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Nesta segunda-feira (12), a partir das 9h, o Museu da Abolição, no Bairro da Madalena, vai abrir as portas para receber a exposição "Culturas Africanas - arte, mitos e tradições". Em parceria com o Departamento de Artes, do Centro de Artes e Comunicação – CAC, da UFPE, a mostra ficará no museu até o dia 9 de novembro. 

A exposição é fruto do resultado dos trabalhos realizados, por 16 pesquisadores, sobre modelagem em argila. "Percebemos que muitas vezes os estereótipos que se fazem, com relação a África e os africanos, são devidos a uma falta de conhecimento e de abertura com relação a riqueza e o potencial da estética africana", declarou Paulo Lemos de Carvalho, curador da mostra.

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A segunda edição da mostra promete apresentar o resultado das pesquisas, desenvolvidas durante o curso, sobre - um pouco – da cultura tradicional africana e suas representações. A exposição se apresenta em forma de releitura de totens, máscaras, escudos, objetos rituais, de uso lúdico e utilitário. Algumas peças originais de vestuário da nobreza tradicional também fazem parte da expografia, propondo uma imersão. "Pensando em muitas pessoas que não podem visitar museus do mundo a fora, que são especializados em arte africana, nós fizemos essa pesquisa que resultou nesta exposição didática no Museu da Abolição", ressaltou Paulo.

Com 111 peças no acervo do museu, legitimas do continente africano, em exibição na exposição "Novos Objetos, Novas Coleções", se constata a importância de aproximar, ainda mais, as pessoas da cultura africana e afro-brasileira. "Essa exposição, fruto do trabalho coletivo de pesquisa sobre a cultura material dos diversos grupos étnicos africanos, contribui para uma conscientização da potencialidade estética, histórica, artística e cultural presente no continente africano" afirma Daiane Carvalho, diretora do Museu da Abolição.

No caso das peças desta nova mostra, em vez da madeira - tradicionalmente utilizada em sua confecção - empregou-se inicialmente como matéria prima a argila, cuja experimentação em modelagem, resultou em um efeito estético/expressivo. O projeto tem a direção da professora Suely Cisneiros Muniz, do Departamento de Artes, do Centro de Artes e Comunicação da UFPE, e orientação e curadoria do professor Paulo Lemos de Carvalho, pesquisador em Antropologia da arte tradicional africana, além dos 16 pesquisadores do CAC.

*Da assessoria

A Universidade de Pernambuco (UPE) conta com um novo curso de mestrado. Oferecida na unidade de Garanhuns, Agreste do Estado, a qualificação tem como tema “Culturas Africanas, da Diáspora e dos Povos Indígenas”.

De acordo com a instituição de ensino, a ideia do curso é debater questões culturais, étnicas e raciais, por meio da colaboração de várias disciplinas. Entre as áreas abordadas estão antropologia, história e psicologia.

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Ainda segundo a UPE, o curso contará com professores da própria instituição, mas também terá docentes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Universidade de Coimbra, de Portugal. O edital para o início das novas turmas ainda não foi divulgado.  

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