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O papa Francisco expressou nesta segunda-feira (9) preocupação com os episódios de violência praticados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Brasília no último domingo (8).

"Penso nas várias crises políticas em diversos países do continente americano, com sua carga de tensão e formas de violência que agravam os conflitos sociais", disse o líder da Igreja Católica em um discurso para o corpo diplomático no Vaticano.

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"Penso especialmente no que aconteceu recentemente no Peru e, nas últimas horas, no Brasil, e na preocupante situação no Haiti", acrescentou.

No mesmo discurso, o pontífice expressou sua preocupação com o "enfraquecimento da democracia" em muitas partes do mundo. "Em várias áreas, um sinal de enfraquecimento da democracia é dado pelas crescentes polarizações políticas e sociais, que não ajudam a resolver os problemas urgentes dos cidadãos", afirmou.

Na noite anterior, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) já havia se dito "perplexa" com os "atos antidemocráticos" em Brasília, definindo como "vândalos" os bolsonaristas que invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto.

"A presidência da CNBB pede serenidade, paz e o imediato cessar dos ataques criminosos ao Estado Democrático de Direito", declarou a entidade episcopal, acrescentando que os organizadores da insurreição devem ser "responsabilizados com os rigores da lei". 

Da Ansa

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Com o intuito de conscientizar a população sobre a importância do ensino e aprendizagem no Brasil, o Dia Nacional da Alfabetização foi instituído em 1966, como uma forma de homenagear a criação do Ministério da Educação e Cultura (MEC) em 1930 – a partir do Decreto de Lei nº 19.402. A data é comemorada no dia 14 de novembro.

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 Aprender a ler e a escrever são habilidades básicas para a alfabetização. No entanto, engana-se quem acredita que são as únicas. O desenvolvimento da capacidade de compreensão, interpretação e autonomia na formação de conhecimento é elemento essencial nesse processo.

A coordenadora pedagógica Tiana Pontes diz que outros conhecimentos necessários para atingir a alfabetização completa tem a ver com o conceito de letramento – trabalhando os distintos usos da leitura e escrita nas práticas sociais. Tiana afirma que a educação básica é uma etapa extremamente importante na vida estudantil e é seguindo a idade correta para avançar nas etapas da educação – período em que as crianças entram no primeiro ano do ensino fundamental, por volta dos 6 anos de idade – que o aluno vai obter as aprendizagens essenciais previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). “Ela é decisiva para a vida acadêmica, porque vai, como a própria nomenclatura diz, dar o preparo básico daquilo que se espera de um estudante, de uma pessoa que brevemente vai entrar na esfera acadêmica”, enfatiza.

Para a pedagoga, alfabetizar letrando é dar ao aluno o significado daquilo que está aprendendo. “Em cada texto e em cada palavra que ele aprende, saber para que serve ou o que significa; é ensinar o aluno a não só decodificar e codificar as palavras, mas que ele também compreenda aquilo que lê aplicado ao ambiente que o cerca; entender os textos, entender as palavras dentro do contexto que é ensinado”, descreve.

Tiana cita que uma das atividades que desenvolve com os alfabetizandos é a de fazer com que eles observem a capa de um livro, tentem ler o título e, ao verem as ilustrações, façam a associação de que tipo de história está imersa naquela obra.

Dentro de casa, a vendedora Wilrilene Amaro, 28 anos, desenvolve atividades que contribuem para o processo de alfabetização da filha Amanda Amaro, 5, e tenta repassar conhecimentos por meio da interação, diálogo e também das brincadeiras. No dia a dia, ela aprende a importância de saber ler, escrever, conhecer números e cores, e de que forma isso vai ajudá-la futuramente.

 Sobre as principais dificuldades enfrentadas nessa fase, Wilrilene destaca a falta de atenção, já que Amanda ainda prefere brincar do que estudar. “Mesmo utilizando a ludicidade, é trabalhoso o processo de alfabetização, pois se algo desviar a atenção, ela perde a linha de raciocínio”, relata.

 Durante a pandemia, a vendedora conta que a escola oferecia suporte e enviava atividades para serem desenvolvidas diariamente. No entanto, cabia aos pais aplicarem os exercícios aos filhos e ensiná-los. Nessa época, embora tenha sido um processo difícil, Amanda aprendeu as vogais, algumas consoantes, números e a escrever o nome dela, graças à parceria entre escola e família.

Com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) de 2012 a 2021 – realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a nota técnica “Impactos da pandemia na alfabetização de crianças”, do Todos Pela Educação, mostra que a pandemia da covid-19 agravou o desenvolvimento da Educação Pública brasileira. Os números são correspondentes ao terceiro trimestre de cada ano e confirmam os efeitos negativos do período pandêmico. Segundo a nota, houve aumento de 66,3% na taxa de crianças de 6 e 7 anos que, segundo seus responsáveis, não sabem ler e escrever, passando de 1,4 milhão em 2019 para 2,4 milhões em 2021.

Para Tiana, a alfabetização, no Brasil, sempre teve o grande desafio de alcançar o número que se espera de alfabetizados. A pedagoga lembra que a alfabetização é uma das principais metas – a 5ª meta – do Plano Nacional de Educação (PNE) que completará o seu período de vigência em 2024 – o decênio de 2014/2024, instituído pela Lei nº 13.005/2014 definiu 10 diretrizes que devem guiar a educação nacional e estabeleceu 20 metas a serem cumpridas o período listado.

“Não é à toa que a alfabetização é uma das primeiras metas do Plano Nacional de Educação, como uma grande prioridade da educação básica. Um aluno que não está alfabetizado fica impedido, de certa forma, de conseguir desenvolver outras habilidades”, pondera.

A pedagoga relata que, com a pandemia, a educação sofreu um grande impacto na esfera da alfabetização e que os alunos passaram muito tempo sem o acompanhamento diário dos professores e a rotina de sala de aula. “Eles tiveram uma progressão de série mesmo estudando em home office ou, podemos dizer, estudo híbrido, ou tendo pequenos acompanhamentos ali de professores particulares que, apesar de terem sim a sua contribuição, não conseguiram suprir a dinâmica da escola em si”, explica.

“Com a pandemia tivemos um agravo na situação da alfabetização, porque os estudantes prosseguiram com a falta dessa habilidade. O grande desafio da alfabetização nos últimos anos é recuperar as aprendizagens que foram estagnadas nesse período; a alfabetização está dentro dessa perspectiva de recuperação de aprendizagens”, complementa Tiana.

A coordenadora finaliza alertando sobre as consequências da não alfabetização ou alfabetização tardia. Para a pedagoga, a leitura e a escrita são a base da aquisição de conhecimento e a ausência dessas habilidades acarretam a limitação do indivíduo em qualquer disciplina do componente curricular, gerando um impacto negativo no desenvolvimento cognitivo.

Por Even Oliveira e Isabella Cordeiro, com apoio de Karoline Lima (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

 

Após dois anos de profunda crise, com diversos aspectos da economia brasileira afetados e efeitos sentidos por boa parte da população, o Brasil parece começar a esboçar uma retomada das atividades a níveis “normais”. Registramos deflação e a projeção para o PIB em 2022 é de crescimento próximo aos 3%. Os indicadores apontam para um futuro melhor, embora reflexos ainda não sejam plenamente sentidos no bolso do brasileiro. O cenário, somado à disputa eleitoral, traz desafios para a próxima gestão.

Chegamos a um momento definidor. As ações governamentais, daqui para a frente, devem estar pautadas no reforço da atividade econômica e no estímulo ao empreendedorismo, além do auxílio aos mais necessitados. Estes, de maneira especial, precisam ser atendidos pois são parcela importante da população e, podendo voltar a consumir, ajudam a movimentar toda uma cadeia econômica. Como defensor do empreendedorismo, também não posso deixar de citar os que empreendem, lidam com negócios e oferecem produtos e serviços que fazem a diferença no mundo. É preciso desburocratizar, tornar a abertura e mesmo o encerramento de empresas mais ágil (no último caso, para que o empreendedor possa partir para outra seara rapidamente), facilitar o acesso ao crédito – sem o risco dos juros altos. São diversas frentes que devem ser atendidas.

É hora de as disputas políticas ficarem de lado e os representantes escolhidos democraticamente pelo povo, em todas as esferas, trabalharem em sintonia para desenvolver uma retomada forte para o Brasil. É hora de incentivar a indústria, o setor de serviços, o turismo, a cultura, enfim, todos os setores que geram tanto lucro, quanto oportunidades. Uma agenda social bem estruturada também é capaz de impactar positivamente, uma vez que, se o dinheiro chega na mão do mais pobre, como falei anteriormente, circula e fortalece toda uma economia local, importante base para o desenvolvimento do país como um todo. São muitas frentes a se “atacar”, muito planejamento a ser feito, mas, principalmente, carecemos de ação.

Depois de amargarmos tantas perdas, em vidas e em economia, é hora de cuidar desses dois pontos. Ambos são essenciais para a manutenção do país, é assim que a grande máquina funciona. Um novo ano se aproxima, uma nova oportunidade de fazer dar certo. Sempre bom lembrar, também, que o governo sozinho não vai resolver tudo, é preciso que os empreendedores e a sociedade em geral se mobilizem e envidem esforços para realizar a grande retomada de que o país necessita.

O ex-ministro de Finanças do Reino Unido Rishi Sunak assumirá o cargo de primeiro-ministro do país, após a sua adversária Penny Mordaunt anunciar que se retirou da disputa na manhã desta segunda-feira (24). A notícia vem após relatos da imprensa britânica sugerirem que Sunak tinha apoio de mais da metade dos parlamentares do Partido Conservador britânico, o que abriu caminho para que ele suceda Liz Truss no cargo de premiê.

"Escolhemos o nosso novo primeiro-ministro. A decisão é histórica e mostra, mais uma vez, a diversidade e o talento de nosso partido. Rishi tem meu pleno apoio", disse Mordaunt, em comunicado divulgado nas suas redes sociais.

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De acordo com ela, a eleição de Sunak reflete a "necessidade atual por certeza" entre os membros do Partido Conservador. A escolha pelo ex-ministro ocorreu menos de uma semana após a atual premiê, Liz Truss, anunciar sua renúncia depois de apenas 44 dias no cargo.

Rishi Sunak torna-se a primeira pessoa vinda de uma família de imigrantes a ocupar o cargo. Ele foi o único deputado conservador a alcançar mais de 100 declarações de apoio no Parlamento, elegendo-se sem a necessidade de uma votação aberta entre os filiados do Partido Conservador.

O caminho de Sunak até o Número 10 de Downing Street ficou praticamente livre após o anúncio de Boris Johnson no último domingo, 23, de que não concorreria ao cargo.

O ex-premiê (e ex-chefe) do novo primeiro-ministro era a principal ameaça a Sunak, pois além de apoio no Parlamento, Johnson é uma figura mais popular entre os filiados do Partido, segundo pesquisas de opinião recentes realizadas pelo país. (Com agências internacionais).

Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira (21) que concederão a todos os etíopes presentes em seu território um status para protegê-los da deportação e que os autorize a trabalhar, devido ao conflito armado e à crise humanitária em seu país de origem.

O secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, disse que essas pessoas não podem ser enviadas de volta à Etiópia devido à "violência", mas também à "grave escassez de alimentos, inundações, secas e deslocamentos da população" no país situado no Chifre da África.

O Status de Proteção Temporária (TPS, na sigla em inglês), concedido à Etiópia por um período de 18 meses que pode ser renovado, aplica-se a todos os cidadãos desse país atualmente presentes nos Estados Unidos e em situação irregular, mas não vale para os que entrarem no futuro.

Cerca de 26.700 pessoas são elegíveis, segundo o Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês). Os etíopes nunca haviam se beneficiado desse programa antes, que atualmente permite que cidadãos de El Salvador, Honduras, Haiti, Nicarágua e Venezuela, entre outros países, residam legalmente nos EUA.

De acordo com o censo dos Estados Unidos, por volta de 272.000 pessoas procedentes da Etiópia vivem no país.

O anúncio do DHS acontece no mesmo dia em que o governo etíope e os rebeldes na região de Tigré anunciaram que comparecerão às conversas marcadas para a próxima semana na África do Sul, em um esforço para acabar com quase dois anos de guerra.

O conflito provocou o deslocamento de mais de dois milhões de pessoas e colocou centenas de milhares de etíopes em situação de fome, segundo a ONU.

Apoiadores de Boris Johnson estão confiantes de que o ex-premiê britânico irá conseguir as 100 assinaturas necessárias para emplacar seu nome nas cédulas de votação para primeiro-ministro do Reino Unido, de acordo com o Telegraph, após a renúncia de Liz Truss.

Entre os nomes que declararam publicamente o apoio em Johnson está Jacob Rees-Mogg, ministro para Oportunidades do Brexit e Eficiência do Governo, Simon Clarke, secretário de Estado do Nivelamento, Habitação e Comunidades, e Tom Pursglove, secretário de Estado da Imigração.

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Nas redes sociais circulam perfis para potencializar o nome do ex-premiê. A primeira votação entre os parlamentares para a escolha do novo primeiro-ministro do Reino Unido deve acontecer na próxima segunda-feira, dia 24, entre 11h30 e 13h30 (horário de Brasília).

Em crise de identidade e após ter se tornado nanico no Congresso, o PSDB começou a discutir como se posicionará no jogo político para sobreviver, a partir de 2023. Uma das ideias é formar uma federação com o MDB e outros partidos que estiveram unidos na coligação de apoio à candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) ao Palácio do Planalto.

A proposta começou a ser discutida nesta quarta-feira, 19, em reunião entre os presidentes do PSDB, Bruno Araújo; do MDB, Baleia Rossi; do Cidadania, Roberto Freire; e do Podemos, Renata Abreu. Atualmente, o PSDB e o Cidadania já fazem parte de uma federação. Juntos, os dois partidos elegeram 18 deputados federais (foram 13 do PSDB), no último dia 2, apenas sete a mais do que o exigido pela cláusula de barreira.

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Agora, se MDB e o Podemos entrarem na federação, o grupo reuniria a maior bancada do Senado, com 21 parlamentares, e a terceira maior da Câmara, com 72 deputados. Somente ficaria atrás da federação PT-PV-PCdoB, que tem 79 deputados eleitos, e do PL, com 99.

Os presidentes do MDB e do Cidadania confirmaram as negociações, mas destacaram que a discussão ainda está no estágio inicial e não envolve fusão. "Não existe nenhuma discussão sobre fusão. Há conversas sobre integração do MDB na federação PSDB-Cidadania, mas apenas tratativas iniciai, ainda não colocadas nos coletivos partidários. Talvez isso possa ser em breve efetivamente discutido", disse Roberto Freire. Baleia Rossi adotou a mesma linha. "Estivemos conversando, sim. (A discussão) é sobre bloco parlamentar ou federação", afirmou.

Apesar de se classificar como independente, o PSDB tem agido como base do presidente Jair Bolsonaro (PL) desde o início do governo, votando a favor da maior parte das pautas do Planalto. O resultado do primeiro turno das eleições aumentou ainda mais a crise no PSDB.

Com o apoio público a Bolsonaro por parte do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), e de deputados da legenda - como o líder da bancada na Câmara, Adolfo Viana (BA), e o deputado Carlos Sampaio (SP) -, uma ala do partido passou a dizer que o PSDB foi "sequestrado" pelo bolsonarismo.

A tentativa de união de PSDB, Cidadania, MDB e Podemos é uma forma de reaglutinar as forças de centro, que perderam espaço com a popularidade do bolsonarismo. "Ainda está cedo, ainda está no processo eleitoral, mas é uma hipótese. O resultado eleitoral gerou a necessidade de reorganização partidária. Acho que o PSDB tem um bom diálogo hoje com o MDB", disse ao Estadão o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (PSDB-RJ).

O deputado não descartou nem mesmo uma fusão entre o PSDB e o MDB mais adiante, mas ressalvou que não falava em nome da direção do partido. Maia era do DEM e se filiou ao PSDB neste ano.

"É importante que o PSDB se reorganize, reafirme tudo aquilo que construiu com o PFL (hoje União Brasil), desde a época da redemocratização. Infelizmente, uma parte ficou no caminho, mas ainda tem um legado importante no PSDB em muitos Estados brasileiros e em algumas ações importantes no Congresso Nacional", afirmou Maia.

O ex-presidente da Câmara virou desafeto de Bolsonaro e apoia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno, mas evitou comentar o comportamento governista de seus colegas de bancada.

O PSDB nasceu em 1988 de uma ala do antigo MDB. Na época, o partido em formação avaliava que o MDB tinha um comportamento "fisiológico" de adesão a governos. Hoje são os tucanos os acusados de ter uma relação fisiológica com o governo Bolsonaro.

O Estadão ouviu um deputado tucano que é crítico da guinada bolsonarista. Sob a condição de anonimato, o parlamentar disse que o PSDB perde ao apoiar Bolsonaro, independentemente do resultado da eleição. A avaliação é a de que se Lula ganhar, os tucanos ficariam "a reboque" do bolsonarismo, que teria o verdadeiro protagonismo da oposição para enfrentar o petismo em 2026. No outro cenário, caso o presidente se reeleja, o partido também teria um papel irrelevante. Os críticos da guinada bolsonarista admitem que são minoria e que hoje não há ninguém dentro da legenda com força suficiente para fazer um contraponto a isso.

Ex-ministro das Comunicações, ex-prefeito de Belo Horizonte e da ala tucana a favor de Lula no segundo turno, Pimenta da Veiga também é a favor de que os partidos se unam. "Eu penso que o quadro partidário passará por muitas alterações nos próximos tempos, com federações, fusões e incorporações. E é bom que ocorra para redução do número de partidos", disse.

Cabeças brancas

No caso mais recente de adesão tucana a uma pauta bolsonarista, o ex-senador e ex-chanceler Aloysio Nunes (PSDB-SP) criticou abertamente o partido após a sigla orientar a favor de um conjunto de projetos que estabelece punições a institutos de pesquisas que não acertarem o resultado das eleições. A iniciativa tem sido usada por Bolsonaro para questionar a legitimidade desses institutos.

Nunes disse que a ideia é uma das mais "obscurantistas e liberticidas do bolsonarismo" e que a bancada tucana "sequestrou" o PSDB. "Quando se pensa que os que sequestraram o partido da social democracia já atingiram o fundo do poço do opróbio, eles dão um jeito de cavar mais um pouquinho", argumentou o ex-chanceler.

O ex-senador faz parte da ala dos "cabeças brancas" do PSDB. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e os senadores Tasso Jereissati e José Serra também integram esse grupo. Ao contrário dos deputados tucanos, essa ala declarou votou em Lula para presidente e rejeita Bolsonaro.

Em mais um capítulo do desgaste do PSDB, o ex-governador de São Paulo João Doria anunciou na quarta-feira, 19, a desfiliação do partido. A saída não foi surpresa para os colegas, mas a forma como se deu, em pleno processo eleitoral de segundo turno, provocou críticas.

Doria nunca foi próximo da cúpula tucana e entrou em diversos embates para ter influência no partido. Tentou ser candidato a presidente, mas foi rifado pelo PSDB após ter vencido um processo de prévias e recebido uma carta do presidente da legenda, Bruno Araújo, garantindo que ele seria o candidato. Apesar de ter sido eleito governador de São Paulo associando seu nome ao de Bolsonaro, em 2018, Doria virou rival do presidente durante a pandemia do coronavírus.

O ex-deputado Marcus Pestana, que foi candidato do PSDB ao governo de Minas, é apoiador de Lula, mas admite haver uma influência bolsonarista no partido. Pestana avaliou, porém, que ainda é preciso esperar o segundo turno das eleições para saber qual direção o partido tomará.

"É preciso saber quem terá hegemonia e o rumo depende de quantos e quais governadores faremos", afirmou o ex-deputado. O PSDB perdeu a eleição para o governo de São Paulo pela primeira vez em 28 anos, mas ainda tem candidatos no páreo no Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Paraíba. "Vamos aguardar. O jogo não acabou. Há uma ala bolsonarista e outra, não. Tudo depende dos resultados", destacou Pestana.

O português Cristiano Ronaldo será afastado do elenco principal do Manchester United após deixar o campo antes do término da partida contra o Tottenham, na quarta-feira (19).

Começando o jogo no banco de reservas, o atacante de 37 anos também se recusou a entrar em campo como substituto, segundo informa o jornalista Laurie Whitwell, que cobre o Manchester United para o “The Athletic”.

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Entretanto, a saída antecipada de CR7 não repercutiu no vestiário dos Diabos Vermelhos, onde os jogadores comemoraram a importante vitória sobre o Tottenham.

Em nota divulgada, o Manchester United afirmou que o gajo não está disponível para a partida de sábado, diante do Chelsea.

“Cristiano Ronaldo não fará parte do elenco do Manchester United para o jogo deste sábado da Premier League contra o Chelsea”, afirmou a nota.

Recentemente, a irmã de CR7, Ema Aveiro, saiu em defesa do atacante ao publicar um texto em suas redes sociais. “Bom dia. Meu grande herói e amor da minha vida, hei de estar contigo até que a morte nos separe”, disse.

“A lei do retorno existe, e muita coisa eu vou ver, principalmente o desrespeito. Não faças o que não queres que te faça, eu hei de ver. Deus não dorme”, concluiu.

A primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, pediu nesta segunda-feira (17) desculpa por erros em seu programa fiscal que afetaram os mercados e a confiança em seu governo, mas disse que não vai renunciar. "Quero pedir desculpa pelos erros cometidos", disse a premiê em entrevista à BBC. "Fui eleita para trabalhar por este país. E é isso que estou determinada a fazer."

Ontem, o novo secretário do Tesouro, Jeremy Hunt, prometeu reverter quase todos os cortes de impostos anunciados por Truss. O plano da premiê custaria 43 bilhões de libras (R$ 256 bilhões) aos cofres públicos. Pressionada, ela foi obrigada a voltar atrás.

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Hunt foi nomeado na sexta-feira, 14, após a demissão do ultraliberal Kwasi Kwarteng, que permaneceu no cargo por pouco mais de um mês. "A primeira-ministra e eu concordamos em reverter quase todas as medidas fiscais", disse Hunt, que anunciou que haverá aumento de impostos e corte de despesas.

A mudança ocorre no momento em que até aliados conservadores disseram que a premiê tem apenas alguns dias para mudar o rumo de seu governo. O Partido Trabalhista, de oposição, agora tem mais de 30 pontos de vantagem sobre os conservadores, segundo pesquisas, e faz campanha pela antecipação das eleições.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com seus diplomas universitários e vistos brasileiros em mãos, refugiados afegãos continuam a chegar ao aeroporto de Guarulhos. Servidores do governo, professores, médicos, advogados, economistas, muitos exerciam cargos de alta importância na região do Afeganistão. Atualmente, 127 deles aguardam acolhimento no Terminal 2, em um corredor em frente a uma agência do Banco do Brasil. Alguns estão no local há mais de dez dias.

Estas pessoas desembarcaram no Aeroporto Internacional de Guarulhos em busca de uma nova oportunidade, um lugar mais tranquilo e longe dos conflitos que assolam sua terra natal. Porém, sem condições e apoio de autoridades locais, acabaram montando um acampamento improvisado.

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Ao chegar no Brasil, os refugiados recebem alimentos, água, itens de higiene pessoal e algumas roupas. Também foram vacinados contra sarampo, poliomielite e Covid-19. Mas, agora a luta deles é por abrigo e oportunidades para restabelecerem suas vidas de uma maneira digna.

Muitas destas pessoas formadas e bem estabelecidas deixaram tudo o que tinham em seu país -incluindo bens pessoais, famílias, amigos, histórias e a própria casa - em decorrência da tomada de poder pelo Talibã, que assumiu o controle do país no ano passado.

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DE CABUL PARA GUARULHOS

Há cinco dias no Brasil, o economista Sayed Ahmad Shapoor, de 25 anos, natural de Cabul, também encontrou neste espaço do aeroporto um acampamento provisório. Ahmad deixou mãe, pai, tios, tias e irmãos no Afeganistão. O motivo de sua fuga? Ahmed trabalhava em um projeto social em conjunto com a UN, (Organização das Nações Unidas) que visava a educação privada de alta qualidade para meninas afegãs.

Em suas palavras: “Antes (do Talibã) as coisas eram boas, mas depois que assumiram o controle as gerações mais novas ficaram em risco. O sistema educacional ficou pior, meninas foram proibidas de estudar, qualquer um que trabalhou com a UN ficou em risco, estudantes foram perseguidos, inclusive. Não era mais seguro para mim continuar lá.”

Ahmad conta também que por conta dos problemas financeiros e a falta de trabalho, já não é mais possível permanecer no Afeganistão. "Meu irmão de 18 anos, foi atingido por um bombardeio enquanto estava na sua sala de aula, estudando. Os danos físicos que sofreu foram pequenos, porém, ele ficou devastado psicologicamente, precisando de tratamento até os dias de hoje", relembra ele.

“Brasileiros me parecem educados e gentis. Saímos de lá pois não podíamos concordar com as regras deles, retrocederam nosso país em 100 anos. É improvável pensar que em um ou dois anos as coisas voltem a ser como eram antes deles (Talibã). Me pergunta como estou me sentindo nessa situação? Se você esteve em uma situação de vida ou morte, isso aqui (aponta para o corredor do aeroporto) é ótimo para mim", desabafa Ahmad.

Já no fim da conversa em inglês, Ahmad comentou sobre suas perspectivas para o futuro no Brasil: “Essa situação não é para mim. Eu trabalhei muito duro na minha vida, escola, faculdade, preparação para concursos, trabalhei com a UN, esta situação não é para mim e para os que estão aqui. Todos aqui são pupilos do Afeganistão, muitos são educados, podem trabalhar com qualquer área que possa interessar ao governo brasileiro. E se eu voltaria para o Afeganistão em uma situação melhor? Claro que sim, não há nada melhor do que o espírito de casa", disse emocionado.

O QUE DIZ A PREFEITURA DE GRU

A Prefeitura de Guarulhos, em nota, afirma que a Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social (SDAS) realiza a primeira acolhida das famílias recém-chegadas, garantindo alimentação com café da manhã, almoço e jantar, enquanto elas ainda estão no aeroporto, além de kits de higiene e cobertores.

De acordo com a assessoria de imprensa, a PMG abriu emergencialmente no dia 10 de agosto a Residência Transitória para Migrantes e Refugiados, um local que tem capacidade para abrigar 27 pessoas e que no momento está lotado. Guarulhos já não possui mais vagas disponíveis para recebê-los em casas de acolhida na cidade. Até que sejam abertas novas vagas, os afegãos não podem deixar o aeroporto. 

Segundo a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, já foram investidos R$ 2,8 milhões para criar novas vagas de acolhimento a refugiados até dezembro e que uma casa de passagem está sendo estruturada perto do aeroporto. 

A sociedade civil também tem se organizado para ajudar, por meio de doações lideradas por ONGs como Cáritas, Missão Paz e ACNUR, além de auxiliarem os imigrantes a obter documentos junto à Polícia Federal. 

De janeiro a setembro de 2022, o Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante atendeu 1.101 afegãos. Apenas em outubro, até o dia 10, foram 142 atendimentos.

De 2020 até 2022, o Governo Brasileiro já emitiu mais de seis mil vistos humanitários para refugiados do Afeganistão. É importante lembrar que os vistos são emitidos pela embaixada Brasileira em Teerã, uma vez que o Brasil não possui embaixada oficial no Afeganistão.

Serviço Embaixada:

Telefones: Telefone: +98 (21) 2680 5295/5298/5310/5314/5318

E-mail: brasemb.teera@itamaraty.gov.br

Ligações do Irã: 0912 148 5200

 

De fora do Irã: +98 912 148 5200

Mesmo com o arrefecimento da pandemia de covid-19, o hábito de ir ao shopping center não voltou ao normal. Os estabelecimentos deixaram de receber mais 100 milhões de visitas, queda de 21% do patamar de 505 milhões, em 2019, para 397 milhões, em 2022, segundo dados da Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce).

Apesar do retorno ao trabalho presencial em muitas empresas e da liberdade para passear em segurança, os shoppings não estão lotados como antes. Uma pesquisa qualitativa feita pela Abrasce captou uma queda na frequência dos visitantes mais assíduos: pessoas que tinham o hábito de ir até seis vezes por mês aos centros de compras recuaram para a faixa de quatro a cinco vezes.

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Para Glauco Humai, presidente da Abrasce, há duas hipóteses para explicar esse comportamento. A primeira delas é de que boa parte dos shoppings está localizada em regiões de escritórios. Ou seja, muitos visitantes eram trabalhadores que entravam nos shoppings na hora do almoço ou após o expediente. Hoje, esse público trabalha de casa alguns dias por semana "e não frequentam tanto o shopping quanto antes".

O segundo fator é o aumento de vendas no e-commerce. As pessoas buscam na internet desde livros e eletrônicos até roupas, calçados e alimentos, "roubando" uma parcela das compras que antes eram feitas presencialmente.

"O mundo físico cobra preços mais altos porque tem menos concorrentes ao lado. Na internet, os preços são mais baixos e a comparação é mais simples. É diferente de ter de se deslocar para outro shopping ou até diferentes lojas para ver o preço da mesma camiseta. A pandemia intensificou as possibilidades das compras via internet, como cashback e outros benefícios. Além disso, as pessoas se tornaram mais bancarizadas e podem comprar online", diz Lorain Pazzetto, executivo da empresa de tecnologia de varejo Grupo Fcamara.

Retorno gradual

Segundo Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da consultoria Gouvêa Malls, a retomada da circulação nos shoppings deve acontecer, mas com experiências que vão além de lojas e restaurantes.

"Os shoppings já estão se ajustando à nova realidade em que o centro de compras terá recorrência devido a consultas médicas, cinema, almoços ou eventos. Por isso, vemos eventos como a exposição Mundo Pixar, no Eldorado, ou a do Van Gogh, no Morumbi Shopping", diz Marinho. "Antes, era necessário ir a uma loja física para comprar alguma coisa. Agora, é preciso preferir ir até lá. Por isso, os shopping buscam formas de criar novas razões para as pessoas irem até eles", afirma.

Outro fator que deve ajudar é a esperada melhora nas safras de filmes. A indústria do cinema foi uma das mais afetadas pela covid-19, com muitas produções paralisadas, canceladas ou postergadas. E os blockbusters são um grande chamariz.

Vendas acima de 2019

As vendas dos shoppings do País caminham para crescer 27,4% em 2022, na comparação com 2021, em termos nominais (sem levar em conta a inflação do período), atingindo a marca de R$ 202 bilhões, de acordo com estimativa da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Em termos reais (descontando a inflação), a alta prevista é de 18% no período.

Se confirmado, o resultado representará o maior patamar de vendas da história do setor em termos nominais e uma recuperação importante perante 2019 (R$ 193 bilhões), último ano antes da chegada da pandemia que provocou o fechamento do comércio. As vendas nos shoppings voltaram sete anos no tempo devido à crise sanitária. Em 2020, o faturamento caiu 33%, batendo em R$ 129 bilhões, mesmo volume de 2013.

"Alguns analistas tinham falado que o setor ia levar cinco a seis anos para recuperar as vendas. Estamos vendo que isso vai acontecer em apenas dois anos", destaca o presidente da Abrasce. (Colaborou Lucas Agrela)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Se você acompanha minimamente as redes sociais de Tom Brady e Gisele Bündchen, sabe que a modelo está sempre indo nos jogos de futebol americano do marido - que atualmente joga pelo Tampa Bay Buccaneers. Acontece que os dois estão sofrendo rumores de crise no casamento, e o motivo seria justamente a decisão de Brady de não se aposentar - segundo informações do Page Six e do New York Post.

Bom, é esse contexto que está fazendo os fãs do casal ficarem ainda mais ansiosos para o jogo de Brady deste domingo, dia 25. Afinal, Gisele irá manter a tradição e ir torcer pelo marido, ou não? Fontes ouvidas pelos jornais afirmam que o quarterback está contando com isso.

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Gisele aparecia quase exclusivamente nos jogos em casa. Tom e todo o time esperam que ela volte ao camarote da família com as crianças para a partida de domingo, disse a fonte.

O jogo começa 17h25 no horário de Brasília.

Do Paquistão à Ucrânia, do Afeganistão à Venezuela e em vastas áreas da África Subsaariana, as crescentes crises e as catástrofes climáticas estão afetando os mais vulneráveis: crianças sem acesso à escola.

"É horrível, difícil de imaginar", disse Yasmine Sherif, diretora do fundo Education Cannot Wait da ONU, focado na educação em áreas de crise.

"Eles perderam tudo e, ainda por cima, perderam o acesso à uma educação de qualidade", afirmou a diretora em uma entrevista recente.

Antes de uma reunião de cúpula da ONU sobre a crise da educação na segunda-feira (12), um dia antes da Assembleia Geral anual, Sheriff falou com a AFP.

Este fundo da ONU calcula que 222 milhões de crianças no mundo todo tiveram a educação interrompida por conflitos ou desastres relacionados com o clima, incluindo quase 80 milhões que nunca frequentaram a escola.

Desde 2016, a Education Cannot Wait levantou mais de 1 bilhão de dólares para construir escolas e comprar mais materiais de ensino, assim como proporcionar alimentação diária e serviços psicológicos. A ajuda chega a quase sete milhões de crianças em 32 países.

Entretanto, para Sherif, a urgência da situação requer esforços muito maiores.

"Se vamos satisfazer as necessidades, hoje temos que pensar em prazos completamente diferentes (...) Estamos falando de bilhões, não de milhões" de dólares, disse.

- "Empoderamento" -

Após uma cúpula da ONU, Sherif organizará uma conferência no mês de fevereiro em Genebra, onde o fundo buscará outros US$ 1,5 bilhão com o objetivo de alcançar mais 20 milhões de crianças.

Alguns países ocidentais gastam dez mil dólares por ano na educação de uma criança. Se as crianças das zonas de conflito recebem US$ 150 cada, "você pode ver a divisão extrema", explicou a diretora, que é sueca.

Em algumas zonas de conflito, escolas foram destruídas. Algo que Sherif denunciou como crimes de guerra, enquanto outras escolas foram transformadas em depósitos de armas, em violação do direito internacional.

"O que oferecemos é uma ferramenta, uma esperança, um empoderamento, para resistir a estas forças em um conflito e, por conta própria, ser capaz de renascer dessas cinzas", complementou ela.

A falta de educação tem consequências reais e imediatas. As crianças às vezes acabam nas ruas, enfrentando ameaças de violência, tráfico de pessoas, recrutamento por grupos armados ou, no caso das meninas, casamento forçado.

"Eles viram suas aldeias queimadas, seus pais executados, sofreram violência. A única coisa que resta para eles é: 'Se eu puder estudar, posso sair disso e mudar minha vida'", disse Sherif. "Estamos tirando essa última pequena esperança se não lhes dermos uma educação."

Usada como trunfo político pela campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), a rápida queda da taxa de desemprego observada no Brasil também se repete em outras partes do mundo.

Economistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, veem nos números brasileiros, um impacto positivo da reforma trabalhista conduzida no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), mas observam que, no geral, o comportamento do mercado de trabalho local reflete o desempenho de outras economias do mundo.

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Desde o quarto trimestre de 2021 até os três meses encerrados em julho, o desemprego medido pelo IBGE caiu 2 pontos porcentuais, de 11,1% para 9,1%. No período pré-pandemia, a taxa estava em 11,8% (trimestre até fevereiro de 2020).

O ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a afirmar em eventos que o mercado de trabalho brasileiro tem performance melhor que o dos Estados Unidos e deve manter a tendência. "O desemprego está em 9,1% e dá tempo para voltar para 8% até o fim do ano", disse, na semana passada. Na Estados Unidos, a taxa está em 3,7%.

Embora a queda rápida do desemprego seja apontada na campanha eleitoral como uma conquista da equipe econômica, um levantamento do Banco Fibra com 13 países, entre desenvolvidos e emergentes, mostra que, em 11, a taxa de desocupação está abaixo da média histórica. A análise foi feita considerando a média do desemprego nos 12 meses até junho em comparação com a média dos últimos 20 anos para cada país.

"As taxas de desemprego diminuíram globalmente", destaca o economista-chefe do banco, Cristiano Oliveira, credenciando parte dessa mudança à saída de pessoas mais velhas do mercado de trabalho após a pandemia.

Aqui, o economista reconhece que a reforma trabalhista, ao reduzir o custo de contratação, é um fator adicional para a recuperação rápida do mercado de trabalho.

Para o economista-chefe da Novus Capital, Tomás Goulart, a "maturação" da reforma trabalhista conduzida durante o governo Temer ajuda a explicar o bom desempenho do Brasil em relação ao emprego, mas o fenômeno se insere em uma dinâmica global. O analista lembra que o grande volume de estímulos fiscais concedidos por diversos países durante a pandemia levou o mundo a crescer acima do potencial e, consequentemente, a um aquecimento do emprego.

Exceção

No levantamento feito por Oliveira, o Brasil acaba sendo uma exceção, porque, considerando a média de 12 meses até junho, a taxa ainda se encontrava acima da média histórica, embora a tendência seja de alcançar o fenômeno internacional. A perspectiva é de que a taxa de desemprego no País termine o ano abaixo de 8%, segundo o analista. O menor valor da série iniciada em 2012 é de 6,3%, no último trimestre de 2013.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) informou que poderá paralisar suas atividades acadêmicas e administrativas durante os últimos meses de 2022. O motivo é a falta de recursos financeiros para o pagamento de contas relacionadas à manutenção da instituição, como gastos com luz, água e salários de profissionais terceirizados.

Ao LeiaJá, o reitor da universidade, Marcelo Carneiro Leão, explicou o problema: “A situação, não somente da UFRPE, mas das universidades públicas do país, é de um corte recorrente nos últimos anos, tanto na parte de investimento, que é uma parte do orçamento, quanto na parte de custeio, que são aqueles recursos que a gente paga energia, água, terceirização, bolsas e etc.”

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De acordo com a instituição, a universidade só terá verbas suficientes para arcar com os custos até o mês de outubro. O agravamento da situação se deu devido aos sucessivos cortes nos repasses de verbas, que deveriam ser realizados do Governo Federal para a UFRPE.

“No caso específico da Rural, nós tivermos uma perda, nesse ano, de 32,5%. Fizemos todos os ajustes possíveis para tentar chegar até o final do ano. Infelizmente, há um mês e meio, com a questão da PEC do Governo Federal que retirou recursos do Ministério da Educação, nós perdemos na rubrica do funcionamento mais 14%, então a situação ficou de fato extremamente difícil para manter a universidade funcionando nos meses de novembro e dezembro”, esclarece o reitor. 

Marcelo informa que irá a Brasília para entrar em diálogo com o Ministério da Educação (MEC), na tentativa de receber uma recomposição. “Eu estou indo no dia 15 de setembro para tentar e no retorno estaria chamando a comunidade universitária para ver qual decisão iremos tomar", explicou.

Ainda ao LeiaJá, o reitor não confirma que haverá paralisação da universidade, apenas o risco. “Não, necessariamente, significa paralisar a universidade em novembro e dezembro, pode até chegar a isso, caso não haja nenhuma recomposição ou alternativa da própria comunidade, mas, para isso, eu vou aguardar essa ida ao MEC", salienta.

“Na volta, iremos apresentar de forma transparente todos os dados e tomar as decisões necessárias. Obviamente que a gente quer a manutenção do funcionamento pleno da nossa instituição até dezembro”, finaliza.

Até no relacionamento aparentemente perfeito entre Gisele Bündchen e o jogador de futebol americano Tom Brady, tem surgido especulações sobre brigas. De acordo com o jornal americano Page Six, a modelo havia deixado a casa da família, que fica na Costa Rica, após diversas discussões entre o casal por conta da decisão do atleta em adiar a aposentadoria.

Uma fonte contou ao Page Six que Tom permaneceu na casa por conta dos treinos que precisa realizar no seu time de futebol americano, o Tampa Bay Buccaneers. Além disso, as brigas não seriam novidades para o casal, contudo, eles sempre conseguiram se reconciliar, sendo essa a primeira vez em que Gisele decide dar um tempo na relação.

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A crise no casamento veio em um momento no qual Brad já havia perdido 11 dias de treino no Buccaneers, quando questionado sobre as faltas, segundo o Page Six, o atleta disse que está passando por uma fase difícil.

“É tudo pessoal, todo mundo tem situações diferentes com as quais está lidando. Todos nós temos desafios realmente únicos em nossa vida. Eu tenho 45 anos, cara. Tem muita merda acontecendo”, diz Tom Brady.

O casal, que está oficialmente casado desde 2009, têm juntos dois filhos, Benjamin de 14 anos, e Vivian, de 9, além de Jack, que é filho de Tom com sua ex-esposa, Bridget Moynahan.

Enfrentando calor e seca, que reduziram o volume dos rios, além da guerra na Ucrânia, que afetou o fornecimento de energia, a Europa começa a se preparar para um inverno difícil sem o abastecimento de gás russo. Alemanha, França, Reino Unido e Suíça já anunciaram medidas para reduzir o consumo de energia e acumular reservas para o período mais frio do ano.

A Alemanha aprovou nesta quarta (24) uma norma que restringe o aquecimento em prédios públicos e proíbe a instalação de painéis publicitários luminosos por um prazo de seis meses. A Suíça estabeleceu uma meta voluntária de reduzir em 15% o consumo de gás até a chegada do inverno.

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O Reino Unido reconheceu que a pressão sob o sistema energético alcançou níveis "extremos", passando a projetar os piores cenários em caso de escassez, como restrições no fornecimento de gás às indústrias e centrais elétricas, resultando em cortes de energia para empresas e residências.

Alerta

Na França, o presidente, Emmanuel Macron, alertou que a população precisará fazer "sacrifícios" pelo fim do que chamou de "era de abundância", em sua primeira reunião de gabinete após as férias de verão. As iniciativas nacionais são parte de um esforço dos países europeus para superar a crise proveniente do apoio à Ucrânia na guerra, que entrou no sexto mês.

O envio de armas a Kiev e as sanções aplicadas à Rússia e a autoridades e personalidades ligadas ao presidente russo, Vladimir Putin, acenderam um alerta sobre um possível boicote de Moscou por meio do fornecimento de gás - principal matriz energética utilizada para o aquecimento residencial em certos países.

A preparação dos europeus começou a tomar forma em junho, quando os países da União Europeia chegaram a um acordo para reduzir o consumo de gás em 15% para diminuir a dependência energética da Rússia. A lei, que inicialmente previa medidas voluntárias, continha também um gatilho para ações obrigatórias, caso os objetivos não fossem alcançados.

A Rússia não chegou a anunciar um corte total no fornecimento de gás para a Europa, mas certas sinalizações aumentaram o nível de preocupação sobre o uso político do gás e já afetam o preço da energia: o megawatt-hora passou dos € 300 ontem, após anúncios da estatal russa Gazprom de que suspenderá o fornecimento de gás pelo NordStream 1, principal gasoduto da Europa, entre 31 de agosto a 2 de setembro, alegando razões técnicas e de manutenção.

O receio é o de que sem um recuo nas posições adotadas pela guerra na Ucrânia, os cortes aumentem, se tornem mais constantes ou mesmo definitivos, à medida que o inverno se aproxima. As consequências poderiam variar de apagões, frio extremo para parte da população e consequências econômicas para além do preço da energia.

Miséria

"Os governos ocidentais devem fazer um convite à miséria econômica em uma escala que testaria o tecido da política democrática em qualquer país ou enfrentar o fato de que o fornecimento de energia restringe os meios pelos quais a Ucrânia pode ser defendida", disse Helen Thompson, professora de Economia da Universidade Cambridge em artigo publicado no Financial Times.

Pela via política, líderes europeus tentam resistir. Em Paris, Macron afirmou que as dificuldades dos próximos meses seriam "o preço a se pagar" por defender a liberdade na Ucrânia. "Nosso sistema com base na liberdade em que nos acostumamos a viver, às vezes, quando temos de defendê-lo, pode significar fazer sacrifícios", afirmou.

Na terça-feira, 23, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, afirmou que a UE deve reafirmar sua unidade para frustrar os plano de Putin - que, segundo ele, aposta em uma ruptura do apoio do bloco à Ucrânia. Para Borrell, Putin observa a "relutância" dos europeus "em arcar com as consequências de apoiar a Ucrânia", o que obriga a UE a "diluir os custos" do conflito.

Apoio

Borrell enfatizou a necessidade de "assumir e distribuir os custos" da energia e defendeu uma reforma na definição dos preços, que atualmente estão indexados aos preços do gás. "O presente mais bonito que a Europa pode dar à Rússia agora é pagar pela eletricidade ao preço do gás", concluiu.

Uma reunião entre chanceleres e ministros da Defesa da UE está marcada para 30 e 31 de agosto, em Praga, para discutir o apoio à Ucrânia e a continuidade da campanha de pressão contra a Rússia. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O consumo de carne bovina pelos brasileiros deve cair ao menor nível em 26 anos, segundo estimativa divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na última segunda-feira, 1º de agosto. A disponibilidade do produto em 2022 deve atingir 24,8 kg por pessoa, menor proporção da série histórica, iniciada pelo órgão em 1996.

No período pré-pandemia, em 2019, a disponibilidade de carne bovina era de 30,6 kg por pessoa no País. O ano de 2006 registrou a maior proporção do produto, com 42,8 kg de carne bovina por habitante. A disponibilidade de carne por pessoa é obtida por meio de cálculo que soma os números de produção nacional e importação e subtrai o volume exportado.

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Segundo a Conab, a produção de carne bovina tende a manter o comportamento de redução na oferta, porque a demanda no mercado interno está desaquecida.

Embora o cenário seja influenciado por inúmeros fatores, a queda na disponibilidade do produto ocorre em meio à crise causada pela pandemia de covid-19, com alta de preços e perda do poder de compra da população.

O 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19, divulgado no último mês de junho, apontou que a fome no Brasil voltou a patamares registrados nos anos 1990, com 33,1 milhões de pessoas sem ter o que comer no País e mais da metade da população brasileira (58,7%) convivendo com algum grau de insegurança alimentar.

A estimativa para a produção total de carne no País em 2022, incluindo aves, suínos e bovinos, é de cerca de 28 milhões de toneladas. A produção de aves deve se manter próxima a 15 milhões de toneladas.

Já na produção de suínos, é esperada a maior produção para a série histórica, estimada em 4,84 milhões de toneladas, cenário que contribui para maior disponibilidade no mercado brasileiro e implica em maior oferta e pressão de baixa para os preços do produto, aponta a Conab. A produção de carne bovina, estimada em 8,115 milhões de toneladas, é o menor número em 20 anos.

Exportações

O balanço divulgado pela Conab também traz dados sobre as exportações de carne de frango, que devem ter crescimento de 6%, podendo atingir novo recorde neste ano, com mais de 4,7 milhões de toneladas enviadas. Também é estimado um aumento de 15% para as exportações de carne bovina, para 2,84 milhões de toneladas.

Já as exportações de suínos devem ter queda de cerca de 2%, para pouco mais de 1 milhão de toneladas.

As irmãs Luciana Miranda e Ana Lúcia Miranda de Moura embarcaram na quinta-feira para férias na Patagônia argentina. Acostumada a viajar ao menos duas vezes por ano, Luciana sabia que o preço da passagem ficaria em torno de R$ 2,5 mil. Mas, apesar de ter comprado com três meses de antecedência, pagou R$ 3,8 mil. Ana Lúcia, que vai para dois destinos do Sul da Argentina, com uma criança e um bebê, pagou mais de R$ 10 mil e conta que uma colega que comprou três dias depois teve de pagar R$ 14 mil para viajar com a filha.

Ainda que os preços estivessem nas alturas, elas não cogitaram mudar os planos das férias. "Achei bem caro, mas estava morrendo de saudade de ir para lugares diferentes. Queríamos levar as crianças para ver a neve", diz Ana Lúcia.

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Com a ideia fixa de levar os filhos para a neve, porém, elas desistiram de ir a Ushuaia, cuja passagem era ainda mais cara, e optaram por hotel mais barato. Ainda reduziram o orçamento para passeios e restaurantes. "Coisas que pagaríamos à vista, parcelamos. Mas não pensamos em desistir", diz Luciana. São pessoas como Ana Lúcia e Luciana que estão garantindo a recuperação da demanda do setor aéreo. Após dois anos de pandemia e fronteiras fechadas, os consumidores estão encarando valores altos, mas boa parte, em todo o mundo, não abre mão de viajar.

No Brasil, o valor médio da passagem para voos domésticos está no patamar mais alto desde 2009 e, mesmo assim, a demanda atingiu, em abril, 90% da registrada no mesmo período de 2019. Naquela época, o preço médio pago pelo consumidor era 13% mais baixo que o atual. O mercado internacional, porém, ainda está em 66% do nível antes da covid.

Dados da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata) apontam que a América Latina é hoje a segunda região com melhor recuperação da demanda, atrás apenas da América do Norte - a entidade não revela dados por país. A projeção é que a América Latina encerre o ano com 94,2% da demanda de 2019. A América do Norte deve atingir 95% e a Europa deve ficar com 82,7%.

"A indústria tem sido mais sustentável e robusta do que muitas pessoas esperariam. Na América Latina principalmente, o panorama é bastante positivo, porque a recuperação foi muito forte", diz o presidente da Iata, Willie Walsh.

O presidente da Airbus para América Latina e Caribe, Arturo Barreira, também diz estar otimista com a região. "O que está claro é que, conforme caíram as restrições, o tráfego aéreo voltou mais rápido do que se previa. Esperávamos que a demanda voltasse aos níveis pré-pandêmicos na região em 2024 ou até 2025, dependendo do cenário. Mas agora já se fala que deve ser no próximo ano."

Demanda

Apesar de a retomada da demanda por viagens aéreas ter sido mais rápida que o esperado, isso não significa que as empresas do setor estão em situação confortável. Com o preço do combustível de aviação subindo de forma acelerada, deve ser difícil a recuperação financeira acompanhar o ritmo da demanda.

O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, reconhece que a demanda tem avançado bem, mas lembra que os dados atuais incluem passageiros que compraram passagens antes da pandemia, remarcaram os bilhetes e só estão embarcando agora. Ele diz também que essa retomada indica que parte dos consumidores é capaz de arcar com preços superiores, mas a classe C deixou de viajar. Questionado sobre a possibilidade de haver um "teto" para a demanda, que não tem contado com a classe C, ele disse não ter como fazer essa previsão.

O executivo destacou ainda que, embora a ocupação esteja em um patamar positivo, o setor vive um momento "duro" devido ao preço do combustível. No País, o querosene de aviação subiu 92% em 2021 e 71% no acumulado deste ano.

Preocupação

Presidente da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata), Willie Walsh afirma que, hoje, a cotação do combustível é uma das principais preocupações do setor, que deverá gastar US$ 192 bilhões com querosene neste ano. "Não tem como as companhias aéreas absorverem isso."

A Iata prevê que o lucro retorne à América Latina - e ao mundo - em 2023. Mas, no Brasil, antes mesmo da pandemia, as empresas já não tinham ganhos financeiros. A última vez que isso ocorreu havia sido em 2017, quando, juntas, lucraram R$ 413,7 milhões. Nos anos seguintes, os prejuízos foram de R$ 1,9 bilhão e R$ 3,3 bilhões. Mas as contas explodiram mesmo em 2020 com a chegada da covid e de perdas que alcançaram R$ 20,3 bilhões no ano.

Walsh diz não poder afirmar se as empresas vão registrar lucro no Brasil em 2023. "Se você considerar a região toda, 2023 é algo realístico. Em alguns países específicos, pode não ser. No Brasil, ainda está havendo reestruturações e não posso falar país por país. Mas a recuperação (da demanda) tem sido rápida."

Neste ano, a única região que deverá ter lucro é a América do Norte, com US$ 8,8 bilhões. Para Walsh, a diferença entre a região e a América Latina é que o governo dos EUA subsidiou o setor e concedeu às empresas empréstimos a juros baixos. Isso fez com que as companhias mantivessem um maior número de funcionários e pudessem adicionar capacidade de forma mais ágil quando a demanda voltou. Também colaborou para a América do Norte o tamanho robusto do mercado doméstico.

"A posição (financeira) relativa da América Latina é mais fraca porque não houve socorro (do governo) e o mercado de carga não ajudou tanto (na Ásia principalmente, o segmento tem sido uma alavanca importante), mas o panorama ainda é bastante positivo para a região", diz o executivo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

* A repórter viajou a convite da Iata.

A cantora Anitta concedeu uma entrevista ao Fantástico e falou abertamente sobre o recente diagnóstico de endometriose, que foi revelado em suas redes sociais.

Durante a entrevista ao jornalista Felipe Santana, Anitta contou que a primeira crise de dor aconteceu durante a gravação do clipe Show das Poderosas, lançado no ano de 2013.

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"A primeira vez que eu tive essa crise na minha vida foi gravando o clipe do Show das Poderosas. Foi a primeira vez que eu senti essa dor na vida. Parecia que eu ia morrer. E no making of, eu meio que paro assim respiro, penso, meu Deus, eu vou conseguir gravar, dançar? E aí eu fui. Gravei até o fim, mas logo de lá da gravação do clipe eu fui direto para o hospital, com dor", contou.

Sem saber o motivo da dor, Anitta chegou a pensar que era falta de higiene "Eu não sei. Pensavam que era falta de higiene, aí eu virei uma paranoica da higiene. E não melhorava. Já cheguei a tomar antibiótico por 6 meses sem parar. Já tomei de tudo quanto foi remédio, já fiz tudo quanto foi coisa que as pessoas falavam e médicos. Não sei o quê? E nada", completou a cantora.

Vale pontuar que Anitta sofreu com as dores durante nove anos até a sua amiga ajudar no diagnóstico: "Me botou numa ressonância, viu a endometriose lá".

A cantora também explicou o motivo de ter falado sobre o assunto publicamente: "É sempre uma culpa na gente, é sempre a gente está fazendo alguma coisa errada. Aí eu falei: Vou falar isso publicamente, porque hoje tudo que eu falo tem um alcance muito grande. Se eu puder de alguma maneira alcançar mulheres que estão na mesma situação que eu ou no início. E depois que falei veio um monte de gente, falar comigo. Então, a minha vontade era só de trazer uma melhoria para as mulheres no geral, entendeu? Mais informação para que as coisas mudem."

Anitta na Itália

No último domingo (10), Anitta conferiu mais um dia de desfile na Itália e chamou atenção ao usar um vestido transparente. Além desse modelo ousadíssimo, a artista também apostou em um vestido na cor prata e deu o que falar.

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