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Em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (26), os ex-jogadores e hoje membros do Comitê Organizador Local (COL), Ronaldo e Bebeto, demonstraram alegria com o resultado das obras da Arena Pernambuco. Após a visita, os dirigentes também ressaltaram o entusiasmo dos operários que trabalham na construção.

“Fiquei muito feliz com as obras. Acredito demais nas pessoas que estão comandando a Copa em Pernambuco. Pelo que vi, a vontade dos trabalhadores, não tenho dúvidas de que a Copa das Confederações virá para cá”, afirmou Bebeto. As palavras foram reforçadas por Ronaldo. “Como sempre venho dizendo: temos a garantia que os estádios estarão prontos”, completou.

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Na parte da manhã, quando visitou a arena Pernambuco, Ronaldo - maior artilheiro da história das Copas do Mundo - roubou as atenções dos operários que trabalham na obra. Ao verem o ídolo, muitos deles gritaram e tiraram fotos. Ele correspondeu à altura e bateu até um pênalti, que não conseguiu ser defendido pelo montador de andaime André Dias do Santos. "Vou lembrar disso para sempre. Tentei defender, mas não consegui. Foi muito emocionante para mim", comemorou o funcionário.

O mesmo também aconteceu com Bebeto - um dos atletas de destaque no tetracampeonato de 1994. Ele tirou fotos, concedeu autógrafos e, claro, aproveitou para jogar bola. Solícito, ele também abraçou os fãs pernambucanos.

O secretário geral da FIFA, Jérôme Valcke, também aproveitou para mostrar os seus dotes futebolísticos e marcou um gol de pênalti. 

Os novos modelos de placa de sinalização que serão utilizadas durante a Copa de 2014 e na Copa das Confederações foram divulgados nesta terça-feira (19) pelo governo federal. As placas foram solicitadas pelo Comitê Organizador Local (COL) e a autorização foi publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira.

As placas só poderão ser utilizadas em estacionamentos internos e não devem conflitar com as demais placas de trânsito, além de conter legendas escritas em português, seguindo os padrões de tipos, dimensões e espaçamentos de letras e algarismos estabelecidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (Cotran) para a sinalização de orientação de destino para os turistas e estrangeiros.

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Elas serão utilizadas nas 12 cidades-sedes em períodos específicos, na Copa, entre 12 de maio e 31 de julho de 2014 e na Copa das Confederações, entre 15 de maio e 15 de julho de 2013. E a sinalização não poderá ser implantada nos mesmos locais ou trechos de via que contém as placas tradicionais.

Portanto, as cores utilizadas nessas sinalizações não poderão ter as mesmas cores das placas de orientação de destino permanentes. As novas deverão ter legendas, setas, pictogramas (desenhos), orlas e tarjas inscritos na cor preta sobre fundo branco.

 

A Federação Internacional de Futebol (Fifa) decidiu hoje (8) que o governo brasileiro terá um membro permanente no Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014. O representante será o secretário executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes. A decisão ocorreu na primeira reunião conjunta sobre os preparativos para o evento entre a Fifa, o COL e governo brasileiro que teve lugar na sede da federação na Suíça.

“As decisões e os encaminhamentos adotados de comum acordo entre a Fifa, o governo brasileiro e o COL ajudarão a superar obstáculos e desafios para realizarmos uma Copa do Mundo a altura da expectativa do Brasil e do mundo”, disse o ministro Aldo Rabelo em entrevista coletiva após cinco horas de reunião.

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O comando do COL é do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin. Também fazem parte da equipe os ex-jogadores de futebol Ronaldo e Bebeto. O próximo encontro entre a Fifa e o COL está marcado para última semana de junho, no Brasil.

“Para usar uma imagem do futebol, é como se até aqui nós vínhamos operando numa mesma direção, mas numa espécie de combinado, reunindo jogadores de diferentes times. O saldo dessa reunião é que agora nós temos uma seleção integrada pelo governo brasileiro, CBF, COL e Fifa, para juntos termos maiores condições de superar os desafios”, disse o secretário executivo do ministério, Luis Fernandes.

De acordo com o ministro, após a reunião fortaleceu-se a convicção de que o grupo é capaz de superar os desafios para realização do evento “com harmonia e administrando nossas diferenças”. Rebelo disse que prefere "não olhar para trás", referindo-se às divergências entre o governo e o Fifa, mas apenas "olhar para frente, para as decisões que foram adotadas hoje, no sentido de ajustar uma experiência que está em construção". O ministro concluiu dizendo que os possíveis "desvios de rota" foram corrigidos.

Alvo da última polêmica envolvendo o governo brasileiro e a Fifa, o secretário executivo da federação, Jérôme Valcke, também participou do encontro. Diante da demora na votação da Lei Geral da Copa e de algumas obras de infraestrutura, Valcke declarou que o Brasil parecia estar mais preocupado em ganhar a competição do que em organizá-la. Disse ainda que o país precisava de “um chute no traseiro”, de acordo com interpretação do Ministério do Esporte brasileiro. Para Valcke, a frase, traduzida do francês, significava apenas que o país precisava de um "empurrão".

A reunião entre CBF, Comitê Organizador Local (COL), governo brasileiro e Fifa, nesta terça-feira, em Zurique, na Suíça, serviu não apenas para que o ministério do Esporte decidisse intervir no COL e fizesse as pazes com Jérome Valcke, mas também para que os responsáveis pela organização da Copa do Mundo de 2014 resolvessem questões técnicas para o sucesso do Mundial.

Um dos problemas que precisam ser resolvidos é com relação às obras de infraestrutura. Durante reunião de cerca de seis horas na sede da Fifa, o governo brasileiro apresentou dados que parecem ter tranquilizado um pouco a entidade máxima do futebol. "Nas últimas semanas, reconhece-se que foram feitos vários avanços nas áreas de aeroportos e mobilidade urbana", diz a Fifa.

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Depois, em entrevista coletiva, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, falou da possibilidade de utilização de aeroportos militares para garantir a eficiência do transporte entre as sedes da Copa. "Temos o grupo da Copa que considera todas as soluções e possibilidades do âmbito dos desafios de organização de operação para a Copa e essa opção (aeroportos militares) é considerada. Mas a forma, o detalhe, as condições, só podem ser reveladas quando resolvidas com o ministério da Defesa, que é em ultima instância a área responsável por essas operações", explicou Aldo Rebelo

Outro ponto discutido foi a situação do Maracanã, que teve uma das empreiteiras que cuidam da sua reforma, a Delta, envolvida em escândalo de corrupção e retirada do consócio. "A saída da Delta já obteve uma solução adequada, porque ela integrava um consórcio e foi simplesmente substituída pelas outras empresas que o integram. Como todos sabem, o Maracanã é obra do Governo do Estado do Rio de Janeiro, mas o ministério tem acompanhado as obras e não achamos que haja nenhum atraso que comprometa a entrega do obra no prazo", comentou o ministro.

Uma grande preocupação segue sendo a aprovação da Lei Geral da Copa, que ainda tramita no Senado. Aldo Rebelo garantiu que não há pressão do Executivo. "O Congresso é independente, soberano, e toma suas deliberações sem que o Executivo interceda." Já o presidente da Fifa Joseph Blatter fechou a entrevista coletiva pedindo "solidariedade" do legislativo brasileiro. "Convido não apenas o Executivo, mas também o Legislativo para olhar para frente em solidariedade do beneficio do País", disse ele.

Preocupado com os rumos da Copa do Mundo de 2014, o governo brasileiro deu nesta terça-feira mais um passo rumo à intervenção na organização do Mundial. Em reunião de cerca de seis horas na sede da Fifa, em Zurique, ficou decidido que, de agora em diante, o governo também fará parte do Comitê Organizador Local (COL). O novo integrante é o secretário executivo do ministério do Esporte, Luís Fernandes, que estava presente no encontro.

O processo de intervenção do governo havia começado com a saída de Ricardo Teixeira do cargo de presidente da Confederação Brasileira de Futebol. O dirigente, supostamente envolvido em escândalos de corrupção, deu lugar a José Maria Marin. Agora, a principal voz da organização da Copa do Mundo é o ministro Aldo Rebelo.

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"Neste encontro em seis horas, tivemos uma conversa franca. A primeira decisão é que Luis Fernandes será o representante do governo no COL e o Marco Polo del Nero fará parte do comitê executivo da Fifa. Também decidimos que vamos nos encontrar a cada seis semanas e que o próximo encontro será no Brasil. Queremos ter a certeza de que tudo será perfeito", explicou o secretário-geral da Fifa, Jérome Valcke.

De acordo com o ministro Aldo Rebelo, a reunião serviu para o COL, agora integrado também pelo governo, garantir à Fifa que as dificuldades serão superadas. "A Fifa, o governo brasileiro e o COL ajudarão a superar obstáculos e desafios para realizar uma Copa do Mundo à altura da expectativa do Brasil e da expectativa do mundo. Vamos realizá-la com êxito, em harmonia, em unidade, e administrando nossas diferenças quando estas surgirem, em função do objetivo maior e do objetivo comum, que é fazer uma grande Copa."

Para o ex-jogador Ronaldo Nazário, também membro do COL, o mais importante da reunião foi a integração do "time" que tem governo, CBF, COL e Fifa. "Uma coisa que acho que ficou de mais importante deste dia longo foi a decisão de jogarmos juntos, jogarmos como um time unido. Com a experiência de ex-jogador, um time que não é unido dificilmente ganha."

Com a sua entrada no Comitê Organizador Local, o governo quer esquecer os problemas do passado - incluindo aí as desavenças com Jeróme Valcke -, mas principalmente apagar o período turbulento enquanto a CBF e o COL eram presididos por Ricardo Teixeira.

"A experiência do governo com a Fifa e o COL nos indica um processo que vem sofrendo ajustes, vem sendo aperfeiçoado com êxito para que as soluções necessárias sejam adotadas em função do interesse comum. Se houve lacunas elas foram preenchidas, se houve desvio de rota, ele foi corrigido. E o importante é olhar para frente", avaliou Aldo.

Nesta semana, técnicos da FIFA e do Comitê Organizador Local (COL) farão novas vistorias nas Arenas da Fonte Nova, na Bahia, e na de Pernambuco. As duas terão esse prazo para decidir suas pretensões em receber os jogos da Copa das Confederações, que acontece em 2013. Depois da visita, as organizações irão elaborar um relatório, que só será divulgado em junho, sobre se as cidades irão realizar ou não os jogos.

Amanhã (26), a Arena Fonte Nova será vistoriada pelos técnicos da FIFA e do COL, que irão assistir a uma apresentação sobre o cronograma dos trabalhos com a presença do governador do Estado, Jacques Wagner. Até o momento, 56% das obras foram concluídas.

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Na próxima sexta-feira (27), o grupo irá visitar a Arena Pernambuco, seguindo na parte da tarde para uma reunião de trabalho em que representantes da Secretaria Extraordinária de Pernambuco para a Copa do Mundo da FIFA (Secopa) irão apresentar o status das obras.

Quatro cidades já estão garantidas na competição: Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza e Rio de Janeiro. A capital federal terá o jogo de abertura, enquanto a capital fluminense receberá a decisão da competição.

Um dia após a renúncia de Ricardo Teixeira, Ronaldo veio a público lamentar a queda do ex-presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo, do qual faz parte. Em comunicado breve, o ex-atacante também deu as boas-vindas ao novo comandante das duas entidades, José Maria Marín.

"Lamento a saída do Ricardo Teixeira, mas temos de respeitar a decisão dele de querer cuidar da saúde e também da família. Como já conversei com o novo presidente, nós vamos discutir todos os assuntos juntos e tomar as decisões juntos também, como num colegiado", declarou Ronaldo.

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Com a renúncia de Teixeira, o ex-jogador se tornou o principal interlocutor do COL com o governo federal e Fifa. "Tenho certeza de que essa transição será tranquila para todo o corpo técnico do COL e da Fifa", assegurou.

Ronaldo ainda se mostrou bastante otimista em relação ao andamento das obras da Copa de 2014. "O trabalho do COL está avançando muito bem e todas as nossas tarefas estão sendo cumpridas com sucesso. É preciso manter o foco porque temos pela frente o trabalho de monitoramento dos estádios, a seleção dos Centros de Treinamento das Seleções e Campos Oficiais de Treinamento, além de marcos importantes como a divulgação do slogan e da mascote", registrou.

Depois de muitos boatos, polêmicas, denúncias de corrupção e um afastamento provisório por motivos de saúde anunciado na semana passada, veio a confirmação: Ricardo Teixeira deixa o comando da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) definitivamente. A notícia pegou muita gente de surpresa e foi proferida pelo novo gestor, José Maria Marin, que leu uma carta de Teixeira em sua coletiva de apresentação, na manhã desta segunda-feira (12), na sede da entidade.

A carta extensa traz a confirmação através do trecho: "Eu, hoje, deixo definitivamente a presidência da CBF". A saída chegou a ser especulada no final de fevereiro, mas em assembleia com os presidentes das 27 federações estaduais, ele decidiu continuar, rechaçando qualquer possibilidade de renúncia ou afastamento.

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Na semana passada, Ricardo anunciou um afastamento temporário da entidade, alegando problemas de saúde. Teixeira tinha um leque de cinco vices para assumir o seu posto, mas José Maria Marin foi o substituto provisório escolhido para esse período de licença médica. Como prevê o estatuto da CBF, apenas em caso de renúncia, o mais velho assumiria o comando de imediato. Com o pedido de desligamento de Teixeira, aos 79 anos e mais antigo entre os suplentes, Marin é o novo gestor do esporte no país.

No função desde 1989, Ricardo Teixeira tinha mandato até 2015. Além desse cargo, ainda exercia a função de presidente do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil, agora também comandado por José Maria Marin.

A saída de Teixeira é marcada por uma situação permeada por várias acusações durante os anos à frente da entidade.

O novo presidente, José Maria Marín, tem 79 anos, é advogado e ex-governador de São Paulo, último do regime militar, no período entre maio de 1982 e março de 1983. O novo gestor chegou a ser jogador do São Paulo Futebol Clube, entre 1950 e 1952.

Depois de vários meses em rota de colisão com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, o ex-jogador e atual deputado federal Romário (PSB-RJ) começou a dar sinais de estar próximo de um entendimento com o dirigente, que também comanda o Comitê Organizador da Copa (COL) de 2014. Romário encontrou-se nesta sexta-feira com Teixeira e Ronaldo Fenômeno. Os três conversaram por duas horas na sede do COL, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, e Romário se deu por satisfeito ao ouvir explicações de Teixeira sobre o funcionamento do comitê.

"Queria saber entre outras coisas qual vai ser o papel do Ronaldo (convidado para ser conselheiro do COL) e isso foi esclarecido", contou Romário, em entrevista ao lado de Ronaldo, que estreava como dirigente do COL. "Vamos mostrar pouco a pouco tudo o que a gente quer fazer. Vivemos períodos nos últimos dias de notícias distorcidas, falsas, mas a gente quer tudo o mais transparente possível", disse Ronaldo. "Foi um prazer ter mostrado as instalações do COL ao Romário".

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O encontro durou quase duas horas. Logo em seguida, Romário e Ronaldo concederam rápida entrevista coletiva. Antes, em um gesto de afago ao deputado, Ricardo Teixeira fez um agradecimento público pela presença dele na sede do comitê organizador.

Romário negou que possa ser o terceiro nome do conselho criado pelo COL para comandar o comitê - Ricardo Teixeira e Ronaldo são os dois definidos até agora. "Se for feito um convite, não vou poder aceitar. Tenho compromisso, com quem votou em mim, até o início de 2015".

Para Romário, que trocava gozações com Ronaldo a todo instante, as explicações sobre o andamento das obras do Mundial de 2014, transmitidas por Ricardo Teixeira, foram convincentes. "Fiquei feliz de saber de muitas coisas das quais eu não tinha conhecimento", declarou.

Ele ressaltou também que não tem nada contra Ricardo Teixeira e Ronaldo, a CBF e o COL. "Hoje (sexta), saio daqui bastante consciente da responsabilidade da CBF e do COL e do que Ronaldo pode fazer para que as coisas andem melhor", disse Romário, para quem Ronaldo "está dando uma cara diferente ao COL, uma credibilidade".

A reunião ocorreu a pedido de Romário. Nos últimos meses, ele ficou na linha de frente de combate a Ricardo Teixeira. Defendeu investigação a fundo de denúncias de corrupção contra o presidente da CBF, que vieram à tona recentemente e se referem a um suposto esquema descoberto pela justiça da Suíça, envolvendo milhões de dólares nos anos 90 e que envolveria diretamente Teixeira e seu ex-sogro João Havelange.

Em audiência pública de Ricardo Teixeira em novembro no Congresso Nacional, em Brasília, Romário chegou a sugerir que ele renunciasse à presidência do COL e da CBF.

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