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A Caixa Econômica Federal conclui nesta quarta-feira (30) o pagamento da terceira parcela do auxílio emergencial. Trabalhadores informais nascidos em novembro e dezembro e inscritos no Bolsa Família com Número de Inscrição Social de final 0 receberão a parcela de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos nos mesmos meses. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

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No caso do Bolsa Família, o dinheiro já pode ser sacado em caixas eletrônicos ou transferidos por meio do aplicativo Caixa Tem a uma conta bancária.

No último dia 15, a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da terceira parcela. O calendário de depósitos, que começaria no último dia 20 e terminaria em 21 de julho, foi antecipado para o período de 18 a 30 de junho.

Ao todo 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (veja guia de perguntas e respostas no último parágrafo).

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da terceira parcela aos inscritos no Bolsa Família começou no último dia 17 e segue até hoje. O auxílio emergencial somente será depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social.

Em todos os casos, o auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

Em sua 17.ª temporada na NBA e uma das suas melhores performances, LeBron James certamente está enfrentando um dos momentos mais difíceis da sua carreira. Isso porque a pandemia do novo coronavírus interrompeu o campeonato de basquete dos Estados Unidos, justo em um momento que o Los Angeles Lakers estava no topo da Conferência Oeste e era o dono da segunda melhor campanha no geral, atrás apenas do Milwaukee Bucks.

Os playoffs da NBA deveriam ter começado neste sábado não fosse a pandemia da covid-19. Visto que o isolamento social interferiu diretamente o rendimento dos jogadores, LeBron James admitiu que não seria para ele um bom final de temporada se os times não tiverem a chance de concluir a competição, mas reconhece esta possibilidade.

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Em entrevista à revista Sports Illustrated, o camisa 23 dos Lakers considera a ideia de não haver um fim para a temporada vigente, uma de suas melhores na carreira. "Eu não acho que eu vou ter condições de ter nenhum desfechou se não tivermos a oportunidade de terminar esta temporada", declarou.

O Los Angeles Lakers era dono dos holofotes da NBA até cinco semanas atrás, com LeBron James sendo cogitado para o título de MVP do ano, prêmio dado ao jogador mais valioso da liga. Porém, no dia 11 de março, o pivô Rudy Gobert, do Utah Jazz, testou positivo para o novo coronavírus, o que fez com que as partidas fossem paralisadas por tempo indeterminado.

Deste então, as equipes da NBA estão tendo de se virar para tentar manter os jogadores em alto nível de competitividade. Centros de treinamentos agora são suas próprias casas, com exercícios específicos monitorados por técnicos e preparadores físicos à distância, através de videoconferências e aplicativos de mensagens. "Quanto tempo vai demorar para voltarmos a um ritmo que será a coisa mais desafiadora, eu acredito", declarou LeBron James.

A NBA não tomará nenhuma decisão sobre o reinício da temporada até o dia 1.º de maio, com um entendimento entre as principais autoridades de que o cenário atual teria que mudar significativamente para que qualquer plano de retomar os jogos seja considerado.

Ainda durante esta semana, o comissário da NBA, Adam Silver, declarou que "ainda não há cronograma para o retorno da temporada, então há muita incerteza em relação à evolução da pandemia de coronavírus".

Até este sábado, os Estados Unidos eram considerados como o epicentro da pandemia, com aproximadamente 717 mil casos relatados e 33 mil mortes.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, defendeu nesse sábado (28), a diminuição de circulação de pessoas. Segundo ele, é necessário ter racionalidade e não agir por impulso.

Ele afirmou que a paralisação deve ser analisada em cada cidade e Estado, até com a possibilidade de lockdown (fechamento total do comércio e ação policial nas ruas). A única medida que ele descartou foi o fechamento total do território brasileiro. Na visão dele, não seria positivo. "Não existe quarentena vertical (só para idosos), não existe quarentena horizontal. Existe a necessidade de arbitrar num determinado tempo qual grau de retenção que uma sociedade precisa fazer."

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Segundo Mandetta, a determinação de paralisação no País tem reduzido os casos de acidentes e traumas e, por consequência, mais leitos ficam disponíveis para outras situações. Ele afirmou que há registros de até 50% de mudança na taxa de ocupação. E também afirmou que é importante diminuir a sobrecarga do sistema de saúde para que haja tempo de o governo comprar equipamentos de proteção para profissionais de saúde. Segundo afirmou, apesar de o Brasil estar negociando a compra dos produtos com a China, há uma dificuldade de transporte para o Brasil. Em alguns casos, segundo ele, será necessário contratar aviões.

"Mais uma razão para ficar em casa, parados, até que a gente consiga colocar os produtos nas mãos dos profissionais de saúde que precisam. Se a gente sair andando todo mundo de uma vez, vai faltar para o rico, para o pobre, para todo mundo. Tem de ter racionalidade e não nos mover por impulso. Vamos nos mover como eu digo desde o princípio, pela ciência, pela parte técnica e com planejamento", afirmou.

Segundo ele, quando o governo fala em "colapso" não se refere apenas ao sistema de saúde, mas também à logística. O ministro afirmou que a paralisação de voos em alguns Estados atrapalha a entrega de equipamentos e medicamentos. Segundo ele, o Ministério da Infraestrutura está trabalhando para criar uma estratégia para recompor uma logística nacional de transporte.

"Essa epidemia é totalmente diferente da H1NI", afirmou, rejeitando qualquer comparação. "Esse vírus ataca o sistema de saúde e sociedade, ataca logística, educação, economia", afirmou defendendo que as ações sejam guiadas pela ciência e pela parte técnica. "Aqueles que dizem que essa gripe só mata 5 mil, 7 mil... Não é assim a conta", enfatizou.

O ministro ainda defendeu ação conjunta com os Estados. "Vamos acertar, errar, ter dias bons e ruins. Estamos ainda conhecendo qual vai ser o dano desse vírus", disse. O ministro afirmou que o trabalho a ser feito será para poupar a vida de todo mundo e reconheceu que o vírus ainda requer muito estudo. "Esta semana vamos construir um consenso com os secretários de saúde. Onde a gente ver que pode estar perdendo a guerra (para a doença), vamos apertar (as restrições).

Onde tiver melhor, podemos afrouxar. Mas vamos devagar e juntos." Mandetta ainda destacou que, apesar da maioria dos óbitos ocorrer na população acima de 60 anos, não são todos.

Economia. Mandetta ainda afirmou que vai trabalhar com o Ministério da Economia para elaboração de um plano mínimo. "O presidente está certíssimo quando fala que a crise econômica vai matar as pessoas, que a fome vai matar pessoas. Está certíssimo e somos 100% engajados para achar solução com a equipe da Economia", afirmou. Segundo ele, é preciso logística. "A pessoa não consegue ficar na casa dela, a geladeira fica vazia, o estômago fica vazio. Se a gente não tiver logística, como a pessoa vai encontrar alimento no supermercado?"

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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