Tópicos | Cleópatra

Cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) recriaram o perfume que teria sido usado há três mil anos por Cleópatra - a rainha que governou o Egito de 51 a.C a 30 a.C e é considerada uma das mulheres mais importantes da antiguidade. À base de canela, mirra e resina de pinheiro, o perfume era um dos mais famosos e exclusivos do antigo Egito. A fragrância está em exposição no campus universitário.

A receita do perfume foi recuperada originalmente por cientistas alemães que a publicaram em um artigo científico em 2021 sob o nome de "Eau de Cleopatra". Vários escritos antigos mencionavam a existência de um perfume muito famoso, fabricado na cidade de Mendes, uma região que funcionava como entreposto comercial e abrigava também uma fábrica de frascos de vidro para fragrâncias, cujas ruínas foram achadas em 2012.

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As pesquisas de Dora Goldsmith, uma egiptóloga especializada nos cheiros do antigo Egito, levaram à recriação da receita original. Como o perfume era usado apenas pela classe alta, cientistas acreditam que a própria Cleópatra também o tenha usado. A última rainha do Egito ficou conhecida por sua grande habilidade política, personalidade marcante e, também, por sua vaidade e especial fascínio por essências aromáticas.

O resultado é um perfume adocicado e amadeirado bem diferente dos aromas atuais, segundo os cientistas. Até porque, explicam, o álcool só entrou na formulação de fragrâncias em 1.200. No antigo Egito, as essências eram diluídas em óleos.

"Especificamente no caso do Egito, eles usavam como base o óleo de balanos, de uma árvore conhecida como a tâmara do deserto (Balanites aegyptiaca), que praticamente não tem nenhum cheiro, e nele, cozinhavam a resina de pinheiro, a mirra, a canela acácia e a canela verdadeira", explicou a química Anelise Regiani, coordenadora do Laboratório Quimidex, do Departamento de Química da UFSC.

"As duas canelas têm cheiros bem distintos, o da acácia é mais amadeirado e o da verdadeira é mais parecido com o da canela que usamos até hoje. A mirra tem um aroma adocicado, balsâmico, que, para muita gente, remete à uva passa. E tem ainda a resina de pinheiro, que dá um frescor", explicou a especialista. "O cheiro é muito bom, muito gostoso, a gente sente bem o especiado da canela e o adocicado da mirra."

A mirra, lembra Anelise Regiani, era muito apreciada no antigo Egito. Tanto que uma outra governante egípcia, Hatshepsut, conhecida como rainha faraó, enviou uma expedição ao sul do rio Nilo em busca das árvores de mirra.

"Era o perfume dos deuses para os deuses e, no caso dos faraós, para a personificação dos deuses na Terra", resumiu a especialista.

O perfume de Cleópatra foi especialmente recriado pelos químicos da UFSC, com base na receita recuperada pelos alemães, para a exposição "A química dos perfumes", em cartaz no campus universitário. Em cinco módulos, a exposição reconta a história do perfume desde os seus primórdios.

Segundo Anelise, a palavra perfume vem do latim e significa fumaça. O nome está associado aos tempos da descoberta do fogo, quando deuses eram homenageados por meio da queima de plantas aromáticas. Chama atenção também o módulo destinado à perfumaria brasileira.

De acordo com dados da consultoria Euromonitor Internacional, o Brasil é, atualmente, o segundo maior mercado consumidor de fragrâncias, perdendo apenas para os Estados Unidos. Números da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos indicam que o setor movimentou US$ 1,5 bilhão no ano passado.

"A história da perfumaria no Brasil começa muito antes da chegada dos europeus e da família real", conta Anelise. "Vêm dos indígenas o nosso hábito de tomar vários banhos diários e de usar ervas cheirosas para o banho. Os africanos escravizados trouxeram os hábitos do banho de cheiro, de lavar o chão com água perfumada, de lavar roupa com água perfumada, que estão relacionados às religiões de matriz africana."

"A gente bota perfume até no inseticida e na água sanitária", constata a especialista. "Compramos perfume de litrão e temos um verdadeiro guarda roupa olfativo; uma fragrância para a academia, outra pro trabalho, outra para a balada, uma mais especial para um encontro romântico, sem falar das que a gente usa na casa."

A notícia de que a atriz israelense Gal Gadot fará o papel de Cleópatra gerou a mais recente controvérsia de "whitewashing" - termo que se refere ao embranquecimento de personagens de outras etnias - de Hollywood e renovou um debate histórico sobre a ancestralidade da antiga rainha do Egito.

Gadot, mais conhecida por encarnar no cinema a "Mulher Maravilha" (2017), está confirmada como produtora e estrela do novo épico cinematográfico da Paramount. Ela assumirá o papel que ficou famoso com Elizabeth Taylor no clássico de 1963, "Cleópatra".

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O filme biográfico vai recontar a "história pela primeira vez através dos olhos das mulheres, tanto atrás quanto na frente das câmeras", escreveu Gadot no Twitter.

A diretora de "Mulher Maravilha", Patty Jenkins, também fará parte da produção, assim como a roteirista de "Ilha do Medo" (2010), Laeta Kalogridis.

O anúncio, no entanto, imediatamente gerou críticas nas redes sociais sobre a escolha da atriz branca nascida em Israel para interpretar uma rainha africana.

"Hollywood sempre escala atrizes americanas brancas como a Rainha do Nilo. Pelo menos uma vez, eles não conseguem encontrar uma atriz africana?", tuitou o autor James Hall.

O furor traz à tona críticas mais amplas ao hábito de Hollywood de selecionar atores brancos para papéis não brancos, aparentemente com base na suposição de maior apelo de bilheteria, uma prática que costuma ser chamada de "whitewashing".

Porém, outros usuários das redes sociais rapidamente notaram que a própria Cleópatra - uma governante do século 1 a.C. descendente de Ptolomeu, general de Alexandre, o Grande - era de ascendência grega e pode ter sido branca.

"Incrivelmente animada para ter a chance de contar a história de Cleópatra, minha faraó ptolemaica favorita e indiscutivelmente a mulher greco-macedônia mais famosa da história", tuitou Kalogridis, que também será produtora executiva da obra e tem origem grega. A postagem foi retuitada por Gadot, que não fez comentários sobre o tema.

Outros acusaram a reação contra a escala de Gadot de se apoiar em noções anti-semitas. Vários usuários das redes chamaram atenção para o serviço obrigatório cumprido por Gadot nas forças armadas de Israel.

Essa não é a primeira vez que a atriz é alvo de críticas online. Em março, ela enfrentou uma chacota generalizada por estar à frente de uma montagem em vídeo de celebridades cantando "Imagine", de John Lennon, em suas casas.

O vídeo, destinado a dar esperança aos afetados pelo confinamento devido à covid-19, foi considerado desconectado com a vida das pessoas comuns.

"Mulher Maravilha 1984", o próximo filme de Gadot, deve chegar aos cinemas em dezembro, embora alguns analistas prevejam que sua data de lançamento possa ser alterada para o próximo ano, como aconteceu com diversos outros blockbusters.

Após dez anos afastada da Sapucaí, Paolla Oliveira voltou à passarela do samba carioca como Rainha de Bateria da Grande Rio no último domingo, dia 23, vestida de Cleópatra. A atriz cruzou a avenida levantando o público e chegou ao fim do desfile totalmente emocionada.

Ela, aliás, já tinha avisado que estava muito empolgada e ansiosa com o retorno ao Carnaval, tendo substituído Juliana Paes no posto à frente da bateria da escola de samba carioca.

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Mostrando que está com um corpão daqueles, a bela compartilhou uma porção de fotos da sua fantasia, além de um vídeo em que mostra os detalhes do seu figurino.

Com tanta beleza é claro que a atriz recebeu elogios de uma porção de famosos, como Sabrina Sato, que se derreteu por Paolla: "Rainha maravilhosa".

O parque de diversões Mirabilandia iniciará a nova temporada da atração Hora do Terror, que já está chegando à 18ª edição, na próxima sexta-feira (19), das 17h45 às 19h45, na área de eventos do parque. O tema deste ano é “Império” e foi inspirado no Egito Antigo. De acordo com a diretora geral Cleo Henry, a apresentação de teatro contará com um palco, cinco labirintos temáticos, a Mansão do Terror e atrações ao ar livre. O parque fica ao lado do Centro de Convenções, em Olinda.

No espetáculo, a rainha Cleópatra retorna para dominar não somente o Egito como o restante do mundo com seu exército de escravos. Além dos personagens diretamente ligados ao tema deste ano, a atração também contará com outros que já são famosos tanto no parque quanto no universo cinematográfico do terror, como Freddy Krueger, Jason, A Família Addams, Leatherface, bruxas, demônios, e faunos.

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A atração deverá ficar em cartaz até o início do mês de dezembro. As pessoas que desejarem brincar no parque mas não quiserem participar da atração, que não é recomendada para hipertensos, gestantes, pessoas acompanhadas de bebês ou que tenham doenças cardíacas, podem ficar em uma área do parque onde a atração não é realizada. O passaporte para a Hora do Terror custa R$ 86 a inteira e R$ 43 a meia.

As pessoas que compraram o Passaporte Premium, que custa R$ 170, podem voltar ao parque quantas vezes quiserem durante a temporada da Hora do Terror 2018, tirar fotos com personagens, ocupar lugares mais perto das apresentações e ter acesso à pré-estreia, que será nesta quinta-feira (18). Os interessados podem comprar as entradas nas bilheterias, nas lotéricas apresentando o número do convênio 20911489 e o identificador 121170, ou pelo site do Mirabilândia.

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Desde a época dos faraós, que pintavam os olhos para que evitar que as pessoas olhassem-nos diretamente, a pintura era um sinal político de respeito, além de sedução e estilo. No Egito Antigo, Cleópatra já usava pó khol nas pálpebras - poeira preta condensada do qual é feito o Kajal, incentivando assim, as mulheres a capricharem no make em volta dos olhos. Assim, naquela época, o Kajal era um produto natural, fabricado pelos próprios egípcios e tinha como característica ser um lápis forte e macio.

Nos anos 50, com o fim da guerra, a maquiagem voltou com tudo, com o estilo fake – pele pálida, lábios realçados e olhar delineado. Nos anos 60 a prática foi o auge entre os jovens, fazendo com que a indústria se aprimorasse mais nas embalagens e estojos. A década 70 trouxe a variedade de cores, que evoluíram em seguida. Porém, a compensação de olhos marcados e boca suave ainda permanece.

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A  Maybelline NY trouxe algumas novidades que chegaram recentemente no Brasil. Entre elas, destacam-se o lápis Kajal Colossal e a máscara Colossal Volum Express Super Filme. O Kajal contém mais pigmentos pretos em sua fórmula e a máscara The Colossal Volum Express, promete 24 horas de volume.

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