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A Confederação Israelita do Brasil (Conib) criticou, nesta quarta-feira (15), o ministro da Justiça, Flávio Dino, por uma publicação na rede social X, o antigo Twitter, na qual ele compara a retirada dos 32 brasileiros da Faixa de Gaza, em meio à guerra entre Israel e o Hamas, à passagem bíblica do Novo Testamento na qual José e Maria fogem para o Egito com o menino Jesus para escapar do governador romano Herodes.

Segundo a entidade, Dino evocou narrativas bíblicas para demonizar Israel e os judeus ao traçar um paralelo entre Herodes e a operação israelense contra o Hamas. Ao longo dos séculos, uma das formas mais comuns de antissemitismo na Europa cristã era associar os judeus à morte de Jesus na cruz. A reportagem procurou o Ministério da Justiça, que não se manifestou até a publicação deste texto.

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"Que o Brasil seja esse 'Egito' bíblico para as crianças que vi descerem a escada do avião ontem à noite. E que os Herodes, todos eles, parem de massacrar as crianças, todas elas", disse Dino na terça-feira, ao citar o Evangelho de São Mateus 2:13, que diz: "um anjo do Senhor apareceu em so­nho a José e disse: "Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito; fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para o matar".

Ainda de acordo com a nota da Conib, num momento tenso como este, com autoridades brasileiras desbaratando planos terroristas em solo brasileiro, Dino deveria estar focado em manter a segurança e a convivência harmônica na sociedade.

"Dino fez o contrário ao postar mensagem que estimula o antissemitismo e o discurso de ódio, como fica comprovado lendo comentários sobre sua própria postagem na rede social X", diz o texto. "A Conib volta a pedir ao governo brasileiro equilíbrio e serenidade para que não importemos o trágico conflito do Oriente Médio para o nosso país."

Nos últimos dias, a comunidade judaica tem criticado declarações de membros do governo sobre a guerra na Faixa de Gaza, especialmente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que igualou Israel ao Hamas nos últimos dias ao qualificar de genocídio a morte de civis palestinos em Gaza.

Ontem, depois das declarações do presidente, a Conib e outras entidades, como o Instituto Brasil Israel e a ONG StandWithUs Brasil criticaram o presidente.

Leia a íntegra da nota:

Mensagem do ministro da Justiça, Flávio Dino, evoca em rede social narrativas bíblicas para demonizar Israel e os judeus. Num momento tenso como este, com autoridades brasileiras ligadas ao seu próprio ministério desbaratando planos terroristas em solo brasileiro, o ministro Dino deveria estar focado em manter a segurança e a convivência harmônica na sociedade brasileira. Ele fez o contrário ao postar mensagem que estimula o antissemitismo e o discurso de ódio, como fica comprovado lendo comentários sobre sua própria postagem na rede social X. A Conib volta a pedir ao governo brasileiro equilíbrio e serenidade para que não importemos o trágico conflito do Oriente Médio para o nosso país.

O ministro da Educação, Camilo Santana, disse que o governo não interferiu na elaboração do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023. “Não há a menor possibilidade de interferência do governo em relação à elaboração das questões, nem na validação dos questionamentos do Enem”, afirmou Camilo, durante o balanço preliminar do segundo dia do Enem 2023, realizado neste domingo (12). 

A declaração foi feita como resposta às críticas que a pasta vem recebendo desde o primeiro dia de provas, no último domingo (5), devido a questões que continham críticas ao setor do agronegócio.  

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Segundo o ministro, a seleção dos elaboradores e profissionais foi feita por chamamento público em 2020, durante o governo anterior, “e irei responder a mesma coisa no Congresso Nacional”.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou, nesta quarta-feira (8), a proposta de reforma tributária do governo Lula em tramitação no Senado. Pelas redes sociais, Bolsonaro recorreu a temas caros ao bolsonarismo como argumento para a reprovação da pauta em tramitação no Congresso, como legalização das drogas, descriminalização do aborto e "ideologia de gênero".

"O PT está ao lado da liberação das drogas, do aborto, do novo marco temporal, do fim da propriedade privada, da censura, não considera o Hamas terrorista, está ao lado de ditadores, contra o agronegócio, contra o legítimo direito à defesa, a favor da ideologia de gênero, ou seja, ao lado de tudo aquilo que repudiamos. Por que então essa proposta de reforma tributária seria boa?", escreveu no X (antigo Twitter).

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Como mostrou a Coluna do Estadão, Bolsonaro faz uma nova ofensiva contra a reforma tributária. Ele organizou um jantar na noite dessa terça-feira, 7, com senadores do PL na sede do partido, em Brasília, e fechou questão para voto contrário à proposta. O movimento ocorre para conter a adesão de aliados ao relatório do senador Eduardo Braga (MDB-AM), que acolheu diversas emendas para construir um texto com maiores chances de aprovação.

Em julho, Bolsonaro tentou fazer movimento semelhante, quando a reforma tributária estava na pauta da Câmara. O ex-presidente discursou contra a proposta em evento do PL, em Brasília. Na ocasião, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro da Infraestrutura na gestão Bolsonaro, opinou pela aprovação do texto e foi criticado por aliados de ex-chefe do Executivo.

No primeiro e no segundo turno na votação da Câmara, em julho, somente o PL orientou voto contra. Mesmo assim, 20 dos 99 deputados da legenda foram favoráveis no primeiro turno, e 18 no segundo turno.

À época, a oposição entre os bolsonaristas do PL contra a reforma começou a ganhar corpo após um post de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) contra a reforma tributária.

No texto divulgado nesta quarta, o ex-presidente diz ainda que alguns "senadores votarão com os comunistas" contra o empresariado e os representantes do agronegócio.

"Por fim, quero lembrar que o setor de serviços, o maior gerador de empregos do Brasil, será duramente atingido por essa reforma. O agronegócio, orgulho nacional, também terá aumento de carga tributária. O setor de tecnologia e inovação também terá forte aumento de tributos. Como um país se desenvolve se as empresas de tecnologia e inovação são taxadas com altas alíquotas? Este é o caminho que queremos para o Brasil?", disse.

Nesta terça-feira, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou a reforma tributária. Foram seis horas de deliberações e a oposição tentou adiar a votação, mas o placar terminou com 20 votos favoráveis e seis contrários. Todos os destaques foram rejeitados pelo colegiado.

A próxima etapa será a votação no plenário da Casa, prevista para esta semana. Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), será necessário o apoio de três quintos dos parlamentares em dois turnos de votação, ou seja, 49 votos favoráveis dentre 81 senadores. O PL tem 12 senadores.

Depois do conturbado término com MC Guimê, a cantora assumiu um romance com Ricardo Vianna e vem protagonizando vários momentos românticos com ele nas redes sociais.

Sempre no foco dos holofotes, a funkeira resolveu se defender dos comentários recentes sobre ela na web: "Quando as pessoas veem uma mulher superar as coisas como um homem acham ABSURDO! Eu sou solteira, tenho 28 anos, sou independente e pago as minhas contas. Cansada de ler absurdos sobre mim sendo que eu não fiz nada contra ninguém".

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E parece que o namoro está sério viu? Os dois até foram vistos aos abraços e beijos no aniversário da mãe da cantora, Darlin Ferrattry. Ao compartilhar um vídeo do casal, a matriarca escreveu: "Voa, minha fênix. Você já está acostumada a renascer das cinzas".

Lexa e MC Guimê anunciaram o fim do casamento em 21 de setembro. Desde então, os dois vem trocando farpas e indiretas nas redes sociais.

A cantora e ex-BBB Maria atualizou seu Instagram, nessa sexta-feira (20), com fotos de biquíni e desabafou novamente sobre as críticas que tem recebido pelo seu corpo. A também atriz de 23 anos postou fotos de épocas diferentes e se disse grata pela sua forma.

Na legenda ela escreveu: "Esse é o único corpo que tenho. Ele quem me desperta, transporta, movimenta. É com ele que cresço, crio, gozo e me alimento. Se eu não me amar em todas as minhas fases, quem vai?! - disse ela, logo após outra crise existencial”.

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Ainda nesta semana, Viih Tube saiu em defesa da cantora após ela expor o hate que vem sofrendo. O comentário feito pela youtuber rendeu elogios do público, já que Maria se envolveu com Eliezer na edição 22 do BBB, hoje ele é casado com Viih Tube. “Linda e gostosa”, comentou a mãe de Lua no Instagram da cantora.

 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, classificou nesta sexta-feira, 20, os ataques do Hamas como "loucura e terrorismo", e disse que a reação de Israel é "insana" no conflito no Oriente Médio. Ele deu as declarações em cerimônia de comemoração dos 20 anos do Bolsa Família.

Lula segue se recuperando da cirurgia que fez no quadril para corrigir uma artrose, e participou da solenidade por videoconferência de dentro do Palácio da Alvorada.

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O presidente do Brasil dizia que o Bolsa Família protege crianças brasileiras da fome, e usou o assunto como gancho para falar sobre a guerra no Oriente Médio.

"Eu queria prestar solidariedade às crianças que morreram na guerra da Rússia e da Ucrânia e as que estão morrendo agora nessa luta insana entre o Hamas e o Estado de Israel. Não é possível tanta irracionalidade, tanta insanidade", disse Lula. "Eu fico lembrando que 1.500 crianças já morreram na Faixa de Gaza. Que não pediram para o Hamas fazer o ato de loucura que fez, de terrorismo, atacando Israel. Mas também não pediram que Israel reagisse de forma insana e matasse eles. Exatamente aqueles que não têm nada a ver com a guerra", declarou.

E destacou: "Precisamos propor, em alto e bom som, em nome da vida das nossas crianças, a gente propor paz, a gente propor a racionalidade de que o amor possa vencer o ódio, de que a gente não resolve o problema com bala, a gente não resolve o problema com foguete."

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez críticas à política ambiental da gestão Jair Bolsonaro (PL) ao anunciar respostas à crise das queimadas que há três dias encobrem com uma fumaça densa a região metropolitana de Manaus e colocaram a capital do Amazonas como uma das cidades com a pior qualidade do ar no mundo. Nos últimos dias, parlamentares da oposição têm destacado um aumento no número de incêndios florestais na região neste mês em comparação com o mesmo período do ano passado. No entanto, no acumulado do ano, observa-se uma tendência de redução.

Diante do agravamento das queimadas e dos ataques da oposição, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, foram escalados para apresentar em Brasília nesta sexta-feira, 13, as medidas de combate à crise. O governo anunciou a mobilização de mais de 300 brigadistas para enfrentar os incêndios que afetam a região. O problema tem sido registrado há cerca de 15 dias. Manauaras têm sofrido com riscos de problemas respiratórios e até de visibilidade em decorrência da extensão da fumaça oriunda de focos de queimada.

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A oposição a Lula aproveitou o caso para criticar Marina e a política ambiental do governo petista. Na rede social X (antigo Twitter), o senador Flávio Bolsonaro (PL) destacou o aumento no número de focos de queimadas e atribuiu o fato ao governo atual. "Sob Lula, as queimadas em outubro aumentaram 148% em relação ao ano passado, no Amazonas. Lula não tem política ambiental, apenas política de sucateamento!", escreveu. Os números apresentados pelo político provêm da plataforma World Air Quality e têm algumas diferenças em relação aos números oficiais.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Amazonas registrou um recorde de 2.770 focos de queimadas entre 1º e 12 de outubro deste ano, o maior número já registrado para esse mês. Comparativamente, o mês inteiro de outubro de 2022 teve 1.503 focos - 45% menos do que os primeiros doze dias de outubro deste ano. Apesar disso, a tendência geral na região é de queda, com um decréscimo de 10% nos focos de queimadas de janeiro a outubro de 2023, em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, o desmatamento na região também apresentou redução.

Alguns membros da oposição escolheram focar suas críticas na ministra Marina Silva. Um exemplo disso é o deputado federal Osmar Terra (MDB), que compartilhou um vídeo em seu perfil no X, no qual uma parlamentar do Amazonas questiona a ministra do Meio Ambiente. Osmar é ex-ministro da Cidadania da gestão Bolsonaro. Outros políticos bolsonaristas, como o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio (PSDB), atribuíram a intensificação da crise no Amazonas ao governo Lula. "Chega a ser um absurdo! A Floresta Amazônica pegando fogo e os rios secando (...) Lula finge que não é com ele", escreveu.

Situação é adversa por falta de planejamento da gestão Bolsonaro, diz Marina.

Durante a coletiva de imprensa desta sexta, a ministra Marina Silva esclareceu que o governo federal vai atuar em parceria com os Estados para combater os focos de queimada na região Amazônica. Ele classificou o cenário como sendo de "extrema gravidade", e atribuiu parte das dificuldades a gestão anterior. "(A situação é adversa) porque nós não tínhamos esse planejamento no governo anterior (do ex-presidente Jair Bolsonaro). Nós assumimos o governo agora, mas procuramos ser previdentes, contratando as pessoas no tempo certo", afirmou.

Marina defendeu ainda as ações do governo Lula na área de meio ambiente, como a edição de uma medida provisória para assegurar recursos adicionais destinados às iniciativas de combate ao desmatamento e às queimadas. "Mesmo com uma redução de 64% no desmatamento no Estado do Amazonas, ainda temos uma situação bastante difícil. Imagine se tivéssemos mantido o padrão que tínhamos no ano passado". A ministra explicou que "não existe fogo natural na Amazônia" e que o "principal vetor dos incêndios no local decorre da prática do desmatamento".

Também nesta sexta, o secretário de Controle do Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente, André Lima, afirmou que a pasta articula com o governo do Amazonas a suspensão do registro do Cadastro Ambiental Rural (CAR) de imóveis com focos de calor e incêndio sem autorização.

Por sua vez, o ministro Waldez Góes afirmou que "não é muito dizer que a política de prevenção no Brasil foi basicamente abandonada nos últimos seis anos (durante as gestões Michel Temer e Jair Bolsonaro)". Segundo ele, houve uma diminuição significativa dos recursos financeiros, do orçamento disponível e da força de trabalho nos órgãos responsáveis por prevenir e combater as crises ambientais. Gradualmente, essas instituições foram perdendo sua capacidade de atuação, avalia o ministro.

Ele disse também que os órgãos encarregados da resposta às crises foram especialmente afetados. O ministro afirma que no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023, apresentado pelo governo Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional, havia apenas R$ 25 mil alocados para a área de resposta, o que, na sua avaliação, era claramente insuficiente. "Se não fosse a articulação do presidente Lula em aprovar a PEC da Transição, você imagina como nós estaríamos fazendo a respostas à sociedade brasileira diante dos eventos que têm ocorrido", afirmou.

Eliezer usou o Instagram, nesta quarta-feira (11), para fazer um desabafo. Por meio dos stories, o ex-participante do Big Brother Brasil rebateu comentários sobre a aparência do seu rosto. Para dar um basta no disse-me-disse, Eli soltou o verbo na rede social.

"Inclusive, minha cara é essa! Vocês parem de acreditar nas coisas que vocês veem por aí. A galera gosta de ganhar um like, engajamento com a minha cara. Deixem a minha cara em paz!", disse, enquanto fazia a barba.

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Ainda na plataforma, o pai da pequena Lua disparou: "Eu não fiz nenhum procedimento a mais, eu só tirei a barba. Eu tirei a barba, porque toda vez que eu vou ter um momento de afeto com minha filha com barba, ela chora. Eu preferi tirar a barba, fazer todo dia, para quando eu for beijar ela, não irritar".

As especulações em torno de Eli se deram através de uma foto, divulgada na última segunda-feira (9). A imagem mostrou o influencer e Viih Tube no Prêmio Geração Glamour, em São Paulo, mas dando o que falar para o rosto do ex-BBB. Internautas não perderam tempo e disseram que ele havia exagerado na harmonização facial.

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A reação do governo Lula à morte do brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, de 24 anos, durante os atentados do Hamas contra Israel no sábado, 7, foi criticada nas redes sociais e pela oposição pelos termos usados no comunicado do Itamaraty sobre o caso.

"O governo brasileiro tomou conhecimento, com profundo pesar, do falecimento do cidadão brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, natural do Rio Grande do Sul, vítima dos atentados ocorridos no último dia 7 de outubro, em Israel", diz a nota, intitulada Falecimento de cidadão brasileiro em Israel. "Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Ranani, o Governo brasileiro reitera seu absoluto repúdio a todos os atos de violência, sobretudo contra civis."

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O tom do texto, apontado como frio e insensível, e sem mencionar o Hamas, foi duramente criticado na conta da chancelaria no X, antigo Twitter. Pouco depois, o Itamaraty fechou os comentários do post, que até o começo da noite teve 4 milhões de visualizações. Um contexto sobre os assassinatos cometidos pelo Hamas em Gaza foi inserido no post pela rede de Elon Musk.

Críticas da oposição

O ex-presidenciável do Novo, João Amoêdo, que disputou a eleição em 2018, criticou a nota da chancelaria. "Não foi um 'falecimento', foi o assassinato de um jovem pelo grupo terrorista Hamas", disse.

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) também questionou o governo. "Falecimento?? O Itamaraty não consegue condenar o terrorismo que assassinou um brasileiro?"

Após da confirmação da morte da segunda cidadã brasileira nos atentados, a carioca Bruna Valeanu , de 24 anos, o tom da segunda nota mudou levemente.

"O governo brasileiro lamenta e manifesta seu profundo pesar com a morte da cidadã brasileira Bruna Valeanu, de 24 anos, natural do Rio de Janeiro, segunda vítima dos atentados ocorridos no último dia 7 de outubro em Israel, diz o texto, intitulado Morte de cidadã brasileira em Israel. "Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Bruna, o governo brasileiro reitera seu total repúdio a todos os atos de violência contra a população civil."

Posição de Lula

Nesta terça, o presidente Lula retuitou as duas mensagens do Itamaraty mas não se pronunciou diretamente sobre as mortes dos cidadãos brasileiros.

No dia dos atentados, no entanto, o petista condenou os ataques do Hamas. "Fiquei chocado com os ataques terroristas realizados hoje contra civis em Israel, que causaram numerosas vítimas. Ao expressar minhas condolências aos familiares das vítimas, reafirmo meu repúdio ao terrorismo em qualquer de suas formas", disse o presidente.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, voltou a fazer críticas à reforma tributária, que está tramitando no Senado. Para ele, a reforma, da forma como foi concebida, vai trazer prejuízos aos estados e também a prestadores de serviços.

“[Do jeito como ela está] ela não me agrada e não agrada a nenhum profissional liberal, nenhum prestador de serviços e nenhum estado em fase de desenvolvimento. Você investe uma lógica no nosso país, que é de poder fazer com que haja expansão da ocupação do território com capacidade de industrialização e de obras de infraestrutura. Mas os profissionais liberais terão, a partir daí, algo que será extremamente penalizador”, disse.

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Para o governador, a reforma, como está, pode levar a um “processo de inviabilização” para os profissionais liberais, por exemplo. “Aquelas empresas que têm o produto em cadeia longa, lógico que poderão acumular todos esses impostos e poder amanhã ter esse benefício. Mas qual é o tributo que o médico, por exemplo, vai acumular? Ele não pode participar com a folha de pagamento. Ele vai gastar o que? O que ele vai ter para poder debitar daquilo que vai pagar? E aí, de repente, vem 30% sobre o valor da consulta? Quem vai sobreviver com uma coisa dessa?”.

Caiado disse que essas “deformidades”, como ele chamou, foram apresentadas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que lhe disse que tomaria medidas para viabilizar esses setores.

Na noite de ontem (4), o governador participou da cerimônia de abertura do Congresso Brasileiro de Reumatologia, que ocorre até sábado (7) em Goiânia. Em conversa com jornalistas antes do início do evento, o governador disse também que pretende zerar a fila para cirurgias eletivas no estado.

“Nós já iniciamos esse processo. Hoje já diminuímos a fila em 40% do que existia”, disse ele. “Aglutinamos todos os pacientes que estão nessa lista de espera, em todos os municípios do estado de Goiás, somamos o número de 125 mil [pessoas] e já conseguimos diminuir 40%. Neste mês de outubro, estamos avançando muito nas cirurgias da mulher. Depois, vamos para a área de urologia, ortopedia e de cirurgia plástica não estética”, acrescentou.

Segundo Caiado, para diminuir essa fila o governo tem apostado também em mutirões para cirurgias de um dia, como oftalmologia e otorrinolaringologia.

Ao entrar em licença médica para a realização de uma cirurgia, na última sexta-feira (29), o presidente Lula (PT) se ausentou de sua agenda, deixando, em teoria, o cargo e os compromissos ao vice, o ministro Geraldo Alckmin (PSB). No entanto, na visita a uma região do Rio Grande do Sul, na quinta-feira (28), atingida por um ciclone extratropical, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, assumiu a agenda, causando críticas e opiniões controversas de todos os lados. 

Políticos da oposição se manifestaram contrários à atitude, questionando o papel da primeira-dama em uma agenda de Estado, como se ela estivesse substituindo o chefe do Executivo nacional, “vice-presidente Janja”, como a chamaram nas redes sociais. Em resposta, apoiadores do governo se posicionaram em defesa da socióloga, apontando até a possibilidade de ela assumir outros compromissos futuros sem a presença do presidente da República. A aparente justificativa de sua participação na agenda se deu como forma de se redimir pela situação de ter publicado um vídeo dançando na Índia no mesmo dia em que outra tragédia climática atingiu o estado sulista. 

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O caso, no entanto, é mais complexo do que parece, como explicou, ao LeiaJá, o cientista político Elton Gomes. 

Participação da primeira-dama 

“Historicamente, no Brasil, a figura do cônjuge do mandatário ocupa uma postura muito discreta. Tivemos apenas uma mulher solteira que exerceu o cargo de chefe do executivo nacional, que foi Dilma Rousseff, e todos os outros presidentes da República, desde que a gente teve a transição do regime monárquico para o republicano, foram homens casados, que tiveram suas esposas [exercendo uma] função muito discreta, do ponto de vista de suas aparições públicas e de seu envolvimento com as questões de governo”, relatou Gomes. 

“A figura pública da primeira-dama no Brasil é uma coisa bem mais recente, em termos históricos, e a gente pode situar isso já na nossa democracia, amplamente midiatizada, no período da redemocratização. Sobretudo a partir da chegada ao poder do primeiro presidente efetivamente eleito após o fim do regime militar”, continua Elton Gomes. 

Primeiras-damas do Brasil, desde a posse de José Sarney, em 1985: Marly Sarney; Rosane Collor; Ruth Cardoso; Marisa Letícia Lula da Silva; Marcela Temer; Michelle Bolsonaro; e Rosângela da Silva. 

Causas sociais 

Um dos papeis mais recorrentes ocupados pelas esposas dos presidentes do Brasil foram relacionados a pautas sociais, tendo uma evidência maior a partir de Rosane Collor “como alguém que lançou uma tendência que se manteve na vida pública brasileira que é das primeiras-damas envolvidas com causas sociais, de assistência aos menos favorecidos, pessoas portadoras de deficiência, crianças de rua, os surdos, como é o caso da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL)”, detalha o cientista político. 

A grande diferença entre as primeiras-damas anteriores para a atual, segundo Gomes, é a atuação em seus papeis “sem ter um envolvimento muito profundo naquilo que a gente pode chamar de ‘intriga palaciana’ e/ou político partidária”. Mesmo nomes como Ruth Cardoso e Marisa Silva, que estiveram ao lado de seus maridos, Fernando Henrique Cardoso e Lula, respectivamente, por dois mandatos seguidos, com o poder de influência que tinham, não chegaram a participar ativamente de debates e decisões políticas. “Ao que consta, não intervia, por exemplo, em nomeações de cargos de primeiro escalão, como ministros ou presidentes de estatal, também não se envolvia na articulação política do governo para composição de alianças no Congresso”, afirmou. 

Janja como diferencial 

Quando se observa o histórico das primeiras-damas do Brasil, é possível perceber as diferenças marcantes que Janja não faz questão de esconder. Com seu passado de militância política, ela ainda mantém suas opiniões e posicionamentos evidentes. “Ela já era uma pessoa que vivia uma militância política mais intensa, uma pessoa mais ‘orgânica’ ligada aos ciclos do Lulo petismo, uma socióloga petista, que através de sua militância conheceu o futuro esposo e chegou ao poder junto com ele. Uma pessoa com vivência política, uma atuação não necessariamente partidária, mas seguramente política, ideológica e militante, e isso fez com que ela tivesse um interesse maior com questões político partidárias. E o presidente da República, ao que consta, considera que a sua participação não é indevida, tanto que, ao invés de censurar, pelo contrário, incentiva”, explanou Gomes. 

Essa característica de Janja, mesmo que não única a ela, é uma das mais evidentes, como pôde ser visto na visita ao Rio Grande do Sul. A ocupação de espaços nunca antes ocupados por primeiras-damas torna a presença de Janja na agenda presidencial uma grande reviravolta nas interações governamentais. “Essa é a grande questão. Ela acabou se transformando em mais uma instância de veto no complexo xadrez político brasileiro, em que você já tem múltiplos pontos de veto”, disse. 

Janja no poder? 

Ao contrário do que se especula, não existem sinais claros de que a primeira-dama tenha intenções de ocupar o cargo da presidência. Existem, no entanto, ações que, segundo o cientista político, devem ser observadas com atenção, tendo em vista que os fatos recentes não aparentam ter precedentes. “[Janja assumir agenda de governo] é muito sério porque representa uma quebra da liturgia do cargo, e representa também uma quebra da institucionalidade. Porque a primeira-dama tem a função honorífica como cônjuge, ela não exerce um cargo público”, Gomes esclareceu. 

“A gente precisa acompanhar, é um fenômeno novo”, enfatiza o cientista político, mas sem deixar de ressaltar os possíveis riscos que futuras participações podem ocasionar no cenário político nacional. Com riscos reais de sua presença constituir ilegalidade, o governo precisa ficar atento a como deve se apresentar à nação, que não pertence unicamente à esquerda. 

 

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB-RS), foi ao show dos cantores Ivete Sangalo e Rod Stewart na noite de sábado (30) no Allianz Parque, em São Paulo. A presença do tucano foi alvo de críticas nas redes sociais porque o Rio Grande do Sul está em estado de calamidade pública em decorrência do ciclone extratropical que atingiu o Estado no início de setembro e das chuvas intensas.

O vídeo da presença do governador foi revelado pelo portal Metrópoles. Nas imagens, é possível ver Leite animado na primeira fila ao lado do namorado, o pediatra Thalis Bolzan. Procurada, a assessoria do governador não se manifestou.

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As chuvas, enchentes e alagamentos provocaram 50 mortes e afetaram 107 municípios do Estado, segundo boletim da Defesa Civil gaúcha divulgado na quarta-feira (27). Oito pessoas continuam desaparecidas e 490 ainda estão desabrigadas - no total, mais de 5 mil pessoas chegaram a ser registradas como desabrigadas.

O Rio Grande do Sul ficará em estado de calamidade pública até o fim de 2024. A medida permite que o estado e os municípios atingidos deixem de cumprir parte das regras da Lei de Responsabilidade Fiscal e, com isso, consigam direcionar recursos mais rapidamente para enfrentar a emergência climática e suas consequências.

Como mostrou o Estadão, Eduardo Leite foi o governador que mais ganhou popularidade nas redes sociais no mês de setembro, o que foi atribuído ao fato dele ter ficado em evidência justamente por causa da resposta à crise climática que assolou os gaúchos e se tornou assunto nacional.

A deputada estadual Delegada Gleide Ângelo (PSB) não poupou críticas à gestão da governadora Raquel Lyra (PSDB) diante da ausência de políticas públicas voltadas para as mulheres em Pernambuco. Listando uma série de feminicídios que ocorreram apenas em setembro, a parlamentar frisou o desmantelamento da Secretaria da Mulher, assim como o sucateamento dos equipamentos e serviços públicos oferecidos pela pasta.

“Chegamos ao mês de setembro com a marca de quase 200 mulheres assassinadas. Estamos vivendo uma verdadeira chacina de mulheres em nosso estado. Nove meses de gestão e não houve ainda nenhuma ação ou campanha expressiva de combate à violência de gênero”, declarou a deputada nessa segunda-feira (25), em discurso na Alepe.

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“Pelo contrário, o que vemos são delegacias especializadas fechadas, além do fechamento de uma das quatro casas-abrigo e a precariedade no serviço nos serviços oferecidos nas que estão em funcionamento. São inúmeras as denúncias de abusos físicos, psicológicos e até sexuais. Não foi pra isso que elegemos uma mulher”, acrescentou a deputada fazendo alusão ao caso da criança de dois anos, filha de uma assistida, que foi estuprada na casa abrigo do Cabo de Santo Agostinho, no último mês de julho. 

Gleide destacou que em 16 anos de existência da Secretaria da Mulher, não houve tamanha “inoperância” e “ineficiência” na pasta. A deputada também criticou a secretária da Mulher, Mariana Melo. Gleide apontou a falta de experiência da titular da pasta e disse que a secretária foi escolhida para “estagiar”.

“Elegemos a primeira mulher governadora da história de Pernambuco, mas pelo que tem sido desempenhado pelo estado, está claro como não há o compromisso ou o comprometimento com a vida das pernambucanas... Temos uma mulher [governadora] que não representa as pernambucanas. Vamos aguardar a apresentação do Programa Juntos pela Segurança para saber se haverá, de fato, algo verdadeiramente voltado para a segurança e a vida das mulheres pernambucanas”. 

Veja a crítica na íntegra:

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A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, viajou de Brasília a São Paulo em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e acompanhou a final da Copa do Brasil entre São Paulo e Flamengo no Morumbi neste domingo (24). Anielle é flamenguista.

De acordo com a ministra, em vídeo divulgado nas redes sociais, ela foi ao estádio para assinar uma ação do governo federal que tem por objetivo combater o racismo no esporte. O uso do avião da FAB gerou críticas nas redes sociais de parlamentares da oposição.

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"Esse é mais um passo no avanço do trabalho da justiça racial em todos os esportes, que estamos construindo desde fevereiro. Com racismo não tem jogo!", disse a ministra em uma rede social.

Também estiveram presentes na ação o ministro Silvio Almeida, de Direitos Humanos e da Cidadania, e André Fufuca, do Esporte, e o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues. Durante o jogo, houve também divulgação do Disque 100 para violações de Direitos Humanos no telão do estádio.

Nas redes sociais, parlamentares de oposição e bolsonaristas acusaram a ministra de ter usado um avião da FAB para ver o último jogo da Copa do Brasil. "É só coincidência ela ter ido justo no dia da final sendo ela flamenguista, gente. Ela não pôde ir em momento algum antes disso. E o brasileiro segue pagando as viagens a lazer de Lula e seus ministros", afirmou o líder da oposição na Câmara dos Deputados, o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).

Como mostrou o Estadão, ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm usado aeronaves da FAB para passar o final de semana em seus redutos eleitorais. Há casos em que o ministro nem sequer registra agenda de trabalho para justificar viajar de jatinho e não de avião de carreira, o que exigiria embarcar pelo aeroporto como qualquer pessoa, chegar com antecedência, entrar em fila, sentar em poltronas apertadas e enfrentar muitas vezes atrasos das companhias aéreas.

O uso de avião da FAB é regulamentado por um decreto presidencial e prevê uma ordem de prioridade: primeiro, em casos de emergências médicas; segundo, quando há razões de segurança; por fim, viagens a serviço. As regras em vigor não permitem solicitar o jato para passar o final de semana em casa.

O Estadão entrou em contato com a ministra para questionar sobre a situação, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.

Deborah Secco sempre usa as redes sociais para conversar sobre diversos assuntos com os fãs e seguidores. Entretanto, apesar da variedade do papo, o nome da atriz sempre vira alvo de polêmica quando ela fala sobre sua vida íntima com Hugo Moura, seu marido.

Em uma conversa com o jornal Extra, Deborah confessou que, apesar de receber muitas críticas, tenta ignorá-las. Ela também deixou bem claro que ninguém na internet a conhece de verdade.

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- Recebi muitas críticas, mas muita gente achou legal e levou como diversão, assim como eu levei. Entendo quem não tenha esse olhar. Somos plurais, e está tudo certo. Eu lido muito bem com as críticas, porque eu acho que elas não são sobre mim, mas sobre uma Deborah que as pessoas constroem. Elas não têm ideia de quem eu sou. Criticam algo que elas supõem.

Em seguida, a artista relembrou que assuntos que envolvem relações sexuais e vida íntima viralizam mais nas redes sociais, chamando a atenção para o seu nome. Mesmo assim, Deborah não se importa em ser criticada, já que fala sobre outros assuntos interessantes.

- Eu sou uma mulher muito maior. Tenho milhões de assuntos que me interessam, mas esse é o único que viraliza na internet, por isso as pessoas me veem mais vezes falando sobre o tema. Essas críticas não me doem.

Por fim, Deborah Secco falou sobre a relação com o amado. De acordo com ela, o dia a dia é repleto de parceria e conexões diárias - e muita conversa.

- A gente tem que querer viver junto, refazer combinados, se reapaixonar, se reconectar diariamente. Não tem um segredo. Busco no meu companheiro o meu melhor amigo e meu parceiro, um cara com quem eu quero trocar. A gente vai encontrando nossa fórmula. A relação é feita de mudança. A gente descobre novos percalços, dificuldades, alegrias e motivos para se apaixonar todo dia. É uma relação viva e sincera. Vamos repensando, recriando e tentando fazer dar certo. A gente nunca brigou. A gente diverge e conversa.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) protocolou uma representação na Advocacia-Geral da União (AGU) contra a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), pelas críticas dela à Justiça Eleitoral. A postura de Flávio contradiz opiniões e práticas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pai do parlamentar.

Na representação, encaminhada ao ministro da AGU, Jorge Messias, o senador pede para que a conduta de Gleisi seja apurada por "afetar a preservação da legitimação dos Poderes e de seus membros para exercício de suas funções constitucionais".

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Na última quarta-feira, a presidente do PT defendeu o fim da Justiça Eleitoral durante uma sessão da Câmara que discutiu a PEC com a maior anistia da história a partidos políticos. Hoffmann afirmou que a existência da instituição é um "absurdo" e que as multas aplicadas para as legendas são "inexequíveis", inviabilizando a existência das agremiações.

"A Justiça Eleitoral é uma instituição essencial para o funcionamento do Estado e fortalecimento da democracia brasileira, nos termos do Art. 118 e seguintes da Constituição Federal de 1988?, diz Flávio na representação. "O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é o órgão máximo da Justiça Eleitoral, formada pelo TSE, pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), por juízas e juízes eleitorais e pelas juntas eleitorais."

A postura de Flávio contraria a prática do próprio pai, que já atacou a Justiça Eleitoral, levantou suspeitas sobre fraudes nas urnas eletrônicas que nunca foram comprovadas e xingou o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE. A conspiração das urnas originou uma decisão da Justiça Eleitoral que declarou Bolsonaro inelegível até 2030.

Dos integrantes da família Bolsonaro, Flávio é o mais comedido nos ataques ao Poder Judiciário. Ele mesmo já foi alvo de investigação pelas suspeitas de "rachadinha" e decidiu atuar mais nos bastidores. O senador já defendeu o voto impresso nas eleições do passado, mas chegou a afirmar que não teve fraude nas urnas após o primeiro turno da disputa presidencial de 2022.

Flávio Bolsonaro diz que Justiça Eleitoral tem missão de ‘fortalecer a democracia’

"Apesar de serem plenamente admissíveis no contexto do debate democrático críticas e propostas de reforma da Justiça Eleitoral, a conduta consistente na proposição de sua extinção corresponde, em tese, a proposta efetiva de subtração da legitimação do Poder Judiciário em sua missão de garantir a legitimidade do processo eleitoral e a efetiva prestação jurisdicional, a fim de fortalecer a democracia", diz agora o filho "01? de Bolsonaro na representação.

Flávio também enviou a representação para a Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNUDD), órgão da AGU criado pelo governo Lula para defender a União em ações que envolvem a preservação das instituições democráticas e da legitimidade dos Três Poderes.

A crítica da presidente do PT foi feita no contexto em que partidos políticos articulam a maior anistia da história para as legendas, livrando a siglas de multas e de punição por descumprirem regras eleitorais no passado, entre elas, a cota para candidaturas de mulheres e negros. Moraes repreendeu Gleisi pelas declarações e classificou as afirmações como "errôneas" e fruto de "total desconhecimento" sobre o funcionamento da instituição.

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), voltou a criticar nesta sexta-feira, 22, o funcionamento da Justiça Eleitoral e afirmou que o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi "impelido" a sair em defesa da instituição. Na quarta, 20, a petista defendeu que o País "não pode ter uma Justiça Eleitoral" e classificou a existência da instituição como "absurda".

Em entrevista a jornalistas em Recife (PE), a parlamentar afirmou que a declaração dela na sessão da comissão especial da PEC da Anistia foi retirada do contexto.

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"Fiz uma crítica muito dura à Justiça Eleitoral, especificamente ao corpo técnico da Justiça Eleitoral, que reiteradamente não se atém aos aspectos técnicos da prestação de contas. Coloca a vontade, faz interpretações e fere a jurisprudência. Reclamam dos partidos políticos e dos valores das multas, mas nós temos um custo da Justiça Eleitoral. É três vezes quase o que custa a campanha eleitoral. Numa democracia como nós estamos, qualquer instituição é passível de crítica e de ser discutida", afirmou Gleisi.

O posicionamento foi rebatido pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, que classificou a fala como "agressões infundadas" contra a Justiça Eleitoral, nesta quinta, 21. A presidente do PT disse não saber se o magistrado teve "condições de ouvir" a declaração dela. E acrescentou que pretender encontrar o ministro para esclarecer o assunto, para ele se "inteirar" sobre o que ela disse e "reiterar as críticas à Justiça Eleitoral".

"Respeito o posicionamento dele. Ele foi impelido a fazer uma defesa da Justiça Eleitoral, do Tribunal Superior Eleitoral, nesse calor dos debates. Mas em cima do que a mídia soltou da interpretação da minha fala."

Entenda o caso

Na quarta, Gleisi Hoffmann defendeu a troca das multas por sanções eleitorais aos partidos políticos. Uma das suas sugestões é a de substituir um homem eleito por uma mulher com menos votos caso a cota de 20% de participação feminina no Congresso não seja alcançada. Durante o discurso, criticou a atuação da Justiça Eleitoral.

"Eu queria falar das multas dos tribunais eleitorais, que não são exequíveis e trazem uma visão subjetiva da equipe técnica do tribunal, que sistematicamente entra na vida dos partidos políticos, querendo dar orientação, interpretando a vontade de dirigentes, a vontade de candidatos, inviabilizam os partidos. Os partidos são a base da sociedade democrática", afirmou.

"Não pode ter uma Justiça Eleitoral, que aliás é um absurdo. Um dos únicos lugares do mundo que tem Justiça Eleitoral é no Brasil. O que já é um absurdo e custa três vezes mais do que o financiamento de campanha para disputa eleitoral", completou.

A declaração de Gleisi ocorre no momento em que o nome dela é citado para assumir o comando do Ministério da Justiça, caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indique Flávio Dino, atual chefe da pasta, para o Supremo Tribunal Federal (STF).

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (PR), defendeu o fim da Justiça Eleitoral na sessão da comissão especial que discute a PEC que anistia dívidas de partidos políticos. Hoffmann afirmou, nesta quarta-feira, 20, que a existência da instituição é um "absurdo" e que as multas aplicadas são "inexequíveis", inviabilizando a existência das siglas. Após críticas, Gleisi disse, nesta quinta, 21, que o "funcionamento da Justiça Eleitoral está sujeito ao escrutínio da sociedade".

"Eu queria falar das multas dos tribunais eleitorais, que não são exequíveis e trazem uma visão subjetiva da equipe técnica do tribunal, que sistematicamente entra na vida dos partidos políticos, querendo dar orientação, interpretando a vontade de dirigentes, a vontade de candidatos, inviabilizam os partidos. Os partidos são a base da sociedade democrática. (...) Não pode ter uma Justiça Eleitoral, que aliás é um absurdo. Um dos únicos lugares do mundo que tem Justiça Eleitoral é no Brasil. O que já é um absurdo e custa três vezes mais do que o financiamento de campanha para disputa eleitoral", disse a presidente do PT.

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A declaração de Gleisi ocorre no momento em que o nome dela é citado para assumir o comando do Ministério da Justiça, caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indique Flávio Dino, atual chefe da pasta, para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Gleisi Hoffmann defendeu a troca das multas por sanções eleitorais aos partidos políticos. Uma das suas sugestões é a de substituir um homem eleito por uma mulher com menos votos caso a cota de 20% de participação feminina no Congresso não seja alcançada. De acordo com a deputada, esse tipo de punição seria "pedagógica". Somados os valores de multa por irregularidades na conta partidária entre 2015 e 2017, o PT tem dívidas de pouco mais de R$ 23 milhões.

"Para realizar os 20%, um homem terá que ser substituído por uma mulher. Pode ser um homem eleito, mas será substituído pela mulher mais votada para que a gente possa cumprir a cota. Eu tenho certeza que, mesmo com as críticas que tivermos e com a realidade que a gente tem nos partidos, se aprovarmos essa PEC, nós vamos ter um grande avanço na história da participação de mulheres, de negros e negras com essas mudanças que a gente está sugerindo", afirmou.

Moraes: 'Fruto do total desconhecimento'

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, criticou a defesa da presidente do PT à extinção da Justiça Eleitoral.

Sem citá-la diretamente, Moraes afirmou, em uma nota publicada no site do TSE, que as falas da deputada são "afirmações errôneas e falsas realizadas no intuito de tentar impedir ou diminuir o necessário controle dos gastos de recursos públicos realizados pelos partidos políticos". O presidente também disse que as declarações são "fruto do total desconhecimento" sobre a atuação da Justiça Eleitoral.

"Lamentavelmente, a própria existência da Justiça Eleitoral foi contestada por presidente de partido político, fruto do total desconhecimento sobre sua importância, estrutura, organização e funcionamento", disse Moraes.

Gleisi diz que críticas são para abrir o debate

Ainda nesta quinta-feira, Gleisi se pronunciou nas redes sociais afirmando que a Justiça Eleitoral possui um "papel relevante", mas que "o seu funcionamento está sujeito ao escrutínio da sociedade, como o de qualquer instituição". Ao reiterar as suas críticas sobre as multas que são aplicadas ao partido pelo desrespeito às cotas de gênero e raça, a deputada disse que a sua fala teria dado "margem a interpretações em outro sentido".

"Estas foram as críticas que fiz, no sentido de abrir o debate para que tudo seja aperfeiçoado, embora minha fala tenha dado margem a interpretações em outro sentido. Não tentem nos igualar aos que atacam a democracia e têm medo de eleições", afirmou.

Lula destacou atuação da Justiça Eleitoral após vitória nas eleições

No dia 12 de dezembro do ano passado, na diplomação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a atuação da Justiça Eleitoral foi essencial para a garantia da lisura das eleições. Segundo Lula, a atuação dos tribunais eleitorais fizeram valer "a soberania do voto popular".

"Além da sabedoria do povo brasileiro, que escolheu o amor em vez do ódio, a verdade em vez da mentira e a democracia em vez do arbítrio, quero destacar a coragem do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, que enfrentaram toda sorte de ofensas, ameaças e agressões para fazer valer a soberania do voto popular. Cumprimento cada ministro e cada ministra do STF e do TSE pela firmeza na defesa da democracia e da lisura do processo eleitoral nesses tempos tão difíceis", disse o petista.

O deputado estadual Gilmar Júnio (PV) afirmou, nesta terça-feira (12), que o governo estadual tem em conta cerca de R$ 99 milhões, enviado pela União, para fazer o repasse do piso dos profissionais de enfermagem. O parlamentar ainda criticou a governadora Raquel Lyra (PSDB) por não tratar do assunto. As declarações foram feitas durante uma entrevista à Rádio Hits FM. 

“Apesar de eu sempre me colocar à disposição, Raquel Lyra me convida pouco para conversar. Dias atrás, na inauguração do ambulatório do Agamemon, a governadora disse que não sabia como fazer o repasse do dinheiro federal para os profissionais de enfermagem. Mas como, se eu sou enfermeiro, estou deputado estadual e posso ajudar ela nessa questão? É só me acionar”, declarou Gilmar Júnior. 

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O deputado disse que a gestora estadual tem um prazo para ser cumprido. “Raquel tem até o dia 21 de setembro para fazer o repasse para os profissionais e cumprir a lei do piso. Se não houver respeito com a categoria, certamente, serei oposição à gestão estadual. O que eu quero é o dinheiro na conta dos meus colegas da enfermagem”, ressaltou. 

Piso nacional da enfermagem 

Segundo o Conselho Nacional de Saúde (CNS), a lei 14.434/2022 define que o piso salarial dos enfermeiros será de R$ 4.750. O cálculo da legislação ainda inclui que os técnicos de enfermagem deverão receber 70% desse valor, R$ 3.325, e os auxiliares de enfermagem e as parteiras, 50%, R$ 2.375. 

 

Como você deve ter visto, Juliano e Letícia Cazarré usaram as redes sociais durante o fim da tarde da última quarta-feira, dia 5, para comunicar os fãs que estão esperando por mais um bebê - o sexto do clã.

Mas parece que alguns fãs ficaram inconformados com a quantidade de filhos que Letícia e Juliano Cazarré tem e acabaram fazendo altas críticas na postagem do ator no Instagram. E ele, claro, decidiu se pronunciar sobre isso.

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O ator resolveu dar um print em alguns comentários para expor o tipo de mensagens que recebeu - um seguidor acabou falando sobre o poder aquisitivo da família para ter mais filhos, outro afirmava que cada filho tinha uma babá, e outros também sugeriram uma relação entre o aumento populacional e a crise climática.

Isso aqui é o puro suco do declínio moral no ocidente. O primeiro comentário é eugenista. O segundo impressiona, pois a pessoa não conhece a nossa família mas se sente à vontade para falar que temos uma babá para cada filho, o que está longe da verdade. O terceiro comentário é de alguém que se deixou tomar por uma narrativa apocalíptica. Ou seja, na cabeça dela, o mundo está acabando e ninguém mais pode nascer. Só ela, que já nasceu, é quem merece viver. Ah, e as girafas da Amazônia, claro.

Vale citar que Juliano e Letícia Cazarré são pais de Vicente, de 11 anos de idade, Inácio de dez anos de idade, Gaspar de três anos de idade, Maria Madalena de dois anos de idade e Maria Guilhermina de apenas um aninho de vida.

E caso você não saiba, a caçula passou por altas cirurgias, teve uma parada cardíaca, foi ressuscitada e permaneceu por meses internada por conta de ter Anomalia de Ebstein - uma doença super rara no coração.

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