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O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), não assumirá mais o comando do Batalhão de Ações e Comandos de Goiânia, segundo o Blog Valdo Cruz, do g1. A decisão teria sido tomada pelo novo comandante do Exército, Tomás Miguel Ribeiro Paiva, e confirmada pelo Ministério da Defesa. 

O anúncio foi feito depois de uma reunião do Alto Comando do Exército realizada nesta terça-feira (24). Foi a primeira vez que um encontro do tipo foi feito depois de o novo comandante assumir o posto. 

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O recuo da posse teria sido um pedido do próprio Mauro Cid, para que ele tenha tempo para se defender das investigações sobre o suposto envolvimento dele em um esquema de caixa dois. A saída foi negociada para que o posto não fosse assumido agora. 

No entanto, a medida não impede que Cid entre em novos processos de escolha para outros postos no Exército. 

As investigações que correm no Supremo Tribunal Federal (STF) sob o comando do ministro Alexandre de Moraes indicam que o antigo gabinete do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) colocam suspeitas sobre a existência de um possível caixa 2 dentro do Palácio do Planalto, de acordo com a coluna Rodrigo Rangel, do Metrópoles. Além disso, a coluna diz que o gabinete do ex-mandatário está diretamente ligado à mobilização dos atos antidemocráticos.

Sobre o possível caixa 2, o site afirma que havia dinheiro vivo, inclusive proveniente de saques feitos pelos cartões corporativos da Presidência e de quartéis das Forças Armadas. O veículo coloca o tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, conhecido como “coronel Cid”, como ajudante de praticamente todas as ordens de Bolsonaro até os últimos dias de governo.

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O militar o acompanhava em tempo quase integral dentro e fora dos palácios, era o guardião do telefone do ex-presidente e respondia ligações em nome do mesmo, além de cuidar de tarefas da família Bolsonaro, como pagar as contas, por exemplo.

Pagamentos com dinheiro do possível caixa 2 gerenciado pelo oficial, faturas de um cartão de crédito no nome de uma amiga de Michelle Bolsonaro que era utilizado para custear as despesas da ex-primeira-dama fazem parte dos achados da investigação. 

De acordo com a coluna, as primeiras análises do material já apontavam que Cid centralizava recursos que eram sacados de cartões corporativos, ao mesmo tempo que tinha a tarefa de cuidar do pagamento, em dinheiro vivo, de diversas despesas do clã.  Os investigadores vêm fortes indícios de lavagem de dinheiro e chamou atenção a origem de parte dos recursos que Cid e seus homens manejavam.

 

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