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Um homem, de 24 anos, foi preso em flagrante pela morte de um colega de trabalho, de 42, após uma briga por política, na madrugada dessa quinta-feira (8). O caso ocorreu em uma chácara, na Zona Rural do município de Confresa, no Mato Grosso do Sul. 

O suspeito foi identificado como Rafael Silva de Oliveira e apoiava o presidente Jair Bolsonaro (PL) na discussão com Benedito Cardoso dos Santos, que defendia Lula (PT). Eles trabalhavam em uma fábrica de cerâmica.

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O debate ficou acalorado e os dois trocaram socos. Em seguida, Rafael puxou uma faca e atingiu o colega. Ele retornou ao local no fim da manhã e teria pedido dinheiro a mesma pessoa que havia acionado a Polícia para periciar o corpo, de acordo com o Estadão Mato Grosso.

O denunciante suspeitou de Rafael e chamou as autoridades novamente. O suspeito foi autuado pelo homicídio e teria confessado as causas do crime. Segundo a imprensa local, ele ainda teria tentado decapitar a vítima com um machado.

No ambiente de trabalho, perfis profissionais podem ter características opostas. Se por um lado existem trabalhadores comprometidos, que vestem a camisa da empresa, há também exemplos de funcionários desmotivados, sem desempenhar da forma correta a função, prejudicando, muitas vezes, o alcance das metas.

Os motivos para essa falta de empenho podem ter várias causas. Desgaste na empresa ou problemas financeiros, e até mesmo o desejo de ser demitido, podem ser apontados como aspectos responsáveis pela ausência de profissionalismo. Quem já viveu uma situação semelhante a esse contexto confirma que, a partir do momento em que um ou mais colaboradores atuam incorretamente, seja atrasando atividades ou simplesmente não fazendo, o serviço sofre as consequências.

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Em entrevista ao LeiaJá, um funcionário de uma fábrica localizada na Região Metropolitana do Recife contou detalhes de um caso envolvendo um trabalhador descomprometido. O entrevistado preferiu não se identificar. De acordo com ele, sua equipe é responsável por montar ferramentas, exigindo que cada integrante do grupo desempenhe uma função durante a montagem. Quando alguém não vai bem por falta de empenho, o serviço atrasa e pode até não ser concluído.

"Isso aconteceu na minha equipe com um rapaz que não quer mais ficar na empresa. Ele está desgastado, ficou atrasando o serviço, sem desempenhá-lo da forma indicada. A partir do momento em que a equipe não tem um resultado, esse resultado não é atrelado a uma pessoa e sim a todo o grupo. É perceptível, ele não queria trabalhar. Essa situação atrapalhou bastante", conta.

De acordo com a diretora da JBV Soluções em Recursos Humanos, Vanci Magalhães, quando o bom profissional se depara com um colega de trabalho que não está comprometido, é preciso ser claro, verdadeiro e tentar ajudá-lo. Uma conversa séria pode ser o primeiro passo. Mas se após a tentativa o problema persistir, pode ser o momento de levar o caso para o gestor. Segundo Vanci, é muito difícil um gestor não identificar colaboradores desmotivados. Confira, no vídeo a seguir, a entrevista com a diretora de RH:

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Na universidade

Ainda na época acadêmica, existem diferentes perfis de estudantes que já traçam uma previsão de como será o profissional no mercado de trabalho, após a formação. Coordenador do curso de Recursos Humanos da unidade Paulista da Faculdade Joaquim Nabuco, Jessé Barbosa destaca que, durante a universidade, os alunos precisam se comportar como profissionais.

De acordo com o coordenador, no ambiente universitário já é possível fazer contatos com professores e outros estudantes. Se o aluno atrasa a entrega de trabalhos e não mostra comprometimento nas aulas, ele poder ficar longe das indicações dos colegas para futuras oportunidades no mercado.

“Muitas oportunidades surgem na faculdade. Compete ao aluno se enxergar como um estudante e futuro profissional comprometido. É preciso respeitar os prazos dos trabalhos e mostrar comprometimento com as aulas realizadas pelos professores. O aluno tem que demonstrar proatividade, interesse, se envolver com atividades acadêmicas, projetos, pesquisas científicas”, complementa Jessé Barbosa. 

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