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O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a União forneça o medicamento Zolgensma para o tratamento de Amiotrofia Espinhal (AME Tipo 1) de uma criança de dois anos de idade. O tratamento é feito por ministração do fármaco, considerado o mais caro do mundo, e a aplicação estava programada para esta terça-feira (5). A decisão foi na Reclamação (RCL) 62049.

STJ

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A Reclamação foi apresentada pelos responsáveis pela criança contra decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que havia negado o fornecimento do medicamento. Segundo o relator do caso naquela corte, o Sistema Único de Saúde (SUS) fornece tratamento capaz de retardar a progressão da doença com outro medicamento, não se justificando o fornecimento do Zolgensma para crianças com mais de dois anos de idade.

Eficácia

Na decisão, o ministro Zanin observou que não há mais dúvidas sobre a eficácia do medicamento e que a idade da criança não pode ser obstáculo ao fornecimento do Zolgensma. O ministro lembrou que, em diversas ocasiões, o STF reconheceu sua eficácia e sua importância no tratamento da doença em crianças acima de dois anos.

Foto: Depositphotos

Lista do SUS

Segundo Zanin, o entendimento pacífico da Corte é de que o Estado não pode ser obrigado a fornecer medicamentos experimentais. Contudo, o Zolgensma não se enquadra nessa hipótese, pois está incorporado à lista do SUS desde de dezembro de 2022, por portaria do Ministério da Saúde. Além disso, o medicamento, que custa cerca de R$ 6 milhões, já foi comprado pela União.

Direitos Fundamentais

O ministro explicou ainda que, como a decisão do STJ não contrariou entendimento vinculante do STF, não caberia o exame da reclamação. “No entanto, o caso em questão trata de direitos fundamentais da maior grandeza, os direitos à vida e à saúde de uma criança, a quem a Constituição Federal atribui prioridade absoluta”, concluiu.

A família de João Rafael dos Santos Kowalski, garoto que desapareceu em agosto de 2013, em Adrianópolis, município da região metropolitana de Curitiba, no Paraná, recebeu uma carta anônima informando que o garoto, que na época de seu desaparecimento tinha 2 anos de idade, está morto. O recado foi endereçado diretamente à mãe deogaroto, Lorena Cristina Conceição, em junho de 2022, segundo apuração do portal Banda B. 

A carta afirma que o garoto foi sequestrado a mando de um empresário morador da cidade, cujo nome foi ocultado, “mas algo deu errado e [o garoto] foi executado, estrangulado, e está enterrado às margens de um rio, nos fundos das casas desse senhor”. O autor ainda orienta que Lorena procure a polícia e chame a TV. 

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Carta manuscrita enviada à mãe de João Rafael. Foto: Reprodução

A carta foi encaminhada para o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) da Polícia Civil. Lorena ainda informou ao portal Banda B que descobriu que o caso havia sido arquivado em 2017. 

A Polícia Civil informou, por meio de nota, que continua “investigando todos os casos de crianças desaparecidas em aberto”. Perguntada sobre o apontamento do empresário envolvido no caso, a corporação informou que “ele foi investigado na época dos fatos e todas as diligências realizadas. Os suspeitos foram denunciados anonimamente e foi verificado que não possuía indícios.” 

Confira a carta na íntegra abaixo: 

“Olá, sra. É com muita dor no meu coração que escrevo para a senhora essa triste notícia. 

Eu não durmo, passo noites em claro chorando, muitas vezes, e já há alguns anos. Agora, resolvi pôr a boca no mundo. Eu não aguento mais. Fiquei sem falar pelo risco de vida. 

Com muita tristeza, digo: não chore mais pelo seu filho. Ele foi pego por um senhor chamado [nome de um empresário de Adrianópolis], mas algo deu errado e ele foi executado, estrangulado, e está enterrado às margens de um rio, nos fundos das casas desse senhor. Ele tem colaboradores e eles sabem onde estão os restos mortais do seu filho. 

Essa é a mais pura verdade sobre seu filho. Vá na polícia, chame a TV. 

Não chore mais, mãe, pelo seu filho. O João não volta mais. Mais um detalhe: ele foi enterrado envolto em uma manta ou coisa parecida. 

Eu não posso me revelar, mas tudo isso é a mais pura verdade.” 

 

A diretora da creche municipal Luiza Barros de Sá Freire, localizada em Costa Barros, na Zona Norte do Rio de Janeiro, foi afastada do seu cargo após um vídeo em que ela aparece ensinando coreografia de funk com teor sexual para crianças viralizou na internet. O secretário municipal de Educação do estado anunciou o afastamento da profissional nesta quarta-feira (30).

Na gravação, a diretora Fernanda Alvarenga ensina os passos da música conjunta de Thaysa Maravilha, do Bonde das Maravilhas, com Pedro Sampaio, para crianças na faixa de 2 a 4 anos de idade. A letra da música diz: “A primeira maravilha chega com disposição. Desce, sobe, toma rajadão.”

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Os vídeos foram publicados pela própria Fernanda em seu perfil, com vários funks diferentes. Na legenda das publicações, ela diz ser a “rainha dos baixinhos da Shopee”. A escola denominou estes momentos como “brincadeiras” que visavam “desenvolver a coordenação motora ampla, coordenação visomotora e planejamento motor”.

O secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha, se posicionou nas redes sociais afirmando que uma sindicância foi instaurada para apurar o caso. O político disse que “não tolera que as crianças sejam expostas a qualquer conteúdo inapropriado dentro de escolas municipais.”

Renan ainda mencionou o acontecimento recente que também viralizo em que alunos de uma escola municipal assistiram a uma apresentação com conotação sexual em que uma mulher usa máscara de cavalo e dança uma letra que diz "vem mulher, vem galopando, que o cavalo está chamando, olha os ‘cavalo’ voltando, olha os 'cavalo’ no cio."

As diretoras permanecerão afastadas até o fim da sindicância. A Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro declarou que não irá tolerar que qualquer criança seja exposta a conteúdos impróprios e conduzirá o caso com o rigor necessário. Confira a nota na íntegra:

“A Secretaria Municipal de Educação não tolera o uso de qualquer música ou apresentação com conotação sexual para crianças em creches e escolas municipais do Rio. Por este motivo, a diretora da unidade foi afastada do cargo e uma sindicância foi aberta para apurar o caso. A Secretaria seguirá conduzindo com o rigor necessário e não tolerará que nossas crianças sejam expostas a conteúdos impróprios de forma alguma.”

O que fez a sociedade ser tão agressiva? Porque a violência não dá mais espaço para o diálogo? As causas estão atreladas a uma série de fatores sociais, mas, sem dúvida, também se relacionam em como a primeira infância foi negligenciada nas gerações anteriores. Uma das referências no estudo da criança no Brasil, o pós-doutor e especialista em Neuropsicologia e Psicologia Cognitivo-Comportamental, Hugo Monteiro, apontou que os pais podem despertar sentimentos negativos nos filhos quando adotam práticas normalizadas no passado.

A aproximação com filhos pequenos na pandemia atraiu os pais à Educação Positiva, que se apresentou como uma saída consciente e afetiva à educação violenta. Baseado na parentalidade focada nos pontos positivos da criança, o processo educativo incentiva os elogios, a calma, a compreensão e a paciência nas primeiras fases da vida para que os limites se estabeleçam sem provocar traumas.

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Para a criação de filhos mais confiantes e empáticos no futuro, Hugo Monteiro ressalta que eles precisam ser positivados o tempo todo. A proposta é orientar ao invés de violentar física e psicologicamente.

"A criança que recebeu violência vai trazer violência de volta", traçou o estudioso, que também é professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e dirigente do Instituto Menino Miguel.

"Tudo tem que ser feito com calma e sem raiva, sem bater e sem impor [...] é importante que a criança sinta que o que vem do pai e da mãe é verdadeiro e quando vier algum limite, não venha com raiva", complementou ao pontuar sobre a importância da relação saudável.

O efeito reverso do "não"  

Situações do dia a dia como mandar engolir o choro e tentar conter a criança com força se opõem às indicações da psicologia positiva. Insistir na palavra "não" também pode ressoar como um contraestímulo e causar o efeito reverso: “se você quer que a criança pare de morder e você diz 'não morda', esse comando vai ser entendido pela criança como um reforço que intensifica o morder", descreveu o professor.

O "não" deve ser usado sem constranger a criança e, por mais que seja difícil de deixar de usar na prática, é importante tentar colocá-lo em um sentido mais afetivo, em um tom acolhedor.

O grito não educa

Alguns reflexos da educação violenta são observados ainda na infância, como o choro e o medo excessivo, a facilidade em se irritar e a menor sociabilidade. Outros sinais mais característicos também são comuns, a exemplo da criança que convive em um ambiente de gritaria ter o hábito de colocar a mão no ouvido. "Toda educação com grito é uma deseducação", aponta Hugo Monteiro.

Ele explica que o grito acaba sendo entendido como 'uma pancada' quando é transmitido para o sistema nervoso central. "A educação que grita é uma educação que atrapalha, uma educação que fecha o diálogo", orienta.

Castigo pode atrapalhar

Para não recorrer à palmada, alguns pais optam pelo castigo. Hugo Monteiro sugere que o recurso até pode ser usado, mas não é a saída para o problema da falta de limites estabelecidos.

"Castigo é sempre ruim”, considerou. “A criança vai entender que toda vez que ela errar, ela vai mentir para você. Os pais que castigam os filhos é quase como se eles estivessem dizendo: na adolescência você não vai me dizer a verdade", afirmou o professor.

Mas como a criança pode entender que fazer determinada coisa é proibido? Hugo Monteiro coloca a educação como uma construção diária, em que o aprendizado precisa ser consistente. Essa construção passa pelos limites colocados pelos pais, mas que eles também precisam abrir concessões para entender os filhos e garantir que obtenham autonomia.

Por exemplo, a criança que risca todas as paredes da casa e recebeuma palmada na mão vai continuar com vontade de riscar. "Ele precisa desenvolver essa habilidade, mas se eu deixar uma parede dentro da minha casa para que ele faça só isso, ele vai saber que ele tem aquele lugar para fazer isso”, concluiu Monteiro.

Mês da Primeira Infância

Em julho deste ano, a Presidência sancionou a Lei 14.617, que oficializou agosto como o Mês da Primeira Infância. A intenção é promover ações de conscientização sobre a atenção integral às gestantes e às crianças de até 6 anos de idade e a suas famílias.

Fotos: Pixabay

Hoje (24) é comemorado o Dia Nacional da Infância. A Rede Manchete completa 40 anos de existência e 24 anos fora da TV brasileira. Ela exibia desenhos infantis para aqueles que nasceram entre os anos 1970 e 1990. Pensando nisso, a equipe do LeiaJá separou cinco desenhos da Rede Manchete para relembrar. Confira a seguir. 

Cavaleiros do Zodíaco: Aos domingos, o anime disputava audiência com programas de grandes canais da TV, mostrando como os espectadores amavam a série. Foi o primeiro desenho japonês a se popularizar no Brasil, criando uma legião de fãs que até hoje o consideram um dos melhores animes da história. A trama conta histórias de cavaleiros com armaduras e poderes inspirados em cosmos, constelações e temáticas de mitologia grega. 

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Sailor Moon: Chegou ao Brasil depois do sucesso estrondoso de Cavaleiros do Zodíaco. O anime é baseado no mangá de Naoko Takeuchi e começou a ser exibido por aqui em 1996, quando iniciou a formação de inúmeros fãs. 

Changeman: O esquadrão relâmpago Changeman entra na categoria de ser um dos primeiros a explodir de sucesso no Brasil. Formado por cinco integrantes, o grupo combatia o mal na Terra através de diversas ameaças do Gozma. A abertura, outra vez, mesmo sendo cantada em japonês, ainda é relembrada em muitos karaokes frequentados por fãs da Rede Manchete. 

Super Campeões: Protagonizado por Tsubasa, o desenho japonês mostrava uma equipe de futebol que disputava campeonatos locais e misturava as partidas com dramas escolares. Os chutes e corridas dos atletas eram tratadas como superpoderes, com força descomunal e velocidade fora do comum. O sucesso no Brasil, que se deu em 1994, foi imediato. A paixão pelo esporte é compartilhada por brasileiros e japoneses. 

Jaspion: Mesmo que no Japão, país onde foi criada, a série tenha sido um fracasso, no Brasil a história foi diferente. O herói, que veste uma armadura de metal e protege a terra de ameaças, se tornou um ícone entre as crianças com a música de abertura. Jaspion foi o primeiro seriado japonês do estilo “tokusatsu” a se popularizar no Brasil, abrindo caminho para outras séries como Changeman e Black Kamen Rider, que depois chegaram à TV Manchete. 

 

Como de costume, Uilder César de Lima levou o filho, de 10 anos, para o Colégio Boa Viagem (CBV), unidade Jaqueira, na Zona Norte do Recife, na última quarta-feira (23). Quando o menino, que é aluno do 4º do ensino fundamental, chegou da escola, entretanto, Uilder tomou um susto. O garoto estava cheio de hematomas e mal conseguia andar.

"Ele sentia dores na bexiga, dores no abdômen, nos braços, pernas e, até mesmo, no ânus. Porque empurraram ele, bateram bastante nele e tudo isso porque ele falou que essas crianças estavam jogando futebol com uma tampinha de garrafa, o que não é permitido pela escola”, disse Uilder, que é dirigente do Psol e da Intersindical, em entrevista ao LeiaJá.

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À reportagem, ele conta que os estudantes cercaram o filho e iniciaram as agressões. “Dois amigos dele viram, correram para interferir. No meio do caminho para casa, meu filho relata o que aconteceu para a mãe desses amiguinhos, que o traz para casa”, ele explica. De acordo com Uilder, ele e a mãe dos amigos do filho mantêm uma dinâmica de mobilidade com as crianças. “Ela achou uma aberração, ficou chocada. Ela retornou à escola, falou de fato com a coordenação e informou até que eu tinha levado meu filho para a emergência”, complementa o pai da vítima.

Segundo ele, o CBV Jaqueira não enviou mensagem ou ligou para informar o caso ou prestar esclarecimentos à família. O contato só foi feito após a tia do menino ter relatado tudo por telefone para uma funcionária da escola no dia do ocorrido.

Uilder aponta que a situação na instituição não é novidade, no entanto, chegou “ao extremo”.

“Meu filho tem TDHA, a gente tem até o laudo, e sabemos que ele tem autismo, porém ainda em trâmite com esse laudo. Quanto a isso, a escola tem ciência. Meu filho sofre bullying constantemente. O último episódio não tem nem duas semanas. Ele queria um All Star e a gente foi lá e comprou para ele. Quando meu filho chegou na escola, as crianças começaram a dizer que o tênis era falso, fizeram uma rodinha e começaram a pisar no sapato dele”, relembra.

Uilder afirma que outros casos envolvendo o filho ocorreram no colégio, mas sempre foram diminuídos. “A gente já teve diversas reuniões com coordenador, diretor, psicóloga e, até mesmo, com a professora. E sempre aquela coisa de amenizar, de abafar, de criança, 'vamos solucionar' e as coisas se agravando. Então chegou um momento em que a escola não assegurou a integridade física, nem moral ou psicológica do meu filho. Um colégio renomado, de referência, por sinal, será que as câmeras não viram [a agressão]? Cadê a obrigação do colégio?”

O pai do estudante registrou um boletim de ocorrência e a criança foi submetida a exames no Instituto de Medicina Legal [IML], que constataram hematomas em algumas partes do corpo. “Meu filho desde ontem que não dorme, não quer ir mais à escola, porque, além da agressão física, ele foi ameaçado por essas crianças. Chegou ao ponto de eu estar com o meu filho tarde da noite no IML para fazer exame de corpo de delito. Vou ter que voltar para a delegacia hoje [quinta-feira] e, depois, ao Conselho Tutelar”, lamenta.

Boletim de ocorrência registrado por Uilder na última quarta-feira. Foto: Arquivo pessoal.

Hematomas estão em algumas partes do corpo da criança. Foto: Arquivo pessoal

Hematomas estão em algumas partes do corpo da criança. Foto: Arquivo pessoal

O pai do menino acrescenta que cogita entrar com uma ação contra o CBV Jaqueira. "Já estou com um escritório, por sinal, para entrar com uma intimação contra o colégio. Porque a gente sempre avisou, alertávamos em reunião, conversou diversas vezes e chegou a uma forma bem complicada ontem. Só eu sei o que estou passando depois de tudo isso que aconteceu ontem", expõe. 

Após a agressão, a criança não deseja voltar à escola. "Quando ele lembra dos dois melhores amigos, ele quer retomar [à escola] porque não quer ficar longe deles, que são amigos que o entendem, sabem da situação dele, defendem. Há coisas que ele não contou para a gente, mas um dos amigos contou. Acho que, por causa de tanta coisa acontecendo, ele [o filho] fica constrangido de falar para a gente". 

O que diz o CBV

"O Colégio CBV - unidade Jaqueira - esclarece que, no dia de ontem, 23/08, ocorreu uma situação que não compactuamos: alguns alunos do Ensino Fundamental Anos Iniciais estavam jogando futebol e houve desentendimento entre as crianças.

O colégio está em contato com as famílias de todos os meninos que participaram do incidente, prestando suporte e tomando providências pedagógicas e disciplinares."

Um menino de 12 anos morreu eletrocutado na tarde dessa quarta-feira (16) em Santo Aleixo, bairro de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Rynderson Edson Moura da Silva era morador da comunidade da Baixinha e brincava de soltar pipa com os amigos quando o objeto caiu na área de uma casa abandonada. Ao ultrapassar a janela do imóvel, a criança teve contato com fios desprotegidos e recebeu uma descarga elétrica. 

De acordo com a família, o local foi interditado há mais de um ano, por causa do impacto das chuvas. Desde então, a casa não teve novos moradores e, para a família, o fornecimento de energia elétrica havia sido suspenso. Rynderson foi até lá acompanhado de uma vizinha e de um amigo, apenas para buscar o brinquedo.  

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A criança foi socorrida pela família e encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Engenho Velho. Houve tentativa de reanimação, mas Rynderson não resistiu à descarga, sofreu uma parada cardiorrespiratória, e morreu. Os familiares agora aguardam a apuração policial e acreditam que o proprietário do imóvel deixou os fios expostos para evitar ou impedir invasões. 

O corpo foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML), no Recife, e um inquérito policial foi instaurado. A Polícia Civil investiga o caso como "morte a esclarecer".

Após a morte da menina Eloá da Silva dos Santos, de cinco anos, no último fim de semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se manifestou sobre a necessidade das operações policiais precisarem passar por maior instrução, para evitar que a população volte a ser vítima durante confrontos armados. A fala foi feita nas redes sociais e acontece diante da 15ª morte de uma criança, por arma de fogo, em menos de dois anos. 

O mandatário também condenou o uso da expressão “bala perdida” e disse que o disparo tinha como alvo uma vítima específica.  

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Eloá morreu na manhã do sábado (12), baleada enquanto brincava dentro de casa, na comunidade do Dendê, na Ilha do Governador. À ocasião, havia uma operação da Polícia Militar em andamento. Um adolescente de 17 anos também foi baleado e morto na ação. Desde então, moradores e familiares têm protestado, condenando a postura da polícia na realização de operações na localidade. O enterro das vítimas está previsto para esta segunda-feira (14). 

“Temos um compromisso com nosso povo. Para melhorar a vida das pessoas. Que uma mãe possa botar seu filho na escola, botar comida na mesa e não ver uma criança de 5 anos morrer com uma bala perdida. Que bala perdida é essa? Esse tiro foi dado para atingir alguém. Não somos contra a polícia. Nós queremos uma polícia bem instruída. Mas não dá para ser assim, atirando a esmo”, escreveu o presidente Lula. 

Na semana passada, Lula afirmou que a polícia precisa estar preparada para "saber diferenciar o que é um bandido e o que é um pobre que anda na rua". A declaração fazia menção à morte do menino Thiago Menezes Flausino, de 13 anos, na última semana. O caso também aconteceu no Rio de Janeiro, na comunidade da Cidade de Deus. 

De acordo com o Instituto Fogo Cruzado, 601 crianças e adolescentes foram baleados na região metropolitana do Rio nos últimos sete anos. Quatro de dez morreram.  

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O circuito de vigilância de uma casa na Rua Doutor Silva Filho, no bairro de Tejipió, na Zona Oeste do Recife, registrou o momento em que uma família é abordada e tem o carro levado por três criminosos. As imagens mostram a pressa do motorista  para retirar o filho antes do veículo ser levado.

A abordagem ocorreu por volta das 16h, quando um carro branco emparelha no que estava ocupado pela família. Dois criminosos armados descem e retiram o condutor e a mulher do banco de passageiros. Ela fica com as mãos para cima durante toda ação.

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Ameaçado por um revólver, o marido abre a porta traseira e retira o filho de cinco anos antes dos criminosos embarcarem e levarem o carro. Um terceiro envolvido também foge no veículo que o grupo havia chegado.

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A Polícia Civil informou que a ocorrência foi denunciada na Delegacia de Jardim São Paulo, também na Zona Oeste. As autoridades também confirmaram as idades do casal. O homem tem 41 anos e a esposa, 37. As investigações foram iniciadas e seguem até elucidação dos fatos.

Um menino de 10 anos morreu nesta quarta-feira, 12, durante um confronto entre policiais militares e criminosos na cidade de Maricá, no Rio de Janeiro. A criança, identificada como Dijalma de Azevedo, estava a caminho da Escola Municipal Professor Darcy Ribeiro, quando foi atingida pelos disparos. Outras duas mulheres também se feriram e foram encaminhadas para o Hospital Dr. Ernesto Che Guevara com o quadro de saúde estável.

Não há ainda a confirmação de quem teria efetuado o tiro que vitimou a criança. A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) informou que instaurou inquérito para investigar a morte de Dijalma. "Testemunhas serão chamadas para prestar depoimento e demais diligências serão realizadas para identificar a autoria do disparo que atingiu a vítima e esclarecer o caso", informou a Polícia Civil do Rio de Janeiro, em nota.

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Na versão da Polícia Militar, equipes do 12º Batalhão, de Niterói, foram atacadas por criminosos armados quando faziam o policiamento na Estrada do Bosque Fundo, no bairro Inoã, próximo a um condomínio do Minha Casa Minha Vida. Segundo a PM, uma viatura também foi atingida pelos disparos, e os supostos autores dos tiros conseguiram fugir. "Após confronto, os policiais encontraram um menor de idade atingido e já sem vida", informou a polícia, também por meio de comunicado.

Ainda segundo a PM, os agentes que participaram da ocorrência estavam com câmeras operacionais, e afirmou que as imagens gravadas foram "enviadas à Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí". A Corregedoria Geral de Polícia Militar também segue acompanhando o caso.

Em protesto contra a morte da criança, moradores da região atearam fogo em objetos e fizeram interdição de vias. A mobilização foi dispersada por agentes da polícia militar.

O Corpo de Bombeiros de Roraima informou que encontrou o corpo de uma criança indígena de 7 anos, na comunidade Parima, na Terra Yanomami. A criança foi morta durante ataque a tiros ocorrido na última segunda-feira (3). Na ocasião, mais cinco pessoas também ficaram feridas: um líder indígena, de 48 anos, uma mulher de 24 anos, a filha dela, de 5 , e duas meninas, de 15 e 9 anos.

As buscas, que duraram três dias, começaram dois dias após o ataque. O corpo da criança caiu no rio e foi localizado na sexta-feira (7) perto do local do desaparecimento. Um helicóptero tinha sido enviado de Boa Vista para auxiliar no atendimento às vítimas.

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O corpo da criança foi entregue aos parentes e permanecerá na comunidade para os rituais da cultura Yanomami.

Em uma rede social, o Corpo de Bombeiros informou que quatro mergulhadores da corporação trabalharam nas buscas, que começaram no dia 5 e terminaram no dia 7 deste mês, com a localização do corpo da criança. A missão teve apoio do Exército e da Marinha e da Polícia Militar de Roraima.

Garimpeiros

Os responsáveis pelo ataque fugiram do local e ainda não foram identificados. Após o ataque, o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) divulgou nota informando que servidores da pasta se deslocaram para a aldeia, com policiais federais, militares e agentes da Força Nacional de Segurança.

“O MPI reforça que segue trabalhando com as demais esferas de governo buscando a completa retirada dos garimpeiros das terras indígenas. Essa atividade degrada não só o meio ambiente, mas ataca o modo de vida e toda a organização social dos povos indígenas”, diz o texto.

Na noite da última quarta-feira (28), a Polícia Militar prendeu o analista de TI Daniel Moraes Bittar por raptar e estuprar uma menina de 12 anos. A menina foi sequestrada a caminho da escola e levada dentro de uma mala para o apartamento do homem na Asa Norte, na área nobre de Brasília. 

De acordo com policiais do Grupo Tático Operacional do 3º Batalhão (Asa Norte), a garota foi encontrada seminua na cama, com diversas escoriações pelo corpo e algemada pelos pés. A vítima disse aos agentes que o homem usou uma faca para abordá-la e, em seguida, uma mulher utilzou um pano com clorofórmio para dopá-la.

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No apartamento de Daniel, foram encontradas máquinas de choque, câmeras fotográficas, objetos sexuais e materiais pornográficos. Esses equipamentos foram apreendidos e passarão por uma perícia. A polícia investiga se o pedófilo filmou o estupro da garota.

Daniel foi conduzido para a 5ª Delegacia de Polícia (Área Central). A mulher que participou dos crimes não foi identificada.

Redes sociais

O Analista de TI usava suas redes sociais para compartilhar postagens contra a pedofilia, bem como sobre sua rotina de leitura e seu livro de contos literários. Na publicação, intitulada "Quando o amor bate à porta", Bittar conta a história de uma mulher e uma criança de seis anos cujas vidas são transformadas por uma nevasca. Elas se unem por meio de um violino para superar o inverno e as tristezas.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Recife se uniram para garantir o transporte de helicóptero de um bebê de dois meses de Olinda para uma UTI em Palmares. Há 10 dias na espera pela vaga, o menino apresentava quadro de bronquiolite e infecção respiratória. 

O percurso de mais de 120 quilômetros, da UPA de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), ao Hospital de Palmares, na Mata Sul de Pernambuco, durou cerca de 30 minutos. O helicóptero precisou pousar na PE-15 para iniciar o translado, que começou por volta das 16h dessa terça (27), após o Samu acionar a equipe aeromédica.  

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O bebê foi acompanhado pela mãe e por uma médica e uma enfermeira do Samu. A PRF informou que o procedimento transcorreu em segurança e o menino deu entrada na UTI sem intercorrências. 

Divulgação/PRF

Uma criança, de cinco anos de idade, morreu de meningite meningocócica no hospital municipal Carmen Prudente, na zona leste da capital paulista, na última quinta-feira (22). De acordo com a Secretaria de Saúde da prefeitura, a criança havia dado entrada, horas antes, na unidade de pronto atendimento (UPA), do mesmo bairro, com sintomas da doença.

“A equipe médica da UPA e do HM Cidade Tiradentes seguiram todos os protocolos recomendados, utilizando os equipamentos de proteção individual (EPIs) durante todo o atendimento. Não havendo, até o momento, qualquer outro caso relacionado”, disse a secretaria, em nota. 

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Conforme a secretaria, os leitos de emergência da unidade hospitalar são separados por cortinas e que os outros pacientes não foram expostos ao risco de contaminação. 

Meningite

A meningite é um processo inflamatório das meninges – membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal – que pode ser causado por vírus ou bactérias. A meningite bacteriana tem letalidade maior e mais chances de complicações, mas para esse tipo da doença há vacina disponível no calendário previsto pelo Ministério da Saúde.  

Na capital paulista, a vacina está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs integradas de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados nas AMAs/UBSs Integradas, também das 7h às 19h.   

O imunizante contra a meningite meningocócica C deve ser aplicado em bebês de 3, 5 e 12 meses. Já o de meningite ACWY atualmente é aplicado na faixa etária de 11 a 14 anos de idade. Desde o dia 25 de maio, professores e adolescentes de 15 a 19 anos podem receber a vacina de meningocócica C. 

O modo de transmissão da doença se dá pelo contato direto entre pessoas, por meio de secreções respiratórias de pessoas infectadas. De janeiro a maio deste ano, foram registrados 312 casos de meningite bacteriana na cidade de São Paulo, entre todas as faixas etárias, resultando em 12 óbitos. Em 2022, foram registrados 174 casos, com 19 mortes. 

A Polícia Federal cumpriu, nesta sexta-feira (23), um mandando de busca e apreensão em investigação que apura o tráfico internacional de uma criança africana para o Brasil, com a finalidade de adoção ilegal.

A investigação iniciou-se em junho de 2023 em razão de suspeitas quanto à origem biológica da criança, atualmente com 11 meses de idade. A partir de diligências realizadas, a Polícia Federal apurou que a vítima teria ingressado no Brasil com documentos falsos, em fevereiro de 2023.

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Com a ação dessa sexta-feira, a PF busca novos elementos de prova para o completo esclarecimento dos fatos e a identificação dos pais biológicos da criança com a coleta de material genético para futura realização de exame de DNA.

A decisão judicial, expedida pela 2º Vara Federal de Santa Maria, proibiu a investigada de ausentar-se do país.

Os crimes apurados no inquérito policial são tráfico internacional de pessoas com a finalidade de adoção ilegal e uso de documento falso, cujas penas podem chegar a 13 anos de reclusão.A Polícia Federal cumpriu, nesta sexta-feira (23), um mandando de busca e apreensão em investigação que apura o tráfico internacional de uma criança africana para o Brasil, com a finalidade de adoção ilegal.

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Os crimes apurados no inquérito policial são tráfico internacional de pessoas com a finalidade de adoção ilegal e uso de documento falso, cujas penas podem chegar a 13 anos de reclusão.

Da assessoria

Do tamanho de uma criança quando fica sobre duas patas, o gato Kefir vem atraindo seguidores nas redes sociais e já conta com 22 mil fãs no TikTok. O felino de pelos brancos e olhos verdes é da raça Maine Coon, uma das maiores do mundo. 

Atualmente com três anos e cerca de 13 kg, Kefir mora em Stary Oskol, na Rússia. Ela fica sob os cuidados de Julia, que costuma publicar a rotina do animal nas redes sociais. "A aparência é brutal, mas na alma é uma criancinha", brincou. 

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Segundo o Guinness World Record, o maior gato do mundo foi nomeado em 2022. Com 47,88 cm quando está sobre quatro patas, Fenrir é da raça Savannah e mora no Michigan, nos Estados Unidos. 

Uma menina peruana de cinco anos foi sequestrada dentro de uma mala no Astor Hotel, na Itália, que estava sendo ocupado por cerca de 140 migrantes ilegais. Autoridades locais buscam por Kataleya Mia Chicillo Álvarez desde o dia 10 de junho, quando o circuito interno de TV registrou sua presença no local pela última vez. 

Nas imagens, Kataleya aparece brincando em alguns degraus de um pátio do prédio, às 15h12m, antes de desaparecer sem deixar qualquer rastro. De acordo com o jornal "El Comercio", uma pessoa afirmou que viu a criança em um ônibus, mas a polícia não confirmou a veracidade da pista.

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Já o jornal inglês Daily Mail apurou que a polícia local trabalha com a possibilidade que a criança tenha sido colocada em um baú ou uma mala e retirada por uma das saídas do hotel. No último sábado (17), retiraram todos os ocupantes do prédio e vasculharam as instalações em buscas de evidências. Um prédio próximo e uma garagem também foram revistados.

Há informações de que os parentes de Kataleya tinham atritos com outra família de peruanos, "bastante agressiva", que ocupa um outro quarto no local. A família da criança mudou-se para a Itália quando ela tinha seis meses. O hotel registra diversos incidentes violentos, incluindo um ataque a um homem equatoriano, que supostamente pulou do terceiro andar para evitar uma gangue armada com facas.

A influenciadora mirim Belle Belinha, famosa por vídeos no TikTok, gravou e publicou um vídeo em sua rede social onde oferece bebida alcoólica a uma criança. A publicação foi retirada do seu perfil, mas foi capturada por outros usuários, que vêm repercutindo o ocorrido.

No vídeo, ela diz que a “mini querida”, como se refere à criança, vai experimentar a bebida, um Corote sabor blueberry, pela primeira vez. No final, elas dão um brinde e bebem juntas. A cachaça saborizada possui 13,5% de álcool em sua composição.

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Internautas expressaram repúdio ao ocorrido. “Isso já é passar dos limites, que coisa estúpida”, diz um perfil no Twitter. Outros comentários tiveram engajamento, como um usuário que disse que “claramente a belle belinha é um desserviço pra sociedade”.

Belle Belinha

Isabelle Souza tem 17 anos, e ganhou notoriedade na internet com vídeos no TikTok mostrando sua rotina em festas. Atualmente ela é considerada uma influenciadora digital voltada para o público infanto juvenil, apesar de alguns hábitos controversos que ela registra em suas redes sociais, como aparecer fumando cigarro eletrônico. 

Uma criança de 2 anos de idade engoliu uma moeda de 10 centavos, foi internada em um hospital, mas veio a óbito, na última quarta-feira (14), em Alagoas. O menino, Jackson Moisés Chagas, morava com a família em União dos Palmares, a cerca de 78 km de Maceió.

Segundo informações da família, a mãe sempre foi muito cuidadosa com o filho, mas por um descuido, ele alcançou a moeda, que estava em cima da cama. Quando perceberam que ele estava babando muito, levaram ele a uma unidade de saúde da cidade. Ele foi transferido para o Hospital Geral do Estado, na capital alagoana, e chegou a ter o objeto removido do seu corpo, mas não resistiu.

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O diagnóstico médico apontou que uma pneumonia e parada cardíaca podem ter sido fatores que complicaram a situação da criança.

Uma criança de 3 anos morreu nesta quarta-feira (7) após ter sido espancada pelo pai em Presidente Figueiredo, no interior do Amazonas. O menino chegou a ser socorrido em um posto de saúde na terça-feira (6) com os pés inchados e hematomas na cabeça, mãos e coxas. As informações são da Rede Amazônica.

O caso aconteceu na cidade de Presidente Figueiredo, a 127 km de Manaus. A criança morava com o pai e outros três irmãos mais velhos, após a mãe ter se separado. Segundo informações, testemunhas confirmam que o menino já havia sofrido outros tipos de violência por parte do pai, como ter tido as mãos queimadas em uma panela quente, e era chamado de “veado”, de forma pejorativa. Pessoas que conheciam o homem afirmam que ele não reconhecia o menino como seu filho legítimo.

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De acordo com a polícia, o homem levou o filho para ser socorrido alegando que ele havia engasgado. As investigações apontam que ele havia usado um pedaço de madeira para bater nos pés do menino, que ficaram inchados, e ele chorou e vomitou.

O Conselho Tutelar e a polícia foram acionados ao local e o homem foi preso em flagrante e levado para a 37ª Delegacia de Presidente Figueiredo.

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