Tópicos | cronologia

Daniel Alves completa nesta sexta-feira uma semana recluso na penitenciária Brians 2, em Barcelona. O brasileiro foi preso preventivamente, sem direito a fiança, no dia 20 de janeiro por suposta agressão sexual contra uma mulher de 23 anos na casa noturna Sutton, na cidade espanhola, e ganhou ampla repercussão nos últimos dias. O jogador de 39 anos nega as acusações.

A defesa do atleta anos tem até terça-feira para apresentar recurso na 15ª Vara do Barcelona e pedir a soltura provisória do jogador. O prazo foi estendido para dar tempo à nova equipe de advogados para revisar o caso que eles assumiram na quarta-feira. O recurso é mais uma etapa de um processo complexo em que a nova defesa do brasileiro tentará redesenhar a estratégia.

##RECOMENDA##

Confira abaixo a cronologia do caso:

DIA 31 DE DEZEMBRO

O jornal espanhol ABC, também reproduzido pelo Mundo Deportivo, publica que Daniel Alves teria cometido assédio sexual contra uma mulher na Sutton, em Barcelona. Segundo a publicação, o jogador teria colocado a mão entre as roupas íntimas da vítima, que procurou suas amigas e os seguranças da casa. A polícia foi acionada ao local, mas o jogador já havia ido embora. No dia seguinte, o jogador voltou para o México para se apresentar ao Pumas.

DIA 5 DE JANEIRO

Daniel Alves fala pela primeira vez sobre o episódio. Ao programa "Y Ahora Sonsoles", do canal espanhol Antena 3, o atleta confirmou que estava na Sutton no dia do ocorrido, mas negou a agressão e alegou que não conhecia a mulher.

"Primeiramente, gostaria de desmentir tudo. Eu estive nesse lugar (casa noturna), com mais gente, aproveitando. Todo mundo que me conhece sabe que eu adoro dançar. Eu estava aproveitando, mas sem invadir o espaço dos demais. Sempre respeitando o entorno", disse.

Na ocasião, a imprensa local já havia divulgado que as câmeras de segurança do estabelecimento flagraram ambos indo a um banheiro local. Daniel Alves sai primeiro e deixa a casa noturna. A mulher é vista chorando e é amparada pelas amigas.

"Quando você decide ir ao banheiro não precisa perguntar quem está lá também. Sinto muito mas não sei quem é essa senhorita. Não sei seu nome, não a conheço, nunca a vi antes na vida", alegou o jogador.

DIA 10 DE JANEIRO

A Justiça da Espanha aceita denúncia contra Daniel Alves por suposto assédio sexual. O Juizado de Instrução 15 de Barcelona assume a investigação. Um dia antes, o jogador entrou em campo pelo Pumas pela última vez. Ele foi o responsável por uma assistência na vitória por 2 a 1 sobre Juarez, pelo Campeonato Mexicano.

DIA 20 DE JANEIRO

Daniel Alves se apresenta voluntariamente à polícia, na Espanha, para prestar depoimento sobre o caso. A juíza Maria Concepción Canton Martín, do Juizado de Instrução 15 de Barcelona, acata o pedido do Ministério Público do país e decreta a prisão preventiva do atleta, sem direito a fiança. O jogador é levado para o Centro Penitenciário Brians 1, nos arredores de Barcelona. A requerente também depôs naquela data. A denúncia foi feita por ela contra o brasileiro dois dias depois após a suposta agressão.

Horas após o anúncio da prisão de Daniel Alves, o jornal El Periodico publica em primeira mão detalhes do depoimento da vítima. Segundo a denunciante, Daniel Alves flertou com ela e outras duas amigas. O brasileiro teria agarrado a mão da vítima e levou-a ao pênis, repetindo o gesto repetidas vezes, apesar de a jovem resistir. Depois, o jogador pediu para ela segui-lo e a levou ao banheiro da área VIP. A vítima denunciou que foi trancada no local pelo atleta, que a obrigou a fazer sexo e, quando ela resistiu, apanhou.

Foi revelado ainda que a mulher foi atendida em uma sala da boate e também foi recebida pelo responsável da casa noturna, que acionou a polícia e uma ambulância. Ela foi transferida para o Hospital Clínic, onde foram feitos exames médicos. Segundo fontes consultadas pelo jornal, o laudo médico afirma que há algumas lesões compatíveis com a agressão. Daniel Alves, por sua vez, se contradiz e admite ter feito sexo com a denunciante, mas afirma ter sido consensual.

DIA 21 DE JANEIRO

O jornal espanhol El Periódico publica detalhes sobre a primeira noite de estada de Daniel Alves no Brians 1. Segundo o jornal, a notícia da chegada do atleta correu rápido no local. Ele estaria abatido e sem pronunciar uma única palavra, conforme informaram agentes do presídio. O jogador teve de usar as duchas coletivas do local, nas quais nem todas funcionam com água quente.

Na mesma data, o jornal El País informa que a vítima rechaça fazer um acordo com a defesa e ser indenizada por entender que o objetivo principal é a prisão do brasileiro. Ainda de acordo com a publicação, seu depoimento foi classificado como "contundente", "persistente" e sem contradições.

DIA 22 DE JANEIRO

Uma nova publicação do El Periódico informa que as câmeras de vigilância da casa noturna Sutton confirmaram que o jogador brasileiro esteve por 15 minutos no banheiro com a jovem que o denunciou. A rádio Cadena Ser então informa que o jogador solicitou um novo depoimento.

Até aquele momento, ele já tinha dado três versões sobre o caso. Na primeira delas, o jogador disse que não conhecia a jovem de 23 anos. Posteriormente, admitiu que esteve com a mulher na boate mas sem relação sexual e depois confirmou que houve sim o ato sexual consentido entre os dois.

DIA 23 DE JANEIRO

Daniel Alves é transferido do presídio Brians 1 para o Brians 2, que fica ao lado, para garantir a sua segurança e "convivência normal", segundo a imprensa espanhola. O local é conhecido por abrigar empresários, políticos e ex-policiais. A unidade ficou marcada palco da morte de John McAfee, criador do antivírus que leva o seu sobrenome, e abrigar o ex-presidente do Barcelona Sandro Rosell por quase dois anos.

Na data em questão, o diário El Mundo revela que a vítima descreveu que o jogador tinha uma tatuagem de meia-lua entre o abdome e as partes íntimas, que só poderia ser vista caso ele estivesse sem roupa. A descrição foi determinante para a prisão preventiva do atleta.

DIA 24 DE JANEIRO

Daniel Alves contrata Cristóbal Martell, um dos advogados de maior prestígio da Espanha, segundo veículos de imprensa do país. Especialista em Direito Penal, ele já defendeu Barcelona, Lionel Messi e empresários e políticos importantes e representa o jogador brasileiro ao lado da advogada Miraida Puente Wilson, que já estava no caso de suposto abuso sexual a uma mulher de 23 anos.

Segundo o jornal La Vanguardia, uma das amigas que estavam com a vítima na boate Sutton afirma que Daniel Alves também passou a mão em suas partes íntimas, mas conseguiu se afastar do jogador. A declaração vai ao encontro do depoimento da denunciante.

Uma reportagem do El Correo diz que a polícia catalã preparou uma "armadilha" para prender o jogador. A partir da oitiva de testemunhas e da vítima, além da coleta de provas, como as gravações das câmeras de segurança, foi possível traçar uma estratégia para que o atleta voltasse à Espanha e fosse detido. O plano contou com vazamento proposital de informações e oferta de reunião informal, que se mostrou fictícia e serviu para conduzir o jogador para atrás das grades.

DIA 25 DE JANEIRO

É revelado que o primeiro depoimento da vítima ocorreu por acaso, por meio de uma câmera na farda de um policial que a atendeu na boate. A gravação acabou ajudando na sustentação da denúncia, uma vez que as falas da mulher de 23 anos se repetiram nos demais momentos em que foi ouvida pela Justiça catalã.

Na gravação, aparece a vítima chorando desesperadamente e repetindo que Daniel Alves a agrediu física e sexualmente. A mulher também se dizia envergonhada com a situação e se sentindo culpada por ter ido ao banheiro com o jogador.

A favor da vítima também estão oitivas de testemunhas que reafirmaram de forma convicta a agressão sexual sofrida pela mulher. Gravações das câmeras de segurança e materiais colhidos na cena do crime, como por exemplo sêmen, auxiliam na investigação de maneira contundente.

Na mesma data, Ester García López, advogada da mulher de 23 anos, afirma em entrevista ao UOL que a sua cliente está tomando um coquetel antiviral para evitar contaminação por infecções sexualmente transmissíveis. Ela aponta que a mulher foi agredida sexualmente pelo jogador sem uso de preservativo.

DIA 26 DE JANEIRO

Lúcia Alves, mãe do jogador Daniel Alves, se reúne com advogados em Barcelona. Visivelmente abalada, ela não fala com a imprensa, mas balança a cabeça positivamente por mais de uma vez ao ser questionada se acreditava na inocência do filho. As informações são do jornal espanhol La Vanguardia.

O irmão do jogador, Ney Alves, também foi à Espanha. Em entrevista ao programa "Espejo Público", do canal Antena 3, ele afirma que Daniel Alves foi vítima de uma armadilha e que a família "não vai desistir" de tirar o atleta de 39 anos da prisão.

DIA 27 DE JANEIRO

O canal espanhol Antena 3 noticia que a defesa de Daniel Alves sugere o uso de tornozeleira eletrônica para liberar o atleta da prisão preventiva. Outra alternativa seria a entrega do seu passaporte. O El Periodico, por sua vez, conta que o jogador mudou de versão diversas vezes para que a sua mulher, a modelo espanhola Joana Sanz, não soubesse da sua infidelidade.

Nesta quarta-feira (2), a morte de Miguel Otávio Santana da Silva, de cinco anos, completa um ano. O menino faleceu após cair do nono andar - uma altura de 35 metros - de um condomínio de luxo no centro do Recife. 

O garoto estava sob os cuidados de Sari Corte Real, ex-primeira-dama de Tamandaré e ex-patroa de Mirtes, mãe de Miguel. Ele foi deixado sozinho no elevador. Mirtes, que era empregada doméstica, passeava com a cadela da patroa. 

##RECOMENDA##

A seguir, confira uma retrospectiva de fatos importantes relacionados ao caso, como o andamento da esfera penal e trabalhista, e a vida de Mirtes após a perda do filho.

[@#video#@]

Desde os primeiros casos de Covid-19 detectados em dezembro de 2019 na China até a publicação, nesta quarta-feira (12), do relatório do grupo independente sobre a preparação e a resposta à pandemia, esta é uma breve cronologia da gestão da Organização Mundial da Saúde (OMS) da maior epidemia no mundo desde o início do século XX:

- Primeiro foco em Wuhan -

Em 31 de dezembro de 2019, o escritório da Organização Mundial da Saúde (OMS) na China notifica a unidade regional sobre casos de "pneumonia viral", depois que o site da comissão de saúde da prefeitura de Wuhan publica uma declaração à imprensa sobre o tema.

No mesmo dia, o serviço de informação sobre epidemias da OMS toma conhecimento de outra informação da imprensa, veiculada pelo sistema internacional de alerta, de surtos epidêmicos ProMED sobre o mesmo grupo de casos de "pneumonia de origem desconhecida" em Wuhan.

- Transmissão entre seres humanos -

Em 14 de janeiro de 2020, a OMS fala de uma possível "transmissão entre humanos limitada", uma observação baseada em 41 casos confirmados.

No dia 21, após uma breve visita de especialistas da OMS da China a Wuhan, o escritório regional da instituição indica que "agora está muito claro, segundo as últimas informações, que existe uma certa transmissão entre humanos".

- Declaração de emergência -

Em 30 de janeiro de 2020, a OMS declara a situação uma "emergência de saúde pública de importância internacional" e, em 11 de fevereiro, dá um nome para a doença: Covid-19.

De 16 a 24 de fevereiro, uma missão científica que inclui 25 especialistas de Estados Unidos, China, Alemanha, Japão, Coreia do Sul, Nigéria, Rússia, Singapura, Canadá e da OMS viaja para Wuhan.

- A pandemia -

No dia 11 de março, a OMS declara a Covid-19 uma "pandemia", o que provoca grande comoção e uma tomada de consciência ao redor do mundo. A agência da ONU destaca que vários países demonstraram que o vírus, que já havia provocado mais de 4.500 mortes, principalmente na China, poderia ser "suprimido, ou controlado".

- Acelerador ACT -

No dia 24 de abril, a OMS lança o ACT Accelerator, um dispositivo internacional que tem como objetivo acelerar a produção de vacinas, tratamentos e mecanismos de diagnóstico contra a Covid, para ajudar os países mais pobres a enfrentarem a crise de saúde.

- Uso de máscara -

No dia 5 de junho, a OMS recomenda o uso de máscaras em locais de grande circulação nas regiões mais afetadas pelo vírus. Em 21 de agosto, recomenda o uso de máscaras a partir dos 12 anos, nas mesmas condições que os adultos.

- Transmissão aérea -

Em 7 de julho, a OMS reconhece que começam a surgir evidências sobre a transmissão do coronavírus pelo ar.

- Homologação das primeiras vacinas -

Em 31 de dezembro, a OMS autoriza a vacina da Pfizer/BioNTech para uso emergencial. Em 15 de fevereiro de 2021, o mesmo ocorre com o medicamento da AstraZeneca; em 12 de março, com o imunizante da Johnson & Johnson; em 30 de abril, com o fármaco da Moderna; e, uma semana depois, com o da Sinopharm.

- Estudo sobre a origem da Covid -

Em 29 de março, o relatório conjunto de especialistas internacionais designados pela OMS e de cientistas chineses conclui que a transmissão aos seres humanos por um animal intermediário é uma hipótese "entre provável e altamente provável", enquanto um incidente em um laboratório permanece "extremamente improvável".

- Avaliação da gestão da pandemia -

Em 12 de maio, o grupo independente sobre a preparação e a resposta à pandemia publica suas conclusões, depois de oito meses de investigação, e afirma que a pandemia "poderia ter sido evitada". Denuncia atrasos na China, na OMS e em outros lugares, má coordenação e decisões ruins. Além disso, pede aos países ricos que forneçam um bilhão de doses de vacinas até setembro.

Após 30 dias de um processo de investigação com 452 fases e 21 pessoas ouvidas, foi concluído o inquérito de investigação do caso do garoto Miguel Otávio, de cinco anos, morto após cair do nono andar do edifício Píer Maurício de Nassau, no centro do Recife. Ele foi deixado sozinho no elevador por Sarí Côrte Real, patroa de sua mãe, a doméstica Mirtes Renata Santana de Souza, que passeava com o cachorro da empregadora.

Sarí será indiciada por abandono de incapaz, cuja pena de detenção pode variar de quatro anos a 12 anos. Para embasar a decisão, a Polícia Civil divulgou uma série de imagens com a cronologia do caso, que o LeiaJá transformou em vídeo.

##RECOMENDA##

Assista: 

[@#video#@]

O cerco do regime de Bashar al Assad em Ghouta Oriental, território controlado por rebeldes, representa um dos atos finais da guerra na Síria, que completa sete anos nesta quinta-feira (15) e já deixou mais de 500 mil mortos. Veja abaixo a cronologia do conflito:

2011

##RECOMENDA##

Em fevereiro, estudantes de uma escola de Daraa são presos sob a acusação de terem escrito slogans contrários ao regime. Em 15 de março, ocorre a primeira grande manifestação em Damasco contra Assad, além de um protesto em Daraa. Os atos ganham força e são reprimidos duramente pelo governo.

Em junho, os primeiros desertores das Forças Armadas dão vida ao Exército Livre da Síria (ELS). Em agosto, o então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a União Europeia pedem que Assad deixe o poder. Em outubro, Rússia e China vetam uma resolução das Nações Unidas (ONU) condenando o regime.

2012

Em maio, começam a chegar à Síria os primeiros jihadistas estrangeiros para lutar na rebelião contra Damasco. O movimento xiita libanês Hezbollah envia militantes para defender o regime.

Em julho, um atentado em Damasco mata o ministro da Defesa Daud Rajiha. Em agosto, os rebeldes avançam sobre Aleppo, uma das principais cidades do país. Três meses depois, as potências ocidentais reconhecem a oposição exilada como "única representante do povo sírio".

2013

Em janeiro, as forças legalistas se retiram de Raqqa, que é ocupada pelas primeiras células do Estado Islâmico. Em agosto, subúrbios de Damasco controlados por rebeldes são atacados com armas químicas. Estados Unidos e Rússia chegam a acordo para eliminar o arsenal tóxico do regime.

2014

Em janeiro, rebeldes islâmicos iniciam ofensiva contra o EI. A conferência "Genebra 2" se encerra sem avanços. Em fevereiro, 1,4 mil pessoas são evacuadas de Homs, que é assediada pelas forças de Assad. Em maio, Damasco reconquista a cidade, com a ajuda do Hezbollah. Em agosto, o Estado Islâmico proclama um "califado" englobando seus territórios na Síria e no Iraque. Em setembro, começam os ataques aéreos da coalizão liderada pelos EUA contra o EI.

2015

O ano começa com os curdos avançando contra os jihadistas em Kobane. Em maio, o EI conquista a cidade histórica de Palmira. Em setembro, a Rússia inicia operações em apoio a Assad. No último mês do ano, após os atentados de Paris, o Reino Unido se junta à coalizão norte-americana.

2016

Em fevereiro, os exércitos russo e sírio avançam sobre a província de Aleppo. Dezenas de milhares de pessoas fogem para a Turquia. O EI promove novos massacres em Homs e Damasco, totalizando quase 200 mortos. Moscou e Washington acertam um cessar-fogo a partir do dia 27. Em março, começa a enésima tentativa de negociações entre governo e oposição mediadas pela ONU, também sem sucesso.

Em outubro, o ELS, apoiado por Ancara, tira do Estado Islâmico as cidades de Dabiq e Soran. Em dezembro, a situação humanitária em Aleppo se agrava, e o regime de Damasco anuncia sua retomada total. No dia 30 de dezembro, entra em vigor um novo cessar-fogo que exclui apenas o combate a grupos terroristas.

2017

Logo em janeiro, a Rússia começa a diminuir sua presença militar na Síria, e a cidade de Astana, no Cazaquistão, sedia uma nova tentativa de negociações de paz entre rebeldes e o governo, mas as tratativas não avançam. Em 30 de março, a Casa Branca diz que sua prioridade na Síria é combater o terrorismo, não derrubar Assad.

Na semana seguinte, um ataque químico atribuído a Damasco mata mais de 80 pessoas na província de Idlib, dominada por rebeldes e pelo grupo terrorista Fatah al Shan, antiga Frente al Nusra e ligado à Al Qaeda. Na madrugada de 7 de abril, o presidente Donald Trump volta atrás em sua postura sobre Assad e bombardeia a base militar de Shayrat, de onde teria partido a ação com armas tóxicas.

Em junho, a Opaq confirma o uso de gás sarin no ataque químico em Idlib. A própria ONU, em setembro, culpa o regime de Damasco pela operação. Em outubro, Raqqa, a "capital do EI na Síria", é libertada. Um mês e meio depois, a Rússia declara a queda do grupo terrorista no país árabe.

2018

O ano começa com a invasão da Turquia para combater grupos curdos em Afrin, no noroeste sírio, em 20 de janeiro. A ofensiva continua em curso e acontece paralelamente ao cerco de Assad e da Rússia para retomar Ghouta Oriental, enclave perto da capital ainda dominado por rebeldes - incluindo grupos ligados à Al Qaeda.

Uma trégua de 30 dias imposta pela ONU no fim de fevereiro é repetidamente violada, agravando a crise humanitária em Ghouta, que abriga cerca de 400 mil civis.

Da Ansa

Na noite de domingo, Stephen Paddock atirou durante 10 minutos contra uma multidão que assistia a um festival de música country em Las Vegas, matando 58 pessoas e ferindo quase 500.

Cronograma do ataque e da resposta da polícia, segundo o xerife de Las Vegas, Joseph Lombardo:

--22H05: Stephen Paddock abre fogo contra o público do concerto.

--22H12: Dois agentes da polícia chegam ao 31º andar do hotel Mandalay Bay e comunicam que os disparos partem do andar de cima.

--22H15: São realizados os últimos disparos.

--22H17: Os agentes chegam ao 32º andar do hotel, a partir do qual Paddock realizou o ataque.

--22H18: Um guarda de segurança informa aos policiais que dispararam contra ele e revela o quarto do atirador. Mais de 200 tiros são disparados da suíte em direção ao corredor.

--22H26-22H30: Oito policiais chegam para reforçar a equipe no 32º andar e começam a revistar cada quarto, a procura de vítimas ou outros atiradores.

--23H20: Os agentes usam explosivos para derrubar a porta da suíte de Paddock, e encontram o atirador caído no chão.

--23H27: Os agentes arrombam a porta do quarto da suíte e não encontram ninguém.

O bombardeio dos Estados Unidos contra uma base militar na Síria representa o primeiro ataque do país diretamente contra o regime de Bashar al Assad. Até então, Washington havia mirado apenas alvos do grupo terrorista Estado Islâmico (EI). Confira abaixo uma cronologia da guerra na nação árabe, que já contabiliza mais de 400 mil mortos e 5 milhões de refugiados.

2011 - Em fevereiro, estudantes de uma escola de Daraa são presos sob a acusação de terem escrito slogans contrários ao regime. Em 15 de março, ocorre a primeira grande manifestação em Damasco contra Assad, além de um protesto em Daraa. Os atos ganham força e são reprimidos duramente pelo governo.

##RECOMENDA##

Em junho, os primeiros desertores das Forças Armadas dão vida ao Exército Livre da Síria (ELS). Em agosto, o então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a União Europeia pedem que Assad deixe o poder. Em outubro, Rússia e China vetam uma resolução das Nações Unidas (ONU) condenando o regime.

2012 - Em maio, começam a chegar à Síria os primeiros jihadistas estrangeiros para lutar na rebelião contra Damasco. O movimento xiita libanês Hezbollah envia militantes para defender o regime.

Em julho, um atentado em Damasco mata o ministro da Defesa Daud Rajiha. Em agosto, os rebeldes avançam sobre Aleppo, uma das principais cidades do país. Três meses depois, as potências ocidentais reconhecem a oposição exilada como "única representante do povo sírio".

2013 - Em janeiro, as forças legalistas se retiram de Raqqa, que é ocupada pelas primeiras células do Estado Islâmico. Em agosto, subúrbios de Damasco controlados por rebeldes são atacados com armas químicas. Estados Unidos e Rússia chegam a acordo para eliminar o arsenal tóxico do regime.

2014 - Em janeiro, rebeldes islâmicos iniciam ofensiva contra o EI. A conferência "Genebra 2" se encerra sem avanços. Em fevereiro, 1,4 mil pessoas são evacuadas de Homs, que é assediada pelas forças de Assad. Em maio, Damasco reconquista a cidade, com a ajuda do Hezbollah. Em agosto, o Estado Islâmico proclama um "califado" englobando seus territórios na Síria e no Iraque. Em setembro, começam os ataques aéreos da coalizão liderada pelos EUA contra o EI.

2015 - O ano começa com os curdos avançando contra os jihadistas em Kobane. Em maio, o EI conquista a cidade histórica de Palmira. Em setembro, a Rússia inicia operações em apoio a Assad. No último mês do ano, após os atentados de Paris, o Reino Unido se junta à coalizão norte-americana.

2016 - Em fevereiro, os exércitos russo e sírio avançam sobre a província de Aleppo. Dezenas de milhares de pessoas fogem para a Turquia. EI promove novos massacres em Homs e Damasco, totalizando quase 200 mortos. Moscou e Washington acertam um cessar-fogo a partir do dia 27. Em março, começa a enésima tentativa de negociações entre governo e oposição mediadas pela ONU, também sem sucesso.

Em outubro, o ELS, apoiado por Ancara, tira do Estado Islâmico as cidades de Dabiq e Soran. Em dezembro, a situação humanitária em Aleppo se agrava, e o regime de Damasco anuncia sua retomada total. No dia 30 de dezembro, entra em vigor um novo cessar-fogo que exclui apenas o combate a grupos terroristas.

2017 - Logo em janeiro, a Rússia começa a diminuir sua presença militar na Síria, e a cidade de Astana, no Cazaquistão, sedia uma nova tentativa de negociações de paz entre rebeldes e o governo, mas as tratativas não avançam. Em 30 de março, a Casa Branca diz que sua prioridade na Síria é combater o terrorismo, e não derrubar Assad.

Na semana seguinte, um ataque químico atribuído a Damasco mata mais de 80 pessoas na província de Idlib, dominada por rebeldes e pelo grupo terrorista Fatah al Shan, antiga Frente al Nusra e ligado à Al Qaeda. Na madrugada de 7 de abril, o presidente Donald Trump volta atrás em sua postura sobre Assad e bombardeia a base militar de Shayrat, de onde teria partido a ação com armas tóxicas.

A história de um dos telefones mais promissores do ano chegou ao fim nesta terça-feira (11). Mal imaginava a Samsung, ao anunciar com entusiasmo seu novo top de linha em 2 de agosto, que o Galaxy Note 7 causaria uma crise que pode custar até US$ 17 bilhões aos cofres da maior fabricante de smartphones do mundo. Na cronologia a seguir vamos relembrar o caminho complexo que levou o aparelho da ascensão à queda em apenas 70 dias.

Lançamento

##RECOMENDA##

Em 2 de agosto a Samsung apresentou o Galaxy Note 7 – seu novo smartphone top de linha. O aparelho combinou muitas das características do Galaxy Note 5, como o design, e a impermeabilização que agradou os consumidores do Galaxy S7 Edge. Além disso, o aparelho impressionou a crítica especializada e o mercado consumidor ao trazer um scanner de íris que permitia desbloquear o telefone com os olhos.

Chegada ao mercado

Poucos dias depois, em 19 de agosto, o Galaxy Note 7 começou a ser comercializado em 10 mercados, incluindo os EUA.

Primeiros sinais de crise

Em 24 de agosto o primeiro relato de explosão relacionado ao Galaxy Note 7 surge na mídia. O incidente ocorreu na Coreia do Sul, terra natal da Samsung. Nos dias posteriores, eventos semelhantes foram registrados ao redor do mundo, causando desconfiança nos consumidores.

Recall de 2,5 milhões de smartphones

A fabricante sul-coreana Samsung anunciou em 2 de setembro o recall de 2,5 milhões de smartphones da linha Galaxy Note 7, smartphone lançado globalmente há apenas duas semanas. O recall ocorre devido a uma grave falha na bateria do dispositivo, que havia causado até então pelo menos 35 acidentes.

Problemas continuam mesmo em smartphones substituídos

Mesmo após o anuncio do recall, o Galaxy Note 7 continua estampando as manchetes de todo o mundo. Por precaução, várias companhias aéreas começam a proibir que seus passageiros utilizem o smartphone a bordo. O que parecia um problema menor e controlado se torna cada vez maior.

Estopim da crise

Mesmo assim, a companhia sul-coreana continua comercializando seu produto em diversos países – afirmando que os aparelhos substituídos são totalmente seguros. Em 4 de outubro, um destes smartphones entrou em combustão dentro de um avião nos EUA, levando um voo a ser evacuado pouco antes da decolagem. Paralelamente, operadoras americanas como AT&T, T-Mobile e Verizon retiram o dispositivo de suas prateleiras.

Adeus, Galaxy Note 7

Para a companhia sul-coreana, não houve alternativa a não ser aposentar o recém-lançado smartphone Galaxy Note 7. Em 11 de outubro a Samsung anuncia a retirada permanente do smartphone do mercado e recomenda aos usuários que desliguem o aparelho por conta do risco de explosão causados por superaquecimento na bateria. 

LeiaJá também

--> Samsung ainda não tem resposta para falha do Galaxy Note 7

Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, oficialmente chamados Jogos da XXI Olimpíada, serão os de número 28 da era moderna. Desde seu nascimento, em Atenas, em 1896, foram realizadas 27 edições em 31 ciclos. Os Jogos de 1916, 1940 e 1944 foram cancelados por causa das Guerras Mundiais.

Esta é a cronologia dos Jogos Olímpicos da era moderna:

##RECOMENDA##

1896 - Atenas, de 6 a 15 de abril

1900 - Paris, de 20 de maio a 28 de outubro

1904 - Saint Louis (Estados Unidos), de 1 de julho a 23 de novembro

1908 - Londres, de 27 de abril a 31 de outubro

1912 - Estocolmo, de 5 de maio a 22 de julho

1920 - Antuérpia (Bélgica), de 23 de abril a 12 de setembro

1924 - Paris, de 4 de maio a 27 de julho

1928 - Amsterdã, de 17 de maio a 12 de agosto

1932 - Los Angeles, de 30 de julho a 14 de agosto

1936 - Berlim, de 1 a 16 de agosto

1948 - Londres, de 29 de julho a 14 de agosto

1952 - Helsinki, de 19 de julho a 3 de agosto

1956 - Melbourne (Austrália), de 22 de novembro a 8 de dezembro, salvo as provas equestres disputadas em Estocolmo de 10 a 17 de junho.

1960 - Roma, de 25 de agosto a 11 de setembro

1964 - Tóquio, de 10 a 24 de outubro

1968 - México, de 12 a 27 de outubro

1972 - Munique (República Federal da Alemanha), de 26 de agosto a 11 de setembro

1976 - Montreal (Canadá), de 17 de julho a 1 de agosto

1980 - Moscou (Rússia), de 19 de julho a 3 de agosto

1984 - Los Angeles (Estados Unidos), de 28 de julho a 12 de agosto

1988 - Seul (Coreia do Sul), de 17 de setembro a 2 de outubro

1992 - Barcelona (Espanha), de 25 de julho a 9 de agosto

1996 - Atlanta (Estados Unidos), de 19 de julho a 4 de agosto

2000 - Sydney (Austrália), de 15 de setembro a 1o. de outubro

2004 - Atenas (Grécia), de 13 a 29 de agosto

2008 - Pequim (China), de 8 a 24 de agosto

2012 - Londres, de 27 de julho a 12 de agosto

2016 - Rio de Janeiro, de 5 a 21 de agosto

Ligado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) a Fundação João Mangabeira lançou nesta quarta-feira (12) um site com uma linha do tempo que traz os principais fatos ocorridos na vida do ex-governador Eduardo Campos. Na página online é possível ver uma cronologia da atuação política do ex-líder do PSB e sua história desde o nascimento. 

O site conta com fotos de Campos desde criança, sua ligação com o ex-presidente da República Lula (PT), sua graduação e os cargos políticos que ocupou como secretário de Governo, deputado estadual e federal, Ministro de Ciência e Tecnologia, governador por duas vezes de Pernambuco, além de presidir nacionalmente o PSB. 

##RECOMENDA##

A homenagem encerra com o registro de quando Campos assumiu o Governo de Pernambuco em 2007. Confira a página AQUI. 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando