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Um grupo de brasileiros a bordo de um navio de cruzeiro da Costa Crociere desde o início de março está vivendo um drama na Itália porque as embarcações estão com dificuldades para desembarcar os passageiros estrangeiros, em meio à pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

O Costa Pacifica, que deveria ter ancorado em cidades da Espanha, mas foi recusado sob o temor da Covid-19, está atualmente no porto de Civitavecchia, em Roma.

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Em entrevista à TV Globo News, os turistas disseram que estão em contato direto com o cônsul brasileiro em Roma, responsável por repassar as informações ao Ministério das Relações Exteriores no Brasil.

Segundo Glauber Ribeiro, um dos passageiros citado na reportagem, há pelo menos 17 brasileiros a bordo do navio e todos os passaportes foram confiscados.

Durante a entrevista, outro cidadão ressaltou que as autoridades italianas anunciaram que as medidas de desembarque serão mais severas e podem incluir até um teste de coronavírus. No entanto, não há previsão de data para desembarcar os passageiros. O grupo também não sabe como conseguirá retornar ao Brasil.

Hoje cedo, o prefeito de Civitavecchia, Ernesto Tedesco, já havia determinado que o porto local receba apenas tráfego de mercadorias, já que a cidade enfrenta uma emergência médica.

Em nota à TV Globo News, a empresa italiana de cruzeiros afirmou que está trabalhando para resolver a situação, mas que grande parte dos brasileiros já voltou para o país. A companhia ainda disse que continua cuidando da repatriação dos demais respeitando diretrizes das autoridades internacionais de saúde.

Da Ansa

A companhia marítima italiana Costa Crociere está oferecendo mais de 1.400 vagas de emprego para trabalho a bordo de navios. As oportunidades são para diversas áreas, entre elas, estão: entretenimento, cozinha, limpeza, foto, restaurante, hotel e excursões. Para se candidatar, os interessados devem acessar o site de recrutamento.

Para as áreas do restaurante e de housekeeping são oferecidas 580 e 375 vagas, respectivamente. Ainda em serviços, a companhia oferece 248 oportunidades no bar e 66, na cozinha. Os interessados em trabalhar com animação podem se candidatar para o departamento de entretenimento. São 107 vagas abertas. Há ainda 41 posições para os setores de foto; 39 para hotel e guest service; e 13 para tours.

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“Os novos tripulantes podem trabalhar a bordo dos navios da Costa em operação no Mediterrâneo, Norte da Europa, Caribe, Dubai e na América do Sul. Boa parte dos brasileiros contratados já embarcam nos navios Costa Favolosa e Costa Pacifica que navegam entre novembro deste ano e abril de 2015 por águas brasileiras e pela região do Prata”, destacou Denise Ponz, gerente da área de Talent Acquisition na Costa Crociere, segundo informações da assessoria de imprensa.

Os candidatos selecionados assinarão contrato de oito meses, podendo ser estendido, conforme o desempenho do profissional. A jornada de trabalho é de até 11 horas por dia. A companhia cobre todas as despesas de viagem (voos e traslados) e hospedagem do contratado durante as operações de embarque e desembarque dos navios. Atualmente, a Costa Crociere tem mais de 1.300 tripulantes brasileiros contratados.

Investigadores italianos irão avaliar a causa do incêndio em um transatlântico que deixou o navio à deriva durante dias no Oceano Índico, com mais de 1.100 passageiros e tripulantes a bordo, disse a Guarda Costeira da Itália. O cruzeiro deveria atracar no principal porto das Ilhas Seychelles, Victoria, nesta quarta-feira. A Costa Crociere, empresa proprietária do navio Allegra, enviou três aviões com capacidade para transportar 580 passageiros às Seychelles, informou a presidência das ilhas. O primeiro voo partirá no final da tarde da quinta-feira para Roma. O Allegra, contudo, ainda não havia chegado às Seychelles.

O Costa Allegra perdeu potência na segunda-feira, após um incêndio na sala de geradores. O transatlântico ficou à deriva em uma região perto da costa da Somália onde a pirataria é endêmica. A empresa disse que pagará a estadia dos turistas nas Seychelles e que a partir de quinta-feira eles poderão escolher pegar aviões para Roma, Paris ou Frankfurt.

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A Costa disse que o navio chegaria às Seychelles, rebocado por um pesqueiro francês, na manhã desta quarta-feira - três dias após os motores perderem a força e o navio ficar à deriva no Índico. Até o meio dia, contudo, o navio não havia chegado às Seychelles. A Guarda Costeira da Itália disse que enviou uma equipe de investigadores à Ilha de Mahe, nas Seychelles. "Essa será uma primeira avaliação", disse o comodoro italiano Filippo Marini. "Não é uma investigação completa sobre o acidente no navio", afirmou.

O incêndio no Costa Allegra no Índico ocorreu apenas seis semanas após o naufrágio do Costa Concordia ao largo da Ilha do Giglio, na costa toscana da Itália. O naufrágio do Concordia deixou 25 mortos e sete desaparecidos, que provavelmente estão mortos. Ninguém ficou ferido no incidente do Costa Allegra, mas os passageiros ficaram sem eletricidade, comunicações e ar condicionado no Oceano Índico. A empresa afirmou que o navio possui alimentos suficientes até a chegada em Victoria - o Costa Allegra partiu do norte da ilha de Madagáscar no sábado passado.

O Costa Allegra transporta 413 tripulantes e 636 passageiros, incluídos 212 italianos, 31 britânicos e oito norte-americanos. Quatro passageiros são crianças com menos de quatro anos ou bebês.

As informações são da Associated Press.

O corpo de um passageiro foi encontrado nesta segunda-feira entre os restos do cruzeiro Costa Concordia, elevando para seis o número de mortos no naufrágio, informaram autoridades italianas. Segundo elas, há ainda pelo menos 16 pessoas desaparecidas. As buscas por sobreviventes serão suspensas na madrugada da terça-feira, pelo horário local, porque o barco se moveu alguns centímetros e o mar está agitado.

O capitão do navio, Francesco Schettino, fez uma manobra não autorizada e aproximou demais o navio da ilha de Giglio, o que deve ter levado ao acidente, disse o promotor da cidade toscana de Grosseto, Francesco Verusio. "Isso foi indesculpável", afirmou. Em declarações à agência Ansa da Itália, Verusio disse que a Justiça toma os depoimentos de centenas de tripulantes e turistas para descobrir com exatidão o que levou ao naufrágio.

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Schettino teria tomado essa atitude irresponsável para homenagear o chefe dos garçons do navio, que teria nascido na ilha de Giglio. Essa informação não foi confirmada, mas a empresa Costa Crociere, subsidiária da Carnival Corporation (grupo anglo-norte-americano) voltou a afirmar nesta segunda-feira, através do seu executivo-chefe Pier Luigi Foschi, que Schettino quebrou "regras de conduta" da empresa. Foschi disse que a empresa oferecerá assistência jurídica a Schettino, mas deixou claro que "o capitão Schettino tomou uma iniciativa própria que foi contrária às nossas regras escritas", disse Foschi em Gênova, onde fica a sede da subsidiária da Carnival na Itália. "Não posso negar que houve erro humano", disse Foschi.

Na terça-feira, uma audiência em Grosseto decidirá se Schettino será acusado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), abandono de navio e imperícia ao provocar o naufrágio de um navio. Se acusado formalmente, Schettino permanecerá preso em Grosseto. Entre os passageiros que continuam desaparecidos estariam norte-americanos, alemães, italianos e franceses.

O bombeiro Luca Cari informou à rádio estatal que a vítima era um homem encontrado em um corredor na parte do barco que ainda está na superfície. Segundo ele, a vítima vestia um colete salva-vidas. Não foi informada a nacionalidade da sexta vítima.

Segundo o jornal italiano Corriere della Sera, pelo menos quatro italianos permanecem desaparecidos: um tripulante de 30 anos de Rimini, a filha do tripulante de Rimini, uma menina de cinco anos, e duas passageiras sicilianas, de 49 e 50 anos. O governo da Alemanha, segundo informações da Ansa, pediu mais clareza ao governo da Itália sobre as vítimas e desaparecidos.

O número de desaparecidos subiu porque as duas sicilianas, originalmente listadas como já salvas, não entraram em contato com seus familiares. Cari acrescentou que seguiam as buscas por todo o barco, inclusive na área submersa, mesmo com o mar se tornando mais agitado. O navio levava 4.200 pessoas, sendo cerca de 3.200 passageiros e cerca de 1 mil tripulantes, e encalhou perto da ilha de Giglio.

As informações são da Associated Press, Dow Jones e Ansa.

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