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A repórter especial Marília Parente, vencedora do Prêmio Fiepe de Jornalismo. (Cortesia)

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O LeiaJá foi um dos vencedores do Prêmio Fiepe de Jornalismo, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) com apoio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Pernambuco (Sinjope) e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). O trabalho "Carolinas: cooper(ativismo) que transforma vidas de mulheres catadoras", assinado pela repórter especial Marília Parente, foi eleito pelos jurados o melhor na categoria "Radiojornalismo/Podcast". Os vencedores foram anunciados na noite da última quinta-feira (23), em cerimônia realizada no auditório da sede da Fiepe, no Centro do Recife. 

"Carolinas" é um podcast jornalístico que conta histórias de luta e empreendedorismo de mulheres negras, periféricas e catadoras que lideram cooperativas de reciclagem. Revolucionando o mundo dos negócios através do associativismo, elas dão continuidade à história de luta na qual a escritora, poeta e catadora de materiais recicláveis Carolina de Jesus é pioneira. Em quatro episódios, o podcast trechos do diário da escritora com os relatos de vida de Aldilene, Roberta, Claudete e Aline.

Disponível no Spotify, o trabalho foi apurado e produzido por Marília Parente, que também fez a locução, a captação e a edição de áudio dos episódios. As artes gráficas são do designer José Fernando Siqueira. "Dedico essa premiação a Aldilene, Roberta, Claudete e Aline, quatro mulheres negras, periféricas e catadoras que compartilharam suas histórias comigo, com o objetivo de visibilizar seus modelos de negócio, as cooperativas de reciclagem, que precisam de maior apoio público e privado para continuarem. Também aproveito para reverenciar uma das mais importantes escritoras brasileiras de todos os tempos, Carolina de Jesus, que também era catadora de materiais recicláveis. As mulheres que conheci nesse trabalho tão bonito são prova de que sua luta segue viva e mais forte do que nunca", celebra Marília Parente. 

Key Alves parece bastante animada para dar os primeiros passos na leitura. Aos 23 anos, ela compartilhou com os fãs que começará a ler o primeiro livro de sua vida. A ex-BBB ganhou um livro de autoajuda e decidiu dar uma chance às letras. 

Pelos stories, Key mostrou o presente e na legenda celebrou. Segundo ela, esta será a primeira vez que ela vai ler um livro. “Vou começar a ler meu primeiro livro", escreveu ela ao lado de um emoji de carinha emocionada. 

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Quando estava confinada no BBB 23, Key já havia comentado sobre a falta do hábito da leitura em sua vida, o que a faz ter dificuldade em ler em público ou em voz alta. “Como eu vou conseguir ler bem se eu não tenho a prática de ficar lendo?", disse certa vez durante o programa.

O filme "Napoleão", de Ridley Scott, criado originalmente pela Apple para a sua plataforma de streaming, foi o herói inesperado do evento da indústria cinematográfica CinemaCon, em sua noite de abertura, nessa segunda-feira (24).

A epopeia histórica, estrelada por Joaquin Phoenix no papel de Napoleão Bonaparte, será exibida pela primeira vez exclusivamente nos cinemas em novembro, no âmbito do giro recente e revolucionário da gigante da tecnologia Apple para a estreia mundial de seus filmes nas telas grandes.

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A Sony Pictures se associou à Apple para distribuir o filme nos cinemas. Uma sequência de batalha em que as forças francesas, lideradas por Napoleão, armam uma emboscada contra um Exército inimigo em um lago congelado arrancaram aplausos entusiasmados de uma plateia formada por donos de salas de cinema.

"Épico é a única descrição adequada para este filme da Apple Originals", disse o presidente da Sony Pictures, Tom Rothman, em um elogio a uma empresa de streaming, o que, antes, era quase impensável na CinemaCon.

O evento reúne donos de salas de cinema, chefes de estúdios de Hollywood e astros das bilheterias. Os participantes costumavam enfatizar "a magia única" das grandes telas e lançar indiretas para os serviços de streaming, mas a notícia recente de que a Apple planeja gastar US$ 1 bilhão (R$ 5 bilhões) por ano em filmes que serão exibidos no cinema antes de passarem à sua plataforma Apple TV+ surgiu como um grande impulso para as salas de cinema, que ainda se recuperam da pior fase da pandemia.

Também neste ano, o filme de Martin Scorsese "Assassinos da Lua das Flores" (Apple) será lançado nos cinemas pela Paramount, enquanto a Amazon estreou nas telas grandes recentemente seu drama "Air: A História Por Trás do Logo", dirigido e protagonizado por Ben Affleck.

Analistas afirmam que tanto a Apple quanto a Amazon esperam que estas estreias de grande repercussão nos cinemas chamem a atenção para oferta de suas plataformas de streaming. A tendência também oferece um ganho potencial inesperado para os estúdios de Hollywood dispostos a distribuir os filmes nas telas grandes.

Tom Rothman disse ontem que se sentia honrado pela Apple ter escolhido seu estúdio "entre muitos candidatos" para a estreia de Napoleão. Ele descreveu o filme como "singularmente significativo para a Sony" e para as salas de cinema em geral, e prometeu uma grande campanha de marketing para o longa-metragem.

No passado, a Apple só lançava seus filmes no cinema por curtos períodos, por vezes o suficiente para cumprir os requisitos mínimos para que um filme possa disputar o Oscar. Esta tática lhe valeu o prêmio de melhor filme no ano passado com "Coda", primeira estatueta desta categoria conquistada por uma plataforma de streaming.

Napoleão reúne Scott e Phoenix mais de duas décadas depois de sua epopeia histórica anterior, "Gladiador". Ele narra as origens de Napoleão e sua ascensão até se tornar comandante militar e imperador da França, bem como a relação volátil com sua mulher Josephine, interpretada por Vanessa Kirby.

A CinemaCon acontece em Las Vegas, até a próxima quinta-feira.

Há 30 anos, o camisa 1 da seleção brasileira masculina de vôlei se preparou para sacar. Ele foi à linha de fundo e bateu a bola no chão por quatro vezes. Depois a segurou entre as mãos, arremessou para o alto e saltou, bem alto, fazendo com que sua mão direita tocasse na bola.

A batida foi certeira. A bola chegou à quadra adversária com tamanha força e velocidade que foi impossível à Holanda defendê-la. Com o ace (ponto de saque) marcado por Marcelo Negrão, o Brasil chegou ao 15º ponto no terceiro set (àquela época, as parciais do vôlei terminavam em 15) e ganhou a partida por 15x12, 15x8 e 15x5. A vitória, que marcou uma campanha de oito jogos com vitórias em Barcelona (Espanha), deu ao país a conquista da primeira medalha de ouro olímpica na modalidade. 

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“Negrão. Acabou. Acabou. O Brasil ganhou. O Brasil é medalha de ouro no voleibol. O melhor voleibol do mundo”, gritou o narrador, emocionado, ao fim da partida.

O ace de Negrão foi comemorado por milhares de torcedores que ligaram a TV naquele dia 9 de agosto de 1992. Foi a primeira vez que os brasileiros puderam celebrar a conquista de uma medalha de ouro olímpica em um esporte coletivo. Depois desse título, vieram outros. O próprio voleibol ainda trouxe mais quatro medalhas de ouro para o país: em 2004 e 2016, no masculino, e um bicampeonato em 2008 e 2012, no feminino.

Invicto

Em 1992, o Brasil foi soberano em quadra. Venceu todos os jogos, perdendo apenas três sets: para a Equipe Unificada (nome usado por atletas e times desportivos que formavam a Comunidade dos Estados Independentes e que incluía a Rússia) e para as difíceis seleções de Cuba e dos Estados Unidos. O elenco, comandado por José Roberto Guimarães, teve Amauri, Carlão, Douglas, Giovane Gávio, Janelson, Jorge Edson, Marcelo Negrão, Maurício, Pampa, Paulão, Talmo e Tande.

“Lembro de tudo como se fosse hoje. Lembro de todos os treinamentos, de tudo daquela época. Era uma equipe muito jovem, muito nova. Eu tinha 19 anos. Imagine: agora estou com quase 50”, brincou Marcelo Negrão, em entrevista à Agência Brasil e à Rádio Nacional. “Foi um feito histórico, que marcou o nosso esporte e o país. E parece que foi ontem”. Para Talmo, levantador reserva de Maurício, a equipe marcou época e continua sendo grande referência.

Há pouco tempo, Negrão, que recentemente treinou a equipe do Mogi-SP, teve a chance de rever as partidas pela TV junto com os companheiros de seleção. E diz que gostou do que viu. “Assisti. E gostei demais. Sentávamos [cada um em sua casa], fazíamos videochamada e aí todo mundo assistia ao jogo batendo papo, comentando e dando risada. O Maurício falou comigo: ‘Marcelo, não é por nada não, mas você jogava bem' [ele ri]. O Maurício era um cara impressionante. Era cada levantada! Foi o maior levantador que já tive”.

Embora a seleção tenha jogado de forma a encantar o mundo, o ouro chegou de forma inesperada. Negrão conta que a equipe estava sendo preparada para a Olimpíada seguinte, em Atlanta (Estados Unidos). Quando eles chegaram a Barcelona, em 1992, estavam sem muita expectativa. “Era a minha primeira Olimpíada. Tudo muito novo”, observou.

O descrédito inicial, no entanto, transformou-se na melhor campanha do vôlei brasileiro em uma Olimpíada, com incrível vitória nas semifinais sobre os Estados Unidos, então bicampeão olímpico. Para Negrão, foi o jogo mais difícil daquela conquista. “A escola americana é muito difícil de ser enfrentada. Eles adotam o princípio de estudar muito o adversário. Os outros times estudam, mas eles são fiéis àquilo que combinaram, do começo ao fim. Se você mudou alguma coisa, eles não mudarão. Vão se adaptar e vai demorar muito para mudarem. Os Estados Unidos fazem doer a cabeça”, brincou.

Família

Sob a batuta de José Roberto Guimarães, a seleção brasileira, que fez história, uniu-se em torno de um objetivo e criou uma família. “Os reservas apoiavam os titulares. Eles sabiam que não iam jogar; como não jogaram, não entraram nos principais jogos. Mas estavam apoiando o time, torcendo o tempo inteiro. Estar num grupo em que você sabe que o cara quer derrubar o outro é muito desgastante, muito ruim, a energia positiva acaba, não fica um clima bom. Mas conseguimos tirar isso da seleção brasileira e aí se criou realmente uma família”, disse Negrão.

Mesmo com os holofotes sobre a equipe titular – o que muitas vezes significa também menos patrocínio e visibilidade para os reservas -, Talmo diz que, naquele momento, o pensamento era concentrado em estar sempre bem preparado para a eventualidade de ter que substituir Maurício, que chegou a ser considerado o melhor levantador do mundo. “Na minha cabeça, eu tinha que estar sempre muito bem preparado para suprir uma ausência dele. Mas, em nenhum momento, eu torcia para estar no lugar dele'. Então, esse foi o grande diferencial de toda a equipe, titulares e reservas: vibrávamos com a vitória dos caras dentro de quadra. Batíamos palmas para que eles pudessem jogar o melhor mas, ao mesmo tempo, tínhamos que nos qualificar cada vez mais. Era preciso nos preparar e o treinamento era muito puxado. Nos dedicávamos para estar todos no mesmo nível. E, se precisasse, a gente entraria e conseguiria fazer um bom jogo, com vitória. Se não precisasse, aplaudíamos e íamos até o final. Acho que está aí a melhor campanha de todos os tempos do voleibol masculino, perdendo só três sets”, afirmou.

Além da família unida, a seleção inovou no modo de jogar voleibol no mundo. “Tínhamos liberdade muito grande para criar. Eu sempre ficava atacando muitas bolas com o Maurício e, quando começamos a fazer as bolas um pouco mais rápidas, o Giovane veio com uma jogada muito rápida na ponta, que não existia no mundo. Eu vinha com uma bola rápida do fundo, atacando na linha dos três metros, o que também não existia”, contou Negrão.

Algumas dessas jogadas ele guarda no celular para mostrar aos jogadores dos clubes que treina - inovações que foram criadas naquela época e que hoje seus jogadores acham difícil realizar. “Era uma bola rápida, de dois tempos atrás, jogadas que fazíamos - e eu fiz em jogo, tenho gravado - e dava certo”, lembrou. “O nosso modo de jogo, dois atacantes vindo na mesma bola ao mesmo tempo, era uma coisa que não existia e hoje tem isso também. Conseguimos dar uma revolucionada no voleibol mundial”, acrescentou.

Ex-levantador reserva da seleção, Talmo, que foi treinador do Al Hilal (Arábia Saudita) e hoje se dedica ao Atibaia-SP e também ao doutorado, lembra ainda que o voleibol mudou muito nos últimos 30 anos. “Acredito que o esporte mudou e mudou numa velocidade rápida. Tínhamos um primeiro componente que era a vantagem - o vôlei ainda não tinha o ponto corrido -, não havia líbero e os jogadores de meio de rede, que hoje saem para a entrada de um líbero, tinham que fazer parte dentro de quadra. Os atletas precisavam de condição técnica e tática muito maior na nossa época. Todo mundo tinha que fazer tudo. O esquema tático que o Zé arrumou para o time favoreceu a que jogássemos diferente de todas as Olimpíadas, de todas as equipes, até hoje. Nenhuma equipe jogou com a velocidade que jogávamos na época, puxando duas bolas rápidas, acelerando o jogo o tempo inteiro”, disse.

É esse espírito criativo, essa capacidade que tinham de jogar em várias funções, que os dois atletas veem como resposta às atuais seleções brasileiras. “Com essa mudança do líbero [jogador que atua com camiseta diferente dos outros do mesmo time, com função prioritariamente defensiva], os atletas estão se especializando muito mais precocemente e deixando de ter uma experiência técnica que os favoreça em seu desenvolvimento em longo prazo. Acho que esse é um ponto que temos de pensar, repensar e encontrar maneiras de trabalhar com os atletas jovens para que possam ter a experiência de variação de movimentos. Isso dará qualidade a eles em médio e longo prazo”, disse Talmo.

Futuro

Trinta anos depois, o vôlei brasileiro se consagrou em quadra e na praia. De equipes vitoriosas comandadas por Zé Roberto e Bernardinho, a duplas como Ricardo/Emanuel e Jaqueline/Sandra na praia, o Brasil conquistou muitas medalhas e inspirou o mundo. Agora passa por momento de renovação.

Após um ciclo vitorioso, Bernardinho, por exemplo, foi substituído por Renan dal Zotto no comando técnico da equipe masculina. Zé Roberto segue como técnico da seleção feminina, a única a conquistar uma medalha o vôlei na última Olimpíada: a prata em Tóquio (Japão). O vôlei de praia, que sempre rendeu pódios ao Brasil desde que começou a fazer parte dos jogos, em 1996, passou em branco pela primeira vez.

Para Negrão, o que anda faltando no voleibol brasileiro é inovação, a mesma característica que o fez conquistar o primeiro ouro brasileiro na modalidade. “Está faltando inovar. Não em termos de jogadores, mas no modo de jogo. Acho que precisa soltar mais o jogador para ter a criatividade e implementar o fator surpresa que a gente sempre teve. Hoje, estamos jogando de igual para igual com todo o mundo. E aí vai depender muito do dia, como o cara está, como o cara do outro time está. O jogo fica igual, muito parecido. Acho que essa inovação é necessária”.

Para o atleta, não é falta de apoio, nem falta de treino. É tempo, é maturidade para poder melhor nas olimpíadas”, afirmou o ex-oposto.

“No feminino, eu trabalhei com algumas atletas que têm potencial e precisam de tempo de maturação e, assim como no masculino, o feminino passa por renovação. Esse processo às vezes dói um pouco, às vezes não está pronto, precisa ser construído. Precisamos paciência com essa reconstrução. Temos pessoas extremamente competentes dirigindo as seleções. O Zé Roberto e o Renan, com as suas equipes, certamente têm qualidade ímpar, única e respeitada no mundo inteiro. Acho que nós, no Brasil, temos que respeitar e entender esse processo”, acrescentou Talmo.

Na opinião do autor do último ponto brasileiro em 1992, as seleções masculina e feminina de quadra e de praia chegarão bem a Paris (França), próximo destino olímpico, em 2024. “Até uma semifinal o Brasil vai, seja de vôlei de quadra ou de praia, masculino ou feminino”.

Em junho deste ano, Marcelo Negrão concedeu entrevista ao programa Sem Censura, da TV Brasil, sobre a conquista do ouro olímpico. O programa pode ser assistido no site do programa.   

“Toda mãe preta tem que ter a emoção que a minha teve de festejar as conquistas dos seus filhos e não a sua morte”. Foi com essas palavras que o pedagogo Jocelino da Conceição da Silva Júnior, 29 anos, legendou as fotos compartilhadas em sua conta no Facebook sobre a felicidade de sua mãe Isabel do Nascimento, 52 anos, ao comunicar que havia sido aprovado e nomeado em dois concursos públicos do magistério do município de Vitória, capital do estado de Espírito Santo.

“A festa estava pronta, mamãe não se aguentou foi nos vizinhos, e gritava para quem passava que 'meu filho passou em dois cursos da Prefeitura'. Durante toda a comemoração não largou as folhas, entre uma golada de cerveja Glacial e um pedacinho de carne”, narrou Jocelino sobre a reação de sua mãe. A publicação conta mais de 10 mil curtidas e compartilhamentos, além de diversos comentários.

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Isabel, a mãe do Jocelino, que mora no bairro Jacaraípe, na Região Metropolitana de Vitória, batia no peito dizendo “que o trabalho de toda vida valeu a pena”.

O festejo é natural na família, principalmente para dona Isabel que é semi-alfabetizada, devido às dificuldades de acesso à educação na infância. “Eu fiquei muito feliz em saber que meu filho que foi nascido e criado no Morro da Piedade, em Vitória, tenha chegado onde ele chegou. Agora o objetivo dele é só crescer, só ir pra frente”, enfatizou Isabel.

Na visão do Jocelino, “ela representa uma parte das mulheres do Brasil que possuem pouca escolaridade e que sempre trabalharam, mas não entendiam muito bem sobre direitos”, pontuou. 

Morador do Morro da Piedade, em Vitória, localizado no estado do Espírito Santo, comunidade marcada pela violência, Jocelino usa da educação como caminho para construção de uma sociedade mais justa, em especial para os jovens negros da capital capixaba.

Para ele, em um território com quase 400 hatitantes, ter 11 mortes de jovens negros entre 16 e 25 anos, nos últimos dois anos, é um número alarmante. “Atualmente, esta é a comunidade que sofreu mais com a violência institucional em função da falta de atitude do poder público de intervir nessas vulnerabilidades [como a falta de acesso à educação, saúde e oportunidade de empregabilidade]”, afirmou o pedagogo, que também atuou como Conselheiro Tutelar.

Diante dessa realidade, o jovem pedagogo de sorriso largo trilhou uma trajetória que vai na contramão das estatísticas, que registrou um aumento de 11,5% nas mortes de jovens negros nos últimos dez anos, de acordo com o Mapa da Violência 2020, divugado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

Em entrevista concedida à reportagem do LeiaJá, Isabel disse que o filho sempre foi muito dedicado aos estudos. Com entusiasmo, Isabel contou que costuma colecionar e comemorar cada conquista do Jocelino e dos outros dois filhos: Jéssica, 32 anos, e Lázaro, 27 anos.

“Eu guardo bem guardado para conservar, pois essas coisas eu gosto de guardar… Tenho o álbum dele da formatura e tenho agora mais esses dois [documentos] que ele trouxe para mim”, exclamou a mãe do pedagogo orgulhosa.

De origem humilde, com mãe diarista e pai gari, seu Jocelino da Conceição da Silva, a trajetória e as conquistas do pedagogo nunca foram fáceis. Na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), na qual se formou em pedagogia, Jocelino superou obstáculos estruturais para se manter na graduação, que afastam os jovens negros das salas de aulas. “Sempre colocaram como se o negro não quiser estudar ou não gostasse”, enfatizou o profissional.

Durante a conversa, o pedagogo relembrou do primeiro dia de aula na Universidade, que para ele também foi o “primeiro dia para que desistisse”. Nesse dia, sem dinheiro para passagem de ônibus, Jocelino foi a pé para a Universidade, passava quase três horas para chegar ao destino. Ele voltou de carona para casa.

“Depois disso eu comecei a trabalhar e consegui ter passagem para ir a Universidade”, explicou. Jocelino trabalhava durante o dia e a noite estudava, e foi assim até concluir sua formação. Contrato após contratos, Jocelino foi nutrindo o desejo de ser servidor público. 

Para alcançar o objetivo, o pedagogo participou em um grupo de estudos aos sábados para o certame. “Era uma rede colaborativa de estudo”, disse Jocelino, que trabalhava como professor contratado em uma unidade de ensino pública.

Em 2019, realizou os concursos que deram a ele a oportunidade de assumir cargos com estabilidade financeira e plano de carreira. No entanto, para Jocelino a aprovação e nomeação nos concursos públicos significa muito mais que isso.

Com orgulho, o pedagogo diz que ficou muito feliz ao ver que foi aprovado, e descreveu que pretende “devolver para educação pública todo aquele investimento que eu recebi enquanto estudante”.

“O que mais me deixa orgulhoso foi poder ser professor do município onde estudei a minha vida inteira e onde moro… Onde professores se dedicaram para que minha educação fosse uma educação que contribuísse com a minha vida”, afirmou Jocelino.

Agora, o pedagogo já se prepara para uma nova jornada, a de se tornar mestre. “Sempre acreditei na educação e, por isso, meu mestrado fala sobre processos educativos e fala sobre Piedade”, declarou o pedagogo.

O lançamento nesta terça-feira (24) para a Lua da sonda Chang'e 5, encarregada de coletar amostras de rochas lunares, é mais um passo na conquista espacial da China, iniciada há 60 anos por Mao e agora visando Marte.

A China investe bilhões de dólares em seu programa espacial, tentando alcançar a Europa, os Estados Unidos e a Rússia.

Entre seus projetos mais ambiciosos está colocar um veículo robótico controlado remotamente em Marte no próximo ano, construir uma grande estação espacial até 2022 e enviar chineses à Lua em 2030.

Estas são as principais etapas da conquista espacial chinesa:

- Chamado de Mao -

Em 1957, a União Soviética colocou em órbita terrestre o primeiro satélite feito pelo homem, o Sputnik. O fundador da República Popular da China, Mao Tsé-Tung, lançou então um apelo aos seus cidadãos: "Nós também fabricaremos satélites!"

A primeira etapa se concretizou em 1970. A China lançou seu primeiro satélite com a ajuda do foguete "Longa Marcha", nome que lembra a jornada do Exército Vermelho que permitiu a Mao se estabelecer como líder do Partido Comunista Chinês.

Mas demorou até 2003 para que o gigante asiático enviasse o primeiro chinês ao espaço, o astronauta Yang Liwei, que deu a volta à Terra 14 vezes em 21 horas.

Com este voo, a China se tornou o terceiro país, depois da União Soviética e dos Estados Unidos, a enviar um ser humano ao espaço por seus próprios meios. Desde então, realiza regularmente missões espaciais tripuladas.

- Módulos e coelho -

A China já havia deliberadamente descartado a participação na Estação Espacial Internacional (ISS), que associa americanos, russos, europeus, japoneses e canadenses.

Sua intenção é construir a sua própria estação.

Para isso, o país lançou primeiro um pequeno módulo espacial, o Tiangong-1 ("Palácio Celestial 1"), colocado em órbita em setembro de 2011. Foi usado para treinamento de astronautas e experimentos médicos.

Em 2013, a segunda astronauta chinesa no espaço, Wang Yaping, deu um curso de física transmitido ao vivo para centenas de milhões de estudantes e espectadores na Terra.

O Tiangong-1 encerrou suas operações em março de 2016. O laboratório era considerado uma fase preliminar na construção de uma estação espacial.

Outro marco importante aconteceu em 2013: a aterrissagem do pequeno robô telecomandado "Coelho de Jade", responsável por tirar fotos, por exemplo.

Ele teve problemas técnicos no início, mas foi reativado e explorou a superfície lunar por 31 meses, muito mais do que sua expectativa de vida.

Em 2016, a China lançou seu segundo módulo espacial Tiangong-2. Os astronautas realizaram, entre outras manobras, acoplamentos técnicos.

- O "sonho do espaço" -

Sob o lema "sonho de espaço" do presidente chinês Xi Jinping, o país agora almeja objetivos ainda maiores.

A montagem de sua estação espacial começaria este ano e deveria ser concluída em 2022. A China se tornaria o terceiro país a construir uma por conta própria (depois dos Estados Unidos e da URSS).

O gigante asiático também planeja construir uma base na Lua. O chefe da agência espacial chinesa (CNSA) declarou que a intenção é enviar uma missão tripulada ao único satélite natural da Terra até 2029.

O programa espacial chinês teve um fracasso no verão de 2017 com o lançamento frustrado do Longa Marcha 5, crucial porque permite propulsar as cargas pesadas necessárias para algumas missões.

Este revés levou ao adiamento por três anos da missão Chang'e 5, que foi finalmente lançada nesta terça-feira.

A China conseguiu um feito em janeiro de 2019: a aterrissagem de um robô controlado remotamente (o "Coelho de Jade 2") no lado oculto da Lua.

O país lançou em junho de 2020 o último satélite que completa seu sistema de navegação Beidou (concorrente do GPS americano). No mês seguinte, enviou uma sonda a Marte. Em maio do próximo ano, devo pousar um veículo em solo marciano.

Astronautas e cientistas também falaram sobre o possível envio de chineses ao planeta vermelho em um futuro mais distante.

O Arsenal ficou com o título da Supercopa da Inglaterra ao superar o Liverpool nos pênaltis, neste sábado, em duelo disputado em Wembley. Depois do empate por 1 a 1 no tempo normal, o time londrino foi mais eficiente nas penalidades e levantou o troféu.

O atacante Aubameyang, que havia aberto o placar no primeiro tempo com um lindo gol, foi mais uma personalidade do esporte a homenagear o ator Chadwick Boseman, protagonista de "Pantera Negra", que morreu nesta sexta-feira, aos 43 anos, vítima de câncer de cólon.

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O gabonês foi responsável por fechar a disputa e selar a conquista do Arsenal, que acertou todas as suas cinco cobranças, enquanto que o Liverpool desperdiçou uma, com o jovem atacante inglês Brewster ao acertar o travessão. Os brasileiros David Luiz e Fabinho converteram suas batidas.

O Arsenal conquistou o seu 16º título da Supercopa da Inglaterra, disputa que opõe o campeão da Copa da Inglaterra e o vencedor do Campeonato Inglês. É o segundo time que mais vezes levou o torneio, atrás apenas do Manchester United, que tem 21 taças. Foi o segundo troféu assegurado sob o comando do espanhol Mikel Arteta, que assumiu a equipe de Londres no fim de 2019.

O Liverpool ficou com o vice pelo segundo ano seguido, e novamente foi derrotado na disputa por pênaltis. Na última temporada, o algoz foi o Manchester City. Naquela ocasião, Wijnaldum foi o único a errar a cobrança. O time é o terceiro com mais títulos da competição, com 15 taças.

O jogo foi morno, com poucos lances de perigo na primeira etapa. O que salvou os primeiros 45 minutos foi o belo gol de Aubameyang, aos 11 minutos. O gabonês recebeu de Saka na esquerda e bateu colocado, com muita categoria, no canto esquerdo de Alisson. Na comemoração, prestou tributo ao "Pantera Negra" com o famoso gesto com os braços fechados e os punhos cerrados.

Na etapa final, a equipe do técnico Jürgen Klopp cresceu e chegou ao empate com Minamino. Depois de jogada individual protagonizada por Salah, a bola sobrou para o atacante japonês, que bateu no canto esquerdo do goleiro Martínez para empatar o jogo aos 27 minutos.

Nas penalidades, fez a diferença a eficiência do Arsenal, que não perdeu nenhuma cobrança e chegou à marca de nove vitórias nas últimas 11 disputas de penalidades em todas as competições.

Para a maioria dos aprovados em universidades públicas do país, o primeiro passo para um futuro promissor está sendo dado agora, ainda na adolescência. Porém, o reconhecimento que acontece quando idosos superam suas limitações e conseguem ingressar junto aos jovens em um curso superior, mostra que não existe idade para correr atrás dos sonhos.

Carlos Augusto Saré de Melo, agricultou no município Magalhães Barata, região Nordeste do Pará, foi aprovado no curso de filosofia na Universidade Do Estado Do Pará (UEPA). O assunto ganhou destaque nas redes sociais, e, aos 65 anos, ele comemora sua aprovação à moda paraense, “Aqui nossa comemoração é emocionada, exagerada, alegre e contagiante. O paraense ENDOIDA! Aqui estão algumas fotos de alguns calouros, espero que elas transmitam a vocês a energia boa que o Pará inteiro está emanando!”, diz o texto ao lado de sua imagem publicado na página do Instagram do O Lado Bom das Coisas.

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Após 50 anos longe das salas de aula, o agricultor prova as pessoas que não há idade certa para conquistar seus sonhos. Carlos estudou no cursinho solidário em sua cidade e emocionou internautas com sua história. O assunto ganhou destaque na internet: “Hoje é dia de felicidade em Belém do Pará! Saiu o resultado das duas universidades públicas, a UEPA e UFPA. Aqui o listão sai na rádio, o coração acelera, a gente se arrepia, a emoção é muito grande pra todo mundo”, diz um trecho do texto da publicação no Instagram.

Outro exemplo de conquista, Alcyr Ataíde Carneiro, chegou na terceira idade convicto em ingressar em uma universidade. Em 2020, conquistou o terceiro lugar no curso de enfermagem na Universidade Federal do Pará (UFPA). Essa aprovação foi divulgada nas redes sociais e repercutiu entre os internautas.  

O perfil ainda publicou sua imagem com a seguinte legenda: “Nunca é tarde para estudar!! Este senhor acaba de passar em enfermagem na UFPA!! Mais uma prova de que nunca é tarde para correr atrás dos nossos sonhos”.

Um pré-vestibular comunitário fundado em agosto do ano passado por três jovens moradores do Complexo de Favelas da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro, levou à aprovação de todos os estudantes em universidades públicas.

Nascido de improviso na laje da casa de um dos alunos, o UniFavela surgiu do desejo de Laerte Breno, 24 anos, que cursa letras na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Daniele Figueiredo, 24, graduanda de história na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), e Letícia Maia, que também estuda história na UERJ, de ajudar outros jovens da favela a chegar à universidade. 

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Os jovens já ajudavam vestibulandos como monitores em uma biblioteca da comunidade e iniciaram o projeto quando Cristian Gomes, de 21 anos, que hoje cursa administração na UFRJ, cedeu a laje de sua casa para as aulas. A iniciativa era despretensiosa a princípio, mas logo o projeto cresceu e o grupo passou a precisar de mais professores e uma estrutura melhor. 

“Não foi uma ação planejada. Por coincidência, eu estava nessa biblioteca e uma amiga me pediu ajuda com linguagem para a prova da Uerj. Depois, ela apareceu com mais amigos e eu pensei que também poderia conseguir mais professores”, disse Laerte, um dos fundadores do UniFavela, ao Portal G1. 

Além das aulas, o grupo também organizava outras atividades, como saraus, oficinas de arte e arrecadações de doações para pessoas em situação de vulnerabilidade social na comunidade. O objetivo, segundo os professores do projeto, era humanizar a formação dos vestibulandos. “Nunca o nosso propósito era só a aprovação. Óbvio que tinha essa motivação, que essas pessoas estivessem na faculdade, mas o objetivo primeiro era a formação humana, de pessoas que gostem de aprender, conhecer, que tenham esse apreço pelo conhecimento e cidadania”, afirma Letícia Maia.

A estrutura improvisada, no entanto, não era o maior problema enfrentado pelos jovens na busca por educação e acesso ao ensino superior público e gratuito: a violência se mostrava um empecilho muito mais grave. A frequência de tiroteios durante a realização de operações policiais em confronto contra traficantes de drogas era um risco frequente para a segurança e integridade física dos jovens. 

“Por mais que a gente estivesse em uma laje, em um ambiente não muito confortável, muito quente, muito frio, o pior era o tiroteio. Era muito perigoso estar em uma laje na favela, né?”, recordou o estudante Cristian Gomes. A professora Daniele Figueiredo também reclamou da violência e como ela atrapalhava o andamento das aulas e o ensino do conteúdo durante o ano. 

“Eu tive várias aulas interrompidas em operação policial, precisava ligar correndo para os alunos que estavam quase saindo de casa e pedir ‘Não sai, não sai, vou ter que cancelar a aula, não sai’. Então, é uma questão muito mais preocupante a questão das operações”, disse a professora. 

Para resolver o problema, o grupo criou uma vaquinha online em busca de recursos que viabilizassem a saída da laje para um novo local. Depois que a publicação com o pedido de ajuda viralizou nas redes sociais, chegaram doações e hoje o UniFavela funciona em uma sala estruturada na sede de um projeto social na Maré. 

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Após ação da Defensoria Pública da União (DPU) no Recife, a 4ª Vara Federal de Pernambuco concedeu liminar em pedido de habeas corpus para que R.A.S. possa cultivar Cannabis em sua residência sem correr o risco de ser presa. A assistida produz em casa óleo medicinal para o tratamento da filha, que tem autismo e sofre com crises convulsivas.

Aos quatro anos de idade, D.V.A.S., filha de R.A.S, foi diagnosticada com autismo. Laudo médico atestava que a menina sofria de retardo mental de grau moderado, hiperatividade e humor instável. A criança passou a fazer uso de diversos medicamentos para controlar os sintomas, mas não obteve resultados. Além disso, as drogas causavam uma série de efeitos colaterais.

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A família resolver apostar então no tratamento com Cannabis medicinal, que já vinha sendo utilizado por outras crianças com sucesso. No entanto, diante dos altos custos para importação do medicamento – cerca de 20 mil reais por ano –, R.A.S. decidiu cultivar a planta em casa. Com o uso da substância, D.V.A.S. apresentou melhora significativa. As crises convulsivas, que costumavam acontecer de cinco a oito vezes por semana, reduziram-se a duas, ao longo de dois anos, após o uso do canabidiol, o que levou os médicos a suspenderem outras medicações mais agressivas.

“Diante da impossibilidade de promover a importação do extrato sem tornar impossível o sustento da família, por ser um produto de elevado valor econômico, a única saída para a manutenção da vida digna dessa criança foi cultivar a planta. (...) Porém, por ser o cultivo de erva proibido no país, a mãe encontra-se sujeita a atuação policial de apreensão da plantação que mantém em casa, bem como das flores colhidas e do óleo existente”, afirmaram os defensores públicos federais Tarcila Maia Lopes e André Carneiro Leão no pedido de habeas corpus preventivo. Também assinaram a peça as advogadas voluntárias Débora Fonseca Barbosa e Érika Andrea Silva Santos.

Assim, a DPU solicitou à Justiça que fosse concedida ordem de salvo-conduto em favor de R.A.S. “para assegurar que os agentes policiais do Estado de Pernambuco se abstenham de atentar contra sua liberdade de locomoção, em razão da presença concomitante dos requisitos periculum in mora e fumus boni iuris, e também por ser necessário segundo ordens médicas e reconhecido pelo órgão do Estado, de que a filha da paciente, D.V.A.S., precisa do tratamento com Cannabis medicinal, bem como fiquem impedidos de apreenderem as sementes eventualmente importadas e mudas das plantas utilizadas nos respectivos tratamentos terapêuticos, até decisão definitiva de mérito”.

A DPU pediu, ainda, que “ao final, no mérito, seja confirmada a concessão da ordem de salvo-conduto, a fim de que as autoridades encarregadas, Polícias Federal, Civil e Militar, competentes para receberem eventuais denúncias, sejam impedidas de proceder à prisão em flagrante da Paciente pela aquisição de sementes, cultivo, uso, porte e produção artesanal da Cannabis para fins exclusivamente terapêuticos, bem como se abstenham de apreenderem os vegetais da planta utilizados para produzir os medicamentos necessários”, e que “conste, no salvo-conduto, autorização para porte, transporte/remessa de plantas e flores para teste de quantificação e análise de canabinóides através de guia de remessa lacrada confeccionada pelo próprio Paciente, aos órgãos entidades de pesquisa, ainda que em outra unidade da federação, para que seja possível a feitura da parametrização laboratorial e a o exercício e fruição plena de seus direitos constitucionais”.

A juíza federal Ethel Francisco Ribeiro deferiu a liminar. Determinou, ainda, que os restos de todo o processo de produção do óleo devem ser utilizados apenas como adubo, e não descartados com o lixo comum. Além disso, R.A.S. deverá elaborar relatórios prestando informações sobre quantidade de sementes ou mudas, espécie, extrações e remessas para avaliação, bem como apresentar atestado médico de acompanhamento da criança, trimestralmente, até o trânsito em julgado do mérito do habeas corpus.

Por fim, a magistrada determinou que R.A.S. deve observar estritamente os termos estabelecidos na decisão, ficando ciente de que a autorização concedida é pessoal e intransferível, “de modo que não poderá, sob nenhuma hipótese, doar ou transferir, a qualquer título, a matéria prima (ou parte dela) adquirida a terceiros, e para qualquer outra finalidade não prevista nesta decisão, sob pena de incorrer nas sanções penais previstas pela Lei nº 11.343/2006”.

*Da Defensoria Pública da União no Recife

A população de Exu, no sertão de Pernambuco, já pode respirar aliviada. Após denunciarem a retirada de uma escultura do chapéu de Luiz Gonzaga - que servia como coberta para um telefone público no Parque Asa Branca - a peça foi devolvida ao lugar tão logo a denúncia foi feita. A página do Museu do Gonzagão compartilhou a notícia agradecendo pela recuperação de sua atração turística. 

A retirada do telefone público, no Parque Asa Branca, foi feita, sem qualquer aviso prévio, na última quarta (6). Na ocasião, o  presidente da ONG Parque Asa Branca, Junior Parente, falou em entrevista ao LeiaJá sobre a surpresa e o descontentamento pela medida da empresa responsável pelo serviço, a Oi: "As pessoas gostam demais de bater foto lá. Eu liguei para a minha mãe, na hora, e pedi que ela falasse com os funcionários pedindo para deixar a cobertura lá porque ela tem muita importância pro Parque Asa Branca, mas eles disseram que tinham recebido ordem de deixar só dois orelhões na cidade”.

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Procurada por esta reportagem, a Oi não chegou a se pronunciar a respeito do caso, no entanto, rapidamente devolveu a escultura que foi devidamente recolocada no lugar. A página do Museu Luiz Gonzaga no facebook compartilhou a notícia e comemorou a volta de sua atração turística. "Agradecemos o esforço de amigos, autoridades, meios de comunicação que juntaram-se a nossa luta e a volta do orelhão, aconteceu, mais rápido do que pensávamos". 

 

Já está em Portugal a jovem recifense Fernanda Almeida, aprovada em um curso de comunicação social da Escola Superior de Educação de Viseu. A estudante foi aprovada no processo seletivo da instituição através do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e antes mesmo da viagem houve uma preocupação em relação ao sustento dela no país europeu e os custos com o deslocamento.

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Junto com a mãe, Fernanda, do bairro de Jardim São Paulo, Zona Oeste do Recife, saia todos os finais de semana de casa para vender picolés na praia de Boa Viagem. Nanda ainda divulgou a causa em sua rede social e promoveu uma feijoada para arrecadar fundos. Paralelo a isso, criou uma vaquinha virtual para quem tivesse interesse em ajudá-la nesse objetivo. Felizmente, há uma semana ela desembarcou em Portugal para dar início ao sonho.

A caloura de comunicação está morando na cidade de Viseu e aguarda ansiosa pelo início do semestre letivo, marcado para o dia 16 de setembro. “A vida por aqui está muito corrida, com toda euforia para começar as aulas, entre outras coisas que preciso resolver por aqui. Estou realmente muito feliz, estou de coração aberto para tudo que está por vir. Minha expectativa é aproveitar todos os momentos e oportunidades”, disse Fernanda Almeida.

A garota foi estudante da Escola de Referência em Ensino Médio do Porto Digital, e sempre teve como objetivo estudar comunicação fora do Brasil. A meta inicial era arrecadar R$ 12 mil para bancar os custos logísticos e de permanência imediata na Europa. “Quando vi que o dinheiro das vendas mais as doações ultrapassou a nossa meta, eu e minha família choramos de alegria. Cheguei há poucos dias e está sendo incrível lidar com tantas pessoas diferentes de mim e conhecer mais da cultura portuguesa”, contou Fernanda.

Atualmente mais de 40 instituições de ensino superior de Portugal admitem alunos pelo processo seletivo iniciado a partir do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Alunos de três escolas públicas da Região Metropolitana do Recife venceram os primeiros lugares dos níveis 1 e 2 da Olímpiada de Robótica. Eles concorreram com estudantes de escolas de ensino público e privado de todo Estado. A vitória garantiu vaga na edição nacional da competição, marcada para ocorrer em outubro, no Rio Grande do Sul.

A etapa local de classificação foi realizada no domingo (01), na Escola Técnica Estadual Jurandir Bezerra Lins, em Igarassu, e contou com 52 duas equipes na disputa na categoria "Regaste", proposta pela Olímpiada Brasileira de Robótica (OBR).

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Os desafios desenvolvidos pelos estudantes consistiam em programar robôs para resgatar vítimas, representadas por uma bolinha, para áreas de salvamento para os estudantes do nível 1, entre 11 e 14; já os alunos do nível 2, com adolescentes entre 14 e 19 anos, precisavam, além de resgatar a bolinha, suspendê-la até uma área segura.

O nível 1 foi vencido pelas equipes The Monsters e DMC Evolution, das escolas municipais do Recife Pedro Augusto e Padre Antônio Henrique; elas ficaram com o primeiro e segundo lugares, respectivamente. Já os desafios do nível 2 foram vencidos pelas equipes da Unidade de Tecnologia e Cidadania do Cordeiro. O primeiro lugar ficou com a equipe Legião Robot e o segundo com a Fire Robot, mas, de acordo com a regra da competição, a vaga só pode ser ocupada por uma equipe de cada escola, então o terceiro lugar classificatório para o nacional ficou com a equipe Gadeget 727, do Sesi Goiana, na Mata Norte.

A Olimpíada Brasileira de Robótica deste ano contou com cinco regionais classificatórias para a estadual. Ao todo, há 373 equipes inscritas em Pernambuco, com 230 equipes que estiveram presentes nas cinco regionais e 52 equipes classificadas na OBR estadual. 

Nessa quinta-feira (1º) nos Jogos Pan Americanos o Brasil conquistou duas pratas no boxe e um bronze no ciclismo de pista, além de garantir o país na final de badminton masculino e bons resultados no tênis, surfe e handebol. Confira os principais destaques do Brasil hoje em Lima.

Pratas no boxe

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Keno Marley Machado ficou com a prata na categoria meio-pesado (até 81 kg) após perder para o campeão olímpico na Rio 2016 Julio Cezar La Cruz Peraza, de Cuba. A brasileira Jucielen Cequeira Romeu também conquistou a prata, após ser derrotada pela argentina Leonela Rosa No Sanchez no peso galo feminino (54-57 kg). Ambas as lutas ocorreram na noite de hoje. Com as duas pratas desta quinta-feira, o Brasil conquistou, até o momento quatro medalhas na modalidade. Amanhã (2), também haverá duas disputas pelo ouro na modalidade: No peso médio (75), Herbert William Carvalho Conceição enfrenta o cubano campeão olímpico Arlen Lopez Cardona e Beatriz Iasmin Soares Ferreira luta contra a argentina Dayana Erika Lo Sanchez na categoria até 60 quilos.

Bronze no ciclismo de pista

O Brasil conquistou a medalha de bronze ao vencer o México na disputa de terceiro lugar por equipes. A equipe brasileira é composta por Flavio Cipriano, Kacio Fonseca e João Vitor Silva.

Handebol

A seleção masculina venceu a segunda seguida na noite de hoje. Os adversários da vez foram os peruanos, donos da casa. E durante a partida ficou evidente a diferença de nível técnico entre as duas seleções. Enquanto brasileiros trocavam passes rápidos, precisos e executavam bem jogadas de ligação direta entre defesa e ataque, os peruanos tinham dificuldade em furar a defesa brasileira. No final, o Brasil venceu por 40 a 16.

Um dos personagens do jogo foi o goleiro Rivera. Mesmo buscando 40 bolas no fundo da rede, não escondia o sorriso e a empolgação a cada boa defesa que fazia, protagonizando algumas das melhores imagens que o esporte pode oferecer.

Tênis

Carolina Meligeni venceu a argentina Victoria Bosio por 2 sets a 1 e avançou às quartas de final do torneio de tênis dos jogos Pan Americanos de Lima. A partida começou fácil para a brasileira, com vitória por 6 games a 1 em apenas 24 minutos. Mas a partir do segundo set a argentina acordou e endureceu a partida. A vitória de Bosio no segundo set veio após uma hora e 11 minutos, por 7 games a 6, em uma recuperação impressionante.

No set de desempate, Carol retomou o domínio do jogo e venceu por 6 games a 4, em um set que durou 49 minutos.

Stand Up Paddle

Luiz Diniz conseguiu um bom desempenho na repescagem, fez uma pontuação melhor que seus concorrentes da Venezuela e Porto Rico, e segue na disputa por uma medalha.

A brasileira Chloe Calmon também se deu bem nas águas peruanas. No surf longboard, ela derrotou a argentina Maria Boggan e avançou para a próxima fase.

Badminton

Ygor Coelho garantiu vaga na final individual do badminton. Ele venceu o canadense Jason Ho-Shue de virada, por 2 sets a 1. Ygor é o maior nome do badminton no Brasil, 59º do ranking mundial. Ele foi o primeiro brasileiro a vencer um set em uma Olimpíada, o que aconteceu em 2016, nos jogos do Rio de Janeiro. Sua inspiradora história com o esporte já foi, inclusive, contada pela Agência Brasil. Ele disputa a medalha de ouro amanhã (2), às 16h.

No duelo de irmãos, os brasileiros Franceilton e Fabrício Farias perderam para Phillip e Ryan Chew, dos Estados Unidos. A partida valia vaga para a final e a dupla de irmãos norte-americanos levou a melhor. Os irmãos Farias chegaram a vencer o primeiro set, mas levaram a virada.

A dupla feminina do Brasil, Fabiana Silva e Tamires Santos, também perderam sua partida pela semifinal. A derrota para a dupla canadense Rachel Honderich e Kristen Tsai por 2 sets a 0, parciais de 21 a 5 e 21 a 8.

Vôlei

A seleção masculina entra em quadra ainda hoje para a segunda partida. Após vencer o México ontem, por 3 sets a 1, o Brasil enfrenta o Chile. Uma vitória deixará a classificação do Brasil às semifinais bem encaminhada. O time que disputa o Pan não reúne as principais forças da modalidade e vem com um time jovem, mas também muito talentoso. A seleção brasileira considerada principal está voltada à disputa do pré-olímpico, que ocorrerá em agosto.

O forró está mais perto de se tornar Patrimônio Cultural Imaterial da cidade do Recife. Ao menos, no que depender dos vereadores Irmã Aimée (PSB), Ana Lúcia (PRB), Hélio Guabiraba (PRTB), Almir Fernando (PCdoB) e demais membros da Comissão de Educação, Cultura, Turismo e Esportes. Na tarde desta quarta-feira (20), o colegiado deu parecer favorável ao projeto de lei número 131/2018, de autoria de Almir.

Para a vereadora Ana Lúcia (PRB), presidente da comissão, considerando o forró como patrimônio cultural, pode se garantir a perpetuação de um ritmo. “Acho que o forró é muito presente nas festividades, principalmente no período junino, mas ele é de fato uma expressão popular durante todo o ano”, disse.

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Também presente na reunião, Hélio Guabiraba disse que o reconhecimento desse estilo musical é uma forma de resguardar a cultura nordestina contribuindo com o desenvolvimento do turismo regional. “É mais uma forma de fortalecer a nossa cultura tão rica e tão vasta. Um passo importante para todos os defensores do ritmo. Ganha Pernambuco, ganha o Nordeste”, complementou.

Concurso de Redação promovido pela Defensoria Pública da União (DPU) premiou dois adolescentes atendidos pelo Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), unidade administrada pela Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), em Jaboatão dos Guararapes, município da Região Metropolitana do Recife. Os jovens conquistaram primeiro e segundo lugares na categoria Redação III no Estado.

A categoria é destinada a estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 3º ano do Ensino Médio em cumprimento de medida de internação. Nesta edição, o concurso  teve como tema “Promoção dos Direitos Humanos e Garantia do Acesso à Justiça”. Ambos são estudantes da Escola Estadual Frei Jaboatão, que tem um anexo dentro do Case Jaboatão.

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O ganhador da primeira colocação, J.H., de 15 anos, é de São José da Coroa Grande, na Mata Sul, e está há seis meses no Case Jaboatão. Para ele, a oportunidade foi um desafio: "na hora do rascunho, errei muito. Mas insisti, passei do caderno pra folha da redação e veio o resultado. Fiquei feliz. Falei da minha comunidade, sobre direitos humanos e as escolas”, conta aluno, que cursa o 7º ano.

Já o segundo lugar, está internado na unidade da Funase há dois anos e quatro meses. M.S.F., de 16 anos, destaca que seu texto pontuou questões relacionadas aos idosos. “Eles sofrem muito descaso quando o assunto é medicação, transporte público e outros direitos. Trabalham a vida toda e pagam muitas taxas, mas, nem sempre, têm o retorno”, disse.

*Com informações da assessoria de imprensa

A Faculdade UNINASSAU Fortaleza conquistou o Selo de Instituição Socialmente Responsável, concedido pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), por ter participado da 14ª Campanha da Responsabilidade Social do Ensino Superior Particular. A premiação reconhece que a instituição promove ações com foco no bem-estar social e no desenvolvimento sustentável da comunidade.

E para merecer a certificação da ABMES, a UNINASSAU realizou o Projeto Faculdade na Comunidade, no qual mais de 73 discentes e docentes do curso de pedagogia da Instituição de Ensino Superior (IES) realizaram o dia do “Pedagogos em Ação”. A ação consistiu na promoção de atividades lúdicas e pedagógicas como pintura, teatro, música, resgate de brincadeiras antigas e apresentações com personagens infantis para mais de 130 crianças e adolescentes do bairro Jangurussu, na capital cearense.

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De acordo com o diretor da UNINASSAU Fortaleza, Marcus Ponte, a conquista do Selo de Instituição Socialmente Responsável é fruto de um trabalho articulado dentro do calendário de atividades da Responsabilidade Social. “O estudante é o ator principal desse processo, pois participa ativamente de todos os trabalhos desenvolvidos”, disse.

Ele ainda ressalta o compromisso que a Instituição tem em ajudar o próximo, a partir do engajamento do corpo docente, discente e do quadro de colaboradores em ações socioambientais para contribuir com o fortalecimento da sociedade cearense. “A Responsabilidade Social é um dos pilares da nossa Instituição, e faz parte da nossa cultura executá-los tanto internamente com nossos colaboradores e alunos quanto externamente, em conjunto com parcerias com outras entidades governamentais”, explica Ponte.

Até o momento, em 2018, os projetos desenvolvidos pela UNINASSAU já envolveram mais de 1.300 pessoas. Neste ano, diversas ações foram realizadas, como o Projeto Capacita, com capacitação gratuita para a população cearense; O Projeto Maio Amarelo, de prevenção contra acidentes de trânsito; A Campanha do Junho Vermelho, com intuito de estimular a população a doar sangue; Ação tropical de limpeza de praias; Setembro Amarelo, de prevenção contra o suicídio; Oficinas Gastronômicas para crianças com Síndrome de Down, entre outras.

A 14ª Campanha da Responsabilidade Social ocorreu entre os dias 17 e 22 de setembro deste ano e contou com a participação de Instituições de todas as regiões do Brasil. Vale ressaltar que o Selo é válido por um ano (ciclo da campanha) e poderá ser utilizada até outubro de 2019, quando um novo Selo será conferido, caso a IES torne a participar da iniciativa.

Ana Hickmann é a grande homenageada da edição 2018 do evento Fashion Meeting, que aconteceu no Museu de Imagem e Som, em São Paulo. Na tarde da última quinta-feira, dia 4, ela relembrou sua trajetória como modelo, empresária e apresentadora, mas antes de receber o troféu, falou sobre estilo e entregou suas atuais tendências favoritas:

- Sou alucinada por animal print, estou muito feliz que a onça está de volta. Gosto bastante também de cores neon, cítricas, e no momento que eles aparecem com tons pastéis, acho que cria uma harmonia muito bacana.

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Recentemente, a apresentadora fez sua primeira tatuagem, em homenagem ao marido e o filho. Mas ela garante que esse será o único desenho definitivo feito em seu corpo:

- Eu amei o resultado, foi da forma como sempre quis, mas não quero fazer outra não [risos]. Doeu demais! Dizem que é bom ter número ímpar de tatuagens, então o meu vai ser um.

Um assunto que Ana comenta bastante é sobre sua casa, que faz sucesso nas redes sociais. Ela então revelou que sempre gostou de buscar tendências de decoração:

- Moda e design andam lado a lado, tendências, cores, shapes, às vezes você vê as referências nas ruas, às vezes você vê esculturas, de formas de arquitetura, eles transitam, são dois mundos que andam juntos.

Já na palestra sobre sua carreira, ela colocou sua mansão em destaque como motivo de orgulho de todas as coisas que conquistou com o seu trabalho:

- As pessoas acham que tudo foi fácil, mas não. Tem que trabalhar, tem que acordar cedo, tem que batalhar, ir atrás. (...) Na vida a gente leva muitos tombos. Tombos feios, tombos que a gente morre de vergonha, que as pessoas vão falar: Você nunca mais vai se levantar. E daí você tem que dizer para você mesma: eu posso. Eu vou começar de novo. Eu vou aprender a me levantar. Eu sempre fiz isso. E no final de tudo isso você conquista tudo isso, e você não deve ter vergonha disso. (...) Para mim (a casa) é uma referência de conquista de eu ter chegado lá. E não digo que ser bem-sucedida é você ser milionária. É você ser bem-sucedida porque você escolheu uma profissão e você se sente a melhor naquilo que você faz.

Ana inspirou o público presente na palestra ao contar que sempre foi a luta para conquistar seus objetivos e que tem muito orgulho de não ficar esperando as coisas acontecerem. A beldade relembrou ainda que decidiu entrar para o ramo empresarial e criar sua própria marca quando percebeu como o tempo era cruel com as modelos:

- É uma profissão bastante ingrata, porque você começa muito jovem e acaba muito cedo. Hoje, o mundo está mais aberto, as pessoas estão se aceitando, não dando mais um rótulo, a história está um pouco mais fácil. Um pouco, não muito. Ali, eu percebi que não era para sempre. A gente envelhece, o corpo muda, sempre tem uma modelo mais jovem que você. Então você tem que estar pronta para dar o próximo passo. E eu não queria para mim, uma história que eu via acontecendo com muitas outras meninas que era o mercado dizer quando ela tinha que sair de cena. Então eu comecei a realizar, a pensar o que poderia fazer a mais.

O LeiaJá foi o grande vencedor da categoria ‘Online’ do Prêmio Urbana de Jornalismo. Na noite desta quarta-feira (26), o especial “Um passeio para guardar na memória”, que retrata a história do transporte público em Pernambuco, brilhou entre as reportagens finalistas publicadas na internet, levando o primeiro lugar. A cerimônia de premiação foi realizada em uma casa de eventos situada no Centro do Recife.

O Prêmio, que em 2018 chegou a sua 14ª edição, é uma realização do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco. O objetivo é reconhecer as melhores reportagens da imprensa local sobre o tema mobilidade urbana. Além da categoria ‘Online’, foram premiados trabalhos de Rádio, Telejornalismo, Jornalismo Impresso, Estudante e Fotojornalismo. Ao todo, 46 matérias participaram da competição.

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Os autores das reportagens do LeiaJá são Geraldo de Fraga, Nathan Santos, Eduarda Esteves e Marília Parente. Os vídeos e fotografias foram produzidos por Chico Peixoto, Paulo Uchôa e Rafael Bandeira. A pós-produção e arte são de Raphael Sagatio, enquanto que a montagem e edição dos vídeos são de Danilo Campello. A coordenação de web é de Thiago Azurém.

“O LeiaJá, durante três edições, esteve entre os veículos finalistas. Agora, nosso trabalho foi reconhecido como campeão e isso nos deixa muito felizes e motiva toda a equipe a produzir mais e mais em prol do bom jornalismo. O prêmio é muito legal, porém, mais importante é a função social das reportagens do especial ‘Um passeio para guardar na memória’, que retratam como se desenvolveu o transporte público, um serviço essencial para a população”, comemorou o jornalista Nathan Santos. 

A repórter Eduarda Esteve também exaltou a produção do especial. “É muito empolgante o reconhecimento de um especial pensado, produzido e montado com muita dedicação e profissionalismo. As nossas reportagens são parte da história do transporte público do Recife e documentar esse resgate foi um processo de muito trabalho e aprendizado. A mobilidade tem que ser discutida todos os dias e um olhar para o passado é imprescindível na busca por melhorias. Fico muito feliz pela premiação de toda a equipe que se empenhou no projeto”, declarou Eduarda. 

“Feliz por minha equipe, sempre aguerrida e disposta, e pelo verdadeiro almanaque da constituição do transporte público que conseguimos entregar. Não deixem de ler o material”, ressaltou Marília Parente, que integra junto com os demais repórteres vencedores o Núcleo de Reportagens Especiais do LeiaJá.

Entre as conquistas do LeiaJá, estão os Prêmios Correios de Jornalismo, Sebrae, Fecommercio, MPT de Jornalismo, Abrafarma, além de finais no CNT e Cristina Tavares. Leia todas as reportagens do especial “Um passeio para guardar na memória”.

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A seleção brasileira feminina sub-20 segue imbatível na América do Sul. Na noite dessa quarta-feira (31), a equipe confirmou a sua soberania continental ao massacrar o Paraguai por 8 a 1, em Ambato, no Equador, pela última rodada da fase final do Campeonato Sul-Americano.

Esta foi a oitava edição do torneio, sendo que a seleção brasileira feminina venceu todas. E a nova conquista classificou a equipe para o Mundial Sub-20, que neste ano vai ser disputado na França, de 5 a 24 de agosto, assim como o Paraguai, por ter sido o vice-campeão. O Brasil, porém, nunca venceu o torneio feminino de juniores, sendo que o terceiro lugar em 2006 foi o seu melhor desempenho.

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Na partida decisiva, Geyse foi o principal destaque brasileiro ao marcar cinco gols. Os outros foram feitos por Ana Vitória, Brenda e Valéria, sendo que Chammorro anotou para a seleção paraguaia. Esse, aliás, foi o único gol sofrido pelo Brasil em todo o torneio.

"O nosso combinado desde a preparação era não tomar gol no campeonato. Infelizmente tomamos um no último jogo, mas acho que mostramos nosso potencial e desempenhamos um bom papel durante a competição", avaliou a goleira Kemelli.

O Brasil disputou o seu último jogo no torneio com a seguinte escalação: Kemelli, Isabella (Juliana), Thais Regina, Andressa e Thais; Ana Vitória, Angelina e Victória; Brenda (Valéria), Geyse e Kerolin (Karla).

Na sua campanha no Sul-Americano Sub-20, disputado no Equador, a seleção passou na fase de grupos por Chile (3 a 0), Venezuela (2 a 0), Uruguai (3 a 0) e Bolívia (5 a 0). Depois, na etapa decisiva, goleou Colômbia (4 a 0), Venezuela (5 a 0) e Paraguai. E Geyse fechou o torneio como artilheira, com 12 gols. "Fico muito feliz em ter feito tantos gols, mas esse mérito não é só meu. Só consigo fazer os gols graças às minhas companheiras e por isso, dedico o troféu de artilheira a elas e também à minha família", celebrou Geyse.

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