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O navio italiano Aidasol atracou no Porto do Recife, nesta quinta-feira (09/11, com 2.443 passageiros e abriu a temporada de cruzeiros 2023/2024 em Pernambuco. Os turistas foram recepcionados no Terminal Marítimo de Passageiros com orquestra de frevo, dançarinos e outras atrações culturais, e contaram com agentes bilíngues do Centro de Atendimento ao Turista (CAT).

O Porto do Recife realizou um trabalho em conjunto com a Secretaria de Turismo do Estado, Secretaria de Defesa Social, Empetur, Secretaria de Turismo da Prefeitura do Recife, CIATUR (Companhia Independente de Apoio ao Turista), CTTU e Guarda Municipal para dar todo o conforto, segurança e estrutura para os turistas.

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“Recife é a principal parada dos cruzeiros que estão vindo da Europa. É uma porta de entrada e estamos preparados para receber todos. O Governo do Estado não tem medido esforços e temos toda a estrutura no Porto do Recife para recepcionar os turistas. Todos serão bem acolhidos para retornar outras vezes”, afirmou o presidente do Porto do Recife, Delmiro Gouveia.

A expectativa é positiva para o turismo pernambucano. Entre novembro de 2023 e maio de 2024, serão 22 navios com passagem por Pernambuco. Por isso, o planejamento inclui também um trabalho de segurança para os turistas. 

“Serão mais de 30 mil pessoas que passarão por aqui e deixarão quase R$ 20 milhões no nosso comércio. Um crescimento de quase 14% na recita bruta dos serviços ligados ao Turismo do Estado. Quem chegar em Pernambuco vai ter uma excelente experiência. A CIATUR e o Governo do Estado estão preparando uma rota segura com tranquilidade para os turistas visitarem o Recife, Olinda e conhecerem a nossa rica cultura. A CIATUR estará presente nos locais orientando e garantindo a segurança de todos”, explicou o secretário de Turismo de Pernambuco, Daniel Coelho. 

“Serão 14 unidades da Polícia Militar envolvidas nesta operação com mais de 120 policiais a pé, montados e motorizados. Teremos o apoio de policiais bilíngues para que o turista possa ter uma assistência mais qualificada e se sinta melhor recepcionado por Pernambuco”, completou o Major Valdemio Gondim. 

RECEPTIVO

A Secretaria de Turismo e Lazer de Pernambuco, por meio da Empetur, disponibilizou o CAT no Terminal Marítimo do Recife durante toda a Temporada de Cruzeiros. O posto estará funcionando enquanto os navios estiverem ancorados, com atendimento em português, inglês, espanhol e francês, realizados por atendentes qualificados da Empetur e da Prefeitura do Recife.

O atendimento no CAT é gratuito e foi estruturado para o visitante receber orientações sobre diferentes destinos e roteiros, mobilidade e atrativos turísticos, gastronômicos, de artesanato e culturais do Estado. Os passageiros dos cruzeiros ainda terão a oportunidade de receber os guias e roteiros turísticos do Turismo de Pernambuco, sendo eles “Pernambuco de 1 a 8 dias”; “Rota BR 232”, além dos mapas: do Recife, mapa de Olinda, mapa litoral sul e mapa litoral norte.

A intenção é que os visitantes tenham todas as informações possíveis para que ele volte posteriormente com amigos e familiares para conhecer melhor o Estado.  SEGURANÇA A CIATUR e o comando do 16° BPM informam que já foi definido seu esquema de reforço na segurança para a temporada de cruzeiros. Empregando o patrulhamento com policiais motorizados, montados a cavalos, a pé, e acompanhados de cães. Não apenas no Recife Antigo, onde os visitantes desembarcam, mas também nos principais destinos turísticos da área central da cidade, como a Casa da Cultura, Capela Dourada, Mercado de São José e Praça da Independência.

PRÓXIMA ATRAÇÃO

No Recife, o Aidasol seguiu para o Rio de Janeiro. E o segundo cruzeiro da temporada 2023/204 será o Costa Favolosa, vindo de Las Palmas, na Espanha. O navio de bandeira italiana atracará no dia 22 de novembro, às 8h, e sairá às 13h, para Salvador, com cerca de 3 mil pessoas, entre passageiros e tripulantes.

*Da assessoria 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu rever as regras para embarque, desembarque e transporte de viajantes em navios de cruzeiro vigentes desde o surgimento da pandemia de Covid-19. A queda do número de casos e mortes pela doença no Brasil motivou a revisão.

Não haverá mais, por exemplo, monitoramento constante da situação de saúde dos viajantes a bordo, com testagem diária dos passageiros e tripulantes. O uso de máscara só continua obrigatório em situações específicas, como nos casos de pessoas que tiveram contato com quem suspeita que está doente ou confirmou ter o vírus, e no caso de quarentena na embarcação, quando todos os ocupantes deverão usar máscara.

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As embarcações ainda precisam manter o monitoramento de casos a bordo e ter planos de prevenção e resposta à Covid-19, mas esse plano não será mais avaliado pela agência antes do início das operações, e sim durante as inspeções. O controle sanitário do embarque passa a aceitar, para admissão de passageiros e tripulantes no navio, o esquema vacinal primário completo ou teste negativo para Covid-19. Até então, a vacinação era obrigatória, não podendo ser substituída pela apresentação de teste.

A Anvisa também revogou a proibição de eventos coletivos nos terminais, de operações simultâneas no mesmo terminal, e a obrigatoriedade de vacinação completa aos trabalhadores dos terminais. Também foi revogado o limite de 75% de ocupação da embarcação. Uma novidade trazida pela nova resolução é de que as embarcações vindas do exterior somente poderão entrar em portos brasileiros designados pela Organização Mundial da Saúde, de modo a garantir que haja equipe de fiscalização da Anvisa nesses pontos de entrada.

Nessa última decisão, a Anvisa manteve a obrigatoriedade de atendimento médico gratuito a bordo para casos suspeitos, a testagem de casos suspeitos e contatos próximos, a necessidade de isolamento para casos suspeitos a bordo, além da existência de um plano de prevenção e resposta à Covid-19 a bordo. As embarcações deverão assegurar reserva mínima de 2% de cabines para isolamento de casos confirmados e suspeitos.

A decisão da diretoria da Anvisa, proferida em reunião extraordinária ocorrida no fim da tarde dessa quinta-feira (29), levou em consideração a queda no número de casos e mortes por Covid-19 no Brasil. Durante a reunião, o diretor relator, Daniel Fernandes Pereira, destacou em seu voto a redução de 33% no número de casos novos em relação a agosto. A média móvel no mesmo período também segue em tendência de queda, ainda que menos expressiva, de 4%.

“Considerando a evolução do cenário epidemiológico, o avanço da vacinação no Brasil e no mundo, o acompanhamento das operações nas embarcações durante dois meses de operações de cruzeiro nas temporadas 2021/2022, fez-se necessário reavaliar os requisitos para embarque e desembarque e transporte de viajantes em embarcações que circularão pelo Brasil na temporada de navios de cruzeiros 2022/2023, de modo a manter a proporcionalidade e a eficácia das medidas frente ao risco sanitário atual”, disse o relator da resolução aprovada nessa quinta-feira.

Após suspensão devido a surtos de Covid-19 em embarcações, a Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (Clia Brasil) anunciou nesta quarta-feira (2) a retomada da temporada a partir de sábado (5), com saídas programadas até 18 de abril. Na sexta-feira (25), o Ministério da Saúde havia publicado portaria que autoriza retorno das viagens no dia 7 de março.

Em dezembro do ano passado, surtos da doença entre tripulantes e passageiros fizeram com que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendasse a suspensão definitiva da temporada e impedisse o ingresso em um cruzeiro atracado no Porto de Santos. Com isso, no dia 3 de janeiro, a Clia anunciou paralisação da operação até dia 21 de janeiro. O avanço da Ômicron, no entanto, levou ao adiamento da retomada.

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No comunicado desta quarta-feira, a associação disse que 19 roteiros voltam a operar. As rotas passam por oito destinos: Balneário Camboriú, Itajaí, Porto Belo, Santos, Ilhabela, Rio de Janeiro, Angra dos Reis/Ilha Grande e Búzios.

Conforme explicou a Clia, os cruzeiros exigem uma "abordagem robusta em várias camadas aos protocolos de saúde e segurança que abrangem toda a experiência". Por isso, destacou que as embarcações cumprem medidas sanitárias que incluem comprovação de vacinação anticovid e testagem frequente de, ao menos, 10% de passageiros e tripulantes. Também assegurou que os municípios de destino estão alinhados para implementar "rigorosos protocolos de segurança".

A MSC Cruzeiros comunicou a volta das atividades já no dia 5 em seus navios: o Preziosa, que parte do Rio, o Seaside e o Splendida, que saem de Santos. Também anunciou a abertura de vendas para quatro novos minicruzeiros, entre três e quatro noites, a bordo do Preziosa.

A Costa Cruzeiros vai retomar a temporada no dia 14 de março apenas com uma das embarcações, o Diadema, e com itinerário alterado. "Lidamos com um cenário muito incerto nos últimos meses e por isso optamos por retomar nossas atividades apenas com o navio Costa Diadema", explicou Dario Rustico, presidente executivo da companhia para América do Sul e Central, em nota.

O Costa Diadema fará viagens de 3, 4 e 7 noites com embarques em Santos, Rio de Janeiro e Itajaí. O navio visitará as cidades de Itajaí, Rio de Janeiro, Búzios e Ilhabela, em substituição às escalas de Salvador e Ilhéus.

O navio Costa Fascinosa, por sua vez, não vai fazer mais viagens pela costa brasileira em 2022. "Os clientes programados para embarcar no Costa Fascinosa em saídas a partir de 7 de março serão reacomodados automaticamente sem nenhum custo adicional nos cruzeiros a bordo do navio Costa Diadema, considerando o embarque em data próxima ao cruzeiro original, duração similar e as mesmas categorias e cabines adquiridas", destacou a empresa.

Caso o cliente não tenha disponibilidade na data remarcada, deve solicitar um voucher para a Costa Cruzeiros O crédito poderá ser usado até 31 de dezembro de 2023 para embarques até 30 de junho de 2024. Também será oferecida a alternativa de reembolso.

Na sexta-feira, 25, a pasta da Saúde publicou, no Diário Oficial da União (DOU), portaria que autoriza "a operação de navios de cruzeiro a partir de 7 de março de 2022, tendo em vista o cenário atual de pandemia de covid-19". No texto, o ministério detalha procedimentos de atendimento de pacientes com suspeita e confirmação da doença, bem como define prazos de quarentena de viajantes e embarcações.

Questionada sobre o anúncio de retomada antecipada da Clia, a pasta não se pronunciou até às 20h. A Anvisa também não respondeu ao contato da reportagem.

A Clia ainda destacou que o setor de cruzeiros é "vital" para a recuperação econômica global. "Desde julho de 2020, mais de 6 milhões de pessoas navegaram em quase 90 mercados em todo o mundo. As companhias associadas à Clia representam mais de 90% da capacidade oceânica do mundo, com aproximadamente 270 navios", informou, em nota. No Brasil, de acordo com a associação, a temporada 2019/2020 gerou R$ 2,24 bilhões para a economia nacional e cerca de 34 mil empregos.

Confira protocolos vigentes

- Vacinação completa obrigatória de hóspedes e tripulantes;

- Testagem pré-embarque (PCR de até três dias antes ou antígeno até um dia antes da viagem);

- Testagem frequente de, pelo menos, 10% da tripulação e passageiros;

- Capacidade reduzida para facilitar distanciamento social de 1,5 metros entre grupos e permitir a distribuição de cabines reservadas para isolar casos suspeitos;

- Uso obrigatório de máscaras;

- Preenchimento de formulário de saúde pessoal (Declaração de Saúde do Viajante);

- Ar fresco sem recirculação, desinfecção e higienização constantes;

- Plano de contingência com equipe médica;

- Medidas de rastreabilidade e comunicação diária com a Anvisa, municípios e Estados.

A Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (Clia Brasil) anunciou nessa segunda-feira (3) a suspensão voluntária das operações nos portos do Brasil até 21 de janeiro deste ano. A medida ocorre com efeito imediato para novas partidas e nenhum hóspede será embarcado até o dia 21 de janeiro. Os cruzeiros atuais vão finalizar os seus itinerários conforme planejado.

A entidade informou que está trabalhando em nome das companhias de cruzeiros que operam no país – MSC Cruzeiros e Costa Cruzeiros – para alinhar interpretações e aplicações dos protocolos operacionais de saúde e segurança que haviam sido aprovados no início da temporada, em novembro, com as autoridades do governo federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária  (Anvisa), estados e municípios.

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“Nas últimas semanas, as duas companhias de cruzeiros afetadas experimentaram uma série de situações que impactaram diretamente as operações nos navios, tornando a continuidade dos cruzeiros neste momento impraticável. Além disso, a incerteza operacional causou inconvenientes significativos para os hóspedes que contavam com suas férias no mar com rígidos protocolos de segurança”, disse a associação no comunicado.

Ontem (2), a Anvisa divulgou comunicado em que contraindica embarques em navios de cruzeiro neste momento. “Em vista dos últimos acontecimentos, a Anvisa contraindica o embarque de passageiros que possuem viagens programadas em navios de cruzeiro para os próximos dias, em especial diante do aumento vertiginoso de casos de Covid-19, com identificação de surtos a bordo das embarcações que operam na costa brasileira”, diz a nota.

“A recomendação da Agência leva em consideração a mudança rápida no cenário epidemiológico, o risco de prejuízos à saúde dos passageiros e a imprevisibilidade das operações neste momento”, acrescentou a Anvisa.

A Anvisa já havia recomendado ao Ministério da Saúde, na última sexta-feira (31), a suspensão provisória da temporada de navios de cruzeiro, até que sejam debatidas as questões que envolvem uma eventual retomada das operações.

Segundo a Clia, a atual temporada, após o término da suspensão voluntária, poderá ser cancelada na íntegra se não houver adequação e alinhamento entre todas as partes envolvidas para possibilitar a continuidade da operação.

Os protocolos vigentes, conforme informou a associação, são os seguintes:

Os moradores do Rio de Janeiro e de cidades próximas que estavam nos cruzeiros foram direcionados para ficarem isolados em suas casas ou de parentes ou amigos. Quem não mora no estado foi colocado em um hotel na cidade. As nove pessoas nessa situação ficarão em isolamento por um prazo de 10 dias a contar do início dos sintomas.

Casa Civil

Por meio de nota, a Casa Civil confirmou a suspensão temporária da temporada de cruzeiros no Brasil até 21 de janeiro. De acordo com o comunicado, após recomendação da Anvisa, o governo federal se reuniu com empresas do setor e com secretários de Saúde de estados e municípios para discutir o atual plano de operacionalização da atividade de cruzeiros diante do aumento de casos da variante Ômicron em embarcações na costa brasileira, mesmo que, em sua totalidade, leves ou assintomáticos.

"O governo federal continuará, nos próximos dias, a promover reuniões com municípios, estados e empresas para, juntos, reavaliarem a possibilidade do retorno das atividades", informou a Casa Civil.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está acompanhando a situação de cinco cruzeiros que estão operando no Brasil. Na sexta-feira (31), a agência recomendou ao Ministério da Saúde a suspensão provisória da temporada de cruzeiros na costa brasileira, após ter identificado aumento de infecções por Covid-19 em algumas embarcações.

Os navios MSC Splendida, atracado no Porto de Santos (SP), e o Costa Diadema, atracado em Salvador, interromperam as atividades no dia 31, devido a surtos de Covid-19 a bordo. Segundo a Anvisa, dados mostram que a variante Ômicron tem o potencial de se espalhar mais rapidamente do que outras variantes e que a proteção imunológica de vacinas e de casos anteriores de covid-19 pode não ser tão efetiva.

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MSC Splendida

Em nota divulgada neste domingo (2), a Anvisa informou que, no caso do MSC Splendida, a empresa responsável foi notificada no dia 1º de janeiro sobre o impedimento de embarque previsto para aquele dia. Pediu também que os viajantes fossem notificados sobre a impossibilidade de embarque.

Segundo a agência, a operação na embarcação está interrompida “para investigação epidemiológica”, não havendo, portanto, passageiros a bordo. “O cenário epidemiológico foi alterado para nível 4 neste domingo (2), o que implica em quarentena para a embarcação”, complementou a Anvisa.

Costa Diadema

A operação da embarcação Costa Diadema foi interrompida no dia 30 de dezembro. A Anvisa determinou que o navio seguisse para seu destino final, Santos (SP), para desembarque.

No porto de Salvador (BA), “somente passageiros com teste positivo ou residentes locais puderam desembarcar”, informou a Anvisa. Os desembarques seguem os protocolos previstos. O navio também está no nível 4 do cenário epidemiológico, o que impede sua operação.

MSC Preziosa

Atracado desde a manhã de domingo (2) no Porto do Rio de Janeiro, o MSC Preziosa iniciou o desembarque de passageiros após avaliação das autoridades de saúde. A embarcação está no nível 3 do cenário epidemiológico.

De acordo com a avaliação, novos embarques foram autorizados no domingo, mas uma eventual “mudança do cenário epidemiológico” pode impedir novos embarques e levar ao encerramento do cruzeiro.

Costa Fascinosa e MSC Seaside

Os navios Costa Fascinosa e MSC Seaside estão operando. A duas embarcações estão no nível 3 do cenário epidemiológico. Caso a situação mude, as autoridades poderão impedir novos embarques e proceder ao encerramento do cruzeiro.

Em nota, a Anvisa informou que continua supervisionando as embarcações que operam na costa brasileira e já intensificou as ações de investigação epidemiológica e sanitária para controlar a transmissão do Sars-Cov-2 a bordo das embarcações e a disseminação da doença.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nota na noite deste domingo (2) em que "contraindica o embarque de passageiros que possuem viagens programadas em navios de cruzeiro para os próximos dias". A nota é divulgada após a agência pedir ao Ministério da Saúde a interrupção da atual temporada de cruzeiros. Já são 174 casos confirmados de Covid-19 desde a semana passada em navios. A Anvisa também impediu, neste domingo, o embarque de 3 mil passageiros no navio MSC Splendida.

De acordo com a Anvisa, o impedimento ocorre "devido ao reconhecimento pelas autoridades locais de saúde e pela Anvisa, da existência de transmissão sustentada de covid entre tripulantes". A notificação, segundo a agência, ocorreu no sábado, 1º.

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Na mesma nota, a agência reafirmou a necessidade de suspender a temporada de cruzeiros. A medida deve ser tomada pelo Ministério da Saúde, que afirmou até o momento que avalia medidas cabíveis. "Em razão do grave risco à saúde da população, a Anvisa já recomendou ao Ministério da Saúde, desde o dia 31/12, que revisitasse a posição sobre a temporada de navios de cruzeiros".

A MSC Cruzeiros, responsável pela operação do navio MSC Splendida, também divulgou nota na noite deste domingo em que confirma não ter recebido autorização para realizar o embarque de hóspedes no porto de Santos, onde o navio estava atracado. A companhia não divulgou o número de passageiros que embarcariam neste domingo.

O MSC Splendida é um dos navios que registraram casos positivos de covid desde a semana passada - os outros dois são o Costa Diadema e o MSC Preziosa, de responsabilidade da mesma empresa. O Preziosa, deste domingo, chegou ao Rio de Janeiro com 28 casos confirmados do coronavírus - sendo dois tripulantes e 26 passageiros. Neste caso, a Anvisa autorizou o embarque de novos passageiros. Ao todo, até o momento, são 174 casos já notificados em navios atracados na costa brasileira durante a atual temporada.

A MSC Cruzeiros, ainda em nota, afirma que os passageiros que embarcariam neste domingo têm algumas opções a partir de agora. Solicitar uma carta de crédito no valor original do cruzeiro, a ser resgatada em qualquer outro cruzeiro até 31 de dezembro deste ano. A pessoa pode, ainda, pedir o reembolso dos pacotes.

"No fim dessa tarde, a Companhia recebeu a informação das autoridades de que, infelizmente, o MSC Splendida, que está atualmente em Santos operando cruzeiros somente no litoral brasileiro, não foi autorizado a realizar o embarque dos hóspedes para seu próximo cruzeiro, em razão dos limitados casos positivos identificados a bordo", afirmou a nota.

"A MSC Cruzeiros está operando desde agosto de 2020 e, até o momento, recebeu, com segurança e responsabilidade, mais de um milhão de hóspedes em seus navios em todo o mundo, graças a um protocolo de saúde e segurança que foi reconhecido como tendo estabelecido o padrão para a indústria em geral e outros setores", continuou o comunicado da empresa.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária recomendou nesta sexta-feira (31) que o Ministério da Saúde suspenda provisoriamente a temporada de navios de cruzeiro na costa brasileira. A medida vem depois do aumento de infeções por Covid-19 em embarcações nos últimos dias.

Nesta sexta-feira, o navio MSC Splendida, atracado no Porto de Santos (SP) e o navio Costa Diadema, atracado em Salvador, interromperam as atividades devido a surtos de Covid-19.

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Segundo a Anvisa, dados apontam que a variante Ômicron tem o potencial de se espalhar mais rapidamente do que outras variantes e que a proteção imunológica de vacinas e de casos anteriores de Covid-19 pode não ser tão efetiva.

A recomendação da Anvisa também considerou que, mesmo diante da elaboração de Planos de Operacionalização para a retomada da temporada de cruzeiros no âmbito dos municípios e estados, estabelecendo as condições para assistência em saúde dos passageiros desembarcados em seus territórios e para execução local da vigilância epidemiológica ativa, na prática têm sido observadas dificuldades impostas pelos entes locais diante da necessidade de eventuais desembarques de casos positivos para Covid-19 em seus territórios.

"A manifestação da agência foi pautada no princípio da precaução, ao priorizar o impedimento da ocorrência de agravo à saúde pela adoção das medidas necessárias à sua proteção", disse em nota a Anvisa.

A agência ressalta, porém, que a recomendação não afeta ainda as operações de navios de cruzeiro. "Até decisão final do grupo de ministros, as operações seguem, como regra geral, autorizadas, submetidas às regras sanitárias vigentes", diz a nota, referindo-se à necessidade de uma decisão dos ministérios da Saúde, da Justiça e Segurança Pública e da Infraestrutura para a recomendação entrar em vigor.

Os navios de cruzeiro voltarão a circular no Brasil a partir de 5 de novembro. O retorno foi confirmado com a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do protocolo sanitário para as embarcações, que prevê redução de viajantes por navio para 75% da capacidade total, exigência do cartão de vacina contra Covid-19 a passageiros e a exame RT-PCR realizado até 72 horas antes do embarque.

A exigência de documento que comprove imunização, já adotada em alguns Estados e municípios, é alvo constante de ataques do presidente Jair Bolsonaro, que se diz contra o "passaporte de vacina". A circulação dos navios de cruzeiro estava parada no País desde 19 de março de 2020.

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Na aprovação do protocolo, que define os parâmetros de segurança a serem seguidos pelos navios, o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, destacou que vai acompanhar a eficácia do controle nas embarcações, pois o confinamento em navios de cruzeiro é uma situação específica.

"Nada está escrito na pedra. Estaremos sempre prontos para rever e tornar sem efeito decisões anteriores diante desse dinamismo e capacidade de alteração de cenários, seja para aumentar o rigor sanitário, seja para flexibilizá-lo", disse ele.

Além disso, a Anvisa pediu a grupos específicos, como grávidas, idosos ou pessoas com condições crônicas de saúde ou imunocomprometidas, avaliarem com cautela a decisão de viajar de cruzeiro.

No início da pandemia, surtos em cruzeiros foram uma das principais preocupações - em fevereiro de 2020, o navio de luxo Diamond Princess registrou cerca de 700 infecções e passou quase um mês em quarentena no Japão.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil), Marcos Ferraz, cinco navios brasileiros circularão nesta temporada - serão 386 mil leitos disponíveis. Ao todo, 107 roteiros e 392 escalas estão confirmados, entre Ceará e Santa Catarina. "Há demanda alta, e estamos voltando com os roteiros mais famosos", diz.

Com o retorno dos cruzeiros, cerca de 25 mil empregos devem ser gerados, diz a Clia Brasil, que considera as vagas dentro e fora dos navios, incluindo em restaurantes, agências de viagens, aluguel de vans e outros serviços indiretos.

Fronteiras

A temporada, porém, terá menos navios por causa da restrição da circulação internacional. A reabertura de fronteiras marítimas para cruzeiros depende de decisão conjunta dos Ministérios da Saúde, Justiça e Infraestrutura.

A expectativa da Clia Brasil é de reabertura até janeiro. Cerca de 2 milhões de pessoas, em mais de 50 países, já voltaram a viajar de cruzeiro, diz a Associação Mundial de Cruzeiros. A entidade projeta que até o fim do ano cerca de 80% da frota de navios deve estar em circulação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Antes mesmo de o coronavírus chegar ao Brasil no ano passado, as imagens de um navio com 6 mil turistas e mil tripulantes retido na costa italiana davam os primeiros indícios da crise que tomaria o mundo e paralisaria o setor de cruzeiros como nenhum outro. No Brasil, a imagem se repetiu em menor escala nos portos de Santos e do Recife e também deu o tom do que o mercado de viagens marítimas enfrentaria nos meses seguintes.

A pandemia fez com que, em média, os navios de cruzeiros passassem três quartos do ano passado parados. Cerca de US$ 110 bilhões deixaram de ser movimentados.

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Por aqui, a temporada do ano passado havia sido a primeira em que o setor aumentou o número de navios na costa brasileira, após oito anos oscilando entre queda e estagnação. Se havia uma recuperação em curso, porém, ela acabou ali.

Neste ano, por conta da pandemia, nenhum navio atracou no País, apesar dos esforços do setor para que viagens fossem liberadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A previsão era que nove navios viessem para o Brasil entre a primavera de 2020 e o outono de 2021, um a mais do que na temporada anterior. Seriam ofertados 600 mil leitos e R$ 2,5 bilhões movimentados pelas viagens.

A tendência era de continuidade na lenta recuperação que vinha sendo observada desde a temporada 2017/2018. No verão do ano passado, interrompido um mês antes do esperado por causa da pandemia, foi registrada uma alta de 1,5% no número de passageiros. A estimativa, porém, era que o crescimento fosse superior a 8% se a temporada ocorresse normalmente.

Agora, apesar de a pandemia estar em seu pior momento, as empresas se preparam para tentar retomar as atividades no País daqui a sete meses. Se a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil) conseguir autorização da Anvisa para os navios operarem a partir de novembro, sete embarcações deverão vir para a próxima temporada. O número é o mesmo do registrado entre 2016 e 2019, os piores anos para o setor antes de 2020/2021.

Por enquanto, a MSC Cruzeiros, líder no mercado brasileiro, planeja trazer cinco embarcações. Após a paralisação global no começo do ano passado, a companhia retomou suas atividades na Itália em agosto. A empresa não informa o prejuízo registrado em decorrência da pandemia nem o prazo estimado para se recuperar. Em nota, informou já ter recebido 50 mil passageiros na Europa desde que voltou a operar.

A outra empresa que atua no litoral brasileiro, a Costa Cruzeiros, também já retomou as viagens no Mediterrâneo e pretende trazer um navio novo ao Brasil na próxima temporada, com capacidade para 6.730 hóspedes.

Protocolos

Para que os navios das duas empresas cheguem ao Brasil, a associação do setor está se comprometendo a adotar protocolos iguais aos que têm sido usados em países onde os cruzeiros foram retomados ainda no ano passado, como Itália, Japão e Cingapura. Para embarcar, será preciso fazer o exame de covid e ter resultado negativo; os tripulantes farão quarentena antes de entrar a bordo e passarão por exames periodicamente; e a capacidade dos navios será reduzida a 70%.

Também haverá monitoramento através de pulseiras. Se alguém estiver contaminado, será possível rastrear todos que ficaram a menos de 1,5 metro dessa pessoa por um período superior a 90 segundos. Em seguida, essas pessoas serão submetidas a exames. Os navios ainda deverão ter UTI e acordo com hospitais em terra para enviar passageiros em caso de contaminação. Isso deve evitar que o navio seja colocado em quarentena caso registre casos de covid, como foi visto no ano passado.

"Estamos aguardando autorização das autoridades. A expectativa é que os números (de casos de covid) estejam menores. Também não vamos deixar de adotar os protocolos ainda que a vacinação avance e podemos nos ajustar de acordo com os pedidos das autoridades locais. Se a Anvisa pedir algo diferente, cumpriremos", diz o presidente da Clia Brasil, Marco Ferraz.

Para que a temporada realmente aconteça e os navios cheguem no País a tempo, porém, as empresas precisam de autorização do governo até julho. "Acreditamos que, neste momento, a pandemia estará mais sob controle por conta da vacinação", acrescenta Ferraz.

Em nota, a Anvisa afirmou que, como os cruzeiros ainda não foram liberados, não há nem protocolos em análise.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A MSC Cruzeiros anunciou nesta quarta-feira (23) o cancelamento das viagens programadas para a temporada de 2020/2021 no Brasil. Em um comunicado, a empresa informou que a medida foi tomada em decorrência da demora da aprovação para operar cruzeiros no Brasil. A MSC pretendia realizar a primeira viagem em 16 de janeiro, partindo do porto de Santos.

Segundo a programação da empresa, os navios Seaview e Preziosa iriam navegar somente com hóspedes brasileiros e com, no máximo, 70% da ocupação das embarcações. A temporada começaria em 16 de janeiro e terminaria em 31 de março de 2021.

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"Estamos tão desapontados quanto nossos hóspedes, por termos que adiar seus planos de férias, apesar de nossos esforços extenuantes para demonstrar que podemos operar com segurança e garantir o bem estar dos clientes, tripulação e destinos que visitamos", lamentou Adriam Ursilli, diretor geral da MSC Cruzeiros no Brasil, em nota.

As pessoas que tiveram as reservas afetadas pelo cancelamento receberão uma carta de crédito para um futuro cruzeiro. Ela poderá ser utilizada até 31 de dezembro de 2021.

Na temporada 2021/2022, a empresa estuda trazer quatro navios para embarques no Brasil e um que irá para a Argentina. 

Da Ansa

O primeiro transatlântico a voltar ao Mediterrâneo zarpou no fim da tarde deste domingo de Gênova, Itália, no momento em que a indústria turística busca se recuperar da pandemia.

A saída do "MSC Grandiosa", da MSC Cruzeiros, representa um teste de risco para o setor dos cruzeiros, tanto no mercado-chave do Mediterrâneo quanto em outras regiões. O navio fará escala nos portos de Civitavecchia, Nápoles, Palermo e La Valeta, Malta, em sete dias de viagem.

"Não poderia perder o primeiro cruzeiro após a Covid-19", declarou a viajante Rosalba Scarrone, 64, no momento do embarque. "Já fiz 87 cruzeiros. Você pode imaginar o que sofri desde fevereiro."

A indústria dos cruzeiros foi prejudicada pela crise econômica derivada da crise de saúde, mas também pelas críticas envolvendo a gestão da pandemia dentro dos navios no momento dos primeiros casos. A Costa Cruzeiros (filial da Carnival) decidiu adiar para setembro o retorno parcial de seus navios ao mar.

O setor dos cruzeiros representa na Europa um volume de negócios de 14,5 bilhões de euros ao ano e cerca de 53 mil empregos, segundo a Associação Internacional das Companhias de Cruzeiros (Clia), que calcula em cerca de 25,5 bilhões de euros o prejuízo gerado na Europa pela interrupção das viagens.

"Este cruzeiro representa um sinal tangível do retorno de um dos setores econômicos fundamentais da nossa cidade", declarou o prefeito de Gênova, Marco Bucci. Mais de 2 milhões de viajantes embarcaram no ano passado em cruzeiros na capital da Ligúria.

O governo da Itália, que se esforça para reativar a economia do país após um confinamento de mais de dois meses, autorizou as operadoras de cruzeiros a voltar a operar a partir de ontem. Segundo a MSC, seus navios navegarão, por ora, com cerca de 70% de sua capacidade.

- Riscos -

Os olhares do setor estarão voltados para o MSC Grandiosa, após o fracasso da pequena empresa norueguesa Hurtigruten, obrigada, no começo do mês, a suspender novamente seus cruzeiros, depois que dezenas de passageiros e tripulantes foram infectados.

Autoridades de saúde mundiais criticaram a reação lenta das empresas de cruzeiros frente à propagação do vírus antes de suspenderem suas viagens por completo, em março. Segundo dados da Universidade Johns Hopkins fornecidos pela Clia, foram registrados 3.047 casos e 73 óbitos causados por coronavírus a bordo de transatlânticos afiliados à associação.

A MSC Cruzeiros afirma que seu novo protocolo de segurança vai além das normas nacionais e do setor. No terminal de embarque, passageiros e tripulantes serão submetidos a um teste sanguíneo e sua temperatura será checada diariamente. As refeições serão servidas diretamente nas mesas, para reduzir o risco de contágio.

O governo canadense anunciou nesta sexta-feira (29) que prorrogará por três meses a entrada de cruzeiros em águas canadenses por causa da pandemia do novo coronavírus.

A suspensão da circulação, que iniciou em abril e agora durará até outubro, incluirá barcos com passageiros e outros meios de transporte na água com mais de 100 passageiros e tripulação, informou o Ministério do Transporte em comunicado.

A medida valerá para várias cidades canadenses como Vancouver, Quebec e Montreal, onde os cruzeiros são muito importantes para a economia.

Em 2019, o Canadá recebeu 140 cruzeiros vindos de uma dezena de países, alguns deles com dois milhões de turistas a bordo, segundo o ministério.

Pequenos barcos para excursões de curta duração, como para observar as baleias, poderão retomar suas atividades a partir de 1º de julho, de acordo com as autoridades locais.

No entanto, a circulação de embarcações com capacidade superior a 12 pessoas será proibido nas águas costeiras do Ártico até 31 de outubro.

Essas regras não se aplicam a pequenas embarcações usadas pelas comunidades locais para transporte ou pesca.

As balsas, consideradas serviços essenciais, poderão continuar operando, mas terão que implementar medidas de segurança para conter a propagação da doença.

Qualquer pessoa flagrada violando a proibição enfrenta uma multa de Can$ 5.000 (US$ 3.600) por dia para indivíduos e Can$ 25.000 para empresas.

Diante da iminente retomada de cruzeiros na Ilha de Fernando de Noronha, o biólogo marinho e integrante da ONG Ecoassociados, Hugo Rossiter, criticou a presença de grandes embarcações em um dos ecossistemas mais sensíveis de biodiversidade do Brasil. Ele destaca que, além do ambiente marinho, fauna e flora terrestres estão ameaçados com a grande movimentação de pessoas.

Há sete anos a Ilha não recebe cruzeiros regularmente, mas uma visita do presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Gilson Machado, junto ao senador Flávio Bolsonaro (sem partido), avaliou a liberação para fins turísticos. Para o biólogo, a presença de navios de cruzeiro em áreas de preservação e nos arredores do arquipélago aumenta a possibilidade de desastres. "Pode até ter acidentes em relação à hélices com golfinhos, tubarões e tartarugas, que são animais de grande porte, que a gente sabe da presença que têm na Ilha", apontou.

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Além do alto risco de acidentes, a intensidade da movimentação de pessoas é proporcional à produção de lixo. Logo, os impactos estendem-se ao ambiente terrestre. "Vai afetar não só a fauna e flora marinha, mas também vai atingir os organismos da Ilha em si", complementou. O secretário de Meio Ambiente de Pernambuco, José Bertotti, já havia criticado a medida e disse que esse tipo de visitação "não respeita a natureza".

De olho no turismo ambiental, Gilson Machado informou que obteve a aprovação da Marinha para instalar 12 novos pontos de recifes artificiais. A intenção é utilizar os naufrágios para atrair amantes do mergulho exploratório.

Hugo Rossiter reforça que tal medida é discutível. "Dependendo do material e como ele for manuseado, pode até afetar [o ambiente]. No casco de embarcações, por exemplo, pode ficar liberando material do barco que pode ser tóxico para os animais", concluiu.   

O governo de Pernambuco, Estado ao qual o arquipélago de Fernando de Noronha é vinculado, criticou nesta terça-feira (3) o plano do governo federal de abrir a ilha para cruzeiros marítimos e uma dúzia de naufrágios artificiais, para criar novos recifes na área, conforme revelou o jornal O Estado de S.Paulo. Para o secretário de Meio Ambiente pernambucano, José Bertotti, o modelo proposto não "respeita a natureza".

Há sete anos Noronha não recebe cruzeiros marítimos com regularidade. O motivo passa por restrições impostas às operadoras para fretar navios e licenças ambientais. A administração do arquipélago é feita pela Agência Estadual de Meio Ambiente e pelo Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), órgão federal, que no ano passado chegou a ter seu gestor afastado do cargo pelo governo.

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Os barcos que tinham aval para atracar em Noronha tinham capacidade de 150 a 200 passageiros, mas agora o plano, conforme apurou o Estado, é liberar para embarcações com 600 passageiros ou mais, o que pode colocar em xeque a capacidade de suporte do local, patrimônio natural da humanidade. O plano foi mencionado em vídeo do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), acompanhado do presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Gilson Machado.

Em nota, Bertotti declarou que "a informação de que o governo federal vai 'autorizar' a entrada de cruzeiros marítimos em Fernando de Noronha deixa mais uma vez evidente a maneira como a União lida" com o meio ambiente. "As referidas autoridades desconhecem a existência da limitação do número de visitantes em Fernando de Noronha e as consequências de colocar na ilha mais de 600 pessoas de uma só vez, como acontece no caso dos navios de cruzeiro", declara Bertotti.

"As 21 ilhas do arquipélago abrigam uma biodiversidade única e não podem ser alvo do modelo de turismo predatório sugerido no vídeo publicado pelo senador Flávio Bolsonaro e o presidente da Embratur, Gilson Machado". Bertotti afirmou que "fica claro como os representantes do governo federal se ocupam muito mais em querer impor um tipo de visitação que não respeita a natureza do que focalizar sua energia em iniciativas que respeitam o meio ambiente ou que ofereçam melhores condições de vida aos moradores do arquipélago".

O governo de Pernambuco é responsável pela administração do território estadual de Fernando de Noronha e, segundo o secretário, tem investido em programas sustentáveis como o Plástico Zero, que impede a entrada de embalagens plásticas descartáveis na ilha; e o Carbono Zero que, por lei, determina a substituição gradativa dos veículos a combustão por elétricos no local.

No passado, declarou Bertotti, o governo de Pernambuco investiu R$ 10,5 milhões na construção de casas populares, uma nova creche, a sede do Centro de Referência de Assistência Social e novos equipamentos para o Hospital São Lucas, além da requalificação do porto. "Novas ações estão em processo de contratação como o novo estudo de capacidade de suporte, plano diretor e a lei de uso e ocupação do solo. Seguiremos firmes no propósito de manter Fernando de Noronha como uma referência de preservação ambiental e de boas práticas de sustentabilidade e de turismo", afirmou.

O governo decidiu liberar a entrada de cruzeiros marítimos em Fernando de Noronha, um dos ecossistemas mais sensíveis de biodiversidade do País e hoje administrado com forte rigor ambiental. Além de abrir o arquipélago para receber os navios de grande porte, o governo também pretende instalar novos "recifes artificiais" na área, com naufrágio de embarcações em determinados locais para atrações de mergulho.

A informação foi confirmada pelo senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), que esteve na ilha com o presidente da Embratur, Gilson Machado. Em vídeo, Flavio diz que o governo está agindo para "desatar os nós" da legislação e permitir e ampliar a exploração turística de Fernando de Noronha. "Estamos desatando os nós dessa legislação para permitir que esses segmentos sejam muito melhor explorados por nosso País", declara.

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Gilson Machado afirma que há obteve aprovação da Marinha para instalação de 12 novos pontos de recifes artificiais. "Noronha é um dos melhores lugares do mundo para o mergulho de contemplação. Acabamos de aprovar, junto à Marinha, mais 12 pontos novos de naufrágio, para agregar ao turismo de Noronha, como também estamos destravando a volta dos cruzeiros marítimos em Noronha", afirmou o presidente da Embratur. "Estamos fazendo a vistoria dos pontos dos recifes artificiais em Fernando de Noronha."

Há sete anos Noronha não recebe cruzeiros marítimos com regularidade. O motivo passa por restrições impostas às operadoras para fretamento dos navios e licenças ambientais. A administração do arquipélago é feita pela Agência Estadual de Meio Ambiente e pelo Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), que no ano passado chegou a ter seu gestor afastado do cargo pelo governo.

Os barcos que tinham autorização para atracar em Noronha tinham capacidade de 150 a 200 passageiros, mas agora o plano, conforme apurou o Estado, é liberar para embarcações com 600 passageiros ou mais, o que pode colocar em xeque a capacidade de suporte do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha.

Em julho do ano passado, logo depois de a taxa de preservação cobrada na ilha ser criticada pelo presidente Jair Bolsonaro, o Ministério do Meio Ambiente declarou que iria rever regras para o local, como a proibição para a pesca de sardinhas e a realização de voos noturnos em Fernando de Noronha.

Hoje, o valor dos ingressos do Parque Nacional Marinho Fernando de Noronha é de R$ 111,00 para brasileiros e R$ 222,00 para estrangeiros. Este ingresso, válido por dez dias, dá ao visitante o direito de acessar todas as áreas deste Parque Nacional destinadas ao uso público, porém serviços terceirizados especializados devem ser contratados a parte.

A arrecadação deste ingresso tem cerca de 70% do seu valor revertido a ações de melhorias diretas ao Parque Nacional, por meio de projetos de reforma e manutenção de trilhas, sinalização interpretativa, implementação e manutenção do centro de visitantes, entre outros.

Ao entrar na ilha, o visitante é solicitado a pagar uma taxa de permanência chamada Taxa de Preservação Ambiental - TPA. Esta taxa é cobrada e arrecadada pelo governo estadual de Pernambuco, que administra o Distrito de Fernando de Noronha. A taxa varia de acordo com os dias de permanência. Um dia custa R$ 75,93.

Trabalhar com a possibilidade de conhecer outros países, conviver com pessoas de culturas diferentes e ter contato com diversos idiomas são características que chamam a atenção de quem está em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho. E quando essa oportunidade surge em um navio de cruzeiros, pode atrair candidatos que sonham ainda com a possibilidade de ganhar bem e viver por meses em alto mar. Mas ilude-se quem pensa que é um trabalho fácil e que só há espaço para diversão. É preciso embarcar sabendo o que vai encontrar e ter capacidade emocional para aguentar vários desafios.

“Eu fui pensando na oportunidade de crescimento pessoal, e você realmente cresce como pessoa e profissionalmente; você está falando outra língua. Há a chance de ganhar em dólar e conhecer o mundo. O problema é quando a gente vai para uma área em que a demanda por profissionais é muito alta e a divisão de trabalho é sacrificante”, afirma o consultor de turismo Rodrigo Sabóia, que trabalhou duas temporadas na setor de restaurante em um navio.

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Diferente do que ocorre em terra firme, trabalhar em um cruzeiro exige dedicação exclusiva, sem horários bem definidos e sem folgas. Dependendo da área de atuação, as pessoas chegam a trabalhar 11, 12 horas por dia, em regime de escala. O que existe lá dentro são horas de descanso, que podem ser entre um horário e outro da abertura do restaurante ou loja, por exemplo. Outro detalhe é que os profissionais moram no local de trabalho e passam meses somente naquela rotina.

“Tem pouco tempo para dormir, pouco tempo para descansar, tem trabalhos fora da função. É uma baita experiência, é uma experiência que eu acho que é válida, que todo mundo deveria passar um dia, mas não desejo voltar. São poucas as pessoas que são centradas para aguentar”, avalia Rodrigo.

Há quem se identifica com o trabalho e sonha com isso por muito tempo. Davi Arthur Oliveira, um jovem da comunidade do Bode, no Pina, Zona Sul do Recife, é um exemplo disso. Desde os 15 anos queria embarcar para trabalhar. Lutou para conseguir aprender a falar inglês, conseguir pagar pelos custos da viagem até o navio, e agora está prestes a ir para sua terceira experiência. “Fiz o curso e a entrevista para embarcar na minha primeira aventura. Eu embarquei em outubro de 2013 na Itália, em Roma. Foi um sonho. Fiquei lá por oito meses e aprendi um pouco mais de italiano, inglês e espanhol. Meu currículo cresceu muito e onde eu vou consigo emprego fácil”, cometa o jovem, que acabou de passar em mais uma entrevista e vai para um cruzeiro nos Estados Unidos.

Processo seletivo

A maioria dos navios de cruzeiro atua fora do Brasil e as grandes empresas também não são nacionais. As seleções ficam a cargo de agências especializadas, que cuidam de separar os candidatos, de acordo com perfil, dão orientações sobre a vida a bordo e o passo a passo para conseguirem embarcar. Entre as principais exigências feitas pelas companhias estão o passaporte e um curso preparatório exigido pela Marinha. A formação é bem rápida, mas demora 30 dias até a emissão do certificado. “Não é obrigatório ter o certificado do curso para poder se cadastrar nas empresas. Existe muita agência que aceita sem essa documentação para fazer a entrevista, caso seja aprovado a pessoa tem que fazer do dia para noite”, orienta a gerente nacional da Seaman Náutica, Danielle Vasconcelos.

O período de seleção, de acordo com Danielle, tem início entre de abril e maio. As seletivas são realizadas até no máximo dezembro, e quem não passa por falta de vaga, fica em um banco de dados e pode ser chamado assim que surgir uma chance. Segundo a gerente, sempre há vagas para brasileiros em cruzeiros. “É obrigatório a gente ter 25% da tripulação brasileira trabalhando a bordo nos navios de cruzeiro, ou seja, para o navio estar trabalhando em águas brasileiras ele precisa estar com essa porcentagem. Para gente é ótimo porque sempre tem vaga”, diz.

Para participar de uma seleção é obrigatório falar inglês. Outras línguas podem ser um diferencial, mas dentro do navio todos se comunicam em inglês porque atuam juntos no mesmo espaço cidadãos de aproximadamente 30 nacionalidades. Também é imprescindível ser maior de 18 anos, porém, para algumas empresas, a idade exigida é 21 anos.

Há muitos atrativos para quem quer encarar este desafio; a remuneração é um deles. Os salários vão de 800 a 2 mil dólares, mais comissões e gorjetas, a depender da função.

Os candidatos precisam primeiro fazer o cadastro inicial nos sites das agências ou empresas de navios. Depois de selecionados, eles fazem entrevistas pela internet. É nessa etapa que o nível de língua inglesa é testado. As agências ainda oferecem palestras com orientações sobre o curso obrigatório, a vida a bordo, as regras no navio e como desenvolver bem o trabalho. Quando são aprovados, os selecionados precisam correr para fazer os exames médicos, reunir a documentação exigida e deixar tudo pronto para o dia do embarque.

É importante se informar em relação às passagens de ida e volta, se são ou não oferecidas. Muita gente não se planeja direito e acaba perdendo os prazos. Os contratos são de sete a oito meses, dependendo da empresa.

Não há assinatura de carteira e o contrato é regido pelas leis da nacionalidade das companhias. No contrato está incluído a moradia, em uma cabine compartilhada do navio, além de alimentação e fardamento.   

“Antes de você ir, tem que pesquisar muito, participar de palestras, para realmente conhecer como é o trabalho a bordo, que não é fácil. Tem as coisas boas, mas também tem muita coisa pesada. Pode fazer uma carreira a bordo. Para mim é um intercâmbio que você recebe para fazer. É apaixonante, viciante. É fascinante”, conclui Danielle. Para conhecer a empresa responsável por recrutamento de tripulantes no Recife, acesse o site da Seaman Náutica.

O cantor Wesley Safadão lançou seu mais novo projeto em parceria com a MSC Cruzeiros, o WS On Board, o cruzeiro exclusivo do Safadão. Após três anos de planejamento, ele diz que concluiu um dos maiores sonhos de sua carreira.

"Estamos sempre fazendo algo diferente, como fizemos com a gravação em Miami. Era um sonho fazer um cruzeiro. A gente sempre tenta colocar em prática e inovar, em algumas situações. Essa é uma delas", ressaltou Wesley.

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A família do cantor, a esposa Thyane Dantas e seus filhos Yhudy, Ysis e Dom, além de personalidades como Bianca Bin, Sérgio Guizé, MC Gui e o ex-jogador Hulk estão a bordo do cruzeiro.

A ideia para o projeto surgiu em 2015, em um show realizado em Brasília, a partir daí as parcerias tomaram forma e a MSC Cruzeiros fechou parceira com o Safadão que, somente neste projeto preencheu 4.300 vagas do MSC Fantasia, navio escolhido para o evento. O cruzeiro partiu do Porto de Santos, localizado no litoral paulista, e passou pelas cidades de Búzios e Ilha Grande, no Rio de Janeiro, retornando amanhã (27) à São Paulo.

Wesley Safadão conclui falando sobre o sucesso da primeira edição: “Quando anunciamos o cruzeiro, nós tivemos muitos pedidos de reserva. Ninguém esperava tanta reserva e conseguimos que pessoas de todos os estados do país estivessem aqui”. Para o ano que se aproxima, Safadão diz que a tendência é aumentar ainda mais os lançamentos que estão no papel, pois considera esta a melhor fase de sua carreira e quer aproveitar ao máximo.

 

A Disney divulgou a seleção de vagas de emprego na Disney Cruise Line, que realiza linhas de viagens marítimas por vários países da Europa, no Alasca, Caribe e nas Bahamas. Há salários de até US$ 3,3 mil por mês, que equivale ao valor aproximado de R$ R$ 10,4 mil. Na Disney Brasil, no entanto, não há vagas abertas no momento.

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Entre as vagas disponíveis, existem oportunidades para os cargos de chefe de cozinha, chefe de cassino, guarda-vidas, gerente de recursos humanos, assistente de eletricidade, pessoal de recreação, conselheiro de atividades juvenis, diretor de engenharia em operações técnicas e marítimas, entre outros.  Os interessados devem ter mais de 21 anos, fluência em inglês e documentação para viagens atualizada, sendo um diferencial ter experiência prévia trabalhando em cruzeiros. Para se candidatar, acesse o site de carreiras da Disney

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Neste ano, mais de 400 mil passageiros devem viajar em cruzeiros no País. De acordo com uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas, cada passageiro de um grande navio chega a gastar R$ 466,00 por dia nas escalas. Levando em conta que cada navio recebe até 3.500 passageiros, as 21 escalas em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, poderão impactar em até R$ 34 milhões a economia da cidade.

“Estamos pesquisando vários portos que podem receber nossos cruzeiros nas próximas temporadas, como Morro de São Paulo (BA), Itajaí, São Francisco do Sul e Florianópolis (SC), além de Guarapari e Vitória (ES)”, destacou o presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA-Abremar), Marco Ferraz.

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Com a regulamentação da Lei de Migração, os cruzeiros foram dispensados do visto para operar na costa do País. A medida representa uma economia de até R$ 500 mil no custo de cada navio.

“Este é um setor bastante dinâmico. Se não damos condições para os cruzeiros operarem, eles simplesmente vão para outros países. Com isso, perdemos turistas e a economia fica enfraquecida”, afirmou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.

A crise econômica chegou ao Píer Mauá, onde ancoram os navios de passageiros no Rio. O número de embarcações que vão levar seus passageiros para ver a queima de fogos em Copacabana, na zona sul, cairá pela metade, em comparação com o ano passado. Foram dez em 2015 e serão cinco neste sábado (31).

"Um dos fatores para essa redução é a crise econômica, mas há outro: o mercado de cruzeiros no mundo está sofrendo uma reacomodação, porque novos destinos se tornaram atraentes. Tem navio indo para Cuba, para China e para a África do Sul, por exemplo, três países que até recentemente não atraíam esse tipo de turismo.

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Então é natural que outros destinos percam público", avalia o gerente de Operações do Píer Mauá, Alexandre Gomes, que desde a Olimpíada opera um novo terminal de passageiros, nos armazéns 4 e 5.

A véspera do Natal, por outro lado, registrou o maior movimento dos últimos dez anos, com quatro navios. "Ao longo do ano, a cidade ganhou novos atrativos, como a Orla Conde, a Praça Mauá reformada, o Museu do Amanhã e o Aqua-Rio, e o interesse dos turistas aumentou", avalia o gerente de Operações do Píer. "Depois dessas mudanças, que foram bastante divulgadas em função da Olimpíada, navios que antes ancoravam em Cabo Frio ou outras cidades do litoral fluminense passaram a preferir o Rio", conclui.

As 20 mil pessoas que desembarcaram no Píer em 24 de dezembro e passaram a véspera do Natal no Rio gastaram cerca de US$ 6 milhões na cidade. Elas estavam participando de cruzeiros nos navios MSC Preziosa, MSC Orchestra, Costa Pacifica e Costa Fascinosa.

Neste sábado, três desses navios vão repetir o passeio e estarão ancorados no Rio. Os 17 mil passageiros que vão desembarcar devem gastar até US$ 5,5 milhões na cidade, estima Gomes.

Movimento

A temporada de cruzeiros no Rio começou em 18 de novembro e segue até 1º de abril. Nesse período, cerca de 350 mil passageiros e tripulantes vão desembarcar no Píer Mauá. Ao todo, serão 93 atracações - o número de navios é menor, porque vários passam pelo porto mais de uma vez.

Depois do Natal e do réveillon, a movimentação vai se intensificar novamente no carnaval: entre 24 e 28 de fevereiro, está prevista a chegada de sete navios ao Rio.

Em março, o Píer Mauá deve receber o navio francês Le Soléal, primeira embarcação comercial do mundo a atravessar a rota marítima do norte (ligação entre o Atlântico Norte e o Oceano Pacífico). Com capacidade para 264 passageiros e com design assinado por Joel Bretecher, famoso por criações para a Ferrari, a embarcação chegará ao Rio em 13 de março e passará uma noite no Píer.

Desde julho, uma parceria entre o Píer Mauá e a Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae) permite que os dejetos produzidos nos navios ancorados no Rio sejam coletados e tratados em terra. Antes, o esgoto era lançado em alto-mar, como ainda ocorre em outros portos pelo mundo.

O novo sistema também oferece água potável às embarcações, por meio de encanamento. Antes, o abastecimento era feito por meio de carros-pipa.

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