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A saúde da mulher brasileira é banalizada em níveis preocupantes. Sem conscientização familiar e apoio governamental, o desconhecimento sobre o corpo feminino, desde o primeiro período menstrual até o acompanhamento periódico no ginecologista, dificulta os cuidados com a saúde.

A falta de estimulação em conhecer o próprio corpo reflete na vida feminina durante a puberdade nas dificuldades de comunicar-se com os pais sobre o período menstrual e relatar incômodos nas partes íntimas, afirmou a ginecologista Mary Helly Valente, do Centro de Tratamento Oncológico (CTO) de Belém. “Essa menina, às vezes, não tem abertura, mesmo nos dias de hoje, de falar sobre o próprio corpo com a família, com o pai ou com a mãe”, observa.

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Além disso, sem incentivo dos pais em manter rotineiramente consultas médicas, analisa a médica, jovens e adolescentes são impulsionadas a buscar conhecimento de formas inseguras, por meio de pesquisas na internet ou por conversas com amigas, sem qualquer auxílio especializado. 

“A gente deve levar em consideração que cada mulher é um indivíduo diferente. O que é normal [para uma mulher] pode não ser normal para outra. Então, cabe aí repassar esse nosso conhecimento profissional da área da saúde, conhecimento técnico sobre a anatomia e a fisiologia da mulher. Conhecendo seu corpo e informando o que é o fisiológico dela, o que é o normal dela, sem ter comparações e sem generalizações”, alertou Mary Helly Valente.

Contra o mau hábito de só procurar o médico quando há sinalizações diferentes no corpo, a médica adverte: o ideal é visitar o ginecologista frequentemente para prevenir doenças e certificar que o organismo esteja realmente bem. “Por exemplo, a dor pélvica, que muitas mulheres têm em períodos menstruais, se banalizou. [Há mulheres] dizendo que não vão procurar o médico porque toda mulher tem cólica menstrual, quando muitas vezes [a dor] pode ser uma sinalização do corpo dizendo que tem realmente algum problema”, explicou.

As diferenças de classes sociais também enfraquecem o direcionamento de políticas a mulheres periféricas. Segundo Mary Helly, algumas meninas nem sequer conhecem outros métodos de prevenção em período menstrual, além do absorvente – muitas, inclusive, não tem nêm mesmo acesso a esse único produto. Para a médica, é fundamental que métodos seguros sejam apresentados para mulheres de baixa renda.

“Conhecimento é tudo. Saber que existem outras ferramentas, como o copo coletor, calcinhas absorventes. Não devemos privar essas mulheres de saber que existem esses métodos. São métodos um pouco mais caros, mas que fazendo a conta no final podem ser um pouco mais econômicos. Essa informação deve ser repassada para essa mulher, para que posteriormente possa ser uma opção de aquisição, se for uma melhor forma dela fazer o uso no período menstrual”, explicou.

A médica também avalia que a insegurança sanitária em que muitas famílias brasileiras vivem pode facilitar o surgimento de doenças. “Essa falta de saneamento básico pode impactar de forma negativa na saúde dessa mulher e na família, principalmente se [a mulher] for a responsável pela família e pela renda”, concluiu.

Inferiorização dificulta

Os debates sobre a saúde básica das mulheres ainda são muito recentes. De acordo com Flávia Ribeiro, jornalista e militante das Rede de Mulheres Negras do Pará e Rede Nacional de Ciberativas Negras, a falta de recursos para atender às demandas femininas é influenciada pela minimização de tudo que diz respeito a mulheres.

"Na nossa sociedade, a mulher não tem dimensão de humanidade que o homem tem", assinalou Flávia.

Segundo Flávia, só agora, em 2021, discussões sobre saúde vaginal e períodos menstruais são realizadas sem motivos de vergonha ou chacota.

"Por isso que hoje temos mulheres adultas que não conhecem seu próprio corpo, porque é como se o corpo da mulher fosse exclusivamente voltado para o usufruto do homem. A falta de debates sobre gênero prejudica muito, pois é a partir desse debate que a jovem pode perceber se está passando por situação de assédio, abuso [e] vai conseguir entender que menstruação é normal", salientou.

Ainda segundo Flávia, a escassez de tratamento prioritário à saúde ameaça o futuro de meninas sem condições de ir a um médico privado ou comprar produtos de prevenção menstrual. "É necessário que o governo trate com prioridade, porque é o futuro de meninas que está sendo ameaçado. É uma questão tão elementar que é estarrecedor que o governo não perceba o quanto isso é importante", finalizou.

Por Quezia Dias.

 

Nesta sexta-feira (29), comemora-se o Dia Mundial de Prevenção e Conscientização do Acidente Vascular Cerebral (AVC), e a Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta para os riscos da doença, que é a segunda principal causa de óbitos no Brasil.

Além disso, a OMS aponta que o AVC é uma das cinco principais doenças responsáveis pela incapacidade no mundo. Além disso, uma em cada quatro pessoas apresentará um AVC ao longo da vida e indivíduos acima de 50 anos do sexo masculino são os mais acometidos. 

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A cada  ano,  cerca de 13,7  milhões  de  pessoas  têm um  AVC  no mundo e 5,5  milhões  morrem. Mas, com  adoção de medidas  de  prevenção,  90% dos casos podem ser evitados. Segundo dados mundiais, existe alta taxa de recorrência de AVC em indivíduos que apresentaram um episódio anterior, mas isso pode ser mudado. 

Apesar de acometer principalmente  idosos, a doença pode acontecer  com  qualquer  pessoa,  em  qualquer  idade,  a  qualquer hora. O tempo  é  fundamental  no  reconhecimento  dos  sinais do AVC para  que  o  paciente  possa  ter  acesso  a  um  rápido  tratamento de  urgência  em  centro  especializado,  o  que  diminui  as  chances  de sequelas e o risco de morte.

Por isso, o combate ao AVC é essencial para o aumento da expectativa e da qualidade de vida da população.  O Isquêmico  ocorre pela obstrução do fluxo sanguíneo em uma artéria cerebral causando isquemia, morte, dos neurônios de áreas  cerebrais. Já no AVC  hemorrágico há  ruptura  de um vaso, com extravasamento de sangue para o interior do cérebro. 

Nesta semana, comemora-se o Dia Internacional da Preservação da Camada de Ozônio. A data foi instituída em 16 de setembro, já que nessa ocasião, em 1987, diversos países assinaram o Protocolo Montreal, tratado internacional que visa proteger a camada de ozônio de gases que podem ser prejudiciais, como o gás carbônico, por exemplo, que acelera o aquecimento global. Assim, abre-se a discussão sobre o que pode ser feito para amenizar os danos causados e como ocorre o fenômeno.

De acordo com Patricia Bulbovas, bióloga que atua com educação ambiental, se não existissem gases na atmosfera, que absorvem o calor da radiação solar, a temperatura na superfície do planeta seria bem mais baixa e a forma de vida como nós conhecemos não existiria. “No entanto, as atividades humanas, principalmente após a Revolução Industrial, têm emitido uma quantidade grande de gás do efeito estufa, principalmente de gás carbônico. Então, nós temos uma maior retenção de calor na nossa atmosfera, que provoca o aquecimento dessa camada mais próxima da superfície terrestre. Isso provoca uma mudança no clima de todo o planeta”, explica.

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Como consequência do aquecimento, a atmosfera passa a ter mais energia, o que acaba provocando fenômenos meteorológicos com mais intensidade. “É como se tivéssemos mais lenha na fogueira. As secas estão sendo mais intensas, os períodos de chuva estão sendo mais severos e a formação de furacões e ciclones tem sido mais intensa”. Patricia completa dizendo que a partir do aquecimento global, também há o degelo das calotas polares e, a partir disso, um aumento no nível dos oceanos, consequência que pode ser considerada uma projeção de longo prazo.

Prognóstico

Segundo Patricia, existem grupos de pesquisadores que trabalham como modelagens matemáticas, feitas a partir de uma quantidade “imensa” de dados e informações recolhidas há décadas, de vários pontos do planeta. E assim, existem alguns modelos que trazem o prognóstico da situação da Terra para daqui 30 anos, e até mesmo projeções para 2100. É importante considerar que esses modelos podem ter erros, já que não há controle sobre as ações humanas, mas mesmo considerando essas possibilidades de erro, não é possível dizer que o futuro será bom, e que não haverá consequências.

Fenômenos meteorológicos climáticos mais intensos já são uma realidade, mas podem passar a ocorrer com mais frequência, assim como um inverno cada vez mais frio e um verão cada vez mais quente. “Na próxima década, por exemplo, nós já poderemos ver os fenômenos climáticos, que implicam em chuva na hora errada, prejudicando as colheitas e cultivos e a morte das plantas que ainda não formaram os grãos no campo. Maior número de queimadas e consequentemente a emissão de gás carbônico para a atmosfera. Os danos a serem reparados serão maiores”, declara.

O que fazer para mudar esse cenário?

A especialista comenta que existem práticas e medidas passíveis de serem adotadas pela população, para alcançar uma redução de gases maléficos na atmosfera, assim como repensar o consumo. “A gente vive em uma sociedade muito consumista e as pessoas consomem materiais sem ter noção da cadeia produtiva deles”. Patricia esclarece que após seu uso, o material de consumo pode se tornar um resíduo ou acabar indo para um aterro, e dependendo do processo que será feito, de alguma maneira poderá ser emitido gás carbônico para a atmosfera.

Assim, é importante avaliar a origem do produto e a forma como ele é manufaturado. “Existem tecnologias que garantem menor emissão de gás carbônico nessa cadeia produtiva. À medida que pessoas têm consciência disso e passam a consumir produtos que têm um menor impacto ao meio ambiente, os empresários e donos de indústrias passam a repensar sua forma de produzir, adotando práticas menos agressivas ao meio ambiente”, explica.

Dentre outras alternativas que podem ser adotadas, está a escolha dos políticos em época de eleição. A bióloga explica que é importante escolher um político que tenha compromisso em relação às questões ambientais e que leve em consideração a problemática das emissões de carbono nas propostas de políticas públicas. “Assim como um candidato que defende a produção de energia limpa, por exemplo. Energia eólica e menos energia termoelétrica, porque para construir hidrelétricas é necessário inundar grandes áreas florestais e a partir dessas transformações também há emissão de gás carbônico no ar atmosférico”, justifica.

Uma data, uma causa

Patricia conta que a camada de ozônio é importante para todo mundo, já que ela tem o papel de filtrar os raios ultravioletas. Aliás, se não fosse sua existência, nós não conheceríamos a vida na Terra da maneira como ela é. “Ter um dia específico [para celebrar a data], é uma forma de levantar essa bandeira e relembrar novamente da importância da camada de ozônio. Poder falar para as novas gerações que existe uma camada de ozônio, que ela tem um papel importante e que ela corre riscos. Para a conscientização, não só da minha geração, mas também das novas gerações e das futuras gerações”, finaliza a especialista.

 

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Desde o surgimento do novo coronavírus, em meados de novembro de 2019 na China, seu agravamento e alastramento pelo mundo inteiro, diversos países têm feito pesquisas variadas para conseguir encontrar uma vacina capaz de imunizar a população. Por maior que seja o esforço de dezenas de nações para encontrar um imunizante eficaz, a necessidade de reafirmar a importância da vacinação e das normas de segurança mostram-se cada vez mais urgentes.

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A campanha de vacinação no Brasil teve início no domingo, 17 de janeiro de 2021, após o uso da coronavac ser aprovada pela Anvisa. Até hoje, cerca de 40 milhões de pessoas receberam ao menos uma dose das vacinas que estão sendo aplicadas na imunização, o que corresponde a quase 20% da população brasileira.

A enfermeira paraense Adriana Motta destaca a importância da vacina no combate à pandemia e para diminuir casos confirmados e mortes. Também está otimista e confiante com a campanha de vacinação. "É de suma importância. Com a vacinação esperamos reduzir número de pessoas com sintomas, internações, casos graves e óbitos pela covid-19. Com o tempo, esperamos também reduzir a circulação do vírus", disse.

"No atual cenário de grande complexidade sanitária mundial, uma vacina eficaz e segura é reconhecida como a solução para o controle da pandemia, e vem gerando grande expectativa na população. E comigo não é diferente. Apesar de estarmos avançando a passos pequenos na campanha, eu tenho esperança de que possamos fazer uma cobertura cada vez maior no nosso país e no nosso Estado", continuou Adriana.

A professora Ana Cláudia da Silva Gomes, doutora em Engenharia Elétrica, comemora sua vacinação e diz que aguardava ansiosamente a imunização por diversos fatores, como seus problemas respiratórios. "A vacina pra mim foi a vitória da ciência frente a tanto negacionismo e teoria da conspiração que alguns governantes insistem em divulgar. Enquanto esses governantes se esforçavam para desmerecer a ciência, essa fazia seu papel, trabalhando em prol da vida. Além disso, como tenho comorbidade, vejo a vacina como uma grande esperança, de que podemos sobreviver a essa pandemia", falou.

Ana Cláudia Gomes, que foi vacinada com uma dose da Pfizer, relata sentir mais segurança ao sair de casa devido à comprovação científica da eficácia da vacina que lhe foi aplicada. Porém, continua mantendo os mesmos cuidados que já adotava antes de começar sua imunização. "Sinto mais segurança ao sair de casa. Apesar disso, como tomei apenas a primeira dose, continuo com os mesmos cuidados anteriores de proteção, evitando aglomeração, e em isolamento o máximo possível", explicou.

Adriana fala da desmistificação necessária do tratamento precoce no combate ao vírus e da importância das vacinas nesse processo. "O processo das vacinas ajudou a desmistificar a enganação do tratamento precoce, que não tem eficácia comprovada contra a covid-19 e, mesmo assim, vem sendo defendido pelo Ministério da Saúde. Isso enganou tanta gente, fez vender tanto remédio desnecessário. A Anvisa fez um papel histórico quando liberou o uso emergencial das vacinas", expôs.

A enfermeira Adriana deu instruções sobre quais os cuidados que devem ser tomados por pessoas que já estão no processo de imunização e para aquelas que aguardam ansiosas pela sua vez de se vacinar. "Minhas recomendações ainda são as mesmas desde o início da pandemia: continuar usando máscara, usando álcool 70%, lavando as mãos, distanciamento social. Apesar de já terem se vacinado, isso não impede de pegar o vírus e passar para alguém que ainda não esteja vacinado. E quem ainda não se vacinou, continue com todos os cuidados e espere que logo sua vez de vai chegar", concluiu.

Por Alessandra Nascimento e Haroldo Pimentel.

 

A jornalista Tássia Di Carvalho só descobriu que tinha lúpus em 2012. No final do ano anterior, após uma noite de grande estresse, ela acordou com o rosto totalmente inchado. “Não consegui nem andar. Fui me arrastando até chegar ao banheiro para ver o meu rosto. Meus olhos estavam inchados”.

Tássia ligou para o marido e ele a levou para o pronto-socorro, onde os médicos julgaram se tratar de alergia a algum alimento ingerido. Receitaram corticoides e ela desinchou. Dois dias depois, voltou a inchar. Mais corticoides. “Ficaram nessa brincadeira cerca de dois meses. Aí, me mandaram para a Santa Casa, porque ficaram com medo da quantidade de corticoides que eu estava tomando”. Além disso, foi levantada a possibilidade de se tratar de uma doença crônica.

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Na Santa Casa, Tássia teve que recorrer à assistência social para poder ser atendida com urgência e não ter que aguardar durante meses para agendar uma consulta. Somente ali, após exames, a jornalista descobriu que tinha lúpus. Chegou a perder todo o cabelo, sofreu episódios sem conseguir andar, fez quimioterapia por cinco anos. Ficou com perda de visão e teve lesões cutâneas. Hoje, se trata com hidroxicloroquina.

Fatores

Nesta segunda-feira (10) é o Dia Internacional de Atenção à Pessoa com Lúpus, que faz parte da campanha mundial de conscientização “Maio Roxo”, cujo objetivo é incentivar o diagnóstico precoce e controle da doença. O presidente da Comissão Científica de Lúpus da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), Edgard Reis, disse à Agência Brasil que não existe um fator único para o aparecimento do lúpus. Ele resulta de uma junção de fatores genéticos, ambientais (radiação ultravioleta) e hormonais (estrógeno) que atuam sobre o sistema autoimune. “Ou seja, o próprio indivíduo começa a produzir anticorpos, células, moléculas que vão atacar o próprio organismo. Em vez de atacar vírus e bactérias, acabam por atacar o próprio organismo também”, afirmou Reis.

O lúpus é um doença reumática, crônica, que afeta principalmente mulheres entre 15 e 45 anos de idade, período compreendido, em geral, após a primeira menstruação e a pré-menopausa. Como se trata de uma doença crônica, não tem cura. “Mas tem um bom controle”, advertiu o médico. Com o uso de medicamentos adequados, o paciente tem uma vida praticamente normal, completou. “Não existe um remédio que vai estabelecer uma cura específica, ao contrário do que ocorre com a pneumonia, por exemplo”. Admitiu, por outro lado, que após a menopausa, existe tendência de melhor controle do lúpus, caso essa seja uma doença menos agressiva.

Pacientes com lúpus têm mais chance de ter aumento de peso, mais risco de ter obesidade e síndrome metabólica, quando ocorre aumento da pressão, diabetes, problemas de colesterol, o que oferece mais risco cardiovascular. “Se você já tem uma doença crônica, autoimune, que já tem mais risco cardiovascular, outra doença, como a obesidade, é muito ruim, porque aumenta o risco de eventos e pode atrapalhar o controle do lúpus”, disse o presidente da Comissão Científica do Lúpus da SBR.

Mulheres

Embora o maior número de pessoas com lúpus seja de mulheres, Edgard Reis afirmou que isso não quer dizer que a doença não aconteça em crianças ou em idosos, só que aparece em uma relação menor e em uma proporção também menor entre homens e mulheres. No Brasil, a estimativa é que existam 65 mil pessoas com lúpus, a maioria mulheres.

Em Natal (RN), por exemplo, estudo realizado mostrou que a incidência de casos novos é de 8,7 pessoas para cada 100 mil habitantes por ano. Segundo Edgard Reis, a incidência de casos maior em Natal do que em alguns países pode ser explicada pela influência da radiação ultravioleta nessa cidade, que é banhada pelo sol ao longo de todo o ano.

Doença inflamatória, o lúpus pode afetar vários órgãos e tecidos, como pele, articulações, pulmão, coração, rins e cérebro. Quando acomete apenas a pele é chamado de lúpus cutâneo; quando, além da pele, atinge outros órgãos e tecidos, é chamado de lúpus eritematoso sistêmico (LES). Entre as lesões cutâneas, as mais comuns são as manchas vermelhas nas áreas da pele expostas ao sol, como rosto, orelha e o colo. Uma de suas principais características é uma mancha avermelhada nas maçãs do rosto e dorso do nariz, denominada lesão em asa de borboleta, porque seu contorno lembra uma borboleta. Esse animal acabou sendo símbolo do lúpus. Essas mancham pioram com a exposição ao sol.

Sintomas

No início, alguns sintomas podem ser inespecíficos, como cansaço, desânimo, febre diária baixa, emagrecimento, inapetência, alterações de humor, dor nas articulações e no corpo. Reis lembrou que alguns pacientes podem ter problema no pulmão, como tosse, falta de ar; às vezes alterações renais como diminuição da urina; manifestações do sistema nervoso que são mais raras, como quadros de convulsão e até mesmo de alterações psiquiátricas. “Depende muito de paciente para paciente”.

Edgard Reis destacou que o Dia Internacional de Atenção à Pessoa com Lúpus, ou Dia Mundial do Lúpus, é importante não só para a prevenção da doença, mas para a conscientização. “Porque não é uma doença que é bem divulgada na mídia. Então, é importante para que as pessoas entendam que ela existe, quais os principais sintomas, visando à realização de um diagnóstico precoce da doença, para melhora do tratamento e do desfecho a longo prazo. Essa conscientização é importante também para que os parentes do doente entendam do que se trata.

O lúpus não é contagioso. Não é uma doença infecciosa, mas do sistema imune. “Não pega de pessoa para pessoa, não é transmissível”. Quando há suspeita clínica, pode ser pedido ao paciente que faça exames gerais, entre eles hemograma completo, exame de urina para saber se tem alterações nos rins, e alguns anticorpos. ”Em alguns casos, quando se faz necessário, podem ser feitos alguns exames de imagem, radiografia, tomografia, ecocardiograma, ou mesmo análise dos tecidos, com biópsia da pele e do rim”. O tratamento visa a diminuir a progressão do quadro, reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

O governo de Jair Bolsonaro pretende enviar ao Congresso Nacional projeto de lei para instituir o "Dia Nacional do Nascituro e de Conscientização sobre os Riscos do Aborto, a ser comemorado, anualmente, em 8 de outubro".

Antes de ser proposto aos parlamentares, o texto ficará em consulta pública até o dia 5 de maio. Os interessados em melhorar ou criticar o PL devem encaminhar sugestões pela internet à Casa Civil da Presidência da República.

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As informações foram divulgadas no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, em despacho do novo ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos. O documento diz que "a relevância da matéria recomenda a sua ampla divulgação, a fim de que todos possam contribuir para o seu aperfeiçoamento" e avisa que a minuta do PL estará disponível para consulta no site.

Por acaso você viu, nos últimos dias, um prédio público ou algum monumento iluminado de roxo? Caso tenha visto, saiba que é uma forma chamar a atenção da sociedade para a hanseníase. O Janeiro Roxo foi criado em 2016 e tem o último domingo do mês como data símbolo. Nesse dia é celebrado o Dia Mundial de Combate e Prevenção da Hanseníase. São 30 mil novos casos da doença por ano no Brasil, que é o país com o segundo maior número de casos, perdendo apenas para a Índia.

Neste mês, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) vai divulgar, com apoio de médicos da área, material sobre a doença. Entre as informações, a descrição de sinais e sintomas da hanseníase e orientações sobre onde buscar diagnóstico e iniciar o tratamento. A hanseníase, segundo especialistas, é uma doença estigmatizada e cercada de preconceito.

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“Combater o estigma é salvar vidas. Por isso, queremos auxiliar a sociedade a compreender essa doença. Desfazer mitos e fazer prevalecer a verdade sobre a hanseníase são as principais formas de ajudar profissionais da área de saúde, familiares, amigos e principalmente aqueles que buscam por tratamento”, afirmou o vice-presidente da SBD, Heitor Gonçalves.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM), a partir de dados do Ministério da Saúde, a doença é mais frequente nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte, que respondem por quase 85% dos casos do país. O Brasil concentra mais de 90% dos casos da América Latina.

A campanha de 2021 tem como slogan: A hanseníase é negligenciada, mas a saúde não!. Além da SBD, participam da campanha de esclarecimento à população as secretarias de Saúde dos estados, o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB), a Confederação Nacional de Municípios (CNM), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“Os portadores da doença eram, até a década de 70, excluídos do convívio social e condenados ao confinamento em colônias”, explica o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase, em seu site. A hanseníase é uma doença causada pela bactéria Mycobacterium Leprae que atinge os nervos e se manifesta na pele.

Apesar do passado triste envolvendo a hanseníase, a doença tem cura, seu tratamento é simples e custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). E tão logo ele seja iniciado, a doença deixa de ser transmissível. O tratamento pode ser buscado, no caso da rede pública, em postos de saúde ou com uma equipe de saúde da família.

Sintomas

Os sintomas da doença aparecem, principalmente, nas extremidades das mãos e dos pés, no rosto, orelhas, nádegas, costas e pernas. São manchas esbranquiçadas, amarronzadas ou avermelhadas, com perda de sensibilidade ao calor, ao toque e à dor. É possível uma pessoa queimar a pele na chama do fogão ou em uma superfície quente e sequer perceber. A sensação de formigamento também é um sinal da doença.

Outros sintomas são sensação de fisgada, choque, dormência e formigamento ao longo dos nervos dos membros; perda de pelos em algumas áreas e redução da transpiração; redução de força na musculatura das mãos e dos pés; e caroços no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos. Condições precárias de moradia e saneamento favorecem a ação da Mycobacterium Leprae.

Quem tem diagnóstico para hanseníase deve começar a tomar os medicamentos prescritos de imediato. O tratamento deve ser seguido à risca. As pessoas que convivem com pacientes diagnosticados com a doença devem ser examinadas pelo médico.

“A prevenção consiste no diagnóstico e tratamento precoces, o que ajuda a evitar a transmissão e o consequente surgimento de novos casos. Precisamos frisar: hanseníase tem cura e quanto antes o tratamento for iniciado, menor o risco de sequelas”, afirmou Sandra Durães, coordenadora do Departamento de Hanseníase da SBD.

Além de viver a pandemia de coronavírus, que fez mais de 170 mil vítimas fatais no Brasil desde março, outro problema conhecido da população brasileira preocupa as autoridades sanitárias do país. De acordo com o anúncio feito pelo Ministério da Saúde na última terça-feira (24), os casos de dengue passam dos 971 mil entre janeiro e a primeira quinzena de novembro de 2020.

O comunicado da pasta ainda aponta que, devido à atenção dos agentes sanitários ao surto da Covid-19, o número das vítimas do mosquito Aedes Aegypti pode ser maior. Segundo o ministério, os números da dengue no Brasil no começo da pandemia de coronavírus eram superiores aos do ano anterior. O índice, no entanto, é hoje 35,5% menor do que 2019, quando mais de 1,5 milhão de pessoas foram diagnosticadas com a doença.

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Embora tenha havido redução nos números que tinham tendência de aumento há cerca de oito meses, o Ministério da Saúde confirma a possibilidade dos índices da dengue estarem sub-notificados em 2020. Até o mês de junho, 528 mortes foram causadas após infecção oriunda da picada do mosquito. Os estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, além do Distrito Federal, tiveram o maior número de vítimas fatais da doença.

Chikungunya e zika

Os números relacionados a outros dois vírus transmitidos pelo mosquito Aedes Aegypti também foram divulgados pelo Ministério da Saúde. De acordo com a pasta, os casos de chikungunya são cerca de 78,8 mil e apresentam queda de 37% quando comparado aos dados de 2019. Já os pacientes diagnosticados com zika foram pouco mais de 7 mil no país, com maior incidência (75% a mais) no último mês de junho.

Além de apresentar os índices, a Saúde anunciou uma nova campanha de conscientização para o combate ao mosquito que tem maior incidência de reprodução nos períodos mais quentes do ano. A iniciativa "Combater o mosquito é com você, comigo, com todo mundo", vai ser divulgada na mídia e nas redes sociais até o início do verão de 2020.

O Fluminense anunciou que irá lançar uma camisa de jogo na cor rosa com detalhes em grená. A escolha da tonalidade da nova peça faz parte de uma ação pelo "Outubro Rosa", mês que marca a conscientização e prevenção do câncer de mama. A informação foi divulgada pelo Instagram "Camisas do Flu".

A expectativa é que os modelos masculino e feminino do item sejam comercializados a partir desta quinta-feira, 1.º de outubro. O preço da nova peça ainda não foi revelado. Ela segue o mesmo design da terceira camisa de jogo e tem seu escudo formado apenas pelas iniciais "FFC". Este item, que já foi lançado e custa R$ 249,99.

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O Fluminense volta a entrar em campo neste domingo diante do Botafogo, no estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, pela 13.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na última rodada, a equipe carioca goleou o Coritiba por 4 a 0, o que lhe garantiu a sétima colocação na tabela de classificação, com 17 pontos.

O Ministério Público Eleitoral de Pernambuco lançou, na manhã desta terça-feira (15), a segunda edição da campanha ‘Pelejando por uma eleição mais justa’, que foi inspirada nos elementos do cordel, com linguagem simples e acessível, utilizando dos dialetos regionais. O projeto utiliza de três personagens, o “promotor rochedo”, a “candidata legal” e o “eleitor sabido”, que juntos compõem exemplos próximos à população, na busca do diálogo, consciência de voto e participação popular. A primeira edição da campanha circulou nas eleições 2018.

Os criadores explicaram que não apenas o público será parte do alvo educativo, mas também candidatos, que devem ser orientados sobre o que pode ou não ser feito ao longo da disputa. Promoções e campanhas eleitorais realizadas antes do período eleitoral, que se inicia em 27 de setembro, poderão ser denunciadas por canal disponibilizado pelo MP Eleitoral.

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A campanha conta com spots de rádio, publicações para redes sociais e aplicativos de mensagens e até figurinhas para WhatsApp, os stickers. Estão sendo abordados, inicialmente, cinco temas: identificação e estímulo à denúncia de propaganda eleitoral antecipada; a importância do distanciamento social e do uso de máscaras nos atos de campanha e pré-campanha; a atenção contra a disseminação de notícias falsas (as chamadas fake news); o combate à distribuição de bens em troca de votos e a importância da participação das pessoas na fiscalização do processo eleitoral.

O procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros, disse que quatro parâmetros podem formar uma eleição justa. “O voto consciente, o exercício do voto, as normas sanitárias (adequadas ao contexto da pandemia), e informação de boa qualidade (a qual pediu, em apelo, à imprensa)”, comentou durante coletiva de apresentação da campanha. 

O procurador desenvolveu o debate sobre a democracia no contexto pandêmico, e alertou sobre o aumento da desigualdade social, em conjunto à necessidade de fortalecimento da democracia.

Durante apresentação, foi reafirmada a necessidade da campanha no combate aos abusos eleitorais. “Contamos com a participação ativa das eleitoras e eleitores neste momento tão importante da democracia, tanto para que nos auxiliem na fiscalização dos atos de pré-campanha e de campanha quanto para que eles próprios rechacem qualquer proposta ilegal de candidatos e candidatas. A eleição justa depende da atitude das cidadãs e cidadãos eleitores”, disse o procurador regional eleitoral, Wellington Cabral Saraiva.

O MP Eleitoral disse que a campanha foi realizada sem custos e que contou com a ajuda de voluntários que abraçaram a causa. Todo o material está reunido em uma página na internet, onde a população poderá baixar os arquivos e se engajar na peleja por uma eleição mais justa.

As denúncias de irregularidades durente o período eleitoral podem ser feitas pelo WhatsApp (81) 99679-0221, que funciona com atendimento automático, e o site www.mpf.mp.br/prepe.

Quando ganha as ruas das comunidades do bairro do Pina, na Zona Sul do Recife, a bicicleta da rádio A Voz da Lama espalha um só ritmo: o bregafunk. A bike faz parte do Núcleo de Comunicação Caranguejos Pensantes, da Livroteca do Pina, e a cada pedalada, leva informação e diversão aos moradores. Em tempos de pandemia, o tema da rádio de andada não poderia ser outro que não o coronavírus. Sendo assim, os jovens do projeto criaram o Passinho da Prevenção, que nesta terça (25) lança seu clipe oficial com o objetivo de levar essa mensagem ainda mais longe. 

A música é uma parceria de voluntários, crianças e adolescentes envolvidos com o projeto. Bruno Medeiros é um desses voluntários que abraçou a ideia e ajudou a fazer esse passinho acontecer. Segundo ele, o objetivo era “botar na cabeça das crianças e dos jovens as idéias de prevenção contra o vírus” e assim conscientizar a comunidade sobre a  gravidade da situação e a importância de se cuidar. Mas, tudo no seu próprio ritmo, “com o palavreado da galera”, como ele bem coloca. 

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Bruno Medeiros é um dos voluntários da Livroteca do Pina. Foto: Arthur Souza/LeiaJáImagens

Para compor o bregafunk, o escolhido foi Capa GTC, o Epitácio, também voluntário da Livroteca. Ligado à música há muito tempo, ele aceitou o “desafio” e pensou, primeiramente, em fazer um funk - sua especialidade -, mas percebeu que o caminho para a composição poderia ser outro. “Eu vi que essa letra dava pra botar numa música de passinho. A galera gostou, os meninos aprenderam em dois dias e no quinto dia, a gente já tava gravando a música”. Para assinar o beat foi chamado DC Seven7, da Ratueira Rec e a mixagem é de Rodrigo Araújo. 

Na hora de gravar, os escolhidos para botar voz no Passinho da Prevenção foram os MCs Boby e Alê do Pina. Os jovens que já percorrem um caminho na música há dois anos, são alunos das oficinas do projeto social. Eles toparam a missão sem pestanejar e além de terem se divertido muito na gravação do bregafunk, acabaram tendo outros ganhos. “Ajudou a gente a conhecer muitas coisas novas também”, contou Boby. 

MC Boby, Capa GTC e MC Alê do Pina, intérpretes e o compositor do Passinho da Prevenção. Foto: Arthur Souza/LeiaJáImagens

Agora, o grupo lança o clipe da música, todo gravado em diferentes cenários da própria comunidade. O vídeo estará disponível no canal da Livroteca do Pina, no Youtube, com o objetivo de enviar esse recado para muitos outros lugares..“A expectativa é chegar ao maior número de ouvintes possível, tanto pela mensagem do passinho quanto pela representatividade e protagonismo dos jovens daqui da comunidade. É dar uma fortalecida na arte, mostrar pra eles que a arte é uma via, um projeto de vida. É sobre isso também”, diz Bruno. 

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#CoronaNasPeriferias

A Livroteca do Pina é um projeto de incentivo à leitura, integração artística, cultura e ambiental que atende à comunidade do Bode, no bairro do Pina, desde 1995. Com a chegada da pandemia do coronavírus, os voluntários do projeto redobraram a atenção com os moradores  e desenvolveram a campanha #CoronaNasPeriferias. Com a ajuda de doações, o projeto tem arrecadado alimentos e kits de limpeza e higiene que são repassados para a comunidade.

Além disso, também estão sendo desenvolvidas ações como os vales que funcionam como moeda de compra de alimentos para que tanto os pescadores da região possam continuar trabalhando, como os moradores possam continuar comprando. O objetivo é minimizar os impactos negativos causados pelo coronavírus que acabou agravando várias necessidades já existentes no lugar. 

Membros da Polícia Nacional da Colômbia usaram o 'meme do caixão' para conscientizar a população da cidade de Quibdó a ficar em casa devido à pandemia do novo coronavírus. Na mesma ação, policiais usam pias improvisadas para ensinar como a população deve lavar as mãos.

 As imagens que circulam nas redes mostram quatro homens, possivelmente membros da polícia, fazendo a coreografia no ritmo da música do meme do funeral de Gana.

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 Também é possível ouvir um áudio dizendo em espanhol "Recomenda-se, por sua saúde e de sua família, procurar permanecer em casa. Polícia Nacional, somos um somos todos."

 Os dançarinos estão em cima de uma caçamba em uma rua de Quibdó. Ao lado, policiais fardados lavam as mãos em pias improvisadas. 

 Essa não é a única ação lúdica realizada pela Polícia Nacional. Membros da corporação também já dançaram zumba nas ruas para a população acompanhar das varandas, e se fantasiaram de super-heróis para o Dia das Crianças na Colômbia, celebrado em 25 de abril.

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Governos de todo o mundo têm agido incisivamente para conscientizar a população sobre a gravidade do novo coronavírus, que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a instalação de uma pandemia. Na cidade de Chennai, no leste da Índia, chamou a atenção dos motoristas um alerta inusitado sobre os perigos da Covid-19: a Secretaria de Saúde do município decorou de coronavírus um auto-riquixá, mais conhecido por tuk tuk, para reforçar o bloqueio nas estradas. 

 Um agente de saúde municipal foi flagrado dirigindo o ‘coronacarro’ nessa quinta-feira (23) em uma das estradas de Chennai. Para evitar a proliferação do coronavírus na Índia, o governo adotou medidas de restrições no país, uma delas foi um bloqueio das estradas. 

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Até essa quinta, a Índia havia registrado 23.077 casos de Covid-19 e 718 mortes. O Estado de Tamil Nadu, de onde Chennai é a capital, tem 1.629 casos e 18 mortes.

Com a pandemia do coronavírus varrendo o planeta, as organizações de saúde mundiais têm orientado as pessoas a fazerem quarentena e distanciamento social. As medidas visam conter a disseminação do vírus e, para que todos se convençam de que elas são necessárias, não só os órgãos competentes como artistas, e até anônimos, estão se empenhando em criar campanhas de conscientização. Uma delas, criada por uma organização de Los Angeles, recria capas icônicas de bandas de rock, como Beatles e Queen mostrando seus integrantes com o afastamento sugerido para o combate à contaminação do vírus. 

A ideia foi da Activista Los Angeles. Batizada de Six Feet Covers, a campanha traz até no nome a orientação de distanciamento necessário. “Six feet”, ou ‘seis pés’, na tradução literal, representa na verdade uma medida de espaço de cerca de dois metros, o recomendado pelas organizações de saúde como distância mínima de segurança em tempos de pandemia. A campanha traz capas de discos clássicos do rock, como o Abbey Road, dos Beatles, trazendo os Fab Four bem longe um do outro. 

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Também integram a campanha a banda Queen, com o disco Queen II; U2, com The Joshua Tree; Blondie, com o disco homônimo de 1976; Kiss, com Destroyer; ea banda Ramones, com o álbum Anthology.

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A UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, em Campina Grande, uniu a teoria à prática para o combate ao novo Coronavírus. Isso porque todo o álcool gel disponibilizado nos setores e distribuídos nas ações de conscientização internas e externas está sendo produzido na própria unidade, pelos alunos do curso de Farmácia.

A produção está sendo supervisionada por professores e pela coordenação do curso, que ressaltou que o foco é ajudar no combate ao Coronavírus. “Nossos alunos estão unidos e conscientes de que estão fazendo uma atividade importante para a sociedade. Além disso, estão tendo a oportunidade de colocar em prática o conhecimento adquirido em sala de aula”, destacou o coordenador do curso de Farmácia da UNINASSAU, Rômulo Vidal de Negreiros.

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“Está sendo uma experiência bem inovadora. Estamos percebendo a grande relevância da profissão que escolhemos. Além disso, é uma grande iniciativa da UNINASSAU, frente ao Coronavírus. Agradecemos a oportunidade que a Instituição está dando aos alunos e também por realizar essa ação de conscientizar a comunidade nesse momento”, destacou a aluna do 5º período do curso de Farmácia, Karen Bernardino.

Na última sexta-feira (13), a UNINASSAU promoveu uma ação de conscientização, no largo do Açude Velho, na qual prestou orientações sobre prevenção da Covid-19. Na ocasião, foram distribuídos 500 frascos de álcool gel 70%, produzido pelos alunos e mais de dois mil folhetos com informações sobre como evitar o contágio e como proceder em casos suspeitos de infecção por Coronavírus.

No mesmo dia, foram disponibilizados tubos de álcool gel, também produzido pelos alunos, em todos os setores da UNINASSAU, a fim de estimular o uso preventivo. Além disso, vídeos informativos sobre a maneira correta de higienizar as mãos e como prevenir a infecção estão sendo veiculados em todos os televisores das duas unidades da Instituição em Campina Grande.

*Da assessoria

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O futebol também pode ser ferramenta para a conscientização de pautas importantes para a sociedade. A Federação Paulista de Futebol (FPF), apostando nisso, promoveu uma iniciativa inédita alterando o placar da partida final do Campeonato Paulista Feminino, entre Corinthians e São Paulo. O objetivo era chamar atenção para a disparidade salarial entre homens e mulheres. 

O primeiro gol da partida, marcado pela equipe do Corinthians foi marcado no placar como 0,8, ao invés de 1. A marcação tirou 20% do primeiro ponto marcado e assim foi feito em todos os gols marcados no jogo. A diferença fez referência ao que é praticado no mercado de trabalho que paga salários 20,5% menores às mulheres, em relação aos homens, mesmo em funções similares.  Os números foram levantados em recente pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

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A ação da FPF contou com as parcerias da ONU Mulheres e da agência de publicidade BETC/Havas aproveitando a visibilidade histórica alcançada pelo Campeonato Paulista feminino deste ano. Algumas transmissões bateram recordes de audiência, nas redes sociais da Federação e também em emissoras que mostraram alguns jogos como a Rede Vida, Cultura e Sportv.

A final - Com mais uma atuação avassaladora, o Corinthians sagrou-se, pela primeira vez, campeão paulista de futebol feminino ao bater novamente o São Paulo por 3 a 0, neste sábado em Itaquera. A conquista consagra a excelente campanha do time de Parque São Jorge, que venceu simplesmente todos os 20 jogos que disputou na competição.

Foram marcados diante do rival os últimos três dos 67 gols anotados (com somente sete sofridos) pela equipe, dispensando a vantagem obtida há duas semanas no Morumbi, quando as corintianas venceram por 1 a 0.

Do outro lado, a derrota freia a rápida ascensão do São Paulo, que veio da Série A2, chegou à terceira final de campeonato no ano e tentava sua terceira taça estadual - vencera em 1997 e 1999.

Com informações da Agência Estado

Nem só de ‘aê aê aê’ e ‘ôooo ôooo’ vive a música baiana. Apesar de ter sido consagrado como ritmo para ‘tirar o pé do chão’ e ‘correr atrás do trio’, alguns hits do axé são recheados de mensagens sociais, conscientização e até protesto. O LeiaJá deu uma garimpada e fez uma seleção de músicas do gênero que trazem em suas letras densidade e conteúdo bem ‘cabeça’, dignos das playlists mais sérias, mas é claro, sem deixar a alegria e animação de lado. 

Protesto do Olodum 

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Esse clássico da música baiana traz o protesto logo em seu título. A canção do grupo Olodum chama atenção para a prostituição no bairro do Pelourinho, o aumento da Aids no país e o abandono da região Nordeste por parte dos governantes brasileiros. A música ganhou tamanha importância no cenário baiano que foi regravada por diversos artistas.  

Devastação 

A música lançada por Margareth Menezes em 1988 não poderia soar mais atual. Naquela época, a baiana já clamava pela necessidade da preservação da natureza do país. A letra ainda passa pela pobreza e pela importância da atuação dos que “têm poder” para garantir o futuro da nação. 

Atual Realidade

O pai do axé também já cantou em favor da natureza. Nessa canção, Luiz Caldas diz que desmatar é uma “burrice” e também envereda pelo lado da política dizendo que “eleger um cara que só dá mancada”, também não “tá com nada”. 

Xibom Bombom

O grupo As Meninas fez um grande sucesso, no final dos anos 1990, com o refrão chiclete de Xibom Bombom. A música, no entanto, trazia uma reflexão sobre a desigualdade social no país “onde o rico cada vez fica mais rico e o pobre cada vez fica mais pobre”. Uma forma descontraída de denunciar a exploração do trabalho e a luta de classes no no Brasil. 

Apertheid da Alegria

Luiz Caldas também questionou a comercialização do Carnaval em outra de suas canções. Apertheid da Alegria critica a indústria que se apoderou da folia baiana com camarotes e abadás. Para o artista, a "chuva de grana" da festa causa separatismo, atingindo a espontaneidade do Carnaval. 

Conversa Fiada

Em 1991 a Banda Mel já dava o recado: “consciência anda faltando”. Em Conversa Fiada, a banda já dizia que não acreditava no papo de que o Brasil é o país do futuro e que cantar seria uma das formas de mostrar a indignação do povo. 

Respeito é bom e eu gosto

Mais uma do pai do axé, ícone do gênero. Nesta música, ele fala contra intolerância e até contra a polarização que toma conta do país atualmente. Aqui, Luiz Caldas relembra  a importância do respeito entre as pessoas, independente de sua orientação política, sexual e religiosa. Um verdadeiro hino contra o preconceito. 

Proibido o Carnaval

No início de 2019, Daniela Mercury lançou, em parceria com Caetano Veloso, esse axé que fala sobre censura, liberdade sexual e citou até a ministra de Estado da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. A música ‘brinca’ com uma possível proibição da maior festa popular do Brasil, curiosamente, meses mais tarde no mesmo ano de 2019, a Câmara Municipal de Salvador aprovou um projeto que proíbe a realização de festas na Quarta-Feira de Cinzas, derradeiro dia da folia. 

Crianças Desabrigadas

Aqui, o Araketu denuncia o sofrimento de crianças em situação e rua e abandono, que acabam levadas ao vício de drogas e situações de violência. A mensagem da canção é sobre a necessidade de ajudar esses pequenos.  

Cansei de esperar

Mais uma do Olodum, grupo que, além de ter em seu repertório diversas canções com mensagens de conscientização, exerce há 40 anos um trabalho de valorização da cultura afro-brasileira e enfrentamento ao racismo. Em Cansei de Esperar, a banda fala sobre a luta pela liberdade e igualdade racial. 

Nesta sexta-feira (27) é celebrado o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos. A data, que foi instituída pela Lei nº 11.584/2.007, tem como objetivo conscientizar a sociedade brasileira sobre o assunto e fazer com que o tema seja pauta em rodas de diálogo.

Para o professor de redação Eduardo Pereira, o tema pode ser considerado uma das apostas para a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) edição 2019, que será realizado nos dias 3 e 10 de novembro. “O assunto passa por todos as análises para ser escolhido pela banca, já que, de acordo com a cartilha do participante, os temas da prova normalmente se firmam sobre quatro pilares que são sociais, políticos, culturais ou científicos. O tema sobre doação de órgãos e tecidos toca nos quatro ao mesmo tempo”, declara.

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Além dos quatro pilares citados, Eduardo explica que o Enem pode utilizar também critérios que não sejam oficiais. “As melhores apostas para temas são os assuntos que são atuais, mas que não estão em evidência nos meios de comunicação. Temas como a doação de órgãos e tecidos permeiam discussões há décadas e vão continuar permeando”, comenta o docente.

Outro aspecto citado pelo professor sobre o motivo pelo qual o tema pode ser abordado no exame é que o assunto é um tema universal, que toca todas as esferas sociais, já que pessoas ricas, pobres e de todos os extratos podem ser doadoras e, ao mesmo tempo, podem precisar da doação. 

“O tema também não encontra barreiras regionais, pois é um assunto no qual um candidato que reside no Estado de São Paulo pode escrever, assim como um participante do Acre, Amapá, Rio Grande do Norte e outros”, fala o professor ainda sobre como a doação de órgãos e tecidos é um tema universal.

Sobre a proposta de intervenção, que é um dos critérios exigidos pela redação no exame, Eduardo conta que a base principal da proposta é o esclarecimento da população sobre o valor da doação. No entanto, dá dica ao candidato. “O participante precisa entender que a doação percorre núcleos que vão desde a família do doador até uma logística mais complexa que envolve o hospital que vai receber o órgão, Ministério da Saúde, Secretaria Estadual de Saúde e Secretaria Municipal de Saúde”, conclui.

No verso do bilhete da companhia de trem italiana, um quadro informa a quantidade emitida de dióxido de carbono por passageiro em viagem, conforme o meio adotado. De Roma a Veneza, são 17 quilos por pessoa a bordo de trem, 57 quilos de carro e 81 quilos de avião. Em Bled, na Eslovênia, cartazes deixam claro: há torneiras de água potável por toda a parte - não compre garrafas plásticas. Em pequenas cidades alemãs, o reúso de produtos é institucionalizado pela vizinhança, que organiza bazares de doação.

A preocupação com o consumo sustentável está por toda a Europa. Levantamento do Eurobarômetro, instrumento de pesquisas da Comissão Europeia, perguntou a jovens de 15 a 24 anos dos 28 países membros da União Europeia qual deveria ser a prioridade máxima do continente. Em 20 países, a maioria respondeu: combater a crise climática. Consciência, discurso e ações começam a andar juntos. E isso se reflete em novos hábitos. "A crise climática é a questão mais importante para o europeu médio hoje", diz Tiago Reis, pesquisador de meio ambiente na Universidade Católica de Louvain, Bélgica. "E a primeira coisa que qualquer um pode mexer é no que consome. Muitos já optam por soluções mais sustentáveis, mesmo quando custam um pouco mais."

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Isso é visível nas prateleiras do supermercado, é claro, cada vez mais dominadas por alimentos orgânicos e sempre com informações sobre quem produziu, onde e como. Mas também está na outra ponta, quando o descarte é feito de forma mais responsável. "Minha máquina de lavar louças, por exemplo, é de segunda mão e eu peguei em uma calçada", conta o artista plástico alemão Dieter Roos, morador do povoado de Münsingen, região de Stuttgart, no sudoeste da Alemanha.

Ele conta ser comum por lá colocar na frente de casa eletrodomésticos, livros e outros objetos que não queiram mais. E uma plaquinha, onde se lê zu verschenken, algo como "para doar". Pega quem quer. O que sobra, alguns dias depois, aí sim vai para o lixo. "Quem tem plantas no quintal põe até frutas e verduras, na época da produção. Cestos com maçãs, peras, cerejas", enumera Roos, enaltecendo a iniciativa comunitária que abomina desperdícios.

Transporte. Mas um dos principais vilões ambientais do dia a dia são os ires e vires motorizados. A ativista sueca Greta Thunberg, de16 anos, deixou em evidência o termo flygskam, expressão que significa "vergonha de voar". É um fenômeno de gente que não quer mais andar de avião por causa do impacto ambiental. Para dar um radical exemplo, ela cruzou o Atlântico a bordo de um iate movido só com energia limpa até Nova York, onde participará da Cúpula do Clima das Nações Unidas (ONU), que começa amanhã. "Não uso avião por razões climáticas", costuma dizer Greta, que opta pela malha ferroviária.

Na carona de outro termo que está ficando popular na Suécia - tagskryt ou "orgulho de andar de trem" - Greta já comentou que a decisão de cruzar o Atlântico em barco havia sido tomada porque "infelizmente não há uma linha de trem" capaz de ligar os continentes. Ontem, ela participou na ONU da primeira Cúpula Jovem do Clima, que reuniu ativistas de vários países.

Pesquisas. O meio acadêmico também segue o trilho. Pesquisadores da Universidade Chalmers de Tecnologia e da Universidade de Gotemburgo, ambas da Suécia, lançaram uma plataforma online para que o turista avalie as opções de deslocamento conforme o meio adotado em cada viagem: o site travelandclimate.org.

A plataforma considera cálculos da Agência Ambiental Europeia, que aponta que a emissão de dióxido de carbono por quilômetro é de 14 gramas por passageiro de trem - ante 285 gramas de quem vai de avião. E soma a isso o impacto ambiental estimado conforme a acomodação escolhida. Por fim, situa a viagem em uma escala de verde a vermelho, para alívio ou peso na consciência do turista.

Uma versão beta do sistema, em sueco, funcionou por cerca de um ano, antes de a plataforma ser lançada, e registrou mais de 50 mil usuários. Um dos pesquisadores que desenvolveu o sistema, o cientista Jörgen Larsson disse, no lançamento, que espera que a ferramenta auxilie a diminuir os impactos ambientais causados pelo ser humano. "Nossos estudos apontam que as emissões causadas pela aviação sueca é de cerca de uma tonelada de dióxido de carbono por cidadão. Isso é cinco vezes mais do que a média global", pontuou ele, com base em análise de banco de dados de 1990 a 2017.

Além do transporte em si, viagens também são uma oportunidade para pensar de modo sustentável por meio de ações menores. É o caso das garrafas plásticas. Durante o verão, Bled insiste nos avisos para que turistas não comprem água - tomem de suas torneiras públicas. "Acho muito bom que seja feita essa conscientização", diz a funcionária pública Francesca Meneghini, moradora de Lucca, na Toscana.

Ela passou férias na Eslovênia em agosto. "Na Itália também é comum ter fontes públicas de água. Mas nunca havia visto uma campanha enfática como a de Bled", afirma. "A consciência ecológica está também nas pequenas coisas."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta terça-feira (10) é o dia mundial de prevenção ao suicídio. Pensando na importância da temática, a Escola Conecta, no Recife, realizou uma mesa redonda com participação dos pais, responsáveis e profissionais que atuam na preservação da saúde mental, também em referência à campanha do Setembro Amarelo.

Entre os assuntos debatidos estavam a depressão, ansiedade, automutilação, tratamentos e a prevenção do suicídio. Para a psicóloga da instituição este momento com as famílias é importante para todos. “A saúde mental precisa ser valorizada, é uma questão de saúde pública. Precisamos criar estratégias desde o apoio do governo, a situações de escutas e fala entre os familiares, as escolas e os profissionais”, frisou.

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Estiveram presentes a psicóloga escola Shirley Carvalho, a psiquiatra Adriana Zenaide, o psicólogo e psicoterapeuta Alessandro Rocha e a psicopedagoga clínica Rosemeri Souza. Rosemeri inclusive fez questão de ressaltar que os pais estarem presentes na vida das crianças e dos adolescentes contribui para qualidade da vida escolar deles.

De acordo com a psicopedagoga inserir a questão no ambiente educacional é fundamental para fazer a família enxergar problemas que os filhos possam estar enfrentando. “A gente sabe que o ser humano é constituído de sentimentos e emoções. Se a criança e o adolescente não está bem emocionalmente ele não avança pedagogicamente. Quando a gente lança uma palestra sobre essa temática a gente está trazendo esse olhar para os pais, do que estamos percebendo dentro da escola, os pais precisam ter esse alerta. O profissional não consegue sem a parceria da família”.

O Setembro Amarelo no Brasil foi criado em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Desde de o lançamento da campanha até hoje houve um engajamento de escolas, universidades, entidades do setor público e privado e a população de forma geral, que utilizam o amarelo na fachadas dos prédios, nas roupas, nos monumentos históricos como uma forma de chamar a atenção para o problema que afeta milhares de pessoas ao redor do mundo.

 

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