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O Índice de Confiança da Construção (ICST) avançou 1,4 ponto em agosto, a 98,2 pontos, informou nesta sexta-feira (26) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 0,6 ponto.

"Apesar de uma percepção mais favorável sobre a situação atual e a despeito das últimas medidas voltadas ao segmento de habitação social, as expectativas estão mais pessimistas que há um ano, o que sinaliza um cenário ainda desafiador à frente", afirma a coordenadora de Projetos da Construção da FGV, Ana Maria Castelo, em nota. "O segmento de infraestrutura registrou maior queda do indicador na comparação interanual, o que pode ser resultado da perspectiva de desaceleração dos investimentos relacionados ao ciclo eleitoral."

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Nas aberturas, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) avançou 1,6 ponto, para 96,4 pontos, maior nível desde maio de 2014 (97,6). O resultado foi puxado pela alta de 3,9 pontos do indicador de situação atual dos negócios, a 96,2. Já o volume da carteira de contratos recuou 0,8 ponto, a 96,5 pontos.

O Índice de Expectativas (IE-CST), por sua vez, subiu 1,2 ponto, para 100,1 pontos. Entre os componentes do grupo, o indicador de demanda prevista nos próximos três meses avançou 1,7 ponto, para 102,8 pontos, e o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses teve alta de 0,6 ponto, para 97,3.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) da construção caiu 0,2 ponto porcentual em agosto, para 77,7%, ainda acima do nível de junho (77,1%). Nas aberturas, o NUCI de Mão de Obra ficou estável em 78,9%, enquanto o NUCI de Máquinas e Equipamentos recuou 1,2 ponto, para 72,7%.

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 2,8 pontos na passagem de junho para julho, para 95,1 pontos, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). A queda ocorre após duas altas seguidas. Em médias móveis trimestrais, o Icom subiu 3,1 pontos, a quinta elevação consecutiva.

O Icom caiu em quatro dos seis segmentos do comércio pesquisados na Sondagem do Comércio. Conforme a FGV, a queda foi puxada tanto pelas avaliações sobre o presente quanto pelas expectativas em relação aos próximos meses. O Índice da Situação Atual (ISA-COM) recuou 2,9 pontos, primeiro resultado negativo desde fevereiro, para 105,6 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-COM) recuou 2,7 pontos, atingindo 84,8 pontos.

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"É possível que a as medidas recentes de estímulo adotadas pelo governo ainda sustentem o nível presente da demanda por mais alguns meses. Mas a inflação e juros em patamares elevados e os baixos níveis de confiança do consumidor devem segurar uma retomada mais consistente do setor", diz a nota da FGV.

Apesar da inflação e da queda de julho do ISA-COM, a FGV ressaltou que essa componente do ICOM se manteve acima dos 100 pontos. Em médias móveis trimestrais, o ISA-COM teve a quinta alta seguida. "O aumento da mobilidade, a melhora do mercado de trabalho e liberação de recursos podem ter estimulado a demanda no período", afirma.

A Sondagem do Comércio de julho coletou informações de 763 empresas entre os dias 1º e 27 do mês.

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 2,2 pontos na passagem de junho para julho, na série com ajuste sazonal, para 100,9 pontos, informou nesta quinta-feira (28) a Fundação Getulio Vargas (FGV). A alta levou o índice ao maior nível desde setembro de 2013, quando estava em 101,5 pontos, última vez, antes da leitura de julho, que o ICS ficou acima de 100 pontos, considerado o nível neutro. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,6 ponto, a quarta alta seguida.

"O resultado favorável foi influenciado tanto pela percepção de melhora da demanda corrente quanto das expectativas para os próximos meses. O período eleitoral pode aumentar os níveis de incerteza econômica, mas as medidas de estímulo adotadas pelo governo recentemente devem manter a atividade do setor aquecida e resultar em um terceiro trimestre mais positivo do que inicialmente esperado", diz a nota da FGV.

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Segundo a entidade, a alta do ICS em julho foi influenciada tanto pela melhora na avaliação das empresas sobre a situação corrente quanto pelas perspectivas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-S) subiu 2,7 pontos, para 100,8 pontos, maior nível desde novembro de 2012 (quando ficou em 102,0 pontos). O Índice de Expectativas (IE-S) subiu 1,6 ponto, para 100,9 pontos, maior nível desde outubro de 2021 (103,6 pontos).

"Na métrica de médias móveis trimestrais, o IE-S vem se mantendo acima do ISA-S desde o início da pandemia, em junho de 2020, uma diferença que chegou aos 18,3 pontos no bimestre setembro-outubro de 2020. No resultado de julho, essa diferença caiu a apenas 0,6 ponto, corroborando a tendência de recuperação da demanda e a melhora da situação geral dos negócios no setor", afirma a FGV.

A Sondagem de Serviços de julho coletou informações de 1.525 empresas entre os dias 1º e 26 do mês.

O Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou 0,7 ponto em julho, a 96,8 pontos, informou nesta terça-feira (26), a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o índice caiu 0,3 ponto.

"A confiança da construção não resistiu ao cenário adverso, e as expectativas com relação à evolução da demanda nos próximos meses ficaram mais negativas em quase todos os segmentos", afirma a coordenadora de Projetos da Construção da FGV, Ana Maria Castelo, em nota.

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"Por outro lado, a percepção referente à atividade corrente continuou favorável. Assim, esse movimento da confiança não representa uma reversão do crescimento observado no setor, mas sinaliza as dificuldades à frente que estão sendo percebidas pelas empresas", emendou.

Nas aberturas, o Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 2,3 pontos, a 98,9 pontos, abaixo do nível neutro de 100 pontos após três meses acima. Entre os componentes do grupo, o indicador de demanda prevista nos próximos três meses caiu 2,4 pontos, para 101,1 pontos, e o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses cedeu 2,1 pontos, para 96,7 pontos.

O Índice de Situação Atual (ISA-CST), por sua vez, avançou 0,9 ponto, para 94,8 pontos, puxado pela alta de 1,4 ponto do indicador de volume da carteira de contratos, a 97,3 pontos. Já o componente de situação atual dos negócios subiu 0,5 ponto, para 92,3.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) da construção cresceu 0,8 ponto porcentual em julho, para 77,9%, maior nível desde dezembro de 2014 (78,4%). Nas aberturas, o NUCI de Mão de Obra subiu 0,5 ponto porcentual, para 78,9%, enquanto o NUCI de Máquinas e Equipamentos avançou 1,6 ponto porcentual, para 73,9%.

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) cresceu 4,6 pontos na passagem de maio para junho, para 97,9 pontos, informou nesta quarta-feira, 29, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o indicador subiu 3,7 pontos.

"A confiança do comércio engatou a segunda alta consecutiva no final da primeira metade do ano. A melhora ocorre nos dois horizontes temporais, mas em maior intensidade nos indicadores que medem a percepção com o volume de vendas no momento", avaliou Rodolpho Tobler, coordenador da Sondagem do Comércio no Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

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Em junho, houve melhora na confiança nos seis principais segmentos do comércio. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) subiu 7,4 pontos, para 108,5 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) aumentou 1,8 ponto, para 87,5 pontos.

"O ISA-COM acumula alta de mais de 30 pontos nos últimos quatro meses, recuperando o que foi perdido na desaceleração ocorrida entre o final de 2021 e início de 2022. Para os próximos meses, ainda é necessária certa cautela, o grande desafio passa a ser a continuidade desse cenário favorável mesmo com o fim da liberação de recursos extraordinários, ambiente macroeconômico ainda desfavorável e confiança do consumidor em patamar baixo", completou Tobler.

Com o resultado positivo dos últimos dois meses, a confiança do comércio encerrou o segundo trimestre de 2022 com uma alta de 6,1 pontos, puxada pelo Índice de Situação Atual, que cresceu 18,8 pontos no período, enquanto o Índice de Expectativas encolheu 6,7 pontos. No entanto, tanto o índice de confiança quanto o componente de avaliação da situação atual vinham de dois trimestres seguidos de quedas.

A Sondagem do Comércio de junho coletou informações de 781 empresas entre os dias 1º e 27 do mês.

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 0,4 ponto na passagem de maio para junho, na série com ajuste sazonal, para 98,7 pontos, informou nesta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 2,2 pontos.

"A confiança dos empresários do setor de serviços encerra o segundo trimestre em alta, mas em ritmo inferior ao observado nos últimos meses e concentrado em alguns segmentos", avalia Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

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Conforme a FGV, o resultado positivo de junho foi influenciado pela melhora das expectativas com os próximos meses, enquanto a percepção sobre o momento presente se mantém igual ao mês anterior. "Nos dois horizontes há uma aproximação com o nível neutro de 100 pontos, mas ainda é preciso cautela. O ambiente macroeconômico desfavorável e a incerteza em relação aos próximos meses podem segurar o ritmo de recuperação da confiança do setor", acrescenta o economista do Ibre/FGV.

Em junho, houve melhora na confiança em cinco dos 13 segmentos pesquisados. O Índice de Situação Atual (ISA-S) ficou estável em 98,1 pontos. O Índice de Expectativas (IE-S) avançou 0,8 ponto, para 99,3 pontos.

Após dois trimestres seguidos de quedas, a confiança média do setor de serviços subiu 6,9 pontos no segundo trimestre de 2022, puxada pelos segmentos mais intensos em serviços presenciais, "resultado da redução dos números da pandemia e reabertura dos estabelecimentos".

"O desafio para os próximos trimestres é a manutenção do resultado positivo, quando passar esse efeito da reabertura e da liberação extraordinária de recursos, como ocorreu nesse trimestre", completa Tobler.

A coleta de dados para a edição de junho da Sondagem de Serviços foi realizada com 1461 empresas entre os dias 1º e 27 do mês.

A vitória fora de casa diante do Atlético de Alagoinhas mudou a sensação do torcedor coral para as próximas rodadas da Série D. O Santa Cruz volta a depender de vitórias em casa para se classificar e o primeiro dos dois confrontos é no próximo domingo (3), diante da Juazeirense. Para Martelotte, uma decisão.

Após sair atrás do placar (veja os gols abaixo), o tricolor pernambucano virou o jogo com autoridade e saiu com 3 gols de saldo na bagagem, em uma noite eficiente dos atacantes corais.

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"Temos criado as oportunidades, mas não temos aproveitado. Hoje (segunda) foi diferente. E mesmo depois de abrir 3 a 1, o time continuou com paciência para ter a bola no pé, a posse de bola e continuar criando, com vontade de atacar o adversário e sendo incisivo", elogiou o técnico do Santa.

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A primeira decisão

Diante da Juazeirense, o Santa pode dar um passo importante para a sua classificação. O time baiano está com 13 pontos, a dois dos corais, que tem 15 e são a última equipe do G4. Vencendo, o time pernambucano pode abrir vantagem para o rival direto e ainda encostar nas primeiras posições.

"Agora são confrontos diretos. Nosso torcedor vai comparecer novamente. É uma decisão. Não estou pensando em quantos pontos ainda temos que fazer. Temos que jogar sempre para vencer e classificar o quanto antes, na melhor posição que for possível", afirmou Martelotte.

A derrota diante de 20 mil torcedores na última partida disputada em casa, diante da Jacuipense, havia deixado atletas tristes e torcida desconfiada, mas nada com uma vitória convincente para fazer o clima mudar e a confiança voltar a reinar nas bandas do Arruda.

"Na semana passada foi um acidente de percurso. Um time que tem a camisa e tradição do Santa Cruz não pode se acostumar com derrota, se conformar com derrota, e a resposta veio hoje (vitória contra o Atlético)", finalizou Marcelo Martelotte.

Sequência

Após o jogo diante da Juazeirense, o Santa Cruz ainda enfrente o atual líder ASA, em Arapiraca (AL), e encerra a primeira fase diante do Lagarto, de Sergipe, atual vice-líder, no Arruda.

Os comerciantes brasileiros ficaram mais otimistas em maio, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) subiu 5,7% em relação a abril, para 120,2 pontos, o segundo mês consecutivo de avanços. Na comparação com maio de 2021, houve crescimento de 31,6%.

O componente que avalia as Condições Atuais do Empresário do Comércio avançou 11,8% em maio ante abril, para 102,2 pontos, retornando assim à zona considerada favorável, acima dos 100 pontos.

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O componente de Expectativas do Empresário do Comércio cresceu 3,7%, após quatro meses consecutivos de quedas, para o patamar de 150,8 pontos. O item que mede as Intenções de Investimentos subiu 3,5% em maio ante abril, para 107,5 pontos.

Segundo a CNC, o aumento no volume de vendas acima do esperado nos últimos meses injetou otimismo no comércio, "apesar de os preços no atacado ainda estarem comprimindo as margens e alterando a dinâmica de reabastecimento do comércio".

Para a economista Izis Ferreira, responsável pela pesquisa da CNC, o comércio também sentiu, em maio, mais facilidade em repor produtos nas prateleiras do que há um ano, quando o País ainda superava a segunda onda da pandemia de covid-19.

"Espera-se que as medidas de suporte à renda e ao consumo, como os saques extraordinários do FGTS e a antecipação dos benefícios do INSS, tenham efeitos mais concentrados no consumo e pagamento de dívidas, na segunda metade do ano", avaliou Ferreira, em nota oficial.

A CNC destacou ainda que houve melhora da confiança entre as empresas varejistas de pequeno porte. O indicador de confiança cresceu 10,2% em um ano entre os grandes varejistas, enquanto que a expansão entre os pequenos empresários do setor no período foi de 32%.

A normalização do fluxo de consumidores nas lojas até abril estaria por trás do avanço do otimismo entre os pequenos lojistas, "já que a modalidade de venda em pontos físicos responde majoritariamente pelo faturamento dessas empresas", apontou a CNC.

De volta ao “Segredo” na Gestão de Pessoas apresentadas por Stephen P. Robbins, desta vez sobre um tema que considero fundamental para a liderança: a confiança.  O autor destaca que a essência da liderança é a confiança, pois não será possível liderar pessoas que não confiam em seus líderes. Certamente, quando confiamos em alguém, partimos do princípio que esta pessoa é fiável, previsível e que agirá de forma honesta, verdadeira, transparente e consistente. Robbins apresenta esta relação entre Confiança e Liderança e afirma que há influência entre o grau de confiança no líder e o acesso ao conhecimento e cooperação dos liderados, ou seja, quanto mais os colaboradores confiam em seu líder, mais dispostos estarão a depender das ações desenvolvidas por ele, pois acreditam que não serão prejudicados em seus direitos e interesses, que o líder não se aproveitará da confiança depositada nele. 

Quais as características de liderança que as pessoas mais admiram?

No topo das listas de características essenciais para a liderança apresenta-se a “honestidade”.  

Para Robbins, uma gestão eficaz depende da capacidade do líder ganhar a confiança dos seus seguidores, pois nestes tempos atuais de tanta instabilidade, incerteza e mudança, as pessoas procuram e valorizam cada vez mais as relações pessoais, e a qualidade dessas relações é influenciada pelos níveis de confiança que se estabelece entre elas. Algumas práticas de gestão de pessoas, como por exemplo o trabalho em equipe, não terão nenhuma eficácia, se não houver um bom nível de confiança entre as pessoas.

Como o gestor pode conseguir que o colaborador confie nele?

De acordo com algumas investigações realizadas sobre o assunto, o autor apresenta 7 dicas para o gestor conseguir que os colaboradores confiem em seus líderes, são elas:

1. Ser aberto: manter os colaboradores sempre bem informados sobre as decisões (critérios, razão etc).

2. Ser justo: agir com objetividade e justiça, ser imparcial nas avaliações e dar crédito a quem o merecer.

3. Falar do que sente: partilhar sentimentos, não apenas factos puros e duros, demonstrar autenticidade e humanidade.

4. Dizer a verdade: ser íntegro, verdadeiro, não mentir aos colaboradores.

5. Mostrar consistência: ser previsível, os valores e crenças do gestor poderão aumentar a consistência.

6. Cumprir as promessas: manter a palavra e os compromissos assumidos.

7. Ser confidente: ser discreto, alguém em que as pessoas podem discutir as suas confidências.

Parece uma tarefa simples – conseguir a confiança dos colaboradores, não é? Respondo como o Ex-CEO da General Electric, Jack Welch, ao definir sobre a confiança na liderança: “O que é confiar? Eu poderia dar uma definição de dicionário, mas você sabe o que é quando você sente. Confiança acontece quando os líderes são transparentes, sinceros e mantém sua palavra. É simples assim.”

*Robbins, Stephen P. “O Segredo na Gestão de Pessoas – Cuidado com as Soluções Milagrosas”, 1ª ed., Lisboa: Centro Atlântico, 2008.

A confiança do consumidor subiu 0,6 ponto em dezembro ante novembro, na série com ajuste sazonal, informou nesta quarta-feira (22) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) cresceu a 75,5 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice aumentou 0,1 ponto.

"A confiança do consumidor apresenta um resultado positivo, mas fecha 2021 em queda de 2,6 pontos. Foi um ano difícil para os consumidores, principalmente para os de menor poder aquisitivo. O descolamento entre a confiança dos consumidores de baixa renda dos de alta renda atingiu o maior nível da série dos últimos 17 anos, principalmente em função da dificuldade financeira dos consumidores de menor nível de renda diante do quadro de desemprego, inflação elevada e aumento do endividamento. 2022 será um ano desafiador tanto para a melhora da confiança geral quanto para a diminuição da desigualdade na percepção dos desafios econômicos por famílias com diferentes níveis de renda", avaliou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

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Em dezembro, o Índice de Situação Atual (ISA) caiu 1,3 ponto, para 65,6 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) cresceu 2,0 pontos, para 83,4 pontos.

A piora da avaliação dos consumidores sobre a situação atual foi puxada por uma deterioração da situação financeira das famílias. O item que mede a satisfação sobre as finanças pessoais caiu 2,9 pontos, para 59,2 pontos. O componente que mede a percepção dos consumidores sobre a situação econômica atual se manteve relativamente estável ao variar 0,3 ponto, para 72,8 pontos. Ambos se mantêm em patamar muito baixo em termos históricos, aponta a FGV.

Com relação às expectativas para os próximos meses, o item que mede as perspectivas sobre a situação financeira familiar avançou 5,5 pontos, para 85,5 pontos. O componente que mostra as expectativas sobre a situação econômica subiu 3,8 ponto, para 104,1 pontos. Por outro lado, o ímpeto de compras para os próximos meses continuou caindo pelo quarto mês consecutivo, com queda de 3,6 pontos para 62,8 pontos.

No mês de dezembro, houve acomodação da confiança para os consumidores de menor renda familiar (que recebem até R$ 4.800 mensais), mas melhora para as famílias nas duas faixas superiores de renda, acima de R$ 4.800 mensais. Entre as famílias mais ricas, com renda acima de R$ 9.600,00, o ICC avançou 2,3 pontos, passando de 85,3 em novembro para 87,6 em dezembro. Na faixa de renda mais baixa, que recebe até R$ 2.100,00 mensais, o ICC ficou em 63,7 pontos, alta de 0,6 ponto ante novembro.

A Sondagem do Consumidor coletou informações de 1.463 domicílios, com entrevistas entre os dias 1º e 20 de dezembro.

As fábricas brasileiras chegaram ao fim deste ano com o otimismo em alta, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) melhorou em dezembro e chegou a 56,7 pontos, ante 56,0 pontos no mês passado.

Pela metodologia utilizada pela CNI, valores acima da linha divisória 50 pontos representam confiança.

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A melhora no indicador quebrou uma sequência de três meses negativos, quando o Icei acumulou uma queda de 7,2 pontos entre setembro e novembro.

Na comparação com dezembro do ano passado, porém, o Icei ainda registra um recuo de 6,4 pontos.

"Isso revela que a confiança é hoje menos disseminada e intensa que no final de 2020", destacou a CNI.

Todos os componentes do Icei melhoraram neste mês. O Índice de Condições Atuais avançou 0,3 ponto e ficou exatamente na linha dos 50 pontos, saindo do terreno negativo para uma percepção neutra da situação econômica atual em relação aos seis meses anteriores.

Já o Índice de Expectativas aumentou 1,0 ponto, chegando a 60,1 pontos, revelando forte otimismo para os seis meses à frente.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta terça-feira em evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) que o ministro da Economia, Paulo Guedes, é "a confiança no mercado". Alçado a "Posto Ipiranga" nas eleições de 2018, Guedes foi uma espécie de fiador da então candidatura de Bolsonaro junto a investidores, mas perdeu apoio em segmentos do mercado diante da crise econômica e das dificuldades em aprovar reformas no Congresso.

De acordo com Bolsonaro, o Brasil "mais do que recuperou" a credibilidade no exterior. "Brasil mais do que recuperou credibilidade lá fora. Brasil é uma certeza. E obviamente nós temos que estar confiantes aqui também", disse o presidente. "Não tem por que não sermos otimistas, estamos muito bem nas relações internacionais", acrescentou. "No futuro, vamos dar graças a Deus à forma como o Brasil está se comportando."

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O presidente também disse que o governo "faz por merecer" a confiança que recebe. "Desculpe a modéstia", declarou, em seguida. Por outro lado, pediu aos líderes industriais presentes que sigam confiando no Executivo.

O chefe do Executivo ainda tratou de trazer o debate eleitoral para o evento, ciente de que a elite financeira pode vir a abraçar uma outra candidatura em 2022. "A decisão passa pelos senhores, passa pela população. Alguém quer a volta do imposto sindical, um ativismo em cima da legislação trabalhista?", perguntou Bolsonaro.

Dez meses depois de conseguir o acesso à Série B, Remo foi rebaixado para a Série C do Brasileiro depois de empatar, por 0 a 0, com o Confiança, no Baenão, na tarde do último domingo (28). Além do empate, a vitória do Londrina, por 3 a 0, sobre o Vasco fez com que o Leão terminasse o campeonato em 17º lugar, com 43 pontos.

Três clubes brigavam pela permanência na Série B: Remo, Londrina e Vitória. Os jogos ocorreram no mesmo horário. Torcedores, comissão técnica e jogadores estavam atentos aos resultados das outras partidas.  

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Com o Baenão lotado, a torcida remista viu um jogo amarrado, com o Confiança jogando na retranca e buscando o contra-ataque. O primeiro tempo foi de poucas chances de gol. E o clima que já era de aflição, no Baenão, ficou ainda pior quando, no Paraná, o Londrina fez dois gols em cinco minutos e estava vencendo o Vasco. Com o resultado do time paranaense, só a vitória interessava ao Remo.

O primeiro lance perigoso no jogo só veio aos 37 minutos, quando Felipe Gedoz cobrou uma falta, a bola desviou na barreira e foi no canto direito do gol, obrigando o goleiro do Londrina a fazer uma bela defesa e jogar a bola para a linha de fundo. Na cobrança de escanteio, Neto Pessoa subiu sozinho e cabeceou, mas a bola bateu no chão e foi por cima da trave. O Remo continuou na pressão, Matheus Oliveira chutou colocado de fora da área e o goleiro Rafael Santos fez uma belíssima defesa.

O intervalo terminou sem gols no Baenão, enquanto o Londrina vencia por 2 a 0 o Vasco e o Vitória também ficava no 0 a 0 com o Vila Nova. Para se manter na Série B, o Remo precisava de um gol, ou que o Vasco pelo menos empatasse a partida no Paraná. Mas na volta do intervalo, nos primeiros segundos, outro gol do Londrina, 3 a 0. Neste momento as atenções se voltaram somente para o Baenão, torcedores do Remo torciam por um gol azulino, enquanto os do Londrina torciam contra o time paraense.

No início do segundo tempo, quem chegou com muito perigo foi o Confiança. Bola cruzada na área, William Santana ajeitou para Rafael Vila, que de frente com o goleiro Vinicíus já caindo chutou por cima do gol.

Polêmica aos 7 minutos da etapa final. Pressionado pelo zagueiro, Neto Pessoa recebeu a bola dentro da área, girou, chutou no canto direito e a bola foi parar no fundo do gol. Mas a arbitragem marcou toque no braço do jogador azulino e invalidou o gol. Houve muita reclamação por parte dos jogadores.

Remo seguia pressionando e o Confiança se segurando. Aos 26, a bolou sobra dentro da área para Lucas Siqueira, que chutou forte, mas na direção do goleiro, que defendeu com os pés.

Aos 45, escanteio para o Remo, Neto Pessoa subiu sozinho e cabeceou para fora. Nos acréscimos, novo escanteio para o Leão e até o goleiro Vinícius foi para o ataque. Bola levantada e a defesa tirou, Ronald jogou de novo para dentro da área, Lucas Siqueira com a ponta a chuteira conseguiu o desvio e o goleiro Rafael fez outra grande defesa.

O Confiança ainda chegou com perigo de novo. Tiago Reis, de frente com Vinícius, chutou e o goleiro fez uma excelente defesa. No final o Remo tentou pressionar, mas ficou por isso mesmo. Remo 0 a 0 Confiança. E o Leão Azul vai jogar a Série C em 2022.

O rebaixamento do Remo se deu principalmente pela campanha que fez no segundo turno. Os azulinos tiveram o segundo pior aproveitameto do returno, à frente apenas do Brasil de Pelotas. Foram apenas quatro vitórias, cinco empates e dez derrotas, com 29,8% de aproveitamento. Nas últimas dez rodadas, o Remo precisava fazer apenas sete pontos, de 30 possíveis, para se manter na Série B, mas venceu apenas um jogo, empatou dois e perdeu sete partidas.  

A temporada ainda não acabou para o Remo. Os azulinos voltam a campo na próxima quarta-feira (1º), às 20 horas, para enfrentar o maior rival, Paysandu, pelo primeiro jogo da semifinal da Copa Verde, na Curuzu.

Ficha técnica

COMPETIÇÃO: Campeonato Brasileiro Série B 2021.

DATA: 28/11/2021.

JOGO: Remo x Confiança.

LOCAL: Estádio Baenão, Belém-PA.

ÁRBITRO: Raphael Claus (FIFA/SP).

ASSISTENTES: Daniel Paulo Ziolli (SP) e Luiz Alberto Andrini Nogueira (SP).

QUARTO ÁRBITRO: Djonaltan Costa de Araujo (PA).

ÁRBITRO DE VÍDEO: Wagner Reway (FIFA/SP).

REMO: Vinícius; Thiago Ennes (Wellington Silva), Romércio, Fredson, Igor; Uchôa (Neto Moura), Lucas Siqueira, Gedoz (Jefferson); Matheus Oliveira, Tocantins (Erick Flores) e Neto Pessoa. Técnico: Eduardo Baptista.

CONFIANÇA: Rafael Santos; Jonathan, Luan Bueno, Adalberto e Lucas Sampaio; Madison, Rafael Vila (Barba) e Álvaro; Willians (Robinho), Ítalo (Adriano Júnior) e Hernane Brocador (Tiago Reis). Técnico: Luizinho Lopes.

CARTÕES AMARELOS: Romércio; Jonathan, Álvaro.

Por Bruno Chaves.

 

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No último jogo no Brasileiro, é tudo ou nada para o Clube do Remo na Série B. Para se manter na mesma divisão o Leão precisa apenas de uma vitória simples contra o já rebaixado Confiança, neste domingo (28), às 16 horas, no Baenão, pela última rodada. Em caso de empate ou derrota, os azulinos terão que ficar de olho nos jogos de Londrina e Vitória. Todos os 16 mil ingressos para a partida decisiva foram adquiridos na quinta-feira (25), o primeiro dia de vendas.

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Na Série B, o Remo ganhou apenas uma partida nos nos últimos 11 jogos, mas a vitória contra o Manaus, pela Copa Verde, no meio da semana, foi o combustível que os azulinos precisavam para encarar o Confiança. “Foi o jogo para dar motivação para o nosso torcedor. Foi para dar confiança para os jogadores que estavam sem. Fizemos uma boa apresentação, não sofremos na partida e a gente espera que domingo seja assim”, comentou Erick Flores, autor de um dos gols do Remo diante do Manaus.

Já rebaixado, o Confiança deve jogar contra o Remo com o time titular na competição e o Leão não terá vida fácil no Baenão. “Para o Remo é como se fosse uma final, mas para a gente vale a dignidade, a honestidade à nossa profissão, que é muito boa, e vale honrar a camisa do Confiança”,  comentou o zagueiro Adalberto.

Apenas três clubes brigam contra o rebaixamento na Série B: Remo, 16º, com 42 pontos; Londrina, 17º, com 41 pontos; e Vitória, 18º, com 40 pontos. Só um pode se livrar de ir para a Série C em 2022.

O Remo é o que está em uma posição mais confortável. Fora da zona de rebaixamento, só precisa de uma vitória simples contra o Confiança. O Londrina  enfrenta o Vasco e o Vitória joga contra o Vila Nova. Todos os que lutam pela permanência jogam em casa.

Caso não vença, o Remo vai ter que torcer por outros resultados. Se o time azulino empatar, torce para que o Londrina não vença. Caso o Leão perca, em Belém, terá que torcer para que Londrina e Vitória não ganhem seus jogos.

Segundo os matemáticos do site Chance de Gol, o Remo é o time com a menor probabilidade de rebaixamento, apenas 28,3%. O Londrina tem 77,4% e o Vitória, 94,3%.

Por Bruno Chaves.

 

Neto Berola, atacante do Confiança, protagonizou uma cena lamentável na partida deste sábado (20) contra a Ponte Preta pela Série B do Campeonato Brasileiro. Depois de ser expulso de campo, ele agrediu o árbitro Wilton Pereira Sampaio com um chute.

O atacante não gostou de ter recebido um amarelo por uma falta e seguiu reclamando com a arbitragem, que decidiu aplicar o cartão vermelho. Foi aí que Neto Berola chutou o pé do juiz e partiu para cima dele, sendo contido por jogadores da Ponte Preta. 

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O Confiança duelava contra o time paulisya e perdia por 1x0, placar final do jogo no Batistão. O resultado rebaixou o time sergipano para a Série C do Campeonato Brasileiro.

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Derrotada pelo Londrina, por 2 a 1, sem vencer há dois jogos e ameaçada pelo rebaixamento na Série B do Campeonato Brasileiro, a Ponte Preta tentará derrubar um tabu na 'decisão' contra o Confiança neste sábado, às 16h30, no Batistão, em Aracaju, pela 37ª rodada, para seguir fora da degola.

A Ponte Preta ainda não venceu no Nordeste ao longo da Série B. São cinco jogos na região com três derrotas - Sampaio Corrêa (1 a 0), Vitória (1 a 0) e CSA (2 a 1) - e dois empates - Náutico (1 a 1) e CRB (1 a 1).

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Com a recuperação dos pontos do Brusque, a Ponte Preta caiu uma posição e ficou com 43 pontos. O Confiança, invicto há três partidas após empatar sem gols com o CSA, soma apenas 36 pontos.

"Chega todo mundo vivo, mas a gente depende das nossas forças. É acreditar e gerar otimismo e ser positivo. Quem acredita pode sair dessa situação. Não posso colocar todo mundo no buraco. Temos de levantar a cabeça e deixar o pessimismo de lado, mas não a realidade", opinou Gilson Kleina, técnico da Ponte Preta.

No Confiança, o técnico Luizinho Lopes não poderá contar com o lateral-direito Jonathan Bocão, expulso na rodada passada, e nem com o volante Mádison, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Gedeílson e Vinícius Barba, respectivamente, assumem os lugares vagos.

O zagueiro Adalberto, que sofreu uma contratura muscular, e o atacante Hernane Brocador, com desconforto na coxa, seguem em tratamento e são dúvidas. Luan Bueno pode assumir a vaga na defesa e Tiago Reis deve ficar no ataque.

Na Ponte Preta, Gilson Kleina terá a volta do atacante Rodrigão, livre de suspensão. Ele pode pegar a vaga do meia Camilo. Na defesa, o zagueiro Fábio Sanches ficará fora por causa do terceiro cartão amarelo e deve ser substituído por Thiago Lopes, uma vez que Rayan segue com entorse no tornozelo direito.

Ainda no sistema defensivo, mas na lateral esquerda, Rafael Santos sentiu problema no músculo adutor da coxa direita e deve dar lugar a Marcelo Hermes. O lateral-direito Felipe Albuquerque e o volante Yago Henrique, apesar de sentirem incômodo na rodada passada, devem jogar.

Confiança e Náutico se enfrentaram, nesta terça-feira (9), em Aracaju, com objetivos bem diferentes. Os donos da casa queriam somar pontos para seguir lutando contra o rebaixamento. Já o Timbu queria uma vitória para seguir sonhando com acesso à primeira divisão. Ninguém saiu feliz. O empate de 0 x 0 foi ruim para ambos. Com o resultado, o Náutico não deve mais subir e o Confiança segue na zona de queda.

O primeiro tempo foi de dar sono. Sem Jean Carlos, suspenso, o Náutico não produziu absolutamente nada de perigoso. O destaque negativo foi Jailson. Do lado sergipano, a esperança de gols era o centroavante Hernane Brocador, mas, esse também passou a etapa inicial apagado.

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No segundo tempo, porém, o Confiança voltou dando trabalho. Brocador quase desencanta de cabeça, mas Anderson pegou. No rebote, Madison bateu pra fora. O Dragão insistia. Aos 30, Nirley subiu sozinho, mas mandou para fora. Paiva quase marca para o Timbu, nos acréscimos, mas o zagueiro evitou. E foi só.

O Botafogo terá uma chance real de assumir a liderança da Série B do Campeonato Brasileiro. Nesta quarta-feira (3), às 19h, o clube carioca receberá o vice-lanterna Confiança, no Engenhão, no Rio, pela 33ª rodada. Além de vencer, o Botafogo terá que torcer por um tropeço do Coritiba.

Sem perder há quatro jogos, o time do técnico Enderson Moreira ocupa a vice-liderança com 56 pontos, a dois do Coritiba, que enfrentará o Operário no Couto Pereira. O Confiança, por outro lado, busca a reabilitação após cair diante do Londrina por 2 a 0. Os sergipanos estão em penúltimo lugar com 31 pontos.

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"A expectativa de acesso vem rodada a rodada. Para o ano que vem, temos grande expectativa. Chance de o clube melhorar, conseguir coisas diferentes. Isso deixa o jogador mais motivado", disse o volante Barreto.

No Botafogo, Enderson Moreira não poderá contar com o meia Chay, um dos destaques do time. Ele sofreu uma entorse no tornozelo direito na rodada passada e não joga. Marco Antônio deve ficar com a vaga. No mais, nenhuma alteração.

"A gente torce para ele voltar logo, porque o campeonato não acabou e temos que vencer os jogos. Vamos tentar encaixar o jogo para sair com o resultado positivo", lamentou Barreto.

No Confiança, o técnico Luizinho Lopes pode escalar o veterano atacante Hernane Brocador, uma vez que Lohan não passa por uma boa fase. O volante Madison, por sua vez, está suspenso e deve ceder lugar a Vinícius Barba. Já Willians Santana volta de suspensão.

CORITIBA X OPERÁRIO - No Couto Pereira, o Coritiba fará duelo paranaense contra o Operário para defender a liderança. Vindo de empate por 1 a 1 com o CRB, o Coritiba acumula 58 pontos. O Operário, por sua vez, emendou duas vitórias seguidas, sendo a última contra o Avaí (2 a 1), e se afastou da zona de rebaixamento, chegando ao 12º lugar com 41 pontos.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO X CONFIANÇA

BOTAFOGO - Diego Loureiro; Daniel Borges, Joel Carli, Kanu e Hugo; Barreto, Pedro Castro e Marco Antônio; Warley, Rafael Navarro e Diego Gonçalves. Técnico: Enderson Moreira.

CONFIANÇA - Rafael Santos; Jonathan Bocão, Nirley, Adalberto e João Paulo; Vinícius Barba, Rafael Vila, Álvaro e Ítalo; Willians Santana e Hernane Brocador (Lohan). Técnico: Luizinho Lopes.

DATA - 03/11/2021

HORÁRIO - 19 horas

ÁRBITRO - Sávio Sampaio (DF).

LOCAL - Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ).

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apresentou queda de 1,2 ponto em outubro, a 105,2 pontos, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre). Em setembro, o indicador, com ajuste sazonal, havia recuado 0,6 ponto.

A terceira queda consecutiva reflete um recuo tanto no Índice de Situação Atual (ISA) quanto no Índice de Expectativas (IE). O ISA cedeu 0,9 ponto, para 108,3 pontos, menor valor desde setembro de 2020 (107,3). A abertura de demanda total registrou a quarta perda consecutiva, de 1,0 ponto, para 106,6, e o nível de estoques despencou 4,8 pontos, para 111,2. A situação atual dos negócios, por outro lado, avançou 3,1 pontos, para 106,2, e recuperou um terço das perdas sofridas nos últimos três meses.

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Já o IE cedeu 1,7 ponto, para 101,9, menor patamar desde maio deste ano (99,0), puxado pela queda de 3,4 pontos em tendência dos negócios para os próximos seis meses, a 99,3 pontos, no menor nível desde setembro de 2020 (96,5). A produção prevista para os próximos três meses também caiu (-1,3 ponto), para 98,4 pontos. O indicador de emprego previsto, por sua vez, ficou estável em 108,1 pontos.

"Embora a confiança da indústria ainda esteja em nível elevado e acima dos níveis pré-pandemia, o otimismo quanto à situação futura do segmento industrial para os próximos meses retornou para o nível próximo do considerado neutro, indicando a expectativa de manutenção do cenário atual", analisa em nota a economista do FGV/Ibre Claudia Perdigão. "Essa avaliação ocorre em meio a pressões de custos, desemprego elevado e instabilidades econômicas e institucionais persistentes, tornando a conjuntura futura mais incerta e menos favorável a planos de expansão da produção."

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) avançou 1,1 ponto porcentual, para 81,3%, maior valor desde novembro de 2014. O levantamento contou com informações de 1.078 empresas entre os dias 1º e 22 deste mês. A próxima divulgação da Sondagem da Indústria ocorrerá em 26 de novembro.

Os Três Poderes, o Ministério Público e até as Forças Armadas passam por um período de baixa na avaliação dos brasileiros, segundo aponta pesquisa do Datafolha divulgada nesta sexta-feira (24). O levantamento, feito entre os dias 13 e 15 deste mês, mostra que em relação ao levantamento anterior, realizado em julho de 2019, subiu a desconfiança da população acerca do Executivo, Legislativo e Judiciário, além de outros atores institucionais. A Presidência da República foi a instituição com a maior piora: tinha a desconfiança de 31% dos entrevistados em 2019 e agora está com 50%. 

No ranking da confiança popular, novamente o primeiro lugar ficou com as Forças Armadas, com 76%. A desconfiança, porém, aumentou numericamente em relação a dois anos atrás, atingindo a taxa mais alta da série histórica iniciada em 2017. Eram 19% em 2019 e agora são 22%. 

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Entre os dez pesquisados pelo Datafolha, o pior resultado ficou com os partidos políticos, que sofrem a desconfiança de 61% dos entrevistados. A rejeição às agremiações era de 58% em 2019 e agora está em 61%. O sentimento antipolítica também atinge fortemente o Congresso Nacional, visto como não confiável por 49%. 

A imprensa, alvo de críticas constantes do bolsonarismo, tinha a desconfiança de 30% há dois anos e agora está com 32%. Dizem confiar na imprensa 66%, divididos em 48% que afirmam confiar "um pouco" e 18% que dizem "muito". O Ministério Público, que costuma ser bem avaliado pela população, teve um revés nessa rodada do Datafolha. Disseram que não confiam na instituição 30%, ante 23% em 2019 

O Datafolha também perguntou aos entrevistados sobre as redes sociais. Disseram que não confiam nelas 53% —eram 46% na pesquisa anterior. Afirmam que confiam 46%, sendo que 40% disseram "um pouco" e 6%, "muito". Em relação às grandes empresas brasileiras, 29% disseram não confiar, e 69% afirmaram que confiam. O detalhamento dos dados da pesquisa mostra diferenças de opinião entre diversos segmentos da população. 

Os jovens de 16 a 24 anos tendem a confiar mais nos partidos políticos, no Judiciário e no Congresso. Na direção oposta, são mais céticos sobre a imprensa. As Forças Armadas têm imagem melhor entre homens, quem tem renda familiar acima de cinco salários mínimos e moradores de Centro-Oeste. O Judiciário, que no quadro geral tem a desconfiança de 31% dos entrevistados, no Nordeste é visto dessa maneira por 34%. Os resultados da pesquisa também variam de maneira expressiva de acordo com as preferências políticas do entrevistado. 

Entre eleitores que dizem que votarão em Bolsonaro em 2022, a desconfiança na imprensa passa de 32% para 47% e, em relação às redes sociais, cai de 53% para 46%. Os eleitores bolsonaristas também desconfiam mais do Supremo Tribunal Federal. 

Já os entrevistados que dizem que votarão em Luiz Inácio Lula da Silva no próximo ano tendem a ser mais avessos ao Ministério Público. O petista se tornou um crítico de procuradores ao longo de seus embates com autoridades da Lava Jato e chegou a processar o ex-chefe da força-tarefa de Curitiba, Deltan Dallagnol. Entre eleitores de Lula, os que não confiam nos promotores e procuradores passam de 30% para 33%. 

Quem pretende votar no PT em 2022 também tende a apoiar menos as Forças Armadas. A taxa de desconfiança nesse segmento passa de 22% para 32%. O Datafolha ouviu presencialmente 3.667 pessoas em 190 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. 

 

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