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Samara Felippo usou uma rede social, nesta quarta-feira (30), para dizer que havia sido vacinada contra a Covid-19. Segurando uma placa "Fora Bolsonaro", a atriz fez uma reflexão sobre a pandemia do coronavírus, demonstrando no vídeo publicado o seu descontentamento com o atual governo. "Que afago no coração chegar no posto e ouvir das profissionais presentes 'Fora Bolsonaro'. Que venha logo a 2º dose", declarou.

"Continuarei com todo cuidado, de máscara e higienização. Que esse pesadelo acabe e paremos de perder pessoas que amamos pra esse vírus. 516 mil mortos. Podíamos ter evitado. (Já preparada pro gado que vai vir dizer 'mas quem comprou a vacina?? Deixando de seguir em 3,2…'. 'Acabou a mamata'. 'Mas e o PT?'. 'Artistinha querendo aparecer'", finalizou ela na postagem.

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Após fazer a divulgação do conteúdo, Samara Felippo reuniu comentários de seguidores apoiando seu manifesto. Por outro lado, já prevendo o que tinha citado na publicação, a atriz também recebeu mensagens reprovando sua postura. "O nosso querido presidente Bolsonaro foi eleito democraticamente, aceita que dói menos, e só para lembrar: a mamata acabou!!", disparou uma apoiadora do presidente da República.

Confira:

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Na última terça-feira (29), chegou ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, um lote com 1 milhão de doses da vacina contra a Covid-19, a CoronaVac. Assim, o imunizante que foi produzido na China será entregue ao Ministério da Saúde, em virtude do Programa Nacional de Imunização (PNI). A aplicação da CoronaVac passou por um processo de pausa entre abril e junho deste ano, por conta da falta de insumos para sua produção, e agora volta a integrar as vacinas à disposição da população.

De acordo com o Governador do Estado de São Paulo, João Dória (PSDB), as vacinas já estão prontas para uso, e serão aplicadas nos brasileiros já nesta quinta-feira (1°). Com isso, o plano de imunização acelera seu processo, já que a produção das vacinas em São Paulo envolve diversos processos e um controle de qualidade antes do fornecimento das vacinas ao Ministério da Saúde. Com esse lote, o Butantan atinge um número superior a 52 milhões de vacinas disponibilizadas ao governo federal.

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No mês passado, foi feito um estudo na Indonésia sobre o percentual de eficácia do imunizante contra o novo coronavírus. De acordo com o Ministério da Saúde do local, foi detectado que a vacina reduz em 98% o risco de mortes, 96% o risco de hospitalizações, e 94% a queda na probabilidade de desenvolver um caso leve. Apesar dos números elevados de eficácia, a pesquisa feita pelo Instituto Butantan na fase 3 dos ensaios clínicos apontou 50,4% de eficácia global.

Todo o estado de São Paulo continua no processo de vacinação e, até o momento, de acordo com o consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das Secretarias Estaduais de Saúde, cerca de 40% da população paulista já recebeu a primeira dose do imunizante e 13% receberam a segunda dose. Em contrapartida, desde o início da pandemia, o número de infectados já passa dos 3,7 milhões e o acumulado de mortes pela Covid-19 no território paulista, beira 127 mil.

 

No final da tarde desta quarta-feira (30), Maju Coutinho publicou uma foto sendo vacinada contra a Covid-19. A apresentadora do Jornal Hoje tomou a primeira dose. "Viva o SUS! Viva a Ciência! Viva a Vida! Vacina boa é vacina no braço! Agradeço o carinho da equipe da UBS Meninópolis, e a mão levinha da Laís. A moldura é da UBS", escreveu ela na postagem.

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A jornalista prendeu no Instagram a atenção de Astrid Fontenelle, Thelminha Assis, Camila Pitanga, Marcelo Cosme, Luis Miranda, Rita Batista, Zeca Camargo, entre outros famosos. Maju entra para o time de vacinados ao lado dos companheiros de trabalho da Globo como William Bonner, Sandra Annenberg, Fátima Bernardes, Renata Vasconcellos e Poliana Abritta. 

Selton Mello acaba de entrar para a lista de famosos vacinados contra a Covid-19. Na sua conta do Instagram, o ator postou imagens do momento de sua vacinação, e aproveitou para lamentar as mortes em decorrência da doença. Como forma de protesto, ele foi tomar o imunizante de roupa preta.

"Minha vez chegou. Uma mistura complexa de sentimentos. A chance comovente de poder continuar na estrada e a desolação revoltante por aqueles que não tiveram a mesma oportunidade. Fui de luto. Por mais de 500 mil brasileiros & os amores dos mais de 500 mil brasileiros. Meus sentimentos aos familiares que perderam alguém insubstituível. Vacine-se. Por você e pelo próximo", escreveu ele.

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Ainda na postagem, Selton ressaltou a importância das pessoas tomarem o imunizante: "Vacine-se. Contra a Covid-19. Basta de demonstrações espetaculares de incompetência, que saia de cena toda forma de preconceito, o descaso, a desumanidade. Vacine-se. A favor da vida. A vacina não encerra o processo. Máscara & cuidados redobrados continuam. Precisamos sair desse círculo vicioso. Precisamos inaugurar um círculo virtuoso. Viva a ciência & os profissionais da saúde!".

No desabafo, Selton Mello disse que segue esperançoso e com fé. "Sigo desejando um Brasil mais afetuoso, acolhedor, gentil nos sentimentos, empático, mais justo, elevado intelectual e espiritualmente", finalizou. Fábio Jr., Mariana Xavier, Lucio Mauro Filho, Angelo Paes Leme, Maisa Silva, Marcos Veras, Carol Castro, Pérola Faria, Rogério Flausino, entre outros famosos, aplaudiram a postura de Selton.

Veja:

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O percentual de famílias brasileiras que considera muito importante manter as escolas fechadas como forma de prevenir a covid-19 caiu em um ano, de acordo com estudo divulgado hoje (30). No início da pandemia, em julho de 2020, 82% dos brasileiros afirmavam que era muito importante manter as escolas fechadas. Em novembro, essa porcentagem caiu para 71%. Agora, em maio de 2021, são 59%.

Os dados são da terceira etapa da pesquisa Impactos Primários e Secundários da Covid-19 em Crianças e Adolescentes, realizada pelo Ipec - Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) para o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

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A pesquisa mostra que, após mais de um ano de pandemia, as escolas começaram a retomar as atividades presenciais. Ao todo, 41% das pessoas que residem com crianças ou adolescentes disseram que as escolas voltaram a oferecer essas atividades.

O estudo revela, também, que 93% das escolas mantiveram atividades remotas, mesmo que tenham voltado às salas de aula. Essa modalidade ainda apresenta uma série de dificuldades, apesar dos esforços para ampliar o acesso. Segundo a pesquisa, os principais canais de acesso dos estudantes às atividades são o WhatsApp (71%) e a distribuição de material impresso (69%). A falta de acesso à internet (35%) e a falta de equipamento adequado (31%) estão entre as principais dificuldades para realizar atividades escolares remotas, sobretudo entre as famílias mais pobres.

Retomada segura

Para a representante do Unicef no Brasil, Florence Bauer, a retomada das aulas presenciais é importante, mas ela deve ser feita de forma segura. “É fundamental um diálogo para cada escola, em cada município, cada estado e nos diversos níveis. Que aconteça esse diálogo entre a comunidade escolar, ou seja, todos os adultos que trabalham na escola, os professores, as famílias, as crianças, para definir o protocolo que é mais adequado naquele momento, naquela situação”, diz.

Segundo Florence, a escola é um espaço importante para garantir não apenas o aprendizado, mas também a socialização e até mesmo a segurança alimentar das crianças e adolescentes do país, sobretudo aqueles em situação de vulnerabilidade. “O importante é que esse diálogo aconteça o quanto antes e que as escolas possam reabrir, mesmo se for com atividade presencial limitada no começo. Mas, é importante reafirmar e restabelecer a escola como espaço de referência para crianças e adolescentes”, defende.

A pesquisa mostra ainda que as medidas individuais de prevenção à pandemia se mantiveram em alta. Entre os entrevistados, 81% afirmam que quarentena e isolamento social são medidas muito importantes para conter a covid-19. Em julho de 2020, eram 84% e em novembro, 81%. Além disso, 94% reforçam a importância do uso de máscaras, percentual que aumentou em relação a novembro, 91%.

Impactos

Mais da metade, 56% dos entrevistados, diz que a renda familiar diminuiu desde o início da pandemia, o que representa 89 milhões de brasileiros. As classes D e E foram as mais afetadas. Cerca de 40% dessa parcela da população teve uma redução da renda em mais da metade. Na classe A essa redução ocorreu para 12%. Entre os motivos está a perda de emprego. No total, 18% disseram que estavam trabalhando antes e mesmo durante a pandemia e agora não estão mais.

A alimentação também foi impactada. A pesquisa mostra que, desde o início da pandemia, 17% dos entrevistados, o que equivale a 27 milhões de brasileiros com mais de 18 anos, declaram que alguém no domicílio deixou de comer porque não havia dinheiro para comprar mais comida. Nas classes D e E, esse percentual chegou a 33%.

A fome chegou também a crianças e adolescentes: 13% disseram que crianças e adolescentes que moram com eles deixaram de comer por falta de dinheiro. Nas classes D e E, esse percentual foi também 33%. Entre aqueles matriculados em escolas públicas, metade afirmou que recebeu alimentação da escola durante o período de fechamento por causa da pandemia.

Diante desse cenário, 56% dos entrevistados disseram que o adolescente com quem moram apresentou algum sintoma relacionado a transtornos mentais durante a pandemia. Entre eles, 29% disseram que os jovens apresentam mudanças repentinas de humor e irritabilidade; 28% que tiveram alterações no sono como insônia ou excesso de sono. Também 28%, disseram que houve diminuição do interesse em atividades rotineiras.

Segundo Florence, políticas públicas como o Auxílio Emergencial são importantes para mitigar esses efeitos da pandemia. Além disso, é necessária uma articulação entre diferentes áreas dos governos para que medidas de assistência, saúde e educação cheguem a toda a população.

Pesquisa

A terceira etapa da pesquisa Impactos Primários e Secundários da Covid-19 em Crianças e Adolescentes fez 1.516 entrevistas, por telefone, entre 10 e 25 de maio de 2021. A primeira e a segunda rodada da pesquisa foram divulgadas em agosto e dezembro de 2020, respectivamente.

A comissão temporária que acompanha as ações de combate à pandemia foi prorrogada por mais 120 dias. O colegiado, que tinha previsão de encerrar os trabalhos em 30 de junho, agora vai funcionar até o fim de outubro. A prorrogação foi aprovada pelo Plenário do Senado.

O presidente da comissão, Confúcio Moura (MDB-RO), destacou que dar continuidade à comissão é fundamental para seguir ouvindo autoridades sobre os desdobramentos da pandemia. Já Zenaide Maia (Pros-RN) quer promover debates sobre vacinas, auxílio emergencial e teto de gastos.

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Apresentado por Confúcio Moura, o requerimento (RQS 1.626/2021) foi subscrito pelos senadores Wellington Fagundes (PL-MT), que é o relator da comissão; Esperidião Amin (PP-SC); Styvenson Valentim (Podemos-RN); Marcelo Castro (MDB-PI); e Izalci Lucas (PSDB-DF).

“Ora, neste momento em que a pandemia continua a ceifar a vida de milhares de brasileiros, e em que devemos concentrar nossos esforços na vacinação e em outras providencias para o combate ao coronavírus, impõe-se a esta Casa a prorrogação dos trabalhos dessa comissão, para que o Senado Federal possa continuar a cumprir o seu papel institucional de acompanhar e fiscalizar as atividades desenvolvidas pelo Poder Executivo no combate à pandemia”, destacou Confúcio Moura no requerimento.

A Comissão Temporária da Covid-19 foi instituída em fevereiro deste ano, após a aprovação de requerimento do senador Eduardo Braga (MDB-AM). Até o momento, esse colegiado promoveu 25 reuniões, em que foram ouvidas diversas autoridades federais, estaduais, distritais e municipais, além de cientistas e representantes da sociedade civil.

*Da Agência Senado

 

Nesta quarta-feira (30), Eliana foi até as redes sociais para contar uma novidade. Ela informou aos fãs que, na semana passada, foi vacinada contra a Covid-19. A apresentadora do SBT vibrou ao tomar o imunizante. "Senti um misto de emoções. Chorei por estar viva e pelos que já se foram e não tiveram a mesma oportunidade", declarou a loira.

Segurando o seu cartão de vacinação, Eliana também agradeceu o empenho dos profissionais de saúde, além de defender a imunização para os brasileiros. "Obrigada SUS, a ciência, aos profissionais da saúde e a Deus. Que todos tenham acesso a vacina urgentemente. Sigo na fé por nosso país. #SUS #vacinasim #fe #familia #amor #saude", finalizou.

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A postagem reuniu mensagens de anônimos e famosos parabenizando a atitude da comunicadora. Nomes como Maisa Silva, Astrid Fontenelle, Ana Furtado, Adriane Galisteu, Fabiana Scaranzi e Marcelo Zangrandi celebraram a atitude de Eliana. Outra apresentadora que acabou sendo vacinada em combate ao coronavírus foi Angélica. 

Nessa terça-feira (29), a esposa de Luciano Huck compartilhou com os internautas um vídeo do seu processo de vacinação. Na postagem, Angélica se emocionou ao tomar a primeira dose do imunizante: "Finalmente chegou meu dia, estou nervosa, animada e descabelada. Todo mundo que eu via vacinando eu me emocionava, chorava mesmo. Tomara que eu não chore, mas acho que não vou conseguir. Dia da alegria. [...] a melhor vacina é a do braço, aquela que a gente toma".

A versão indiana da vacina anticovid da AstraZeneca, chamada Covishield, não está licenciada na União Europeia (UE) devido a possíveis "diferenças" com a original, anunciou nesta quarta-feira (30) o regulador europeu.

"Mesmo que use uma tecnologia de produção análoga à da Vaxzevria (imunizante da AstraZeneca), a Covishield como tal não está atualmente aprovada pelos regulamentos da UE", disse a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) em comunicado à AFP.

"Isso ocorre porque as vacinas são produtos biológicos. Mesmo pequenas diferenças nas condições de fabricação podem levar a diferenças no produto final, e a legislação da UE exige que os locais de fabricação e os processos de produção sejam avaliados e aprovados como parte do processo de autorização".

Até o momento, existem quatro vacinas licenciadas na UE: Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca e Johnson & Johnson. Quatro outras estão "em processo de revisão" para possível aprovação: a russa Sputnik, a chinesa Sinovac, a alemã CureVac e a americana Novavax.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) deu sua aprovação à Covishield e lamentou que alguns países rejeitem o produto.

A União Africana criticou que a falta de autorização na UE da vacina de baixo custo fabricada na Índia pode causar transtornos à África, onde é amplamente distribuída.

"É uma grande vergonha porque a AstraZeneca-Covishield é exatamente a mesma vacina que a AstraZeneca-Vaxzevria, que é aceita na vacinação", disse na terça Richard Mihigo, do escritório regional da OMS para a África.

"A única diferença é que a AstraZeneca-Covishield é fabricada e distribuída em outras partes do mundo fora da Europa", acrescentou.

burs-dk/es/mb/mr

Pernambuco recebeu, na manhã desta quarta-feira (30), uma nova remessa de vacinas contra a Covid-19 da Astrazeneca/Fiocruz. Por volta das 11h, chegaram ao Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre mais 113.250 doses, totalizando 2.743.420 unidades da Astrazeneca/Fiocruz recebidas por Pernambuco desde o início da campanha de vacinação contra o novo coronavírus.

“As vacinas que recebemos hoje serão encaminhadas aos municípios pernambucanos para utilização exclusiva em primeira dose. Vamos dar prosseguimento ao processo de vacinação em todo o Estado, sempre respeitando o andamento e a realidade de cada município”, destacou o governador Paulo Câmara (PSB).

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Do aeroporto, os insumos foram levados à sede do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) para separação dos montantes que cabem a cada cidade pernambucana, e que serão enviados às 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) na manhã da quinta-feira (1º), onde ficarão à disposição dos municípios para retirada.

Desde o início da campanha de vacinação contra a Covid-19, Pernambuco recebeu, além das 2.743.420 da Astrazeneca/Fiocruz, mais 2.141.960 unidades da Coronavac/Butantan, 432.900 doses da Pfizer/BioNTech e 62.250 doses da Janssen.

Com informações da assessoria.

Karina Bacchi, de 44 anos, esclareceu a confusão ocorrida em seu Instagram por causa do vídeo em que aparece sendo vacinada contra a Covid-19 na última terça-feira (29). A influenciadora digital voltou ao posto móvel de saúde nesta quarta-feira (30), após receber alerta de fãs e de profissionais, que apontaram que poderia ter ocorrido um erro na aplicação da vacina.

Tudo começou após Karina registrar todo o momento da vacinação, desde que chegou ao local até receber o imunizante. Após as postagens, ela recebeu mensagens de internautas preocupados se ela realmente havia tomado a vacina.

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"Recebi milhares e comentários, inclusive no privado, de profissionais de medicina questionando a aplicação... profissionais achando que a vacina não foi aplicada na totalidade, ou corretamente, e outros confirmando que ela foi sim aplicada. Por tanta divergência de informação, e por recomendação médica, amanhã voltarei ao local para pessoalmente confirmar, desejando que tudo tenha sido feito de forma correta", disse ela.

Logo pela manhã, Karina apareceu no mesmo local onde recebeu a vacina e explicou que iria esclarecer toda a confusão e se certificar que havia sido imunizada.

"Eu não tenho intuito em promoção nenhuma com esse assunto. Não sou a pessoa falem bem ou falem mal e falem de mim. Esse alerta foi enviado por vocês e por profissionais, por isso me achei no direito de estar postando, pedindo opiniões. Respeito demais os profissionais de área médica, então fiquem tranquilos, não tive o intuito de ser injusto com ninguém. A questão de eu estar gravando foi uma maneira de exaltar o momento a vacinação. Eu estava muito feliz assim como milhares de pessoas tem feito isso. Me desculpa mais uma vez, mas estou aqui na fila aguardando pra ser atendida e esclarecer tudinho, esclareceu ela sobre o assunto ter rendido na internet", frisou.

Mais tarde, ela apareceu com a profissional de saúde que havia lhe vacinado e explicou que tomou o imunizante: "Vacinada! Venho nesse momento esclarecer as mensagens de milhares de pessoas entre elas até profissionais da saúde, que assim como eu ficaram em dúvida com relação a aplicação da vacina com essa seringa que foi utilizada em meu vídeo postado no momento da aplicação . Eu retornei até o local onde recebi toda explicação ( que compartilho com vocês nesse post ), e onde também agora tenho certeza que fui vacinada corretamente sim. A equipe me recebeu com a maior atenção e inclusive me explicou que essa tem sido uma dúvida recorrente e que muitas pessoas estão retornando com seus vídeos para se certificarem. Agradeço demais a atenção e compreensão da profissional que me atendeu e entendeu minha preocupação. Meu coração está em paz agora."

Debruçado sobre uma centena de pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro, nesta quarta-feira (30), o gestor da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) deve receber da oposição o 'superpedido' pela cassação do mandato presidencial. As denúncias sobre a aquisição superfaturada de 20 milhões de doses da Coxavin em um esquema de propina pressionam o presidente da Câmara pela abertura do processo.

Herdeiro dos requerimentos escanteados pelo antecessor Rodrigo Maia, desde que assumiu a casa legislativa, Lira evita evoluir no debate sobre eventuais crimes cometidos pela gestão. Nas eleições da Mesa Diretora da Câmara em 2020, Bolsonaro fez campanha pelo deputado e comemorou sua vitória.

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Com cerca de 21 crimes elencados pelos opositores, algumas das acusações contra Bolsonaro tratam de apologia à tortura, participação em atos antidemocráticos, incitação de motim das Forças Armadas, promoção de revolta contra o isolamento social na pandemia, e atraso no atendimento às necessidades dos Estados e municípios durante a crise sanitária.

Para o advogado e membro da Comissão de Direito Eleitoral do Conselho Federal, Delmiro Campos Neto, o processo de impeachment é nocivo em qualquer ambiente político. Questionado pelo LeiaJá sobre os crimes que poderiam ser imputados para a cassação do presidente, ele reforça que os supostos delitos primeiro precisam ser comprovados pelo Judiciário e votados pelos deputados.

“Se forem provadas e demonstradas que o presidente evitou tomar medidas de prevenção e combate ao crescimento da pandemia do Covid-19, procedeu com atos de boicote ao avanço da vacinação, podem servir de base, repito, se comprovados, para o reconhecimento do crime de responsabilidade”, pontuou o jurista.

Mesmo sem criminalizar as posições amplamente criticadas do presidente, Campos Neto destacou três possíveis crimes caracterizados pelo trato controverso com a pandemia:

- Crime de responsabilidade indicado no art.85 da Constituição Federal, que trata sobre o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais, por atentar contra o direito fundamental à Saúde, apontado no art. 196;

- Omissão de notificação de doença, exposta no art. 268 do Código Penal (CP), com pena de um mês a um ano de detenção, e pagamento de multa;

- Prevaricação apresentada no art.319 do CP, que criminaliza o servidor que retarda ou deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. Também com pena de três meses a um ano, além da multa.

Ele lembra que Bolsonaro também pode ser responsabilizado por “cometimento de crime comum”, caso a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresente a denúncia. Vale lembrar que o subprocurador Augusto Aras assumiu a direção da entidade após ser escolhido pelo próprio presidente, que quebrou a tradição de disputa interna da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), respeitada desde 2003, de indicar o mais votado pela lista tríplice.

“Embora não seja um pedido de impeachment, essa representação também pode resultar no afastamento do presidente, a depender do enfrentamento da matéria posta ao Judiciário pela Câmara Federal e enfrentada em plenário com a exigência do quórum mínimo de 2/3”, acrescentou.

Pernambuco ultrapassou os 550 mil casos confirmados de Covid-19. Nesta quarta-feira (30), foram registrados mais 975 casos e 45 óbitos pela doença. 

Entre os casos confirmados nesta quarta-feira, 105 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os demais 870 são leves.

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Pernambuco totaliza 550.292 casos confirmados de Covid-19, sendo 49.584 graves e 500.708 leves. Os 45 óbitos ocorreram entre 19 de abril de 2021 e a última terça-feira (29). O estado soma 17.685 óbitos.

A denúncia de que o Governo Federal pediu propina para fechar contrato com empresa de vacinas contra a Covid-19 acaba de ganhar mais corpo. Segundo reportagem da Folha de São Paulo desta quarta-feira (30), e-mails obtidos pela reportagem mostram que o Ministério da Saúde do governo de Jair Bolsonaro negociou oficialmente a venda de vacinas com representantes da Davat Medical Supply. Um representante da empresa afirmou à Folha que recebeu pedido de propina de US$ 1 por dose em troca de assinar contrato.

As mensagens da negociação foram trocadas entre Roberto Ferreira Dias, diretor de Logística do ministério, Herman Cardenas, que aparece como CEO da empresa, e Cristiano Alberto Carvalho, que se apresenta como procurador dela.

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Ainda na terça-feira (29), Roberto Dias foi demitido do cargo. Além da acusação envolvendo pagamento de propina, o ex-diretor também foi mencionado no depoimento dos irmãos Luis Miranda (deputado pelo DEM-DF) e Luis Ricardo Fernandes Miranda, chefe de Importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, que denunciaram um suposto esquema de corrupção na pasta.

Segundo a reportagem, o próprio Dias enviou um email que mencionava a reunião ocorrida sobre o tema. Ele é apontado como o autor do pedido de propina. Um dos emails foi trocado às 8h50 do dia 26 de fevereiro deste ano, por meio do endereço funcional de Dias, "roberto.dias@saude.gov.br", e "dlog@saude.gov.br" —"dlog" é como o departamento de logística é chamado.

Na conversa, Cardenas informa da oferta de 400 milhões de doses da vacina Astrazeneca, citando Luiz Paulo Dominguetti Pereira como representante da empresa. "Fico no aguardo para ajudar a obter vacinas para seu país", diz.

Em entrevista à Folha, Dominguetti disse que jantou na noite anterior àquela manhã com Roberto Dias no restaurante Vasto, no Brasília Shopping, em Brasília, quando ouviu, segundo ele, o pedido de propina de US$ 1 por dose de vacina negociada.

​"Ele me disse que não avançava dentro do ministério se a gente não compusesse com o grupo, que existe um grupo que só trabalhava dentro do ministério, se a gente conseguisse algo a mais tinha que majorar o valor da vacina, que a vacina teria que ter um valor diferente do que a proposta que a gente estava propondo", afirmou. O contrato não foi assinado, segundo ele, porque a empresa se recusou a pagar a propina.

Outra mensagem reforça a versão de Dominguetti. Segundo ele, uma agenda oficial foi marcada na tarde do dia 26 no Ministério da Saúde com Dias para discutir a compra. O email foi enviado pelo departamento de Logística agendando o encontro às 10h50, pouco depois do email com a oferta feita.

Dias enviou um e-mail aos representantes no dia 1 de março. Na mensagem, ele diz que o governo brasileiro agradece a atenção da empresa em relação à necessidade do Brasil em obter vacinas. O ex-servidor também menciona uma reunião anterior entre eles e solicita um documento que vincule a Davati como representante da Astrazeneca no Brasil. Ele então acrescenta que, a partir disso, poderiam seguir adiante já que a proposta comercial da empresa parecia boa em relação a outras.

No dia 3 de março, Cristiano Alberto Carvalho, procurador da empresa, informou que o documento solicitado já foi enviado a Dias e seu então assessor, Marcelo Blanco.

No segundo ano da pandemia de Covid-19, os países europeus se organizam para receber os turistas durante a temporada de verão, exigindo testes PCR ou passaportes de saúde e adotando medidas locais.

Uma situação diferente do verão de 2020, quando poucos na Europa ousavam viajar para fora de suas fronteiras.

A seguir, a situação nos principais países:

ESPANHA

O verão 2021 deve ser muito mais radiante para o setor do turismo na Espanha, com um nível de atividade equivalente a 70% do que no verão 2019 (antes da pandemia), e que foi de apenas 30% em 2020 em relação ao ano anterior, de acordo com um relatório da organização de empregadores Exceltur publicado em abril.

- Quem pode entrar?

Viajantes de quinze países estão isentos de restrições e podem entrar na Espanha sem ter que apresentar teste negativo ou certificado de vacinação.

São eles: Albânia, Austrália, Coreia do Sul, Estados Unidos, Israel, Japão, Líbano, Nova Zelândia, Macedônia do Norte, Ruanda, Sérvia, Singapura, Tailândia, Taiwan, China (Hong Kong e Macau).

Desde 7 de junho, a Espanha também abriu suas fronteiras para turistas totalmente vacinados de todo o mundo.

Os europeus não vacinados devem apresentar PCR ou teste de antígeno negativo de menos de 48 horas.

A Espanha restabeleceu na segunda-feira a obrigação de os britânicos, seu primeiro contingente de turistas, apresentarem um PCR negativo, do qual estavam isentos desde o final de maio.

Mas a Espanha - com exceção das Ilhas Baleares - ainda é considerada um país de risco pelo Reino Unido, que impõe uma quarentena no retorno aos seus cidadãos, o que os desestimula.

Para informações: https://www.mscbs.gob.es/profesionales/saludPublica/ccayes/alertasActual/nCov/spth.htm

- Medidas a serem respeitadas

O uso de máscara não é mais obrigatório na Espanha ao ar livre. Também não há mais toque de recolher nem proibição de deslocamento entre regiões.

As restrições, especialmente nos restaurantes e hotéis, variam de acordo com as 17 regiões espanholas, competentes em matéria de saúde.

ITÁLIA

A Itália espera 20% a mais turistas este verão. A península espera receber 6,7 milhões de visitantes estrangeiros a mais (+ 24,1%) do que em 2020, mas 65,8 milhões a menos que em 2019, quando a cifra de 100 milhões de turistas foi ultrapassada.

- Quem pode entrar?

Os passageiros da UE não são mais obrigados a quarentena, mas devem apresentar o passaporte sanitário europeu que comprove uma vacinação completa, uma cura ou um teste negativo de menos de 48 horas.

Estas condições também se aplicam a viajantes dos Estados Unidos, Canadá, Japão, Israel, Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Ruanda, Singapura e Tailândia.

Os turistas do Reino Unido devem ficar em quarentena por cinco dias após um teste negativo. Um segundo teste é solicitado após esse isolamento.

A Itália está proibida para turistas do Brasil, Índia, Bangladesh e Sri Lanka.

Para obter informações: https://infocovid.viaggiaresicuri.it/index_en.html

- Medidas a serem respeitadas

A máscara é obrigatória apenas nos locais públicos fechados. Acabou o toque de recolher, mas em bares e restaurantes as mesas devem estar distantes um metro.

PORTUGAL

O Algarve, muito apreciado pelos britânicos, é uma das regiões mais procuradas. As reservas e voos, principalmente do Reino Unido, aumentaram desde a abertura de Portugal ao turismo, em 17 de maio. Mais turistas são esperados a partir de julho.

- Quem pode entrar?

Os passageiros que viajam de avião a Portugal, exceto os menores de 12 anos, devem apresentar antes do embarque um certificado de vacinação completo ou um teste PCR (menos de 72 horas) ou de antígeno (menos de 48 horas).

Passageiros vindos da África do Sul, Brasil, Índia e Nepal só podem ir a Portugal por motivos essenciais e devem ficar em quarentena por 14 dias.

Os britânicos que não têm a vacina completa também terão que fazer quarenta.

Apenas viagens essenciais são autorizadas, exceto para aqueles que chegam de países da UE, do espaço Schengen (Liechtenstein, Noruega, Islândia e Suíça) e alguns outros como Austrália e Estados Unidos.

Para mais informações: https://portaldascomunidades.mne.gov.pt/pt/noticias/faq-s-viagens-para-portugal-conselhos-aos-emigrantes

- Medidas a serem respeitadas

Os turistas devem respeitar as regras de distanciamento e usar máscara. Nas praias e piscinas, deve-se respeitar a distância mínima de três metros. Foi adotado um sistema de informação sobre a ocupação das praias com três cores de acordo com o nível de ocupação.

GRÉCIA

De acordo com o ministro do Turismo, Haris Theocharis, cerca de 150 mil turistas chegaram à Grécia desde o início da temporada, em 14 de maio. A meta é atingir em 2021 entre 40 e 50% da receita de 2019 (ou seja, 18,2 bilhões de euros). Em 2020, a receita foi de apenas 4,28 bilhões.

- Quem pode entrar?

Os cidadãos do espaço europeu estão sujeitos a algumas regras, bem como residentes permanentes em quase 20 países, incluindo Canadá, Estados Unidos, Israel, China, Tailândia, Rússia, Arábia Saudita.

É necessário preencher um formulário de localização online, pelo menos na véspera da chegada à Grécia, e apresentar no embarque um certificado de vacinação completo preenchido pelo menos 14 dias antes da viagem, ou um teste PCR negativo de 72 horas ou um certificado de recuperação (certificado de imunidade pós-infecção).

Para informações: https://travel.gov.gr/#/

- Medidas a serem respeitadas

A máscara é obrigatória na Grécia apenas em locais fechados. Não há toque de recolher desde 28 de junho. Para viajar para as ilhas, deve-se apresentar um PCR ou teste de antígeno negativo ou um certificado de vacinação.

Os cinemas vão reabrir em 1º de julho; outros locais fechados, como boates e restaurantes em 15 de julho com várias restrições

FRANÇA

Na França, primeiro destino turístico antes da pandemia, as receitas (57 bilhões de euros em 2019) caíram pela metade no verão de 2020.

- Quem pode entrar?

Para países classificados como "verdes" (Espaço europeu, Israel, Austrália, Japão, Líbano, Nova Zelândia, Singapura), nenhum motivo especial para viagem é necessário e apenas pessoas não vacinadas são solicitadas a apresentar um PCR ou teste de antígeno de menos de 72 horas.

Para os países "laranja", como os Estados Unidos ou Reino Unido, um teste de PCR ou antígeno é necessário se a pessoa for vacinada: se não for, um motivo convincente para viajar, um teste negativo e um autoconfinamento de sete dias é requerido.

Para os países "vermelhos" - incluindo Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Uruguai, bem como Índia e África do Sul - é necessário um motivo convincente para viajar, PCR ou antígeno com ou sem vacina e quarentena de sete a dez dias na chegada ao território francês.

Para informações: www.diplomatie.gouv.fr

- Medidas a serem respeitadas

A máscara é obrigatória apenas em locais fechados e não há toque de recolher.

Depois das áreas externas, abertas desde maio, os bares e restaurantes abriram as áreas internas no dia 9 de junho com capacidade para 50% e máximo de seis pessoas por mesa.

REINO UNIDO

- Quem pode entrar?

O Reino Unido ainda está fechado aos turistas estrangeiros, devido às rígidas restrições às chegadas nas fronteiras.

Cidadãos da maioria dos países (especialmente europeus) são submetidos a quarentena e testes caros e, em alguns casos (América do Sul, Índia, Turquia...), a quarentena de hotel sai por 1.750 libras (US$ 2.200).

Existem alguns países classificados como "verdes", isentos de quarentena, mas esta lista é atualizada a cada três semanas.

A indústria do turismo está, portanto, concentrada nos visitantes britânicos, que são fortemente encorajados a permanecer no país no próximo verão.

Para informações: https://www.gov.uk/guidance/red-amber-and-green-list-rules-for-entering-england -

- Medidas a serem respeitadas

A maioria foi suspensa, as últimas serão suspensas em 19 de julho, após adiamento por várias semanas devido à recente onda da variante Delta, que apareceu em Índia.

O Ministério da Saúde distribuiu até agora cerca de 130 milhões de doses de quatro tipos de vacina contra Covid-19 para todo o país. Quase metade é do imunizante desenvolvido pela universidade inglesa de Oxford com a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca e fabricado no Brasil pela Fiocruz.

Inicialmente, o intervalo entre as duas doses dessa vacina era de quatro semanas. Logo depois aumentou para três meses. Agora, os pesquisadores de Oxford indicam que pode ser mais vantajoso tomar a segunda dose 11 meses depois da primeira. Os dados preliminares mostram que esse intervalo maior pode aumentar a resposta imunológica até 18 vezes.

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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, comentou sobre a possibilidade de ampliar o intervalo entre as doses e destacou a importância dos estudos, mas que é preciso tomar a segunda dose no tempo estabelecido.

Ele disse que “em países mais pobres a imunização é feita com vários tipos de doações.” Frisou que é preciso respeitar a data da segunda dose anunciada no cartão de vacinação.

Ou seja, apesar das pesquisas, ainda é preciso - e muito importante - tomar a segunda dose da vacina na data indicada no cartão de vacinação.Outros estudos também são conduzidos, por exemplo, para avaliar a possibilidade de concluir o esquema vacinal com uma dose, no caso da Janssen, ou com duas doses nas demais vacinas, e, depois, tomar a terceira dose como reforço. Essa dose poderia ser da mesma vacina ou de outro imunizante.

Intercâmbio de vacinas

Os pesquisadores também testam o que chamam de intercâmbio de vacinas, para aproveitar as diferentes respostas imunológicas provocadas por cada imunizante. Em Oxford, o teste é com a primeira dose da AstraZeneca e a segunda da Pfizer.

Renato Kfouri destacou que, entre os motivos para pesquisas desse tipo, está a vacinação em países mais pobres, que receberão doações de diferentes tipos de imunizante.

É o caso da cidade do Rio de Janeiro. Desde ontem, as gestantes que receberam a primeira dose da AstraZeneca vão receber a segunda da Pfizer. No dia 12 de maio o Ministério da Saúde decidiu que as grávidas não devem ser vacinadas com a AstraZeneca, devido ao risco de reações adversas.

Vale destacar que as pesquisas conduzidas pela Universidade de Oxford estão em fase inicial. São estudos de segurança e resposta imunológica, e ainda não têm dados sobre eficácia.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, pediu nesta quarta-feira (30) aos cidadãos que "escutem os especialistas" e se vacinem, mas se declarou contrário à imunização obrigatória a nível nacional, apesar de o país ter registrado um recorde de mortes por Covid-19 pelo segundo dia consecutivo.

"Não apoio a vacinação obrigatória", afirmou em uma sessão anual na televisão em que responde as perguntas dos cidadãos, aos quais pediu que se vacinem de maneira voluntária.

"Sempre houve pessoas que, de maneira geral, consideram que não devemos aplicar vacinas, e são muitas (...) não apenas em nosso país, mas também no exterior", disse.

"Mas não se deve escutar as pessoas que não entendem nada sobre estes assuntos, que se baseiam em rumores, e sim os especialistas", completou.

Apesar de não concordar com a imunização obrigatória a nível nacional, Putin destacou que, para evitar um confinamento estrito, "algumas regiões estão adotando a obrigatoriedade da vacinação" para determinadas categorias de pessoas".

O país, que enfrenta uma aceleração dos contágios pela variante Delta, muito infecciosa, registrou 669 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas, superando o recorde 652 vítimas fatais de terça-feira (29), de acordo com um balanço do governo.

As cidades mais afetadas são a capital, Moscou, e São Petersburgo, segunda maior localidade do país e sede de partidas da Eurocopa, que registraram 117 e 111 vítimas fatais em um dia, respectivamente.

No total, o país registrou 21.042 novas infecções nas últimas 24 horas e soma 5,5 milhões de casos desde o início da pandemia de coronavírus.

O número de mortes registradas oficialmente é de 135.214, mas a agência de estatísticas Rosstat, que tem uma definição mais ampla dos óbitos relacionados com a covid-19, havia contabilizado 270.000 vítimas fatais até o fim de abril.

A Rússia é o país europeu com o maior número de mortes por covid-19, enquanto a campanha de vacinação iniciada em dezembro prossegue de maneira muito lenta, consequência da desconfiança da população.

Moscou voltou a adotar medidas de restrição, como o retorno ao teletrabalho para parte da população, a vacinação obrigatória para os trabalhadores do setor de serviços e um certificado sanitário para autorizar a entrada em restaurantes.

No momento, porém, as autoridades não cogitam um confinamento geral como o imposto no ano passado na cidade de 12 milhões de habitantes.

O governo admitiu na segunda-feira (28) que a meta de vacinar 60% da população até o outono (hemisfério norte, primavera no Brasil) é inalcançável.

Nova remessa com 528,840 mil doses de vacinas contra a Covid-19 fabricadas pela Pfizer/BioNTech desembarcou no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), na noite desta terça-feira (29). A previsão da farmacêutica é a entrega de um total de três lotes nesta semana, com novos lotes também nos dias 30 de junho e 1º de julho, com 936 mil doses cada.

Somadas às doses dos lotes anteriores, a Pfizer informou que mais de 15,4 milhões de doses terão sido entregues ao governo brasileiro até 1º de julho. Segundo a empresa, este é o 18º lote do imunizante entregue ao país. 

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As doses fazem parte do contrato do Ministério da Saúde com a farmacêutica, que prevê a entrega de 100 milhões de doses até setembro. Outras 100 milhões de doses, fruto de uma segunda negociação, estão previstas para serem entregues até dezembro, totalizando 200 milhões de doses da Pfizer neste ano.

A Administração de Fernando de Noronha confirmou mais três casos de transmissão local da Covid-19 nessa terça-feira (30). Desde o início da pandemia, a ilha já perdeu cinco moradores em razão do vírus.

Com o aumento de infectados, Noronha acompanha 18 pacientes em quarentena domiciliar. Ao todo, 715 casos foram registrados, sendo 633 em moradores e 82 em turistas.

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O comunicado também informa que mais um paciente se recuperou da infecção e soma às 692 curas clínicas identificadas na ilha.

 

A Caixa Econômica Federal conclui nesta quarta-feira (30) o pagamento da terceira parcela do auxílio emergencial. Trabalhadores informais nascidos em novembro e dezembro e inscritos no Bolsa Família com Número de Inscrição Social de final 0 receberão a parcela de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos nos mesmos meses. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

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No caso do Bolsa Família, o dinheiro já pode ser sacado em caixas eletrônicos ou transferidos por meio do aplicativo Caixa Tem a uma conta bancária.

No último dia 15, a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da terceira parcela. O calendário de depósitos, que começaria no último dia 20 e terminaria em 21 de julho, foi antecipado para o período de 18 a 30 de junho.

Ao todo 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (veja guia de perguntas e respostas no último parágrafo).

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da terceira parcela aos inscritos no Bolsa Família começou no último dia 17 e segue até hoje. O auxílio emergencial somente será depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social.

Em todos os casos, o auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

Na noite desta terça-feira (29), o jornal Folha de São Paulo publicou uma matéria em que afirma que o governo federal pediu propina por vacinas. De acordo com a reportagem, o representante de uma vendedora de vacinas disse que recebeu um pedido de propina de US$ 1 por dose, em troca de fechar contrato com o Ministério da Saúde.

O representante se chama Luiz Paulo Dominguetti Pereira, da empresa Davati Medical Supply, e afirma que Roberto Ferreira Dias, diretor de Logística do Ministério da Saúde, foi quem fez a proposta, no dia 25 de fevereiro. Roberto Dias, segundo a Folha, foi indicado ao cargo pelo deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara. Ricardo Barros foi acusado, na CPI da Covid, pelo deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), de tentar fraudar o contrato da vacina indiana Covaxin. 

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A reportagem conta que a empresa Davati procurou o Ministério para negociar 400 milhões de doses da Astrazeneca, a US$ 3,5 cada dose. De acordo com Dominguetti, Roberto Ferreira Dias, em um encontro em um shopping de Brasília, propôs "acrescentar 1 dólar" no valor para fechar o negócio.

Segundo ele, Roberto Dias afirmou que "tinha um grupo, que tinha que atender a um grupo, que esse grupo operava dentro do ministério, e que se não agradasse esse grupo a gente não conseguiria vender".

Dominguetti ​disse que recusou o pedido de propina, mas ainda chegou a ter reuniões do Ministério da Saúde. "Disseram que iam entrar em contato com a Davati para tentar fazer a vacina e depois nunca mais. Aí depois nós tentamos por outras vias, tentamos conversar com o Élcio Franco (ex-secretário-executivo do ministério), explicamos para ele a situação também, não adiantou nada. Ninguém queria vacina", afirmou à Folha.

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