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A partir de hoje (5) mais um item deve pesar no bolso do comsumidor. O botijão de gás nas refinarias da Petrobrás deve passar de R$ 22,13 para R$ 25,33. O aumento será de 0,5 a 1,4% para a distribuídoras, segundo o Sindicato Nacional das Indústrias Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás).

Com isso, o aumento também deve chegar ao consumidor final. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, o preço médio do gás de cozinha em SP é de R$ 67,58. O reajuste deve elevar o preço a R$ 85, dependendo da região.

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De acordo com a Petrobrás, o preço do botijão na refinaria corresponde a 37% do valor que é repassado ao consumidor. Mas o valor final ainda conta com o acréscimo de Confins e PIS/Pasep, além do ICMS, que é o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços.

Vale lembrar que na última sexta-feria (1º) entrou em vigor a nova tabela do gás natural encanado fornecido pela Companhia de Gás de São Paulo (Comgás). Para o consumidor residencial, o aumento varia de 9,63 a 17,93%. Já o GNV (gás natural veicular) teve auta de 40,1%.

A TIM foi multada em R$ 9,7 milhões por cobrar serviços não solicitados pelos seus clientes. A punição aplicada pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça (MJ), corresponde ao teto da multa aplicada pelo órgão e equivale à sanção imposta às empresas de telefonia Vivo, Oi e Claro, em setembro de 2018, que cometeram a mesma infração.

A Senacon diz que a TIM também violou os direitos do consumidor e cobrava por serviços e produtos nunca solicitados pelos usuários. Os clientes mais efetados são da telefonia pré-paga. A prática foi considerada abusiva e a decisão publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (30).

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Entre os anos de 2008 e 2015 foram identificados, pela Senacon, cerca de 80 serviços de valor adicionado oferecidos pela TIM como, por exemplo, música, horóscopo, capitalização, jogos, tradutor de idiomas, entre outros.

Durante o trabalho, a Senacon diz que identificou agressividade nos anúncios publicitários, muitos deles, induzindo o consumidor em erro por acreditar que os serviços oferecidos seriam gratuitos. Em outros casos, os serviços eram contratados automaticamente, sem a autorização do cliente.

Além da multa, a decisão estabelece a possibilidade de que o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), determine a suspensão temporária da atividade, caso a prática persista. A TIM tem o prazo de 10 dias para recorrer da decisão.

Em resposta enviada ao LeiaJá, a TIM disse que ainda não foi formalmente intimada da decisão e, portanto, prefere apenas se manifestar após tomar ciência do seu inteiro teor.

Informou ainda que a sanção já havia sido aplicada pela Senacon às principais operadoras do setor em setembro de 2018, fato que não ocorreu à época com a TIM em razão da negociação de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). "A TIM, igualmente, buscará entender os motivos que levaram a Senacon a desistir da negociação do TAC", informou, por meio de nota.

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O ano de 2018 foi o segundo período consecutivo de expansão na demanda por crédito ao consumidor no País. O crescimento anual do indicador foi de 2,6%, segundo dados nacionais da Boa Vista. A expansão foi puxada pelo segmento financeiro, que apresentou aumento de 7% no acumulado anual. Já o segmento não financeiro recuou 0,6%.

Segundo a Boa Vista, os resultados de 2018 apontam para uma tendência positiva do indicador, mas a instituição alerta que o crescimento da demanda por crédito do consumidor está atrelado a elementos como avanço da renda média do consumidor, melhora das condições de crédito e de uma diminuição da desocupação.

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Prejudicam um crescimento mais robusto da demanda de crédito tanto a retomada lenta da economia quanto o mercado de trabalho, ainda bastante fragilizado.

Apesar do crescimento anual, dezembro de 2018 registrou queda de 1,6% na comparação mensal dessazonalizada. Na avaliação interanual, a queda em dezembro foi de 1,3%.

A HP está expandindo seu programa de recall de baterias para incluir vários outros modelos de laptops. A medida é uma continuação do recall voluntário anunciado no ano passado e afeta aproximadamente 150 mil notebooks da marca.

Depois de descobrir que vários modelos de laptops poderiam potencialmente ser uma preocupação de segurança para os consumidores, graças às baterias superaquecidas, a empresa tomou medidas preventivas para eliminar o problema. 

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Semelhante ao recall do ano passado, a HP diz que o problema afeta apenas 0,1% dos laptops vendidos em todo o mundo nos últimos anos e decorre de erros do fabricante. A HP está pedindo aos clientes que visitem este site e baixem sua ferramenta de validação de bateria.

Uma vez instalado, o teste executa um diagnóstico e verifica se a bateria do notebook é passível de substituição. Segundo a HP, o processo geralmente leva menos de 30 segundos.

"Essas baterias podem superaquecer, oferecendo risco de fogo e queimaduras aos clientes. Por este motivo, é essencial que você verifique novamente a sua bateria, ainda que tenha o feito anteriormente e tenha sido informado que ela não foi afetada", informou a HP em um comunicado publicado em seu site.

Os modelos de notebooks afetados pelo recall são:

-HP ProBook (64x G2 e G3, 65x G2 e G3)

-HP ProBook 4xx G4 (430, 440, 450, 455 e 470)

-HP x360 310 G2

-HP ENVY m6

-HP mt20

-HP mt 21

-HP mt 31

-HP Pavilion x360

-Notebooks HP 11

-HP ZBook (17 G3, 17 G4, Studio G3)

Estabelecimentos comerciais que atuavam na concessão de empréstimos pessoais e consignados por meio de pagamento via cartão de crédito, no bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife, tiveram os seus materiais apreendidos nesta quinta-feira (17). Tudo foi enviado pelo Procon do município para a Delegacia do Consumidor. As multas aplicadas pelo órgão chegam a R$ 7 milhões.

"Verificamos que essas empresas realmente estavam praticando agiotagem após a análise dos itens apreendidos. Em uma delas, encontramos cinco CNPJs e outros dois em outra. Como penalidade, cada empresa terá que arcar com uma quantia de R$ 1 milhão por inscrição jurídica, num total de R$ 7 milhões", destacou o gerente de Atendimento do Procon Jaboatão, Rafael Arruda.

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De acordo com o delegado Victor Meira, a prática é considerada exploratória, segundo o Código de Defesa do Consumidor, e caracterizada como crime, previsto nas Leis Federais. Todo o material que foi apreendido será encaminhado para o Instituto de Criminalística, para ser analisado.

“É importante que as prefeituras trabalhem em parceria conosco e estejam atentas a práticas como essas. A situação é tão grave que pode ser enquadrada como crime de agiotagem, e, até mesmo, estelionato. Com os laudos em mãos, os responsáveis pelas empresas serão convocados para um interrogatório", explicou o delegado Victor Meira.

*Com informações da assessoria

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Um novo processo foi aberto contra a Apple no Tribunal Distrital dos EUA em Chicago, depois que um conector de energia elétrica MagSafe emitiu um faísca e atingiu a máscara de oxigênio de uma consumidora, fazendo com que todo o seu rosto e cabeça entrassem em combustão. O incidente aconteceu em janeiro de 2018.

Segundo o processo, Penny Manzi estava em casa usando seu MacBook com o adaptador MagSafe da Apple. Penny estava usando uma máscara de oxigênio - devido a problemas pulmonares - quando o adaptador supostamente criou uma faísca e provocou queimaduras em todo o rosto dela.

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Penny e seu marido, Jerry Manzi, pedem uma indenização de US$ 75 mil para custear as despesas que tiveram com medicamentos e também por danos morais. Como observado na denúncia, a Apple reconheceu que havia problemas com certos adaptadores MagSafe por meio de um programa de recall, que foi anunciado em 2011 e se estendeu até 2014.

De acordo com as reclamações, alguns equipamentos MagSafe mostraram sinais de deterioração no uso diário, com fios internos desgastados e expostos, potencialmente representando um risco de incêndio. Um processo em 2010, por exemplo, alegou que faíscas de uma unidade MagSafe defeituosa causou um grande incêndio numa casa em Connecticut.

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Com a chegada das comemorações de fim de ano e o término do prazo para o pagamento da segunda parcela do 13º salário, na quinta-feira (20), lojistas e comerciantes do Centro do Recife aguardam o aquecimento das vendas no local. Assim, vislumbram uma oportunidade de faturar com a tradicional movimentação do período, já que em 2018, o valor médio da gratificação ficou estipulado em R$ 2.320,00.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) projetou para o Natal deste ano uma alta de 3,1% nas vendas do varejo, em relação ao mesmo período de 2017, o que corresponde a R$ 34,6 bilhões em faturamento. Porém, mesmo com o fato de 62,5% dos consumidores do Grande Recife realizar as compras no comércio tradicional, as negociações na capital pernambucana, aparentemente, caminham na contramão das expectativas de alguns comerciantes. Foi o que comprovou a vendedora temporária Airana Fernandes, ao reconhecer que a movimentação da clientela em 2017 foi "bem melhor".

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Segundo o levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE), em 2018, é esperado uma alta de 4,0% nas vendas em estabelecimentos tradicionais. No entanto, o proprietário de uma loja informal de vestuário João Paulo Silva, revelou que "a procura está um pouco abaixo do esperado". Por isso, deposita as esperanças no recebimento da segunda parcela do 13º, e nos dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que apontam que 85 milhões de trabalhadores receberam R$ 211,2 bilhões para injetar na economia e impulsionar o setor varejista.

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Embora a pesquisa da Fecomércio-PE mostre que 51,5% dos estabelecimentos pretendem estimular as negociações a partir de descontos e promoções, parte dos clientes ficou desapontada com os preços praticados, e preferem investir o dinheiro de outras formas. "Esse ano as coisas estão muito mais caras. Meu foco foi ajeitar minha casa, o que sobrou, eu vim comprar roupa para mim e minha família", declarou a camareira Daiane Priscila.

A taxa de desemprego trava as vendas de fim de ano

Além do descontentamento com o valor dos produtos, o principal motivo da apatia do consumidor está relacionado ao índice de desemprego. De acordo com a última pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada entre julho e setembro de 2018, o número de desocupados no país atingiu a marca de 11,9% da população. Dessa forma, o comércio informal tornou-se uma saída para quem não renuncia fazer as compras de fim de ano. Para o estudante Marlon Felipe, o negócio informal é uma boa opção, já que os produtos são mais baratos.

Mesmo com parte da gratificação salarial destinada ao pagamento de dívidas, consumidores como a dona de casa Priscila Maria, separaram uma parcela da quantia para os tradicionais presentes. Ela resolveu dar uma bicicleta a filha Mirelle Eduarda, que completou cinco anos. Priscila revelou que vai utilizar a segunda parcela do 13º do marido para comprar "nem que seja uma coisinha e organizar minha ceia. Mas também vou comprar roupa para mim e meu marido".

São os clientes fiéis às compras de fim de ano que fazem a gerente de loja Elizete Carneiro, comemorar o fluxo no estabelecimento, "ano passado estava uma negação. Graças a Deus esse ano melhorou muito", finalizou a lojista.

Serviço

O trabalhador que não recebeu o valor integral do 13º deve fazer uma denúncia à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-PE), através do telefone 9.9595.4058, outra opção é procurar orientação no sindicato específico da categoria do empregado. As empresas que não fizeram o pagamento nos prazos determinados, podem ser autuadas por um auditor-fiscal do Ministério do Trabalho (MTE) e pagar multa pela infração.

 

A recuperação judicial levanta preocupação por parte dos consumidores - sobretudo entre os que já têm passagem comprada. No entanto, segundo especialistas, pela legislação, o cliente não pode sofrer nenhum dano ao longo do processo.

A advogada Maria Inês Dolci, vice-presidente do Conselho Diretor da Proteste, explica que a recuperação judicial, por ser uma tentativa de evitar a falência da empresa, exige que a companhia continue operando, mantenha seus voos e venda passagens. "É uma situação que surpreende e causa preocupação ao consumidor, mas ele continua com seus direitos assegurados, pois o objetivo é fazer com que a empresa continue funcionando", diz.

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Igor Brito, advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), observa, no entanto, que o perigo reside no caso de as aeronaves serem retomadas, "o que poderia afetar alguns voos". "Mas, aí entra o papel da agência reguladora, que deve assegurar que os passageiros não sofram prejuízo."

Em nota, a Anac afirmou que "já vem solicitando os esclarecimentos necessários sobre a prestação de assistência aos passageiros que poderão ser impactados com eventual reajuste de malha. Caso sejam identificados pontos em desconformidade com as normas da agência, a Anac poderá aplicar sanções à empresa conforme o que for constatado". Caso o consumidor se sinta prejudicado de qualquer maneira, deve procurar a Anac ou os órgãos de defesa do consumidor.

Alterações no voo

Segundo a agência, mesmo se houver redução da malha, a Avianca deve agir em conformidade com a Resolução n°400/2016. "Alterações podem ocorrer até 72 horas antes do voo, nas quais passageiro e empresa aérea definem a melhor solução para a prestação do serviço previamente contratado", diz.

Caso as alterações de voo ocorram após esse horário ou diretamente no aeroporto, é dever da empresa oferecer aos passageiros facilidade de comunicação, alimentação de acordo com o horário ou hospedagem, a depender do tempo do atraso. Na hipótese de cancelamento de voo, a empresa deve reacomodar os passageiros em voos de terceiros ou realizar o reembolso integral das passagens. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que seis em cada dez consumidores têm a intenção de fazer compras na Black Friday, que neste ano acontecerá no dia 23 de novembro.

Este dia é tido como um dos mais importantes para o comércio, que chega a oferecer mais de 50% de desconto nos produtos da loja. Entre os que pretendem comprar produtos de olho nos descontos, 70% consideram a data uma oportunidade de adquirir itens que estejam precisando com preços mais baixos.

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Esta pesquisa, que foi realizada pela CDL juntamente com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), aponta ainda que 28% das pessoas não pretendem fazer compras na Black Friday por falta de dinheiro. Quem não está entre os 'sem dinheiro' para realizar as compras, deve comprar, em média, três produtos e desembolsar R$ 1.145,75.

Sites e aplicativos de varejistas nacionais mantêm a preferência dos consumidores. Na sequência estão os shoppings centers, as lojas de rua e os supermercados, mencionado por 39% dos entrevistados.

De acordo com a pesquisa, 25% dos consumidores costumam gastar mais do que podem com as compras nesta data. “A Black Friday caiu no gosto do brasileiro, mas antes de sair comprando por aí é importante avaliar se os gastos cabem no orçamento. Não basta apenas pesquisar as melhores ofertas e depois se endividar com a aquisição de itens desnecessários”, alerta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Mais de 58 mil testes digitais de gravidez foram incluídos em um recall no Reino Unido, depois de algumas unidades de uma marca terem dito erroneamente às mulheres que elas estavam grávidas. A consumidoras que compraram o produto Clear&Simple, fabricado pela Guangzhou Wondfo Biotech, estão sendo aconselhadas a devolvê-lo à empresa.

A agência reguladora de medicamentos e produtos de saúde está encorajando as mulheres a relatar problemas com o teste, que foi distribuído no Reino Unido. Os produtos afetados pelo recall são do lote DM10220170710E, com validade para janeiro de 2020.

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O número de lote pode ser encontrado no interior da caixa do produto, informou a fabricante. Os testes de farmácia detectam os níveis do hormônio da gravidez gonadotrofina coriônica humana (HCG) em amostras de urina. A maioria deles tem cerca de 99% de precisão quando usados corretamente, mas não são à prova de falhas.

A Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE) está disponibilizando o aplicativo “Menor Preço - Pernambuco”, com o objetivo de oferecer à população a possibilidade de pesquisar quais estabelecimentos comerciais estão oferecendo produtos com valores mais baixos. Entre os itens que podem ter seus valores de venda procurados estão alimentos, vestuário, medicamentos e combustíveis.

O sistema utiliza a base dos preços registrados nas últimas notas fiscais eletrônicas ao consumidor (NFC-e) ou notas fiscais eletrônicas (NF-e) emitidas aos compradores finais das mercadorias.

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O aplicativo incentiva o comércio de vizinhança, fazendo com que as pessoas dirijam-se aos vendedores mais próximos e com os melhores valores, além de impulsionar a adoção da NFC-e por parte dos comerciantes. O programa é resultado de uma parceria entre a Sefaz-PE e o fisco do Paraná.

“O Menor Preço estimula a concorrência entre as empresas e é um avanço na relação com o consumidor, que agora tem a garantia de uma pesquisa para adquirir o produto mais barato”, destaca o secretário da Fazenda, Marcelo Barros.

O consumidor tem a opção de buscar, em um raio de até 20 quilômetros, quais os valores mais baixos praticados. As rotas para os estabelecimentos podem ser traçadas a partir de aplicativos de geolocalização. A ferramenta possibilita consulta pelo código de barras ou nome do produto. O “Menor Preço” está disponível gratuitamente para sistemas Android e iOS. Em caso de dúvidas entrar em contato com o TeleSefaz: 0800-285-1244 ou 3183-6401.

Com informações da Secretaria da Fazenda

A confiança do consumidor caiu 0,4 ponto em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, informou nesta sexta-feira, 24, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) passou de 84,2 pontos em julho para 83,8 pontos em agosto. Em julho, houve alta de 2,1 pontos ante junho.

"Diante da lenta recuperação do mercado de trabalho, do alto nível de incerteza, do risco de aceleração da inflação e das dificuldades de se alcançar o equilíbrio orçamentário familiar, os consumidores mantêm uma postura conservadora e cautelosa quanto aos gastos discricionários", diz Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem do Consumidor, em nota divulgada. Para a FGV, o desânimo dos consumidores "terá um efeito redutor sobre o consumo das famílias ao longo do segundo semestre".

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Em agosto, o Índice de Situação Atual (ISA) caiu 2,7 pontos, para 71,4 pontos, devolvendo a alta do mês anterior. Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 1,1 ponto em relação ao mês anterior, para 93,0 pontos, o segundo aumento consecutivo desse indicador.

O indicador que mede a satisfação dos consumidores com a situação atual da economia variou 0,5 ponto entre julho e agosto, para 78,6 pontos. "Apesar disso, o índice se mantém abaixo do nível anterior à greve dos caminhoneiros", diz a nota da FGV. O indicador de satisfação com a situação financeira familiar foi o que mais contribuiu para a queda do ICC em agosto, ao recuar 5,9 pontos e atingir 64,8 pontos, o menor patamar desde agosto de 2017.

O indicador que mede o otimismo com relação à situação econômica nos próximos seis meses subiu 1,1 ponto em agosto, para 103,4 pontos, interrompendo a tendência de queda dos quatro meses anteriores. Já o indicador sobre as expectativas em relação à situação financeira subiu 3,2 pontos para 95,4 pontos, o maior nível desde abril (96,4).

O ICC tem ainda um indicador que mede a intenção de compras de bens duráveis. Esse índice recuou 0,9 ponto, para 81,2 pontos em agosto, menor nível desde outubro de 2017.

Ao desagregar os dados conforme as faixas de renda, o ICC recuou em todas as classes de renda, exceto para os consumidores de renda familiar entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00. Para essa faixa, o índice avançou pelo segundo mês consecutivo, com crescimento acumulado de 1,6 ponto, "o que ainda não foi o suficiente para compensar as perdas de junho de 2018", diz a FGV. Para as famílias de renda inferior à R$ 2.100,00, a confiança diminuiu 1,2 ponto entre julho e agosto, a maior queda entre as classes de renda analisadas.

A Sondagem do Consumidor coletou informações de 1.933 domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 1 e 21 de agosto.

A disponibilidade de Wi-Fi no avião é um dos principais motivadores da fidelidade e satisfação dos passageiros de companhias aéreas na América Latina, de acordo com uma pesquisa realizada pela empresa Inmarsat. O estudo diz que a maioria dos clientes entrevistados abririam mão de outras comodidades, como as refeições a bordo, para ter acesso à internet.

Os passageiros (60%) também citaram que poderiam dispensar as bebidas alcoólicas a bordo para estar online. O Wi-Fi agora é tão importante para os clientes de companhia aéreas que quatro em cada cinco (80%) teriam mais chances de fazer uma nova reserva com uma empresa se a conectividade estivesse disponível na aeronave.

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Segundo a pesquisa da Inmarsat, a internet é considerada o terceiro fator mais importante para os passageiros na América Latina ao escolherem uma companhia aérea, ficando atrás apenas da reputação da empresa e da bagagem despachada gratuitamente.

O estudo descobriu que os passageiros latino-americanos tendem a utilizar o Wi-Fi a bordo mais do que quaisquer outros clientes em todo o mundo. Nove em cada dez entrevistados (94%) informaram que aproveitariam à internet se estivesse disponível em seu próximo voo.

O acesso à internet também é um fator importante para os passageiros ansiosos, pois que mais da metade (56%) disse que usaria a tecnologia para manter o contato com familiares e amigos no solo. O estudo da Inmarsat foi realizado em parceria com a empresa de pesquisa de mercado Populus. Foram entrevistados 9.341 adultos online entre 18 de abril e 14 de maio de 2018.

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A saída de Pedro Parente da presidência da Petrobras colocou em foco a política de preços da estatal. A atual política divide especialistas. Ao mesmo tempo em que ajudou na recuperação da estatal, gerou aumentos sucessivos para o consumidor final, o que culminou no protesto dos caminhoneiros.

Ex-presidente da Eletrobras e professor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luiz Pinguelli Rosa defende a revisão da política de preços da Petrobras.

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“Essa política não é compatível com uma empresa quase monopolista como a Petrobras, que deve seguir um plano de abastecimento do país e não de pagamento de dividendo para acionistas”, diz. Ele é contrário ao tabelamento dos preços dos combustíveis, mas propões uma alteração progressiva dos preços. “Daria-se um tempo, faria-se um comunicado, por exemplo: dentro de 30 dias vai aumentar e aumentaria progressivamente", diz. “Imagina, o caminhoneiro acabava tendo que pagar combustível mais caro que o frete que o remunerava. Ninguém pode trabalhar desse jeito. Cabe à Petrobras e ao governo terem uma política compatível”, defende. 

Já o professor de Finanças da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas (Ibmec-DF) Marcos Melo, defende a manutenção da política de preços e diz que isso dá segurança aos investidores. “Quando o governo começa a pressão política para que política de preços volte ou se assemelhe ao que era antes, fica uma situação muito difícil. Não é bom para Petrobras. Estamos vendo a redução no valor das ações por causa da incerteza”, afirma

Segundo Melo, não faz sentido vincular os preços à política governamental, seja para conter inflação, seja para qualquer finalidade. "Não convém para a empresa. A queda no valor da empresa acaba também prejudicando a sociedade brasileira e a própria economia”, reforça.

A professora da Fundação Getulio Vargas (FGV) São Paulo Celina Ramalho diz que o mercado de combustíveis precisa ser revisto. Ela defende a privatização gradual da Petrobras – que atualmente é controlada majoritariamente pela União –, para que outras empresas passem a atuar no mercado, acabando com o monopólio da estatal. “Essa é a alternativa que temos para solução dos combustíveis. Não ser mais preço de monopólio, porque em estrutura de monopólio há uma maximização de lucro. Quando expande a oferta, o preço de monopólio cai por terra e quem dá o preço é o mercado”, ressalta.

Política de preços 

Desde 2016, a Petrobras segue uma política de variação do preço dos combustíveis que acompanha a valorização do dólar e o encarecimento do petróleo no mercado internacional. A variação dos preços dos combustíveis é o principal alvo da manifestação dos caminhoneiros.

Com os reajustes, no início de maio, a Petrobras anunciou um crescimento do lucro líquido de 56,5% no primeiro trimestre deste ano, em relação a igual período do ano passado, atingindo R$ 6,96 bilhões. O crescimento expressivo surge depois de quatro anos seguidos de prejuízos e de um processo de reestruturação e de redução do endividamento da companhia, que teve início após as denúncias da Operação Lavo Jato.

Este foi, segundo a estatal, o melhor resultado trimestral desde o início de 2013, quando a empresa havia lucrado R$ 7,69 bilhões, e também terminou o trimestre com resultados positivos em sua métrica de segurança.

A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), por meio do Procon-PE, instaurou uma investigação, na última quinta-feira (18), em razão do alto número de queixas recebidas nos últimos dias com relação ao término do convênio da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) com as agências lotéricas da Caixa Econômica Federal (CEF). A Celpe tem dez dias para apresentar esclarecimentos.

Segundo a SJDH, os pontos de recebimento disponíveis atualmente não são suficientes para o atendimento dos consumidores da companhia, o que acabaria resultando em um alto nível de inadimplência dos clientes e a incidência de penalidades à população, como aplicação de juros e interrupção da prestação dos serviços.

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A Celpe respondeu ao LeiaJá que o contrato não foi renovado em decorrência de um aumento de quase 70% no valor da tarifa por fatura arrecadada. "A decisão da Caixa Econômica tornou inviável a manutenção do convênio", diz em nota. Ainda conforme a concessionária, existe uma rede de arrecadação com mais de 650 pontos. Até o final do ano, a promessa é de mais de mil estabelecimentos credenciados. 

"Além de poder pagar as contas em diversos pontos comerciais como farmácias, mercadinhos e papelarias, os clientes dispõem de toda a rede bancária e correspondentes bancários. A empresa também disponibiliza a possibilidade de quitação das faturas on line, pelo site, aplicativo Celpe ou por meio de débito automático, sem a necessidade de deslocamento do cliente", afirma. Os locais credenciados podem ser encontrados no site da Celpe.

De acordo com a pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e DA Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o consumidor brasileiro segue cauteloso com seus gastos. O Indicador de Confiança do Consumidor (ICC) ficou estável ao passar de 42,2 pontos em março para 42,0 pontos em abril. No mesmo período de 2017, o índice estava em 40,5 pontos. Os dados foram divulgados hoje (17), em São Paulo.

A pesquisa ouviu 801 consumidores em 12 capitais. Em sua maioria, eles se mostram cautelosos na hora de comprometer a renda, mesmo com inflação baixa. A metodologia da pesquisa, que tem seu indicador de zero a 100, indica que resultados acima de 50 pontos demonstram otimismo entre os consumidores e abaixo dessa marca, representam pessimismo.

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"A lenta e gradual retomada econômica ainda não exerce efeito no humor do brasileiro, que segue cauteloso para comprometer sua renda, mesmo com uma inflação sob controle. A expectativa é que a confiança acompanhe o ritmo de melhora do mercado de trabalho, que deve se consolidar apenas após o período eleitoral”, disse o presidente da CNDL, José Cesar da Costa.

Muitos brasileiros que viajam para outros países aproveitam a oportunidade para comprar um novo smartphone. O preço do aparelho lá fora é maior chamariz, mas será que vale mesmo a pena fazer a aquisição no exterior? Uma pesquisa realizada pela plataforma de descontos online Cuponation diz que na maioria dos casos sim.

O levantamento levou em conta os valores dos telefones de última geração de marcas como Apple, Samsung e Motorola e realizou a comparação entre os cinco grandes varejistas do Brasil e dos EUA. O iPhone X, por exemplo, sai por cerca de R$ 6.453 em sites nacionais.

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Mas se o consumidor optar por comprar o mesmo aparelho nos EUA com o cartão de crédito, desembolsará aproximadamente R$ 4.515. E se preferir pagar o preço em dinheiro, R$ 4.261, mostrando que o brasileiro paga, aproximadamente, 51% a mais pelo mesmo produto.

Segundo a pesquisa, dentre os modelos de iPhone pesquisados, o único que vale a pena comprar no Brasil é o iPhone 7 Plus de 128 GB, com preço médio nas lojas virtuais brasileiras de R$ 3.364, contra R$ 3.462 adquirido por cartão de crédito.

Se considerarmos o Zenfone 4 de 64 GB, ainda fica vantajoso para o consumidor adquirir o aparelho lá fora. No exterior, o smartphone da Asus pode ser comprado por aproximadamente R$ 1.458 no cartão de crédito. O valor diminui para R$ 1.375 se ele pagar com dinheiro. Aqui no Brasil, a média de preço do mesmo modelo é de R$ 1.905.

A mesma tática também vale para os modelos Galaxy Note 8 e Galaxy S9, da Samsung. A pesquisa ainda aponta a diferença dos encargos se o consumidor optar por comprar no cartão de crédito internacional ou em dinheiro.

No caso da compra com o cartão de crédito, a alíquota de 6,38% é calculada sobre o valor do produto, referente ao IOF. Entretanto, se o consumidor optar por comprar a moeda estrangeira, o imposto vai para 0,38%. Em ambos os casos, ainda é possível verificar que os preços no Brasil ficam mais altos na maioria dos casos.

"O fato não só reforça o quanto o celular é utilizado pelo brasileiro, mas também o quanto é desejado pela população que paga altos encargos em produtos eletrônicos, que fazem parte dos itens mais comprados na viagem ao exterior. Então, vale a pena economizar na próxima viagem para desfrutar do melhor da tecnologia por um preço mais em conta", diz a empresa.

A pesquisa completa pode ser acessada aqui.

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Um cliente foi agredido após se recusar a pagar a taxa de 10% opcional em um restaurante. O bombeiro civil Heider Souza de Almeida, 32 anos, acusa uma garçonete e outra pessoa de bater nele em Salvador, na noite da última quinta-feira (12). Em entrevista ao jornal Correio 24 Horas, Heider ainda diz que teve seus pertences levados durante a briga.

A vítima conta que estava bebendo em um restaurante com alguns amigos. Na hora do pagamento, a garçonete que atendia a mesa questionou o motivo de o grupo ter se recusado a pagar a taxa opcional de 10%. "A gente não quis porque o atendimento não foi bom", contou Heider, em entrevista ao jornal Correio 24 Horas.

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Diante da recusa, a garçonete teria feito ameaças ainda dentro do restaurante. Com o fim da confusão, o bombeiro civil conta que saiu do bar com os dois colegas. Foi neste momento que, segundo ele, recebeu o primeiro golpe no rosto. Depois, uma segunda pessoa lhe aplicou outra pancada, desta vez com uma barra de ferro.

Heider conta que viu quando os agressores levaram seu celular, cartões de crédito e R$ 120. Após a agressão, a vítima precisou passar por uma cirurgia. O bombeiro teve alta sexta-feira (13) e já registrou ocorrência às autoridades policiais.

O número de inadimplentes em março cresceu 3,13% em relação ao mesmo mês no ano passado pela sexta vez consecutiva. Chegou ao final do primeiro trimestre com 62,1 milhões de consumidores com contas em atraso. A conclusão é de um levantamento feito em todo o País pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Na contramão deste movimento, também em março sobre o mesmo mês em 2017, o volume das dívidas recuou 0,38%.

A aparente contradição, segundo explica a economista-chefe de SPC Brasil, Marcela Kawauti, se dá porque o consumidor inadimplente normalmente está negativado por mais de uma dívida nos órgãos de defesa do consumidor.

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Se ele começa a pagar uma das dívidas, seu CPF ainda permanece registrado como devedor inadimplente. "Como em média, cada consumidor tem duas dívidas em aberto, se ele paga uma conta, a outra ainda fica pendente, o que não retira seu CPF do cadastro de negativados", reforça Marcela.

Quanto ao aumento do número de devedores, o presidente da CNDL, José Carlos da Costa, conta que além das razões já conhecidas, como dificuldades de pagamentos pelo aumento do desemprego e queda da renda, pesa a revogação da legislação em São Paulo que exigia por parte dos empresários o envio de uma carta com Aviso de Recebimento (AR) antes de efetivar o registro do atraso. "Com a revogação da lei, muitas das negativações que estavam represadas entraram na base de dados de forma mais abrupta, contribuindo para um aumento na totalização de negativados", explica Costa.

O indicador mostra ainda que é na faixa etária entre 30 e 39 anos que se concentra a maior incidência dos negativados pelos órgãos de proteção ao crédito, com 51% das anotações, totalizando, em números absolutos, 17,6 milhões de inadimplentes. Marcela afirma que a liderança da faixa etária dos 30 anos se explica pelo fato de, geralmente, nesta idade as pessoas já serem chefes de família e terem um número maior de compromissos a pagar.

Outro corte da pesquisa mostra que com 26,94 milhões de inadimplentes, a Região Sudeste é a que concentra o maior número de pessoas com nomes sujos. Mas é o Norte do País, com 5,54 milhões, que tem o maior número de inadimplentes proporcionalmente à população.

Os setores de telecomunicações e bancário são os que mais sofrem com a inadimplência. Em março os atrasos de pagamentos de contas de telefone, TV por assinatura e internet aumentaram 7,76% e os atrasos de pagamentos aos bancos cresceram 4,83%.

Nos postes, paradas de ônibus e muros do Recife e Região Metropolitana, o que mais se vê são papéis contendo anúncio de vários tipos de serviços e produtos. “Trago o seu marido de volta”, xerox por 5 centavos e: “troque seu limite do cartão de crédito por dinheiro” são uns dos que mais se encontram espalhados por aí. No entanto, o que vem despertando a curiosidade de diversas pessoas é como se consegue trocar o limite do cartão por dinheiro, e a licitude desse tipo de serviço. "Se você precisa de dinheiro vivo e tem limite no cartão de crédito, pode trocar o saldo disponível por dinheiro. Eu vou até você com a maquineta, passo o cartão e o valor conseguido liberado é pago em prestações que vão até 12 vezes. Mas quanto maior o número de parcelas, maior os juros que você vai pagar", disse o consultor financeiro, como faz questão de se identificar.


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Quem precisar de mil reais, por exemplo, tem que ter disponível no cartão de crédito pelo menos mil e quatrocentos reais, porque R$ 400 são dos juros. “O trâmite é como se você estivesse comprando numa loja normal, só que com a gente você vai pegar o dinheiro. Passa mil e quatrocentos e pega, em dinheiro vivo, mil reais; pode confiar, não é furada”, diz um dos comerciantes. Os juros não seguem nenhuma regra ou base mínima para serem cobrados, é de acordo com o que cada um queira.

A titular da Delegacia de Polícia de Crimes Contra o Consumidor, Beatriz Gibson Cunha de Santana, informa que “esses empréstimos clandestinos cobram juros altíssimos, já que não seguem a base de juros do Banco Central. Dois dias depois o consumidor se arrepende, quer voltar atrás e não conseguem mais”. A delegada corrobora ainda que “não tem como responsabilizar o 'vendedor', já que não houve pressão nem ameaças - as pessoas viram aquele anúncio e foram até esses agiotas por vontade própria”.

O Gerente de Fiscalização do Procon, Roberto Campos, pontua que "esse é um ato de desvirtuação da finalidade dos cartões de crédito, já que ele serve como método de pagamento para a aquisição de bens ou serviços; por isso a caracterização de agiotagem". Roberto confirma ainda que "é simulado uma operação, como se fosse a contratação de um serviço que não existe". Beatriz complementa dizendo: “é muito comum constar na fatura (depois do empréstimo) que a operação foi realizada por restaurantes”.

As pessoas que oferecem essa agiotagem se consideram consultores financeiros. Ao ligar para alguns dos números que encontramos nas ruas da cidade, o LeiaJá constatou que eles detém vários pontos no Recife, Paulista, Olinda e Jardim Atlântico; e com o “diferencial” de levar o dinheiro até o local em que o contratante quiser. “A gente trabalha de forma correta, com nota fiscal e tudo mais. Até declarar imposto à Receita Federal a gente faz”, informou um dos "consultores". De todos os contactados, esse é o melhor estruturado, pelo visto. Contando com meninas divulgando a empresa na rua, ponto fixo na Dantas barreto (centro do Recife), além de outras cidades do Estado, e ainda mais dois sócios do negócio.

O gerente de fiscalização do Procon, Roberto Campos, diz que esse é o exemplo do desespero do brasileiro que se encontra endividado cada vez mais. "Boa parte da população está super endividada e procura esse serviço por desespero, fazendo dívidas por cima de dívidas". O gerente é enfático quando diz que "de qualquer forma, a gente não tem muito o que fazer porque quem procura esse tipo de serviço é o consumidor e não há uma regulamentação do Estado para isso".

Se a pessoa usar o limite do cartão de crédito para pegar dinheiro e não receber, esse serviço pode ser cancelado pelo próprio consumidor, ligando diretamente para a administradora do cartão. “Se acaso não conseguirem solucionar esse problema, elas podem procurar a Delegacia do Consumidor para que possamos tentar solucionar”, finaliza Beatriz.

 


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