banco será denunciado. Mas revela que as investigações sobre a corrupção no futebol foram ampliadas e entram em uma nova fase: a de traçar a rota do dinheiro.

Diversas instituições, como o HSBC e o Barclays, já admitiram que foram alvo de questionamentos por parte dos americanos. Outros, como o JPMorgan, foram citados no indiciamento de dirigentes, no dia 27 de maio de 2015.

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Agora, porém, o Citibank admite que está sendo alvo de uma convocação oficial, a primeira de um banco desde que o caso eclodiu há nove meses. Em um comunicado a investidores emitido no fim de semana, o banco apontou que a intimação ocorre por conta de "relações bancárias e transações no Citibank associados com certos indivíduos e entidades identificadas como tendo tido envolvimento com uma conduta supostamente corrupta".

Ao jornal O Estado de S. Paulo, fontes próximas ao caso nos Estados Unidos indicaram que as investigações têm relação direta com os contratos da Conmebol para a Copa América. Dois pagamentos foram feitos pela conta da Traffic International no Delta National Bank & Trust Co. de Miami para o Citibank. Numa delas, em 17 de junho de 2013, US$ 5 milhões (aproximadamente R$ 20 milhões) foram depositados. No dia 11 de setembro de 2013, mais US$ 1,6 milhão (R$ 6,4 milhões), de uma conta no Bank Hapoalim de Zurique para o Citibank em Nova York.

De acordo com os americanos, o uso do Citibank não se limitou a essas transferências. A empresa Datisa, que tinha a Traffic como sócia, também usou a instituição para pagar propinas. "Os pagamentos de subornos foram então transferidos de contas bancárias na Suíça para contas controladas por dirigentes da Conmebol em todo o mundo, inclusive nos EUA", diz o documento oficial do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Pela investigação americana, ao menos 11 dirigentes teriam recebido propinas especificamente da Datisa, entre eles os ex-presidentes da CBF, José Maria Marin e Ricardo Teixeira, e Marco Polo del Nero, presidente licenciado da entidade.

Segundo o relatório, "os dirigentes que pediram e/ou solicitaram propinas incluam Manuel Burga, Carlos Chavez, Luis Chiriboga, Marco Polo Del Nero, Eugenio Figueredo, Rafael Esquivel, Nicolas Leóz, Ricardo Teixeira, José Meiszner, Juan Napout e José Maria Marin", entre outros.

Deles, Leóz, Figueredo e Napout chegaram a presidir a Conmebol. Carlos Chavez presidiu a Federação Boliviana; Manuel Burga, a peruana; Luis Chiriboga, a equatoriana; Rafael Esquivel, a venezuelana; e o argentino José Luis Meiszner foi secretário-geral da Conmebol.

O Citibank teria ainda sido usado para pagamentos de propinas da Traffic para Jack Warner, ex-vice-presidente da Fifa, além de Jeffrey Webb, outro ex-vice da Fifa.

REFORMA DA FIFA - Neste domingo, o novo presidente da Fifa, Gianni Infantino, garantiu que, em seu primeiro dia de trabalho, vai já se debruçar na reforma da entidade e em atender aos pedidos de cooperação com os Estados Unidos. Questionado se "mais dores" atingiriam a Fifa no futuro, respondeu: "Mais alegria virá".

A urgência de Infantino em implementar reformas não ocorre por acaso. A Fifa havia sido alertada meses antes de sua eleição, ocorrida na sexta-feira, que corria o risco de ser considerada como uma "organização criminosa" pela Justiça americana caso não mudasse.

Isso implicaria que seus ativos seriam congelados e que empresas americanas - como a Coca-Cola ou Visa - estariam obrigadas a se desfazer de seus contratos com a entidade. Na prática, tal acusação encerraria as atividades da Fifa. Infantino, portanto, assume com a meta de mostrar que a Fifa também foi uma vítima de dirigentes corruptos.

O Itaú Unibanco comprou as operações de varejo do Citibank no Uruguai, de acordo com fato relevante publicado pela instituição financeira do Brasil. Com o negócio, a subsidiária do Itaú Unibanco no Uruguai, o Itaú Uruguay (BIU), assume um portfólio de mais de 15 mil clientes correntistas que representam mais de US$ 265 milhões em depósitos e uma carteira de crédito de US$ 60 milhões.

A transação também inclui a plataforma de cartões de crédito do Citibank emitidos no Uruguai nas bandeiras Visa, MasterCard e Diners, os débitos de seguros associados a esses cartões e empréstimos pessoais, além das agências de Carrasco e Punta Carretas. O valor envolvido no negócio não foi divulgado. De acordo com comunicado do Itaú, não é "significativo" para a instituição e, portanto, "não acarretará efeitos contábeis relevantes em seus resultados".

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O gerente-geral do Itaú Uruguay, Horacio Vilaró, destacou, em nota, que a aquisição reforça o posicionamento do banco, que crescia de maneira orgânica. A operação está em linha, conforme comunicado do banco, com o foco estratégico do Itaú de fortalecer a atuação no Uruguai. "Todos esses anos crescendo, organicamente, nos garantiu o segundo lugar entre os bancos privados no país e um papel importante como emissor de cartões de crédito. Estamos muito animados para oferecer nossos serviços a esta nova base de clientes e estamos confiantes que nos escolham como seu banco principal", destacou Vilaró, em nota.

O Itaú Unibanco negociava a compra das operações de varejo do Citi no Uruguai desde meados de abril, segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Na ocasião, a instituição também acertava a compra da Credicard, oficializada há pouco mais de um mês, por mais de R$ 2,7 bilhões.

A Credicard chegou a ser disputada pelos Bancos Santander e Bradesco, mas foi vendida ao Itaú Unibanco, uma vez que foi a empresa que ajudou a constituir a base de clientes ao lado do Citi e do Unibanco, que na época ainda não tinha se unido ao grupo. No Uruguai, a subsidiária do Itaú Unibanco conta com mais de 250 mil clientes, 23 agências e 572 funcionários. Os ativos somam US$ 3,250 bilhões enquanto os recursos geridos totalizam mais de US$ 7 bilhões, incluindo depósitos locais e custódia, conforme dados de maio.

O Itaú Unibanco Holding fechou nesta terça-feira, 14, com o Banco Citibank, a aquisição do Banco Citicard e da Citifinancial Promotora de Negócios e Cobrança, responsáveis pela oferta e distribuição de produtos e serviços financeiros da marca Credicard, principalmente empréstimos pessoais e cartões de crédito, pelo valor de R$ 2,767 bilhões em dinheiro.

A operação conta com uma carteira de crédito (valor bruto) no valor de R$ 7,3 bilhões (data-base 31 de dezembro de 2012) e com uma base de 4,8 milhões de cartões de crédito.

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O negócio não inclui os cartões American Airlines, Corporate, Credicard Platinum (exceto Credicard Exclusive) e os cartões com as marcas Citi e Diners.

De acordo com comunicado do Itaú, as bases contratuais dos clientes da Credicard, atualmente existentes, não terão nenhuma alteração em decorrência da operação. A conclusão da operação e o efetivo pagamento dependerão da aprovação dos órgãos reguladores competentes.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deverá crescer 3,1% neste ano, segundo o relatório Brasil - Indicadores Macroeconômicos divulgado nesta segunda-feira pelo Departamento Econômico do Citibank. Em valores, o PIB deve atingir R$ 2,217 trilhões. Para 2014, a previsão é de que a economia brasileira se expanda à razão de 4%, para R$ 2,430 trilhões.

Para a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), o Citibank projeta uma expansão de 3,2% em 2013 e de 7% no ano que vem. As exportações devem crescer 5,2% neste ano e 5,1% em 2014. As importações, de acordo com o banco, deverão crescer 8,6% neste ano e 8,1% no ano que vem.

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A Taxa de Desemprego, segundo as projeções, deverá fechar 2013 em 5,5% da População Economicamente Ativa (PEA) e encerrar 2014 em 5,45%.

IPCA

A taxa de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar este ano em 5,6%, segundo projeções divulgadas pelo Departamento Econômico do Citibank. Para o próximo ano, a estimativa do banco é de uma alta de 5,7%.

Para o IGP-M, o Citibank projeta uma inflação de 6,1% neste ano e de 6,6% no próximo ano. Já o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) deverá encerrar este ano em 5% e o próximo, em 4,6%.

O Citibank abre processo seletivo para vagas de trainee. Para se inscrever os candidatos devem acessar a página do programa no portal da empresa.

O candidato deve ter concluído a graduação entre o período de dezembro de 2009 e dezembro de 2011. Também é necessário ter inglês fluente e disponibilidade de morar em São Paulo, onde fica a sede do Citi no Brasil.

A proposta é aproximar o trainee da realidade do mercado de trabalho, promovendo suas competências e seu desenvolvimento profissional, com possível oportunidade de carreira no exterior. O programa tem duração de 12 meses, com o início previsto para janeiro de 2012

O processo seletivo vai acontecer em quatro etapas, testes on-line, dinâmica de grupo, entrevista individual e painel de avaliação com as lideranças do Citi. O candidato também poderá escolher a sua área de atuação.

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