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O presidente Jair Bolsonaro, pressionado pelo agravamento da pandemia de coronavírus no país, anunciou nesta quarta-feira (24) a criação de um comitê de crise, traçando uma mudança de rumo diante de uma tragédia que, muitas vezes, buscou minimizar.

O presidente de extrema direita informou sobre a iniciativa após reunião em Brasília com representantes de outras potências e com um grupo de governadores, um dia após o Brasil registrar pela primeira vez mais de 3 mil mortes por coronavírus em 24 horas, com um total que se aproxima dos 300 mil.

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“Resolvemos que será criado uma coordenação junto com os governadores, que presidirá o presidente do Senado”, e “um comitê que se reunirá semanalmente com autoridades para decidirmos o rumo do combate ao coronavírus”, disse Bolsonaro.

Na reunião, "imperou a solidariedade e a intenção de minimizarmos os efeitos da pandemia. A vida em primeiro lugar", declarou.

Bolsonaro já havia defendido sua política contra a covid-19 em um discurso à nação na noite de terça-feira, resultando em 'panelaços' de protesto nas principais cidades do país.

Porém, esses contornos de "reorientação" dificilmente o tirarão dos holofotes das críticas, no momento em que os hospitais alertam para o risco de colapso devido à falta de leitos de terapia intensiva, tubos de oxigênio e outros insumos médicos.

"O presidente mentiu ao falar que, 'em nenhum momento, o governo deixou de tomar medidas importantes para combater o coronavírus como para combater o caos na economia'. Nos últimos 12 meses, Bolsonaro minimizou a pandemia, provocou aglomerações, falou contra o uso de máscaras e brecou negociações de imunizantes", escreveu o jornal Folha de S. Paulo.

Bolsonaro, que questionou repetidamente a eficácia dos imunizadores, disse que na reunião de quarta-feira houve "unanimidade para nos dedicarmos à vacinação em massa".

Mas essa mudança de atitude não o impediu de se referir mais uma vez a "tratamentos precoces", que incluem medicamentos sem evidências científicas de eficácia contra a covid, como a cloroquina e a hidroxicloroquina.

"Tratamos também da possibilidade do tratamento precoce. Isso fica a cargo do Ministro da Saúde, que respeita o direito e o dever do médico off-label tratar os infectados", disse Bolsonaro se referindo ao uso de um medicamento fora de suas indicações clínicas.

A comissão externa da Câmara dos Deputados que acompanha as ações de combate ao coronavírus promove reunião técnica nesta terça-feira (9) com o ministro interino da Saúde, general Eduado Pazuello.

A reunião será por videoconferência às 12h30, com transmissão interativa.

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Para participar, acesse o link.

* Da Agência Câmara de Notícias

 

Brasília, 20 de maio de 2020: Os Estados Unidos anunciam assistência adicional de US$ 2,5 milhões ao Brasil para mitigar os impactos à saúde e socioeconômicos da COVID-19. Até o momento, o total de recursos oferecidos chega a aproximadamente US$ 6,5 milhões (o equivalente à R$ 37 milhões). O novo fundo de US$ 2 milhões (R$ 10,5 milhões) será direcionado à saúde e fornecerá apoio imediato às comunidades vulneráveis da Amazônia. Uma nova assistência humanitária, de US$ 500.000 (R$ 2,8 milhões), apoiará os esforços de resposta da COVID-19 aos refugiados e as comunidades anfitriãs no Brasil. Essa assistência soma-se aos US$ 950.000 anunciados em 1º de maio para apoio econômico a populações vulneráveis. Além disso, o governo dos EUA, por meio dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), anunciou em 19 de maio, aproximadamente US$ 3 milhões em fundos globais de saúde à resposta da saúde pública do Brasil à COVID-19.

No anúncio de hoje, o embaixador Todd Chapman destacou: “Estou muito satisfeito que esse recurso adicional para saúde e assistência humanitária, direcionado a populações vulneráveis ​​no Brasil, principalmente na região amazônica, ajudará milhares daqueles que mais precisam. Também demonstra claramente nossa forte parceria bilateral e nosso compromisso contínuo com o povo brasileiro”.

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A Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID) trabalhará com sua rede de parceiros do setor privado e da sociedade civil, e em coordenação com o governo brasileiro, para mobilizar rapidamente o fundo de US$ 2 milhões para ajudar comunidades vulneráveis da região amazônica, em resposta a pandemia. Essa abordagem reflete o compromisso da USAID, sob sua Iniciativa de Novas Parcerias, de elevar a liderança local ao se envolver com parceiros novos e desfavorecidos. As atividades incluirão comunicação de risco e engajamento da comunidade, prevenção e controle de infecções, incluindo água e saneamento, e apoio a redes de segurança social, como fornecimento de kits de alimentos e higiene para comunidades remotas em auto-isolamento.

O Departamento de População, Refugiados e Migração (PRM) do Departamento de Estado está fornecendo US$ 500.000 (R$ 2,8 milhões) em apoio a Organização Internacional para Migrações (OIM) à resposta global da COVID-19 no Brasil. Especificamente, reforçará os recursos e a capacidade para lidar com as crises humanitárias existentes em locais com grandes fluxos de migrantes vulneráveis ​​devido à pandemia. Os esforços da OIM ajudarão a impedir a disseminação do vírus entre refugiados e migrantes vulneráveis ​​no país, por meio de atividades que incluem assistência humanitária, apoio a centros de isolamento e tratamento, programas de saúde e higiene, atividades de proteção e apoio à gestão da migração.

Por meio da generosidade do povo norte-americano e da ação do governo dos EUA, os Estados Unidos continuam demonstrando liderança global diante da pandemia do COVID-19. O povo norte-americano continua a provar que são os humanitários mais generosos do mundo, comprometendo-se hoje com um adicional de US$ 162 milhões em resposta à COVID-19, elevando o total para mais de US$ 1 bilhão desde o início do surto, em todo o mundo. Consulte esta Ficha Técnica para obter mais informações. Os Estados Unidos continuarão com a discussão e o compromisso contínuos de trabalhar em conjunto com o Brasil para melhorar a vida de nossos cidadãos e buscar maneiras de ajudar outras pessoas na região e além de combater à COVID-19.

Siga embaixador Chapman no Twitter @USAmbBR. As informações são atualizadas regularmente em nosso site. As nossas contas do Twitter, Facebook, Instagram e Flickr também fornecem atualizações regulares.

*Da assessoria Assessoria de Imprensa da Embaixada dos EUA em Brasília

Márcio Gomes tem sido muito citado pelo público brasileiro por seu trabalho à frente do Combate ao Coronavírus, jornalístico especial da TV Globo que informa sobre a pandemia. Mas, nem a seriedade do tema poupou o jornalista de virar meme. Foi o que aconteceu após ele ter uma crise de tosse, ao vivo, na última quinta (23). Como sempre, a internet não perdeu a piada. 

O apresentador do Combate entrevistava dois médicos quando, de repente, teve um pequeno acesso de tosse. A situação poderia ter passado em branco não fosse a tosse um dos sintomas da doença sobre a qual Márcio informa todos os dias. Horas mais tarde, o jornalista explicou, por suas redes sociais, que está muito bem de saúde e que tossiu porque estava com a garganta muito seca por ter bebido pouca água durante o dia. 

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A explicação, no entanto, não o poupou da brincadeira e Márcio Gomes Virou meme. Algum internauta fez uma montagem da imagem dele com os dançarinos de funeral de Gana. O jornalista acabou gostando da brincadeira e ele mesmo compartilhou o meme em seu perfil no Instagram. “Só digo uma coisa: ri tanto que tive outra crise de tosse!”, brincou. Uma colega do apresentador,  Ana Paula Araújo que comanda o Bom dia Brasil, também caiu na risada e disse: “Vou espirrar hoje no ar para ver se ganho um meme desse. Amo os caras do caixão”.

O Ministério da Saúde criou uma ação chamada “O Brasil Conta Comigo”, destinada a profissionais e estudantes de diversas especialidades na área da saúde para ajudar no combate à Covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS). No caso de profissionais formados, a portaria publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (2) torna obrigatória a criação de um cadastro geral, feito pelos conselhos cada profissão, com os nomes dos trabalhadores habilitados a atuar em território nacional. 

As áreas listadas pelo documento são serviço social, biologia, biomedicina, medicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia e terapia ocupacional, fonoaudiologia, medicina veterinária, nutrição, odontologia, psicologia e técnicos em radiologia.   

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Os profissionais passarão por uma capacitação online sobre os protocolos oficiais de enfrentamento à Covid-19 e serão inseridos pelo Ministério da Saúde em um “cadastro geral de profissionais da área de saúde, de caráter instrumental e consultivo, visando auxiliar os gestores federais, estaduais, distritais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS) nas ações de enfrentamento à COVID-19”. Os trabalhadores também deverão preencher um formulário eletrônico de cadastro disponibilizado pelo Ministério.

Bolsas para estudantes

Além do cadastro de profissionais, a ação “O Brasil Conta Comigo” é destinada a estudantes, que poderão receber bolsas para auxiliar no enfrentamento à doença causada pelo novo coronavírus (SARS-COV-2). De acordo com o edital publicado pelo Ministério da Saúde no Diário Oficial da União da última quarta-feira (1º), alunos dos cursos de medicina, enfermagem, fisioterapia e farmácia poderão receber bolsas de até R$ 1.045 para atuar no SUS. 

Os alunos poderão atuar nas áreas de clínica médica, pediatria e saúde coletiva, de acordo com as especificidades de cada curso. Estão aptos ao recebimento de bolsa estudantes de instituições de ensino públicas e privadas, cursando o quinto e sexto ano de medicina, além de alunos do último ano dos cursos de graduação em enfermagem, fisioterapia e farmácia. 

A bonificação depende da carga horária do estágio, variando de R$ 522 até R$ 1.045, e dará acréscimo de 10% na pontuação no ingresso em programa de residência do Ministério da Saúde, no prazo de dois anos, além de certificado de participação. 

Estudantes do primeiro ao quarto ano dos cursos de medicina, assim como estudantes de enfermagem, farmácia e fisioterapia que não estejam ainda no último, ano podem participar e, como gratificação, terão direito a redução no valor da mensalidade em instituições privadas de ensino. 

Os estudantes interessados devem se inscrever preenchendo uma ficha online e aguardar ser chamado por e-mail. Após a convocação, os estudantes têm 48 horas para se apresentar no estabelecimento de saúde indicado.  

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O Ministério da Defesa publicou portaria no Diário Oficial da União de hoje (19) com as diretrizes do uso das Forças Armadas nas ações de apoio às medidas de mitigação das consequências da pandemia do novo conoravírus (Covid-19).

Entre as ca está a de observar as “medidas de proteção previstas na Portaria Normativa Nº 030/GM-MD, de 17 de março de 2020”, que apresenta uma lista medidas protetivas visando o enfrentamento das situações emergenciais decorrentes do Covid-19.

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Entre as diretrizes estão questões relativas ao retorno de militares em viagens internacionais; cancelamento de missões; reavaliação de deslocamentos, adestramentos, manobras e exercícios; adoção de medidas de triagem clínico-epidemiológica para acesso a organizações militares; possibilidade de suspensão de férias de profissionais de saúde das Forças Armadas; suspensão de seminários, palestras, solenidades e demais eventos com aglomerações; postergação de cursos; autorização para teletrabalho; e adoção de escala diferenciada de trabalho, entre outras medidas.

De acordo com portaria, caberá ao comandante da Marinha disponibilizar recursos operacionais e logísticos para o planejamento de ações, bem como o planejamento e o apoio às ações dos órgãos federais no controle de passageiros e tripulantes nos portos e terminais marítimos. Determinação semelhante foi dada ao comandante da Aeronáutica, diferenciada apenas pelo fato de que o apoio às ações dos órgãos federais será feito no controle de passageiros e tripulantes nos principais aeroportos do país.

Ainda segundo a portaria, os comandos conjuntos devem iniciar planejamentos para ações de apoio no controle de acesso às fronteiras. Também deverão planejar ações visando o emprego de meios de defesa biológica, nuclear, química e radiológica para descontaminação de material; o emprego de pessoal em campanhas de conscientização; apoios, com meios de transporte, para fornecimento de alimentação e alojamento de equipes, bem como para a triagem de pessoas com suspeitas de infecção, visando o encaminhamento a hospitais.

Ao chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, a portaria determina que “ative os comandos conjuntos, a serem compostos pelas forças”, a fim de planejar (e acompanhar o planejamento) de atividades e ações.

O secretário-geral do Ministério da Defesa será o responsável por fazer a ligação com o Ministério da Saúde, a fim de contribuir com as informações para o planejamento das ações. Caberá a ele disponibilizar, em coordenação com os comandos das forças singulares, os laboratórios farmacêuticos militares para apoiar as ações dos órgãos de saúde.

A final da Copa do Rei da Espanha entre Athletic Bilbao e Real Sociedad que estava programada para acontecer no dia 18 de abril foi adiada pela Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) devido a pandemia do coronavírus. 

Em um comunicado publicado nesta quarta-feira (11) a RFEF afirmou que a decisão foi tomada em comum acordo com os clubes: "Temos que tentar assegurar que essa partida tenha público nas arquibancadas", disse o presidente da federação Luis Rubiales que acredita que as pessoas com medo podem não ir para o duelo. 

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Os presidentes de Athletic Bilbao e de Real Sociedad se pronunciaram e sinalizaram que o mais importante no momento é a saúde e o bem estar dos torcedores. Na próxima semana uma nova reunião deve definir uma nova data para o duelo.

Os Estados Unidos vão oferecer até 100 milhões de dólares à China e a outros países no combate à epidemia do novo coronavírus, disse nesta sexta-feira (7) o secretário de Estado americano, Mike Pompeo.

Washington "está preparado para gastar até 100 milhões de dólares dos fundos existentes para ajudar a China e outros países afetados, tanto diretamente como através de organizações multilaterais, para conter e combater o novo coronavírus" , escreveu o chefe da diplomacia americana em um comunicado de imprensa.

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"Este compromisso, juntamente com centenas de milhões [de dólares] generosamente doados pelo setor privado americano, demonstra a forte liderança dos Estados Unidos em resposta à epidemia", acrescentou Pompeo, crítico habitual de Pequim em temas de direitos humanos.

O Secretário de Estado lembrou que seu país havia "facilitado o transporte de aproximadamente 16 toneladas de equipamentos médicos doados ao povo chinês, incluindo máscaras, uniformes e gases". "Um testemunho da generosidade do povo americano", disse.

O presidente Donald Trump havia afirmado mais cedo que a China estava fazendo um "trabalho muito profissional" na luta contra a epidemia, que infectou mais de 30.000 pessoas na China continental. Delas, 636 morreram, segundo o último informe oficial.

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