Tópicos | constrangimento ilegal

A bancada do PSOL na Câmara vai apresentar uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão foi tomada após Bolsonaro intimidar um jornalista em Brasília, no domingo (23), dizendo ter vontade de encher a boca dele de porrada.

"Exigimos que o presidente responda pelo crime de ameaça e constrangimento ilegal", disse o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) em sua conta no Twitter. Segundo o parlamentar, a bancada também coleta assinaturas para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os depósitos do ex-assessor Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. "Os esquemas da família Bolsonaro precisam ser apurados", disse Freixo.

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Nesse domingo, Bolsonaro foi indagado por um repórter do jornal O Globo sobre Michelle Bolsonaro ter recebido R$ 89 mil de Fabrício Queiroz. "Minha vontade é encher tua boca com uma porrada, tá?", disse o presidente sem responder a pergunta. Ele ainda chamou o jornalista de "safado".

Fabrício Queiroz e Flávio Bolsonaro, filho mais velho do presidente, são investigados por prática de "rachadinha" no gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Foi identificada movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta no nome do ex-assessor. Queiroz e a mulher dele, Márcia Aguiar, repassaram R$ 89 mil para a conta de Michelle Bolsonaro entre 2011 e 2016.

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A Polícia Civil de Alagoas identificou um homem de 22 anos acusado de extorquir mais de R$ 13 mil de uma mulher que conheceu no aplicativo Tinder. Segundo a polícia, Paulo Cesar Gomes dos Santos Neto utilizava um perfil falso nas redes sociais para seduzir as mulheres.

A vítima é uma mulher de 41 anos de Maceió-AL. Paulo Cesar teria convencido ela a depositar R$ 13.510. O suspeito dizia que o dinheiro pagaria as despesas com o pai, que estava doente.

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Paulo ameaçou divulgar fotos íntimas da mulher caso ela procurasse a polícia para denunciar o golpe. Ele foi indiciado por crime de falsa identidade, estelionato e constrangimento ilegal.

O advogado de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cristiano Zanin Martins, emitiu uma nota, nesta quarta-feira (7), contra os termos da decisão da juíza da 12ª Vara de Execuções Penais, Carolina Lebbos, de transferir o ex-presidente da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para São Paulo

Zanin reclamou que a juíza não quis suspender a análise da solicitação da Polícia Federal, como pediu a defesa, para aguardar o julgamento final do pedido de habeas corpus que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e rejeitou o argumento da necessidade de Lula ser transferido para uma sala de Estado Maior, por se tratar de um ex-chefe do Executivo nacional. 

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Para Zanin, o despacho é mais uma demonstração de que Lula vem sendo vítima do Judiciário. “Lula é vítima de intenso constrangimento ilegal imposto por parte do Sistema de Justiça. A defesa tomará todas as medidas necessárias com o objetivo de restabelecer a liberdade plena do ex-Presidente Lula e para assegurar os direitos que lhe são assegurados pela lei e pela Constituição Federal”, diz o texto.

Leia a nota na íntegra:

Em manifestação protocolada em 08/07/2019 nos autos do Incidente de Transferência nº 5016515-95.2018.4.04.7000, em trâmite perante a 12ª. Vara Federal de Curitiba, pedimos a suspensão da análise do pedido da Superintendência da Polícia Federal até o julgamento final do habeas corpus nº 164.493/PR, em trâmite perante o Supremo Tribunal Federal.

Conforme definido no último dia 25/06, a 2ª. Turma do Supremo Tribunal Federal deverá retomar em breve o julgamento do mérito do habeas corpus que apresentamos com o objetivo de reconhecer a suspeição do ex-juiz Sergio Moro e a consequente nulidade de todo o processo e o restabelecimento da liberdade plena de Lula.

Em caráter subsidiário, requeremos naquela mesma petição de 08/07/2019 que na hipótese de ser acolhido o pedido formulado pela Superintendência da Polícia Federal de Curitiba, fossem requisitadas informações de estabelecimentos compatíveis com Sala de Estado Maior, com a oportunidade de prévia manifestação da Defesa.

No entanto, a decisão proferida hoje (07/08) pela 12.a Vara Federal de Curitiba negou os pedidos formulados pela Defesa e, contrariando precedentes já observados em relação a outro ex-presidente da República (ex.: TRF2, Agravo Interno no Habeas Corpus nº 0001249-27.2019.04.02.0000) negou ao ex-presidente Lula o direito a Sala de Estado Maior e determinou sua transferência para estabelecimento a ser definido em São Paulo.

Lula é vítima de intenso constrangimento ilegal imposto por parte do Sistema de Justiça. A Defesa tomará todas as medidas necessárias com o objetivo de restabelecer a liberdade plena do ex-Presidente Lula e para assegurar os direitos que lhe são assegurados pela lei e pela Constituição Federal.

Cristiano Zanin Martins

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