Tópicos | cobrança abusiva

A diferenciação de preços por gênero no setor de lazer e entretenimento é ilegal, afirma o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Em até um mês, as casas noturnas, os bares e os restaurantes terão de se adequar à determinação. A partir daí, o consumidor poderá exigir o mesmo valor cobrado às mulheres, caso ainda haja diferenciação. Os órgãos de defesa do consumidor poderão ser acionados.

De acordo com o secretário nacional do Consumidor, Arthur Rollo, serão feitas fiscalizações até as práticas abusivas serem banidas. “A utilização da mulher como estratégia de marketing é ilegal, vai contra os princípios da dignidade da pessoa humana e da isonomia. Os valores têm de ser iguais para todos nas relações de consumo”, afirmou. 

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A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) elaborou nota técnica para que associações representativas desses setores ajustem seus comportamentos à legalidade. Os estabelecimentos que não cumprirem a determinação podem ser punidos com as sanções previstas no art. 56 do Código de Defesa do Consumidor (CDC). 

A Senacon coordena o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor e tem a missão de apurar as infrações aos princípios ou às normas de defesa do consumidor, além de articular com os outros integrantes a coibição eficiente de práticas abusivas.

Do Portal Brasil

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No programa dessa semana o apresentador Alvaro Duarte recebe o advogado André Frutuoso, especialista em causas que tratam da capitalização abusiva. Com as diminuições do IPI para carros novos, as pessoas ficam animadas com os preços dos veículos e tendem a não prestar atenção no contrato que assinam, "não existe nenhum tipo de discussão na hora da compra", comenta Frutuoso. Dessa forma, o consumidor percebe tarde demais a diferença entre o valor do produto e aquilo que realmente é pago.

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Segundo o advogado, ele mantém causas com todos os bancos brasileiros. "Você não pode capitalizar os juros no Brasil, porém isso é muito comum nos bancos brasileiros", afirma. Ele ainda acrescenta que essa situação acontece porque a meta dessas instituições é o lucro, e que se não houver punição quanto a esse tipo de prática, sempre o comprador é que sairá lesado.

O Opinião Brasil é apresentado por Alvaro Duarte e exibido toda segunda-feira aqui, no Portal LeiaJá.

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