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Rodoviários bloquearam a Ponte Duarte Coelho e interromperam a circulação de ônibus em um protesto no Centro do Recife por volta das 11h40 desta quinta-feira (9). A categoria reclama da insegurança nos coletivos e cobra providências do Governo do Estado.

“De janeiro para cá, nós tivemos 1.105 assaltos”, denunciou o presidente da Associação Beneficente Independente dos rodoviários de Pernambuco (ABIRPE), Roberto Carlos, que apontou que os profissionais são multados pela negligência das empresas em entregar equipamentos de proteção à Covid-19.

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“Nós estamos com dificuldade de receber álcool gel e máscaras para trabalhar porque as empresas não estão oferecendo, e o [Consórcio] Grande Recife tem fiscalizado e multado as empresas, e quando pegam um motorista sem máscara e sem o gel, a gente tira uma multa de R$ 2 mil do próprio bolso”, alegou o líder da ABIRPE.

Além do acúmulo de função por assumir a atividade do cobrador, outra reclamação é sobre outra multa de R$ 60 imposta aos condutores que não registraram o ‘ponto de retorno’, quando concluem a viagem do Subúrbio ao Centro e refazem o percurso.

“Eles deveriam colocar uma fiscalização para ajudar o motorista ou então colocar um sistema que já dê o ponto de retorno. Caso o motorista não se levante da cadeira, que já e uma dificuldade cobrar, dirigir, olhar a porta do meio, a porta de trás, para dar o ponto de retorno”, sugeriu.

Passageiros precisaram descer dos ônibus no meio da viagem. A maioria mostrou insatisfação contra o protesto. Uma das usuárias mais exaltadas alega ter recebido dinheiro de Roberto Carlos para que fosse embora e não atrapalhasse o ato. “Não existe isso não, o cara me dar R$ 20 para eu ir andando para eu pegar um ônibus lá na frente”, relatou a usuária que não terá a identidade revelada.

O presidente não comentou sobre o fato e apenas afirmou que há pessoas que são contra movimentos sociais. Ele prometeu que a ABIRPE vai liberar o trânsito antes das 13h.

O Grande Recife consórcio de Transporte anunciou, nesta quinta-feira (25), que também irá estender os horários das últimas viagens em 18 linhas que passam próximo aos shoppings Recife, RioMar, Guararapes e Camará, para atender a demanda de passageiros que irão aproveitar as ofertas da Black Friday, na sexta-feira (26).

O shopping Camará, localizado em Camaragibe, terá reforço nas viagens das linhas 2463 – Araçoiaba/TI Camaragibe e 2467 – Chã de Cruz/TI Camaragibe até o sábado (27).

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A ação visa auxiliar os principais centros de compra da Região Metropolitana do Recife, que irão estender os seus horários de funcionamento por conta da data, uma das mais esperadas pelo setor varejista. 

Confira abaixo as linhas e os seus últimos horários de viagem:

011 – Piedade/Derby: última viagem às 23h20.

014 – Brasília (Conde da Boa Vista): última viagem às 23h.

020 – Candeias/TI Tancredo Neves: última viagem às 23h20.

021 – TI Joana Bezerra/Shopping RioMar: última viagem às 00h05.

(viagens a partir das 23h terão como ponto de retorno o Terminal Cais de Santa Rita)

023 – TI Tancredo Neves/TI Aeroporto: – última viagem às 00h.

024 – TI Tancredo Neves (Circular Boa Viagem): última viagem às 00h.

026 – TI Aeroporto/TI Joana Bezerra: última viagem às 23h40.

031 – Shopping Center (Term. Res. Boa Viagem): última viagem às 23h45.

041 – Setúbal (Opcional): última viagem às 21h.

043 – Aeroporto/Tacaruna (Derby): última viagem às 23h30.

044 – Massangana (Boa Vista): última viagem às 23h20.

069 – Conjunto Catamarã: última viagem às 23h20.

070 – Candeias/Shopping RioMar: última viagem às 23h40.

118 – Prazeres/Boa Viagem: última viagem às 23h40.

155 – Jordão Baixo/Boa Viagem: última viagem às 00h.

360 – Totó/Boa Viagem: última viagem às 23h40.

370 – TI TIP/TI Aeroporto: última viagem às 23h25.

910 – Piedade/TI Rio Doce: última viagem às 22h40.

Para tirar dúvidas, dar sugestões ou registrar reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (0800 081 0158) ou WhatsApp (99488.3999), exclusivo para reclamações.

O Procon-SP entrou na terça-feira (23) junto com a Procuradoria Geral do Estado (PGE), com uma Ação Civil Pública contra a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para garantir que as operadoras de planos de saúde coletivos não apliquem reajustes anuais abusivos. Na ação, o órgão pede que a agência reguladora seja obrigada a implementar mecanismos de identificação, prevenção e correção de reajustes anuais abusivos.

Os planos de saúde coletivos sofreram reajustes em porcentuais elevados e muito superiores aos índices aplicados a planos individuais - que foi de 8,14% - sem que houvesse justificativa técnica. No início deste ano, houve um aumento expressivo nas demandas registradas contra planos de saúde e reclamações que revelaram reajustes que chegam até a 228%.

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Em relação a tais planos, a agência autorizou que as operadoras estabelecessem reajustes anuais em livre negociação com as pessoas jurídicas contratantes, isentando-se de regulamentação e fiscalização. Assim, os consumidores usuários desses planos ficaram desamparados.

Em resposta à ação, a ANS limitou-se a apresentar dados genéricos.

'Território sem lei'

Segundo o diretor do Procon-SP, Fernando Capez, "o objetivo da ação é que as operadoras mostrem com transparência como calcularam os seus reajustes porque até agora não justificaram".

"As operadoras estão agindo como se estivessem num território sem lei, como se pudessem fixar o reajuste que bem entendessem sem dar satisfação ao consumidor e sem demonstrar com transparência quais foram as despesas que justificaram tais aumentos", declarou Capez.

Prazo

No processo, o Procon-SP e a PGE requerem que a ANS apresente, dentro de 30 dias e sob pena de multa diária, informações relevantes para entender o valor do reajuste anual aplicado aos planos coletivos.

Uma das informações é sobre o acompanhamento dos indicadores relacionados ao impacto da pandemia da covid-19. No ano passado, a agência suspendeu os reajustes dos planos privados de saúde de setembro a dezembro com base em estudos que apontaram queda das despesas das empresas pela redução de realização de procedimentos, consultas e sinistralidade.

"Estranho que num ano em que caíram os índices de sinistralidade, as despesas com reembolso de hospitais e as cirurgias eletivas tenha havido reajustes tão elevados e sem justificativa", avaliou Capez.

Também foi pedido na ação informações quanto ao cumprimento das recomendações do Tribunal de Contas da União, que verificou em auditoria que a atuação da agência foi insuficiente para prevenir, identificar e corrigir reajustes abusivos em planos coletivos.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) marcou para a próxima terça (26) uma reunião a fim de discutir o aumento da tarifa nas passagens de ônibus que circulam na Região Metropolitana do Recife (RMR), além da superlotação nos coletivos. Participam do encontro a Federação dos Usuários dos Transportes de Passageiros do Estado de Pernambuco, a Frente de Luta pelo Transporte Público, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado de Pernambuco (SEDUH) e o Consórcio de Transporte Metropolitano Grande Recife. A reunião será online, a partir das 14h30, na plataforma Google Meet.

Na reunião, o MPPE pretende averiguar se é pertinente o aumento tarifário anunciado na última quarta (20). O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) acionou o Governo do Estado solicitando um aumento de 16% nas tarifas praticadas na RMR. Com o reajuste, a tarifa do Anel A de passaria R$ 3,45 para R$ 4,00.

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Devido à Notícia de Fato formalizada pela Federação dos Usuários dos Transportes de Passageiros do Estado de Pernambuco junto ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), foi marcada a reunião a fim de discutir os reajustes propostos e, também, a superlotação nos coletivos. Participam do encontro virtual a Federação dos Usuários dos Transportes de Passageiros do Estado de Pernambuco, Frente de Luta pelo Transporte Público, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado de Pernambuco (SEDUH), o Consórcio de Transporte Metropolitano Grande Recife (GRCT/CTM).

 

 

A partir da próxima segunda-feira (18), os ônibus só poderão sair do Terminal de Joana Bezerra, na área central do Recife, com o limite de 20 passageiros em pé. A medida para conter a proliferação da Covid-19 foi anunciada nesta sexta (15), pelo Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano (GRCTM).

Criticado por uma rotina de aglomerações, que contrariam as regras de proteção sanitária contra o vírus, o sistema de transporte rodoviário garantiu que a decisão será estendida aos demais Terminais Integrados, porém não repassou um calendário de adequações.

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Questionado sobre o prazo para que a restrição de pessoas seja adotada em outras estações, o Grande Recife destacou que o processo iniciará nos terminais mais movimentados e, posteriormente, segue para as demais estações do sistema.

Na última quarta-feira (23), o Sindicato dos Rodoviários, que estava em greve, decidiu suspender o movimento paredista iniciado um dia antes. Os motoristas foram acionados pelo presidente do sindicato, Aldo Lima, ainda na quarta, mas segundo ele, o retorno de 100% da frota depende das empresas que gerenciam o transporte. Na manhã desta quinta-feira (24), véspera de Natal, ainda é baixo o número de passageiros no centro do Recife, apesar do retorno dos ônibus.

A operadora de Telemarketing Viviane Targino, de 32 anos, conta que chegou ao centro após pegar um BRT saindo da Avenida Caxangá e se dirigir à Avenida Guararapes para pegar a próxima condução. Ela se queixa da demora maior que o habitual e de haver menos veículos circulando.  

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“Os ônibus estão vindo e tem poucos passando. Vim até aqui de BRT, esperei 15 minutos para pegar e normalmente demora uns 5. Aqui no centro da cidade tem mais do que na Caxangá, mas ainda está pouco”, contou ela. 

Lidiana Martins é esteticista, 30, veio em um ônibus de Igarassu até a Rua da Aurora e aguardava o próximo ônibus para terminar seu itinerário até o trabalho na Avenida Guararapes. Ela já se queixava do atraso do coletivo, quando um veículo da linha que ela estava esperando passou direto, sem parar para embarque e desembarque de passageiros. 

“Geralmente ele passa às 8h30, está cerca de 15 minutos atrasado. Ontem, durante a greve, esperei das 6h às 7h40 e além de demorar os ônibus queimavam as paradas, como ele fez agora. Chamei um Uber e hoje já vi que vou me atrasar”, contou ela. 

Macilene Augusto da Silva, 51, trabalha como empregada doméstica no Recife e mora em Paulista, município da Região Metropolitana do Recife (RMR). Seu caminho do terminal integrado até a Avenida Conde da Boa Vista, onde era a única pessoa aguardando, foi tranquilo com seu primeiro ônibus chegando rápido e saindo vazio, embora tenha ficado lotado durante o percurso. 

Já no Recife, porém, o cenário mudou: ela já aguardava o próximo ônibus a cerca de uma hora e estava atrasada para o trabalho. “O número de ônibus na rua está normal, mas eles estão demorando. Eu pegava no trabalho às 9h, já estou atrasada. Espero que na volta para casa seja mais fácil”, disse a passageira. 

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Após reunião na manhã desta quarta-feira (23), a greve dos ônibus foi suspensa pelo Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife. De acordo com o presidente Aldo Lima, os profissionais já foram orientados a retornar aos coletivos e espera que o serviço seja normalizado no decorrer da tarde.

Em assembleia com a categoria, após uma manhã de tratativas com o Sindicato das Empresas de Ônibus (Urbana-PE) e o Consórcio Grande Recife de Transporte Metropolitano, o representante informou que, “em respeito à população, nós rodoviários achamos melhor suspender a greve até que seja julgado o dissídio coletivo, no próximo dia 28”.

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Marcado para a próxima segunda (28), às 10h, o julgamento do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região não deve ter mobilização da categoria, garante Aldo. “Esperamos que justiça seja feita. Infelizmente, ultimamente a Justiça só tem se posicionado quando é pra multar o sindicato, mas as empresas descumprem tudo e, infelizmente, não tem multa. A lei é pra todos”, afirmou.

O presidente já acionou os motoristas, mas explica que a entrega de 100% do serviço à população é de responsabilidade das respectivas empresas e do Consórcio.

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Ciente da greve dos rodoviários anunciada para esta terça-feira (22), parte dos passageiros evitaram a tradicional confusão no transporte público em dias de paralisação no Grande Recife. Ainda que os veículos saíssem lotados, os Terminais Integrados receberam menos pessoas, que lutaram contra a demora entre viagens para chegar ao destino.

“Tem menos gente porque o pessoal viu a notícia e desistiu, porque sem ônibus fica muito ruim, principalmente pra voltar”, comentou o porteiro Williams Roberto. Retido no Terminal do Barro, localizado na Zona Norte do Recife, ele lamenta que a falta de coletivos vai atrasar ainda mais seu percurso. “O ônibus aqui sempre demorou. Leva uns 30 a 40 minutos, mas hoje deve demorar mais [...] levei 15 minutos para pegar o primeiro. Cheguei aqui faz mais ou menos 20 minutos e ainda não chegou", disse.

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O universitário Alex Humberto admite que precisou invadir a estação do metrô para tentar embarcar em um ônibus. “Para chegar aqui, pulei o muro do metrô. Cheguei agora a pouco e saí ciente de que estava tendo greve. O movimento está visivelmente menor”, confirma.

Já a dona de casa Edna Clemente revela que fez parte do trajeto a pé para reduzir o atraso a caminho de uma consulta no Hospital das Clínicas. “Vim até aqui de metrô. Pra pegar o metrô em Jaboatão foi tranquilo, mas tive que ir à estação a pé, porque não tinha ônibus. Quando chego aqui, normalmente já entro no ônibus, mas está demorando mais. Hoje tá difícil [...] tem menos gente e também menos ônibus”, reclamou.

Com informações de Lara Tôrres

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Diante do colapso no transporte público do Recife, com apenas cerca de 24% da frota de ônibus em atividade, o Sindicato de Empresas Rodoviárias (Urbana-PE) estuda contratar motoristas do banco de dados para reduzir os impactos aos passageiros. Nesta terça-feira (22), motoristas do Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana instauraram uma greve por tempo indeterminado.

A Urbana-PE reitera que a portaria 167/20 e a Lei Municipal 18.761/20, que atendiam a principal demanda dos profissionais sobre o fim da dupla função aos motoristas, foram suspensas. Assim, a entidade patronal classifica a greve como ilegal e afirma que o sindicato "prejudica a população e economia local com uma paralisação injustificada do serviço".

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Embora a Lei da Greve estipule que 70% dos veículos devam circular nos horários de pico e 50% nos demais períodos, de acordo com o Grande Recife Consócio de Transporte Metropolitano, apenas 24% da frota - equivalente a 568 ônibus - estava nas ruas por volta das às 7h30.

Para tentar viabilizar a determinação, a Urbana-PE informa que as empresas vão avaliar a necessidade da contratação de motoristas do banco de cadastro. "A população e a economia locais não podem continuar sendo penalizadas em plena crise sanitária e às vésperas das festividades de final de ano", criticou.

O Consórcio informou que vai notificar as duas partes envolvidas, além do Ministério Público do Trabalho (MPT) e Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para que a circulação mínima seja atendida.

Insatisfeito com o descumprimento das leis que estipulam o retorno dos cobradores, o Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) pode paralisar o serviço de transporte coletivo nesta semana. A categoria agendou assembleias nesta quarta-feira (16) e vai debater sobre a possibilidade de instaurar uma greve de ônibus.

"A dupla função não acabou e os cobradores não voltaram. As demissões continuam e os retroativos não foram pagos", pontou o sindicato ao anunciar as reuniões, que ocorrem em dois turnos, na sede da organização, localizada no bairro de Santo Amaro, Centro do Recife.

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Na ocasião, os trabalhadores vão discutir sobre a aprovação do valor negociado para o ticket alimentação e a deliberação da greve, em face ao descumprimento da Lei Municipal 18.761/20, da Portaria 167/20 e do acordo firmado com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Urbana-PE) em uma conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 6ª Região.

Na manhã da última quarta (9), os representantes dos rodoviários foram às garagens das empresas Caxangá, Metropolitana, Pedrosa e Transcol, e bloquearam a saída de coletivos sem cobrador. A fiscalização foi dissolvida pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar.

Um dia antes da greve, anunciada para o dia 24 de novembro, os rodoviários conseguiram a portaria do Governo de Pernambuco, que indicava o retorno dos cobradores nos ônibus da Região Metropolitana do Recife. A categoria ainda negociou a estabilidade de seis meses e o reajuste de 2,64% no salário e no ticket retroativo a julho deste ano.

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Além de fiscalizar o retorno dos cobradores, nesta quarta-feira (9) o Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife denuncia o descumprimento de pontos acordados entre a categoria e o Sindicato das empresas de ônibus (Urbana-PE). A ação que impediu a circulação de coletivos sem cobradores também cobra o pagamento de valores retroativos e estabilidade de seis meses.

Para evitar a greve dos profissionais, uma audiência entre funcionários e o patronato foi realizada pelo Tribunal Regional do Trabalho no último dia 23. Entretanto, os rodoviários falam em “total desrespeito” da Urbana-PE com a negociação. “Apenas quatro dias após o fechamento do Acordo, algumas empresas, a exemplo da Metropolitana, Caxangá e Vera Cruz, iniciaram a demissão sem justa causa de trabalhadores”, informa a categoria.

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O presidente do Sindicato dos rodoviários, Aldo Lima, garante que as empresas não cumpriram com nenhuma das medidas negociadas entre as partes. “O sindicato está fiscalizando para exigir que a empresa cumpra essa portaria que faz com que os cobradores voltem aos seus postos de trabalho. Também denunciando que as empresas descumpriram a mediação onde foi acordado pagar o retroativo do mês de julho a dezembro, referente ao percentual de aumento salarial; estabilidade de seis meses e reabertura das discussões da campanha salarial. As empresas estão descumprindo tudo”, criticou Aldo.

Para pressionar pelo cumprimento do acordo, os rodoviários cobram rigor e requereram a multa de R$ 30 mil por dia de atraso e por empresa. “O que fica para os jurisdicionados e para a população em geral é que a Urbana está acima da Lei. Que para a Urbana e os empresários do Transporte Coletivo do Recife não existe Lei”, destacou o sindicato.

Pelo cumprimento das determinações que proíbem a dupla função dos motoristas de ônibus, nesta quarta-feira (9), o Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife impediu a saída de coletivos sem cobrador das garagens. A categoria cobra atenção à lei municipal 18.761/2020 e à portaria 167/2020 do Conselho de Transporte Metropolitano (CTM).

Durante a manhã, representantes dos rodoviários pretendem fiscalizar as garagens das empresas Caxangá, Metropolitana, Transcol e Pedrosa. "A orientação do sindicato para a empresa e para a categoria é que apenas os ônibus com cobrador circulem. Não estamos precisando bloquear. Os ônibus simplesmente não estão saindo por desrespeitar a portaria 167/2020 do Governo do estado", informou a assessoria da entidade. Na rodoviária Caxangá, apenas uma linha entrou em circulação e dificultou a movimentação de passageiros em Olinda.

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No dia que a lei do Recife entrou em vigor, na quinta-feira (3), o Grande Recife Consórcio de Transporte realizou uma fiscalização em caráter educativo. Posteriormente, a medida foi adiada para essa terça (8).

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Em nota, o sindicato das empresas de ônibus mostrou-se surpresa com a ação dos rodoviários e garante que tem cumprido com o que foi acordado na conciliação mediada pelo Tribuna Regional do Trabalho. Confira na íntegra: 

"A Urbana-PE informa que foi surpreendida com mais uma paralisação ilegal do transporte público realizada pelo Sindicato dos Rodoviários, que está impedindo a saída dos ônibus de algumas garagens da Região Metropolitana do Recife. As empresas estão tomando as providências necessárias para assegurar a operação de todas as linhas programadas para esta quarta-feira (09).

A Urbana-PE reitera que as suas associadas têm cumprido todas as cláusulas referentes ao dissídio coletivo da categoria acordadas em mediação promovida pelo Tribunal Regional do Trabalho.

Esclarece também que questionou o Grande Recife Consórcio de Transporte quanto à aplicação e abrangência da Lei 18.761/202, tendo a Procuradoria do Estado de Pernambuco (PGE) se manifestado sobre a sua inaplicabilidade no Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife. Logo, a reestruturação de cerca de 67% da frota de ônibus, isto é, 1616 veículos, não pode ser realizada de forma intempestiva e sem as garantias legais de que será mantida."

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Com receio de uma possível greve dos rodoviários, os usuários do transporte público da Região Metropolitana do Recife (RMR) estão atentos ao resultado da audiência Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PE), marcada nesta segunda-feira (23). A entidade vai mediar a discussão entre o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) e o Sindicato dos Rodoviários, com intuito de evitar a paralisação do serviço.

Confirmada na última terça-feira (17), após debate entre motoristas e cobradores dos coletivos, a estratégia do sindicato para reivindicar melhorias aos profissionais foi deflagrar a greve nesta terça (24). A categoria pede o fim das demissões, os reajustes salariais e do ticket alimentação, a compensação de horas extras trabalhadas e a oficialização da lei 18.671/2020, que proíbe o acúmulo de função aos motoristas.

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"É o momento de cruzar os braços por condições dignas de trabalho para a nossa categoria e exigirmos o devido respeito dos patrões. Assim iniciaremos a maior greve rodoviária da história de Pernambuco", indica o sindicato nas redes sociais.

Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o presidente da Urbana-PE, Fernando Bandeira, repudiou a paralisação em meio à pandemia e garantiu que tenta negociar desde julho, mas a categoria mostrou-se inflexível. O representante frisou que, embora sancionada, a lei só entra em vigor a partir do dia 3 de dezembro e estipula apenas o fim da dupla função. Por isso, a determinação será cumprida, no entanto não está prevista a recontratação de profissionais. A intenção é reforçar a comunicação do sistema do cartão VEM, para que o motorista seja responsável apenas pela condução do veículo.

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O Consórcio Grande Recife de Transporte Metropolitano também aguarda o resultado da tentativa de conciliação proposta pelo TRT-PE para divulgar um esquema especial de operação. Caso não haja acordo, a entidade garante que vai reforçar as linhas de maior demanda, nos principais corredores da região, para minimizar o impacto aos usuários.

A quatro dias para a greve anunciada pelos motoristas e cobradores de ônibus da Região Metropolitana do Recife, o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) afirmou que a mobilização é um "absurdo". Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, Fernando Bandeira avaliou a lei municipal que proíbe a dupla função dos rodoviários e comentou sobre as possibilidades de reajuste da tarifa.

Sancionada pelo prefeito Geraldo Julio (PSB), no dia 30 de outubro, após uma série de protestos do Sindicato dos Rodoviários, a Lei 18.761/2020 "proíbe o acúmulo de funções de motoristas de ônibus e cobrador de tarifas no transporte público coletivo do recife".  A categoria usa a decisão como recurso para pleitear a recontratação dos profissionais, vítimas de um movimento de demissão em massa nas garagens. "Como é que um sindicato convoca uma greve numa pandemia por uma lei municipal que nem está em vigor?", questiona o representante dos empresários.

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Sem intenção de recuperar os postos de trabalho, o presidente aponta que a determinação não estipula a volta dos cobradores. "Em momento nenhum a lei fala em recontratar cobrador, ela proíbe a dupla função", reforça. Mesmo com mais de 70% das linhas percorrerem a capital, ele classificou a greve como absurda, pois a norma tem efeito apenas no Recife e não em toda Região Metropolitana. "Tá completamente incoerente. A lei é municipal e ele [o sindicato] faz uma greve no sistema metropolitano, prejudicando mais de um milhão de pessoas numa pandemia. Ou seja, completamente foram de qualquer contexto racional. Acho um absurdo", criticou.

“Os rodoviários estão fora da realidade brasileira”

Bandeira explicou que a intenção é estimular o uso e qualificar o sistema do cartão VEM. "As cidades do Nordeste como, Fortaleza, Natal, Aracaju e Maceió, todas sem cobrador. É uma lei incoerente na minha maneira de ver [...], então não entendo esse movimento sindical, é estranho dessa maneira", comparou.

Além do fim das demissões, o Sindicato dos Rodoviários pede o aumento salarial, previsto para 2021, e a estabilidade de um ano no emprego. A Urbana-PE diz que tentou negociar a campanha salarial desde julho, mas os trabalhadores mostraram-se inflexíveis. "Novamente, o sindicato tá fora da realidade brasileira. Numa inflação de 3%, vou dar 29% [no salário]? Vou dar 79% de ticket? Isso não existe. É um absurdo", disparou o gestor.

Sem contraproposta, os empresários solicitaram adiar o realinhamento salarial por um ano. "Numa pandemia, você rodando com apenas 70% da sua frota, não tem condições nenhum em dar qualquer aumento salarial", reprovou.

Escalonamento seria a solução para conter pandemia

Questionado sobre a condição oferecida aos usuários em meio à pandemia, o presidente minimizou o risco de contágio da Covid-19 nos ônibus. "Como é uma viagem mais curta, se você operar com as janelas abertas, a contaminação é muito menor que restaurantes, shoppings e lojas. Então, você tem uma transmissão muito menor que em vários setores", considerou Bandeira, que propôs o escalonamento de horários do comércio, indústria, colégios e lojas para evitar o aumento de contaminações no Transporte Público.

De acordo com os cálculos da Urbana-PE, na pior fase da pandemia, em que as restrições impostas pelo Governo Estadual eram mais severas, a receita caiu para 25%. Após cerca de oito meses de combate à doença, a margem de arrecadação subiu para 70%. Porém, o representante dos empresários lamentou a falta de auxílio de todas as esferas do Executivo para mitigar os efeitos da Covid-19 no setor. Ainda assim, o representante garante que não há expectativa para o aumento no valor das passagens. "Nesse momento, isso não é possível", assegurou.

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Na manhã desta terça-feira (13), os moradores da Região Metropolitana do Recife (RMR) sofrem com mais um dia de protesto do Sindicato dos Rodoviários. A categoria paralisou parte da frota de coletivos para pressionar pelo fim definitivo da dupla função imposta aos motoristas.

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"Nós acreditamos que dupla função é o maior retrocesso no sistema de transporte público de passageiros. Não há avanço onde o motorista tem que dirigir, cobrar passagem, onde ele vai descer do ônibus para embarcar e desembarcar passageiro. Isso é retrocesso. Isso é a ‘super exploração’ do trabalho", criticou o presidente do sindicato, Aldo Lima.

Com a mobilidade reduzida, sobretudo no centro da capital pernambucana, o objetivo é fazer com que os vereadores aprovem o Projeto de Lei 05/19. Embora pautado, o PL não chegou a ser votado, e a expectativa é que o pleito ocorra às 10h, na Câmara Municipal do Recife.

Caso o resultado seja favorável, o presidente garante que o serviço será retomado integralmente. Porém, caso o PL que põe fim a dupla função não seja aprovado, os trabalhadores devem manter a paralisação.

Enquanto isso, os ônibus bloqueiam algumas das principais vias da cidade e dificultam o trânsito. Alguns usuários chegaram a ser surpreendidos com as estações do BRT fechadas.

Acompanhe

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Pedindo a circulação de toda frota de ônibus, o Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana promete realizar uma manifestação na manhã desta quinta-feira (25). Convocado com o "grande protesto", a concentração do ato está marcada às 7h, na sede da entidade, no bairro de Santo Amaro, área Central do Recife.

Além do aumento da quantidade de coletivos para a população, o sindicato cobra a distribuição adequada de equipamentos de proteção, o fim da dupla função imposta aos motoristas, além da readmissão dos profissionais demitidos durante a pandemia.

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Nesta segunda-feira (22), um protesto vai reivindicar melhores condições do transporte público do Grande Recife em meio à pandemia. Programado as 11h, no Terminal Integrado de Xambá, no bairro de São Benedito, em Olinda, a Organização e Luta dos Movimentos Populares de Pernambuco (OLMP) estima que 200 manifestantes participem do ato.

O grupo vai colher assinaturas em um abaixo-assinado e debater com a sociedade civil sobre a precariedade dos coletivos em contraste com a tarifa cobrada. A intenção não é bloquear a saída dos ônibus, contudo a possibilidade de fechar o terminal temporariamente não foi descartada.

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Além de solicitar a ampliação e a climatização da frota, e cobrar pontualidade das linhas, a coordenadora do OLMP, Carla Eduarda, também apontou a falta de higienização e aglomeração nos terminais. “O Poder Público está na contramão da história, porque não investe em infraestrutura para garantir melhorias para os usuários, tendo em vista o sucateamento das linhas BRT e o abandono dos Terminais Integrados”, denuncia.

A manhã desta terça (16) começou com protesto de rodoviários no centro do Recife. Com os ônibus parados na Avenida Guararapes, os profissionais pediram por mais segurança nos coletivos e a volta de 100% da frota às ruas. Na última segunda (15), um cobrador foi assassinado durante um assalto na linha Jaboatão/Suassuna/Piedade.

Após o assassinato do cobrador Gilson Pereira da Silva, morto na noite da última segunda (15) durante assalto à linha na linha Jaboatão/Suassuna/Piedade, da empresa Mirim, os rodoviários foram às ruas pedir por mais segurança nos coletivos. Em um vídeo publicado nas redes sociais, durante a mobilização, o presidente da Associação dos Rodoviários de Pernambuco, Roberto Carlos Torres, diz: “Um cobrador exercendo suas funções foi alvejado à bala, com um tiro no peito e veio a óbito e ninguém da empresa ajudou ele”.

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Além disso, os rodoviários também pediam pela volta de 100% da frota às ruas.  “A gente pede para que a Grande Recife possa colocar a frota na rua, porque só assim tem trabalho. Nós queremos ônibus na rua.” A mobilização encerrou por volta das 08h25 e as vias foram liberadas. 

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Uma nova assembleia dos rodoviários está marcada para a manhã desta quinta-feira (5). Desta vez, o ato será na garagem da empresa Metropolitana, no Barro, bairro da Zona Oeste do Recife. A reunião ocorre um dia após o ato que impediu a circulação dos coletivos da Rodoviária Caxangá, na manhã desta quarta (4).

O sindicato pretende debater com os profissionais a jornada de dupla função imposta aos motoristas. Em algumas linhas, condutores já fazem o papel de cobrador e administram as tarifas dos passageiros.

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Procurado pelo LeiaJá, o Grande Recife Consórcio de Transporte não informou se haverá esquema especial para atender à população.

 

Um ato na manhã desta sexta-feira (21), promovido pelo Sindicato dos Rodoviários do Grande Recife interrompe a passagem de ônibus no Derby, localizado na área Central. Esta é mais uma tentativa de sensibilizar o governador Paulo Câmara em relação às demissões de cobradores e fiscais.

A presença do grupo faz com que os coletivos sejam estacionados no acostamento da via. No entanto, o trânsito segue livre para motociclistas e carros de passeio. O ato foca na jornada de dupla função dos motoristas, que assumiram as atribuições dos cobradores após as demissões.

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O diretor da organização, Anderson Marques, criticou a postura do Governo do Estado diante da condição da categoria. “Esse governador opressor, só faz oprimir e sucatear o transporte público de Pernambuco”, apontou. Com duas faixas da Avenida Agamenon Magalhães bloqueadas, a previsão pé que a via seja liberada por volta das 11h.

O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) se pronuncionou a respeito da mobilização através de uma nota. Confira:

"A Urbana-PE repudia a insistência do Sindicato dos Rodoviários em penalizar a população e economia local ao politizar um tema negociado e aprovado pelos próprios rodoviários na convenção coletiva da categoria.

Urbana-PE reitera que não houve demissões de cobradores motivadas pelo alteração no procedimento de embarque, conforme já comprovado ao Governo do Estado. Ao contrário, os profissionais estão sendo capacitados e aproveitados em outras funções, isto é, a mudança repercutiu em promoções e ganhos reais para os operadores.

Ameaçar a interrupção do transporte público durante o Carnaval é uma atitude irresponsável, que pode impactar na segurança dos cidadãos e turistas, além de trazer prejuízos para todos aqueles que trabalham e dependem do evento.

A Urbana-PE e suas associadas reforçam que envidarão os esforços necessários para garantir o serviço hoje, no Carnaval e nos demais dias do ano". 

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