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O namorado de Letícia Sakumoto, uma das vítimas da queda do helicóptero, em Paraibuna, São Paulo, postou neste sábado, 13, um vídeo em homenagem a ex-companheira nas redes sociais. "Com você descobri o que é o amor. Eu te amo eternamente, meu amor", escreveu Henrique Thiofilo Stellato, na legenda que acompanha a postagem.

Henrique, que se identifica como militar da Força Aérea Brasileira (FAB), apresenta no vídeo uma sequência de fotos ao lado de Letícia em passeios, viagens e em momentos do cotidiano do casal.

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Em outra publicação postada na madrugada deste sábado, Henrique também manifestou o sentimento de tristeza pela morte da namorada. "Só Deus sabe do meu sofrimento. Amor, vou te levar para o resto da minha vida", escreveu. "Ame intensamente, dê valor. Seja recíproco. Pode não existir um amanhã", postou o rapaz, minutos depois.

Nos comentários, muitos usuários prestaram condolências à Letícia e desejaram forças para Tiago. "Saiba também que você não está sozinho pra lidar com tudo isso", escreveu um. "A gente que não conhece compartilha dessa dor juntos. Luto por vocês", postou outra internauta.

A postagem de Henrique foi feita horas depois da confirmação da morte de Letícia, na sexta-feira, quando a Polícia Militar localizou o helicóptero onde a jovem, e outras três pessoas, incluindo a sua mãe, Luciana Rodzewics, estavam à bordo.

O helicóptero havia decolado de São Paulo, no último dia 31, e tinha como destino a cidade de Ilhabela, litoral norte do Estado. Além de Letícia e Luciana, as outras duas vítimas da queda da aeronave são Rafael Torres (amigo da família), e Cassiano Teodoro, piloto do helicóptero.

Antes de cair, a aeronave chegou a fazer um pouso de emergência durante a tarde em uma área de mata por conta das más condições climáticas.

Letícia enviou mensagens ao namorado por WhatsApp informando sobre a situação. A jovem chegou a relatar que estava sentindo medo, e que eles precisariam voltar para São Paulo porque o clima impedia o voo até a Ilhabela. "Estamos voltando", escreveu Letícia para Henrique, antes de parar de responder.

Os corpos das quatro vítimas de queda de um helicóptero que havia desaparecido em São Paulo foram retirados da aeronave neste sábado, 13, pela Polícia Militar (PM). Os corpos haviam sido encontrados em um local de mata fechada em Paraibuna, no interior paulista, na sexta-feira, 12, mas o mau tempo dificultou o trabalho dos agentes.

Segundo a PM, agora, os corpos serão encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de São José dos Campos, também no interior do Estado. Devido à persistência do mau tempo, o deslocamento será terrestre.

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Após 12 dias de buscas, o helicóptero que desapareceu com quatro pessoas no dia 31, véspera de réveillon, foi localizado na manhã da sexta. A aeronave de modelo Robinson R44 foi encontrada pelo Águia 24 em uma área de mata na região em Paraibuna.

Os corpos das vítimas estavam nos arredores da aeronave, que se destroçou com a queda, segundo a PM. Entre os passageiros da aeronave estavam Luciana Rodzewics, de 46 anos, e sua filha, Letícia Rodzewics Sakumoto, de 20 anos. Além delas, estavam no helicóptero o piloto (identificado como Cassiano Teodoro) e um amigo da família (Rafael Torres).

O helicóptero foi localizado às 9h15. Segundo as autoridades, as buscas contaram com auxílio da Polícia Civil, que delimitou cinco quadrantes-alvo com base em informações de inteligência. Para isso, a polícia contou inclusive com informações da geolocalização dos celulares das vítimas. Essa mudança de estratégia, com maior delimitação, permitiu focar melhor as buscas em algumas áreas de mata, ainda segundo a Polícia Militar.

Ao todo, foram 68 horas de voo por parte da PM e outras 62 pela Polícia CIvil na tentativa de achar o helicóptero. No caso da Força Aérea Brasileira (FAB), que mobilizou a aeronave SC-10 Amazonas, foram mais de 135 horas no ar.

A hipótese principal é de que a aeronave estava tentando regressar para São Paulo quando a queda ocorreu. Mas os motivos do acidente ainda serão averiguados.

O odor é insuportável no Centro Nacional de Medicina Forense de Tel Aviv, que está lotado de corpos carbonizados, mutilados, em decomposição. O local recebe os restos mortais dos israelenses massacrados pelo Hamas que passam pelo processo de identificação.

Os corpos estão em todos os lados, em muitos casos apenas pedaços. Os legistas tentam montar as peças do quebra-cabeça macabro.

Antes dos exames, os cadáveres são colocadas em macas, dentro de sacos plásticos grossos. Alguns são pequenos, do tamanho de uma criança.

Cada resto mortal recebe um número, e os corpos chegam de todos os lados, em macas empurradas por homens, a maioria voluntários, e muitos deles judeus ortodoxos.

Na religião judaica, um corpo só pode ser enterrado quando está inteiro.

"Decidimos expor este horror, porque há pessoas que nos acusam de mentir, de inventar histórias e de mostrar ossos de cães", afirmou o diretor do centro, o médico Hen Kugel, que não consegue conter as lágrimas.

Ele mostra um emaranhado de ossos e carne unidos por um cabo elétrico. Com o exame de imagem, explica, "vemos claramente que há duas colunas vertebrais. De um homem ou uma mulher, não sabemos, e a de uma criança. A postura dos dois corpos mostra que o adulto tentou proteger a criança. Foram amarrados e queimados vivos".

O doutor Kugel volta a chorar. "Nunca vi tanta barbárie, tanta crueldade, algo tão implacável. É simplesmente atroz".

- Corpos sem cabeça -

As autoridades israelenses informaram que mais de 1.400 pessoas morreram no ataque executado em 7 de outubro por centenas de islamitas do Hamas, que partiram da Faixa de Gaza e entraram nas localidades israelenses próximas do enclave palestino.

Desde então, Israel bombardeia sem trégua a Faixa de Gaza, onde mais de 2.750 pessoas morreram, segundo as autoridades.

Além dos sete legistas do centro de Tel Aviv, um antropólogo, um radiologista e sete geneticistas participam do processo de identificação, auxiliados por quase 30 voluntários.

Todos afirmam que é surpreendente que os pulmões das vítimas estivessem repletos de fumaça. Outros corpos estavam com marcas de tiros nas costas. Alguns tinham as mãos perfuradas por lâminas, ou projéteis, o que mostra que lutaram corpo a corpo contra os agressores.

"Não sabemos quantos bebês morreram, nem quantos idosos. Também há muitos corpos sem cabeça. Ainda levará algum tempo para identificar todas as pessoas", admite o doutor Kugel.

Todos os integrantes de uma família ucraniana - que fugiram da guerra em seu país - morreram no ataque.

Também há cidadãos americanos e "talvez de outras nacionalidades", afirmou o legista Hagar Mizrahi.

Atrás dele, uma porta é aberta: em uma longa mesa de metal está um corpo de tom acinzentado. É impossível dizer se a vítima é homem ou mulher, mas é possível observar tatuagens nas costas e membros inchados. A vítima não foi queimada viva, mas os impactos dos tiros são visíveis.

- "Odor" -

Nurit Boublil, diretor da unidade de identificação genética, explica que centenas de corpos foram enviados ao centro, e muitos foram identificados.

"Tudo fica mais difícil, porque muitas vezes os torturados foram amarrados juntos. É possível que em um único saco tenhamos dois corpos, talvez três", disse.

Antes da transferência para o centro médico, alguns corpos passaram pela base militar de Shura, perto de Ramla (centro), onde estavam em contêineres refrigerados para aguardar o processo de identificação.

Entre os médicos e legistas, o ex-grande rabino do Exército Israel Weiss comparece ao local para prestar ajuda.

"Abro as portas dos contêineres, vejo os corpos, sinto o odor, deixo que encha meus pulmões e o meu coração, mas o que sinto é sua dor e desaparecimento", disse Weiss.

O rabino e outros integrantes da equipe que examinaram os corpos afirmam que muitas vítimas foram torturadas, estupradas, ou sofreram outros tipos de maus-tratos.

"Nunca em minha vida observei tais horrores", declarou o rabino diante dos contêineres, que recebem até 50 corpos.

As autoridades de saúde da Faixa de Gaza afirmaram que estão armazenando corpos de civis palestinos mortos por ataques aéreos de Israel no enclave palestino em caminhões de sorvete refrigerados. Segundo eles, a medida foi tomada por conta da falta de espaço nos cemitérios do enclave palestino - e pelo risco de transportar os corpos para os hospitais.

Desde o dia 7 de outubro, quando o grupo terrorista Hamas organizou um ataque contra Israel, deixando 1.400 mortos, o governo israelense tem imposto um cerco à Faixa de Gaza, sem permitir a entrada de eletricidade, combustível e alimentos. Israel também tem feito diversos ataques aéreos ao enclave palestino, que levaram a morte de 2.700 palestinos em Gaza, segundo o Ministério da Saúde.

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Em entrevista a Reuters, Yasser Ali, que é médico do hospital Shuhada Al-Aqsa, afirmou que o necrotério do hospital só pode receber dez corpos e por isso os freezers das fábricas de sorvete foram usados.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), os hospitais da Faixa de Gaza devem ficar sem combustível nas próximas 24 horas, colocando em risco a vida de milhares de pacientes. A única central elétrica do enclave costeiro foi fechada por falta de combustível.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), apontou que os hospitais estão lotados. "Estamos preocupados com surtos de doenças devido ao deslocamento em massa e a falta de água e saneamento". A OMS também destacou que a falta de água prejudica as condições sanitárias dos hospitais.

Deslocamento para o sul

Desde a semana passada, Israel tem feito pedidos para que os civis palestinos da Faixa de Gaza se desloquem para o sul do enclave por conta de uma possível incursão terrestre do exército israelense no norte da Faixa de Gaza. Mais de 600 mil pessoas já se movimentaram para o sul de Gaza.

Já o grupo terrorista Hamas pediu para que as pessoas continuassem no norte de Gaza e o exército israelense acusou a organização terrorista Hamas de bloquear o tráfego para o sul do enclave palestino.

Ajuda humanitária

A fronteira entre o Egito e a Faixa de Gaza segue fechada para a saída de palestinos com dupla nacionalidade e a entrada de ajuda humanitária ao enclave palestino. De acordo com o ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shoukry, Israel está impedindo a entrada de ajuda humanitária em Gaza.

"O Egito tem procurado, desde o início da crise, deixar a passagem funcionar para que a ajuda humanitária entre", afirmou o ministro em uma coletiva de imprensa. "Até agora, infelizmente, o governo israelense não tomou uma posição que permita abrir a passagem para permitir a entrada de ajuda ou para permitir a saída de estrangeiros", disse Shoukry.

O Egito está "totalmente pronto" para facilitar a passagem da ajuda para Gaza e a saída de cidadãos estrangeiros do enclave para o Sinai, acrescentou. O país também está pronto para receber civis palestinos feridos. (Com agências internacionais).

Na noite dessa quinta (5), os corpos de quatro suspeitos de matar os três médicos na orla do Rio de Janeiro foram encontrados. A principal linha de investigação sugere que os profissionais foram assassinados por engano. A Polícia Civil acredita que os executores foram mortos pelo "tribunal do tráfico" por terem matado inocentes.

Três corpos foram localizados pela Delegacia de Homicídios dentro de um carro na Rua Abrahão Jabour, nas proximidades do Riocentro, e o outro em um veículo na Avenida Tenente-Coronel Muniz de Aragão, na Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio.

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Os corpos identificados são de Philip Motta Pereira, o Lesk, conhecido por liderar o grupo criminoso "Equipe Sombra", e do integrante Ryan Nunes de Almeida. Nas redes sociais, era apontada a morte de Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, o BMW, mas a Polícia informou que ele não está entre os mortos. O corpo de outro envolvido no crime, Bruno Pinto Matias, o Preto Fosco, também não estava entre os mortos.

O modelo Fiat Pulse na cor branca usado pelo grupo no ataque aos médicos era monitorado há meses pela Polícia Civil por ter sido usado em outros assassinatos na região.

De acordo com uma informação extraoficial apurada pelo g1, integrantes da Secretaria de Administração Penitenciária confirmaram que a comissão do Comando Vermelho, dentro do presídio Bangu 3, realizou uma videoconferência para que os envolvidos na morte dos médicos fossem levados ao Tribunal do Tráfico.

A principal hipótese aponta que os atiradores confundiram um dos médicos com o miliciano da região de Jacarépaguá, Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, que mora perto do quiosque onde os médicos foram mortos.

Uma forte onda de calor tem castigado os países do sul da Europa com incêndios florestais e elevado as temperaturas, que atingem recorde em vários países. Na Grécia, 20 pessoas morreram em três dias vítimas das chamas - 18 corpos carbonizados foram encontrados em Alexandroupolis, perto da fronteira com a Turquia.

A onda de calor vem aumentando as temperaturas nos Alpes, pulverizando as geleiras e mudando a paisagem da região. A altitude em que a temperatura cai a zero subiu para 5.298 metros, batendo o recorde anterior de 5.184 metros, de julho de 2022, segundo a Meteo Suisse.

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Na prática, isso significa que todos os picos glaciais dos Alpes estão abaixo do nível de congelamento, segundo o pesquisador e meteorologista do Conselho Nacional de Pesquisa da Itália, Claudio Tei.

Redução

Entre as paisagens mais afetadas estão o Glaciar de Aletsch, na Suíça, o maior da Europa, com pouco mais de 4 mil metros, e o Mont Blanc, na fronteira franco-italiana, o pico mais alto do continente, com pouco mais de 4,8 mil metros.

Especialistas de Áustria, França e Itália, entrevistados pela Reuters, confirmaram que as geleiras estavam sofrendo perdas recordes. Em julho, as temperaturas chegaram a 30ºC nas montanhas - 7ºC acima da média histórica.

Longe dos Alpes, a onda de calor tem sido mortal. Na Grécia, centenas de bombeiros lutam contra incêndios florestais impulsionados pelo tempo seco e ventos fortes. Os 18 corpos encontrados ontem, segundo os bombeiros, eram provavelmente de imigrantes. Uma equipe de especialistas foi acionada para identificar as vítimas.

Alexandroupolis fica ao longo da rota frequentemente percorrida por pessoas que fogem da pobreza e dos conflitos no Oriente Médio e buscam entrar na União Europeia. Nos arredores, em cidades como Avantas, autoridades decidiram ordenar a retirada da população, com alertas em grego e em inglês enviados para todos os telefones celulares na região.

O incêndio florestal mais letal da história recente da Grécia matou 104 pessoas, em 2018, em um resort à beira-mar perto de Atenas, quando moradores e hóspedes não foram avisados de que deveriam sair. Desde então, autoridades gregas são extremamente cautelosas, emitindo ordens rápidas de retirada em massa sempre que áreas habitadas são ameaçadas pelo fogo.

Espanha

Outro grande incêndio está queimando Tenerife, nas Ilhas Canárias, há uma semana - embora nenhum ferido ou dano a casas tenha sido relatado. Estima-se que as chamas, que atingiram 150 quilômetros quadrados, já tenham queimado mais de um terço das florestas de Tenerife.

Autoridades da União Europeia culparam as mudanças climáticas pelo aumento da frequência e da intensidade dos incêndios florestais na Europa, observando que 2022 foi o segundo pior ano registrado em prejuízos, atrás apenas de 2017. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na tarde deste sábado (8), após buscas que duraram 31 horas, foram resgatados os corpos das últimas três pessoas que estavam sendo procuradas nos escombros de um dos edifícios do Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), que desabou na última sexta-feira (7).

As vítimas são uma mulher, de 40 anos, e seus dois filhos, uma menina de seis anos e um menino de 9 anos. Conforme o Corpo de Bombeiros, os corpos foram encontrados abraçados em uma cama.

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Assim, chega a 14 o número de pessoas mortas no desabamento. Ao todo, a ocorrência deixou 21 vítimas, tendo sido quatro delas localizadas com vida fora da edificação. Outras três pessoas resgatadas sobreviveram, sendo elas uma mulher de 65 anos e duas adolescentes de 15 anos. 

Os bombeiros também resgataram com vida dois gatos e dois cachorros.

Lista das vítimas fatais:

- Sexo masculino – 45 anos 

- Sexo Masculino – 12 anos

- Sexo Feminino – 43 anos

- Sexo Masculino – 18 anos - Vítima retirada com vida pelos bombeiros e óbito constatado no Hospital Miguel Arraes

- Sexo Masculino – 21 anos

- Sexo Masculino – 16 anos

- Sexo Masculino - 8 anos

- Sexo Feminino - 5 anos

- Mulher Trans - 19 anos

- Sexo Masculino - 40 anos

- Sexo Feminino - 37 anos

- Sexo Feminino - 40 anos

- Sexo Feminino - 6 anos

- Sexo Masculino - 9 anos

Na manhã deste sábado (8), o Corpo de Bombeiros localizou os corpos de mais duas vítimas do desabamento de um dos prédios do Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga, em Paulista. Já são 11 mortes confirmadas e três pessoas ainda estão desaparecidas entre os escombros.

As vítimas encontradas nesta manhã são uma mulher de 37 anos e um homem de 40. Equipes de resgate permanecem no local para localizar duas crianças e um mulher.

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Além dos dois corpos encontrados no início das buscas deste sábado, o levantamento da ocorrência confirmou as mortes de uma mulher de 43 anos, uma mulher trans de 19, três homens de 45, 21 e 18; dois adolescentes de 12 e 16, além de duas crianças de 5 e 8 anos.

O rapaz de 18 anos chegou a ser retirado do local com vida e encaminhado ao Hospital Miguel Arraes, onde teve o óbito confirmado em decorrência de uma parada cardiorrespiratória.

Uma idosa de 65 anos e duas adolescentes de 15 foram resgatadas com vida. O Corpo de Bombeiros ainda informa que quatro pessoas, dois homens de 22 e 21 anos e dois adolescentes de 16 e 17, foram encontradas fora da edificação, sem ferimentos graves.

)Mais oito corpos foram encontrados na comunidade Uxiú, nas terras indígenas Yanomami, em Roraima, onde no último sábado (29) garimpeiros assassinaram um indígena e balearam outros dois.

A Polícia Federal (PF) investiga a circunstância das mortes. A corporação não informou se os corpos são ou não de indígenas.

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Policiais estão na região fazendo perícias. Os corpos ainda não foram retirados do local. O próximo passo é a transferência para os exames médico-legais.

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou nesta segunda, 1º, uma reunião interministerial para traçar ações emergenciais e concluir a retirada dos garimpeiros das comunidades Yanomami. O trabalho teve início em fevereiro na Operação Libertação. O foco nesta fase tem sido o trabalho de inteligência.

A preocupação é garantir uma desocupação pacífica. O governo estima que cerca de 75% dos garimpeiros já deixaram os territórios indígenas, mas uma parcela vêm resistindo, inclusive com violência, em obedecer a orientação de saída voluntária. 330 pontos de garimpo foram desmobilizados até o momento, segundo o governo.

"A nossa preocupação é que tudo aconteça da forma mais pacífica possível. A gente não está, de forma algum, incentivando esses conflitos. A gente quer amenizar essa situação. Nós não queremos derramamento de sangue", disse mais cedo a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, em coletiva de imprensa.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também se manifestou sobre a situação. Ela afirmou que a abordagem do governo tem sido 'humanitária', mas defendeu a responsabilização dos garimpeiros que investiram contra as comunidades indígenas e dos financiadores dessas ações.

"São os garimpeiros que criaram um problema social, ambiental e de destruição de um povo, de uma etnia. As crateras que estão abertas, a insistência em permanecer, mesmo com todos os esforços para o convencimento da saída pacífica é uma demonstração de que existem forças muito poderosas economicamente por trás dessa ação criminosa", criticou.

Uma comitiva formada por representantes dos ministérios dos Povos Indígenas, do Meio Ambiente, da Justiça, da Saúde, da Defesa e dos Direitos Humanos está em Roraima acompanhando a situação.

Mortes

Os dois indígenas que sobreviveram após serem baleados no último sábado na comunidade Uxiú passaram por cirurgias e seguem internados no Hospital Geral de Roraima, em Boa Vista. O Ministério da Saúde e o Governo de Roraima confirmaram que eles não correm risco de morte. Já Ilson Xirixana, que atuava como agente de saúde indígena, não resistiu aos ferimentos.

No dia seguinte, quatro homens foram mortos por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A corporação afirma que os assassinatos aconteceram durante um confronto. Policiais e servidores do Ibama teriam sido atacados em uma expedição para fiscalização de pontos de garimpo ilegal.

O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, afirmou ter encontrado indícios 'muito fortes' de que alguns pontos de garimpo são mantidos com apoio de organizações criminosas. Um dos mortos no confronto com a PRF teria envolvimento com o crime organizado.

Sete corpos foram encontrados em uma propriedade rural nesta segunda-feira (1°) durante a busca por duas adolescentes desaparecidas em Oklahoma, nos Estados Unidos. Segundo o Departamento de Investigação do Estado de Oklahoma, os corpos foram descobertos perto da cidade de Henryetta, a cerca de 145 quilômetros a leste de Oklahoma City. O legista estadual ainda terá que identificar as vítimas.

As autoridades cancelaram o aviso de pessoa desaparecida em perigo emitido para Ivy Webster, de 14 anos, e Brittany Brewer, de 16 anos, vistas pela última vez viajando com Jesse McFadden, um criminoso sexual com passagem pela polícia no Estado. Os registros da prisão mostram que McFadden foi condenado por estupro em primeiro grau em 2003 e libertado em outubro de 2020.

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O pai de Brittany Brewer confirmou que um dos corpos encontrados era o da filha dele. As escolas públicas de Henryetta postaram no Facebook e no site oficial que estão de luto pela perda de estudantes.

"Nossos corações estão doendo e consideramos o que seria melhor para nossos alunos nos próximos dias", diz a nota. Eles disseram ainda que as escolas estariam à disposição para acolher os estudantes com profissionais de saúde mental, e que entenderiam se as famílias quisessem manter os filhos em casa, longe da escola.

Dois corpos foram encontrados nos escombros de um edifício que desabou na cidade francesa de Marselha, anunciou o corpo de bombeiros na madrugada desta segunda-feira (10).

"Dadas as dificuldades particulares da intervenção, a remoção levará tempo", informaram os bombeiros, ao confirmarem informações da imprensa local. "A autoridade judicial procederá à identificação" das vítimas.

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A descoberta dos corpos ocorreu quase 24 horas depois da explosão que causou o desabamento do prédio, de quatro andares, localizado no centro da segunda cidade mais populosa da França.

Um oficial informou na noite deste domingo que os socorristas buscavam oito desaparecidos. "A tristeza e a dor são grandes nesta noite", expressou o prefeito da cidade portuária, Benoît Payan. "Todos os serviços da cidade, juntamente com os serviços do Estado, continuam totalmente comprometidos com o prosseguimento das buscas."

O governo do estado de São Paulo confirmou na tarde de hoje (24) a identificação de 47 corpos de vítimas da tragédia ocorrida em São Sebastião no último domingo (19). São 16 homens, 16 mulheres e 15 crianças. Os corpos serão liberados para sepultamento. Segundo o último balanço divulgado, o número de mortos subiu para 54; desalojados somam 2.251; e desabrigados, 1.815.

A Secretaria de Estado da Saúde informou que 21 adultos e seis crianças foram atendidas, até o início da tarde de hoje, no Hospital Regional do Litoral Norte (HRLN), em Caraguatatuba (SP). Deste total, 15 permanecem internados em situação estável. Oito pacientes já receberam alta hospitalar e quatro foram transferidos para outros hospitais. De acordo com a secretaria, os parentes de todos os pacientes atendidos no HRLN foram localizados pela equipe de assistência social.

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Rodovias

O tráfego de veículos leves e pesados está liberado na Rodovia Rio-Santos (SP-055), que não tem mais pontos de interdição total. No entanto, há 14 pontos de interdição parcial na região do litoral norte, devido a queda de barreiras, árvores e erosão.  Apesar da desobstrução da rodovia, o governo de São Paulo orienta os turistas a não viajarem para as regiões afetadas do litoral norte neste fim de semana para não sobrecarregar o atendimento em hospitais, o trânsito nas estradas e o abastecimento de água e de alimentos na região.

“A Polícia Militar explica que as rodovias da região precisam estar desobstruídas para que veículos de socorro e de resgate possam circular livremente. A PM orienta também que as doações sejam feitas em postos que não estejam localizados nos municípios atingidos”, informa a PM. As instruções para saber como doar podem ser encontradas no site do governo paulista.

Já a Rodovia Mogi-Bertioga (SP-098) permanece totalmente interditada nos dois sentidos, em razão do rompimento de tubulação na altura do km 82, em Biritiba Mirim (SP). As obras emergenciais no local devem durar de dois a seis meses.

O governo do estado informou ainda que os sistemas de água foram restabelecidos em todos os municípios da região: São Sebastião, Ilhabela, Ubatuba, Caraguatatuba e Bertioga, atendidos pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Depois de 53 horas de trabalhos ininterruptos, os bombeiros resgataram na madrugada desta quinta-feira (16) os corpos de Alan Santiago Cabral, de 45 anos, e Maitê Santiago Pereira, 4 anos, vítimas do desabamento de parte da casa onde moravam na rua Adelino Ferreira Brasil, no bairro de Engenho Pequeno, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Na tarde de ontem (15), os bombeiros já haviam encontrado o corpo de Rosilene Pereira Santiago, de 34 anos, sob os escombros.

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O casal e a filha estavam desaparecidos desde a madrugada de terça-feira (14), quando começaram as buscas no local. O deslizamento ocorreu em decorrência de um temporal, na noite da última segunda-feira (13).

“Segundo relatos, pai, mãe e filha teriam sido surpreendidos pela lama e não conseguiram deixar o imóvel”, informou o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ).

O trabalho de buscas envolveu cerca de 60 militares, incluindo especialistas em salvamento em desastres e estruturas colapsadas. Houve ainda o apoio de cães farejadores e drones.

Com esses óbitos confirmados, subiu para quatro o número de vítimas que perderam a vida por causa da chuva do início da semana. Em outro desabamento no mesmo bairro, uma mulher foi encontrada morta, na rua Antônio Félix da Silva. Ainda no Engenho Pequeno, duas pessoas foram resgatadas, com vida, dos escombros de uma residência que desmoronou na rua Aideia Barreto Couto.

Outras duas vítimas foram removidas, com vida, pelos militares na Travessa Otávio de Andrade, no bairro do Zumbi, informou a corporação.

Carnaval

Em função das ocorrências desta semana, a Prefeitura decidiu adiar as festividades do Carnaval 2023 e suspendeu os eventos previstos para os próximos dias.

“As apresentações de artistas locais e escolas de samba da cidade, que seriam realizadas do próximo sábado (18) até terça (21), em sete bairros, estão suspensas”, informou.

O prefeito Capitão Nelson disse que a medida foi tomada em respeito e em solidariedade às famílias que foram atingidas pelas chuvas dos últimos dias, consideradas as maiores de todos os tempos na cidade.

“Decidimos adiar o Carnaval. Me coloco no lugar dessas pessoas e sei que não é nada fácil. Esse não é o momento adequado para festas”, disse.

De acordo com a prefeitura, uma nova data para a realização das festividades será divulgada em breve.

A prioridade, segundo o prefeito, é a recuperação do município, com assistência às famílias e trabalho de limpeza e de manutenção da cidade. Capitão Nelson lembrou que a preocupação não terminou porque ainda há previsão de mais chuvas.

“Seguimos trabalhando ininterruptamente para, em breve, já estarmos com tudo recuperado e podermos seguir a nossa vida normal”, afirmou.

O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro encontrou, na manhã deste domingo, 12, por volta das 9 horas, os dois corpos que ainda estavam desaparecidos após o naufrágio de uma traineira ocorrido na Baía da Guanabara perto da Ilha de Paquetá, no último dia 5. Segundo os bombeiros, os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML).

No dia seguinte ao acidente, seis corpos foram retirados da Baía de Guanabara, mas ainda faltavam uma mulher e um adolescente de 14 anos, que estavam desaparecidos.

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A traineira levava um grupo de 14 pessoas, entre amigos e parentes, e voltava de um passeio a Paquetá, quando foi surpreendida por uma tempestade com fortes ventos.

A embarcação virou. Na ocasião, seis pessoas foram resgatadas com vida por um barco que passava pela região no momento do acidente e levadas para o 19.º Grupamento dos Bombeiros, na Ilha do Governador, onde receberam os primeiros socorros.

A Capitania dos Portos do Rio de Janeiro instaurou um procedimento interno para apurar as causas, circunstâncias e responsabilidades pelo acidente, mas até o momento nada foi divulgado.

Mais dois corpos foram localizados nesta segunda-feira (6) pelo Corpo de Bombeiros, no local do naufrágio de uma traineira, na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Com isso, o total de mortos no acidente subiu para cinco.   

A traineira naufragou nesse domingo (5) entre as ilhas de Paquetá e do Governador. Segundo informações dos bombeiros, havia 14 pessoas a bordo, das quais seis foram resgatadas com vida. Todos os sobreviventes foram encaminhados à Coordenação de Emergência Regional (CER) da Ilha do Governador e já receberam alta.

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Mortes

Ainda de acordo com os bombeiros, dos cinco mortos três foram localizados ontem, dentro da embarcação (uma mulher e dois homens). Hoje, foram encontrados os corpos  de mais uma mulher dentro do barco e um homem próximo ao vão central da Ponte Rio-Niterói.

Guarda-vidas e mergulhadores continuam a busca por três desaparecidos, com o apoio de lanches, motos aquáticas e aeronaves.

A Polícia Civil do Distrito Federal encontrou mais três corpos que podem estar relacionados com o caso do desaparecimento de dez pessoas na região, incluindo a cabeleireira Elizamar Silva, de 39 anos, que já teve o corpo identificado. A localização dos cadáveres ocorreu na madrugada de ontem. Os corpos foram encontrados em uma cisterna de uma casa abandonada onde duas vítimas teriam sido mantidas em cativeiro antes de serem mortas, em Planaltina, no DF.

Segundo Ricardo Viana, delegado-chefe da 6.ª DP (Paranoá), que investiga o caso, os corpos são de duas mulheres e um homem. Eles ainda não foram identificados, mas provavelmente, segundo a polícia, são de três pessoas que estavam desaparecidas.

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"Ainda precisamos do laudo para confirmar as identidades, mas batem com a descrição e o sexo das pessoas que estavam sendo procuradas. Há indícios que são Thiago, Cláudia e a filha dela, Ana Beatriz. Mas só podemos confirmar após receber o laudo pericial", disse o delegado.

Cláudia Regina Marques de Oliveira e Ana Beatriz Marques de Oliveira foram vistas pela última vez no dia 13 de janeiro. São, respectivamente, ex-mulher e filha de Marcos Antônio Lopes de Oliveira, de 54 anos, sogro de Elizamar, cujo corpo foi encontrado em uma casa em Planaltina, Goiás, que serviu de cativeiro para integrantes da família.

Mãe e filhos foram identificados, após terem os corpos queimados

A cabeleireira Elizamar foi vista pela última vez no dia 12. Juntamente com três filhos do casal - um menino de 7 anos e os gêmeos de 6 anos -, ela foi à cidade de Paranoá para encontrar Thiago, que estava na casa dos pais dele.

No dia seguinte, o carro de Elizamar foi encontrado carbonizado com quatro corpos, em Cristalina, Goiás. Por exames de DNA e da arcada dentária, foram identificados os corpos da cabeleireira e dos três filhos, Rafael e Rafaela, de 6 anos, e Gabriel, de 7 anos. No dia 18, um corpo foi encontrado esquartejado na casa em Planaltina que teria servido de cativeiro para parte da família. Após a identificação, a polícia divulgou que se tratava de Marcos Antônio, sogro de Elizamar e pai do Thiago.

Unaí

No dia 14 de janeiro, o carro de Marcos Antônio também foi encontrado carbonizado com mais dois corpos dentro, na cidade de Unaí (MG).

Há indícios também dos restos mortais de Renata Juliene Belchior, de 52 anos, sogra de Elizamar e mãe do Thiago, e de Gabriela Belchior de Oliveira, de 25 anos, cunhada de Elizamar e irmã do Thiago, desaparecidas no mesmo dia.

No dia 17 de janeiro, a polícia prendeu Horácio Barbosa, Gideon Batista de Menezes e Fabrício Silva Canhedo pelos crimes de extorsão qualificada pelo resultado morte e associação criminosa.

Segundo a polícia do DF, eles teriam recebido R$ 100 mil pelos crimes e Horácio indicou a participação de Thiago e Marcos nas mortes. Havia ainda a suspeita de que eles teriam fugido com a ex-mulher de Marcos e a filha deles. Assim como Thiago, as duas também estão na lista de desaparecidos. Foi confirmada ainda a prisão de um homem de 34 anos, que teria vigiado as vítimas no cárcere.

Versões

Enquanto a polícia do DF apurava fatos do testemunho de Horácio Barbosa de que os crimes tinham sido encomendados por Marcos Antônio e Thiago, a PC de Goiás acreditava na tese de sequestro ou falso sequestro e que todos estariam mortos A identificação do corpo de Marcos Antônio reforçou a tese da polícia goiana. Um quarto suspeito, Carlomam Nogueira, é procurado por envolvimento.

"Ela engordou", "está com barriga", "não está se cuidando". Essas falas podem parecer arcaicas para muitos, mas ainda são comuns em comentários nas publicações de muitas mulheres nas redes sociais, em especial das que estão em destaque na mídia.

Na última quarta-feira, 18, a atriz Paolla Oliveira gravou um vídeo respondendo internautas que levantaram a possibilidade dela estar grávida. Os comentários surgiram após a atriz publicar outro vídeo, no qual mostrava sua roupa para participar de um ensaio da escola de samba em que ela é rainha de bateria, a Grande Rio.

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"Fiquei pensando que esse é um papo muito sério e pode ser um gatilho para muitas mulheres", disse ao lembrar que muitas ainda buscam alcançar padrões estéticos e "foram ensinadas" a se preocuparem demais com a aparência e o corpo.

"Vocês acharam que eu estava com barriga? Quer saber? Com barriga ou sem barriga, eu estava me achando linda e isso que importa. E vem cá, gente: nem toda barriga é de bebê não", completou.

A cantora e atriz norte-americana Selena Gomez também foi vítima de críticas sobre seu corpo após compartilhar fotos de uma viagem com amigos no início de 2023. Os comentários aumentaram depois que a artista fez uma aparição no Globo de Ouro no último dia 10.

Após a premiação, ela fez uma live no Instagram ao lado da irmã e chegou a dizer: "Estou um pouco grande agora, porque eu aproveitei os feriados de fim de ano. Mas a gente não se importa".

Personalidade que constantemente rebate comentários gordofóbicos, Jojo Todynho gravou um vídeo ainda na última quinta, 19, respondendo usuários que diziam que "não viam diferença" no corpo dela após começar a malhar.

"Quem tá malhando não está malhando para você ver diferença não. O corpo não é seu. Cuida da sua vida. Você é médico, nutricionista, endocrinologista? Qual é a sua formação?", questionou a cantora.

Jojo ainda apontou que esses internautas não estão preocupados com o peso da pessoa, mas sim em externalizar o preconceito deles.

Eliana Santos de Farias, professora do curso de Psicologia do Centro Universitário Braz Cubas, aponta que o comportamento nocivo de alguns usuários em relação às mulheres pode ser explicado por duas vias: cultura e educação.

A primeira nos lembra que as mulheres da sociedade brasileira e de sociedades semelhantes com a nossa foram historicamente criadas para estarem em segundo plano.

"Essa mulher está em uma posição em que ela é muito mais essa pessoa que figura algo bonito ou que deveria estar ali para compor a decoração, para harmonização social, do que de fato alguém que está ali para fazer suas próprias escolhas e para viver plenamente", diz.

Para a especialista, isso explica porque algumas pessoas se espantam quando uma mulher não usa maquiagem ou, na visão delas, não cuidou de sua aparência.

"Uma outra explicação, que passa pela educação, é o quanto nós vamos falando de mulheres importantes da história e a gente pouco valoriza o que de fato elas fizeram. Não só como profissão e fonte de renda, mas o que elas fizeram na história, que escolhas elas tiveram, o porquê dessas escolhas", completa.

Eliana explica que, no momento em que vivemos hoje, algumas pessoas acreditam que mulheres ainda devem ocupar esse espaço estético e que, com a quantidade de exposição vinda das redes sociais, esse tipo de pensamento atinge um patamar ainda maior.

A busca pelo corpo perfeito

 

"A psicanálise diz que quando eu aponto no outro é algo em mim. Em mim, eu tenho dificuldade de ver, mas no outro é mais fácil, né? Isso é um mecanismo de defesa que a gente chama de projeção", diz Eliana.

Para ela, isso pode ser também uma explicação de por que muitos comentários sobre o corpo das mulheres partem de outras mulheres, já que são elas que mais sofrem com a pressão estética da sociedade.

De acordo com Yuri Busin, psicólogo, mestre e doutor em Neurociência do Comportamento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, esse comportamento também pode ser uma forma do que ele chama de "protecionismo".

"Eu equalizo o outro, acho defeito no corpo dos outros, faço algum tipo de apontamento negativo para que isso se torne uma situação na qual eu me sinta melhor. Pode ser que isso ocorra, mas não necessariamente é uma regra", diz.

O especialista destaca que é importante se policiar quando pensarmos em fazer um comentário sobre o corpo de outra pessoa e que o primeiro passo para isso é o desenvolvimento da empatia, ou seja, se colocar no lugar do outro.

"Nós temos que trabalhar nossa autoestima, as nossas inseguranças e os nossos métodos de defesa, para que isso não nos machuque cada vez mais. Senão, a gente acaba executando um comportamento com o próximo do qual nós não gostamos que as pessoas tenham com a gente", completa.

Quais as consequências e como lidar?

 

Mesmo que os comentários sejam recorrentes para mulheres em exposição na mídia, esse comportamento se reflete para diversas meninas e até mesmo para os homens. O crescimento das cirurgias plásticas, por exemplo, é uma das consequência disso.

"Nos últimos 10 ou 15 anos, a pressão estética para todo mundo se tornar ‘perfeito’ aumentou muito e a gente percebe que os pacientes, os jovens mesmo, não aceitam determinados tipos de ‘defeitos’ que sempre foram normais", diz Wendell Uguetto, cirurgião plástico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e do Hospital Albert Einstein.

O médico argumenta que, na era das redes sociais, é comum que pacientes busquem procedimentos estéticos baseados na aparência de influenciadores digitais, mas não levam em consideração a ação dos filtros e edições de imagem.

"A questão de você fazer um procedimento estético por pressão é que, muitas vezes, o que está te desagradando não é que desagrada você, mas sim as outras pessoas. Então, é muito difícil depois você ter um certo grau de satisfação com o resultado final. E isso vai levar à busca de mais procedimentos", completa.

Para o psicólogo Yuri Busin, uma das maneiras de cuidar da autoestima é fazer uma lista de coisas positivas sobre si mesmo: "Todos nós temos, só temos que aprender a olhar e isso é uma coisa que as pessoas não costumam fazer".

Ele e Eliana destacam, também, a importância da terapia e do autoconhecimento. "No sentido oposto, também temos mulheres que conseguiram encontrar o seu ponto de equilíbrio emocional e que, ao invés de gastar o seu tempo de vida apontando o corpo da outra, buscam olhar para elas mesmas", diz a professora.

Os hospitais no Nepal começaram, nesta terça-feira (17), a entregar às famílias os corpos das vítimas da queda do avião dois dias atrás, na pior tragédia aérea que atingiu o país em três décadas.

O avião, um ATR 72 bimotor da empresa nepalesa Yeti Airlines com 68 passageiros e quatro tripulantes a bordo, caiu em um precipício perto do aeroporto de Pokhara (centro), porta de entrada para alpinistas do mundo todo.

Todos os ocupantes do avião morreram, conforme as autoridades. Entre eles, havia seis crianças e 15 estrangeiros, identificados como cinco cidadãos indianos, quatro russos, dois coreanos, uma argentina, um australiano, um irlandês e um francês.

Desde o acidente, as equipes de resgate trabalham sem trégua para recuperar os restos mortais das vítimas entre os fragmentos do avião, a fuselagem e os assentos incinerados no fundo do precipício, a cerca de 300 metros de profundidade.

Até esta terça-feira, 70 corpos dos 72 foram recuperados, disse o policial AK Chhetri à AFP.

"Encontramos um corpo ontem à noite. Mas eram três pedaços. Não temos certeza se são três corpos, ou apenas um. Isso será confirmado mais tarde com um teste de DNA", explicou.

"As buscas pelos corpos desaparecidos foram retomadas. Hoje (terça-feira), mobilizamos quatro drones para isso e ampliamos o raio de busca para três quilômetros, em vez de dois", acrescentou.

Pelo menos dez corpos foram transportados em um caminhão do Exército do hospital Pokhara para o aeroporto, para serem transferidos para a capital, Katmandu. Três foram devolvidos às suas famílias em Pokhara, e outros seriam transferidos durante o dia.

- Famílias em luto -

"Deus tirou uma pessoa tão boa de nós", lamentou Raj Dhungana, tio da passageira Sangita Shahi, de 23 anos, do lado de fora do hospital de Pokhara.

Procedente de Katmandu, o ATR 72 caiu pouco antes das 11h locais (2h15 no horário de Brasília) de domingo (15) perto do aeroporto de Pokhara, a segunda maior cidade do Nepal.

Ainda não se sabe a causa do acidente, mas um vídeo divulgado nas redes sociais – apurado por um parceiro da AFP – mostrou como o avião girou bruscamente para a esquerda, ao se aproximar do aeródromo, enquanto se ouvia uma forte explosão.

As caixas-pretas do navio ainda não foram encontradas.

Segundo a agência Press Trust of India (PTI), a piloto, Anju Khatiwada, entrou na aviação civil nepalesa após a morte do marido em um acidente com um pequeno avião de passageiros em 2006.

Vamos combinar que todo mundo já quis viver aquele amor que te deixa com borboletas na barriga, não é mesmo? Este é o caso de Larissa Manoela e André Luiz Frambach que estão sempre atualizando as redes sociais com momentos para lá de fofos. A atriz abriu o mês de novembro, nesta quinta-feira, dia 3, com o pé direito e cheio de declarações.

No Instagram, ela publicou um clique com os pombinhos se beijando na praia, enquanto exibiam os corpões esculturais, e escreveu:

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"Na imensidão do céu azul. No brilho verde de seus olhos. Na profundeza de todos os mares. No nosso amor que flutua pelos ares."

Na mesma hora, André respondeu:

"Que coisa linda, amor. Só não é mais lindo que a gente, e nada é mais lindo que você! Eu te amo muito mesmo, você torna meus dias mais felizes, com mais sentido. E cada dia que passa eu me impressiono como somos iguais."

A foto, é claro, rendeu comentários, principalmente por conta da boa forma do casal. Fernanda Gentil, por exemplo, brincou:

"Quanto colágeno bronzeado."

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A Ucrânia revelou nesta sexta-feira (16) ter encontrado uma vala comum com centenas de corpos, de civis e militares mortos durante os combates e a ocupação russa, em uma floresta próxima a Izium, cidade do leste do país retomada recentemente pelas forças de Kiev.

Segundo as autoridades locais, 443 sepulturas foram encontradas na floresta. Entre estas havia uma cova com os corpos de 17 soldados ucranianos.

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Inspetores cavavam nesta sexta-feira o solo arenoso, perto de uma cruz com a frase "exército ucraniano, 17 pessoas. Izium, do necrotério".

De acordo com Oleg Kotenko, secretário do governo para a busca de pessoas desaparecidas, as sepulturas foram cavadas durante os combates no momento da tomada da cidade pelas forças russas em março, e também durante a ocupação russa, que terminou na semana passada. Algumas tinham vários corpos.

"As sepulturas sem nome são as de pessoas (encontradas) na rua", disse Kotenko, antes de destacar que "muitas pessoas morreram de fome".

"Esta parte da cidade estava isolada, sem abastecimento. As pessoas estavam bloqueadas, nada funcionava".

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos informou que pretende enviar rapidamente uma equipe a Izium para "determinar as circunstâncias da morte destas pessoas".

- Salas de tortura -

O chefe da polícia nacional da Ucrânia, Igor Klimenko, anunciou a descoberta de "10 salas de tortura" em localidades reconquistadas dos russos na região de Kharkiv, duas delas na cidade de Balakliya.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, visitou na quarta-feira a cidade de Izium, em sua primeira viagem à região próxima da fronteira com a Rússia desde a saída das forças russas, expulsas graças a uma contraofensiva em várias frentes nas últimas semanas.

O conselheiro da presidência ucraniana, Mikhaylo Podolyak, afirmou que as covas encontradas são apenas "um dos lugares de enterros em larga escala descobertos perto de Izium".

"Durante meses, o terror, a violência, a tortura e os assassinatos em massa reinaram nos territórios ocupados", destacou.

Correspondentes da AFP entraram em Izium, cidade que tinha 50.000 habitantes antes da guerra, pouco depois da partida das forças russas na madrugada de sábado para domingo.

A devastação era evidente, com casas e prédios administrativos destruídos nos combates e os destroços de tanques espalhados pelas estradas.

Zelensky comparou a descoberta de Izium com o cenário de Bucha, cidade próxima de Kiev, onde foram encontrados os corpos de civis executados após a saída das tropas russas no fim de março. Moscou nega ter cometido estes crimes.

Na frente de batalha, 12 pessoas ficaram feridas nesta sexta-feira em bombardeios russos contra áreas recentemente liberadas pelas forças ucranianas na região de Kharkiv.

Na região separatista pró-Rússia de Lugansk, no Donbass (leste), o procurador-geral Serguei Gorenko morreu ao lado da vice-procuradora Ekaterina Steglenko em uma explosão em seu local de trabalho.

- Combates em Lugansk -

Na região de Lugansk prosseguiam os "combates por posições. Em Donetsk os bombardeios russos, em particular contra Bakhmut, deixaram cinco mortos e seis feridos, segundo a presidência ucraniana.

Na frente de batalha do sul, as forças ucranianas enfrentam uma resistência maior que em Kharkiv, mas o exército de Kiev continua bombardeando as pontes utilizadas pelas tropas do Kremlin, segundo a mesma fonte.

Após a invasão iniciada em 24 de fevereiro, os países ocidentais adotaram várias sanções contra a Rússia e entregaram armas à Ucrânia.

Neste sentido, o governo dos Estados Unidos validou na quinta-feira um novo pacote de ajuda militar para a Ucrânia de 600 milhões de dólares. Washington já forneceu mais de 15 bilhões de dólares em ajuda militar a Kiev.

Durante uma visita à capital ucraniana na véspera, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, prometeu que a UE permanecerá ao lado da Ucrânia "pelo tempo necessário".

Ela defendeu, em uma entrevista a um canal alemão, que o presidente russo, Vladimir Putin, preste contas algum dia à justiça internacional.

Por sua vez, Putin se reuniu com o presidente chinês Xi Jinping no Uzbequistão durante um fórum regional, durante o qual destacou a influência crescente dos "novos centros de poder" ante o Ocidente.

Nos últimos meses, Moscou se esforçou para intensificar os vínculos com a Ásia para contra-atacar as sanções ocidentais impostas em represália pela invasão da Ucrânia.

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