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Vinicius Júnior não defenderá a seleção brasileira contra a Argentina na terça-feira. Após sofrer um desconforto muscular no início da partida contra a Colômbia, na noite de quinta, o atacante teve lesão confirmada nesta sexta-feira e será desfalque certo num momento difícil vivido pela seleção.

Vini Jr. teve confirmada uma lesão no músculo posterior da coxa esquerda após fazer exames de imagem. Assim, ele voltará para a Espanha ainda nesta sexta para iniciar o tratamento no Real Madrid. O jogador sentiu dores no local nos primeiros minutos da partida disputada em Barranquilla e deixou o gramado aos 25 minutos da etapa inicial.

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A partida, em que o Brasil levou uma virada por 2 a 1, marcou a volta do atacante ao time nacional após ser desfalque na Data Fifa anterior, realizada em setembro, por outro problema muscular, mas na coxa direita. Na ocasião, não chegou a ser convocado pelo técnico Fernando Diniz.

O corte é mais uma baixa de peso para o treinador, que já não tem o atacante Neymar e o volante Casemiro nesta Data Fifa, também por questões físicas. A CBF oficializou o corte nesta tarde, mas não informou se Diniz vai chamar mais um jogador para reforçar o criticado setor ofensivo da seleção.

Sem Vini Jr., o técnico tem a sua disposição Endrick, Gabriel Martinelli, João Pedro, Paulinho, Pepê e Raphinha para o ataque, além de Rodrygo, escalado como meia-atacante na quinta. Gabriel Jesus foi convocado mesmo sem estar 100% e sequer viajou com a delegação para a Colômbia. Mas pode virar opção para o jogo de terça.

Após sofrer duas derrotas seguidas, algo inédito na história do Brasil nas Eliminatórias, a seleção vai enfrentar a campeã mundial Argentina no Maracanã, no Rio de Janeiro.

Vindo de três tropeços consecutivos, o Brasil soma apenas sete pontos em cinco jogos e ocupa a modesta quinta colocação na tabela das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.

A possibilidade de um novo corte nos preços da gasolina pela Petrobras ainda este ano entrou no radar do mercado financeiro nos últimos dias. Esse ainda não é o cenário básico da maioria dos economistas, que calculam um potencial de impacto negativo de 0,10 a 0,20 ponto porcentual no IPCA de 2023, a depender da magnitude do corte, caso ocorra.

Considerando a mediana do Boletim Focus divulgado nesta segunda (13) para a inflação deste ano, de 4,59%, significaria espaço para um IPCA entre 4,39% e 4,49%. Isso, segundo os analistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, dá conforto à ideia de que o Banco Central conseguirá entregar a inflação abaixo do teto da meta (4,75%) pela primeira vez desde 2020.

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Dados da Abicom, associação que representa os importadores de combustíveis, captam o espaço para uma redução dos preços. No dia 19 de outubro, quando a Petrobras anunciou o último corte da gasolina, o combustível era vendido aqui 2% abaixo da paridade internacional. Já na última sexta-feira, era negociado pelo mesmo preço do exterior.

A estrategista de inflação da Warren Rena, Andréa Angelo, já incorporou ao cenário básico uma redução de 6% nos preços da gasolina nas refinarias - prevista para esta semana ou a próxima -, o que a fez diminuir a projeção para o IPCA de 2023 de 4,5% para 4,4%, já 0,35 ponto abaixo do teto da meta.

"Na live de divulgação de resultados, a Petrobras disse que está olhando os preços estruturais e, quando fala isso, minha interpretação é a de que está esperando estabilizar um pouco o nível para dosar o corte. Eu inseri no cenário um corte de 6%, mas o PPI (paridade dos preços de importação) mostra espaço para até 10%", disse Andréa.

'Outro patamar'

Na última sexta-feira (10), o diretor de comercialização e logística da Petrobras, Claudio Schlosser, disse que a consolidação dos preços internacionais de gasolina em "outro patamar", estruturalmente, poderia levar a um novo reajuste aqui. Mas lembrou que a empresa já cortou os preços em outubro e não antecipou uma nova redução.

"Tem uma chance bem significativa de termos um corte esta semana ou na próxima, porque, desde o último corte, tivemos uma queda média de 10% nos preços da gasolina internacional, e o real se valorizou", diz o economista Luís Menon, da Garde Asset. "Já faz um mês desde o último corte, e essa tem sido a periodicidade adotada pela Petrobras."

Menon calcula haver espaço para um reajuste negativo de até 10% nos preços da gasolina, que retiraria 0,24 ponto da projeção dele para o IPCA de 2023, hoje em 4,65%. No entanto, o analista destaca que um reajuste menor - próximo de 5% e com impacto de 0,12 ponto - é mais provável, em razão da volatilidade do cenário.

Para o economista-chefe do Banco BMG, Flávio Serrano, a defasagem vista hoje não mostra espaço para um novo corte nos preços de gasolina. No entanto, ele diz que, se o dólar se mantiver comportado em relação ao real até o fim do ano e se não houver uma alta forte dos preços de petróleo, é possível haver um reajuste negativo de até 5%, com impacto negativo de 0,10 ponto porcentual no IPCA.

"Não é que a minha projeção para o IPCA tenha viés de baixa por causa disso, mas esse é um dos riscos de baixa para o IPCA de 2023, assim como o comportamento dos alimentos é um risco de alta", afirma Serrano, que espera um IPCA de 4,6% este ano, sem considerar uma nova redução dos preços de combustíveis.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Brasil vai responder como réu na Comissão Interamericana de Direitos Humanospor recusar cirurgia de afirmação de gênero a uma mulher trans de Campinas, interior de São Paulo.

Entre 1997 e 2001, a cabeleireira Luiza Melinho tentou, sem êxito, realizar o procedimento de redesignação sexual no Hospital das Clínicas da Universidade de Campinas, ligado ao Sistema Único de Saúde (SUS). Ao buscar assistência médica na unidade de saúde, ela foi diagnosticada com depressão e ‘transtorno de identidade sexual’. O sofrimento também motivou uma tentativa de suicídio. Com um ano de acompanhamento, em 1998, ela foi submetida a uma intervenção inicial, com a expectativa de completar os procedimentos. No entanto, mesmo após passar pelo programa de adequação sexual, em 2001, a cirurgia foi cancelada de última hora, o que agravou o estado de depressão da cabeleireira.

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"Eu estava me tratando em todas as especialidades, endócrino, psiquiatria, gineco, psicologia, otorrino. Então houve essa negação, o que para mim foi devastador. Eu vi o mundo desabando", relata Luiza.

Entre os anos de 2002 e 2008, com a ajuda do advogado Thiago Cremasco, o caso foi parar na Justiça, mas o tratamento foi negado por, pelo menos, três vezes. Diante da impossibilidade de cuidado adequado, Luiza fez um empréstimo e pagou a cirurgia por conta própria, em 2005.

Eduardo Baker, advogado e coordenador de justiça internacional da Organização Justiça Global, entidade que também passou a defender Luiza Melinho, explica que o Brasil é signatário de vários tratados internacionais de direitos humanos com obrigações que incluem o direito à saúde.

"Especificamente em relação às pessoas trans, esse direito a saúde também inclui a cirurgia de afirmação de gênero, eventuais procedimentos envolvidos. Todo esse processo de transição será contemplado no direito a saúde", explica o advogado.

O caso Luiza Melinho passou a tramitar no Sistema Interamericano de Direitos Humanos em 2009. Em decisão recente, a Comissão Interamericana concluiu que o Estado Brasileiro não garantiu acesso à saúde a Melinho ao impor obstáculos para acessar a cirurgia solicitada. O advogado da Justiça Global explica as possíveis sanções ao Brasil em caso de condenação.  

"A gente espera que essa reparação inclua também uma reformulação da politica de saúde em relação a pessoas trans para que essa cirurgia, não só a cirurgia, mas todo complexo de procedimentos médicos, esteja contemplado de uma maneira célere, previsível, transparente. Que esse protocolo esteja acessível a todo mundo, que uma pessoa que entre nessa fila tenha noção de quando vai poder passar por determinado procedimento", defende Baker.

Para Luiza Melinho, após mais de duas décadas desde o início das tentativas de reafirmação de gênero pelo SUS, ainda é difícil lidar com a exposição da sua história, a primeira relacionada aos direitos de pessoas trans contra o Brasil em uma corte internacional.

Em nota, o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania reconhece que a cirurgia de Luiza era a única forma de assegurar o seu direito à vida e sua integridade física. A pasta afirmou que vai cumprir as diretrizes do Sistema Interamericano de Direitos Humanos.

 

A única central elétrica de Gaza ficou sem combustível e foi desligada nesta quarta-feira (11). Com isso, restaram apenas alguns geradores para abastecer o território de 2 milhões de pessoas. No entanto, eles também dependem de petróleo, que não chega mais ao enclave palestino em razão do bloqueio total imposto por Israel. Com isso, todos devem parar de funcionar nas próximas horas e deixar a região completamente sem eletricidade.

As condições se deterioraram tão rapidamente que a ONU descreveu a situação como "crise humanitária". Sem luz, os hospitais lotados não poderão mais atender os feridos, os refrigeradores não manterão mais comida e praticamente todos os serviços básicos serão interrompidos.

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Moradores disseram que os bombardeios miraram estruturas normalmente consideradas relativamente seguras, como escolas, hospitais e mesquitas. A estimativa local é de que 1,1 mil palestinos morreram.

Destruição

Mohamed Mazen e seus vizinhos permaneceram na porta de seu prédio durante toda a noite para tentar evitar o bombardeio israelense. Ao partirem pela manhã, descobriram a magnitude do desastre: o bairro estava em ruínas e as ruas desertas. O pai de três filhos, de 38 anos, não conseguia acreditar no que via. "Minha mulher e eu dissemos a nós mesmos: 'Tudo isso é real?' Sentimo-nos como se estivéssemos em uma cidade fantasma e como se fôssemos as únicas pessoas ainda vivas."

Mais adiante, em frente ao hospital de Al-Shifa, o maior da região, moradores soluçavam ao deixar seus parentes no necrotério ou algum ferido que logo depois foi anunciado como morto.

"Sinto que a morte está perto de mim, se não me alcançar, vai alcançar pessoas importantes para mim", declarou May Youssef, de 34 anos, mãe de dois filhos. "Eu já não sou um ser humano. Já não sirvo para nada. Não posso tranquilizar meus filhos, minha filha pequena teve febre por causa de medo e nos custou encontrar uma farmácia para comprar remédios."

O governo do enclave controlado pelo Hamas tentou tranquilizar a população, repetindo em comunicado que dispõe de "oito meses de abastecimento de bens de primeira necessidade e três meses de farinha". (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma árvore famosa do Reino Unido, que permaneceu em pé por quase 200 anos ao lado do marco romano da Muralha de Adriano, amanheceu nesta quinta-feira, 28, cortada pelo tronco. Um adolescente de 16 anos foi detido no norte da Inglaterra em conexão com o que as autoridades descreveram como o corte "deliberado" da planta.

Milhares de visitantes todos os anos caminham ao longo da Muralha de Adriano, um Patrimônio Mundial da Unesco, que antigamente guardava a fronteira noroeste do Império Romano. Muitos pararam para admirar e fotografar a árvore em Sycamore Gap, um ícone querido da paisagem que ficou famoso quando apareceu no filme de Kevin Costner, de 1991, Robin Hood: Príncipe dos Ladrões.

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O antes e depois da icônica árvore. Fotos: Oli Scarff/AFP

Fotografias tiradas nesta quinta-feira mostraram a árvore cortada perto da base do tronco, com o resto caído de lado. A polícia local disse que o adolescente foi preso sob suspeita de causar danos criminais. Ele estava sob custódia policial e auxiliava os policiais em suas investigações, disse a força.

"A árvore é um marco de renome mundial e o vandalismo causou choque e raiva compreensíveis em toda a comunidade local e fora dela", disse a polícia em comunicado. "Este é um dia incrivelmente triste", disse o superintendente de polícia Kevin Waring. "A árvore foi um ícone e apreciada por tantos que moram ou já visitaram a região."

A autoridade do Parque Nacional de Northumberland pediu ao público que não visitasse a árvore derrubada, que foi eleita a Árvore Inglesa do Ano em 2016. Alison Hawkins, que caminhava pelo caminho da Muralha de Adriano, foi uma das primeiras pessoas a ver os danos na manhã de quinta-feira.

"Foi um verdadeiro choque. É basicamente a imagem icônica que todo mundo quer ver", disse ela. "Você pode perdoar a natureza fazendo este tipo de coisa, mas não pode perdoar isso."

O zagueiro Nino vai ter de adiar o sonho de defender a seleção brasileira pela primeira vez. Ele acabou cortado dos amistosos contra Guiné, no sábado, e diante de Senegal, no dia 20, por causa de uma lesão muscular na coxa direita. O jogador do Fluminense foi desconvocado por Ramón Menezes, que ainda não anunciou um substituo.

"O zagueiro Nino, do Fluminense, foi desconvocado da seleção brasileira para os amistosos contra Guiné (dia 17) e Senegal (dia 20). Ele se queixou de dores na coxa após o jogo Fluminense x Goiás, na noite desse domingo (11), em Goiânia, pelo Campeonato Brasileiro", confirmou a CBF.

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O médico da seleção, Rodrigo Lasmar, conversou com o Departamento Médico do Fluminense antes de tomar a decisão. O técnico Ramon Menezes possivelmente convocará um substituto para Nino, pois ficou somente com Marquinhos, Eder Militão e Ibañez para a posição.

Nino se contundiu durante o empate por 2 a 2 com o Goiás na Serrinha. Ele deixou o campo chorando e com a camisa no rosto quando sentiu o problema, já acusando que seria grave. Após a realização de exames na manhã desta segunda-feira, o Fluminense confirmou a lesão muscular.

Além dos dois amistosos da seleção brasileira, é possível que Nino perca alguns jogos do Fluminense também. Sem prazo estipulado para um retorno, o capitão do time de Fernando Diniz deve parar por ao menos duas semanas. Ele estava empolgado com a convocação e chegou a dizer que era a realização de um sonho.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski anunciou, nesta quinta-feira (30), a sua aposentadoria para o dia 11 de abril, um mês antes de completar 75 anos. A lei diz que os ministros devem deixar a Corte, em aposentadoria compulsória, ao completar 75 anos. 

O ministro fez um anúncio em coletiva após a sessão desta quinta do STF. “Parto para novas jornadas”, disse. Ele informou ter antecipado a saída em um mês por razões de compromissos acadêmicos. 

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“Eu acabo de entregar para a presidente do STF, a ministra Rosa Weber, um ofício em que peço a ela que encaminhe ao presidente da República o meu pedido de aposentadoria, que será antecipado em cerca de 30 dias”, contou. “Eu pedi que a minha aposentadoria fosse tornada efetiva a partir do dia 11 de abril. Essa minha antecipação se deve a compromissos acadêmicos e profissionais que me aguardam. Eu agora encerro um ciclo da minha vida e vou iniciar um novo ciclo”, completou. 

Com a vaga aberta no STF, caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fazer a primeira indicação para a Corte neste terceiro mandato. 

Lewandowski disse não ter conversado com Lula sobre possíveis nomes para sucedê-lo. “Penso que meu sucessor deverá ser fiel à Constituição, fidelíssimo à Constituição, aos direitos e garantias fundamentais nas suas várias gerações, mas precisa ser, antes de mais nada, corajoso e enfrentar as enormes pressões que um ministro do STF tem que enfrentar no seu cotidiano”.

Principal nome do futebol feminino brasileiro, a experiente Marta vem sofrendo com as lesões e não vai defender o País na Finalíssima, dia 6 de abril, diante da Inglaterra, e no amistoso com a Alemanha, cinco dias depois. A jogadora foi cortada pela técnica Pia Sundhage nesta quinta-feira, por causa de uma lesão muscular. Para sua vaga, a palmeirense Duda Santos foi chamada.

É o segundo corte que Pia Sundhage é obrigada a fazer na lista de convocadas para os compromissos de abril. Também por lesão, ela trocou a corintiana Duda Sampaio pela companheira de clube, Luana, na terça-feira. A técnica já não contava com a atacante Ludmila e viu o Grêmio informar nesta quinta que a goleira Lorena vai ter de passar por cirurgia no joelho. Ambas estão fora da Copa do Mundo da Austrália e Nova Zelândia, em julho.

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Os jogos com Inglaterra e Alemanha serviriam para Pia Sundhage ver como Marta se comportaria no renovado time nacional após ficar afastada por 11 meses tratando um grave lesão no joelho. A técnica já havia convocado a estrela para a She Believes e gostaria de aprimorar seu entrosamento com as companheiras.

O Orlando Pride, clube de Marta nos Estados Unidos, contudo, informou à CBF que a jogadora não poderia se apresentar à seleção brasileira por causa de uma lesão no bíceps femoral da posterior esquerda e o corte acabou anunciado.

"A meia Duda Santos, do Palmeiras, está convocada pela técnica Pia Sundhage para defender a seleção brasileira feminina na Data Fifa de abril. As Guerreiras do Brasil enfrentam a Inglaterra, na Finalíssima, no dia 6, e a Alemanha, no dia 11", informou a CBF. "A jogadora foi chamada para a vaga da atacante Marta, do Orlando Pride (EUA)."

O Spotify, líder mundial das plataformas de áudio, anunciou nesta segunda-feira (23) que cortará 6% de sua força de trabalho, ou seja, cerca de 600 empregos, após uma onda de demissões entre os gigantes da tecnologia.

"Nas próximas horas, serão realizadas entrevistas individuais com os funcionários afetados", disse o CEO e cofundador da empresa sueca, Daniel Ek, em mensagem online aos funcionários.

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"Olhando em retrospecto, tenho sido muito ambicioso investindo mais rápido do que o crescimento do nosso volume de negócios", disse ele.

"Por isso, reduzimos nosso quadro de funcionários em cerca de 6% em todo o grupo", explica o diretor do grupo, listado na Bolsa de Valores de Nova York.

Embora o Spotify tenha sido ocasionalmente lucrativo, a empresa vem registrando prejuízos há vários anos, apesar do crescimento vertiginoso de seu número de assinantes e da vantagem que ganha sobre seus concorrentes, como a Apple Music.

"Como sabem, nos últimos meses fizemos um esforço considerável para reduzir nossos custos, mas isso simplesmente não foi suficiente", justificou Daniel Ek.

O anúncio do Spotify, que divulgará seus resultados anuais em 31 de janeiro, segue uma série de planos de demissões anunciados por grandes grupos de tecnologia nas últimas semanas.

Após demissões na Amazon, Meta e Microsoft, a Google anunciou neste sábado que cortará 12 mil empregos em todo o mundo, ou seja, pouco mais de 6% de sua força de trabalho. Na quarta-feira, a Microsoft anunciou que haveria 10.000 demissões até abril.

O Governo de Pernambuco anunciou, através do secretário da Fazenda Wilson José de Paula, e da secretária da Controladoria-Geral do Estado Érika Lacet, um corte de R$ 150 milhões no orçamento de Pernambuco pelo Plano de Qualidade do Gasto Público. A gestão fará uma redução imediata de pelo menos 50% do gasto em relação a 2022. O trabalho será realizado em conjunto com as duas pastas. 

O Plano será detalhado pela gestão a partir de um decreto publicado no Diário Oficial do Estado na sexta-feira (6). O secretário Wilson José de Paula afirmou que a proposta trata sobre qualidade de gasto.“Vamos estar racionalizando o gasto do Estado do ponto de vista do custeio. Dentro desse Plano, vamos propor uma redução de gasto com diárias, combustíveis. Vamos definir uma redução de 25% dos contratos vigentes, suspender as novas contratações e as renovações [das contratações] deverão obedecer o índice de inflação previsto no contrato”, informou. “Vamos trabalhar com a rubrica do custeio. Estamos na expectativa de uma economia de R$ 150 milhões nos 12 meses”, disse. 

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O Plano de Qualidade começa pela base, com a redução de gasto em combustível, consumo, diárias, locação de veículos, locação de imóveis, publicações oficiais e serviços terceirizados.

Questionado se a economia de R$ 150 milhões tem destino, Wilson destacou que a missão da Secretaria é “de prover e gerir os recursos”. “E vamos prover esse recurso com um objetivo, que é o plano de governo que foi aprovado. É esse o nosso foco. Estamos trabalhando a despesa, vamos trabalhar a receita. Neste momento, não há nenhum objeto nosso, mas essas são as duas fontes que vamos trabalhar”, disse. 

A secretária Érika Lacet complementou que o trabalho em conjunto poderá gerar “uma redução ainda maior do que estamos querendo”. De acordo com Lacet, a pasta vai trabalhar em duas linhas de ação. “Vamos apoiar o gestor na reavaliação de todos os contratos existentes e vamos apresentar à governadora, no prazo de 30 dias, o plano de auditoria baseado em risco, potencialidade e materialidade da despesa pública, que será baseado em obras públicas paralisadas. Vamos ver quais serão as obras e recursos disponíveis para dar continuidade”. 

“Hoje, o Estado tem um recurso imenso de obras paralisadas. Então, o grande foco é nesse ponto. E o outro serão os contratos firmados a partir de 1º de junho de 2022 que, ao longo desses seis meses, a gente viu que houve um aumento grande na despesa”, observou Érika. 

Confira o Plano de qualidade do gasto público do governo

Custeio

Exemplos:

Redução imediata de pelo menos 50% em relação ao ano anterior:

Diárias de viagem e aquisição de passagens áreas

Serviços gráficos e impressão

Aquisição de material permanente

 

Suspensão imediata de:

Novas contratações de locação de mão de obra temporária;

Celebração de novos convênios que impliquem despesas;

Celebração de novos contratos de aluguel;

Renovação de contratos de aluguel com valor superior ao índice inflacionário previsto no contrato;

Novos contratos de obras e reformas de instalações, exceto nas áreas de educação, saúde, segurança e sistema prisional.

*As vedações e os limites poderão ser excepcionalizados pela Câmara de Programação Financeira (CPF) e/ou pela Câmara de Política de Pessoal (CPP) mediante solicitação com justificativa e planilha de custo a ser apresentada.

Num prazo de 30 dias, todos os órgãos e entidades da administração direta e indireta do Poder Executivo Estadual devem apresentar proposta para cumprir os seguintes objetivos:

Redução de 25% das despesas de custeio, incluindo água, energia elétrica, aluguel, telefonia, limpeza, etc..

Redução de 25% do valor global dos contratos corporativos, incluindo locação de veículos.

*Em relação à preservação dos serviços essenciais à população, a Câmara de Programação Financeira (CPF) poderá excetuar algum órgão ou entidade da administração estadual na hipótese de apresentar justificativa para o pleito.



 

Veículos oficiais

Redução de pelo menos 10% dos veículos oficiais da frota em até 60 dias;

Cotas mensais de combustíveis dos veículos oficiais da frota reduzidas imediatamente em pelo menos 10%.

*A critério da Câmara de Programação Financeira (CPF), poderá haver exceções quanto às despesas de combustível das Secretarias de Defesa Social, Saúde e Educação e Esportes

 

Contratos

Todos os órgãos e entidades da administração direta e indireta deverão promover a avaliação de todos os contratos vigentes.

Em 30 dias, a Secretaria da Controladoria Geral do Estado apresentará à governadora o cronograma de auditoria abordando as obras inacabadas e os contratos e convênios celebrados a partir de 1º de junho de 2022.

A Fuvest, responsável por selecionar os ingressantes da Universidade de São Paulo (USP), divulgou na manhã desta terça-feira (13) a lista de nota de corte por carreira da primeira fase do vestibular 2023. Para tentar uma vaga no curso de Medicina em São Paulo, por exemplo, candidatos devem ter acertado ao menos 81 questões na primeira fase. Em arquitetura, 63, em psicologia, 68 e em engenharia civil, 56.

Neste ano, a USP oferece 8.230 vagas de ingresso por meio da Fuvest e 2.917 pelo sistema Enem-USP, que utiliza a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A lista oficial de convocados para a segunda fase será publicada na sexta-feira, 16, e as provas ocorrem nos dias 8 e 9 de janeiro.

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Na segunda fase do vestibular, os candidatos deverão responder a questões dissertativas específicas de áreas de conhecimento relacionadas à carreira escolhida por eles e uma redação dissertativa. Em 30 de janeiro, serão divulgados os aprovados em primeira chamada.

Confira a lista de nota de corte por carreira do vestibular Fuvest 2023.

Uma estudante de enfermagem, de 23 anos, teve o rosto cortado durante uma viagem de ônibus de Recife a Salvador, na Bahia. Ela dormia no momento do ataque e precisou levar 18 pontos no ferimento que se estende da bochecha ao queixo.

A agressão ocorreu na madrugada do último dia 29, quando o coletivo passava pela cidade de Conde, no norte da Bahia. A vítima Stefani Firmino mora em Itabuna, no sul baiano, e havia viajado ao Recife para realizar uma prova de residência.

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Uma faca de churrasco encontrada com uma passageira foi enviada à perícia para confirmar a suposta autoria. A lâmina estava limpa. O caso foi registrado como 'lesão corporal leve'.

Ao G1, Stefani contou que dormia com um edredom até o pescoço quando foi atacada. Ela acordou com um ardor no rosto e percebeu que estava sangrando. Uma amiga que a acompanhava realizou os primeiros socorros.

A estudante comentou ter estranhado a postura da suspeita, que não esboçou nenhuma reação, enquanto os demais passageiros tentavam ajudar. A faca foi apreendida, mas a mulher seguiu viagem até o destino final na capital baiana.

Três dias após o anúncio do novo bloqueio orçamentário das universidades e institutos federais, ocorrido na última segunda-feira (28), a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), por meio de nota, afirmam que houve devolução do limite de empenho. 

De acordo com as entidades, o restabelecimento das verbas foi realizado às 12h desta quinta-feira (1º). "Em contato com a Subsecretaria de Planejamento Orçamentário do MEC (SPO), o presidente da Andifes, reitor Ricardo Marcelo Fonseca, foi informado sobre a devolução dos limites de empenho que haviam sido retirados na segunda-feira (28), até às 12h dessa quinta-feira (1º)", afirmou a Andifes através do comunicado.

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Com receio de uma nova tentativa de contingenciamento orçamentário até o final do governo Bolsonaro, a associação reforça que contuará "atenta aos riscos de novos cortes e bloqueios e manterá o diálogo com todos os atores necessários, no Congresso Nacional, governo, sociedade civil e com a equipe de transição do governo eleito para a construção de orçamento e políticas necessárias para a manutenção e o justo financiamento do ensino superior público".

Também através de nota, o Conif aponta que as instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica tiveram o valor de R$ 122 milhões devolvidos. No entanto, a entidade salienta que o corte realizado em junho de 2022, no total de R$ 184 milhões, não foi revogado. Sobre isso, o Conif ressalta que "cabe ao Governo Federal a reversão dessa medida, com o envio de um Projeto de Lei Complementar no congresso". 

Após o anúncio do bloqueio de recursos federais destinados a universidades e institutos federais, nesta quinta-feira (6), o prefeito do Recife, João Campos (PSB), afirmou que o governo Bolsonaro não se importa com a Educação. Nas redes sociais, o gestor ressaltou que a suspensão dos repasses afeta na vida de milhares de profissionais e estudantes.

João Campos indicou que professores, terceirizados, técnicos e alunos serão prejudicados com o bloqueio. As universidades Federal e Rural de Pernambuco vão deixar de receber quase R$ 12 milhões e, para o instituto Federal de Pernambuco (IFPE), foram suspensos R$ 2,6 milhões, criticou o prefeito.

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--> Ministro diz que cortes na Educação encerram em dezembro

 

 

 

 

O Governo Federal realiza novo corte orçamentário na Educação. De acordo com nota da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), a norma do contingenciamento do orçamento do Ministério da Educação foi publicada na última sexta-feira (30), nas vésperas do 1º turno das eleições, e formaliza a retirada de R$ 2.399, sendo R$ 1.340 bilhão entre julho e agosto de 2022 e R$ 1.059 bilhão no final de setembro.

Ainda segundo o comunicado, o novo decreto inviabiliza o funcionamento das universidades. Além disso, a Andifes aponta que o documento afirma que em 1º de dezembro, os valores bloqueados, assim como, os limites de empenho "serão retomados, mas não há garantia de que não possa haver uma nova normatização".

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Impactos nas universidades pernambucanas

O LeiaJá entrou em contato com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade Federal Rural de Pernambuco. Por meio da assessoria, a UFPE, a maior instituição do Estado, ressalta que reflexo do corte do orçamento da educação na universidade é de R$8,7 milhões.

Segundo o reitor, Alfredo Gomes, o corte é "inaceitável, comprometendo o pleno funcionamento da educação em todo país". A comunicação da UFPE ainda explica que a gestão realizará reuniões com a equipe interna e com demais reitoras das instituições federais de Pernambuco para analisar os impactos em contratos e realização das atividades.

Na UFRPE, de acordo com o reitor Marcelo Carneiro Leão, a limitação orçamentária na instituição é da ordem de R$ 3.020.740,86. "Tínhamos cerca de 6,5 milhões disponíveis para empenho neste momento, lembrando que já temos um orçamento cortado em 32,5% em 2022, e que foi agravado no meio do ano com um novo corte da ordem de 14% na rubrica de funcionamento. Agora só poderemos empenhar até 3,5 milhões. Infelizmente cada vez mais fica inviável a manutenção do funcionamento adequado de nossas instituições", expôs. 

À reportagem, Marcelo Carneiro Leão menciona que nesta quinta-feira haverá uma reunião ordinária da Andifes para alinhar quais medidas serão adotadas pelas universidades. Na sexta-feira (7), está previsto um encontro entre as universidades pernambucanas.

Cortes e reajustes

Em 2022, universidades públicas e institutos federais foram impactados pelos cortes nos recursos destinados à Educação de 7,2%. No Estado, a UFPE foi a mais afetada pelo bloqueio de recursos, cerca de R$ 12 milhões.

Ao todo, as perdas financeiras das universidades e If’s em Pernambuco chegou a R$ 28 milhões, sendo R$12,2 milhões da UFPE, R$ 4 milhões na UFRPE, cujo reitor, apontou sobre os riscos de paralisação em novembro, R$ 5 milhões retirados do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) e cerca de R$ 2 milhões no IFSertão.

Na tentativa de fechar as contas e manter as atividades presenciais, as instituições públicas realizam reajustes  que vão desde a diminuição da oferta de bolsas de pesquisa e extensão até revisão de contratos com empresas prestadoras de serviço terceirizado.

O corte de despesas promovido pelo governo Jair Bolsonaro para acomodar os R$ 19,4 bilhões reservados ao orçamento secreto, usado para acordos políticos, atingiu os recursos destinados a investimentos para prevenção e controle do câncer, historicamente a segunda doença que mais mata no País. A verba foi reduzida em 45%, passando de R$ 175 milhões para R$ 97 milhões, em 2023.

Os recursos fazem parte de um dos programas considerados como "estratégicos" pelo Ministério da Saúde, a Rede de Atenção à Pessoa com Doenças Crônicas - Oncologia. Anualmente, a própria pasta costuma recorrer a deputados e senadores para turbinar as verbas do programa, agora à míngua, por meio das emendas parlamentares individuais ou de bancada.

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Com a rubrica "estruturação de unidades de atenção especializada", atingida pela tesourada, o Ministério da Saúde repassa dinheiro a governos estaduais, prefeituras e entidades sem fins lucrativos para implementar, aparelhar e expandir os serviços de saúde hospitalares e ambulatoriais. A verba pode bancar a construção, ampliação, reforma e aquisição de equipamentos e materiais permanentes.

O governo reservou para este ano R$ 520 milhões para todas as ações, que foram reforçadas por emendas e chegaram a R$ 1,9 bilhão. Em 2023, o governo reservou apenas R$ 202 milhões, somados todos os planos de aplicação, uma queda de R$ 318 milhões.

Além do controle do câncer, o governo Bolsonaro reduziu a reserva de dinheiro público para incrementar a estrutura de hospitais e ambulatórios especializados que fazem parte de redes focadas em outros três grupos: a gestantes e bebês, a Rede Cegonha; a dependentes de drogas e portadores de transtornos mentais, Rede de Atenção Psicossocial - Raps; e a Rede de Cuidados a Pessoas com Deficiência, voltado para reabilitação. As três são consideradas "estratégicas".

Entre os equipamentos que costumam ser adquiridos com recursos do programa estão tomógrafos, aparelhos de raio-X, de ressonância magnética, de megavoltagem para radioterapia, macas, cadeiras de rodas, incubadoras, oxímetros, ventiladores pulmonares, desfibriladores, entre outros.

O corte pode prejudicar, por exemplo, a reforma e a compra de equipamentos para centros de parto normal, maternidades, bancos de leite humano, UTIs neonatais, hospitais psiquiátricos, centros de reabilitação, oficinas ortopédicas, centros de referência de alta complexidade em oncologia, laboratórios e serviços de referência para diagnóstico do câncer de mama e do colo de útero.

Entre as mulheres, o câncer de mama é o que tem mais incidência no Brasil, com 30% dos casos. Entre os homens, o de próstata responde por 29%, conforme dados de 2020 do Instituto Nacional de Câncer (Inca). O governo não cortou a verba do Inca: serão R$ 430 milhões para 2023, R$ 5 milhões a mais do que dispõe atualmente. Porém, o impacto vai além.

No caso da Rede de Atenção a Pessoas com Deficiência a queda foi de 56%, passando de R$ 133 milhões para R$ 58 milhões previstos pelo governo. A Rede Cegonha e a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) tiveram redução de 61%, com orçamento caindo, respectivamente, de R$ 44 milhões para R$ 17 milhões e de R$ 18 milhões para R$ 7 milhões. Despesas diversas caíram de R$ 150 milhões para R$ 23 milhões.

O acesso a médicos em áreas remotas da Amazônia também foi prejudicado. Os atendimentos e consultas feitos por militares do Exército e da Marinha a ribeirinhos e moradores de regiões de fronteira ou difícil acesso serão limitados, por causa da queda orçamentária. O repasse do Fundo Nacional de Saúde aos comandos militares cairá para R$ 8,1 milhões, ante os R$ 21 milhões transferidos atualmente.

De um total de R$ 1,64 bilhão atualmente, a saúde indígena terá em 2023 somente R$ 664 milhões, com as maiores perdas nas ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde nas tribos e saneamento básico em aldeias.

O Brasil Sorridente, programa com foco na saúde bucal, também perdeu 61% das verbas destinadas a compra de equipamentos odontológicos, reforma e construção de centros de especialidades e laboratórios de próteses dentárias. Antes com R$ 27 milhões, o programa agora terá R$ 10,5 milhões.

Para reservar R$ 19,4 bilhões ao orçamento secreto, o governo Bolsonaro determinou um corte linear de 60% nas verbas da saúde. Como revelou Estadão, a decisão comprometeu, além das verbas para investimento, programas de atendimento direto, como o Farmácia Popular, que distribui medicamentos gratuitamente ou com desconto, e os atendimentos do programa Mais Médicos e Médicos pelo Brasil, cujo objetivo é suprir a carência por atendimentos e minimizar a disparidade regional na distribuição dos profissionais pelo território.

No caso do Farmácia Popular, a verba caiu de R$ 2,4 bilhões para R$ 1 bilhão, um corte de 59%. O programa fornece medicamentos para asma, hipertensão e diabetes, entre outros, assim como fraldas geriátricas. Mais Médicos e Médicos pelo Brasil perderão metade dos recursos: de R$ 2,96 bilhões para R$ 1,46 bilhão.

Depois da repercussão eleitoral negativa, o presidente Bolsonaro e ministros se apressaram em dizer que os programas poderão ter orçamento revisto durante negociação no Congresso. A recomposição, entretanto, depende de acordo político e não tem garantias de que ocorrerá. "O Ministério da Saúde está atento às necessidades orçamentárias e buscará, em diálogo com o Congresso Nacional, as adequações necessárias na proposta orçamentária para 2023", disse a pasta, em nota à reportagem.

"No Brasil pós-pandemia, mais uma vez perde a população e os investimentos estratégicos para estruturar a rede, que serão reduzidos em prol de gastos de baixa qualidade, que atendem muitas vezes interesses particulares em detrimento da alocação a partir da gestão tripartite do SUS (Sistema Único de Saúde)", diz o economista Carlos Ocké, doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), e pós-doutor pela Yale School of Management.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) informou que poderá paralisar suas atividades acadêmicas e administrativas durante os últimos meses de 2022. O motivo é a falta de recursos financeiros para o pagamento de contas relacionadas à manutenção da instituição, como gastos com luz, água e salários de profissionais terceirizados.

Ao LeiaJá, o reitor da universidade, Marcelo Carneiro Leão, explicou o problema: “A situação, não somente da UFRPE, mas das universidades públicas do país, é de um corte recorrente nos últimos anos, tanto na parte de investimento, que é uma parte do orçamento, quanto na parte de custeio, que são aqueles recursos que a gente paga energia, água, terceirização, bolsas e etc.”

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De acordo com a instituição, a universidade só terá verbas suficientes para arcar com os custos até o mês de outubro. O agravamento da situação se deu devido aos sucessivos cortes nos repasses de verbas, que deveriam ser realizados do Governo Federal para a UFRPE.

“No caso específico da Rural, nós tivermos uma perda, nesse ano, de 32,5%. Fizemos todos os ajustes possíveis para tentar chegar até o final do ano. Infelizmente, há um mês e meio, com a questão da PEC do Governo Federal que retirou recursos do Ministério da Educação, nós perdemos na rubrica do funcionamento mais 14%, então a situação ficou de fato extremamente difícil para manter a universidade funcionando nos meses de novembro e dezembro”, esclarece o reitor. 

Marcelo informa que irá a Brasília para entrar em diálogo com o Ministério da Educação (MEC), na tentativa de receber uma recomposição. “Eu estou indo no dia 15 de setembro para tentar e no retorno estaria chamando a comunidade universitária para ver qual decisão iremos tomar", explicou.

Ainda ao LeiaJá, o reitor não confirma que haverá paralisação da universidade, apenas o risco. “Não, necessariamente, significa paralisar a universidade em novembro e dezembro, pode até chegar a isso, caso não haja nenhuma recomposição ou alternativa da própria comunidade, mas, para isso, eu vou aguardar essa ida ao MEC", salienta.

“Na volta, iremos apresentar de forma transparente todos os dados e tomar as decisões necessárias. Obviamente que a gente quer a manutenção do funcionamento pleno da nossa instituição até dezembro”, finaliza.

Um bebê sofreu um corte profundo no pescoço durante o parto cesárea no Hospital da Mulher do Recife (HMR), nessa terça-feira (26). A criança passou por um procedimento de emergência e está internada na UTI da unidade.

O pai do recém-nascido acompanhou o parto e contou que o filho foi atingido no esôfago. Ele recebeu ao menos sete pontos na área, dois no próprio esôfago e cinco no pescoço, relatou ao G1.

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A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) lamentou o incidente e confirmou a lesão na região cervical do bebê. Em nota enviada ao LeiaJá, a pasta destacou que a criança segue em observação, não apresentou nenhum dano neurológico e que também não tem risco de sequelas causadas pelo corte.

Confira a nota na íntegra:

"A gestante deu entrada no Hospital da Mulher do Recife, no Curado, transferida, em trabalho de parto, por apresentar intercorrência de uma gestação de alto risco. Por isso, foi submetida a uma cesariana e o procedimento foi realizado com dificuldade técnica. Durante as manobras, houve uma pequena lesão na região cervical do bebê que foi prontamente identificada pela equipe. O recém-nascido recebeu toda assistência necessária e, neste momento, está internado na UTI do HMR e passa bem. Após análise da equipe médica da unidade, foi constatado que ele não apresenta nenhum dano neurológico e que não há risco de desenvolver sequelas em função da intercorrência. A Secretaria reforça que está prestando todo auxílio para a mãe e o bebê."

Para liberar R$ 2,5 bilhões de recursos para Ciência e Tecnologia que o governo não poderá mais manter bloqueados por decisão do Congresso, o corte de despesas nos demais ministérios e órgãos do governo será mais rigoroso e vai atingir mais as áreas de Saúde e Educação. Na prática, o aperto que será sentido no orçamento dos demais ministérios será de R$ 9,2 bilhões.

No 3º relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas do Orçamento, encaminhado na sexta-feira ao Congresso, o governo calculou uma necessidade adicional de bloqueio do orçamento de R$ 6,7 bilhões para cumprir o teto de gastos, a regra que impede que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação.

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Mas nessa contabilidade, o Ministério da Economia incluiu a necessidade de desbloqueio de R$ 2,5 bilhões de recursos destinados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), segundo confirmou o secretário especial de Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago.

O governo tentou manter o bloqueio com um projeto no Congresso, mas não obteve sucesso e agora terá que desfazer o bloqueio.

Ele reconheceu que os demais ministérios vão "sentir", na prática, um aperto maior que somado é de R$ 9,2 bilhões. Mas ponderou que não há um aumento geral de bloqueio porque a conta do contingenciamento adicional já inclui o desbloqueio do orçamento do FNCDT.

Os detalhes dos cortes nos ministérios e programas serão anunciados no final do mês com a publicação de decreto que apontará os cortes. Apesar do aperto, o secretário assegurou que não há risco de paralisação da máquina administrativa, o chamado shutdown, que volta e meia aparece com ameaça à continuidade de programas, políticas e até custeio básico de determinados órgãos.

Os cortes são feitos nas chamadas despesas discricionárias, ou seja, não obrigatórias. Elas não passam de 5% do Orçamento e incluem, por exemplo, o pagamento de contas de energia, telecomunicações e água de edifícios públicos, sujeitas a corte em caso de inadimplência, além de serviços terceirizados de limpeza e segurança, manutenção de universidades, conservação de rodovias federais e ações da Defesa Civil para prevenção de desastres.

O secretário admitiu que com o corte previsto para este mês poderá haver alguma descontinuidade de políticas, mas a partir de setembro e outubro a situação ficará mais confortável. Essa situação se dará porque segundo ele os ministérios terão mais conforto para fazer uma nova estimativa das despesas obrigatórias. "O orçamento é um corpo vivo", afirmou.

Esteves ponderou que é natural que os ministérios com maior orçamento, como Saúde e Educação, acabem sendo os mais afetados pelos cortes. Ele não comentou se as emendas parlamentares de relator do chamado "orçamento secreto", revelado pelo Estadão, serão atingidas pelo corte.

Eleições

No relatório, o governo previu que a necessidade de bloqueio total subiu R$ 9,96 bilhões para R$ 12,74 bilhões, com um acréscimo de R$ 2,77 bilhões.

Mas ao longo dos últimos dois meses, do 2º para o 3º relatório, o governo acabou desbloqueando R$ 3,9 bilhões em despesas por meio de decretos, portarias e projetos. Esse desbloqueio ocorreu antes da entrada em vigor das restrições eleitorais que dificultam os gastos antes das eleições.

No final de junho, o governo tinha anunciado um corte de R$ 8,7 bilhões de Orçamento, quase metade desse volume de despesas foram desbloqueadas em menos de dois meses. O secretário assegurou que esses desbloqueios foram feitos em consonância com a necessidade de cumprimento do teto de gastos via remanejamentos de despesas.

A Rússia cortará o fornecimento de gás natural à Finlândia a partir deste sábado (21) à 1h (pelo horário de Brasília), informou a operadora de energia finlandesa Gasum nesta sexta-feira (20). A interrupção é uma resposta à recusa da empresa em realizar os pagamentos dos contratos por meio de rublos, em meio a sanções ocidentais contra Moscou pela invasão da Ucrânia.

De acordo com a companhia, a medida não terá impacto na operação das estações de gás do país, que pretende substituir a oferta cortada por outras fontes. "Estamos nos preparando cuidadosamente para essa situação e, desde que não haja interrupções na rede de transporte de gás, poderemos fornecer gás a todos os nossos clientes nos próximos meses", disse o CEO da Gasum, Mika Wiljanen.

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Nesta semana, a Finlândia se juntou à Suécia e formalizou o pedido de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em uma decisão que rompeu décadas de neutralidade militar. O Kremlin prometeu tomar medidas retaliatórias.

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