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No próximo domingo (14), o Dia dos Pais promete movimentar o cenário da gastronomia pernambucana. Diversos estabelecimentos já estão divulgando, nas redes sociais, cardápios que irão prender muita gente pelo estômago. O LeiaJá selecionou três restaurantes do Recife que estão com menus especiais para celebrar a data do paizão.

Vetro Ristrot

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O Vetro Ristrot elabarou pratos incríveis e exclusivos para quem deseja levar o pai neste final de semana. Quem for ao local vai poder se deliciar com as seguintes comidas: Filé ao Demi Glace, Panela de Frutos do Mar e Bacalhau Gratinado. Enquanto a família estiver saboreando o menu, o DJ Sax Recife vai embalar o ambiente com muita música. Localizado na Avenida Conselheiro Aguiar, 916, Boa Viagem, o Vetro Ristrot funciona aos domingos, das 12h às 16h. Contato para reservas: (81) 99472-8080.

Seu Luna Boteco

Transitando em uma proposta mais despojada, o Seu Luna Boteco vai receber os pais, neste domingo (14), com uma cachaça especial. As pessoas que curtem delícias regionais, destaque para o famoso chambaril, a casa é o lugar certo para festejar o Dia dos Pais. O Seu Luna Boteco fica na Rua da Hora, 348, Espinheiro. O funcionamento vai das 11h30 às 18h.

Artisano

Quebrando um pouco das tradicionais sugestões de almoço e petiscos, o Artisano vai receber os papais que não dispensam um bom café. O espaço oferecerá aos clientes opções de filtrados e expressos, sem contar no reeditado Recife Coffee com a sugestão do barista - sanduíche, café e sobremesa. A casa fica na Rua José Higino, 212, Madalena, com funcionamento das 15h às 20h. As reservas deverão ser feitas pelo telefone (81) 99728-4897.

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Pelo segundo ano consecutivo, a pandemia impediu a realização das celebrações que costumam ocorrer durante o mês de junho. Para não serem novamente prejudicados, aqueles que trabalham com a venda de comidas típicas precisaram buscar alternativas para manter a tradição viva de alguma forma.

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Grazziella Santos, 44 anos, é autônoma no ramo alimentício e trabalha com comidas típicas há mais de 20 anos. A cozinheira diz que tudo mudou devido à pandemia, mas vender e realizar as entregas por delivery foi a principal das mudanças. “No primeiro momento, com o lockdown, tivemos que parar bruscamente, mas foi necessário e tivemos que nos adaptar às normas atuais”, ela conta.

Grazziella entende as dificuldades enfrentadas por pessoas que fazem parte desse segmento e que aquecem o comércio na época junina. Entretanto, ela considera necessário respeitar o isolamento social. “Acho necessário por causa de aglomeração, mas dificultoso por causa do trabalho mesmo. Tem muita gente desempregada por não ter alternativa de trabalho”, afirma.

A cozinheira ainda relata que precisou explorar outras saídas para driblar as circunstâncias. “Busquei trabalho com festas em geral. Atualmente trabalho com festas em escolas, kits infantis e kits de festa de aniversário”, comenta.

Grazziella também tem expectativas para o próximo ano e a vacinação da população é uma delas. “Que todos estejam vacinados para que possamos voltar ao novo normal. Mais trabalho, pelo menos como era antes, recebendo o cliente em nosso ambiente de trabalho e recebendo o calor humano novamente”, ela torce.

Silmara Pimentel, 46 anos, também é cozinheira e trabalha com produção e venda de comidas há 15 anos. Ela relata que durante a pandemia, com a diminuição do número de vendas e pelo baixo nível de contratantes, a renda que antes possuía ficou totalmente instável.

Silmara conta que sentiu os impactos da pandemia e não viu o trabalho dela render por bastante tempo. “A situação financeira foi se desestabilizando, e eu acredito que o problema maior além da pandemia é o descuido de quem, mesmo em fechamento total, ainda se propôs a sair, dificultando os trabalhadores que esperavam diariamente o fim da quarentena”, critica.

A cozinheira diz que todas as pessoas que conhece e que também trabalham nesse ramo foram afetadas e impossibilitadas de dar continuidade às vendas por causa da proibição das festas nesse período. Porém, assim como Grazziella, Silmara também tentou contornar a situação por meio dos serviços com delivery. “Até tive algo rentável, mas o primeiro abalo da pandemia não deixou os planos irem tão à frente”, conta.

“Eu espero ansiosamente que neste próximo ano as coisas voltem ao normal para que eu possa fazer com todo vigor a coisa que eu mais gosto de fazer, que é levar ao meu cliente a máxima qualidade daquilo que produzo”, conclui.

Instagram – @mc_gourmet2 (MCGOURMET – Grazziella Santos)

Instagram – @silmarapimentelbuffet (Silmara Pimentel)

Por Isabella Cordeiro.

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O mês de junho é conhecido tradicionalmente pela alegria contagiante das festividades de São João, quadrilhas juninas, bandeirinhas coloridas e as famosas barracas de comidas típicas. Por causa da pandemia, este ano as celebrações foram suspensas e até adiadas. Para driblar os imprevistos, alguns estabelecimentos comerciais tiveram que se adaptar e encontrar outras formas para atender o público.

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Com o sistema de delivery em alta, a aposta dos vendedores de comidas típicas foi investir em entregas de pratos juninos para atender à demanda dos clientes e levar à casa das pessoas um pouco do sabor da época.

A chef de cozinha Dila Teixeira, proprietária do Divino Sabor Buffet, trabalha há cinco anos no ramo da culinária. Atualmente, por causa da pandemia, ela teve que reinventar os negócios.

Para atender à demanda da clientela na época junina, Dila criou um kit com os pratos típicos da festividade e trabalha com o atendimento por delivery, realizado em parceria com o marido, Leônidas Melo. “Encontrei uma maneira de deixar os meus clientes felizes durante o isolamento social”, afirma.

Na cozinha da própria casa, a chef Dila prepara os pratos com todos os cuidados. “Sempre mantenho o ambiente limpo. Lavo as mãos com água e sabão. As embalagens que comportam os produtos são limpas com álcool 70%. Tudo adequado para atender da melhor forma os clientes”, conta.

Os pratos que mais saem são o arroz paraense, vatapá, maniçoba e o queridinho da festa junina, o mingau de milho. A proprietária do Divino Sabor afirma que recebe encomendas mais aos finais de semana. No entanto, a lucratividade ainda é a metade do que costumava faturar antes da pandemia.

A assistente social Michelle do Vale conheceu o kit junino de comidas típicas por meio das redes sociais, e encomendou por delivery para comemorar os aniversários dos familiares que nasceram no mês de junho. “Esse mês é muito especial para a minha família, e apesar de ser um momento atípico, procuramos comemorar com afeto e união”, afirma.

Para Michelle, é essencial cultivar as tradições juninas e manter as festividades, com respeito ao distanciamento social. “No momento atual, as redes sociais servem para nos aproximar de quem amamos”, diz a assistente social.

Por Amanda Martins.

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Muita gente se preocupa e diz que o Natal engorda, mas será que é realmente verdade? O LeiaJá, conversou com a nutricionista, especializada em Nutrição Esportiva Funcional, Thaiana Brandão, para trazer dicas de como não exagerar na ceia.

Segundo Thaiana, o problema não está na ceia natalina ou no que você come no Réveillon e sim na ingestão entre o dia 1° de dezembro e 1° de janeiro, devido aos festejos e confraternizações, momentos em que a maioria das pessoas costuma ter uma alta ingestão de alimentos com uma maior densidade energética, com alto teor de gorduras, carboidratos refinados, aditivos, conservantes e sem falar nas bebidas alcoólicas.

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“Ao preparar os pratos típicos do Natal, evite alto consumo de sal, opte por aumentar o consumo de ervas e especiarias como: canela, gengibre, páprica, pimenta, pois eles irão auxiliar no aumento do gasto energético, por conta da atividade termogênica que eles exercem. No preparo das farofas, ouse em adicionar nozes, castanhas e pistache, pois são fontes de gorduras boas e auxiliam na prevenção de doenças do coração. Procure não exagerar no consumo de pratos como rabanada, arrozes, batata, etc.

A nutricionista ainda aconselha montar os pratos acompanhados de fontes proteicas e a retirada da gordura aparente. "Por falar em proteína, retire a gordura aparente, como a pele de aves e lombo, dê preferência a peixes, pois são carnes mais magras; As frutas em calda devem ser consumidas com moderação, pois elas contêm muito mais açúcar do que as frutas in natura; Conservas de pepino, cenoura, picles também devem ser consumidos com cautela, pois contém um teor de sódio mais elevado; Evite o consumo exagerado de refrigerantes, optando por sucos da fruta ou até mesmo águas saborizadas”.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebe até a próxima segunda-feira (9) sugestões sobre as propostas de revisão das atuais normas brasileiras de rotulagem nutricional de alimentos. As duas consultas públicas tiveram início no dia 23 de setembro e terminariam no dia 7 de novembro, mas foram prorrogadas. Os comentários e sugestões podem ser enviadas por meio de formulário específico no portal da Anvisa.

As consultas públicas reúnem propostas de mudanças nas atuais regras de rotulagem dos produtos alimentícios para ajudar os consumidores na hora de escolher o que levar para casa e orientar produtores sobre novas normas.

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“Um dos principais objetivos da revisão das atuais normas brasileiras para rotulagem é facilitar a compreensão das informações nutricionais pelo consumidor. Para isso, faz parte da proposta deixar mais visíveis e legíveis os dados nutricionais nos rótulos, o que permitirá fazer comparações entre produtos e reduzir situações que geram engano. A ideia é, ainda, ampliar a abrangência de informações nutricionais e aprimorar a precisão dos valores declarados pela indústria”, informa a Anvisa.

Após o término da consulta pública, a agência fará a análise das contribuições e debater as propostas com órgãos, entidades e todos os que tenham manifestado interesse no tema com o objetivo de fornecer mais subsídios para discussões técnicas e a deliberação final da Diretoria Colegiada.

Propostas

Entre outros itens, a Anvisa propõe que os fabricantes tornem mais legíveis os dados nutricionais de seus produtores, adotando um modelo de rótulo frontal para os alimentos com alto teor de açúcar adicionado, gordura saturada ou sódio – ingredientes associados a algumas das principais doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, doenças cardiovasculares e hipertensão.

A Anvisa vai estabelecer os limites a partir dos quais a presença destes ingredientes configurará “alto teor”. Pela proposta inicial, a mudança será feita em duas etapas, sendo o primeiro de 42 meses até a completa implementação da medida.

Para facilitar a visualização das informações, o fabricante deverá utilizar fontes (letras) maiores quando seu produto contiver alto teor destes ingredientes. O desenho de uma lupa chamando a atenção para tal informação deverá constar na parte frontal do produto, na metade superior.

Outra novidade incorporada à tabela nutricional é a declaração padronizada de informações nutricionais por 100 gramas (g) ou 100 mililitros (ml), em complementação à atual declaração por porções. A proposta prevê também a inclusão do número de porções por embalagem do produto. A ideia é facilitar para o consumidor a comparação entre os conteúdos, sem a necessidade de ficar fazendo cálculos. Hoje essas medidas permitem uma grande variação, o que dificulta o entendimento das informações.

Consultas

Mecanismo de participação social aberto aos interessados, a consulta pública permite que a população participe da discussão sobre futuros atos normativos ou temas de interesse social antes da tomada de decisões administrativas. Manifestações relevantes recebidas por escrito costumam ser levadas em consideração durante o debate em torno de temas que afetam o dia a dia dos cidadãos.

Atualmente, há 44 processos de consulta pública em aberto na Anvisa sobre diversos temas. Acesse aqui a relação de consultas públicas já instauradas pela agência.

A praia de itapuama, no Cabo de Santo Agostinho, recebe, neste sábado (14) e domingo (15), o Festival Gastronômico do Coco. Participando do evento estão os chefs pernambucanos César Santos, Cláudio Manoel, Nina Burkhardt, Rafael Andrade, Daniel Bastos e Adriana Arregui.

No evento, os chefs ministrarão oficinas gratuitas utilizando o coco e frutos do mar. O Festival também oferece uma arena gastronômica, onde restaurantes locais vendem iguarias variadas. Além disso, também haverá uma competição entre os restaurantes, em que o prato escolhido por voto popular acompanhará o Chef César Santos para a 27º edição do Agrinordeste. O evento será realizado entre os dias 24 e 26 de setembro, no Centro de Convenções, em Olinda.

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Confira as Oficinas Culinárias oferecidas no evento: 

Sábado (14)

15h – Palestra com Chef César Santos “Frutas da terra, frutos do mar”

Tema da receita: Coqueiros de Pernambuco

16h15 – Chef Nina Burkhardt

Receita: Pão de Coco frito com recheios diversos

17h15 – Chef Cláudio Manoel

Receita: Caldinho em três texturas

Domingo (15)

15h – Chef Daniel Bastos

Receita: Cebiche de frutas do litoral e coco

16h – Chef Rafael Andrade

Receita: Gelatina Brûllée de leite de coco com sorbet de manga e granite de água de coco 

17h – Chef Adriana Arregui

Receita: Mousse de tapioca com cocada quente

O Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) campus Cabo de Santo Agostinho, município de Pernambuco, promove, entre os dias 1 e 3 de outubro a sexta edição da Feira de Gastronomia. O evento conta com aulas show e oficinas comandadas por chefs pernambucanos. Para participar do encontro, que será realizado na praça de eventos do Shopping Costa Dourada, é necessário realizar inscrição no site da feira e entregar, no dia do encontro, 1kg de alimento não perecível para cada oficina escolhida. Todas as atividades contam com 50 vagas disponíveis.

Este ano, o evento, que  tem como tema “Comfort Food: Receitas e Memórias”, possui o objetivo de destacar pratos que remetem a momentos especiais e a simplicidade da gastronomia, para que o conforto e o bem-estar sejam despertados ao serem consumidos.

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No dia da abertura da feira serão realizadas duas aulas show, sendo uma liderada pelo chef do restaurante Reteteu, Thiago Chagas, das 15h às 16h30 e outra pelo chef do restaurante Cozinhando Escondidinho, Rivandro França, das 18h30 às 20h. O dia também conta com um concurso de drinks e mini degustações e apresentações sobre a culinária pernambucana.

No segundo dia do evento as aulas show serão comandadas pelo chef Claudemir Barros, que atualmente atua no restaurante Oleiro e é autor do livro Sonhos e Sabores, das 15h às 16h30 e pela chef Jace Souza, que lidera a cozinha do Restaurante Mingus, das 18h30 às 20h. Além das aulas, a programação também possui um concurso de fotografia gastronômica e uma mostra de cozinha européia e asiática.

O último dia da Feira de Gastronomia do IFPE tem a presença do chef Heleno Júnior, especialista em confeitaria regional e proprietário da boutique Confeitaria de Origem, das 15h às 16h30. Já a chef Lúcia Soares, proprietária do restaurante Porto Mix, comendará o encontro das 18h30 às 20h. Todos os chefs estão à frente das aulas show. O concurso do dia é voltado para sobremesa e a mini degustação para panificação e confeitaria.

Os alimentos arrecadados pelo IFPE serão entregues a instituições na área do Cabo de Santo Agostinho.

A tradição gastronômica das pescadoras e catadoras de marisco de Vila Velha na Ilha de Itamaracá, litoral norte de Pernambuco, estará na edição de julho do projeto Xepa Cult, Mostra de Gastronomia de Tradição pelo Consumo Consciente. O envento acontece neste sábado (20) a partir das 14h, no espaço Pequeno Latifúndio, no bairro do Espinheiro, com as mestras cozinheiras Maria Clarice da Conceição e Janete Maria dos Santos compartilham saberes e sabores preservados pela comunidade local.

Essa edição do Xepa Cult terá ainda uma homenagem a Mestre Nado, artista popular reconhecido como Patrimônio Vivo de Pernambuco, conhecido pelo projeto “Som do Barro”. Na programação, a exibição de vídeos “Do Mangue à Cozinha: o turismo é sustentável” e “O Planeta é Biodiversidade” e degustação dos pratos preparados para a ocasião: carcará, siri ao coro, moqueca seca de manjuba na folha da aroeira, finalizando a noite com as doçarias de Vila Velha.

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As tradicionais catadoras de mariscos na região, as mulheres de Vila Velha são responsáveis pela preservação da pesca artesanal, bem como pela preservação da memória do patrimônio gastronômico na localidade. “Isso é exatamente o que propõe o Xepa Cult, estimulando a reflexão sobre alimentação e consumo consciente a partir da valorização do patrimônio gastronômico compartilhado entre mulheres afrodescendentes e indígenas”, diz a pesquisadora Mõnica Jácome, cozinheira e produtora cultural.

O projeto conta com incentivo do Governo de Pernambuco pela Secretaria de Cultural, por meio do Funcultura, e é inspirado no movimento Slow Food, que defende a sociobiodiversidade alimentar e de valorização da agricultura familiar, prezando pela comida de verdade, boa, limpa e justa para todos.

No sábado, o público poderá ainda acompanhar o processo de produção do cardápio feito pelas mestras cozinheiras. Ao final, elas compartilham os pratos preparados, mostrando a força da cultura de Vila Velha, onde o espaço cultural Casa Uaná desenvolve um trabalho sistemático com a comunidade.

O projeto XepaCult teve início em agosto de 2017, com eventos mensais realizados no Centro de Cultura Luiz Freire, em Olinda, e na Casa Maumau, no Recife, com degustação gastronômica, aula-espetáculo “O Som do Barro” com Mestre Nado e seu grupo, e exposições fotográficas com a alimentação como tema. No segundo ano, a Xepa Cult continua como mostra gastronômica e passa a realizar exibições audiovisuais, além da aula-espetáculo de Mestre Nado.

O Pequeno Latifúndio é um espaço criado pela jornalista e produtora Aline Feitosa, na casa onde mora há mais de 18 anos. Desde 2017, abre o seu pequeno e aconchegante quintal aos amigos e público interessado na cena cultural independente, em suas diversas manifestações. O lugar conta com uma cozinha afetiva, de preparos feitos pela própria família. Nos dias do Xepa Cult o acesso é gratuito.

SERVIÇO

Xepa Cult Ano II - Edição Julho

20 de julho de 2019

14h às 18h

Espaço Pequeno Latifúndio (Rua Gomes Pacheco, 426 – Espinheiro)

Acesso gratuito

Para celebrar o período junino, o Parque Shopping Belém organiza o Arraial Pet, evento direcionado ao público que quer festejar o São João ao lado dos animais de estimação. A programação será diversificada e terá desde o CãoCurso Caipira até orientações de cuidados com os bichinhos. A festa será realizada neste sábado (15), às 17 horas, na entrada principal do empreendimento.

O shopping está todo decorado com bandeirinhas e balões para receber esse público especial. O arraial terá músicas tradicionais do período, com muito forró para os pets e seus donos curtirem o evento. Além disso, no local, também haverá venda de comidas típicas.

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Um dos momentos mais aguardados, o CãoCurso Caipira premiará as três fantasias mais bonitas e originais. Para participar, os donos interessados devem fazer a inscrição dos pets na hora, com a doação de 1 kg de ração. Toda a arrecadação será doada para o abrigo AuFamily.

Durante a programação, os alunos do curso de Medicina Veterinária da Universidade da Amazônia (Unama) estarão disponíveis no espaço para dar orientações sobre os cuidados do dia a dia e saúde dos pets.

“Somos um shopping PetFriendly. Sempre buscamos realizar ações que, também, possam atingir o público pet. No São João não seria diferente. Nessas programações, temos a intenção de proporcionar diversão tanto para os bichinhos quanto para os seus donos”, afirma Thays Leitão, gerente de marketing do Parque Shopping Belém.

Serviço

Arraial Pet

Onde: Parque Shopping Belém - Av. Augusto Montenegro, 4300 - Parque Verde.

Quando: sábado, 15 de junho. Hora: 17h. Entrada gratuita.

 

Imagem mostra a tempestada vista do espaço. A expectativa é que ela comece a tocar a terra a partir de quinta-feira. (Foto: HO / NASA / AFP)

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“O noticiário tem informado sobre a situação alertando que devemos nos preparar para o pior. Não tem água e nem pão nos supermercados", relatou o mecânico brasileiro Adalberto Ferreira Tedder, 32. Ele mora há dois anos em Charlotte, cidade mais populosa do estado norte-americano da Carolina do Norte, região que está na rota do furacão Florence, que atingirá a costa leste dos Estados Unidos, entre a noite de quinta-feira (13) e a manhã de sexta (14).

Mais de um milhão de pessoas receberam um alerta de evacuação para deixar suas casas e cinco Estados declararam emergência – Virgínia, Maryland, Carolina do Sul, Carolina do Norte e Washington DC.  Florence pode ser o primeiro furacão de categoria 4 a chegar à Carolina do Sul desde Hugo, em 1989. "Estou ordenando a evacuação obrigatória, não voluntária, obrigatória", declarou McMaster, governador da Carolina do Sul, em entrevista coletiva pouco após Florence se fortalecer a um furacão de categoria 4 - de um máximo de 5, na escala de Saffir Simpson, com ventos de 215 km/h, de acordo com o último boletim do Centro Nacional de Furacões (NHC), que tem sede em Miami.

A expectativa é de que Florence seja uma das tempestades mais intensas a alcançar a costa sudeste dos EUA em décadas. A ordem de evacuação, no entanto, já foi oficializada apenas para as cidades localizadas no litoral. “Precisamos de alimentos que não precisem ser cozidos, como pães, comida enlatada, salgadinhos ou bolachas. Também temos que ter velas e baterias para as lanternas. Eles vão cortar a energia, o gás e a água”, afirmou o mecânico brasileiro, que ainda aguarda um posicionamento oficial para saber se precisará deixar a casa em que vive, durante a passagem do furacão.

Prateleiras de supermercado em Charlotte vazias. (Foto: Adalberto Ferreira/Divulgação)

Outra brasileira natural de São Paulo que também está apreensiva e tomando medidas urgentes para se proteger do fenômeno é a empresária Vivian Carneiro, 43. Ela mora com a família na cidade de Cary, também na Carolina do Norte, a 240 quilômetros da costa leste e diz que as medidas de precaução foram tomadas. “Temos água, comidas, carro com tanque cheio. A gente teve opção de sair da cidade, mas preferimos ficar”, explicou Vivian, confiante na passagem sem grandes danos do furacão.

Ela mora nos Estados Unidos há dois anos e é a primeira vez que irá enfrentar um furacão, porque até então só presenciou tormentas tropicais. O aviso das autoridades locais é que as famílias precisam se abastecer de comida e permanecer em locais seguros da casa, longe das janelas. “Retiramos todos os móveis externos pois podem voar e também amanhã à noite vamos encher as banheiras de água para usarmos para escovar os dentes, lavar o rosto e no vaso sanitário”, detalhou. Os supermercados das comunidades próximas ao litoral têm registrado longas filas nas últimas horas e grande procura por água potável, lenha e pilhas e baterias.

Para Vivian, o principal medo é o da enchente, já que a previsão é de muita chuva. “Nem o solo e nem as galerias aguentam tanta chuva. Temos que montar uma mochila com os documentos principais e alguns brinquedos para crianças, além de roupas para no caso de uma evacuação de última hora”, disse. "Esta é uma das piores tempestades que afetará a costa leste em muitos anos", escreveu o presidente Donald Trump no Twitter. "Preparem-se, tenham cuidado e fiquem seguros", recomendou.

Os supermercados das comunidades próximas ao litoral têm registrado longas filas nas últimas horas e grande procura por água potável, lenha e pilhas e baterias. Foto: Vivian Carneiro/Divulgação)

A paulista Heidi Andrade Voelker, 45, gerente de operações em uma companhia química, se mudou para Concord, na Carolina do Norte há oito anos. Ela conta que a situação é assustadora e vários amigos precisaram evacuar, principalmente os que moram em Charleston, na Carolina do Sul, e em Wilmington, na Carolina do Norte. “Não precisamos evacuar, mas eu moro em uma área onde tem um riacho e dependendo da quantidade de chuva corremos o risco de alagamento. Em meu bairro, estamos todos nos preparando para o pior, fazendo barricadas de areia para tentar minimizar possíveis danos”, contou à reportagem do LeiaJa.com.

Em 2017, os EUA foram atingidos por vários poderosos furacões. O Maria matou cerca de 3 mil pessoas em Porto Rico. O Harvey fez 68 vítimas e causou danos estimados em 1,25 bilhão de dólares (aproximadamente R$ 5,2 bi) com enchentes em Houston. Os especialistas do Centro Nacional de Furacões (NHC) alertaram que o ciclone se intensificará ainda mais nas próximas 24 horas e é “extremamente perigoso”. “O tamanho do Florence é assombroso”, advertiu o diretor do NHC, Ken Graham. Ele também acrescentou que “poderia facilmente cobrir de nuvens vários Estados. Isto não é só um evento costeiro”, observou. Byard apontou que a recuperação deverá ser a longo prazo. “Não será uma tempestade da qual nos recuperemos em poucos dias”, alertou.

A nutricionista Mayara Fachina, 26, que vive na Virgínia e trabalha como “Au pair”, programa para cuidar de crianças no exterior, há três meses, descreve que a situação na região onde vive segue tranquila, mas com muitas precauções. “Os donos da casa onde moro compraram bastante comida e durante a furacão devemos ficar no porão porque é mais seguro.  Eu estou muito nervosa porque é a primeira vez que vou passar por isso e minha família também está apreensiva no Brasil. Por enquanto está tranquilo, mas as fortes chuvas devem chegar logo mais por aqui”, acrescentou.

Caso o furacão chegue com força às Carolinas do Sul e do Norte, isso poderia trazer prejuízos de mais de US$ 20 bilhões, segundo estimativa da Wells Fargo Securities.

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Mesmo tendo chegado ao fim da greve dos caminhoneiros, moradores do Amapá, região Norte do Brasil, estão passando por racionamento dos alimentos chamados de "primeira necessidade", como carnes, arroz, feijão. Vários supermercados e distribuidoras estão limitando a compra de certos produtos que são buscados pelos clientes. 

Segundo apurado pela Rede Amazônica, a manifestação local não afetou o mercado interno; o problema maior foi ocasionado por conta das paralisações nos grandes centros urbanos. Cerca de 90% do que o Estado consome, vem de outras regiões. Há relatos de consumidores que estão sendo acompanhados por funcionários de uma distribuidora, que certificam-se do volume da compra dos clientes. A expectativa é que a normalização aconteça na próxima semana, com previsões de abastecimentos já para a segunda-feira (4) e quarta-feira (6). 

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Entenda

A greve dos caminhoneiros rendeu onze dias de paralisação total de suas atividades, o que acabou reverberando na falta da chegada de cargas com carnes, frutas, verduras, e gerando caos em milhares de brasileiros que buscavam, desesperadamente - também - por combustíveis. 

Enquanto não é aprovada uma política nacional de combate ao desperdício de alimentos e de aproveitamento das sobras do processo de produção, alguns estados buscam regulamentar a questão. No Distrito Federal, por exemplo, foi sancionada no ano passado lei distrital que obriga os supermercados de Brasília a doar alimentos que estejam prestes a perder a validade. O descumprimento da medida pode resultar em multa de R$ 10 mil ao estabelecimento.

Alguns projetos do Congresso Nacional também previam a possibilidade de punição para o produtor ou distribuidor de alimentos que não adotasse medidas de combate ao desperdício. Tais propostas, no entanto, não avançaram ou foram modificadas sob pressão de parlamentares representantes do setor produtivo e agrícola.

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Para os especialistas, o problema do desperdício não será resolvido com aumento da produção de alimentos, nem com políticas punitivas. Eles defendem mais campanhas educativas e debate sobre mudanças culturais e de comportamento.

“Hoje, o desafio maior do que aumentar produção de alimentos é criar mecanismos para evitar o desperdício, que é muito genérico, tem várias faces. Tem, por exemplo, comida em excesso. Outro ponto, muito comum no Brasil, é o desperdício de alimentos que estragam por estar mal-acondicionados, ou mal-armazenados, ou por se perder no transporte, ou na hora de serem processados. É o que eu chamo de cultura do desperdício, é um conjunto de situações em que se exigiriam até mudanças de hábitos alimentares”, afirma o professor Sérgio Sauer, da Universidade de Brasília (UnB).

Para o pesquisador da Embrapa Alimentos Murillo Freire, a punição não é a melhor forma de combater o problema. Freire diz também que as propostas em tramitação no Congresso precisam ser revistas em alguns pontos técnicos, como as que não inlcuem critérios para garantir a segurança química e biológica do produto doado. Ele questiona ainda as iniciativas que pretendem garantir benefícios fiscais para empresas que possam criar máquinas processadoras de alimentos, ou propostas que tratam da isenção de até 5% parte da alíquota do Imposto de Renda sobre o lucro das empresas como uma forma de incentivo à doação.

“Algumas empresas e supermercados posicionaram-se dizendo que isso não resolve. Se o supermercado doar o alimento, está tendo prejuízo, porque aquilo não entra no lucro líquido, não é descontado no imposto. Existem detalhes que os deputados não estão vendo. Os projetos de lei ainda são falhos e não abordam aspectos importantes. Com isso, a coisa não anda, vai e volta. Continuamos jogando comida fora. Hoje em dia já tem doação de alimentos e não tem lei, é tudo à margem da lei”, critica Freire.

De acordo com os pesquisadores, também faltam sugestões mais concretas para reaproveitamento de alimentos que não são comercializados por estarem fora dos padrões estéticos, como vegetais defeituosos, mas que ainda têm condições nutricionais seguras para consumo. A consultoria legislativa do Senado já elabora uma proposta específica para este ponto a pedido de um senador.

Todo esse conjunto de projetos legislativos está sendo analisado pela Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), composta por representantes do governo federal e do Congresso e por especialistas da área de produção de alimentos. São atribuições da Caisan elaborar e indicar diretrizes para executar a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, que tem como uma de suas metas “estabelecer marco legal para a redução das perdas e desperdício de alimentos abrangendo os bancos de alimentos”.

Na próxima reunião da Caisan, marcada para o dia 24 deste mês, o levantamento das propostas legislativas deve ser consolidado em um relatório que apontará o papel de cada ator na construção da política nacional de combate ao desperdício.

“É um processo que tem de ser constante de educação, capacitação, conscientização das pessoas a respeito da importância do combate ao desperdício. Ainda assim, para evitar o desperdício em algumas situações, é preciso acionar os últimos elos do processo, que são aqueles que levam a doação de alimentos para populações mais carentes. Então, é um grande gargalo jurídico esse da doação de alimentos”, diz consultor legislativo do Senado Marcus Peixoto.

Bancos de Alimentos

Uma das principais estratégias é o fortalecimento da atuação dos bancos de alimentos como intermediadores entre os doadores e receptores dos produtos que sobram. Levantamento da Rede Brasileira de Bancos de Alimentos mostra que o país tinha 218 bancos de alimentos em funcionamento até o ano passado. As unidades arrecadaram no último ano quase 60 mil toneladas de alimentos, das quais 59.610 foram distribuídas para mais de 17 mil entidades sociais. O processo beneficiou em torno de 6 milhões pessoas em situação de insegurança alimentar.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, o governo disponibilizou R$ 5 milhões para apoiar os municípios que pretendem modernizar seus bancos de alimentos. A seleção das cidades aptas está sendo feita por edital público, do qual estão participando bancos em funcionamento há mais de dois anos, em municípios com mais de 150 mil habitantes.

Os recursos poderão ser usados para ampliação das unidades, compra de veículos de transporte dos alimentos, aquisição de geladeiras, computadores e material de escritório. O dinheiro, no entanto, não poderá ser destinado ao pagamento de funcionários e de contas de luz e aluguel.

A meta da rede é contar com a adesão dos 218 bancos em funcionamento para promover a qualificação da gestão dessas unidades. O Ministério do Desenvolvimento Social também deve começar ainda neste semestre a desenvolver manuais educativos para orientar as equipes técnicas.

Murillo Freire alerta, no entanto, que o incentivo ao aperfeiçoamento dos bancos de alimentos não deve ofuscar iniciativas que combatam o desperdício desde o início do processo. “Quando se fomenta banco de alimentos, que vive de doação, é porque a cadeia produtiva atrás não está bem. Algum problema tem. Então, não é também uma saída ficar incentivando o banco de alimentos. É melhor construir toda a infraestrutura da cadeia desde a época do plantio, conscientizar o consumidor na sua casa a planejar a compra para não jogar fora, arrumar a geladeira, além de campanhas de comunicação. É consertar a causa, e não a consequência, pondera Freire.

Direito à alimentação

Os especialistas ressaltam que o último marco na política de segurança alimentar foi a promulgação pelo Congresso Nacional da emenda à Constituição que introduziu a alimentação entre os direitos fundamentais, em 2010. O marco anterior, de 2006, foi a criação do Sistema Integrado de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), que envolve ministérios da área social e programas do governo.

“Do ponto de vista formal, institucional, [a PEC e o Sisan] foram avanços importantes, pelo menos no sentido de reconhecer que, no Brasil, o direito à alimentação é um direito humano, antes não tinha nem isso”, destaca o professor Sauer, que foi relator do direito humano à terra e alimentação da DhESCA Brasil – Plataforma Brasileira de Direitos Humanos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais.

Depois da promulgação, o Brasil intensificou as políticas de combate à pobreza, o que resultou na saída do país do Mapa da Fome, em 2014. Ainda em 2002, o Brasil já tinha atingido a meta de reduzir a fome, conforme os Objetivos do Milênio, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2000. Para o país, o desafio agora é erradicar a fome até 2030, uma das metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, também estabelecidos pela ONU.

No entanto, o direito à alimentação previsto na Constituição é mais amplo do que simplesmente comer. O direito só é efetivo se a pessoa estiver livre da fome e da desnutrição e tiver acesso a uma alimentação adequada e saudável. No Brasil, cerca de 8 milhões de pessoas ainda passam fome, diz a ONU. E, com a crise econômica atual, os especialistas temem que o problema se agrave e possa levar o país de volta ao Mapa da Fome.

“É importante aquele mapa, mas o fato de o Brasil ter saído dele significa que não temos mais problemas? Não, nós saímos do Mapa da Fome mas ainda tinha muito a ser feito. Por exemplo, o auxílio do Bolsa Família deu um alento, mas não solucionou o problema. Agora, com o limite para os gastos públicos e essa combinação entre recessão e desemprego, que gera pobreza e gera fome, infelizmente, há um risco bastante real de o Brasil, se não voltar para o Mapa da Fome, ter uma quantidade maior de famílias em vulnerabilidade social e alimentar”, afirma Sauer.

A redução pela metade do índice de desperdício de alimentos per capita mundial e as perdas ao longo do processo produtivo até a chegada do alimento ao consumidor também está entre as metas da ONU para 2030. Segundo a FAO, órgão das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, o mundo perde ou desperdiça entre um quarto e um terço dos alimentos produzidos anualmente. O volume equivale a cerca de 1,3 bilhões toneladas de alimentos, o que inclui 30% dos cereais, entre 40% e 50% das raízes, frutas, hortaliças e sementes oleaginosas, 20% da carne e produtos lácteos e 35% dos peixes.

A FAO estima que o total desperdiçado seria suficiente para alimentar 2 milhões de pessoas. O Brasil não tem estimativa real sobre desperdício de alimentos, o que pode dificultar ainda o cumprimento da meta da ONU de redução das perdas ao longo do processo produtivo. Murillo Freire lembra que é preciso conhecer os  números de hoje para reduzir metade daqui a 10, 20 anos.

"Não existe uma meta quando não se tem os dados iniciais. Ainda não temos uma metodologia padrão para avaliar perdas e desperdícios. Qualquer perda e desperdício que se tenha, deve-se considerar várias coisas para incluir nesse resultado. Em que ano se fez essa pesquisa de produção? Que produto foi? É cultivado, melhorado? É resistência à praga e doença? Em qual ano se plantou? Foi na chuva ou na seca, no verão ou no inverno? Qual o nível tecnológico usado, adubação, fertilização? Tem treinamento de mão de obra? Não tem? Tudo isso ocasiona perdas adiante ou produto de má qualidade”, questiona o pesquisador.

Lionel Messi, atacante do Barcelona, se casou com a sua namorada de infância Antonella Roccuzzo, na última sexta-feira (30/6). A festa, que foi gigantesca, reuniu familiares e amigos do jogador. Na última quinta-feira (6), o atleta teve um gesto muito nobre: junto com sua esposa, o casal resolveu doar as comidas e as bebidas que foram compradas e não foram utilizadas no evento. 

O casal deixou os mantimentos no Banco de Alimentos de Rosário (BAR). A instituição fará o repasse das doações a entidades beneficientes da Argentina, depois de contabilizá-las. 

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Vale ressaltar que o pedido da lista de presentes do casal se constituiu em doações para a Fundação Messi, instituição do jogador. As informações são da agência EFE.

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Queijos, ovos, pescados, mortadelas. Itens tão comuns nos cardápios cotidianos, comercializados no Recife, tiveram como destino final, nesta quarta-feira (29), o Aterro Sanitário da Muribeca. Após fiscalização realizada no Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa), mais de sete toneladas de alimentos impróprios para o consumo foram jogados fora. Uma das maiores operações realizadas no tradicional centro de vendas.

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O balanço da Operação, divulgado nesta quinta (30), revela os números alarmantes. Ao todo, 16 estabelecimentos foram fiscalizados e um total de 7 toneladas e 136 quilos de alimentos destruídos. Foram quase 632 mil ovos recolhidos em seis lojas, quase 4 toneladas de peixes  e frutos do mar apreendidos da Pernambuco Pescado e mais de 1 tonelada de queijos, lingüiças e derivados do leite nas lojas Casa Queijo e Casa da Mussarela.

As irregularidades variavam. Em alguns locais, prodeutos estragados, fora da validade, sem a refrigeração adequada para conservação. Noutros casos, não havia um responsável técnico para acompanhar o armazenamento das comidas e os milhares de ovos, por exemplo, não tinham registro e, portanto, não se sabia a origem daqueles produtos. A Vigilância Sanitária autuou três estabelecimentos, enquanto o Procon Pernambuco autuou um total de sete. Todos estão passíveis de multas variantes de R$ 40 mil a R$ 400 mil.

Chefe da Unidade Estadual de Inspeção Animal da Agencia de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), André Sérgio Dias afirmou que a falta de um efetivo suficiente nos órgãos fiscalizadores impossibilita vistorias mais regulares e rigorosas por parte destas entidades. “Só no Recife são mais de 5 mil pontos de comercialização de abate clandestino de aves, por exemplo. Não há efetivo para fiscalizar todos esses estabelecimentos”, garantiu.

Para tentar coibir a continuidade destas práticas ilícitas, um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) será proposto pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), para que todos os comerciantes se registrem no Ministério da Agricultura e possam, inclusive, atuar fora do Estado. Não se estabeleceu um prazo para esta tentativa de acordo, nem para novas vistorias no centro comercial.

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Diante de uma concepção de cotidiano cada vez mais veloz, a falta de tempo tornou-se quase característica na vida de quem trabalha nas grandes metrópoles. Consequentemente, a necessidade de se alimentar fora de casa é praticamente inevitável. Em pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), mais da metade dos recifenses (53,4%) confirmou que precisa comer “na rua” durante o corre-corre diário. 

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Das 624 pessoas entrevistadas, 64,8% garantiram que o almoço é a refeição mais consumida fora de casa. A maioria, 51,1%, explicou o principal motivo pela alimentação em estabelecimentos comerciais: trabalho. É o caso do vendedor Arlison Vilas Boas, que não tem tempo para preparar comida e levar para o emprego.

“Como em algum self-service ou então em algum lugar de comida mais rápida, na rua mesmo. Chega a recompensar, apesar de não ser o ideal para o corpo, muitas vezes”, avaliou Vilas Boas. No último mês, o vendedor afirmou ter gastado R$ 185 em refeições. Na pesquisa do IPMN, para 46,1% dos recifenses, o valor médio mensal gasto em alimentação é até R$ 200. Há quem gaste (4,8%) mais de R$ 500 com as refeições. 

De acordo com o economista do IPMN, Djalma Guimarães, o que mais chamou atenção é a relação da renda do indivíduo com o consumo. “Existe a tendência de que a alimentação fora de casa se torne frequente, a partir da ascensão social. Se as pessoas conseguem ganhar mais, consequentemente comem fora de casa. E vemos que não é aquela alimentação por prazer, escolhendo a culinária que gosta, mas sim por causa do trabalho”, disse Guimarães. 

Além da oferta das praças de alimentações dos shoppings e restaurantes self-service, as opções de comida mais rápida e barata podem ser facilmente encontradas pelas ruas do centro do Recife. Para atender este público cada vez mais apressado, a comerciante Sulamita Madalena prepara almoço em casa e traz as marmitas para vender na Rua da Conceição, no bairro da Boa Vista. A procura é intensa e o cardápio variado; cada dia é um prato diferente para atender a clientela. 

“Depende do dia. Trago 20, 30, 40 quentinhas. Como minha clientela já existe, eles pedem antes e já trago um número baseado nos pedidos. Garanto que quem come pela primeira vez sai sempre satisfeito”, assegurou Sulamita ao vender as duas últimas dobradinhas do dia. Para os recifenses, de acordo com a pesquisa do IPMN, os três pontos fundamentais para quem consome alimentos fora de casa são a confiança na procedência dos produtos, rapidez no serviço e variedade do cardápio. 

O Roda de Boteco, festival gastronômico de comida típicas voltado para bares e botecos, volta a Caruaru, no Agreste de Pernambuco, entre os dias 29 de março e 26 de abril. Esta edição reunirá 20 estabelecimentos, que concorrerão às categorias de Melhor Bar, Melhor Boteco e Melhor atendimento, através do voto popular.

Cada um dos participantes criou um petisco exclusivo para o evento, que custará R$ 15,90, acompanhado por uma cerveja. O evento tenta estimular a gastronomia de boteco e o resgate da boemia, além de movimentar o mercado, com previsão de aumento de 15% nos lucros dos estabelecimento participantes.

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Para participar com voto, o cliente deve pedir o petisco feito para o festival e, em seguida, pedir a cédula de votação ao garçom. Serão avaliados sabor, criatividade na elaboração do tira-gosto, qualidade do atendimento, o serviço de bebidas e a higiene do local.

Os vencedores serão conhecidos no dia 3 de maio, durante “Botecão”, na Estação Ferroviária, com entrada franca. Os ganhadores receberão prêmios. Na categoria Melhor Bar e Melhor Boteco, os vencedores receberão um troféu. Já os três primeiros colocados na categoria Melhor Atendimento ganharão um troféu e R$ 1 mil para o primeiro lugar, R$ 750 para o segundo e R$ 500 para o terceiro colocado.

As culinárias chinesa e japonesa há tempo caíram no gosto dos brasileiros. Muitas pessoas, além de consumirem os famosos sushi ou yakissoba, por exemplo, também começam a querer preparar os pratos. Por isso, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) está com inscrições abertas para cursos de curta duração dessas culinárias.

De acordo com o Senac, a intenção é fazer com que os alunos conheçam as comidas típicas de cada país e coloquem em prática suas técnicas de preparo. Para cada qualificação existem 25 vagas.

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Os interessados em participar das aulas devem se inscrever na Central de Atendimento Senac, enquanto existirem vagas. O local fica na Avenida Visconde de Suassuna, 500, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. Outras informações sobre os cursos podem ser conseguidas pelos telefones 0800-081-1688 ou (81) 3413-6728 / 6729 / 6730. Veja abaixo a programação das atividades:

Culinária japonesa:

Objetivo: Aprender pratos típicos como missô shiru, sukiyaki, tempurá de camarão, tonkatsu, molho para sushi, molho base, gari, entre outros. 

Turno: Noite – 18h às 21h

Período: 07 a 16/10 - 7 dias

Carga horária: 21h

Culinária chinesa: 

Objetivo: Aprender pratos típicos como frango xadrez, macarrão shop-suey, arroz cantonês, entre outros.

Turno: Tarde – 14h às 17h

Período: 16 a 28/10 – 7 dias

Carga horária: 21h 

Os pais das crianças que morreram em consequência de intoxicação alimentar depois de comerem a merenda numa escola no leste da Índia fizeram saques em protesto por justiça e rapidez na investigação da tragédia, que deixou 25 mortos.

As vítimas, com idades variando entre 4 e 12 anos, comeram um prato de arroz e lentilhas preparado numa escola de Bihar, um dos Estados mais pobres da Índia.

Enfurecidos, os pais saquearam e incendiaram a casa da diretora da escola, que fugiu depois que as primeiras mortes foram registradas.

Também tentaram entrar na sede do governo local, onde estão armazenados os alimentos distribuídos entre os habitantes mais pobres.

Milhares de estudantes se negaram na véspera a comer a comida oferecida nas escolas, sob orientação dos pais.

"Alguns alunos, inclusive, jogaram a comida na lixeira e estamos tentando convencê-los de que a tragédia não voltará a ocorrer", acrescentou uma fonte do governo.

Além dos 25 alunos mortos, 30 permanecem em vários hospitais do estado de Bihar, o mais populoso da Índia e também considerado o mais pobre.

Em vários dos 29 estados da Índia, as autoridades oferecem almoço gratuito às crianças nas escolas públicas como forma de combater a pobreza generalizada.

Os primeiros elementos da investigação revelaram a provável presença de fosfato, substância contida em inseticidas.

A causa das mortes seria um envenenamento, razão pela qual os pacientes estão sendo tratados com atropina, um antídoto utilizado contra os efeitos dos gases neurotóxicos.

O governo indiano aprovou no início de julho por decreto um amplo programa de ajuda alimentar para os mais pobres, uma medida adiada por muito tempo e anunciada a um ano das eleições gerais.

Este programa seria o maior do mundo, com ajuda alimentar para cerca de 70% da população, ou seja, para mais de 800 milhões de pessoas. Este plano garante um fornecimento mensal de entre 3 e 7 quilos de grãos por pessoa, dependendo da renda.

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Chiwake foi a mais nova parada do Gourmet em Casa. Nessa semana, fomos até o restaurante especializado em comidas peruanas para trazer mais uma opção de prato para vocês de casa. O prato escolhido foi feito especialmente para o LeiaJá. Com o gosto do camarão super caprichado e o risoto diferente, o Chef Biba Fernandes, que começou com o Chiwake quando morava em Porto de Galinhas e conheceu a culinária peruana. Lá morou por 10 anos, em seguida voltou para a capital e montou o restaurante, preparou junto com a equipe o prato de Risoto de quinoa com aspargos , camarões grelhados e salsa de tangerina.

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Segue o preparo e ingredientes:  

Para o Risoto:

10g de manteiga

½ cebola picada

2 aspargos frescos cortados na diagonal

20 ml de vinho branco

20 ml de leite integral

20g de cream cheese

20 ml de creme de leite fresco

Pimenta e sal a gosto

150g de quinoa

 

Para o camarão:

20g de manteiga

2 camarões gigantes

Sal e pimenta a gosto

 

Molho:

20g de manteiga

50 ml de saquê de cozinha

200 ml de suco de tangerina

100 ml de mel

Preparo: 

Deixe reduzir todos os  ingredientes do molho. 

Para o risoto e o camarão:

Refogue a cebola e os arpargos na manteiga, acrescente todos os ingredientes, fazendo um creme e adicione a quinoa. Reserve.

Grelhe os camarões com manteiga.

 

Montagem:

Coloque no centro do prato o risoto, adicione os camarões em pé e o molho de tangerina por cima.

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