Tópicos | Cláusula

Os Correios e as representações sindicais participaram de audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília-DF, mas não chegaram a um consenso. Por causa do impasse, a ministra Kátia Magalhães Arruda, designada relatora do dissídio coletivo, marcou para o dia 21 de setembro o julgamento da ação.

Na tentativa de conciliação, a ministra sugeriu que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) avançasse em cláusulas sociais, como as relativas a licença-adoção, prorrogação da licença-maternidade para 180 dias, campanha de enfrentamento de violência contra a mulher, assédio sexual e racismo. Os advogados rejeitaram a possibilidade, afirmando que havia impacto financeiro indireto e que a empresa está em regime de austeridade. Mantiveram apenas a proposta de nove cláusulas, que, segundo a ministra, seriam apenas duas (manutenção do plano de saúde e vale-refeição), pois as outras seriam obrigatórias pela legislação vigente.

##RECOMENDA##

A greve nacional dos funcionários dos Correios foi iniciada em 17 de agosto. A categoria questiona a retirada de cláusulas no Acordo Coletivo de Trabalho.

A empresa diz estar sendo transparente sobre sua situação econômica-financeira, agravada pela crise decorrente da pandemia da Covid-19. "É importante relembrar que os Correios têm preservado empregos, salários e todos os direitos previstos na CLT, bem como outros benefícios concedidos aos trabalhos", diz em nota.  A ECT foi superavitária em 2019, mas aponta prejuízo acumulado de anos anteriores.

Para a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), a postura dos Correios já era esperada. Os trabalhadores acusam a presidência da ECT de estar sucateando e destruindo a estatal para uma futura privatização.

No dissídio coletivo de 2019, 79 cláusulas foram julgadas pelo TST, uma delas estabelecendo vigência de dois anos para a sentença normativa. A extensão seria uma forma de evitar um novo conflito e de dar prazo maior para que as relações se pacificassem. A direção da ECT entendeu, entretanto, que essa cláusula feria a legislação e foi ao Supremo Tribunal Federal, onde conseguiu a suspensão da cláusula de vigência e de outras. Em agosto, o STF suspendeu de forma definitiva a cláusula que estendia o acordo até 2021. Com o fim da validade, os trabalhadores deflagraram a greve. 

Segundo os Correios, medidas estão sendo tomadas para reduzir os efeitos da paralisação dos empregados. Nas últimas quatro semanas, mais de 187 milhões de objetos postais, entre cartas e encomendas, foram entregues no país.

A Petrobrás inseriu uma cláusula, em seu programa de demissão voluntária (PDV), determinando que os funcionários da controladora com idade de aposentadoria - cerca de 10% do total - que optarem por continuar na estatal serão excluídos até 2024 de novos programas que venham a ser lançados. Ao todo, 4,3 mil empregados estão sendo afetados.

O prazo de exclusão dos PDVs é de cinco anos, contados desde dia 5, quando foram abertas as inscrições.

##RECOMENDA##

A Petrobrás disse, por meio de sua assessoria, que o PDV "tem por objetivo promover a renovação nos quadros da companhia quando for identificada essa necessidade". A estatal não informou por que incluiu essa condição no novo PDV.

A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) informou que essa cláusula foi apresentada pela empresa aos empregados na última sexta-feira.

Para Adaedson Costa, secretário-geral do sindicato, as condições do programa de demissão voluntária deste ano são compatíveis com a nova reforma trabalhista e piores que as dos últimos dois PDVs. A cláusula de exclusão, diz ele, tem o objetivo de "forçar os empregados habilitados a deixar a empresa (via aposentadoria)".

Mudanças. Segundo Costa, o primeiro programa do tipo lançado pela Petrobrás na última década, em 2014, tinha como foco os empregados em fase de aposentadoria. Após dois anos, em 2016, foi lançado novo programa, dessa vez voltado a todos os empregados. Em 2019, a empresa priorizou os funcionários da controladora que estiverem aposentados pelo INSS até o meio do ano que vem, quando se encerram as inscrições.

Neste PDV, como em 2016, não foi oferecido pagamento de multa de 40% sobre o FGTS. O argumento da Petrobrás é que o desligamento por essa via é considerado um pedido voluntário do empregado, o que não justificaria o pagamento de multa.

Sem bônus. "Nos termos da legislação, não cabe o pagamento de multa por parte da Petrobrás. O PDV também não se caracteriza como a figura de demissão por acordo prevista no art. 484-A da CLT. Ou seja, não será pago qualquer valor porcentual sobre FGTS", informa.

Costa reclama das condições da empresa e diz que o único posicionamento do sindicato tem sido esclarecer os petroleiros sobre os efeitos da reforma trabalhista na adesão ao PDV. "A partir de agora, a pessoa está dando uma quitação plena do seu contrato de trabalho", disse. "Depois que assinar, não poderá fazer qualquer questionamento na Justiça".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O edital do concurso da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) irá sofrer alterações. Em audiência, nesta segunda-feira (16), no Ministério Público do Estado, houve a decisão de que homens e mulheres trans, travestis e transexuais poderão participar do processo seletivo. 

O edital original informava que seriam considerados inaptos os candidatos que apresentarem as “patologias” referentes ao CID-10 (Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, adotado pela Organização Mundial de Saúde). “Transexualismo”e “travestismo bivalente” estão inclusos no CID-10.

##RECOMENDA##

LeiaJá também: 'PM transexual seria uma aberração', diz deputado de PE

[@#video#@]

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Defesa Social (SDS), “cláusula específica do edital, que já está sendo ajustada e será publicada no Diário Oficial em breve”.

As provas do concurso da PM serão aplicadas no dia 29 de maio, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Outras informações podem ser conferidas pelo edital de abertura do certame

LeiaJá também: Policial transexual se emociona em homenagem no quartel 

[@#relacionadas#@]

A companhia aérea Qatar Airways, condenada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) por discriminação, eliminou uma cláusula em seus contratos que previa a demissão de aeromoças grávidas, informou nesta quarta-feira (26).

Esta disposição "foi abandonada nos últimos seis meses", declarou à AFP uma porta-voz da empresa.Segundo as novas disposições, aeromoças grávidas poderão exercer um trabalho temporário nos escritórios.

Outra cláusula denunciada pela OIT, que proibia os funcionários se casar, também foi suprimida, segundo a mesma fonte. Todo funcionário poderá se casar, desde que peça permissão à direção da Qatar Airways.

"As nossas políticas têm evoluído devido ao crescimento da atividade da nossa empresa", disse a porta-voz, salientando que as alterações não foram o resultado da condenação por discriminação pela OIT em junho.

A agência da ONU havia considerado as práticas de trabalho da Qatar Airways discriminatórias e contrárias à Convenção Internacional do Trabalho, aprovada e ratificada por 179 Estados, há 57 anos. A OIT havia instado a empresa a modificar seus contratos.

No entanto, outras disposições criticadas pela equipe, como a obrigação de o pai, irmão ou marido das comissárias de bordo as busquem no final do seu dia de trabalho permanecerá em vigor por enquanto.

Qatar Airways emprega cerca de 9.000 comissários de bordo. Cerca de 75% são mulheres.

A Comissão Europeia decidiu que a Itália não poderá se valer da vantagem de uma nova cláusula sobre investimento para excluir alguns financiamentos públicos do cálculo de seu déficit orçamentário. Segundo a comissão, a Itália não está fazendo os ajustes mínimos exigidos para reduzir a relação entre a dívida pública e o PIB e, portanto, não poderá obter tal vantagem.

A comissão advertiu também que o orçamento preliminar de 2014 da Itália pode estar em desacordo com as regras do Pacto de Crescimento e Estabilidade Europeu e disse que o governo evita realizar os "mínimos progressos" de reformas estruturais recomendados pelo Conselho Europeu.

##RECOMENDA##

Roma esperava por um sinal positivo da Comissão Europeia, o que permitira ao país investir 12 bilhões de euros em recursos públicos extras durante o ano de 2015, segundo os cálculos do Ministério da Economia. A decisão afeta aproximadamente 3 bilhões de euros que estavam previstos para serem investidos em gastos públicos no orçamento preliminar de 2014.

A decisão deve causar protestos do governo. O gabinete do governo da Itália se reúne nesta manhã e deve discutir o assunto.

As projeções da Comissão Europeia são de que haverá aumento na relação dívida/PIB da Itália em 2014. Mas o orçamento preliminar do governo italiano estima queda para 132,7% da dívida em relação ao PIB, dos atuais 132,9% previstos para o final deste ano. A razão da projeção um pouco mais otimista do governo está na expectativa de que a taxa real de juro do serviço da dívida pública ficará negativa no ano que vem pela primeira vez desde o início da crise que varre a Europa. Fonte: Dow Jones Newswire.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando