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O prefeito de Criciúma, no Sul catarinense, Clésio Salvaro (PSDB), determinou a demissão de um professor da rede municipal por ter exibido dentro de sala de aula o clipe da música Etérea, do rapper Criolo. A faixa tem temática LGBTQIA+ e o gestor disse ser “inapropriada” a veiculação de conteúdos do gênero aos alunos do município.

A demissão do professor temporário foi anunciada pelo próprio prefeito, através de um vídeo publicado nas redes sociais. “Expôs um vídeo erotizado, de forma inapropriada para os alunos da rede pública municipal. Nós não permitimos, nós não toleramos. Está demitido esse, sei lá, esse profissional. Nas escolas do município, enquanto eu estiver aqui de plantão, isto não vai acontecer, este tipo de atitude. Essa 'viadagem' na sala de aula, nós não concordamos”, disse Salvaro que também orientou aos pais que denunciassem situações semelhantes. 

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A música Etérea aborda o universo LGBTQIA+ e, no clipe, aparecem pessoas de diferentes gêneros e orientações sexuais dançando. Em 2019, a faixa foi indicada ao Grammy Latino na categoria Melhor Canção em Língua Portuguesa. O rapper Criolo comentou a demissão do educador em suas redes sociais. “Mais uma vez, desde seu lançamento, o clipe e o documentário da música Etérea [com a participação de representantes de coletivos LGBTQIA+ nacionais] abrem espaço para o debate na sociedade brasileira, após a lamentável demissão de um professor depois de exibir o projeto em sala”. 

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A irmã do rapper Criolo, Cleane Gomes, tornou-se mais uma vítima fatal da Covid-19. Ela tinha 39 anos, era professora de artes e deixou um filho adolescente. Nas redes sociais, a poetisa Maria Vilani, mãe de Criolo e Cleane, lamentou o falecimento da filha.

A morte de Cleane foi confirmada pela sua própria mãe, através de uma postagem no Instagram. Na última segunda (7), Maria Vilani fez uma longa homenagem à filha: “Foi boa mãe, boa filha, boa irmã, magnífica tia, uma excelente amiga e professora, uma grande artista circense e cênica, artista plástica, compositora e poeta das boas. Não sinto revolta pela pandemia, nem pelo descaso do governo em relação às vacinas, porque sinto no meu coração e na minha alma que você partiu no seu momento de partir, se não fosse a covid-19, seria qualquer outro motivo”.

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Também na última segunda (7), a professora foi lembrada durante um protesto realizado por profissionais da educação, frente à Câmara Municipal de São Paulo, que pediam por vacinação para a categoria. O rapper Criolo ainda não se manifestou publicamente sobre a perda da irmã. 

Nessa segunda-feira (25), em São Paulo, os cantores Caetano Veloso e Criolo foram algumas das atrações do Festival Ninja. Durante a inauguração do espaço Nave Coletiva, os artistas foram ovacionados pelo público ao se beijarem na boca enquanto dividiam o palco.

Após a publicação do registro, a atriz Bárbara Paz rasgou seda para Caetano e Criolo. "O beijo mais lindo do ano", escreveu ela. Assim como Bárbara, outras pessoas se derreteram com a imagem divulgada pela equipe do Mídia Ninja no Instagram. "Ia ser um casal top", comentou um dos internautas.

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"Queria estar no meio dos dois", brincou outra pessoa. "Não sei de qual dos dois sinto mais inveja", disparou mais uma. 

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O Juízo, suspense sobrenatural dirigido por Andrucha Waddington e estrelado por Fernanda Montenegro e o rapper Criolo, ganhou seu primeiro trailer nesta terça-feira (24). Na história, Augusto Menezes (Felipe Camargo) muda-se com a mulher Tereza (Carol Castro) e o filho, Marinho (Joaquim Torres Waddington), para uma fazenda abandonada, herdada do avô, na esperança de colocar a vida nos trilhos.

A propriedade, no entanto, carrega o carma da traição ao escravo Couraça, que busca ao longo dos séculos a vingança contra a família de Augusto. O filme, que traz ainda Lima Duarte no elenco, estreia esse ano. Confira o trailer:

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“O Juízo”, de Andrucha Waddington (diretor de “Sob Pressão”), acaba de ganhar o cartaz oficial. O longa, escrito por Fernanda Torres, é um suspense sobrenatural que narra um acerto de contas que leva mais de duzentos anos para se concretizar. A produção da Conspiração Filmes, com coprodução Globo Filmes e distribuição Paris Filmes com lançamento marcado para dia 12 de dezembro nos cinemas.

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Sinopse

Augusto Menezes (Felipe Camargo) muda-se com a mulher Tereza (Carol Castro) e o filho, Marinho (Joaquim Torres Waddington), para uma fazenda abandonada, herdada do avô, na esperança de colocar a vida nos trilhos. A propriedade, no entanto, carrega o carma da traição ao escravo Couraça (Criolo), que busca ao longo dos séculos a vingança contra a família de Augusto. Fernanda Montenegro interpreta a espírita Marta Amarantes, e Fernando Eiras o psiquiatra Doutor Lauro. Longa ainda tem Lima Duarte como o joalheiro Costa Breves.

*Com informações da assessoria

Um vídeo feito durante show do rapper Criolo, no último sábado (17), no Festival Bananada, em Goiânia, viralizou nas redes sociais. Nas imagens, o artista aparece 'mandando um passinho' enquanto o público grita ofensas contra o presidente Jair Bolsonaro. 

O grito também foi um dos mais escutados durante o último Carnaval. Enquanto a plateia, em coro, gritava "ei, Bolsonaro, vai tomar no c*", Criolo tomou conta do palco fazendo uma coreografia cheia de desenvoltura e bom humor. 

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Nas redes sociais, o vídeo foi amplamente compartilhado e o rapper bastante elogiado. "Criolo não decepciona"; "Eu não sabia que precisava ver o criolo dançando "ei Bolsonaro vai tomar no c*" até ver o Criolo dançando "ei Bolsonaro vai tomar no c*"; "Criolo cantando o novo hino temporário do Brasil. Achei massa". 

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Três dias depois dos atos pro-Educação, o festival Lula Livre não contou com a presença de partidos e não enfatizou bandeiras políticas da esquerda.

O evento marca a separação de ambas as pautas - uma contra a prisão do ex-presidente petista e outra contra medidas do governo Jair Bolsonaro, como o contingenciamento de gastos na Educação. Os protestos contra o corte, realizados na quinta-feira em todo o país, não levantaram a bandeira do "Lula Livre".

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A organização de atos paralelos é uma estratégia da oposição para manter agenda de protestos pró-Lula sem que essa pauta isole quem não simpatiza com o ex-presidente da agenda anti-Bolsonaro. "São pautas diferentes, mas complementares", disse ao 'Estado' Carina Vitral, presidente da UJS, braço jovem do PCdoB.

O evento é organizado pelo Comitê Lula Livre - que engloba partidos e organizações como o Instituto Lula -, em parceria com as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

O festival teve início as 14h sob chuva fraca na Praça da República, no Centro de São Paulo, e lotou a área em frente à Secretária da Educação do governo de São Paulo. A PM não tem divulgado estimativa de público em protestos, mas a organização calcula que 20 mil pessoas passaram pelo evento à tarde.

Até 16h10, a reportagem não tinha registrado a presença de nenhum parlamentar, representante de partido ou político com mandato. Os protestos contra o contingenciamento na Educação também não contaram com a presença de lideranças partidárias.

O dia contará com a apresentação dos artistas Arnaldo Antunes, Thaíde, BaianaSystem, Emicida, Rael, Criolo, Nação Zumbi, Tulipa, Fernanda Takai, Aíla, Dead Fish, Chico César, Filipe Catto, Mombojó, Odair José, Otto, Junú, Everson Pessoa, Unidos do Swing, Francisco El Hombre, Slam das Minas, Bia Ferreira, Doralyce Soledad, Lirinha, Otto, Ilú Oba de Min, André Frateschi, Márcia Castro,Zeca Baleiro, Isaar, Junio Barreto, Fernanda Takai, MC Poneis, Chico Chico e Duda Brack, Triz, Anelis Assumpção e Drik Barbosa.

Nesta sexta-feira (25), a cidade de São Paulo está em festa. Comemorando 465 anos, a maior metrópole do país retrata diariamente a história de um povo que é marcada por lutas, conquistas e polêmicas. São Paulo é, ao todo, um coração que pulsa mistos de sentimentos em toda sua imensidão.

Para celebrar a data, o LeiaJá relembra canções que englobam paixões e desamores sobre a capital paulista.

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Sampa - Caetano Veloso 

Alguma coisa acontece no meu coração

Que só quando cruza a Ipiranga e Av. São João

É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi

Da dura poesia concreta de tuas esquinas

Da deselegância discreta de tuas meninas

Lá Vou Eu - Zélia Duncan

E na medida do impossível

Tá dando pra se viver

Na cidade de São Paulo

O amor é imprevisível como você

Não Existe Amor em SP - Criolo

Não existe amor em SP

Um labirinto místico

Onde os grafites gritam

Não dá pra descrever

Trem das Onze - Adoniran Barbosa

Moro em Jaçanã

Se eu perder esse trem

Que sai agora às onze horas

Só amanhã de manhã

Às Vezes - Tulipa Ruiz

Às vezes quando eu vou à Augusta

O que mais me assusta é o teu jeito de olhar

De me ignorar

Toda em tons de azul

Sampa Midnight - Itamar Assumpção

Escabrosa noite

Deu blackout na Paulista

Breu no Trianon

Cadê o vão do museu, sumiu

Punk da Periferia - Gilberto Gil

Sou um punk da periferia

Sou da Freguesia do Ó Ó! Ó Ó Ó Ó Ó Ó Ó!

Aqui prá vocês!

Sou da Freguesia...

Chico Buarque Criolo, Ludmilla e Fernanda Montenegro integram um time de mais de 30 artistas brasileiros mobilizados em uma campanha que marca os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e o aniversário do movimento global Anistia Internacional. Eles gravaram uma música chamada Manifestação, abordando diversos tipos de violações de direitos humanos recorrentes no país. O vídeo da canção já está disponível na internet.

O objetivo da campanha é estimular as pessoas a pensar nos problemas sociais que acometem o Brasil e agir de maneira a interferir positivamente dentro da sociedade. A letra escrita por Carlos Rennó fala sobre a violência contra a população negra, indígena, quilombola, LGBTI, refugiados, mulheres e pessoas periféricas. 

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Participam do projeto artistas de vaias gerações e estilos, como Chico Buarque, Criolo, Ludmilla, Fernanda Montenegro, Ellen Oleria, BNegão, Marcelo Jeneci, Péricles, Rido Dalasam, Siba, Paulinho Moska, Ana Cañas e Paulo Miklos, entre outros. 

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O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) realizou neste domingo, 10, no Largo da Batata, zona oeste paulistana, a comemoração do seu aniversário de 20 anos, com um show que reuniu Caetano Veloso, Criolo, Maria Gadu e Péricles, em um ato com elevado tom político. Segundo a organização do movimento, cerca de 40 mil pessoas estavam presentes.

Antes do início da apresentação, às 18h30, Paula Lavigne, empresária de Caetano, agradeceu à juíza que havia proibido a realização do evento em 30 de outubro em uma ocupação do MTST em São Bernardo do Campo. "Um show que reuniria 7 mil pessoas em São Bernardo se tornou um grande evento no Largo do Batata. Obrigada."

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A juíza Ida Inês Del Cid, da 2ª Vara da Fazenda Pública de São Bernardo do Campo, havia proibido o evento, sob alegação de questões de segurança e argumentou também que a ocupação já tinha liminar de reintegração de posse confirmada em segunda instância. Após a ocupação da sede da Secretaria Estadual da Habitação, na semana passada, o MTST diz ter obtido do governo estadual a promessa de retomar as discussões sobre o terreno.

A apresentação durou quase duas horas e foi marcada todo o tempo por palavras de ordem do público, que gritava entre as músicas "fora, Temer", "fora, Doria" e "povo sem medo". Vários políticos estiveram presentes na comemoração, incluindo o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), Marcelo Freixo (PSOL) e os vereadores Eduardo Suplicy (PT) e Samia Bonfim (PSOL).

A atriz Sônia Braga leu um texto lembrando o Dia Internacional dos Direitos Humanos. "O mundo todo comemora hoje os direitos que conquistaram e são garantidos por suas Constituições. E nós vivemos um grande retrocesso, que coloca em risco nossas conquistas. É só ver as leis que aprovaram ou discutiram no último mês, como a reforma trabalhista."

"Não foi só uma comemoração, uma recordação desses 20 anos, foi uma mensagem do que vamos fazer adiante contra o retrocesso. Esta semana mesmo vamos continuar na luta contra a reforma da Previdência, defendo as famílias da ocupação de São Bernardo", disse Guilherme Boulos, coordenador do movimento. Apesar disso, ele evitou avançar sobre a questão política para o ano que vem. "2018 será discutido em 2018."

Criolo decidiu inovar no seu novo álbum. 'Espiral da Ilusão', o quarto CD de sua carreira, traz dez músicas inéditas no ritmo do samba, sendo nove delas autorais e algumas contendo letras de teor político. Em julho, o cantor vem ao Recife para uma apresentação especial do seu novo trabalho.

O show faz parte de uma série de eventos que comemoram os cinco anos do Baile Perfumado, casa de shows do Recife. O primeiro deles foi com a cantora Elza Soares, que contou com a casa cheia para sua performance. Outros shows serão realizados até dezembro para celebrar o aniversário do local. 

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O rapper apresenta seu samba às 22h do dia 9 de julho. Os ingressos já estão disponíveis no site Sympla e o lote promocional está custando R$ 40.

Serviço

Criolo na turnê 'Espiral da Ilusão'

9 de julho | 22h 

Baile Perfumado (Rua Carlos Gomes, 390, Prado)

R$ 40

No dia 7 de abril, o rapper Criolo se apresenta no Recife. A série de shows, baseada no primeiro disco lançado pelo rapper, vem no formato clássico do hip hop, com DJ e MC no palco e novo projeto cênico. O artista faz show no no Clube Português, a partir das 22h.

O ano era 2006 e Criolo lançou o ‘Ainda há tempo’, sisco que marcou a história na sua carreira. Mais de uma década depois, o paulista resgata o clássico e leva aos palcos novamente. O show tem como proposta trazer uma miríade de novas interpretações. Dessa forma, a apresentação tenta fazer uma releitura do que aconteceu em sua vida até chegar aos dias atuais.

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Um grupo de artistas famosos realizou ensta domingo, 6, a Virada Ocupação, evento em apoio às escolas invadidas em São Paulo. Criolo, Maria Gadú, Arnaldo Antunes e outros músicos se apresentaram na Praça Horácio Sabino, na Vila Madalena, zona oeste. O local escolhido fica na frente da Escola Estadual Alves Cruz, uma das unidades ocupadas. Segundo a ONG Minha Sampa, que organizou os shows, cerca de 5 mil pessoas assistiram às apresentações, apesar da chuva.

O palco intercalou apresentações e gritos de protesto dos alunos da Alves Cruz. Eles comemoraram a suspensão da reorganização e fizeram críticas ao governo estadual, com faixas e cartazes.

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Primeiro a se apresentar no palco do evento, o rapper Criolo falou ao Estado sobre o movimento estudantil. "Muito nobre tudo isso que eles estão fazendo. Esses meninos não querem guerra nem briga. Eles só querem uma escola de qualidade. Será que é pedir muito?" Para ele, a ocupação das unidades pelos estudantes contrários à reorganização do ensino é uma "aula de cidadania".

A cantora Maria Gadú também defendeu a iniciativa dos alunos. "Achei a reorganização desorganizada. Não dá para tomar uma decisão desse tamanho sem antes haver o diálogo. Primeiro é preciso ter uma base organizada para depois discutir o resto", disse ela.

Apesar da festa, a estudante Renata de Souza, de 16 anos, que ocupa uma das escolas, disse acreditar que "não é o fim" das reivindicações. "Vamos lutar no ano que vem por uma educação de qualidade", afirmou. Segundo ela, as ocupações ensinaram responsabilidade. "Ao mesmo tempo em que me senti autônoma pela primeira vez na vida, aprendi a trabalhar em grupo", afirmou.

Atraída pelos shows, a artista plástica Nathalia Dalia, de 23 anos, elogiou a ação dos alunos. "Os estudantes têm muito mais força do que pensamos."

Última hora

A organização do evento divulgou o local do palco apenas uma hora antes do início do show para pessoas cadastradas no site da ONG. O endereço foi enviado às 13 horas, via SMS. Segundo a Minha Sampa, 15 mil internautas fizeram inscrição. Todos os organizadores dos espetáculos, segundo a ONG, eram voluntários, incluindo os artistas.

A Prefeitura informou que foi comunicada na sexta-feira sobre o evento, mas que só ficou sabendo do local ontem. Havia ao menos três viaturas da Guarda Civil Metropolitana no local.

Na Avenida Paulista, outro grupo fez ontem um ato contra a reorganização e a atuação da Polícia Militar. Eles se cobriram de fitas de isolamento e as romperam.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Primeiro a se apresentar no palco da Virada da Ocupação, evento realizado neste domingo (6) em apoio aos estudantes que ocupam 195 escolas em todo o Estado de São Paulo, o rapper Criolo falou ao à reportagem sobre o movimento estudantil. "Muito nobre tudo isso que eles estão fazendo. Muito especial. Esses meninos não querem guerra, não querem briga. Eles só querem uma escola de qualidade. Será que é pedir muito?"

Para ele, a ocupação das unidades pelos estudantes contrários à reorganização do ensino - proposta que previa que as escolas atendessem apenas um ciclo (fundamental anos iniciais, anos finais e ensino médio), além do fechamento de 93 colégios. "Aula de cidadania. É uma aula de cidadania o que eles estão fazendo", disse à reportagem. A Virada da Ocupação é organizada pelo ONG Minha Sampa e terá shows até às 22h.

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O palco principal fica ao lado da Escola Estadual Professor Antonio Alves Cruz, que também está ocupada por estudantes. Além do endereço principal, outros unidades de ensino com acampamentos de estudantes secundaristas também devem ter shows. De acordo com os organizadores, a Escola Plínio Negrão, em Santo Amaro, zona sul, terá apresentações até as 20h. Os artistas são: Léo Cavalcanti (15h), Sarau do Binho(16h) e Meia dúzia de 3 ou 4 (18h). O show de Arnaldo Antunes encerra a programação.

O decreto que previa a reestruturação da rede de ensino foi revogado neste sábado, 5, pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), após uma série de protestos, ações judiciais e perda de popularidade.

O rap dominou a noite de sábado no festival Recife + Verde, neste sábado (23), no Chevrolet Hall. Embora tenham dividido o palco com bandas de reggae como a Groundation e a Planta & Raíz, o rapper Criolo e a Racionais MC's foram responsáveis pela maior parte do público presente e, também, pelas melhores apresentações do festival.

Apresentando aos recifenses seu mais recente disco, Convoque seu Buda, Criolo subiu ao palco em meio aos gritos dos fãs. O músico começou o show gerando na mais alta frequência e emendou um sucesso após o outro. Depois de invocar deuses de diversas religiões na canção inicial, Subiramdoistiozinho e Sucrilhos, fez um coral tomar conta do Chevrolet Hall.

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Depois, o músico deu uma parada para cumprimentar o público e pedir "licença para entrar na casa e fazer um som". Ao abrir uma faixa com a frase "Resiste Estelita" no palco, a plateia foi ao delírio e a causa da ocupação dos espaços nas cidades foi lembrada por Criolo, este é também um dos temas do novo álbum do artista. Dando sequência à apresentação, rolaram Não Existe Amor em SP, Cartão de Visita, Demorô e Tô pra ver, entre outros sucessos. Ao fim do show, Criolo despediu-se do publico desejando "muito axé" para todos. 

Quando os Racionais MC's subiram ao palco uma parte do público já havia ido embora mas a maioria resistiu ao cansaço e ao horário avançado (já passava das 3h). Mano Brown não decepcionou os resistentes e fez um show cheio de sucessos como Negro Drama, A mente de um vilão, Vida Loka e Artigo 157. Mas também houve espaço para as músicas do novo disco da banda, Cores e Valores.

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O Chevrolet Hall será palco para a primeira edição do festival Recife Mais verde, no próximo sábado (23). Com a proposta de ser um evento sustentável, o line up do festival traz nomes de peso do reggae e do rap como Groundation, Planta & Raiz, Racionais Mc's e Criolo. 

O Recife Mais Verde traz grandes atrações sob a bandeira da sustentabilidade. Para tanto, a organização do evento promete plantar uma árvore a cada dez ingressos vendidos para o Espaço Verde, que funcionará como a área VIP do festival, além de utilizar decoração e material de divulgação recicláveis.

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O rapper Criolo traz ao Recife o show da turnê do seu mais novo disco, Convoque seu Buda, eleito pela Revista Rolling Stones um dos três melhores álbuns do ano. Já os Racionais Mc's apresentam show comemorativo aos 25 anos de estrada do grupo. Os amantes do reggae poderão curtir a californiana Groundation, considerada uma das melhores bandas de reggae do mundo atualmente que vem apresentando seu novo CD, A Miracle, e completando a programação, a paulista Planta & Raiz. 

 

Serviço

Festival Recife Mais Verde

Sábado (23) | 21h

Chevrolet Hall (Avenida Agamenon Magalhães, S/N - Salgadinho)

R$ 55 (social), R$ 45 (meia), R$ 65 (Espaço Verde)

 

Por Luíza Tiné

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"Eu espero para ver se você vem / não te troco nessa vida por ninguém". Foi ao som de Não Quero Dinheiro que Ivete Sangalo deu início a edição recifense do projeto Nívea Viva Tim Maia. Pontualmente às 16h30, a baiana subiu ao palco montado nas areias da Praia do Pina e deu início a uma tarde emocionante cheia de clássicos do eterno síndico da música popular brasileira. O show, gratuito, reuniu uma multidão na Zona Sul do Recife, que parecia não se importar com o sol ou calor e se aglomerava para ver de perto a cantora e também o rapper paulista Criolo, que a acompanha na estrada nesta turnê.

O repertório foi composto por canções de Tim Maia lançadas entre os anos 1969 e 1986, todas cantadas em coro absoluto pelo público pernambucano. Após Não Quero Dinheiro, Ivete emendou com Você e o setlist então seguiu com sucessos como Chocolate, Azul da Cor do Mar, Não Vou Ficar, Telefone Imunização Racional (Que Beleza), entre tantas outras que passearam por diversas fases da carreira do artista. Criolo apareceu no palco pela primeira vez cantando Primavera. O rapper, com seu tom de voz grave, emocionou ao interpretar canções mais românticas como Lamento, Me Dê Motivos e Ela Partiu.

Já que começaram a apresentação separados, o momento mais esperado pelo público foi quando a dupla finalmente se juntou no palco. Do Leme ao Pontal, Eu e Você, Você e Eu, Sossego, Um Dia de Domingo e Vale Tudo foram algumas das canções que eles cantaram juntos, assim como um bis de Não Quero Dinheiro. Tímido e de poucas palavras, Criolo se concentrou no papel de apenas cantar. Já Ivete, íntima dos pernambucanos, agradeceu a acolhida: "Eu amo o Recife, a boa filha sempre volta à sua casa. E eu amo Tim Maia, nosso mestre. É muito especial estar aqui cantando pra vocês" disparou. Bem humorada, ainda aproveitou para fazer brincadeiras e dizer que já tinha nadado sem roupa na Praia do Pina.

Recife foi a segunda capital a receber o projeto Nívea Viva Tim Maia, que estreou em Porto Alegre no último dia 12 de abril. A turnê ainda vai seguir por Salvador, Fortaleza, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

A praia do Pina recebe, neste domingo (26), um encontro inusitado entre a cantora baiana Ivete Sangalo e o rapper paulista Criolo. Os dois sobem ao palco juntos para cantar e homenagear a obra de Tim Maia. O show faz parte do projeto Nivea Viva Tim Maia, que realizad apresentações pelo Brasil.

No repertório, 28 composições de Tim, lançadas originalmente entre 1969 e 1986, além de algumas raridades. Entre elas estão Sossego (1978), Do Leme ao Pontal (1981), Gostava tanto de você (1973) e Primavera (1970), todas imortalizadas na memória afetiva do público brasileiro.

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A união de dois cantores de gêneros distintos é outro ponto alto nesta quarta edição do projeto Nívea Viva. Ivete Sangalo, baiana, uma das maiores intérpretes do axé music junta-se a Criolo, representante de peso do hip hop nacional numa mistura pouco convencional mas que tem agradado as plateias por onde o espetáculo já passou.

Serviço

Nívea Viva Tim Maia - com Ivete Sangalo e Criolo

Domingo (26) | 17h

Av. Boa Viagem, s/n - Pina (Próximo ao empresarial JCPM)

Gratuito

O rapper Criolo disponibilizou nesta terça-feira (4) seu novo álbum na internet. Batizado de Convoque Seu Buda, o trabalho conta com dez faixas e participações de Kiko Dinucci, Juçara Marçal, Money Mark, Tulipa Ruiz e Rodrigo Campos. O álbum pode ser ouvido através do site oficial do artista e também está disponível para download gratuito. 

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No novo disco, o rap se mistura com reggae e a música africana, com letras que abordam a realidade social brasileira e temas atuais como consumismo e a especulação imobiliária no centro de São Paulo. A produção é de Daniel Ganjaman e Marcelo Cabral, parceiros de longa data do artista.

A arte de Convoque seu Buda foi criada a partir de obras do museu holandês Rijskmuseum, que disponibilizou recentemente mais de 125 mil obras de arte em licença Creative Commons. O novo disco sucede o Nó na Orelha (2011), que alçou o artista a uma posição de destaque na música brasileira. Convoque seu Buda já teve mais de 50 mil downloads em menos de 24 horas.

Como será o cotidiano de um bairro periférico de São Paulo daqui a 30 anos? A tecnologia dos drones (pequenos veículos aéreos não tripulados) e das impressoras 3D chegará à periferia. Para o bem e para o mal.

É este o olhar do diretor Cisma nos clipes filmados por ele para as músicas Duas de Cinco e Cóccix-ência, singles lançados em 2013 pelo cantor e compositor Criolo. Os dois vídeos, vistos pelo Estado em primeira mão, serão lançados amanhã e foram feitos em sequência, como se fossem um curta-metragem.

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Na favela futurística, jovens ainda deixarão a sala de aula seduzidos pelo caminho mais curto da violência e do tráfico de drogas. Situação retratada nas duas canções de Criolo: "Um governo que quer acabar com o crack/ Mas não tem moral pra vetar comercial de cerveja" (Duas de Cinco) e "O que não é seriado da Fox/ É playboy se acabando no oxi" (Cóccix-ência).

"A desgraça consegue ser mais rápida que a tecnologia. Agora cada bairro tem a própria Cracolândia em sua porta. Pensamos em 2044, mas isso chegou em três meses", diz Criolo.

Fazendo shows com os repertórios de Nó na Orelha (2011) e Ainda Há Tempo (2006), Criolo completa 25 anos de uma carreira que teve projeção nacional há quatro. E segue compondo - para a reportagem, canta algumas inéditas, entre elas uma marchinha, uma canção com sotaque de fado, um forró e um samba que estará no próximo disco de Tom Zé.

Sem pressa de lançar o próximo álbum, Criolo atualmente trabalha num texto que apresentará no Festival de Poesia de Berlim, em junho. "Criação de arte não está ligada a uma esteira competitiva em que quanto mais você aparecer, mais louros você colher, maior vai ser o seu cachê", comenta.

Em entrevista, o cantor de 38 anos fala dos novos clipes, de racismo e da disparidade entre a arrecadação de impostos e o que é devolvido à sociedade. Leia abaixo.

Os clipes mostram a tecnologia na rotina do Grajaú em 2044. Pela visão de vocês, isso vai acontecer para o bem e para o mal, não?

CRIOLO - Não cuidam da gente, então vamos mostrar como vai ser daqui tantos anos. O abandono é total e absoluto, as ações são paliativas. O que as pessoas vão ser capazes de fazer para continuar exercendo seus pequenos poderes? Como vai ser o habitat das bordas em 2044? A gente pensou que estava se adiantando, nesse ínterim foi desmontada a Cracolândia, agora cada bairro tem a sua Cracolândia na sua porta e o convite ao garoto à sua referência mais próxima, seu herói. A desgraça consegue ser mais rápida que a tecnologia.

Mesmo com a evolução tecnológica, as necessidades básicas vão continuar existindo.

CRIOLO - A grosso modo, se os corruptos roubassem metade do que roubam, não precisaria de controle de natalidade e todo cidadão brasileiro teria um nível de classe média. Se você passa ali no Largo São Bento ou no Pátio do Colégio, tem aquele equipamento maravilhoso, extremamente tecnológico, o impostômetro: impostor por metro quadrado. Você passa lá e tem R$ 134 milhões arrecadados com impostos (até a conclusão desta edição, o número era de R$ 387 bilhões). Todos os dias a palavra destrói a poesia Quanta poesia não consegue destruir de um cara passando ali, que comeu às duas da tarde porque não teve o café e não vai ter janta, e ele está vendo aquele número, R$ 134 trilhões.

Dos problemas que o país tem em saúde, educação, qual o mais agudo para você?

CRIOLO - Vamos falar do básico: a cada dois segundos alguém morre de fome no planeta. Fora quem morre da alma por não enxergar mais solução e fazer da sua vida um pesadelo. Também somos um desses. Lembro quando eu era pequeno, nas vielas perto de casa, eu vi gente morrer, vi três, quatro assassinatos na minha frente, de certa forma, você morre também, todos os dias, de alma.

Falando de Copa, o Brasil vai sediar o evento, mas o próprio futebol brasileiro tem uma série de problemas. Invasão de C.T. por torcedores, casos de racismo. O que pensa sobre isso?

CRIOLO - Duas coisas que acontecem desde que o mundo é mundo. Paixão é irracional, para responder a primeira parte. A segunda parte, vou contar um caso para você bem rapidinho. Quando eu tinha uns 8 anos, me acidentei em casa, meu pai estava chegando do trabalho. Do jeito que ele estava, me pegou e me levou para um pronto-socorro. Fui atendido em 20 minutos, um dos melhores atendimentos que tive na vida. Só que levei uma hora e meia para chegar em casa porque meu pai (Seu Cleon, que é negro) foi detido, acharam que era possível eu ter sido sequestrado por ele, que tinha acontecido algo no cativeiro e ele levava uma criança sequestrada.

E de que maneira isso ainda te serve de motor criativo?

CRIOLO - Não me serve para nada, isso só nos destrói. Agora, quando você tem contato com uma coisa tão brutal dessas, não quer para você. E esse não querer algo brutal para você e para o mundo, isso é o motor, para você minimamente falar que disso você não gosta. Falei isso pra Spike Lee, quando ele aqui esteve, perguntou sobre preconceito. Disse a ele: mano, no Brasil o currículo tem de vir com foto! Acho que isso resume.

Há previsão de um novo disco?

CRIOLO - Há quatro anos, eu e o DJ Dan Dan saíamos da Rinha dos MCs com R$ 15, era um pão na chapa e uma vitamina para cada um, e a gente ia embora para casa. Esperar o almoço de R$ 3 virar dois e o cara que já te conhece separa um copo de suco para você Isso aconteceu comigo com 21 anos de carreira, bicho. O Nó na Orelha, falo com muito orgulho da felicidade de ter o Daniel (Ganjaman), o (Marcelo) Cabral (produtores do disco) e toda a turma que eles montaram, um time dos sonhos, sabe? Às vezes, fico até me questionando: existe a necessidade de fazer outro álbum se ele já me deu tudo isso? Vou fazer outro álbum, sim, porque é uma inquietação minha, não por uma necessidade de manter uma agonia ou um pódio que o outro criou. Cantamos para tentar fazer com que o nosso coração se acalme e isso não está ligado a prateleiras e troféus. Você tem de entender que criação de arte não está ligada a uma esteira competitiva, em que quanto mais você aparecer e quanto mais louros você colher, maior vai ser o seu cachê.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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