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A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou, nesta quinta-feira (21), mais 91 óbitos e 1.351 casos de Covid-19 em Pernambuco. O estado totaliza 1.925 mortes pelo novo coronavírus.

Dos casos confirmados, 395 se enquadram como Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e 956 como leves. Pernambuco contabiliza 23.911 casos confirmados da doença, sendo 11.413 graves e 12.498 leves. 

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Sem passar pelas etapas necessárias, o Ministério da Saúde mudou nesta quarta-feira a orientação sobre o uso da cloroquina, estendendo a possibilidade de médicos prescreverem a substância a todos os pacientes com Covid-19. Em vez de um protocolo, como vinha defendendo o presidente Jair Bolsonaro, a pasta divulgou apenas um documento, sem assinatura e fora dos padrões, em que recomenda a administração da droga desde os primeiros sinais da doença. Na prática, Bolsonaro perdeu dois ministros que se recusaram a assinar a medida e, mesmo assim, continuou sem conseguir exigir de Estados, municípios e da rede privada mudanças no atendimento.

O documento divulgado ontem, porém, foi a alternativa encontrada pelo ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, diante das dificuldades de se criar um protocolo propriamente dito - este sim com poder de ditar regras de atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Para isso, seria necessária a aprovação de um Protocolo Clínico de Diretriz Terapêutica (PCDT), medida que passa por um rito próprio e muitas vezes lento no governo.

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Um dos pilares para elaborar o protocolo é a comprovação científica da eficácia da droga - o que não existe. O órgão responsável por avaliar se um produto será usado na rede pública é a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), colegiado formado por representantes da indústria e diversos setores.

"O protocolo precisa ser algo cartorial, com obrigação de 'cumpra-se'. O que estamos fazendo é orientação, a partir da liberação do Conselho Federal de Medicina (CFM) de que médicos brasileiros possam ter livre-arbítrio. Queremos garantir que o tratamento de tantos brasileiros não seja retardado", afirmou ontem a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação, Mayra Pinheiro.

Para gestores do SUS, ao divulgar apenas uma orientação de uso do produto, o ministério contornou a dificuldade de criar um protocolo do SUS sobre um medicamento sem benefício comprovado contra a covid-19 - e ainda agradou ao presidente e à sua militância.

O uso em larga escala da cloroquina para combater o coronavírus se tornou uma das principais bandeiras de Bolsonaro durante a pandemia, mesmo sem respaldo da comunidade científica sobre a eficácia (mais informações nesta página). Nas redes sociais, aliados do governo destacaram a "coragem" de Bolsonaro em "liberar" a droga.

Médicos já vinham receitando a cloroquina nas redes privada e pública de forma "off label", ou seja, fora das recomendações da bula. Para dar respaldo a esta situação, mas sem seguir recomendações científicas, o CFM decidiu, no fim de abril, livrar de infração ética o profissional que prescrever a cloroquina contra a covid-19.

O médico sanitarista Gonzalo Vecina, colunista do Estadão e fundador da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), afirmou que a nova orientação é apenas política. "O ministério fez para deixar o presidente (Bolsonaro) satisfeito. Vai ser uma arma de pressão aos fracos, para quem não acredita na ciência", disse. "É uma questão de fé. Quando não tem o que fazer, as pessoas querem qualquer coisa. Esse negócio, além de não fazer bem, pode fazer mal", completou Vecina.

Para o advogado sanitarista Tiago Farina Matos, a orientação do ministério é "frágil", pois não passou pelo rito correto. "Não seguindo este caminho, você tem uma deliberação com vício de origem e falta de credibilidade. O fluxo de análise na Conitec poderia ser acelerado, mas não há justificativa para não usar este processo", disse.

Especialistas e gestores do SUS ouvidos pela reportagem temem que pacientes passem a exigir a prescrição após a orientação da pasta. Secretários estaduais alertam para a possibilidade de o presidente usar a droga como justificativa para reduzir o distanciamento social.

O secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, disse que o documento divulgado nesta quarta-feira pela pasta não muda a rotina no Estado. "O PCDT seria mais forte. A gente passa a ter consequência, inclusive, civil. Pode haver obrigação de se adequar", disse.

OMS

Na quarta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou que a cloroquina e a hidroxicloroquina sejam usadas apenas em estudos clínicos contra o coronavírus, dentro de hospitais, ressaltou que não há eficácia comprovada desses medicamentos no combate à covid-19 e alertou para os efeitos colaterais.

Segundo a Sociedade Brasileira de Imunologia (SBIm), a escolha da terapia com cloroquina ou hidroxicloroquina vem na contramão da experiência mundial e científica. "Este posicionamento não apenas carece de evidência científica, além de ser perigoso", informou em comunicado assinado por 22 especialistas. Pesquisas já publicadas em importantes revistas médicas, como New England Journal of Medicine e o Journal of the American Medical Association, indicam resultados nada promissores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Durante o período de isolamento social provocado pela pandemia do coronavírus, diversos profissionais precisaram reinventar uma maneira de fornecer seus serviços ao público. E um grupo de profissionais pernambucanos decidiu fazer isso, mas com um propósito solidário, ajudar instituições a se manterem funcionando durante esse período. 

O projeto fotográfico “Vejo Você Daqui” é feito de forma remota, as fotos são tiradas a partir da tela do computador ou celular. Os ensaios são feitos por vídeo chamada e tem se tornado a alternativa de muitos fotógrafos. A iniciativa foi criada pelos fotógrafos Felipe Souto Maior, Morgana Narjara, e a jornalista, Thayanne Sales. 

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Os ensaios serão feitos em troca de doações para instituições que cuidam de pessoas e estão carentes de apoio nesse momento de pandemia. A primeira instituição a receber as doações será o Núcleo de Apoio à Criança com Câncer (NACC). Para participar é necessário realizar uma doação de pelo menos 2kg de alimentos não perecíveis, ou qualquer valor financeiro a partir de R$10, diretamente na conta da instituição direcionada pela organização do projeto. 

O NACC trabalha há 35 anos e oferece suporte e acolhimento para crianças e adolescentes com câncer em hospitais públicos do Recife. A instituição atende cerca de 200 pacientes por mês disponibilizando alimentação, transporte, fisioterapia, terapia ocupacional, dentista e outros serviços.

O projeto visa ajudar diversos locais a receberem os donativos e doações. O agendamento pode ser realizado através da página do projeto no Instagram @vejovocêdaqui. O ensaio tem duração de 20 minutos e será marcado após a confirmação da doação.

O doador poderá fazer 10 fotos, que serão enviadas por email e podem ser publicadas na página do projeto. Já participaram do projeto o cantor Silvério Pessoa, a cantora Bruna Caram a atriz Wilma Gomes e outros.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, reconheceu nesta quinta-feira (21) que os Jogos de Tóquio terão de ser cancelados caso a pandemia do coronavírus não estiver controlada em 2021. Em função do surto da doença pelo mundo o evento foi adiado por um ano, em março.

A afirmação de Bach está em consonância com declaração recente de Shinzo Abe, primeiro-ministro japonês, de que o evento pode não ocorrer caso a virose não esteja contida. O país registra 784 mortes em função do coronavírus.

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"Francamente, consigo entender isso, porque você não pode empregar para sempre 3.000 ou 5.000 pessoas em um comitê organizador. Você não pode mudar todo ano a programação esportiva mundial inteira de todas as principais federações. Você não pode ter os atletas sob incerteza", afirmou Bach, em entrevista à BBC.

Bach reforçou, porém, o discurso de que o COI está completamente comprometido em realizar a Olimpíada em 2021. O dirigente reconheceu, porém, que há muitas indefinições, incluindo a possibilidade de os atletas terem de permanecer em isolamento durante o período da Olimpíada.

"O que isso pode significar para a vida em uma Vila Olímpica? Todos esses cenários diferentes estão sendo considerados e é por isso que estou dizendo que é uma tarefa gigantesca, porque existem muitas opções diferentes que não são fáceis de abordar", apontou o presidente do COI.

A Olimpíada foi remarcada para o período entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021. Bach espera ter logo indicativos da situação sanitária no mundo nesse período para tomar decisões envolvendo a organização e realização do evento. "Quando tivermos uma visão clara de como o mundo será visto em 23 de julho de 2021, tomaremos as decisões apropriadas", concluiu.

O Brasil recebeu nesta quinta-feira (21), em Guarulhos (SP),  o primeiro voo com 4,5 milhões de máscaras N95, equipamento de proteção individual (EPI), mais indicado para profissionais expostos a ambientes contaminados. 

As 30 toneladas que chegaram integram parte das 960 toneladas de máscaras cirúrgicas desse tipo compradas da China pelo governo federal.

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Elas serão distribuídas pelo Ministério da Saúde visando o enfrentamento da covid-19 em todo o país. Além do porão da aeronave, a cabine foi adaptada para receber as caixas com o produto.

O Ministério da Infraestrutura é responsável pela operação especial e vai fretar mais de 40 voos para transportar a carga que corresponde a 240 milhões de máscaras.

O ministério também está apoiando estados e prefeituras na logística e distribuição de equipamentos enviados pelo governo federal ou adquiridos diretamente.

A prefeitura de Paulista, localização na Região Metropolitana do Recife (RMR), está com processo seletivo aberto para contratação de profissionais para combate ao novo coronavírus. O certame visa selecionar 14 pessoas de nível técnico para atuação Hospital de Campanha Covid-19 e Prontoclinica Torres Galvão do município.

O processo seletivo é voltado para contratar técnicos em radiologia. Do total de vagas, 13 são para ampla concorrência é uma é destinada a pessoa com deficiência. Os selecionados terão remuneração de R$ 1.087, com a carga horária semanal de 24 horas.

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As inscrições para o processo seletivo devem ser feitas por meio do site da prefeitura até as 17h desta sexta-feira (22). Pessoas que se enquadram no grupo de risco da Covid-19 não podem participar da seleção. A avaliação dos candidatos será feita por meio de análise curricular. Mais informações sobre o certame podem ser obtidas por meio do edital, publicado no Diário Oficial dos Municípios desta quarta-feira (21).

As pró-reitorias acadêmicas e câmaras do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), divulgaram em comunicado no site oficial da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), nesta quarta-feira (20), que iniciaram discussões sobre a retomada das aulas presenciais.

De acordo com a reitora Sandra Goulart Almeida, que também é presidente da Cepe, ainda não há datas previstas para o retorno das aulas, no entanto o planejamento do calendário se dará “de forma organizada e coletiva”, seguindo as recomendações das autoridades de saúde. A docente também reiterou que “o semestre não será cancelado”. A decisão divulgada pela UFMG foi deliberada em reunião do Cepe, no último dia 14 de maio.

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No Twitter, estudantes satirizam a retomada das aulas, argumentando que, em meio a pandemia da Covid-19, a Universidade poderia estar nos assuntos mais comentados da rede social por ter encontrado a cura para o coronavírus. Outros internautas tentam tranquilizar os demais explicando que a volta as aulas ainda está sendo pensada.

Atividades a distância

No comunicado, a UFMG ainda explica que certamente a retomada será em bases diferentes, tendo como possibilidade a ampliação das atividades à distância. 

Para tanto, a reitora, Sandra Goulart, encaminhou pedido de recursos para a Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC) para realizar as adequações de acordo com necessidades do campus. 

Ela também informou que a Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI) tem atuado em melhorias para aumentar a capacidade de acesso à internet da comunidade acadêmica, assim como os sistemas Siga e Moodle. 

Ofícios encaminhados pelas pró-reitorias aos setores acadêmicos da UFMG, com as primeiras orientações sobre esse planejamento, deverão ser respondidos até 1º de junho, com informações sobre a capacidade de oferta de atividades a distância para graduação, pós-graduação e extensão) e a infraestrutura de pesquisa (unidades).

A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) usou uma máscara de proteção com a frase "E daí?" durante sessão plenária na Câmara dos Deputados na quarta-feira (20). A frase foi dita pelo presidente Jair Bolsonaro quando questionado sobre o grande número de mortos pelo novo coronavírus e gerou grande repercussão.

"E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre", afirmou o presidente após pergunta de repórter em frente ao Palácio da Alvorada. A frase teve repercussão internacional.

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No Twitter, a deputada compartilhou vídeo que, segundo ela, inspirou fã a doar a máscara que ela usou. No vídeo, Kicis diz frases imprecisas como "E daí que cidadãos de bem estejam apanhando da polícia e guardas municipais, pelo simples exercício de seu direito constitucional de ir e vir" e "E daí que estão gastando rios de dinheiro com caixões, aberturas de covas, sacos para defuntos, mas o número geral de mortos em 2020 é inferior ao mesmo período de 2019?"

Bia Kicis também disse "antes e daí do que 'ainda bem'", em referência à fala do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Lula declarou que "ainda bem que a natureza, contra a vontade da humanidade, criou esse monstro chamado coronavírus", pois a população entenderia a necessidade do Estado. O ex-presidente se desculpou pela frase, que classificou como "infeliz".

Na quarta-feira (20), o Ministério da saúde divulgou o maior registro de mortes em 24 horas no Brasil assim como a maior quantidade de casos confirmados. Já são 18.859 mortes pela Covid-19 e 291.579 infectados.

As autoridades holandesas alertaram para um possível contágio por coronavírus de um funcionário de uma fazenda de criação de visons, no que seria o primeiro caso de transmissão de animais a humanos neste país.

No final de abril, as autoridades fecharam duas criações de visons no sul da Holanda depois que descobriram que havia animais infectados.

Os cientistas compararam o código genético do vírus encontrado nos visons com o de um paciente e criaram a "árvore genealógica" para rastrear a mutação, explicou a ministra da Agricultura holandesa, Carola Schouten, em uma carta ao Parlamento.

Os resultados levaram à conclusão de que "é possível que um dos funcionários tenha sido contaminado pelos visons", segundo Schouten.

A ministra minimizou o medo de que haja outros contágios do animal para o homem e explicou que as amostras de ar e partículas de poeira analisadas fora dos locais onde os visons são mantidos não continham traços do vírus.

O governo, no entanto, adotou novas medidas e proibiu, por exemplo, visitas a fazendas onde houve casos de contaminação e testes forçados de diagnóstico a serem realizados em todas as criações de visons do país, onde a Covid-19 matou 5.715 pessoas e contaminou pelo menos 44.249.

A criação de visons para a comercialização de peles é um tema polêmico na Holanda. Em 2016, a instância judicial mais importante do país ordenou o fechamento dessas fazendas até 2024.

Enquanto no Brasil muitos cidadãos estão a dois meses esperando a aprovação do auxílio emergencial de R$ 600, o brasileiro Rodrigo Ternevoy, que atualmente mora na Irlanda, vive uma situação bem diferente. Sem poder trabalhar, o ator recebe cerca de 2 mil reais por semana para sobreviver durante a pandemia.

Este valor é pago para todos os cidadãos do país, totalizando cerca de  R$ 8 mil por mês para cada pessoa afetada pela pandemia da Covid-19. Apesar do custo de vida alto que o país oferece, Rodrigo afirma que o valor pago pelo governo irlandês é mais do que o suficiente para se manter.

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"Se você tem um financiamento para pagar, 325 euros talvez fique apertado. Mas a sua mulher também recebe o auxílio, o seu filho mais velho... É uma ajuda muito bem-vinda", disse o ator em entrevista para o Notícias na TV.

Na Irlanda é necessário apenas que o solicitante envie um formulário com o pedido. "Enviei o formulário na segunda-feira, e o dinheiro caiu na minha conta no dia seguinte", comentou o ator.

A Irlanda já ter conseguido controlar a doença, mas conta com cerca de 24 mil casos confirmados e 1.571 mortes. O país está em isolamento social e ainda não se tem certeza quando será o retorno das atividades.

O novo embaixador norte-americano no Brasil, Todd Chapman, afirmou na manhã desta quinta-feira (21) que os voos do País para os Estados Unidos continuarão, sempre respeitando as medidas adotadas desde o início da crise do novo coronavírus, que restringe o número de viagens aéreas para várias partes do globo. Segundo disse em entrevista à rádio CBN, eram 13 voos daqui para os EUA, mas por conta da pandemia, atualmente são nove. "Estamos sempre analisando isso como forma de proteção não só aos EUA, mas também para o Brasil. Por ora, continuam os voos. É uma realidade que já tem impacto em muitos países, mas sempre será uma análise que faremos juntos com o governo do Brasil", afirmou.

Chapman agradeceu o trabalho da Organização Mundial da Saúde (OMS), mas reclamou da conduta da instituição em relação à China, onde relatos indicam que o novo coronavírus teria começado. "Reclamamos da falta de transparência que não veio da China para controle do vírus. E essa informação falta que está causando danos. É uma atitude pouco responsável para a saúde pública do mundo e todos pagam a conta", lamentou.

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De acordo com Chapman, há três formas adotadas pelos EUA para a recuperação da economia. Segundo ele, além da liberação de recursos para trabalhadores neste momento de crise e de crédito para as empresas, o país também acredita em retorno de algumas empresas norte-americanas da China. Chapman disse que há relatos de interesses de companhias que estariam com intenção de sair do país asiático para outros destinos, não só os EUA.

"Conhecendo a dependência de empresas da indústria chinesa, muitas delas estão planejando sair de lá. Nós também estamos recebendo informações de companhias interessadas em voltar para os EUA, em encontrar outros lugares para os seus bens. E isso ajudará na reativação da economia americana", contou, completando que caso isso venha a ocorrer de fato, também poderá beneficiar o Brasil.

O embaixador disse que a ajuda do governo norte-americano ao Brasil no combate à pandemia de covid-19 está chegando em dinheiro, sendo R$ 17 milhões para a Fiocruz e o Ministério da Saúde, além de "mais ou menos" R$ 14 milhões que serão enviados a pessoas em situação de vulnerabilidade, especialmente da região amazônica. "Estamos muito felizes em podermos oferecer essas doações".

Conforme ele, os EUA e as instituições de lá estão mantendo parcerias também na parte da ciência, no sentido de avanço de vacina para o combate à doença. "Temos uma parceria décadas. O compartilhamento de informações é muito importante."

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) fez uma grave denúncia contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nessa quarta-feira (20). O médico afirmou que Bolsonaro tentou obrigá-lo a modificar a bula da cloroquina para que o medicamento fosse usado no tratamento de pacientes com o novo coronavírus. É importante reforçar que a eficácia da substância não tem comprovação científica.

"Me pediram para entrar numa sala e estavam lá um médico anestesista e uma médica imunologista [...] e a ideia que eles tinham era de alterar a bula do medicamento na Anvisa, colocando na bula indicação para Covid", revelou Mandetta em entrevista à Globo News. O ex-ministro da saúde disse que um "decreto" já estava pronto e foi proposto diante de ministros, representantes da Advocacia Geral da União (AGU) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

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Isolado politicamente e preocupado com o apoio dos empresários, desde o início da pandemia no Brasil, Bolsonaro minimiza as consequências da Covid-19. O proprietário da farmacêutica responsável pela produção da hidroxicloroquina - Apsen - Renato Spallicci é um de seus aliados.

Focado na retomada da economia, o presidente força a reabertura do comércio com a indicação do medicamento, estimula o descumprimento das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) ao atacar o isolamento social e convocar manifestações. Ele ainda fez piada no dia que o país atingiu 1.179 óbitos em 24 horas - o recorde de mortes pela doença no Brasil em um dia.

A recusa pela distribuição do remédio culminou nas saídas de Mandetta e do sucessor, Nelson Teich. Com a entrada do atual ministro, general Pazuello, foi aprovado o novo protocolo, que recomenda a hidroxicloroquina em casos leves, mediante assinatura do paciente sobre os riscos do uso, pois a substância pode levar à morte.

Foi adiada para quinta-feira (21) a votação do Projeto de Lei (PL) 2.324/2020, que obriga a rede privada de saúde a ceder leitos não ocupados para pacientes do SUS com Síndrome Aguda Respiratória Grave e suspeita ou diagnóstico de Covid-19. O uso será indenizado pelo setor público. A sessão deliberativa remota está marcada para as 16h.

Após a leitura do relatório pelo senador Humberto Costa (PT-PE), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou que, pelo adiantado da hora, muitos parlamentares poderiam perder a oportunidade de se manifestar em uma matéria importante. Além do texto principal, há cinco destaques que tentam alterar o texto e que precisam ser votados.

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"Para tentar compatibilizar, achei por bem transferir a discussão para amanhã, no começo da sessão, já que é uma matéria muito importante. O senador Humberto fez um belo trabalho, ouvindo todos os atores envolvidos, senadores, líderes, parlamentares, para construir o substitutivo", explicou.

O projeto, do senador Rogério Carvalho (PT-SE), faz parte da lista de proposições prioritárias para enfrentar a pandemia provocada pelo coronavírus. De acordo com o senador, cerca de três quartos da população brasileira depende exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS), que tem menos da metade dos leitos de UTI do país. Para ele, é preciso agir diante da sobrecarga provocada pela pandemia.

Regras

O texto altera a lei que instituiu o estado de calamidade pública para possibilitar o uso compulsório de leitos privados — inclusive os que não atendem o SUS de forma complementar — para a internação de pacientes da rede pública. Pelo projeto, todos os hospitais, tanto públicos quanto privados, ficam obrigados a informar diariamente o total de leitos disponíveis e ocupados, na enfermaria, nos apartamentos e na UTI.

Também deve ser informado o total de pacientes aguardando vaga de UTI. No relatório, o gestor hospitalar deverá diferenciar os leitos e equipamentos já destinados ao tratamento de pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave ou com suspeita ou diagnóstico de infecção pelo novo coronavírus.

A distribuição dos pacientes será administrada pelos gestores estaduais, na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), com base nas demandas dos entes federativos, a distribuição dos leitos públicos e a utilização dos leitos privados. A União destinará recursos para o financiamento do serviço, com a transferência obrigatória de recursos do Fundo Nacional de Saúde aos fundos estaduais ou municipais, além de verbas federais previstas na lei que trata dos valores mínimos que devem ser aplicados em saúde. .

Alterações no texto

O relator é o senador Humberto Costa (PT-PE), ex-ministro da Saúde. A principal mudança do relatório é a previsão de que só serão acionados os hospitais da rede privada que tenham taxa de ocupação inferior a 85% em leitos de UTI designados para Síndrome Respiratória Aguda Grave ou com suspeita ou diagnóstico de covid-19.

Humberto Costa também incluiu no texto a necessidade de tentativa de negociação entre os gestores do SUS e as entidades privadas para a contratação emergencial dos leitos antes do uso compulsório. O relator retirou do projeto a obrigatoriedade dos hospitais de informar a quantidade de ventiladores pulmonares disponíveis, prevista no texto original do PL. “Entendemos que esta possa ser imprecisa considerando a dinâmica própria do uso dos aparelhos”, alegou.

O relator ainda acatou a algumas emendas de senadores de forma integral. Uma delas, da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), estipula que os relatórios dos hospitais com os leitos disponíveis devem ter “publicidade ampla e diária”.

Da Agência Senado

A Suécia passou a ter, na última semana, a maior taxa de mortalidade por coronavírus per capita do mundo, colocando em dúvida sua estratégia de evitar uma quarentena rígida. De acordo com dados da Universidade de Oxford, os suecos tiveram 6,08 mortes diárias por milhão de habitantes, entre os dias 13 e ontem. Foi a taxa mais alta do mundo, acima de Reino Unido (5,57), Bélgica (4,28) e EUA (4,11), no mesmo período.

No curso de toda a pandemia, porém, Bélgica, Espanha, Itália, Reino Unido e França ainda estão à frente da Suécia. O epidemiologista do governo, Anders Tegnell, líder da força-tarefa sueca para combate ao coronavírus, mais uma vez minimizou os números, argumentando que era enganoso se concentrar em uma taxa durante uma única semana.

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"Isso é algo que deve ser considerado quando tudo acabar", disse ele ao jornal Svenska Dagbladet. "É obviamente terrível que tenhamos um número tão alto de mortes em nossos lares de idosos e há lições a serem aprendidas para quem trabalha nessas instituições."

Desde o início da pandemia, a Suécia vinha tendo mais mortes per capita que seus vizinhos Dinamarca, Noruega e Finlândia, que adotaram normas rígidas de confinamento. No entanto, o governo ainda dizia que a situação era melhor do que outros países europeus, como Itália e Espanha.

A decisão de manter escolas, bares e restaurantes abertos e de permitir reuniões de até 50 pessoas foi elogiada por muitos governos que buscam o fim antecipado das restrições. Os defensores do modelo sueco argumentam que o país está melhor preparado para evitar uma segunda onda, pois a população pode ter construído certo grau de "imunidade de rebanho".

Lena Einhorn, virologista e autora sueca, disse ao Daily Telegraph que estava frustrada porque Tegnell e sua equipe ainda se recusavam a alterar a abordagem do país, apesar das crescentes evidências de fracasso. Einhorn faz parte de um grupo de 22 cientistas e pesquisadores suecos que, desde o início, criticam a estratégia do governo do premiê Stefan Lofven.

Einhorn reclamou que a Agência de Saúde Pública ainda baseava suas recomendações na suposição de que o coronavírus não tem uma disseminação assintomática significativa, citando como exemplo um comentário de Tegnell à BBC. "Ele disse que na Suécia não usamos máscaras e ficamos em casa quando estamos doentes. Essa é uma resposta desatualizada. É uma resposta que você poderia ter dado há três meses, mas não hoje", disse.

A população do país, porém, continua a apoiar a estratégia do governo. Pesquisa realizada pela Agência de Contingências Civis constatou que 77% das pessoas consultadas, entre 7 e 10 de maio, disseram ter alta confiança na agência de saúde sueca. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Lufthansa confirmou nesta Quinta-feira (21) que está em discussões avançadas para obter ajuda financeira de 9 bilhões de euros (US$ 9,84 bilhões) do governo da Alemanha, num momento em que a empresa aérea alemã enfrenta os severos efeitos da pandemia de coronavírus.

Em reação à notícia, a ação da Lufthansa saltava 5,5% na Bolsa de Frankfurt por volta das 8h10 (de Brasília).

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Segundo a Lufthansa, o eventual acordo incluiria um empréstimo de 3 bilhões de euros do banco estatal alemão KfW e a compra de uma fatia de 20% na companhia pelo fundo de estabilização econômica conhecido como WSF, que Berlim criou como parte de uma estratégia para aliviar o impacto econômico do coronavírus.

Paralelamente à corrida para encontrar uma vacina contra o novo coronavírus, as grandes empresas farmacêuticas também competem para encontrar anticorpos monoclonais, uma arma capaz de neutralizá-lo.

Os anticorpos monoclonais são usados há cerca de 30 anos para tratar câncer ou doenças inflamatórias e também podem funcionar contra o SARS-CoV-2, o nome científico do novo coronavírus que causa a doença Covid-19.

Originalmente, esses anticorpos são moléculas produzidas naturalmente pelo sistema imunológico para desencadear um ataque contra perigos específicos, como células cancerígenas, bactérias ou vírus. Para poder usá-los para fins terapêuticos, devem ser clonados em laboratório.

Atualmente, dezenas de equipes de pesquisa em todo o mundo trabalham para selecionar anticorpos capazes de neutralizar o coronavírus, responsável por uma pandemia que deixou mais de 320.000 mortos em todo o mundo.

Os anticorpos monoclonais são selecionados no sangue de pacientes curados ou produzidos em laboratório a partir de grupos de células preparadas para esse fim.

Todos têm em comum o ataque à proteína S com a qual o vírus SARS-CoV-2 se liga à superfície das células humanas, uma proteína que tem um papel fundamental no processo infeccioso, explicou à AFP o pesquisador Hugo Mouquet.

Há dois meses, seu laboratório de imunologia no Instituto Pasteur, em Paris, começou a procurar esses anticorpos.

Até o momento, já fizeram uma primeira seleção de anticorpos a partir do sangue de uma dúzia de pacientes que tiveram uma "forte resposta imune".

Outros laboratórios estão mais avançados, de acordo com inúmeras publicações científicas sobre a descoberta de anticorpos contra o coronavírus, ao todo cerca de quinze, diz Hugo Mouquet.

- Anticorpo "promissor" -

Na segunda-feira, uma equipe de cientistas suíços e americanos anunciou na revista Nature a descoberta de um anticorpo monoclonal humano "promissor".

Chamado S309, este anticorpo "promete um antídoto eficaz para limitar a pandemia de Covid-19", indicaram os pesquisadores.

O S309 tem a particularidade de ter uma atividade neutralizante de amplo espectro contra os sarbecovírus, uma categoria dos coronavírus do qual o SARS-CoV-2 faz parte, bem como o vírus responsável pela epidemia de SARS em 2003.

Algumas horas antes, uma equipe chinesa anunciou à revista americana Cell a descoberta de anticorpos neutralizantes eficazes.

Trata-se de um 'coquetel' de 14 anticorpos, selecionados no sangue de 60 pacientes chineses convalescentes.

Eles foram testados com sucesso em ratos e permitiram que animais doentes se curassem e animais saudáveis permanecessem protegidos após serem contaminados em laboratório.

Sunney Xie, chefe desta pesquisa e diretora do Centro de Inovação Avançada e Genômica da Universidade de Pequim, disse à AFP que existem ensaios clínicos em seres humanos em andamento com esses anticorpos e que pode haver um tratamento disponível ainda este ano.

Um prazo "viável", de acordo com Hugo Mouquet, porque leva cerca de seis meses para realizar testes de eficácia em humanos com anticorpos monoclonais.

No entanto, segundo o pesquisador francês, "eles teriam mais eficácia terapêutica do que preventiva".

De qualquer forma, os anticorpos monoclonais não competirão com as vacinas, mas serão complementares, de acordo com o francês.

O conhecimento exato das modalidades de ação dos anticorpos monoclonais terá um efeito benéfico nas vacinas para torná-las "mais precisas e eficazes", diz Mouquet.

Por enquanto, o principal obstáculo é econômico. O infliximab, um dos anticorpos monoclonais mais antigos e mais vendidos no mundo contra a doença de Crohn e a artrite reumatóide, custa, por exemplo, na França, cerca de 500 euros por dose.

Mais de 400 entidades da sociedade civil, além de personalidades públicas como juristas e políticos e os partidos de oposição PT, PCdoB, PSOL, PCB, PCO, PSTU e UP, entregam às 11h desta quinta-feira (21), um pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro à Câmara dos Deputados. Documento acusa o mandatário de cometer crimes de responsabilidade, atentar contra a saúde pública e arriscar a vida da população pelo comportamento à frente da pandemia do coronavírus, dentre outros crimes.

Entre as organizações que apoiam o pedido de afastamento do presidente estão o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, Associação Brasileira de Economistas pela Democracia, Central de Movimentos Populares, Marcha Mundial de Mulheres, Movimento das Mulheres Camponesas, Andes – Sindicato Nacional, Fasubra, Movimento Negro Unificado, Associação Brasileira de Travestis e Transexuais, além de juristas como Celso Antonio Bandeira de Melo, Lênio Streck, Pedro Serrano, Carol Proner e os ex-ministros da Justiça Tarso Genro, José Eduardo Cardozo e Eugênio Aragão.

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“Bolsonaro não tem condições políticas, administrativas e humanas de governar o Brasil. Briga com todo mundo o tempo inteiro e não protege o povo. Tem de ser impedido”, diz a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR).

Entre os argumentos para a instalação do processo contra Bolsonaro por crimes de responsabilidade estão citados no pedido a ser entregue ao presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) estão os discursos do presidente contra o STF, a convocação de empresários para a “guerra contra governadores” à frente da pandemia do coronavírus, o bloqueio da compra de respiradores e outros equipamentos de saúde por estados e municípios, o apoio à milícia paramilitar “Acampamento dos 300”, incitação de sublevação das Forças Armadas contra a democracia, além de pronunciamentos e atos durante a pandemia que configuram crimes contra a saúde pública.

Os partidos de oposição, juristas e organizações sociais acusam ainda Bolsonaro de crimes contra o livre exercício dos poderes constitucionais, contra o livre exercício dos direitos políticos, individuais e sociais, contra a segurança interna do país e contra a probidade administrativa. É o primeiro pedido de impeachment suprapartidário e de amplos setores da sociedade brasileira e não de apenas um partido ou parlamentar.

Da Agência PT

O município de Niterói, no Grande Rio, iniciou nesta quinta-feira (21) um processo de flexibilização das regras de isolamento social. A cidade havia entrado em lockdown (bloqueio de todas atividades não essenciais) no último dia 11, devido ao agravamento da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no estado do Rio.

Segundo a prefeitura, a saída do lockdown segue um plano desenvolvido por técnicos municipais, representantes dos empresários e especialistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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No plano adotado por Niterói, o município seguirá um sistema de cores: vermelho (lockdown), laranja, amarelo e verde (normalidade).

Hoje, a cidade entrou no nível laranja, que permite que algumas atividades não essenciais voltem a ser realizadas, mas com restrições. As autoridades sanitárias do município continuarão acompanhando a curva de casos de covid-19, para definir se fica no nível laranja, retorna ao vermelho ou progride para o amarelo.

De acordo com a prefeitura, o município só retomará o nível verde quando houver uma vacina contra o novo coronavírus.

O mesmo sistema de cores foi adotado ontem pelo estado do Rio de Janeiro, de acordo com a ocupação de leitos hospitalares e curva de contaminação: vermelho, amarelo e verde. A diferença é que o estado está no nível vermelho, mas o governador não decretou lockdown.

Dados divulgados ontem pela Secretaria Estadual de Saúde mostram que o estado tem 30.372 casos confirmados e 3.237 mortes por Covid-19. Niterói registra 1.968 casos (a segunda cidade com mais casos no estado) e 65 mortes (o quinto maior número entre os municípios fluminenses).

A ministra das Infraestruturas e Transportes da Itália, Paola De Micheli, anunciou nesta quarta-feira (20) que todos os aeroportos do país serão reabertos a partir do dia 3 de junho.

A declaração é dada dois dias depois do transporte ferroviário voltar a funcionar com uma frota maior desde que as medidas restritivas para conter o avanço da Covid-19 foram impostas.

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"Será possível reabrir todos os aeroportos a partir de 3 de junho, quando as transferências inter-regionais e internacionais serão permitidas novamente e as restrições de transporte não serão mais aplicáveis", afirmou a política italiana.

De acordo com De Micheli, o governo também permitirá viagens entre regiões com "baixo risco" de infecção pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2).

Hoje, o aeroporto de Fiumicino, em Roma, foi reaberto gradualmente com a decolagem de um Air France para Paris, o primeiro dos três planejados para esta semana. O voo AF-1305, no entanto, foi com um número limitado de passageiros, respeitando as regras de distanciamento social determinadas na chamada Fase 2.

Da Ansa

O sistema prisional do estado de São Paulo registrou 22 mortes por Covid-19, sendo dez agentes penitenciários e 12 internos, desde o início da pandemia. Foram confirmados 30 casos entre os presos e 54 casos entre os servidores. Os dados foram divulgados pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).

De acordo com a secretaria, os internos com suspeita de covid-19 são isolados e, quando considerados casos confirmados, mantidos na enfermaria durante o período de tratamento. Os agentes penitenciários são afastados do trabalho.

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A secretaria informou ainda que as unidades prisionais passaram a exigir o uso de máscaras de proteção reutilizáveis, além de suspender atividades coletivas, alternar horários de alimentação no refeitório, intensificar a limpeza das áreas e restringir a entrada de pessoas. Outra medida adotada foi a distribuição de produtos de higiene como álcool em gel e sabonete.

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