Tópicos | DAR

Oposto do Cruzeiro, conhecido por defender a seleção brasileira, Wallace Leandro de Souza ironizou uma pergunta sobre violência contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e fez uma enquete sugerindo a seus seguidores dar “um tiro na cara” do petista. O atleta é eleitor declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

"Daria um tiro na cara lula com essa 12?", enviou um seguidor do oposto em sua caixa de perguntas no Instagram. O atleta ironizou o questionamento e abriu uma enquete para seu público: “alguém faria isso”.

##RECOMENDA##

[@#podcast#@]

A atitude revoltou usuários das redes sociais, que cobraram que a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) tomasse uma providência em resposta à atitude do atleta. “Isso aqui quem fez foi aquele Wallace, do vôlei. A sequência tinha fotos de armas. Obviamente o valente já apagou. Gostaria de saber o que a CBV @volei vai fazer a respeito de tão edificante postagem”, escreveu o comunicador Flávio Gomes.

Em reação à publicação, o Cruzeiro se resumiu a dizer que lamenta a publicação e que "o momento delicado, em que precisamos ter muita cautela com as nossas manifestações". "As redes sociais podem parecer um espaço em que tudo está liberado, sem muita avaliação das possibilidades de interpretação, e isso é uma grande armadilha.  Reforçaremos com todo o nosso staff, atletas e comissão técnica sobre a importância da responsabilidade no uso das mesmas", publicou o clube.

Em seu Twitter, a nadadora pernambucana Joanna Maranhão criticou a medida a ser adotada pelo Cruzeiro. "Um atleta do time incita violência contra o presidente da República. O clube: vamos oferecer um media training para melhor uso das redes sociais", escreveu. 

Mais cedo, a atleta já havia engrossado o coro das cobranças à CBV. "Por acaso a confederação de @volei tem um conselho/comitê de ética? Caso exista, vocês vão agir em relação a um atleta deliberadamente incitando violência e falando em atirar no rosto do presidente da República, não vão?", disse. 

Um projeto de lei que estipula multas para quem disseminar notícias falsas sobre a pandemia do novo coronavírus começou a tramitar nesta quarta (8), na Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE). A proposição da deputada Augusta Brito (PCdoB) é de que as punições financeiras variem entre R$ 224,40 a R$ 2,2 mil. Os valores arrecadados seriam direcionados a políticas de apoio e tratamento a epidemias, endemias e pandemias no Ceará.

"Nossa preocupação é com aqueles que, sob o anonimato e com interesses escusos, divulgam informações sabidamente falsas, especialmente em meio digital e nas redes sociais, gerando instabilidade, pânico, danos morais, patrimoniais e em casos mais graves a morte", argumenta a deputada, no texto do projeto.

##RECOMENDA##

A proposta será avaliada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da AL-CE. Caso seja aprovada, segue para as comissões de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, colegiado de Administração e Serviço Público e, por fim, plenário. O Ceará já possui 1,2 mil casos confirmados da covid-19, dentre os quais figuram 42 mortes.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando