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O BBB 23 acabou e, pelo jeito, deixou alguns brothers e sisters em apuros. O sergipano Ricardo Alface, por exemplo, usou suas redes sociais para fazer um verdadeiro desabafo e explicou aos seguidores que, além de desempregado, deixou o reality show sem ficar “rico”.

Com muito bom humor, Alface bateu um papo sério com seus fãs. O ex-BBB disse que está sem emprego e que agora precisa correr atrás. “Tem muita coisa boa acontecendo, mas não tô rico não... e ainda tô desempregado", declarou.

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Mas, apesar da situação, Ricardo riu do seu próprio desabafo e disse que agora seu objetivo é "trabalhar para fazer dinheiro”. Ele pretende aproveitar o momento para trabalhar com publicidade.

Nascido da fusão do PSL com o DEM, em 2021, o União Brasil elegeu 59 deputados no ano passado e se tornou uma peça-chave na articulação do governo federal, que entregou três ministérios à legenda em uma tentativa de formar uma base sólida na Câmara.

Mas, apesar do espaço que ocupa na Esplanada, o partido enfrenta uma crise interna cada vez mais aguda, o que pode abrir caminho para que o Republicanos, do governador paulista, Tarcísio de Freitas, tenha o controle do Ministério do Turismo na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva.

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O União Brasil alega ter uma atuação independente no Congresso. A atual titular da pasta do Turismo, Daniela Carneiro, faz parte do grupo de dissidentes do Rio de Janeiro que acionou, no dia 6 de abril, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) solicitando o direito de migrar para o Republicanos sem que corram o risco de perder o mandato.

'Expediente autoritário'

Os congressistas alegam que estão sendo vítimas de um "expediente autoritário" por parte da cúpula do União Brasil. O caso não tem ainda previsão de julgamento. Uma resolução do TSE sobre fidelidade partidária determina que parlamentares só podem deixar seus partidos sem perder o mandato em caso de justa causa.

Lula está sendo pressionado pelo União Brasil a substituir a ministra do Turismo por um outro nome alinhado à ala governista do partido. De acordo com dirigentes da sigla, se o TSE permitir a mudança dos dissidentes, a deputada passaria a ser considerada da "cota pessoal" do presidente ou do próprio Republicanos.

O presidente nacional do Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP), tem dito que o partido não será da base de Lula mesmo que o presidente ofereça um ministério à legenda.

Interlocutores do Palácio do Planalto estão em compasso de espera, aguardando que haja um desfecho do racha interno e o que chamam de uma prova de lealdade do União Brasil. Além do Turismo, o partido comanda as pastas da Integração Nacional e do Desenvolvimento Regional, com Waldez Góes, e a das Comunicações, com Juscelino Filho.

Governistas

No mais novo capítulo da disputa partidária, os principais interlocutores do governo federal com o União Brasil - o deputado Luciano Bivar (PE), presidente da sigla, e o senador Davi Alcolumbre (AP) - divergem, agora, sobre a estratégia a ser adotada em relação ao grupo dos dissidentes.

Responsável pela indicação da ministra do Turismo, Alcolumbre defende a liberação de Daniela pelo União Brasil para que ela mude de partido, o que ampliaria a pressão sobre o Planalto. Bivar, por sua vez, diz que não abre mão dos mandatos dos insatisfeitos.

"Nós gastamos mais de R$ 60 milhões para eleger esses deputados. Não podemos abrir mão deles", já declarou o presidente do União Brasil. Bivar tem dito que irá até o fim para exigir "fidelidade partidária". Se a mudança for vetada pela Justiça Eleitoral, os dissidentes serão obrigados a ficar no União Brasil, mas sem cargos na Câmara ou relatorias até o fim do mandato.

Em conversa com jornalistas em Londres, na semana passada, durante o evento Lide Brazil Conference, Alcolumbre disse que a legenda vai "conversar" novamente com o governo. "Ninguém deve ficar em algum lugar contra a sua vontade", afirmou. O senador disse, ainda, que a Executiva do partido vai se reunir para tratar do assunto.

Cunha

O movimento dos filiados que tentam trocar o União Brasil pelo Republicanos é liderado, nos bastidores, pelo ex-deputado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (RJ), pai da deputada Dani Cunha (União Brasil-RJ).

O objetivo é assumir o controle da máquina partidária no Estado com vistas às eleições municipais do ano que vem. Essa articulação não teve sucesso no União Brasil. A mudança interessa ao prefeito de Belford Roxo, Wagner dos Santos, o Waguinho, que apoiou Lula na disputa presidencial do ano passado e é marido de Daniela Carneiro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Tatá Werneck se irritou bastante depois de ler os rumores de que ela e Rafael Vitti estariam enfrentando uma crise no relacionamento de mais de sete anos. E é claro que o casal não poderia deixar de falar sobre o assunto em um evento público, né?

Durante a coletiva da nova novela das nove da TV Globo, Terra e Paixão, os dois conversaram com o colunista Lucas Pasin e decidiram colocar um ponto final em qualquer dúvida que possa existir ainda. A humorista confessou que ficou bastante irritada com tudo que aconteceu e explicou:

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- Não tem crise de casamento. A gente é um casal normal. Eu sei de onde surgiu [a fofoca], porque o Rafa tem apartamento no Recreio e ele vai lá pra pegar onda. E na pandemia não estava indo, agora está mais. E eu pensei: Em algum momento vão falar. Mas eu estava no apartamento direto.

Na sequência, a atriz também falou sobre as férias que eles curtiram com Clara Maria, filha única dos dois, e seguiu confirmando que não há nenhuma crise no casamento. Concordando com tudo que a esposa falou, Rafa confirmou a versão dos fatos e afastou ainda mais qualquer rumor de uma possível separação ou conflito:

- Eu nem leio [as notícias]. Estou em outra frequência. A gente está há sete anos juntos, temos uma vida normal de casado. Temos nossa individualidade. Estamos construindo nossa relação como casal. E eu reafirmo isso pra ela, as coisas da nossa vida temos que deixar entre a gente. Como todo mundo faz.

E é claro que não podia faltar uma declaraçãozinha nas redes sociais, né? O ator escolheu uma foto fofinha ao lado da esposa e se declarou:

"Meu amor está na novela com uma super personagem que eu tenho certeza que vai surpreender a todos. Vocês não perdem por esperar esse novelão!"

A briga no União Brasil vai muito além da disputa paroquial pelo poder no Rio. Nascido da fusão do DEM com o PSL, em 2021, o partido já é chamado no meio político de "Desunião" e está rachado em vários Estados e no Congresso. A crise se agravou depois que a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, e outros cinco deputados federais ingressaram com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pedindo desfiliação por "justa causa". Agora, uma ala da bancada quer aproveitar o imbróglio para pressionar o governo a substituir a titular do Turismo.

Daniela e o seu grupo estão de malas prontas para o Republicanos, partido que tem ligações com a Igreja Universal e não comanda nenhum ministério. Não podem, porém, migrar para outra legenda se não forem autorizados pelo TSE, pois, caso contrário, correm o risco de perder os mandatos.

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"Nós gastamos mais de R$ 60 milhões para eleger esses deputados. Não podemos abrir mão deles", disse o presidente do União Brasil, Luciano Bivar. Até neste ponto a sigla está dividida: uma ala quer que o União Brasil libere os insatisfeitos; Bivar, no entanto, afirma que irá até o fim para exigir "fidelidade partidária".

'Sem pressa'

O Palácio do Planalto tenta um acordo e pode acabar "compensando" o União Brasil, se Daniela for mesmo para o Republicanos. "Vamos ter serenidade para conversar com todos, sem pressa", disse o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, já reclamou que o partido de Bivar não está "entregando" votos, embora tenha três ministérios (Turismo, Comunicações e Integração). Dirigentes do União Brasil rebatem e calculam que a legenda vai dar cerca de 40 votos ao governo, mais do que o MDB e o PSD. O União Brasil tem 59 deputados.

Deputado reeleito, Bivar está em queda de braço com o ex-prefeito de Salvador ACM Neto, que é secretário-geral do União Brasil. O embate, no entanto, não é apenas com Neto: há confronto aberto do presidente do partido com o líder da sigla na Câmara, Elmar Nascimento (BA), e com o senador Davi Alcolumbre (AP), padrinho das indicações para o governo Luiz Inácio Lula da Silva.

Batalha

A cúpula do União Brasil também trava uma batalha na Justiça com o grupo do deputado Mendonça Filho (PE) pelo comando do diretório de Pernambuco. No Rio, o conflito é com o prefeito de Belfort Roxo, Wagner Carneiro, conhecido como Waguinho, marido da ministra do Turismo. Após perder o controle do diretório fluminense para Bivar e o vice-presidente do União Brasil, Antonio Rueda, Wagner Carneiro se filiou ao Republicanos.

Há também crises em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Ceará, Rio Grande do Sul e Amapá. "Está se consolidando um sentimento anticúpula porque essas disputas contaminam o partido todo. Se o pessoal do Rio conseguir se desfiliar sem perder o mandato, vai ser um enxame de gente correndo para sair também", afirmou o deputado Danilo Forte (CE).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Entre os objetivos de Vladimir Putin ao invadir a Ucrânia, reduzir o déficit populacional da Rússia parecia um dos principais. O país vive uma crise demográfica desde o fim da União Soviética. Mas, se Putin vislumbrava ganhar mais habitantes com as anexações de territórios, o resultado foi o oposto. Hoje, a economia russa tem uma perspectiva sombria, com fuga da mão de obra qualificada e a morte de jovens que poderiam estar no mercado de trabalho.

Um levantamento da revista The Economist mostra que, com a mortalidade durante a pandemia, as baixas da guerra e a fuga de cérebros durante a mobilização militar, a Rússia perdeu entre 1,9 milhão e 2,8 milhões de pessoas entre 2020 e 2023. Essa projeção não envolve o encolhimento natural da população, resultado de uma taxa de natalidade baixa e de mortalidade alta.

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No ano passado, Putin anexou por decreto quatro províncias ucranianas: Luhansk, Donetsk, Zaporizhzia e Kherson. Em fevereiro, um deputado russo anunciou que Moscou forneceu 770 mil passaportes para pessoas que vivem na contestada região de Donbas.

Além disso, há relatos de que mais de 19 mil crianças ucranianas foram raptadas e levadas para a Rússia. A estratégia não é nova. Ao tomar a Crimeia, em 2014, a Rússia incorporou 2,4 milhões à sua contagem nacional, elevando sua população para 147 milhões.

Força de trabalho

"O impacto da baixa fertilidade na economia vem depois, quando o tamanho da força de trabalho não é grande o suficiente para suportar o tamanho da população que está envelhecendo", alerta Sunnee Billingsley, especialista em demografia da Universidade de Estocolmo.

Putin já vinha tentando nos últimos anos compensar o problema da baixa fertilidade na Rússia com trabalhadores migrantes da Ásia Central. A Rússia colhe hoje o impacto da baixa fertilidade após o colapso da União Soviética. "Desde então, não nasceram crianças suficientes para se juntar à força de trabalho depois de adultas", explica Billingsley. Mas o plano não foi suficiente e agora os migrantes dos quais muito dependia a economia russa desapareceram por causa da guerra.

No fim de 2022, Putin ordenou a elaboração de medidas para aumentar as taxas de natalidade e a expectativa de vida na Rússia. Nos últimos três anos, a expectativa de um homem russo de 15 anos caiu quase 5 anos, para o mesmo nível do Haiti.

Mas, poucos dias depois da determinação de Putin, veio o anúncio do Ministério da Defesa de que a idade em que os homens russos seriam recrutados para o serviço militar obrigatório passaria de 18 para 20 anos e o limite máximo de idade para recrutamento passaria de 27 para 30 anos.

"Isso significa que jovens seriam convocados após obter seus diplomas universitários e especialistas treinados seriam retirados do mercado de trabalho para ter suas habilidades anuladas pelo serviço militar", explicou o analista russo Andrei Kolesnikov, em artigo publicado pelo centro de estudos Carnegie Endowment for International Peace.

Segundo o analista, há uma grande discrepância entre esses dois objetivos. "Se os homens vão para a guerra ou emigram em massa, em vez de procriar, de onde virão os filhos?", questiona em seu artigo. O efeito no mercado de trabalho também será grave. O recrutamento em uma idade tão produtiva suga a força de trabalho de uma economia que já deve perder de 3 a 4 milhões de pessoas de 20 a 40 anos até 2030 (em comparação aos dados demográficos de 2020).

"Seria um erro pensar que isso não afetaria os indicadores qualitativos e quantitativos do PIB russo, da renda familiar e da qualidade do capital humano. Há uma segunda guerra em curso em casa."

Algumas das razões para os problemas demográficos da Rússia refletem uma dinâmica histórica: o número de mulheres em idade reprodutiva está caindo e a idade média em que as mulheres têm filhos está aumentando continuamente em populações urbanas, bem-educadas e modernizadas, com tendência a ter menos filhos, como explica Kolesnikov.

Guerra

Billingsley, que também é diretora de Estudos de Doutorado do Departamento de Sociologia e da Unidade de Demografia da Universidade de Estocolmo, afirma que a Rússia precisaria que as famílias tivessem dois filhos para compensar minimamente as perdas. "Seria desastroso se o compromisso das mulheres russas em ter o primeiro filho também enfraquecesse como resposta à guerra", disse. "Mas Putin tem o poder de promulgar políticas e espalhar propaganda que poderiam muito bem aumentar a taxa de natalidade."

A Rússia tem algumas das taxas mais altas de conclusão da educação entre os maiores de 25 anos, mas o êxodo de jovens com diploma pode anular essa vantagem. Segundo dados do Ministério das Comunicações, 10% dos trabalhadores - na maioria, homens jovens - deixaram a Rússia em 2022.

Nascimentos

Kolesnikov cita o diretor do Instituto de Demografia da Escola Superior de Economia da Rússia, Mikhail Denisenko, que projetou que um ano de serviço militar para os 300 mil homens mobilizados em setembro e outubro de 2022 significará 25 mil nascimentos a menos.

Esse número pode aumentar significativamente como resultado da emigração, do declínio de longo prazo nas taxas de natalidade e novas mobilizações de reservistas. Nesse contexto, sanções impostas pelo Ocidente podem levar o país à recessão e a uma turbulência econômica duradoura, que pode fazer com que as pessoas adiem ou até desistam de ter filhos. "A invasão (da Ucrânia) foi uma catástrofe humana - e não apenas para os ucranianos", conclui a Economist.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Rafael Vitti e Tata Werneck parecem ter enfretado uma fase bem complicada no casamento. Segundo informações do jornal Extra, a relação teria ficado por um fio durante o Carnaval de 2023.

Uma fonte próxima ao casal contou ao jornal que os dois tiveram um briga um pouco antes dos dias de folia, e que, por isso, Rafa decidiu alugar um flat:

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- A Tata é ciumenta e todo mundo sabe disso. Pouco antes do carnaval aconteceu alguma coisa que a deixou muito chateada e os dois tiveram uma briga. Ele chegou a postar de um flat em frente à praia, onde estava ficando até a poeira baixar. Depois viajou para surfar com amigos.

Ainda fora de casa, Rafa teria se preocupado em sempre estar presente para Clara Maria, filha do casal, de três anos de idade. Um outro amigo contou:

- Parecia que estavam separados, mas na mesma casa. Só que o Rafa é um paizão e estava lá o tempo todo.

Com muita conversa, Vitti e Werneck teriam decidido colocar algumas novas regras no casamento. As fontes afirmaram que Rafa se sentia sufocado no relacionamento, mas ama profundamente a esposa, então buscou uma reconciliação.

- Dentro dos novos acordos entre o casal, está uma maior liberdade para ele, disse a fonte.

Rafa teria, inclusive, saído com amigos antigos para testar se o acordo funcionaria.

- Era uma espécie de teste.

Depois da tempestade, parece que o relacionamento voltou aos trilhos. As fontes ainda contaram que o fato de Tatá estar no elenco da nova novela das nove, Amor e Paixão, teria ajudado na situação com Rafa.

- Ela está mais calma, feliz por poder voltar a trabalhar, conviver com pessoas. A pandemia foi muito traumática para ela e deixou consequências para o casal. Agora, as coisas estão voltando ao normal.

A Tok&Stok depositou, em juízo, o valor não pago do aluguel de janeiro do galpão logístico Extrema Business Park I, detido pelo fundo imobiliário Vinci Logística, gerido pela Vinci Real Estate. Com isso, o fundo decidiu retirar a ação de despejo movida contra a varejista em 15 de fevereiro, menos de duas semanas depois de o aluguel com vencimento no dia 6 de fevereiro não ter sido pago.

Em fato relevante divulgado na terça-feira (28) o fundo informou que na última sexta-feira tomou conhecimento de que a Tok&Stok depositou em juízo R$ 2,092 milhões para quitar o valor de locação vencido e para o reembolso integral das custas judiciais do fundo.

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Na segunda-feira (27) o fundo requereu o levantamento dos valores depositados na conta judicial e informou na terça que, após o levantamento desses valores, solicitará o encerramento formal da ação de despejo.

Apesar da inadimplência referente ao aluguel de janeiro com vencimento em fevereiro, a Tok&Stok já havia efetuado o pagamento integral do aluguel de fevereiro com vencimento em março. Portanto, não restaram outros valores em aberto.

Renegociação

Em dificuldades financeiras expostas depois de vir à tona o caso Americanas, a Tok&Stok contratou, em fevereiro, a consultoria Alvarez & Marsal para fazer uma avaliação da situação de seu caixa e propor alternativas para renegociação das dívidas e uma eventual capitalização, conforme apurou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) na ocasião.

A estimativa é de que suas dívidas estejam em cerca de R$ 600 milhões e há relatos de que um corte de cerca de 200 pessoas foi feito em agosto passado.

A crise da Americanas estremeceu a confiança no setor de varejo, e várias companhias passaram a ter dificuldades para renovar ou tomar novos empréstimos.

No caso da Tok&Stok, a empresa teria feito um grande estoque para o Natal e não desovou como o planejado, desorganizando o capital de giro. Todo o segundo semestre de 2022 foi de vendas baixas para as varejistas de modo geral.

O varejo vem de dois anos de dificuldades. O salto dos juros pegou uma série de empresas de surpresa em um momento de alto endividamento após a pandemia de covid-19.

Os acionistas da Tok&Stok são fundos da gestora Carlyle Group e a família francesa Dubrule, que eventualmente poderiam capitanear uma injeção de capital.

Epicentro da turbulência bancária das últimas semanas, bancos regionais e de médio porte nos Estados Unidos passaram a ter a saúde financeira questionada após dois deles fecharem as portas no país em questão de dias. Diferentemente do Brasil, onde as instituições financeiras menores são mais de nicho e costumam ter atuação limitada a pequenas e médias empresas, nos EUA esse segmento dá suporte aos pequenos negócios, garante a maior parte do dinheiro para a compra da casa própria e têm em mãos metade dos depósitos dos americanos, dividindo o palco com pesos-pesados de Wall Street como JPMorgan Chase e Citigroup.

Embora sejam chamados de "pequenos", esses bancos têm escala nacional e, por isso, há preocupação com um efeito dominó no setor e seus impactos para a maior economia do mundo. Nos EUA, esses bancos detêm metade dos depósitos, boa parte não segurado, e presença marcante no crédito, respondendo até por mais de 50% em algumas modalidades de empréstimos. Como comparação, no Brasil os oito maiores conglomerados financeiros têm 80% dos ativos e a maioria dos correntistas pessoas físicas.

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"Essa grande classe de bancos é muito valiosa para pequenas e médias empresas. Eles são financiados em grande parte por depósitos não segurados, e que foram revelados um risco muito maior do que qualquer um imaginava nas últimas semanas", afirmou o vice-presidente e diretor associado para bancos da FactSet, Sean Ryan, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Purple Day (Dia Roxo) é o Dia Mundial de Conscientização sobre a Epilepsia – uma alteração neurológica que causa crises de convulsões. A data é comemorada anualmente no dia 26 de março e tem como objetivo conscientizar a população sobre a doença. A campanha foi criada pela criança canadense, na época, Cassidy Morgan com a ajuda da Associação de Epilepsia da Nova Escócia (EANS). 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a epilepsia acomete 2% da população no Brasil e afeta em torno de 50 milhões de pessoas em todo o mundo. Ela é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causado por febre, drogas ou distúrbios metabólicos.

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Esses episódios ocorrem quando um grupo de neurônios do cérebro, que apresentam uma propensão a disparar descargas elétricas de forma desordenada, entram em atividade. O tipo de crise de maior conhecimento é o da convulsão. As pessoas podem ter uma vida normal se seguirem o tratamento adequado com medicação de uso contínuo prescritas por neurologistas. 

Segundo especialistas, ao depender da região do cérebro em que houver a ativação, o paciente pode ou não perder a consciência. Ao final da crise o paciente pode se sentir confuso, com pensamento lentificado e demorar para voltar à normalidade.

Alguns dos sinais que podem ocorrer são: movimentos de apenas um dos braços ou pernas, espasmos em um dos lados do rosto ou a pessoa fica “aérea” por um tempo. O tratamento da doença é um dos mais intensos em termos de medicamentos que agem nos neurônios. Assim, eles evitam os disparos elétricos desordenados. 

Durante uma crise convulsiva, que costuma ser curta, o paciente pode se debater, morder a língua, se urinar e até mesmo vir a cair e se machucar. Isso porque a pessoa perde o tônus muscular, ou seja, a firmeza. Para os neurologistas, o primeiro passo é se manter calmo para poder ajudar e tirar qualquer objeto que possa machucar caso ela caia e dar suporte a cabeça e o que não se pode fazer durante uma crise: jamais segurar a pessoas, apenas ampará-la; nunca jogar nada no rosto, como água ou álcool, o que não irá ajudá-la a voltar à realidade e colocar o dedo ou objeto na boca da pessoa para evitar que ambos se machuquem. 

Com movimento ainda abaixo dos níveis pré-pandemia, a Companhia do Metropolitano do Estado de São Paulo (Metrô) tem amargado resultados financeiros negativos. Segundo relatório interno, a companhia terminou 2022 com prejuízo de R$ 1,16 bilhão e uma taxa de cobertura (relação entre receitas e gastos) de 83%. Ou seja, arrecadou menos do que o necessário para saldar as despesas. O ano passado também terminou com menos passageiros transportados pelo Metrô ante o patamar de 2019. No ano anterior ao início da pandemia, foram pouco mais de 1 bilhão de passageiros. Já em 2022, foram só 794 milhões de passageiros.

Essa queda teve impacto direto nos resultados financeiros da companhia, que enfrentou crise esta semana com a greve dos metroviários. Após despencar de R$ 2,9 bilhões para R$ 1,5 bilhão, entre 2019 e 2020, a receita operacional bruta da companhia se recuperou só parcialmente e fechou o ano passado em R$ 2,2 bilhões. Para uma empresa que depende fundamentalmente da arrecadação da tarifa, o veto à circulação de pessoas e a retração econômica tiveram impactos diretos. O prejuízo de R$ 1,16 bilhão representa aumento de 53,9% em relação a 2021, quando registrou déficit de R$ 759 milhões. Além disso, a tarifa de R$ 4,40 não tem reajuste desde 2020.

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A retração seguida da recuperação lenta e que não alcança o patamar pré-covid é uma realidade que se estende ao transporte sobre trilhos de todo o País, segundo o presidente da ANPTrilhos, Joubert Flores. "No auge da pandemia perdemos até 80% dos passageiros, praticamente 80% da receita, e mantivemos o serviço com os mesmos custos", afirma. "Em todo o País, a demanda hoje é de 75% do que era antes." Entre as causas, diz Flores, estão o trabalho híbrido e remoto e a perda de renda.

Desempregados têm direito à isenção na tarifa por até três meses. Esses valores que a companhia deixa de arrecadar com essa e outras isenções são subsidiados pelo governo do Estado.

O subsídio, ainda que indireto, acaba sendo necessário para a operação regular do transporte público. "Em São Paulo, uma passagem custa aos cofres do Estado e o serviço é o mais próximo que há no Brasil ao das grandes cidades do mundo", diz Flores. "É um serviço de utilidade pública, então vai ter dinheiro do Estado."

Segundo o Metrô, para sustentar a operação, cobrindo os prejuízos decorrentes da queda de arrecadação, o governo de São Paulo injetou R$1,6 bilhão na operação somente em 2020 e mais de R$ 700 milhões em 2021. "Além disso, as empresas adotaram medidas para reduzir despesas gerais, bem como prospectar novos recursos com a geração de receitas não tarifárias", diz a empresa.

De acordo com o relatório interno, os custos com pessoal tiveram alta de 14,5%, alcançando R$ 1,7 milhão, no ano passado, ante R$ 1,5 milhão em 2021 - principalmente pelo dissídio coletivo de 12,26% aplicado a partir de maio e aos custos associados ao desligamento de 365 funcionários.

‘Dificuldades financeiras’

 

Procurado, o Metrô afirma que "durante a pandemia, os transportes metropolitanos passaram por dificuldades financeiras que foram enfrentadas mundialmente por todos os modais".

A companhia diz ainda que "a demanda chegou a cair 80% se comparada a um dia normal em Metrô, CPTM e EMTU, que pré-pandemia transportavam 10,5 milhões de passageiros/dia". Para cobrir o déficit, o Metrô fez em 2022 levantamento de R$ 400 milhões em debêntures.

As estratégias recentes para diversificação de receitas incluíram até a venda de naming rights das estações para empresas. No metrô paulista, parte da rede tem gestão privada, caso da Linha 4- Amarela. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em anúncio de página inteira em grandes jornais, a Americanas publicou, neste sábado (11), uma carta aberta comentando a crise financeira na empresa iniciada em janeiro.

Depois de descoberto um rombo multibilionário, a empresa entrou com pedido de recuperação judicial (RJ) e, como diz a carta assinada por João Guerra, CEO interino, tem empreendido esforços em diferentes frentes. Como exemplo, a companhia diz que investiu em um projeto-piloto para pagamento semanal aos lojistas por vendas na plataforma. "Em outra frente, conseguimos a aprovação, pelo juiz da RJ, de um financiamento DIP de R$ 1 bilhão feito pelos acionistas de referência, que pode chegar a R$ 2 bilhões, e que ajudará a companhia a manter o curso normal dos negócios, seu fluxo de caixa e reforçar sua liquidez", diz o texto.

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Ontem, o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, publicou que a Americanas começou a notificar os shopping centers onde tem lojas físicas de que os aluguéis devidos até a data do deferimento do pedido de recuperação judicial, em 19 de janeiro passado, não serão pagos por conta do efeito de suspensão de cobranças de dívidas autorizado pela Justiça do Rio de Janeiro.

Abaixo, está a íntegra do texto publicado na edição de jornais neste sábado:

"Ao longo dos últimos trinta dias, ainda que sob o impacto constante de notícias que nos deixam ansiosos, fizemos juntos aquilo que mais sabemos fazer: trabalhamos com dedicação para nossos clientes. Quero começar aqui, portanto, com um agradecimento. Todos sabemos da seriedade do momento. Nem por isso perdemos a garra. Nossa resposta foi mais esforço e mais foco. Muito obrigado.

Para nossos clientes, o resultado do que estamos fazendo juntos é que a experiência nas lojas, no site e no app continua sendo exatamente a mesma. As lojas seguem abertas e com prateleiras cheias. As entregas, garantidas. Protegemos nosso maior aliado e amigo de toda hora: o cliente.

A resposta que recebemos não poderia ser mais tocante. Nas nossas redes sociais ganhamos mais de 100 mil novos seguidores. Só no Instagram, já somos mais de 13 milhões. Nossa nota no site Reclame Aqui continuou sendo destaque em nosso setor, com a certificação RA 1000.

Em uma palavra, a resposta do nosso cliente foi carinho.

É essa força de mercado que nos dá a confiança em superar os obstáculos. Ao fim do caminho que iniciamos, provavelmente seremos uma empresa diferente. E chegaremos lá cuidando sempre de todas as nossas pessoas, que fizeram e farão a força da Americanas.

Quero reafirmar aqui um compromisso que já assumimos em outras oportunidades: salários, benefícios e direitos são a prioridade da administração. Tudo segue - e seguirá - exatamente como está contratado.

Os sindicatos que representam nossa gente estão sendo informados de cada passo à medida que decisões são tomadas. Manteremos esse diálogo franco.

Sabemos que muito do futuro da companhia depende de fatores que não controlamos inteiramente. Para cuidar dessas diversas frentes de trabalho, trouxemos de imediato equipes experientes e qualificadas. A consultoria global Rothschild & Co está cuidando do acordo com os bancos, essencial para nosso futuro; a consultoria Alvarez & Marsal, da condução do processo de Recuperação Judicial (RJ) e um comitê independente, da apuração dos fatos. Essas frentes de trabalho seguem seus cursos em paralelo, com cada uma delas respeitando sempre os limites que a Recuperação Judicial exige de nós e com foco na solução e no plano de recuperação.

Para reforçar tudo isso, recebemos a importante contribuição da Camille Loyo Faria, que chegou em fevereiro como Diretora Financeira e de Relações com Investidores e traz uma valiosa experiência em reorganização financeira de empresas.

Enquanto os esforços do plano de recuperação seguem o curso, posso prometer que nós, aqui, seguiremos mantendo a chama acesa no máximo, com parceiros e clientes a cada dia mais engajados. Como exemplo, além do cumprimento dos repasses quinzenais aos "sellers", anunciamos um projeto-piloto para pagamento semanal aos nossos lojistas por vendas que fazem em nossa plataforma. Em outra frente, conseguimos a aprovação, pelo juiz da RJ, de um financiamento DIP de R$ 1 bilhão feito pelos acionistas de referência, que pode chegar a R$ 2 bilhões, e que ajudará a companhia a manter o curso normal dos negócios, seu fluxo de caixa e reforçar sua liquidez.

Com isso, estamos confiantes em dizer que já aceleramos os preparativos para a nossa Páscoa, um evento que é tão simbólico para os brasileiros e tão significativo para nós, Americanas.

Seguiremos fazendo o que mais sabemos fazer.

Juntos somos Americanas.

João Guerra, CEO interino da Americanas S.A"

Depois de anunciar, em janeiro deste ano, que iria demitir 12 mil pessoas no mundo inteiro, o Google começou a comunicar ontem o escritório brasileiro sobre cortes na operação local. Segundo apurou o Estadão, funcionários no País já estão sendo notificados por e-mail sobre a decisão da companhia, justificada como um movimento de "reestruturação" de equipes.

Entre as áreas atingidas, estão profissionais que trabalhavam com produtos financeiros, YouTube, marketing e publicidade. Procurada, a empresa não informou quantos funcionários foram dispensados ou quais áreas foram mais afetadas - internamente, comenta-se que o Brasil foi menos afetado do que outros países.

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No anúncio global, a empresa havia informado que para funcionários demitidos, o pacote de rescisão seguiria a orientação da lei trabalhista de cada país. Nos EUA, por exemplo, a companhia garantiu um pacote de continuação de salário por 16 semanas, com um adicional de duas semanas para cada ano que o funcionário passou na empresa, além de plano de saúde por seis meses. No Brasil, porém, ainda não há informação sobre os benefícios.

NO MUNDO

Os cortes globais foram anunciados no final de janeiro, por e-mail. Na mensagem, Sundar Pichai, presidente do Google, assumiu total responsabilidade pelas demissões e afirmou que a empresa está em um momento de "escolhas" e, por isso, precisa reestruturar as posições de trabalho. Pichai ainda cita os investimentos em inteligência artificial (IA) como uma oportunidade de guiar a companhia para tempos melhores.

"Realizamos uma revisão rigorosa em todas as áreas e funções de produtos para garantir que nosso pessoal e funções estejam alinhados com nossas maiores prioridades como empresa. As funções que estamos eliminando refletem o resultado dessa revisão. Eles atravessam a Alphabet, áreas de produtos, funções, níveis e regiões", afirmou Pichai.

YAHOO

Segundo o portal Axios, o Yahoo planeja demitir 20% da força de trabalho da empresa. No total, o número representa mais de 1,6 mil empregados em todo o mundo. Conforme o site, o corte já atingiu 12% dos funcionários, e espera-se que o restante seja demitido no segundo semestre deste ano.

As demissões estão centradas principalmente na área de publicidade digital, na qual o Yahoo faz competição com o Google e Meta. A companhia fez uma série de aquisições de adtechs (empresas de tecnologia focadas em anúncios) entre 2015 e 2017, em esforço para competir com as duas big techs.

Depois de uma profunda crise diplomática, Espanha e Marrocos consolidaram a reconciliação nesta quinta-feira (2), em Rabat, apesar das críticas feitas ao chefe de governo Pedro Sánchez, acusado tanto por seus aliados da base governista quanto pela oposição de ceder muito a Rabat.

Acompanhado de uma dezena de ministros, Sánchez presidiu uma "reunião de alto nível" com seu homólogo marroquino, Aziz Akhannouch. Foi a primeira desde 2015.

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"Hoje consolidamos [...] a nova etapa que abrimos nas relações entre Marrocos e Espanha", declarou o presidente espanhol, elogiando "o enorme potencial que resta a ser explorado nesta relação".

Sánchez encerrou, assim, um ano de conflito diplomático com Marrocos no final de março de 2022, ao aceitar apoiar o plano de autonomia marroquina para o Saara Ocidental.

A crise eclodiu em abril de 2021, quando Espanha acolheu Brahim Ghali, líder dos separatistas saharauis da Frente Polisário, para um tratamento contra a Covid-19.

Esse desfecho não agradou a todos na Espanha.

O partido radical de esquerda Podemos, membro da coalizão do governo, não quis participar da viagem a Rabat, citando seu desacordo com a guinada "unilateral" de Sánchez na questão do Saara Ocidental.

A oposição conservadora e a imprensa viram como uma desconsideração o fato de Sánchez não ter sido recebido por Mohammed VI.

Elías Bendodo, coordenador-geral do Partido Popular, principal força da oposição, lamentou nesta quinta-feira que "a Espanha dá uma imagem de fraqueza".

"A ausência de Mohamed VI mancha a cúpula hispano-marroquina", noticiou o jornal El País (centro-esquerda).

Antes de sua chegada a Rabat, na quarta-feira (1º), o líder socialista falou por telefone com o rei Mohammed VI, que o convidou a voltar "muito em breve" ao Marrocos para uma visita oficial "para reforçar essa dinâmica positiva", segundo o gabinete real.

- Acordos econômicos -

Pedro Sánchez afirmou que "a Espanha quer ser um investidor de referência" para "promover investimentos em setores estratégicos para o desenvolvimento e para a modernização do Marrocos".

"Marrocos e Espanha querem estabelecer uma nova parceria econômica a serviço do desenvolvimento", destacou Akhannouch.

Para isso, foi aprovado um novo protocolo financeiro que vai duplicar – até 800 milhões de euros (US$ 877 milhões) – a ajuda do governo espanhol a projetos de investimento em Marrocos.

Cerca de 20 acordos foram assinados para facilitar os investimentos espanhóis no Marrocos, nos setores de energia renovável, usinas de dessalinização de água, transporte ferroviário, turismo, educação e cultura. A Espanha é o terceiro maior investidor estrangeiro no país.

Também está previsto um acordo para "normalizar totalmente a passagem de pessoas e mercadorias" nas fronteiras marítimas e terrestres. A abertura de passagens terrestres se refere aos enclaves espanhóis de Ceuta e Melilla, no norte do Marrocos.

Arturo Vidal virou motivo de preocupação no Flamengo às vésperas da estreia no Mundial de Clubes. O meio-campista chileno voltou a demonstrar insatisfação no clube, na noite desta quarta-feira, no segundo tempo da vitória do rubro-negro sobre o Boavista por 1 a 0, pelo Campeonato Carioca.

No banco de reservas, o jogador foi flagrado pelas câmeras demonstrando irritação ao não entrar na partida. Ele chegou a arremessar uma chuteira para fora do banco por volta dos 35 minutos do segundo tempo, após o técnico Vítor Pereira promover as últimas substituições no time.

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Antes da partida, Vidal já havia chamado a atenção da torcida rubro-negra ao indicar que estava disposto a sair do clube. Durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais, o volante se ofereceu para jogar no Colo-Colo, time onde atuou nas categorias de base e onde despontou em seu país.

"Tudo pode acontecer, tudo pode acontecer. Se o Colo-Colo quer brigar pela Libertadores, que venham me buscar e vamos. Não é, meu amor?", disse o jogador, ao se referir a sua mulher durante a transmissão.

Vidal vem sendo opção no banco de reservas desde que Vítor Pereira assumiu o comando do time, no início do ano. No total, ele soma 28 jogos pela equipe brasileira, sendo 12 como titular. Ao fim da partida de quarta, o treinador comentou sobre a insatisfação do chileno, mas evitou polemizar.

"Um ou outro jogador ficar insatisfeito é uma coisa natural porque temos que tomar decisões em função daquilo que analisamos e da ideia que temos dos jogadores que estão mais aptos no momento para ajudar a equipe. Temos que colocar a equipe e o clube acima de todas as ambições pessoais", declarou o técnico.

Ao ser questionado sobre a transmissão ao vivo do volante, Vítor Pereira se esquivou. "Não sei do que está falando porque não tenho redes sociais. O meu Instagram é meu filho que cuida e não leio nada nem me preocupo com isso porque tenho que me preocupar, acima de tudo, com a equipe. Esta pergunta tem que ser feita ao Vidal. Ele está no grupo para viajar amanhã (quinta) e está nos nossos planos, claro."

As demonstrações de insatisfação de Vidal também causaram incômodo no elenco do Flamengo. Também questionado sobre o assunto, o meia Everton Ribeiro lamentou o episódio de irritação do companheiro de time durante o segundo tempo contra o Boavista.

"É um grande jogador, competitivo, quer jogar. Infelizmente, ele teve um momento de insatisfação e acabou demonstrando isso. Sabemos que não é o melhor momento para se fazer, ficamos surpresos porque é um cara de grupo, está sempre trabalhando forte para jogar", declarou o meia.

A delegação do Flamengo embarcará para o Mundial de Clubes, no Marrocos, nesta quinta-feira. A chegada está prevista para a manhã de sexta, pelo horário de Brasília. O time brasileiro estreará direto na semifinal, contra o vencedor de Wydad Casablanca-MAR x Al Hilal-SAU.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi aplaudido nesta segunda-feira pela delegação oficial da Alemanha que visita o Brasil após prometer retirar garimpeiros de terras ianomâmis.

"Vamos parar com a brincadeira, não vai ter mais garimpo. Pode escrever, o governo brasileiro vai acabar com garimpo em qualquer terra indígena", declarou o presidente em coletiva de imprensa ao lado do chanceler alemão, Olaf Scholz, com quem se reuniu hoje no Palácio do Planalto. A pauta ambiental é cara a Berlim. "Vamos tomar todas as atitudes para retirar garimpeiros e vamos cuidar dos ianomâmis", seguiu o presidente.

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De acordo com Lula, não haverá autorização para pesquisa em qualquer área indígena. "O Brasil vai voltar a ser um país sério e respeitado", declarou o petista.

De 2015 a 2022, o número de investidores na Bolsa de Valores deu um salto de 850% no País, chegando a 5,3 milhões. De carona no interesse dos brasileiros pelo mundo das finanças, muitos influenciadores digitais criaram negócios que nasceram no YouTube e, hoje, empregam centenas de pessoas. Mas a crise parece ter batido à porta dessas empresas depois do crescimento acelerado.

Na sexta-feira (27) a Me Poupe!, da jornalista Nathalia Arcuri, demitiu de uma só vez cerca de 70 pessoas, o que representa metade dos 140 funcionários declarados no fim do ano passado. Falando sobre temas que vão de opções de investimento em renda fixa a operações complexas com ações, o Me Poupe! tem mais de 7 milhões de inscritos no YouTube.

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Não foi a primeira empresa liderada por um influenciador que foi forçada a demitir. Com cerca de 6 milhões de seguidores, o Grupo Primo, de Thiago Nigro (Primo Rico) e Bruno Perini, mantém hoje 190 empregados, de acordo dados do LinkedIn - mas já foram mais de 270.

Em nota, a Me Poupe! informou que as demissões foram reflexo da necessidade de uma reestruturação de funções de funcionários e que a companhia mudará o seu modelo de negócios - que ainda é desconhecido. "Esse movimento exige outras formações e competências técnicas do time, o que motivou a difícil decisão de realizar os desligamentos mencionados", informou a empresa.

Cursos

Além de falar sobre finanças, os influenciadores têm em comum o sucesso de audiência baseado em conteúdos de interesse do brasileiro. Com a evolução dos negócios, as empresas passaram a vender cursos sobre gestão financeira e investimentos, além de aumentar a produção de vídeos para diferentes plataformas, como Instagram e TikTok, além do YouTube.

Segundo analistas, com o aumento na taxa de juros empresas que se dedicavam mais ao mercado financeiro viram um horizonte bem menos otimista do que no passado. A Empiricus, outra empresa voltada para a publicação de conteúdo financeiro, já teve de demitir 12% de seus colaboradores, por exemplo.

O Grupo Primo também entrou para a estatística. Só em 2022, 90 pessoas perderam o emprego na companhia. Após a redução de equipe, o projeto com maior expectativa para 2022 no grupo, um canal no metaverso chamado Primoverso, foi abandonado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de vários escândalos e em um momento de inflação elevada, o primeiro-ministro português, António Costa, viu sua popularidade despencar um ano após uma vitória eleitoral que deveria garantir a estabilidade de seu governo socialista.

"Se a estabilidade era necessária há um ano, hoje é ainda mais", declarou Costa esta semana, referindo-se às consequências da "terrível onda de inflação" decorrente da guerra na Ucrânia.

O político de 61 anos pensou ter alcançado a estabilidade ao conquistar a maioria absoluta nas eleições de 30 de janeiro de 2022, o que evitou a necessidade de aliança com os partidos de extrema-esquerda dos quais dependia após chegar ao poder em novembro de 2015.

Um ano depois, o Executivo socialista está enfraquecido por "uma crise de confiança da sociedade portuguesa", disse à AFP o cientista político António Costa Pinto, do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa.

A crise começou no final do ano com o chamado escândalo "TAPgate", que deve o nome à companhia aérea pública.

A empresa pagou uma indenização de saída de 500 mil euros (545 mil dólares) a uma diretora, Alexandra Reis, que meses depois assumiu o comando da empresa estatal de controle aéreo e mais tarde o cargo de secretária de Estado do Tesouro, vinculado ao ministério das Finanças.

O caso levou a uma série de demissões, incluindo a do ministro de Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, líder da ala mais à esquerda do Partido Socialista e um dos pretendentes à sucessão de Costa.

- "Negligência surpreendente" -

O grande adversário de Santos, o ministro das Finanças, Fernando Medina, foi abalado por essa polêmica, e a oposição de direita pediu que ele também deixasse o governo.

"A negligência da elite governamental em casos como este é realmente surpreendente", comentou Costa Pinto, que considera o governo "o único responsável" por sua "queda acelerada" aos olhos da opinião pública.

Segundo uma pesquisa divulgada no último sábado pela imprensa local, António Costa tem 24% de opiniões favoráveis e 54% de opiniões desfavoráveis, o que significa que a correlação entre as duas se inverteu em nove meses.

Outra pesquisa publicada na quinta-feira aponta que o principal partido da oposição, o PSD de centro-direita, lidera as intenções de voto pela primeira vez em cinco anos.

Depois de uma dezena de demissões em poucos meses, Costa publicou um longo questionário que pretende submeter às suas futuras nomeações, para garantir que não tenham um passado problemático.

Neste contexto, o presidente do país, o conservador Marcelo Rebelo de Sousa, atuou como moderador e declarou que "neste momento não é razoável pensar em dissolver o Parlamento".

A baixa taxa de natalidade no Japão e o envelhecimento da população são um risco para o país – afirmou o primeiro-ministro, Fumio Kishida, nesta segunda-feira (23), prometendo criar uma agência estatal para ajudar a solucionar o problema.

A taxa de natalidade vem diminuindo em várias nações desenvolvidas. No caso do Japão, porém, a situação é ainda mais grave, ao se considerar que o país é o segundo com a maior proporção de pessoas com mais de 65 anos no mundo, depois de Mônaco, conforme dados do Banco Mundial.

"O número de nascimentos caiu para menos de 800 mil no ano passado, segundo estimativas", disse Kishida, no início de uma sessão parlamentar.

"O Japão está no limite de continuar funcionando como uma sociedade", afirmou o premiê, que prometeu "concentrar a atenção em políticas relativas às crianças e à infância como uma questão que não pode esperar e não pode ser adiada".

De acordo com o líder conservador, as políticas, que incluem a criação de uma Agência para a Infância e a Família em abril, serão direcionadas para dar suporte aos pais, visando a garantir a segurança da terceira maior economia do mundo. Ele também espera que o governo dobre os gastos em programas relacionados com a infância.

"Devemos construir uma economia social que priorize a infância para reverter a (baixa) taxa de natalidade", afirmou.

O Japão tem uma população de 125 milhões de pessoas e vem enfrentando problemas para administrar o crescente número de idosos no país.

A taxa de natalidade está se desacelerando em muitos países, devido a fatores como o alto custo de vida, a entrada das mulheres no mercado de trabalho e a decisão das pessoas de terem filho mais tarde.

Segundo dados oficiais, no ano passado, a população da China diminuiu pela primeira vez em seis décadas.

O governo federal instituiu um comitê de coordenação nacional para discutir ações de enfrentamento à desassistência sanitária das populações em território Yanomami. O grupo terá duração de 90 dias, de acordo com o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros.

A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União de ontem. Na mesma edição, o Ministério da Saúde publicou portaria para declarar emergência em saúde pública de importância nacional.

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Compete ao comitê discutir as medidas a serem adotadas e auxiliar na articulação interpoderes e interfederativa. Em até 45 dias o grupo deverá apresentar um plano de ações estruturantes para enfrentamento da situação sanitária e problemas sociais e de saúde decorrentes.

O comitê será coordenado pela Casa Civil e composto por representantes do Ministério dos Povos Indígenas, do Ministério da Saúde, Ministério da Defesa, Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social e Ministério da Gestão. Integrantes de outros órgãos e entidades com conhecimento sobre o tema poderão ser convidados. A medida também abre espaço para criação de grupos de trabalho para analisar ações.

Pelo Twitter, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara comentou a publicação do decreto, que também conta com sua assinatura. "O povo Yanomami não mais será desamparado pelo Estado brasileiro."

O presidente também comentou a situação pelas redes sociais neste sábado, 21. Lula afirmou que chegaria pela manhã a Boa Vista, Roraima, onde visitará o hospital indígena e a casa de apoio à saúde indígena para conversas com profissionais de saúde e o povo Yanomami. "Somaremos esforços na garantia da vida e superação dessa crise", escreveu.

A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, determinou a constituição de um Gabinete de Crise para acompanhar a situação de conflitos na região do extremo sul da Bahia, onde ocorreram nesta semana a morte de lideranças indígenas do povo Pataxó. A Portaria com a instituição do gabinete, que terá duração de 60 dias, está publicada em edição extra do Diário Oficial da União desta quinta-feira (19).

Na última terça-feira (17), dois indígenas foram mortos a tiros em Itabela. "Perdemos dois jovens Pataxó em virtude de conflito por terra e luta por demarcação. A minha primeira agenda do dia será com lideranças indígenas do Extremo Sul da Bahia. Acompanharei de perto o que vem acontecendo na região e irei requisitar ação imediata do Estado", postou a ministra no Twitter na quarta-feira (18).

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O Gabinete de Crise será composto pela ministra Guajajara e por representantes da secretaria-executiva da pasta, da secretaria de Direitos Territoriais Indígenas; do Departamento de Mediação e Conciliação de Conflitos Indígenas; Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). Ainda serão convidados a compor o grupo um represente do Ministério da Justiça, do Governo do Estado da Bahia, da Defensoria Pública da União, do Ministério Público Federal, do Conselho Nacional de Direitos Humanos e da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil.

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