Tópicos | conteúdo impróprio

O YouTube passou a exibir mensagens de alerta para usuários que cliquem em links colocados na descrição de vídeos postados no site de streaming. A atitude faz parte das inciativas para tornar a internet mais segura para os usuários dos recursos do Google, como o Gmail ou Google Drive. Porém, a gigante das buscas colocou em sua lista de sites perigosos ou com conteúdo impróprio Facebook Twitter e o site da Casa Branca.

Após notificações no Twitter, os desenvolvedores perceberam que milhares de sites legítimos estão provocando alertas semelhantes quando redirecionados a partir de serviços Google. Ao clicar no link o usuário é notificado que “o site para ou qual está sendo direcionado pode conter vírus, malware ou phishing, além de conteúdo perturbador”, conforme a mensagem de aviso. De acordo com o site The Next Web, a empresa pode estar conduzindo testes com as ferramentas de notificação, já que nem todos recebem a mesma notificação ao tentar acessar os mesmos sites.

##RECOMENDA##

Os avisos parecem ser mais frequentes nos vídeos de canais com menos de 10 mil pessoas inscritas, segundo o The Next Web. A ferramenta de bloqueio de sites mal-intencionados está em uso desde outubro na página de pesquisas do Google e começou a ser implantada em outros serviços no começo de 2018.

De acordo com uma denúncia feita pelo BuzzFeed nos Estados Unidos, usuários estão criando contas para disseminar conteúdo impróprio no YouTube entre crianças. Vídeos com menores sendo torturados, em situações de vulnerabilidade ou interagindo de maneira perturbadora com adultos têm milhões de visualizações. Personagens infantis também são usados para atrair crianças para as produções.

Um estudo realizado por pesquisadores do Brasil, EUA e Reino Unido apontam que os vídeos categorizados para o público mais jovem foram vistos 37 bilhões de vezes. Segundo o levantamento, vem aumentando o número de crianças expostas a conteúdos impróprios, seja por meio de anúncios ou de atividades exibidas nas próprias produções.

##RECOMENDA##

A maior parte dos vídeos têm origem no leste europeu e os pesquisadores analisaram os conteúdos e comentários de 41 canais infantis do YouTube, 17 dos EUA e Reino Unido e 24 do Brasil. Ao todo, foram vistos 12.848 vídeos produzidos por esses canais a fim de determinar os padrões utilizados para chamar a atenção da audiência. Foi descoberto que a maioria das crianças acessam a rede com contas de seus pais, devido às restrições de idade do Google.

Ao site Engadget, dos EUA, um porta-voz do Google disse que “o YouTube é livre e gratuito para todos e, para garantir o pagamento dos criadores de conteúdo, insere anúncios de acordo com o que o canal veicula” e recomendou que “usuários abaixo de 13 anos não devem usar a plataforma principal, e sim o YouTube Kids, que restringe certos tipos de anúncios”.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando