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Três policiais militares, acusados de terem agredido fisicamente uma mulher no município de Primavera, na Mata Sul do estado, foram condenados, nesta quinta-feira (1), a 30 dias de prisão. A decisão foi publicada no boletim geral da Secretaria de Defesa Social (SDS-PE). 

O Conselho de Disciplina condenou o sargento Ademir Sena da Silva e os cabos Elias dos Santos Rafael e Andre Luiz Araujo de Lima, por terem agido “com excesso de força contra a vítima”. O órgão ainda afirmou que os acusados contrariaram “normas específicas de abordagem elaboradas pela Polícia Militar de Pernambuco, e contidas em Procedimento Operacional Padrão”. 

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O sargento Ademir e o cabo Elias tiveram o afastamento preventivo revogado para o cumprimento das sentenças. 

Relembre o caso 

Na madrugada do dia 16 de abril de 2023, Nadiane Kênia da Silva Ramos foi agredida com tapas na cabeça e no rosto pelos oficiais, e também recebeu spray de pimenta nos olhos. Ela registrou um boletim de ocorrência no mesmo dia da agressão, e a SDS havia informado que iria abrir uma investigação sobre o caso. 

O ocorrido foi registrado em vídeo, que circulou nas redes sociais à época. Ela declarou que estava se sentindo perseguida, e encontrou os policiais na frente do Clube Municipal de Primavera. Nadiane foi identificada pelos oficiais por ser a ex-namorada do sargento reformado da PM João Soares, conhecido como João da Kombi, que foi morto em fevereiro de 2022. 

 

A Corregedoria da Câmara Municipal de São Paulo decidiu nesta quinta-feira, 24, pela cassação do mandato do vereador Camilo Cristófaro (Avante), em razão de ele ter proferido uma frase racista durante a CPI dos Aplicativos, em maio do ano passado. Agora, o caso será enviado ao plenário da Câmara, que deve decidir o futuro do parlamentar na próxima semana.

Na Corregedoria, o parecer do relator, vereador Marlon Luiz (MDB) foi aprovado por 5 votos a favor, com uma abstenção. Além de Marlon Luz, votaram favoravelmente Alessandro Guedes (PT), Aurélio Nomura (PSDB), Danilo do Posto (Podemos) e Sílvia da Bancada Feminista (PSOL). O vereador Sansão Pereira (Republicanos) foi quem se absteve.

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"Sou favorável sim a uma penalidade, mas não à cassação", afirmou ele, após dizer que é contrário ao racismo". Para Sansão, uma punição de suspensão seria mais adequada.

A representação se deu após Camilo Cristófaro, na época ainda no PSB, ser flagrado utilizando uma expressão racista na CPI dos Aplicativos. Em áudio vazado, ele disse: "Olha só, lavando a calçada. Isso é coisa de preto". O episódio aconteceu em maio de 2022. Por causa do episódio, ele foi desfiliado do PSB. Um dia depois, ele pediu desculpas. "Eu peço desculpas a toda população negra por esse episódio que destrói toda minha construção política na busca de garantia à cidadania dos paulistanos, principalmente aos que têm suas portas de acesso ao direito diminuída pelo racismo estrutural. Apesar de ter tido uma fala racista, em minhas atitudes e com o tempo vocês terão a oportunidade de constatar isso", afirmou na ocasião.

Na Justiça, porém, Camilo Cristófaro acabou vendo seu caso ser arquivado. O juiz Fábio Aguiar Munhoz Soares, da 17ª Vara Criminal de São Paulo, rejeitou denúncia argumentando que a fala do parlamentar poderia sim ser considerada discriminatória, mas foi dita 'sem a vontade de discriminar'. Segundo Soares, a frase 'foi extraída de um contexto de brincadeira, de pilhéria, mas nunca de um contexto de segregação'.

O ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou um pedido do ex-corregedor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Wendel Benevides Matos, para voltar ao cargo. O inspetor Matos foi nomeado no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e teria mandato até novembro, mas a Casa Civil de Lula decidiu exonerá-lo alegando suspeita de "parcialidade". A decisão está amparada por um parecer da Controladoria-Geral da União (CGU).

Como corregedor, Matos era responsável pela condução de investigações administrativas e processos disciplinares. Ao acionar o STJ, ele afirmou que a exoneração é "ilegal, arbitrária e abusiva". O inspetor argumentou também que o corregedor-geral deve atuar sem vínculo com governos.

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"Garantindo que a transparência, a probidade, o combate à corrupção e o zelo pelo patrimônio público sejam contínuos, independentemente das vontades particulares de seus dirigentes", argumentou.

O ministro Benedito Gonçalves negou a liminar para cassar a portaria que exonerou o ex-corregedor, mas deu dez dias para o Ministério da Casa Civil explicar a decisão. Ele ainda pode reconsiderar a decisão após ouvir o governo.

"Deve prevalecer, por hora, a presunção de legalidade do ato administrativo impugnado, pois não evidenciado na inicial argumento relevante a ensejar a suspensão do ato ou situação que implique ineficácia da segurança pretendida, caso seja finalmente deferida", escreveu.

Enquanto o governo federal não bate o martelo sobre quem vai assumir a Corregedoria da PRF, a função está sendo exercida interinamente por Vinícius Behrmann Bento. Uma portaria publicada Diário Oficial da União no mês passado designou Bento para "exercer o encargo de substituto eventual" no caso de "afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância da função".

Como mostrou o Estadão, a PRF promoveu trocas em todas as superintendências nos primeiros meses do governo Lula em uma tentativa de abandonar o bolsonarismo e retomar o foco operacional, sem alinhamento político ou ideológico. A atuação da corporação na eleição passada está sob investigação.

A Corregedoria do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) suspendeu a seleção de estágio destinada a candidatos que se declarassem LGBTQIA+ no ato de inscrição. "Não haverá contratação, em nenhuma hipótese, de pessoas cisgênera heterossexuais", diz trecho do edital.

Além disso, o documento também pontua as prioridades para classificação nas oportunidades: gênero, orientação sexual, cor e "reconhecimento do maior grau de discriminação social negativa" a população LGBTQIA+. Ao todo, o processo seletivo contava com três vagas para estudantes de direito, sob a responsabilidade do juiz Mário Soares Caymmi Gomes, titular da 27ª Vara de Substituições da Capital. 

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Na última sexta-feira (27), o desembargador José Edivaldo Rocha Rotondano, corregedor-geral, apontou que as ações para tornar o Poder Judiciário mais inclusivo são "absolutamente louváveis", no entanto, o edital da seletiva de estágio "aparenta ter incorrido em equívocos, tanto na forma em que foi redigido quanto na adoção de regras excludentes em desproporcionalidade".

Ainda segundo a decisão do desembargador, vetar participantes heterossexuais "em uma análise superficial, não parece razoável a vedação imposta". Assim,  José Edivaldo Rocha Rotondano suspendeu de maneira cautelar o edital e determinou também a notificação do juiz Mário Soares Caymmi Gomes.

Seguidora do "guru" ideológico do clã Bolsonaro Olavo de Carvalho, a juíza da Vara Criminal e da Infância e Juventude de Unaí (MG), Ludmila Lins Grillo, já viu suas redes sociais serem derrubadas em meio a investigações do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre seu envolvimento com o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos. Agora, apuração feita pela Corregedoria Nacional de Justiça, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), apontou para "reiterada negligência" da magistrada no "cumprimento" de suas funções.

Em setembro, durante correição no gabinete de Ludmila, juízes e um desembargador a serviço do CNJ descobriram que ela não comparecia à vara. Em conversa informal, registrada no relatório da diligência obtido pelo Estadão, ela admitiu que não tinha autorização para teletrabalho e justificou que preferiu ficar em casa por questão de segurança. Disse ter sido perseguida por um fã que respondeu a ação criminal.

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A investigação ainda apontou para um elevado número de processos à espera de decisões há mais de cem dias - o que incluíam ações mais urgentes, como aquelas em que investigados estão privados de liberdade. Nos processos criminais, constataram-se a baixa produtividade e o grande número de processos com medidas cautelares, como prisões e quebras de sigilo, pendentes de análise, "obstaculizando o andamento da ação penal".

Disciplina

A situação, segundo o desembargador Carlos Adamek, secretário-geral do CNJ, revela "verdadeiro desperdício de tempo, esforços e recursos por parte da magistrada e dos servidores da vara, que realizam trabalho meramente formal e sem qualquer efetividade e relevo social". Em relatório, ele recomenda a abertura de um processo disciplinar contra a juíza.

Ludmilla foi alvo de duas advertências em razão de manifestações nas redes sociais. Em uma delas, a mais famosa, em meio à pandemia, instruiu seguidores a como driblar o uso de máscaras em locais fechados e usou a hashtag "AglomeraBrasil". Ela também é investigada em um inquérito no Supremo, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes. Na internet, Ludmila dá um curso chamado "Direito e a Guerra Cultural". O Estadão não localizou a magistrada.

Na última semana, organizações sociais lançaram no Recife um documento intitulado "Guia Prático sobre Abordagem Policial". O material, voltado aos jovens periféricos, orienta sobre como se portar durante o 'baculejo', quais são os direitos do abordado e a quem as vítimas de violência policial podem recorrer.

Entre o trabalho de ambulante, ajudante de pedreiro e tatuador, o autônomo José Carlos relata que vive uma rotina de constrangimento, a qual é ordenado a colocar as mãos na cabeça até quando vai comprar pão. Aos 26 anos, ele diz que perdeu as contas de quantas vezes foi abordado dentro ou fora do seu bairro, na comunidade do Detran, na Zona Oeste do Recife, onde os moradores observam o policiamento ser distanciar da preservação da ordem social. 

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"Uma vez teve um que me revistou e quando ele foi embora, coloquei a mão no bolso e vi que não tava o meu dinheiro. Eu chamei: 'Ei, senhor, e meu dinheiro?', ele começou a me ameaçar e disse: 'Tas me chamando de ladrão, é? Vai embora'", recorda, ao descrever o sentimento de incapacidade e humilhação. 

Ele recebeu o primeiro 'baculejo' quando tinha 13 anos. Assim como em outras oportunidades, José Carlos nunca decidiu denunciar os excessos, por medo de ameças como a citada.

O autônomo não generaliza a categoria e ressalta que há policiais que respeitam o dever junto à sociedade, mas enxerga o preconceito como motivação para o que insistem em se desviar da integridade da função. 

 Mais de 1.000 processos em andamento 

De 2019 a 2021, 506 policiais foram punidos em Pernambuco, aponta a Corregedoria Geral da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS). As queixas mais frequentes foram de 'agressão física' e 'ameaça', que representam 1.358 casos, 'abuso de autoridade' (355), 'trabalhar incorretamente' (1.143) e 'faltas/atrasos' (494). 

Atualmente, 1.414 processos estão em andamento no estado, informa o órgão, que garante a apuração rigorosa nas ações, que podem definir a suspensão ou até a exclusão dos agentes denunciados. 

 Informação contra a impunidade 

Para dar visibilidade ao assunto e emponderar quem se vê fragilizado com truculência das abordagens, o 'Guia Prático sobre Abordagem Policial' foi produzido pela Rede Comunitária de Santo Amaro, através do Grupo AdoleScER e do Ruas e Praças, em debate com a Caritas Alemã, o Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop), a Comissão de Direitos Humanos da OAB-PE e com o mandato do vereador Ivan Moraes (Psol). 

O material conta com 14 páginas e está disponível no formato online para alcançar mais leitores. O texto reúne os direitos da pessoa abordada como os limites do acesso da autoridade policial ao celular, a devolução de pertences, apresentação de documentos e a entrada em residências. 

Entre as recomendações, o Guia informa que não há obrigatoriedade de portar documentos, apenas informar os dados do registro, o nome dos pais e a data de nascimento.  O policial tamém não pode "mexer no seu celular sem autorização por escrito de um juiz. Se fizer isso, estará violando sua privacidade e sigilo da comunicação, assegurado pela Constituição"

"O policial pode revistar bolsas, sacolas e mochilas sem mandado judicial, desde tenha indício que justifique a suspeita [...] sem ameaças, agressividade, gritaria e/ou xingamentos. Se um policial ameaçar alguém para que confesse algo, isso é crime de TORTURA", ressalta.

Além da Corregedoria, que recebe queixas pelo telefone (81) 3184-2714 ou de forma presencial no endereço Avenida Conde da Boa Vista, 428, o Guia listou o contato das principais organizações que podem prestar assistência. Confira o material. 

O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Mauricio Gomes da Fonseca, acusado de assediar sexualmente três funcionárias de uma empresa terceirizada de limpeza que prestava serviços para os Bombeiros, foi considerado culpado pela Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE).

A corregedoria determinou que ele deve perder a sua patente por considerá-lo "indigno do oficialato ou com ele incompatível". 

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A SDS-PE explica que os assédios aconteciam dentro do quartel e de forma virtual, com envio de fotos e vídeos de cunho sexual e erótico, bem como mensagens de texto com a mesma conotação que eram enviadas pelo WhatsApp. 

Os crimes teriam acontecido em 2019. Agora, finalizada a instrução processual,  a comissão chegou ao entendimento, através do devido relatório

fundamentado, de que o militar “desprezou os freios morais, defenestrou o pundonor e o respeito à dignidade pessoal das vítimas, bem como os valores e deveres éticos da profissão Bombeiro Militar que são previstos no Decreto Estadual nº 22.114/00 e na Lei Estadual nº 6.783/74, razão pela qual, reputou ao respectivo justificante de que o mesmo, com os seus atos, seria incapaz de permanecer integrando as fileiras da Corporação, bem como, incompatível com o oficialato”. 

Cabe ao Governador Paulo Câmara efetivar a demissão de Maurício Gomes.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, designou a subprocuradora-geral da República Célia Regina Delgado o cargo de corregedora-geral do Ministério Público Federal no biênio 2021/2023. Segunda mais votada na lista tríplice elaborada pelos integrantes do Conselho Superior do MPF, Célia Delgado é considerada próxima da subprocuradora Lindôra Araújo - que é braço direito de Aras - tendo atuado a seu lado na Operação Navalha, em 2007.

A subprocuradora que ficou no topo da lista foi Luiza Cristina Frischeisen, expoente nome da Procuradoria que já fez diferentes críticas à conduta de Aras à frente do MPF. Ela também liderou a lista tríplice elaborada para a chefia da Procuradoria-Geral da República, mas acabou preterida pelo presidente Jair Bolsonaro.

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Sem uma obrigação formal para escolher um dos nomes indicados pela categoria, Bolsonaro mais uma vez ignorou a tradição da nomeação do chefe do MPF ao reconduzir Augusto Aras ao cargo máximo da instituição. O nome do aliado do presidente não constava na lista tríplice entrega ao chefe do Executivo neste ano, assim como no ano em que foi alçado a seu primeiro mandato na PGR.

A formação da lista tríplice para o cargo de corregedora geral se deu nesta terça-feira, 5, durante a 8ª Sessão Ordinária do Conselho Superior do MPF. Seis subprocuradores-gerais se candidataram ao cargo e cada conselheiro indicou três nomes.

Luiza Cristina Frischeisen pegou o primeiro lugar da lista, com 7 votos. Já Célia Delgado e José Elaeres Marques Teixeira empataram com seis votos cada um.

Como titular da Corregedoria, Célia Delgado assumirá o posto no lugar de Elizeta Maria de Paiva Ramos, que exercerá o cargo até 9 de outubro. José Elaeres e Luiza Frischeisen compõem a gestão como 1º e 2º suplentes, respectivamente.

A Corregedoria do MPF é o órgão fiscalizador das atividades funcionais e da conduta dos integrantes da instituição. O titular participa das reuniões do Conselho sem direito a voto, mas com direito a se pronunciar. Entre as atribuições do cargo estão a realização de correições nas unidades, instauração de inquérito e de processo administrativo contra integrantes da carreira, além de acompanhamento de estágio probatório dos membros.

De acordo com a PGR, Célia Regina Delgado completa nesta terça-feira 37 anos como integrante do Ministério Público Federal, sendo que, atualmente, é coordenadora nacional finalística do Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia Covid-19 (Giac) e coordenadora da Câmara de Direitos Sociais e Fiscalização de Atos Administrativos em Geral (1CCR). Ela foi suplente da corregedora-geral no biênio 2019/ 2021.

A delegada Patrícia Domingos, que disputou a eleição para a Prefeitura do Recife em 2020 pelo Podemos, foi punida pela Secretaria de Defesa Social (SDS). Segundo portaria publicada na última sexta-feira (16), a delegada, em pelo menos três oportunidades, cometeu transgressão disciplinar de faltar com a verdade no exercício do cargo público, por malícia ou má fé.

A SDS decidiu aplicar uma pena disciplinar de seis dias de suspensão à delegada. A punição será convertida em multa.

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De acordo com a portaria, a delegada faltou com a verdade em entrevista que concedeu ao programa televisivo Balanço Geral, da TV Clube. A investigadora também é acusada de ter faltado com a verdade em 4 de setembro de 2019, durante Audiência Pública Extraordinária da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados. 

A audiência teve como pauta a extinção da Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial contra a Administração Pública (Dracma), de Tocantins. A SDS afirma que a delegada "divulgou informações que não condizem com a verdade, conforme as provas juntadas aos autos deste Processo Administrativo Disciplinar".

Patrícia Domingos também foi investigada pela secretaria por possíveis irregularidades administrativas e por não informar à chefia imediata sobre diversas irregularidades constatadas na extinta Delegacia de Polícia de Crimes Contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp). A Comissão Especial Permanente de Disciplina, entretanto, não identificou responsabilidade administrativa de Domingos nessas acusações.

Desde dezembro de 2020, Patrícia Domingos é delegada adjunta da Delegacia de Polícia de Atos Infracionais, ligada ao Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), no Recife. Ela ficou na quarta posição nas eleições de 2020, com 14,06% dos votos, atrás de Mendonça Filho (25,11%), Marília Arraes (27,95%) e João Campos (29,17%).

A corregedora-geral do Ministério Público Federal (MPF), Elizeta Maria de Paiva Ramos, determinou que a força-tarefa da Lava Jato no Paraná envie cópia da base de dados da operação. A atividade é parte de um procedimento interno, aberto para verificar se houve irregularidade na atuação do grupo. As informações sigilosas da investigação motivaram uma queda de braço entre os procuradores de Curitiba e o procurador-geral da República, Augusto Aras.

A obtenção de dados é um desejo da gestão do PGR, que já fez uma requisição direta aos procuradores do Paraná e chegou a acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para obter a cópia - sem sucesso, nos dois casos. Agora, as informações foram copiadas pela Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise (Sppea) da PGR, que é ligada ao gabinete do procurador-geral. A Corregedoria-Geral, no entanto, afirma que os dados não estarão à disposição de Aras.

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Procurada pela reportagem, Elizeta Paiva disse que houve cópia apenas para análise da corregedoria, mas nenhum outro setor do MPF terá acesso. Ela negou-se a dar mais detalhes por se tratar de procedimento sigiloso.

A justificativa de Aras ao requisitar o acesso é o que ele chama de uma "caixa de segredos" e a necessidade de "correção de rumos" na operação. No fim de junho, a coordenadora dos processos ligados à Lava Jato na PGR, Lindôra Araújo, foi a Curitiba solicitar os dados, mas os procuradores não aceitaram e criticaram a "inspeção informal". O episódio resultou na abertura de uma sindicância interna no órgão.

Um dos argumentos de Aras para vistoriar os dados da Lava Jato no Paraná foi a inclusão dos nomes dos atuais presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), nos autos de uma denúncia apresentada pelos procuradores da primeira instância, que não têm atribuição legal para investigar chefes de poderes.

Em julho, Aras chegou a fazer uma live e defendeu o fim do "lavajatismo". Na ocasião, membros da força-tarefa no Paraná reagiram com uma nota de repúdio ao que chamaram de "ataques genéricos", "declarações infundadas" e "ilações".

Supremo. A PGR solicitou os dados ao STF em julho, durante o recesso. O então presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, autorizou. No entanto, o relator dos processos ligados à Operação Lava Jato, ministro Edson Fachin, revogou a decisão, o que interrompeu o repasse das informações, que já havia sido iniciado. Apesar de ter recusado a cópia de dados diretamente à PGR, em junho, a força-tarefa da Lava Jato, agora, não se opôs ao pedido da Corregedoria-Geral.

Procurado pela reportagem, o coordenador da força-tarefa da Lava Jato do Paraná, Alessandro Oliveira, não quis comentar o assunto. Em nota, a Corregedoria-Geral do MPF disse que a solicitação "não possui nenhuma relação com medida judicial analisada pelo Supremo Tribunal Federal".

'Diligência' gerou reação

Braço direito de Augusto Aras, sub-procuradora-geral da República Lindora Maria Araújo fez em julho uma "diligência" para consultar o banco de dados da força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba. Os procuradores reagiram e, alegando independência funcional, enviaram ofício a Aras relatando "estranhamento" com a o que chamaram de "busca informal". Em nota, Lindora negou irregularidade e disse que se tratava de uma reunião previamente agendada. A PGR emitiu uma nota afirmando que a Lava Jato "não é um órgão autônomo e distinto do MPF". A corregedoria-geral do Ministério Público Federal abriu sindicância para investigar o caso.

Sob a suspeita de ter furtado drogas apreendidas após uma operação contra o tráfico na Zona Norte do Recife, um policial militar foi autuado em flagrante e está sendo investigado pela própria PM e pela Corregedoria-Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS). 

Tudo começou quando a mãe de uma mulher, de 21 anos, que havia sido presa com os entorpecentes denunciou que o material apresentado à Polícia Civil, responsável pelas investigações, era menor do que havia sido apreendido. 

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A SDS informou ao LeiaJá que está acompanhando a ocorrência e instaurou uma investigação preliminar para as devidas apurações. O órgão garante que, conforme as informações já reunidas, a suspeita de furto recaiu sobre um PM, autuado em flagrante.

"Os trabalhos prosseguem e, caso haja elementos suficientes, será aberto um Processo Administrativo Disciplinar Militar (PADM) em desfavor do servidor, que terá assegurado direito à ampla defesa e ao contraditório", pontua a Secretaria de Defesa Social.

Uma ação da Polícia Militar de São Paulo flagrou agentes da Polícia Civil dirigindo embriagados no centro da capital paulista. O caso aconteceu na madrugada do último domingo (13), na Ponte das Bandeiras. De acordo com a reportagem do jornal O Estado de São Paulo, o veículo modelo Hynday/HB20 guiado por um policial do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) foi parado e o agente Afonso Ariovaldo Beviani Junior deu início a uma confusão ao negar a apresentação dos documentos solicitados pelos guardas.

Segundo a reportagem, o servidor público de segurança alegou que voltava de uma confraternização que acontecia em um Distrito Policial (DP) com outros agentes. O comando da operação insistiu para o procedimento correto, mas o policial civil entrou em contato com os colegas para tentar convencer os militares. De acordo com o jornal, mais de 20 carros, entre viaturas caracterizadas da Polícia Civil e carros particulares, chegaram ao local da blitz.

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No boletim de ocorrência assinado pelo delegado Julio Siqueira Gomes, do 13º DP, o ato dos civis foi tido como intimidatório e que os servidores que participavam da festa e foram até a blitz estavam exaltados e com sinais claros de embriaguez. A situação só foi contornada quando Alexandre Inavolli, delegado do 72º DP e identificado na lavratura como "amigo de ambas as partes envolvidas", chegou ao local e passou a mediar o desentendimento.

Habilitação do pai

Após negar a apresentação dos documentos, o policial Afonso Junior resolveu ceder à solicitação dos PMs. No entanto, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) entregue pelo agente estava vencida desde 2009 e pertencia ao pai do servidor, que já é morto. O membro da Polícia Civil e outro homem identificado como integrante da mesma corporação, que dirigia um veículo modelo Chevrolet/Cobalt, não aceitaram fazer o teste do bafômetro e foram autuados por dirigirem alcoolizados.

O delegado do 13º DP acionou a Corregedoria da Polícia Civil e os agentes foram encaminhados para o Instituto Médico Legal para exames que devem comprovar a embriaguez dos condutores. Todos os veículos envolvidos na confusão foram recolhidos pelos policiais corregedores.

A Secretaria de Defesa Social (SDS) decidiu excluir um soldado da Polícia Militar (PM) acusado de estuprar a vizinha de 10 anos em Itapetim, no Sertão de Pernambuco. A portaria de exclusão a bem da disciplina foi publicada na sexta-feira (11).

De acordo com o processo, o policial abusou sexualmente da criança em 2017 no interior da residência dele. A vítima cuidava do filho dele, mas os abusos ocorriam quando o soldado ficava a sós com a menina. 

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Ainda conforme os autos, o abuso consistia em agarrar a criança, tocar nas suas partes íntimas e mostrar o órgão sexual. Também há informação de que o policial militar manteve conjunção carnal com a criança duas vezes.

O caso também é investigado na esfera pena e tramita na Vara Única da Comarca de Itapetim. Segundo a Corregedoria, o soldado feriu a ética, o pundonor, o decoro da classe e o sentimento de dever.

O corregedor da Câmara, deputado Paulo Bengston (PTB-AM), entregou à deputada Flordelis (PSD-RJ) notificação sobre processo disciplinar aberto contra ela. Bengston foi até o apartamento funcional da parlamentar em Brasília para fazer a entrega. "Como ela já estava em casa, ouvimos ela informalmente", disse Bengston ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. O corregedor ficou mais de uma hora na residência da parlamentar. Ela estava acompanhada de um advogado e de uma assessora.

Flordelis era aguardada nesta manhã na Câmara, mas ela não compareceu ao departamento. Com isso, Bengtson decidiu seguir para o apartamento funcional da deputada. Agora, ela terá cinco dias para apresentar sua defesa por escrito à Corregedoria e, depois, o corregedor tem até 45 dias para dar o seu parecer sobre o caso. Esse parecer é entregue à Mesa Diretora, que pode decidir por enviar o caso ao Conselho de Ética da Câmara. O resultado pode ser a cassação do mandato de Flordelis. "A gente já tem o processo adiantado aqui na corregedoria. Fizemos uma força-tarefa, já está bem adiantado. Então, creio que em 10, 15 dias, no mais tardar, já temos o parecer pronto", disse Bengtson.

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Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um policial civil, identificado como Wusguesley Cavalcante Pereira, quebrando o braço da massoterapeuta Dediane da Silva Coelho, 34 anos, durante uma briga na loja de conveniência em um posto de combustível de Cuiabá, Mato Grosso. A Corregedoria da Polícia Civil confirmou que está apurando a gravação.

A briga aconteceu no dia 26 de julho, quando a esteticista estava bebendo na conveniência do posto com a amiga Rosângela Rodrigues. Segundo o G1, na mesa ao lado estava dois policiais civis e duas mulheres e uma delas começou a dar em cima de Dediane, que afirma ter deixado claro que não estava gostando da atitude.

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A vítima revela que quando decidiu ir embora com a sua amiga, a mulher da mesa ao lado tentou beijá-la. Dediane reagiu e deu um tapa na mulher, o que defendeu a ira dos policiais. No momento que os policiais decidiram intervir, um deles acabou quebrando o braço da Vítima.

No vídeo gravado por um cliente que estava na mesa ao lado, mostra o exato momento da confusão e quando o policial quebra o braço da vítima. Ela precisou ser socorrida e colocar uma placa de titânio no osso quebrado.

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A Corregedoria da Secretaria de Defesa Social excluiu da Polícia Militar (PM) um soldado acusado de integrar uma quadrilha que fazia clonagem de cartões de crédito. Ele havia sido alvo da Operação Miami, deflagrada em 2015 pela Polícia Civil.

Segundo as investigações, a organização criminosa sequestrava dados bancários de vítimas brasileiras e confeccionava cartões para serem usados em compras nos Estados Unidos. A investigação começou após o crime ser aplicado em uma pizzaria no Cordeiro, na Zona Oeste do Recife.

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De acordo com a Corregedoria, o policial militar viajou com pessoas de condutas duvidosas, com passagens pelo crime de estelionato. Um investigado na Operação Miami depositou R$ 15 mil na conta do soldado, que não teria apresentado motivos convincentes para a transação.

Com menos de dez anos na corporação, o policial tem o comportamento classificado como "mau", já tendo sido punido com prisões e detenções. A portaria da exclusão do PM destaca que suas condutas "defenestraram a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro de classe".

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Áureo Cisneiros, foi punido pela Secretaria de Defesa Social (SDS) por se manifestar com palavras depreciativas e desrespeitosas ao governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB). A secretaria penalizou o comissário com 20 dias de suspensão convertidos em multa.

Segundo a portaria, o sindicalista, em 26 de abril de 2018, afirmou que Paulo Câmara era perseguidor dos movimentos sociais e que se utilizava dos órgãos da administração pública para fins políticos. Cisneiros também teria dito que o governo utilizava a Corregedoria da SDS para finalidades políticas e não queria que a Polícia Civil investigasse crimes, por isso o crescimento da violência. 

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Na data a qual se refere a portaria, o Sinpol realizou um protesto no centro do Recife pressionando contra uma eventual demissão de Áureo Cisneiros. Na época, havia 12 Processos Administrativos Disciplinares (PADs), entre concluídos e em trâmite, contra o presidente do sindicato. Atualmente, contando com o de agora, são 18 processos.

Cisneiros voltou a dizer que o governo está perseguindo um servidor público. "Estou sendo punido por cumprir o meu papel como presidente do Sinpol, cobrando melhores condições de trabalho para minha categoria. Pior, fui condenado em um processo totalmente viciado, sem o direito a ampla defesa ou contraditório. Em nenhum momento fui intimado, não sei quem são as testemunhas e muito menos tive direito a me defender desse verdadeiro absurdo. Fala-se muito que Bolsonaro é fascista, mas quero lembrar o governador de que perseguir críticos é uma expressão fascista, cometida por representantes do Partido Socialista Brasileiro. No mínimo contraditório", disse ele. O presidente do Sinpol é filiado ao Psol e já disputou o cargo de deputado estadual nas eleições de 2018.

Conforme a portaria da SDS, ele infringiu os seguintes artigos do Estatuto dos Policiais Civis: divulgar, através de qualquer veículo de comunicação, fatos ocorridos na repartição, propiciar-lhe a divulgação ou facilitar de qualquer modo, o seu conhecimento a pessoas não autorizadas a tal; referir-se, desrespeitosa e depreciativamente às autoridades e atos da Administração Pública em geral; promover ou participar de manifestações de apreço ou desapreço a quaisquer autoridades; e manifestar-se ou participar de manifestações contra atos da Administração Pública em geral.

Um soldado da Polícia Militar de Pernambuco foi excluído da corporação após a Polícia Civil apreender drogas em sua residência. Segundo a Secretaria de Defesa Social (SDS), o policial já possuía um histórico disciplinar negativo na carreira.

A apreensão da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) ocorreu em fevereiro de 2019. Na residência do suspeito, foram encontrados quatro balanças digitais, 30 gramas de cocaína, 797 micropontos de LSD, 18 comprimidos de ecstasy, entre outros materiais ilícitos. Na mesma ocasião, outros suspeitos foram autuados em flagrante por tráfico e associação para o tráfico de drogas.

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A decisão da SDS foi assinada na última semana. De acordo com a secretaria, o militar estava classificado como comportamento "mau" e recolhido no Centro de Reeducação da PM (Creed). 

Depoimentos de testemunhas, juntamente com o auto de prisão em flagrante, foram considerados suficientes para confirmar a veracidade da acusação. Para a SDS, as práticas do soldado "defenestraram a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe". Ele também responde a um processo na esfera criminal.

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) autorizou a abertura de um processo administrativo disciplinar contra o juiz Marcelo Bretas, responsável pelos processos da Lava Jato no Rio. A Corregedoria do órgão vai analisar a conduta do titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio em relação à participação de Bretas em dois eventos ocorridos em 15 de fevereiro, quando esteve na companhia do presidente Jair Bolsonaro.

Na ocasião, Bretas participou da inauguração da alça de ligação da Ponte Rio-Niterói com a Linha Vermelha e de um evento religioso na Praia de Botafogo. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apresentou reclamação ao Conselho Nacional de Justiça, e o corregedor nacional, Humberto Martins, determinou que a corregedoria do TRF-2 analisasse a conduta do juiz para apurar se ele havia participado de atos político-partidários, o que não é permitido pela magistratura nacional.

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Ainda em fevereiro, Bretas se manifestou em sua conta pessoal no Twitter negando que tivesse participado de ato contrário às regras da magistratura. "Em nenhum momento, cogitou-se tratar de eventos político-partidários, mas apenas de solenidades de caráter técnico/institucional (obra) e religioso (Culto)", escreveu o juiz.

"Vale notar que a participação de autoridades do Poder Judiciário em eventos de igual natureza dos demais Poderes da República é muito comum, e expressa a harmonia entre esses Poderes de Estado, sem prejuízo da independência recíproca", complementou.

O processo administrativo na corregedoria regional tramita em sigilo. A reportagem pediu posicionamento de Bretas junto à Justiça Federal, e aguarda retorno.

Processos na Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco resultaram em 62 desligamentos na Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Polícia Civil em 2019. Entre os excluídos ou demitidos estão pessoas acusadas de tráfico, homicídio e facilitação de fuga de preso.

De acordo com a SDS, foram 38 exclusões, 12 demissões e 12 licenciamentos a bem da disciplina (modalidade de exclusão para praças) no ano anterior. Considerando apenas a Polícia Militar, foram 35 exclusões, 12 licenciamentos a bem da disciplina e duas demissões. No Corpo de Bombeiros, houve três exclusões. Já na Polícia Civil, ocorreram 10 demissões.

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As causas mais frequentes de exclusão ou demissão de servidores e militares das operativas da SDS foram: peculato (11 casos), roubo (10), tráfico (10), homicídio (8), associação criminosa (3), facilitar fuga de preso (3) e valer-se do cargo para obter vantagem (3).

Entre as exclusões do último ano está a de um cabo da Polícia Militar acusado de matar um lojista após discussão em partida de dominó em um bar de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife. Também foi excluído um soldado acusado de roubos e estupros e que foi preso portando uma arma de sua propriedade e com uma moto sem placa.

Ainda em 2019, a Corregedoria decidiu pela exclusão de um soldado acusado de furtar R$ 500 em espécie de uma casa que ele vistoriou. Um cabo foi desligado da corporação após ter sido alvo de operação da Polícia Civil, que encontrou 16 armas de fogo em sua casa.

Enquanto as demissões são oriundas de 38 processos, outros 201 resultaram em absolvição. Entre essas absolvições estão casos de policiais acusados de violência durante as abordagens. Um cabo do município de Aliança, Mata Norte de Pernambuco, foi absolvido em dezembro de 2019 após ser acusado de agredir as vítimas e fazer buscas domiciliares sem mandado judicial. Um sargento e um soldado também foram absolvidos por insuficiência de provas. Os dois eram acusados de praticar tortura, ameaça, extorsão e invasão de domicílio em Olinda, no Grande Recife.

Segundo a SDS, a Polícia Militar conta, atualmente, com cerca de 18 mil policiais na ativa. Até o fim deste mês, serão nomeados mais 511 soldados e 55 oficiais aprovados no último concurso público da corporação. Na Polícia Civil, são 5.577 servidores, o que aumentará com a chegada de mais 500 agentes em janeiro de 2020. No Corpo de Bombeiros, o efetivo é de 2.657 bombeiros.

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