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Uma brasileira de 37 anos foi detida pela Polícia Nacional da Colômbia, nesta segunda-feira (29), quando tentava embarcar no Aeroporto Internacional El Dorado, em Bogotá, levando 130 sapos venenosos na bagagem.

Os animais, de uma espécie ameaçada de extinção, estavam acondicionados em embalagens plásticas de filmes fotográficos. Os pequenos anfíbios estavam asfixiados e desidratados, segundo a Secretaria do Meio Ambiente de Bogotá. A brasileira foi autuada pelo delito de tráfico de fauna.

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Conforme a prefeitura da capital colombiana, os anfíbios da espécie Oophaga histrionica, conhecidos popularmente como sapo venenoso arlequim, são considerados como uns dos mais peçonhentos do mundo.

A passageira foi abordada quando se preparava para embarcar em voo com destino a São Paulo, com escala no Panamá. Durante a inspeção de bagagens, a polícia aeroportuária flagrou 130 frascos camuflados em uma mala, cada um contendo um espécime do anfíbio.

Segundo as autoridades colombianas, a espécie está em risco de extinção por ser alvo de tráfico internacional de animais.

Colecionadores internacionais de espécies silvestres chegam a pagar mil dólares por cada exemplar desses sapos, levando em conta sua beleza exótica e a procedência, já que a espécie só é encontrada nos bosques tropicais úmidos da região do Pacífico colombiano.

De acordo com nota divulgada pela prefeitura de Bogotá, os funcionários solicitaram à mulher a licença ambiental para o transporte de fauna silvestre, mas a brasileira alegou que havia recebido as rãs como presente de comunidades étnicas de Nariño, região localizada a 800 quilômetros da capital.

"Ante a quantidade de espécies transportadas e o dano considerável ao ecossistema, demos início a um processo de judicialização pelo crime de tráfico de fauna", disse o comandante operacional da Polícia Metropolitana, Juan Carlos Arévalo Rodriguez.

Com o acompanhamento da Seccional de Carabineiros e Proteção Ambiental, os animais receberam tratamento veterinário e estão em recuperação no Centro de Atenção e Valorização de Flora e Fauna Silvestre para serem devolvidos ao seu habitat.

Segundo a prefeitura de Bogotá, a brasileira foi colocada à disposição da Procuradoria-Geral da Nação. As leis colombianas punem com rigor o tráfico de animais. Além da ação penal, a multa a que a mulher está sujeita pode chegar a 58 milhões de pesos colombianos - cerca de R$ 70 mil.

A brasileira não teve o nome divulgado pelas autoridades colombianas. A reportagem pediu informações sobre o caso ao Ministério das Relações Exteriores e aguarda retorno.

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 5, as operações Dangerous e Paschoal, para desarticular organização criminosa responsável por esquema bilionário de contrabando de grãos, especialmente soja e milho, e agrotóxicos trazidos da Argentina para o Brasil por meio de portos clandestinos localizados às margens do Rio Uruguai. Em nota, o Ministério da Agricultura disse que a ação mobiliza 200 policiais federais para o cumprimento de 59 mandados de busca e apreensão e 16 mandados de prisão nas cidades de Palmeira das Missões , Rodeio Bonito, Cerro Grande, Três Passos, Tiradentes do Sul, Horizontina, Crissiumal, Santo Ângelo, Condor, Tuparendi, Santana do Livramento, todas no Rio Grande do Su, além de Itapema (SC), Itaí (SP), Palmas (TO) e São Luís (MA).

"O volume de mercadorias internalizadas, aliada aos valores empregados para evasão de divisas e lavagem de capitais permitiram à organização criminosa movimentar cifra superior a R$ 3,5 bilhões nos últimos cinco anos", disse a pasta.

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Durante o período de investigação, foram apreendidas 171 toneladas de soja, farelo de soja e milho, presas 11 pessoas em flagrante e apreendidos caminhões, automóveis, vinhos e agrotóxicos.

Sobre a operação deflagrada, a Agricultura disse que também são executadas medidas de bloqueio de contas bancárias vinculadas a pessoas físicas e jurídicas, num total de aproximadamente R$ 58 milhões e sequestro e arresto de automóveis e imóveis de luxo e de uma aeronave com valor estimado em R$ 3,6 milhões.

Ainda segundo a pasta, as investigações começaram em 2022 e apuraram que a organização criminosa é formada por três núcleos que atuam de forma coordenada entre os detentores dos portos clandestinos, os beneficiários e revendedores das mercadorias contrabandeadas e os operadores financeiros. "Através de doleiros, o grupo realizava diversas operações cambiais à margem do sistema legal para promoção de evasão de divisas com a finalidade de pagar fornecedores da mercadoria no exterior, sendo que duas das empresas utilizadas com esse propósito adquiriram criptoativos na ordem de R$ 1,2 bilhão."

A Justiça Federal aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) e colocou o deputado e ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (PL-SP) no banco dos réus por suspeita de envolvimento em um esquema de corrupção para exportação ilegal de madeira.

O ex-presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Eduardo Bim, servidores do órgão e empresários também vão responder ao processo por corrupção passiva e ativa, prevaricação, advocacia administrativa, facilitação de contrabando, organização criminosa e falsidade ideológica.

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A decisão é do juiz Gilson Jader Gonçalves Vieira Filho, da 4ª Vara Federal Criminal do Pará, que citou indícios do pagamento propinas em troca de "atos administrativos com teor favorável a interesses privados" e a exoneração de servidores empenhados no combate de crimes ambientais.

Ricardo Salles usou as redes sociais para criticar a atuação do MPF. "Tenho certeza que a seriedade e imparcialidade do Judiciário demonstrarão a falácia ali contida", escreveu o ex-ministro.

A denúncia oferecida pela Procuradoria da República em Altamira, no Pará, afirma que a cúpula do Ministério do Meio Ambiente e a direção do Ibama manipularam pareceres normativos para beneficiar um conjunto de madeireiras que tiveram cargas apreendidas no exterior.

"Os agentes privados, diretamente e por meio das associações, diligenciaram perante os mais altos escalões do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama para obter um tipo de anistia geral pelos crimes perpetrados (contrabando e falsidade ideológica) e para facilitar o contrabando de cargas futuras de madeira", diz um trecho da denúncia, que tem 206 páginas.

A Procuradoria em Altamira afirma ainda que Ricardo Salles ocupava "posição de liderança" no esquema e teve "papel preponderante" nos supostos crimes.

"Aqueles (servidores) que patrocinaram os interesses ilegítimos das empresas que exportaram madeira nativa sem autorização do Ibama foram promovidos por Ricardo Salles, assim como aqueles que contrariam os interesses foram exonerados", segue o Ministério Público.

Ricardo Salles chegou defender, em uma reunião ministerial a portas fechadas, que o governo Bolsonaro deveria passar a "boiada" na legislação ambiental durante a pandemia.

Defesas

A reportagem do Estadão busca contato com o deputado Ricardo Salles e com Eduardo Bim. O espaço está aberto para manifestação do ex-ministro e do ex-presidente do Ibama.

A Polícia Civil de Pernambuco, em parceria com a Receita Federal, fez operação nessa quinta-feira (24) contra cinco lojas investigadas por comercializar produtos falsificados na Região Metropolitana do Recife. Os estabelecimentos vendiam produtos de vestuário, calçados e acessórios “piratas” no atacado e no varejo.

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Dez pessoas foram levadas para a delegacia e três delas foram autuadas em flagrante por crimes contra as relações de consumo, propriedade imaterial e ordem econômica. As outras foram colocadas em liberdade provisória, mas deverão comparecer quando chamadas pela Justiça.

Na operação foram apreendidas cinco toneladas de camisas, bermudas, tênis, sandálias, bonés, dentre outros acessórios de vestuário, que foram imediatamente apresentados à Receita Federal para sua apreensão administrativa e elaboração dos respectivos procedimentos fiscais.

Fotos: Divulgação/Receita Federal

Uma onça-pintada encontrada boiando sem cabeça nas águas do rio Paraguai-Mirim, em Corumbá, levou a Polícia Federal a realizar, nesta quinta-feira, 3, uma operação contra a caça ilegal e biopirataria no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Segundo a PF, a cabeça do felino ameaçado de extinção foi vendida para o exterior.

Em operação recente, a polícia boliviana apreendeu dentes de onças-pintadas que seriam despachadas para a China pelo serviço postal da Bolívia. O material pode ser de onça abatida no Pantanal.

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A Operação Yaguara (onça ou jaguar, em tupi-guarani) focou endereços de possíveis envolvidos na cidade e em fazendas da região. Agentes da PF cumpriram mandados de busca e apreensão e prenderam um suspeito por porte ilegal de arma. Uma espingarda de caça foi apreendida. Conforme a PF, as investigações continuam para identificar a extensão da rede de biopirataria que age no Pantanal.

De acordo com o médico veterinário Diego Viana, do Instituto Homem Pantaneiro (IHP) e coordenador do projeto Felinos Pantaneiros, a onça que boiava no Paraguai-Mirim foi a sexta encontrada morta com indícios de caça na região desde 2016. Em três casos, foram encontrados projéteis de arma de fogo nos corpos.

Ele contou que apenas uma não estava dentro da água, mas na beira de um rio. "Para se desfazer da carcaça e sumir com as provas da caça, que é crime ambiental, o corpo é jogado no rio, onde acaba sendo atacado pelos peixes e afunda", explicou.

Segundo ele, em junho deste ano dois homens foram presos após terem abatido duas onças-pardas, outro felino que vive no Pantanal. Eles alegaram que os felinos tinham atacado os bezerros do patrão e foram soltos após pagar R$ 13,2 mil de fiança para cada um.

Um grupo de contrabandistas, que seria responsável por grande parte do contrabando de cigarros entre os países da América Latina, é alvo de uma operação da Polícia Federal (PF), deflagrada nesta quinta-feira (6). A “Operação Asteca”, cujo nome faz alusão à civilização americana conhecida pelo uso do fumo, deverá realizar buscas nos municípios de Pesqueira, Caruaru e Lajedo, no Agreste de Pernambuco, além de Paranaguá, no Paraná, e da capital paulista.

De acordo com a PF em Pernambuco, um endereço em Caruaru já foi desmontado nesta manhã. Até o momento desta publicação, pelo menos outros dois depósitos no estado ainda deveriam ser encontrados. A operação tem como objetivo desmontar o grupo criminoso que opera entre os estados e tem fomentado a comercialização ilegal e de origem estrangeira.

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As investigações, a cargo da Delegacia de Polícia Federal em Caruaru, tiveram início no ano passado, a partir de informações de que um grupo criminoso estabelecido no Agreste pernambucano responde sozinho por grande parte do comércio de cigarros contrabandeados de países vizinhos. O trabalho revelou ainda que integrantes do grupo investigado já haviam sido presos anteriormente pela prática do mesmo crime, mas também por tráfico de drogas e porte ilegal de armas de fogo.  

Ao todo, participam da deflagração da operação 50 policiais federais, que cumprem 12 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Caruaru. Os crimes investigados são de formação de organização criminosa e de lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 23 anos de reclusão.

Em meados de 2020, a Polícia Federal (PF) começou a investigar uma organização criminosa especializada no contrabando de metais e pedras preciosas, especialmente ouro e diamantes brutos.

Com o avanço das investigações, a PF chegou a oito suspeitos de envolvimento no esquema e identificou movimentações que superam R$ 30 milhões nos últimos três anos.

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Os agentes também conseguiram rastrear negociações com clientes na China, Inglaterra, Bélgica, Emirados Árabes, Estados Unidos, Cingapura, França, Canadá, Gana, Namíbia, África do Sul, Espanha, Serra Leoa e Suíça.

O inquérito avançou depois que os agentes tiveram acesso a conversas de WhatsApp e dados armazenados em nuvem.

O esquema passava, segundo a PF, pela extração ilegal e receptação até o contrabando das pedras preciosas. Os policiais identificaram três núcleos: fornecedores, financiadores e associados.

A investigação conseguiu reconstituir a rota de contrabando. Os metais e pedras preciosas seriam extraídos em Minas Gerais, Mato Grosso e Rondônia e enviados ao exterior por meio de emissários em voos comerciais.

A corporação abriu nesta quarta-feira, 26, a primeira etapa ostensiva do inquérito, batizada de Operação Itamarã.

A 2.ª Vara Federal de Piracicaba, no interior de São Paulo, autorizou a prisão preventiva dos oito suspeitos identificados e expediu 42 mandados de busca e apreensão em endereços ligados a eles.

A Justiça Federal também determinou o bloqueio de R$ 38 milhões dos investigados.

Os policiais apreenderam, durante as buscas, diamantes, ouro, armas e dinheiro em espécie.

Para facilitar o comércio ilegal, o grupo teria cooptado brasileiros com dupla nacionalidade. Um deles tem cidadania americana e outro italiana. O primeiro foi detido mais cedo tentando entrar com 40 diamantes nos Estados Unidos. O segundo foi detido no Distrito Federal.

O balanço dos mandados de prisão até o momento:

- Dois presos no exterior, um na Inglaterra e outro nos Estados Unidos;

- Quatro presos no Brasil: dois em Piracicaba, um em São Paulo e um no Distrito Federal;

- Dois foragidos.

O grupo pode responder por organização criminosa e crimes contra a ordem econômica.

A PF trabalha em cooperação com autoridades dos Estados Unidos, Bélgica, Inglaterra e Emirados Árabes.

A próxima etapa da investigação é tentar identificar se os diamantes foram usados para abastecer redes de joalherias.

"Há indícios, mas não podemos confirmar nada nesse sentido", disse mais cedo o delegado Henrique Souza Guimarães, responsável pela investigação, em entrevista coletiva. "Quem estava recebendo, sabia da origem espúria."

Ao longo dos últimos três anos, a PF fez dois flagrantes que reforçaram as suspeitas sobre o esquema. Um homem foi preso ao tentar embarcar com quatro diamantes, avaliados em R$ 350 mil, no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, com destino a Dubai. As pedras foram encontradas na calça dele, durante uma revista pessoal.

A Receita Federal também pegou barras de ouro na bagagem de um passageiro no aeroporto de Confins, em Minas, com destino aos Estados Unidos.

O delegado Henrique Souza Guimarães afirma que uma das principais dificuldades da fiscalização é encontrar os diamantes. "É muito fácil de ocultar", explica.

Um caminhoneiro de 52 anos foi autuado em flagrante na cidade de Trindade, no Sertão de Pernambuco, na última quarta-feira (29), ao ser abordado com milhares de mercadorias contrabandeadas no veículo, que tinha como primeiro destino o município de Salgueiro. A apreensão aconteceu no quilômetro 61 da BR-306 e foi realizada pela Polícia Federal (PF-PE), durante o patrulhamento de rotina. O homem receberia R$ 40 mil pelo serviço prestado e transportaria diferentes partes da carga para cerca de 40 cidades. 

De acordo com a polícia, o motorista não possui antecedentes criminais e é natural e residente de Valença, no Rio de Janeiro. Ele informou não ter detalhes da ação, mas sabia que a carga era contrabandeada e disse que aceitou o serviço pois precisava de dinheiro. No baú do caminhão, foram encontrados mais de dois mil aparelhos de TV a cabo ilegais, quase 450 mil óculos, sete mil perfumes, seis mil agulhas de tatuagem, 830 tênis e 23,6 mil roupas íntimas. A carga pesou 18 toneladas e foi avaliada em R$ 10 milhões.  

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Durante a abordagem, o caminhoneiro declarou que transportava gesso, mas não apresentou a documentação comprobatória. Dentro dos assentos também foram encontrados 19 comprimidos de nobésio (conhecido como rebite), anfetamina utilizada para a perda rápida de peso e também muito utilizada por caminhoneiros, pois permite que o condutor fique acordado por mais tempo e suporte viagens longas. A droga é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).  

Em seu interrogatório, o homem informou que foi contratado informalmente para transportar a carga de Teresina, no Piauí, para Salgueiro, e que outros 40 destinos que seriam informados posteriormente. O contrabandista foi encaminhado à Delegacia da Polícia Federal em Salgueiro e foi autuado em flagrante por contrabando. Caso seja condenado poderá pegar penas que variam de um a oito anos de reclusão, além de multa. 

O homem já passou por audiência de custódia e foi arbitrada pelo juiz a fiança de R$ 2.640, correspondente a dois salários-mínimos. Ele responderá ao processo em liberdade.

Um adolescente de 17 anos capotou um veículo roubado lotado de cigarros contrabandeados em Curitiba, no Paraná, enquanto fugia da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta quinta-feira  (30). O jovem não se feriu e foi apreendido. 

A câmera no colete de um dos policiais que fez a perseguição registrou toda a ação às margens da BR-116. Os agentes tentaram abordá-lo ainda na BR-376, mas ele iniciou a fuga em alta velocidade, entrou na BR-116, transitou pelo acostamento e realizou ultrapassagens irregulares. 

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O jovem rodou por cerca de 10 quilômetros até perder o controle da direção do veículo ao tentar sair da rodovia. Ele bateu em um muro e capotou. 

O veículo roubado em Moreira Sales, no Oeste do Paraná, tinha 16.500 cigarros contrabandeados. 

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Por Guilherme Gusmão

Na noite da última sexta-feira (3), através do stories do Instagram, Michelle Bolsonaro compartilhou uma "fake news" que ganhou repercussão em grupos bolsonaristas. A ex-primeira dama compartilhou um vídeo de Flávio Dino falando sobre cloroquina, gravado em 2020. No entanto, comenta o discurso como se tivesse sido feito em 2023.

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"Depois de deixarem morrer milhões pelo não uso (da cloroquina) agora já pode usar remédios preventivos", diz a legenda da postagem. "Antes não podia", publicou Michelle.

Na verdade, o vídeo é de uma entrevista concedida por Dino em maio de 2020, dois meses após o início da pandemia do coronavírus. Na época, a eficácia desses medicamentos no tratamento contra a doença era estudado. Os remédios vinham sendo utilizados por alguns médicos em caráter experimental.

Poucos meses depois, a comunidade médica e científica mundial, após inúmeros testes em laboratórios, constatou que essas medicações não possuem qualquer eficácia contra a doença e, por isso, não constam nos protocolos de combate a pandemia

Michele Bolsonaro - que está envolvida em confusão com joias de R$ 16,5 milhões apreendidas em aeroporto - compartilhou o vídeo do perfil do cantor João Netto, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Pernambuco apreendeu, na segunda-feira (28), 275 mil maços de cigarro contrabandeados do Paraguai. Na ação, o motorista de um caminhão que transportava a carga foi preso ao cruzar a BR-232, em Serra Talhada, no Sertão do estado, durante uma abordagem de rotina. A mercadoria foi avaliada em cerca de R$ 960 mil e teria saído de Guarulhos, em São Paulo, com destino ao Recife.

Segundo a PRF, o comportamento do motorista indicou a existência de alguma irregularidade. Os agentes notaram um pacote avulso de cigarro importado entre as outras mercadorias, além de terem percebido contradição na fala do homem preso, que não foi consistente ao indicar o trajeto realizado pelo veículo. O caminhão também indica registro pelo Mercosul.

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Ao verificarem o compartimento de carga do veículo, os policiais confirmaram a suspeita. Quando a equipe examinou o fundo do semirreboque, foram encontradas 550 caixas do produto. O motorista informou que havia saído de São Paulo com destino a Fortaleza, capital do Ceará, mas ao chegar em Trevo do Ibó, no Sertão de Pernambuco, recebeu instruções de um funcionário da transportadora para mudar a rota e seguir em direção à capital pernambucana.

O homem foi encaminhado junto com o caminhão e a carga à Delegacia de Polícia Federal de Salgueiro. Ele poderá responder por contrabando, que prevê pena de dois a cinco anos de reclusão.

 

A Polícia Federal (PF) cumpre nesta quarta-feira (26) 12 mandados de busca e apreensão contra grupo especializado no contrabando de cigarros. Os mandados estão sendo cumpridos, por 45 agentes nas cidades de Belém (PA), Abaetetuba (PA), Acará (PA), Garanhuns (PE) e Arapiraca (AL).

Segundo a PF, a investigação começou em 2020, depois da prisão em flagrante de quatro pessoas e a apreensão de aproximadamente 3,3 mil caixas de cigarros de origem estrangeira, na região de Itapera, zona rural da capital maranhense São Luís. “Com aprofundamento das investigações, evidenciou-se que um grupo estabelecido no estado do Pará estaria utilizando portos clandestinos localizados na costa maranhense para descarregar cigarros estrangeiros vindos do Suriname”, informou a PF em nota.

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Além dos mandados de busca, a Justiça Federal determinou o bloqueio de ativos financeiros até o limite de R$ 8,2 milhões em desfavor de um dos investigados e de uma empresa, supostamente utilizada para lavar dinheiro do grupo. Caso condenados, os investigados poderão responder pelos crimes de contrabando e associação criminosa. Somadas, as penas previstas podem chegar a 13 anos de reclusão.

A Polícia Federal (PF) cumpre nesta quarta-feira (17) mandados da Operação Ártemis, que investiga esquema de corrupção na Receita Federal para a facilitação de contrabando e tráfico de drogas no Porto de Itaguaí, na região metropolitana do Rio. Segundo a PF, o esquema envolvia agentes públicos e empresários.

A 2ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro expediu dois mandados de prisão preventiva e 31 de busca e apreensão, que estão sendo cumpridos em casas e escritórios nas cidades do Rio de Janeiro e Itaguaí), além de São Vicente (SP), Belo Horizonte, Vitória e Maceió.

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Também foi determinado o sequestro de bens e valores que ultrapassam os R$ 30 milhões.

De acordo com a PF, a investigação começou em 2020, depois que ações corretivas realizadas pela própria Receita Federal no Porto de Itaguaí constataram condutas suspeitas de servidores e outras pessoas.

Com o aprofundamento das investigações pela PF, constatou-se que havia a participação de várias pessoas em contrabando, facilitação de contrabando, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Uma investigação internacional que levou à acusação do ex-diretor do museu do Louvre revelou a magnitude do contrabando internacional de arte, que há anos se beneficia da instabilidade no Oriente Médio, segundo especialistas consultados pela AFP.

Líbia, Síria, Iraque, Egito: a lista de países saqueados cresceu à medida que a Primavera Árabe se espalhava.

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Os sítios arqueológicos desses países são "verdadeiros supermercados a céu aberto", um fenômeno que também pode ser encontrado em alguns lugares da América Latina e da África, segundo Vincent Michel, professor de Arqueologia da Universidade de Poitiers (centro da França) e especialista na luta contra o tráfico ilícito de bens culturais.

"Esse tráfico, que surgiu com escavações clandestinas e foi agravado pela pobreza, vem crescendo desde a Primavera Árabe de 2011. Não pode ser escondido. E alimenta tanto os pequenos criminosos quanto a grande criminalidade internacional", explica o especialista.

"O contrabando de obras de arte está ligado ao narcotráfico e ao tráfico de armas" e serve, como eles, para a lavagem de dinheiro, acrescenta.

O valor total é "impossível de avaliar", mas pode chegar a "dezenas, senão centenas de milhões" de dólares.

"O mercado de arte legal representa um faturamento anual de cerca de 63 bilhões de dólares, e os traficantes estão convencidos de que há muito dinheiro em jogo", acrescenta Michel, que há anos treina especialistas policiais e peritos judiciais.

"É necessária uma consciência geral e uma luta interdisciplinar coordenada", acrescenta.

Egito

A epidemia de Covid-19, que desacelerou brutalmente a economia na grande maioria dos países, agravou a situação.

No Egito, onde "circula um grande número de falsificações, passamos de 1.500 depósitos clandestinos por ano para 8.960 em 2020", coincidindo com o primeiro confinamento, indica Vincent Michel.

"Assim como no México, as obras saqueadas são encontradas em tumbas, onde a conversação é perfeita, graças ao clima árido", explica.

Segundo Xavier Delestre, curador regional de Arqueologia no sudeste da França, "agravou-se a pilhagem de sítios arqueológicos a nível local" e também aumentou a chegada de "bens culturais vindos do exterior (África e América Latina em particular)".

Trata-se, sobretudo, de "obras de arte de grande valor que chegam aos portos franceses e depois ressurgem com uma história falsa para irem para o mercado legal", indica.

Há também casos de "objetos de valor inferior que circulam massivamente, das redes sociais, para os sites de vendas online".

Uma exposição e um colóquio internacional sobre o assunto serão organizados na cidade francesa de Marselha (sudeste) antes do final deste ano.

Internet 

Os contrabandistas demonstram "incrível engenhosidade na lavagem de objetos roubados, misturando informações falsas e verdadeiras" ou "inventando um pedigree (histórico), ou fabricando documentos falsos ou faturas de origem ilícita. Alguns estabelecimentos até emitem certificados falsos da Unesco", explica Michel.

Uma vez no mercado legal, "um objeto saqueado é quase indetectável".

A internet também agravou o fenômeno devido ao "anonimato" e à "multiplicação de sites de vendas", que mostram "as inúmeras formas de lavagem de dinheiro" e "a capacidade de adaptação" dos traficantes, segundo este especialista.

Um projeto americano, Athar (tráfico de antiguidades e pesquisa em antropologia do patrimônio), permitiu identificar "cerca de 95 grupos do Facebook especializados em tráfico ilícito, envolvendo cerca de dois milhões de pessoas no Oriente Médio, 36% das quais provenientes de zonas de conflito e 44% de áreas vizinhas".

A Polícia Federal e a Receita deflagraram na manhã desta terça-feira, 27, a Operação Ruta 79 para desarticular organização criminosa responsável pelo contrabando de ouro proveniente de garimpos ilegais do Norte do País. De acordo com a PF, estima-se que a quadrilha tenha contrabandeado mais de uma tonelada de ouro para a Itália entre 2017 a 2019.

Um efetivo de 120 policiais federais executa quatro mandados de prisão preventiva - três já cumpridos - e fazem buscas em endereços nas cidades do Rio de Janeiro, Angra dos Reis (RJ), São Paulo, São Jose do Rio Preto, Piracicaba, Mirassol (SP) e Belo Horizonte (MG). Na residência de um dos alvos da operação em São Paulo, os agentes apreenderam R$ 201.600,00 em espécie.

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A ofensiva mira supostos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, contrabando, descaminho, receptação qualificada e usurpação de bens da União.

As investigações tiveram início após a prisão de um policial federal envolvido no esquema, diz a PF.

De acordo com a corporação, servidor investigado era responsável pela passagem ilegal da área pública para a área restrita do aeroporto, viabilizando os crimes de contrabando e descaminho.

Durante as investigações foram apreendidos cerca de 17,778 kg de ouro e joias avaliadas em mais de US$ 1 milhão.

A PF aponta que os integrantes da quadrilha fazem uso de "mulas" que transportam o ouro até a Itália usando documentação ideologicamente falsa de empresas fictícias sediadas no Paraguai. Em seguida, o grupo criminoso traz joias adquiridas na Ásia e EUA, também utilizando "mulas" para introduzi-las de forma clandestina no Brasil, explicam ainda os investigadores.

De acordo com a corporação, o nome da ofensiva faz referência à rota do ouro - ruta em italiano. Já o número 79 está relacionado à posição do elemento químico ouro na tabela periódica.

Uma carga roubada de 553 maços de cigarro foi recuperada e três homens que estavam com a mercadoria foram detidos nesta segunda-feira (23), no bairro de Afogados, na Zona Oeste do Recife. O flagrante foi realizado em uma ação integrada da Polícia Rodoviária Federal (PRF) com o Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar (BOPE-PM).

Policiais receberam informações de que um furgão havia sido roubado e realizaram buscas até localizar o veículo estacionado na Feira Livre de Afogados. Ao chegarem ao local, foram avistados três homens descarregando a mercadoria e parte dela estava dentro de um carro.

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Um dos homens tentou fugir do local, mas foi alcançado por policiais militares. O trio foi encaminhado ao Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), em Afogados, para a adoção dos procedimentos legais.

*Da assessoria.

Policiais rodoviários apreenderam 300 mil maços de cigarros contrabandeados, que estava sendo transportado em um caminhão baú. A ação foi realizada na Rodovia Marechal Rondon, em Sorocaba, São Paulo, nesta última terça-feira (6).

Uma equipe do 3º Batalhão  de Polícia Rodoviária (BPRv) realizava uma fiscalização quando abordou o motorista do caminhão. No compartimento de carga, os policiais localizaram os 300 mil maços de cigarros contrabandeados. 

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Os oficiais não encontraram nenhuma documentação fiscal e o motorista do veículo informou que estaria transportando a carga do Paraná para a capital paulista. 

Além dos itens apreendidos, os policiais ainda constataram que o veículo utilizado estava com as placas de identificação alteradas, configurando dublê. A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia da Polícia Federal de Piracicaba. 

A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação nesta terça-feira (15) para combater o crime de contrabando ou receptação dolosa qualificada envolvendo importação, comercialização e aquisição de marfim em São Paulo. A Operação Marfim é realizada em cooperação com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Polícia Ambiental do Estado de São Paulo.

Estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão. A ação da PF coincide com o desencadeamento da Operação Thunder, organizada pela Interpol e pela Organização Mundial das Aduanas.

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Segundo a PF, a extração e comércio do marfim constituem as principais causas do decréscimo na população de elefantes, especialmente na África, resultando em 50 mil elefantes mortos anualmente. 

A investigação constatou objetos com aparência de marfim em barracas de Feira de Antiguidades, realizada aos domingos na Avenida Paulista e em espaço livre do Museu de Artes de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), em São Paulo-SP. O Ibama fez levantamentos prévios dos indícios de prática de ilícito ambiental.

A PF identificou 11 endereços residenciais e comerciais na capital vinculados às pessoas que supostamente importaram, adquiriram ou comercializaram obras de arte produzidas com marfim. Os investigados serão ouvidos sobre a origem do material. Os objetos também passarão por exame pericial. Os crimes investigados são de contrabando e receptação dolosa qualificada.

A Polícia Federal (PF) e a Receita deflagraram na manhã desta terça-feira, 8, a Operação Super Trunfo, para investigar crimes de contrabando de veículos de luxo superesportivos, evasão de divisas, crimes fiscais e lavagem de dinheiro.

Agentes cumprem três mandados de prisão - uma preventiva e duas temporárias - e três mandados de busca e apreensão nas cidades de Maringá e Cândido de Abreu, no Paraná. A Justiça determinou ainda o bloqueio de veículos, bens imóveis e contas bancárias vinculadas aos investigados, no montante de R$ 15 milhões.

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A PF indicou que a ofensiva realizada na manhã desta terça é resultado de uma investigação de mais de dois anos que apurou que os investigados internaram ilegalmente no Brasil automóveis superesportivos, alguns deles com indícios de fraude quando de sua exportação da Europa.

Segundo a corporação, os veículos tem valores individuais que ultrapassam R$ 2 milhões, foram licenciados no Paraguai e eram mantidos e utilizados no Brasil com placas do país vizinho.

A Polícia Federal também diz ter constatado a aquisição de outros automóveis de luxo no Brasil e diversos bens imóveis pagos mediante operações ilegais de câmbio conhecidas como dólar-cabo ou euro-cabo, nas quais são realizadas transferências internacionais de valores mediante compensações - sem observância das normas do sistema financeiro nacional.

A ocultação do real proprietário de bens, a dissimulação de sua origem ilícita e a conversão de valores ilegais em ativos lícitos, por sua vez, configuram atos de lavagem de dinheiro, indicou a corporação.

Durante ação realizada na noite de dessa segunda-feira (31), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM) apreenderam uma carga de 70 mil maços de cigarro paraguaio, em Garanhuns, no agreste de Pernambuco. Um homem de 46 anos transportava os produtos em uma van e foi detido na ação conjunta, apesar de ter tentado fugir em alta velocidade pela contramão.

A perseguição teve início após o motorista desobedecer a ordem de parada dos agentes do Grupo de Patrulhamento Tático da PRF, que realizavam uma fiscalização no Km 95 da BR 423. A polícia observou o veículo em alta velocidade, e após o descumprimento da ordem, acompanhou a movimentação suspeita. Um cerco foi montado com a participação da Polícia Militar.

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O veículo finalmente foi parado já na Cohab 2, dentro da cidade. Durante abordagem, o motorista declarou que a carga havia sido comprada em Arapiraca, no interior de Alagoas, e seria comercializada em Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Ele foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Federal de Caruaru, e também a mercadoria, para averiguação. 

Segundo os agentes, a carga é avaliada em cerca de R$ 350 mil. Dentro do compartimento de carga do veículo, haviam 140 caixas de cigarro.

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