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O primeiro-ministro do Iraque ordenou uma investigação sobre como um urso escapou do seu caixote dentro do compartimento de cargas de um avião. A aeronave iraquiana estava prestes a decolar do aeroporto de Dubai, e o incidente, que provocou atraso no voo, deixou os passageiros descontentes e gerou burburinho nas redes sociais.

A Iraqi Airways disse que não teve culpa pela fuga do urso e que a tripulação do avião trabalhou com autoridades nos Emirados Árabes Unidos, os quais enviaram especialistas para sedar o animal e removê-lo do avião. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o piloto do avião se desculpando aos passageiros pelo atraso na decolagem no voo de sexta-feira, 4, justificando que um urso havia escapado de seu caixote em meio às cargas.

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A empresa aérea declarou no sábado, 5, que os procedimentos para transportar o animal estavam de acordo com a lei e com o protocolo padrão aprovado pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA). A companhia aérea disse que o urso estava voando de Bagdá para Dubai. Mas uma pessoa falando no vídeo que circula nas redes sociais sugere o contrário, dizendo que a aeronave estava uma hora atrasada para a viagem de Dubai para Bagdá, e que passageiros estavam sendo solicitados para desembarcar enquanto o problema não fosse resolvido.

O aeroporto internacional de Dubai, o mais movimentado do mundo para viagens internacionais, não quis comentar. Um oficial da Iraqi Airways, que falou sob a condição de anonimato, confirmou para a Associated Press no sábado que o urso estava, na verdade, sendo transportado para a capital do Iraque. Ele se recusou a comentar quem era o proprietário do animal.

Manter animais predadores como pets no Iraque - especialmente em Bagdá - se tornou popular entre os mais ricos. Autoridades têm lutado para fazer cumprir as disposições legais para proteger os animais selvagens. A polícia de Bagdá já havia pedido aos cidadãos que ajudassem as autoridades, por meio de denúncias, a impedir que esses animais fossem soltos nas ruas da cidade ou acabassem como refeições em restaurantes.

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Passageiros de um avião filmaram o momento em que dois homens trocam empurrões na aeronave antes da decolagem. A confusão por conta de um assento teria atrasado o voo em 2 horas.  

Com saída de Malta e destino à Inglaterra, o voo da companhia Ryanair teve um início de viagem conturbado. No último dia 3, dois turistas que visitaram o arquipélago no mediterrâneo se estranharam, como descreveu Neil Modwhadia ao The Mirror

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Ele também estava no avião e presenciou o início da discussão. "O homem mais alto, à direita, com boné, é britânico e tinha o assento no corredor. Ele não deixava o americano passar para chegar ao assento dele, na janela, e, em seguida, algumas palavras e xingamentos foram trocados antes que uma briga acontecesse", relatou. 

Durante a briga, é possível ouvir os protestos de outros passageiros ao fundo:  "Nunca vamos chegar em casa". 

Em um comunicado, a Ryanair informou que a situação foi controlada por funcionários da empresa: "dois passageiros neste voo de Malta para Stansted (3 de julho) se tornaram perturbadores antes da decolagem. A tripulação de cabine difundiu a situação antes que a aeronave partisse com segurança para Stansted após um pequeno atraso".

Muito aguardados, os primeiros táxis voadores elétricos começam a sair dos laboratórios rumo às pistas, como o Volocopter, que deve funcionar oficialmente durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

O modelo "Volocity", da marca alemã Volocopter, pousou suavemente após 15 minutos de voo de demonstração no Salão da Aeronáutica, sediado no aeroporto de Le Bourget - nos arredores de Paris.

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Com um lugar para o piloto e outro para o passageiro, o aparelho é alimentado por baterias elétricas e quase não faz barulho, comparado aos caças que cruzam o céu.

Paul Stone, um britânico de 56 anos, comanda o transporte. Este ex-soldado da Royal Navy, com experiência em caças e helicópteros, indica que a direção do veículo é relativamente "simples".

Com este eVTOL (aeronave elétrica com capacidade de decolar e pousar na vertical), "os pilotos de helicóptero precisam desaprender várias habilidades muito especializadas", acrescenta.

"Um sistema digital de controle de voo" torna o controle deste avião branco - parecido com um helicóptero - muito mais fácil, explica Stone, animado para experimentar "este novo mundo".

A Volocopter testa há um ano e meio seus dispositivos em conjunto com as empresas que gerenciam os transportes e aeroportos da região parisiense.

É a reta final de um investimento de 600 milhões de dólares (2,8 bilhões de reais na cotação atual), que representa "um desafio", mas que está "próximo da fase comercial", garante o diretor comercial e financeiro, Christian Bauer.

Além de vender os aviões, a empresa espera prover viagens por meio de um aplicativo que permitirá a reserva online, no formato utilizado pelos táxis.

A empresa já recebeu 300 pré-encomendas de empresas privadas para explorar em conjunto com seus táxis voadores.

- Sem piloto? -

Os eVTOL desfrutam, pela primeira vez, de um espaço consagrado no Salão da Aeronáutica - local onde os aparelhos ultrassofisticados são exibidos, em um contexto de investimentos significativos.

Segundo uma pesquisa recente da consultora Deloitte, este modelo de aeronave atraiu, mundialmente, 6 bilhões de euros (US$ 6,5 bilhões ou cerca de R$ 36 bilhões na cotação da época) de investimentos em 2021.

"Há quatro anos ainda era um setor muito exploratório. O mercado se consolidou um pouco e hoje temos verdadeiros protótipos. Está virando realidade", diz Jean-Louis Rassineux, da Deloitte.

O número de pedidos acompanha a quantidade de entusiasmo. Na segunda-feira, o eVTOL Atea da startup francesa Ascendance Flight Technologies anunciou 110 novos pedidos, elevando o total para 505.

A United Airlines, por sua vez, encomendou 100 aeronaves da norte-americana Archer por mais de US$ 1 bilhão (R$ 4,8 bilhões, na cotação atual) - seu modelo 'Midnight' comporta quatro passageiros, além do piloto.

"Podemos substituir uma viagem de 90 minutos de carro por cinco minutos", disse o fundador e chefe da Archer, Adam Goldstein, à AFP.

Por usar energia elétrica, o custo de manutenção é menor do que o dos helicópteros, segundo Goldstein.

Ele rejeita a crítica de que esses aviões serão para os mais ricos. "Você pode dividir o custo entre uma base de usuários muito mais ampla, fazendo com que os aviões voem muito mais", diz ele.

A americana Boeing investiu massivamente na empresa Wisk Aero, que desenvolveu um eVTOL sem piloto, também apresentado no Le Bourget.

“Estamos absolutamente determinados a ter a primeira aeronave autônoma certificada”, enfatiza o líder da Wisk, Brian Yutko, que não forneceu datas mas tem em mente os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028.

Após o cancelamento de segunda-feira passada, dia 17, a SpaceX conseguiu lançar o foguete Starship nesta quinta-feira, 20. Faltando um minuto para a abertura da janela, o diretor de voo pausou a contagem para a decolagem. Às 10h33 o foguete voou: dos 33 motores do foguete, cinco falharam. Quatro minutos depois da decolagem, o foguete explodiu no ar - ele estava a 29 km de altitude. Ainda não há informações sobre o que gerou a explosão, mas a SpaceX afirmou que houve uma separação imprevista.

Na transmissão oficial, a equipe da SpaceX foi vista comemorando. A equipe comemorou a coleta de dados resultante da decolagem do foguete. Esse era o primeiro teste integrado entre o Super Heavy, um lançador gigante com 33 motores, e o Starship - mesmo com a decolagem sem todos os motores em funcionamento, a estrutura foi capaz de ganhar altitude.

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A SpaceX comentou na sequência a explosão. Em um dos tuítes, a companhia disse: "com um teste como esse, o sucesso está naquilo que aprendemos, e o teste de hoje vai nos ajudar a melhorar confiabilidade da Starship, enquanto a SpaceX busca tornar a vida multi-planetária".

A nova tentativa de voo teve transmissão oficial no YouTube da companhia.

Nesta semana, o primeiro voo orbital do foguete mais poderoso da história foi cancelado 15 minutos antes da decolagem. Após os tanques terem sido abastecidos, a SpaceX detectou o congelamento de uma válvula de pressurização de um dos lançadores. Ainda assim, a companhia manteve todos os testes no chão para coleta de dados.

O primeiro voo orbital do foguete é componente essencial do plano do bilionário Elon Musk para iniciar a colonização do planeta Marte. A ideia é que ele possa levar astronautas tanto para a Lua quanto para o planeta vermelho.

Em maio de 2021, um protótipo do Starship fez lançamentos e pousos bem-sucedidos. Para isso, foram necessárias quatro tentativas que acabaram em explosões, posteriormente investigadas pelas autoridades. Segundo Musk, a SpaceX planeja produzir cinco foguetes Starship neste ano. Ele tem 120 metros de altura e capacidade para transportar até 100 pessoas.

Esta primeira missão do Starship, porém, não levava pessoas nem carga. O objetivo do lançamento era fazer um teste dos motores e também a capacidade de fazer um pouso controlado.

"Não estou dizendo que vai entrar em órbita, mas garanto emoção. Então, não vai ser chato!", disse Musk, em uma conferência do Morgan Stanley, em março. "Então, acho que temos, com sorte, cerca de 80% de chance de atingir a órbita este ano. Provavelmente, levará mais alguns anos para alcançar a reutilização completa e rápida."

O lançamento do Starship foi feito em uma base da SpaceX na vila de Boca Chica, localizada no sul do Texas, nos Estados Unidos.

Como funciona o lançamento?

No lançamento, o Starship deve se desprender da base principal, que vai ser recuperada pela equipe, segundo a SpaceX. O sistema é parecido com o usado pelo foguete Falcon 9, que colocou em órbita de forma inédita civis, em 2021.

O voo tinha duração programada de 90 minutos e daria uma volta na Terra, partindo do Texas e pousando no Havaí. O Starship voaria a uma altitude de 250 km da superfície do planeta.

Os motores funcionaria por seis minutos, dois no ar e quatro na volta para a Terra e, em futuros lançamentos, eles poderão ser reutilizados em até três lançamentos por dia, de seis em seis horas.

Para que serve o Starship?

Inicialmente, o Starship deve ser usado em missões na órbita da Terra e da Lua. O plano audacioso de Musk prevê usar o foguete para criar um mercado de turismo espacial. Uma viagem ao planeta Marte deve custar entre US$ 10 milhões e US$ 60 milhões.

Assim como outros foguetes da SpaceX, o Starship foi projetado para ser reutilizável, o que reduz consideravelmente os custos de missões espaciais. O novo foguete foi feito para ser lançado em cima do Super Heavy, um lançador gigante que compõe grande parte do tamanho total de 120 metros do Starship.

A Nasa prevê o uso do novo foguete para transportar astronautas tanto à órbita quanto à superfície da Lua.

Quais os desafios?

Musk falou sobre as dificuldades que a SpaceX enfrentou no desenvolvimento dos motores "Raptor 2" para seu foguete Super Heavy. Ele citou, por exemplo, problemas com o derretimento dentro das câmaras de propulsão dos motores devido ao calor intenso.

Para chegar ao planeta Marte, a SpaceX tem desafios severos. A viagem tem duração de 6 meses e são necessários 14 satélites em órbita para ajudar na navegação.

A SpaceX quer utilizar um sistema de reabastecimento em órbita, para reabastecer a espaçonave Starship na órbita baixa da Terra antes de partir para Marte. O reabastecimento em órbita permite o transporte de até 100 toneladas até Marte. E como a nave tem alta capacidade de reutilização, o custo primário é o do propelente, e o custo do oxigênio e do metano é extremamente baixo.

Para o pouso, requer uma placa térmica protetora, e por mais que a proteção do Starship seja pronta para múltiplas entradas em atmosferas, ainda é esperado que existam danos causados na película protetora já que a atmosfera do planeta age de maneira diferente da do planeta Terra.

Por fim, o Starship enfrenta obstáculos terráqueos, como o impacto ambiental de sua construção e lançamento. O próprio futuro da instalação de teste e produção em Boca Chica está em jogo em uma avaliação de impacto ao meio ambiente que está em andamento pela Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês).

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O incêndio que atinge um terminal de cargas do Aeroporto Internacional Tom Jobim Galeão, na Ilha do Governador, na zona norte do Rio, não provocou impactos nas operações de pousos e decolagens nem na movimentação de cargas de importação e exportação, informou nesta quarta, 18, a RIOgaleão, concessionária responsável pela operação do terminal. Tampouco há registro de vítimas, informou a concessionária.

"O RIOgaleão informa que a brigada do aeroporto atua em conjunto com o Corpo de Bombeiros para combater um incêndio em um módulo de um galpão, localizado próximo ao Terminal de Cargas. Por medida de segurança, a área foi isolada", diz uma nota divulgada pela RIOgaleão, que é controlada pela Changi, operadora aeroportuária de Cingapura.

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O Corpo de Bombeiros do Rio foi acionado às 13h46 para conter o incêndio. Embora não haja registros de feridos, a coluna de fumaça provocada pelo fogo chamou a atenção no entorno do terminal.

Uma falha no sistema de iluminação da pista do Aeroporto Internacional do Recife, na Zona Sul da capital, foi solucionada horas após atrasar toda a operação do terminal, nesse domingo (26). Sem a liberação para pousos e decolagens, os passageiros tiveram que esperar o problema ser resolvido.

A administradora do aeroporto, Aena Brasil, informou que enviou toda a equipe de manutenção e conseguiu retomar o sistema de energia por volta das 21h30. As causas da queda ainda não foram identificadas, acrescentou a empresa.

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"A iluminação da pista dispõe de dois sistemas de baterias independentes, e ambos apresentaram problemas neste domingo. Pedimos desculpas pelos transtornos causados pela interrupção", explicou em nota.

Nesta quarta-feira (23), por conta de um problema técnico, um avião que fazia um voo do Recife para a ilha de Fernando de Noronha teve que retornar para o Aerporto Internacional Guararapes, na Zona Sul da capital pernambucana.

Segundo relatado pela administradora do aeroporto do Recife ao portal G1, depois de levantar voo, a aeronave apresentou problemas, tendo que voltar ao ponto de origem, com o pouso ocorrendo sem maiores intecorrências. 

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Já a Azul, responsável pela aeronave, garantiu que os clientes estão sendo acomodados em um hotel para viajarem na quinta-feira (24) para a ilha. A empresa lamentou os "eventuais aborrecimentos causados" e salientou estar prestando a assistência devida.

As autoridades indonésias temem que um Boeing 737-500 da companhia aérea local Sriwijaya Air, com 62 pessoas a bordo e com o qual o contato foi perdido após sua decolagem neste sábado (9) de Jacarta, tenha caído no mar.

"Enviamos nossas equipes, assim como embarcações, para a área onde há suspeita de queda do avião após perder contato" com a torre de controle, disse Bambang Suryo Aji, chefe da Agência Nacional de Busca e Resgate.

Havia 50 passageiros no avião, incluindo 10 crianças, e 12 tripulantes, de acordo com o ministério dos Transportes.

O local para onde as equipes de resgate foram enviadas fica perto de algumas ilhas turísticas, na costa da capital indonésia.

O contato com o avião, que realizava o trajeto entre Jacarta e Pontianak (na parte indonésia da ilha de Bornéu), foi perdido logo após sua decolagem, neste sábado, às 14h40 (4h40 de Brasília).

O voo doméstico que sai do aeroporto internacional Jacarta Soekarno-Hata normalmente leva 90 minutos para chegar a Pontianak. Mas o avião em questão desapareceu do radar logo após a decolagem sobre o mar de Java.

De acordo com dados do site FlightRadar24, a aeronave atingiu uma altitude de quase 11.000 pés (3.350 metros) antes de cair para 250 pés. Ela então perdeu contato com a torre de controle.

"O voo SJ182 da Sriwijaya Air perdeu mais de 10.000 pés em menos de quatro minutos após sua decolagem de Jacarta", informa o site especializado em aviação em sua conta oficial no Twitter.

Pescadores entrevistados pela televisão Kompas disseram ter encontrado destroços na área das 1.000 ilhas perto da capital, mas não há informações oficiais sobre sua origem.

A companhia aérea de baixo custo disse que está investigando o incidente, assim como os serviços de resgate.

Em outubro de 2018, 189 pessoas morreram quando um Boeing 737 MAX caiu no mar de Java, 12 minutos após a decolagem.

Este acidente e outro envolvendo o mesmo modelo na Etiópia, foram atribuídos a defeitos técnicos e a fabricante foi condenada esta semana a pagar multa de 2,5 bilhões de dólares por ter enganado as autoridades no processo de aprovação deste modelo.

Os 737 MAXs ficaram sem voar por 20 meses após esses dois acidentes que deixaram 346 mortos, antes de serem novamente autorizados a operar em alguns países no final de 2020.

O setor de aviação civil na Indonésia passou por várias tragédias nos últimos anos, e muitas companhias aéreas indonésias foram proibidas de operar na Europa e nos Estados Unidos no passado.

Em 2014, um avião da AirAsia conectando a cidade indonésia de Surabaya a Singapura caiu com 162 passageiros a bordo. Os investigadores concluíram que houve erro humano e problemas técnicos.

Um avião que decolou do Aeroporto Internacional do Recife, na Zona Sul da capital, com destino ao Rio de Janeiro apresentou problema mecânico e precisou retornar na última quinta-feira (15). Ninguém ficou ferido ou necessitou de atendimento e os passageiros já fizeram nova decolagem na madrugada desta sexta-feira (16).

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que voo G3 1861 decolou às 17h55. Pouco depois, às 18h05, o piloto solicitou retorno. O avião aterrissou no Recife às 19h19.

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De acordo com a Gol, companhia responsável pelo voo, o avião apresentou uma limitação técnica após a decolagem e seguiu para avaliação da equipe de manutenção. Os clientes, salienta a companhia, receberam assistência necessária até a decolagem.

Na última quarta-feira (14), um alarme falso de bomba dentro de avião da companhia Azul atrasou um voo que também saía do Aeroporto Internacional do Recife. A informação falsa foi passada por um idoso de 64 anos, que dizia estar com líquidos inflamáveis e explosivos na bagagem de mão. A Polícia Federal e a Infraero realizaram procedimentos de segurança, desembarcando toda a tripulação e realizando vistoria na bagagem. O passageiro poderá responder criminalmente.

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O aeroporto da cidade de Hanover, localizada na Alemanha, foi fechado neste sábado (29), após um carro invadir um dos portões de acesso às pistas de pousos e decolagens. O incidente ocorreu por volta de 15h40 no horário local (12h40 em Brasília). Com a invasão, todos os pousos e decolagens foram suspensos.

Através do Twitter, a polícia local informou que conseguiu parar o veículo e deter o condutor. Em entrevista à emissora alemã Deutche Welle, as autoridades revelaram que o carro, com a placa polonesa, tentou seguir um avião que acabara de aterrissar no aeroporto.

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 Até às 16h deste sábado, não foi divulgado nenhuma informação sobre o homem e as possíveis causas do ocorrido. O aeroporto de Hanover, situado na região da Baixa Saxônia, é o 9º maior da Alemanha e anualmente tem circulação de aproximadamente 6 milhões de passageiros.

 

Um foguete transportando o cargueiro Cygnus para a Estação Espacial Internacional (ISS) decolou neste sábado nada costa leste dos Estados Unidos.

O foguete Antares, fretado da Northrop Grumman pela NASA, decolou da plataforma de Wallops Island, às 07H01 de Brasília.

A Cygnus carrega mais de três toneladas de alimentos, vestimentas e equipamentos científicos para os três astronautas da ISS.

Três minutos após a decolagem, o primeiro nível do foguete se soltou sem problemas, confirmou o centro de controle e o dispositivo continua sua trajetória normal.

Por sua vez, na sexta-feira o foguete Soyuz decolou de Baikonur, no Cazaquistão, com a nave de carga Progress.

Ambos os dispositivos se atracarão à ISS. No domingo será a vez da nave russa e na segunda-feira da americana.

Essas missões de carga serão as primeiras desde que um foguete Soyuz, que transportava três pessoas com destino à Estação Espacial, falhou em 11 de outubro, poucos minutos após a decolagem, no primeiro incidente desse tipo na história da viagem espacial pós-soviética.

Os astronautas a bordo saíram sãos e salvos.

O astronauta americano Nick Hague e o cosmonauta russo Alexei Ovichinin retornaram ilesos à Terra nesta quinta-feira (11), depois que sua nave teve um problema no motor pouco após a decolagem rumo à Estação Espacial Internacional (ISS).

Apenas dois minutos depois da decolagem, um dos motores do Soyuz falhou e obrigou os dois tripulantes a retornarem de modo urgente para a Terra, ao invés de prosseguirem com a viagem até a ISS.

"No momento da decolagem da nave Soyuz MS-10 aconteceu algo incomum. Os sistemas de emergência foram ativados, a nave aterrissou no Cazaquistão. A tripulação está viva e o contato foi estabelecido", informou a agência espacial russa Roskosmos em um comunicado.

"Nós os recuperamos", afirmou pouco depois uma fonte da Roskosmos aos jornalistas na base de Baikonur, no Cazaquistão.

O problema aconteceu dois minutos depois da decolagem da Soyuz, que levaria os dois astronautas para uma missão de seis meses na estação orbital.

"Problema com os lançadores, dois minutos 45 segundos. Problema com os lançadores. Foi um voo rápido!", anunciou com calma Alexei Ovichinin, comandante a bordo do foguete Soyuz, durante a transmissão ao vivo da decolagem.

Este era o segundo voo espacial do cientista russo de 47 anos, que passou 172 dias no espaço em 2016.

"Aconteceu um problema com o motor poucos segundos depois da separação do primeiro nível da nave", afirmaram os analistas da Nasa.

No momento do incidente, Nick Hague e Alexei Ovichinin viajavam a quase 7.563 km/h e estavam a cerca de 50 km de altitude, segundo a Nasa. Sua cápsula, equipada com paraquedas, os trouxe de volta à Terra, mas os dois homens sofreram uma forte pressão.

Ambos os tripulantes foram resgatados minutos depois de sua aterrissagem e evacuados para Jezkazgan, uma cidade de 80.000 habitantes a cerca de 20 km de distância.

A Roskosmos publicou depois no Twitter uma foto dos dois tripulantes sentados, com médicos medindo sua pressão. Horas mais tarde, publicou duas fotos novas nas quais eles aparecem abraçando seus familiares e dividindo uma refeição.

- Lançamentos suspensos -

De acordo com um fotógrafo da AFP, a decolagem aconteceu normalmente, mas "depois da separação do primeiro nível tivemos a impressão de que aconteceu uma espécie de brilho".

De acordo com uma fonte da Roskosmos citada pela agência russa Ria Novosti, a cápsula na qual estavam os dois astronautas se desacoplou automaticamente do restante do foguete após o incidente.

As imagens exibidas ao vivo mostravam os dois astronautas dentro da cabine, depois foram interrompidas como acontece geralmente, pois a câmera não pode acompanhar o foguete do lado de fora a partir de uma determinada altura.

O diretor da agência Roskosmos, Dimitri Rogozin, anunciou a abertura de uma investigação governamental para determinar as causas da falha, em uma mensagem publicada no Twitter.

Todos os lançamentos de voos tripulados foram suspensos para aguardar o resultado da investigação e a identificação dos problemas que provocaram o acidente, informou o vice-primeiro-ministro russo, Yuri Borisov, citado pela agência oficial TASS.

Stefan Beransky, editor da revista especializada Aerospatium e autor de um livro sobre os foguetes Soyuz, apontou que agora "o principal problema é que há duas pessoas a menos na estação" espacial.

"Enquanto aguardamos as conclusões da investigação russa, a Soyuz provavelmente ficará em terra algum tempo", disse à AFP.

O próximo voo para a ISS, onde estão atualmente três astronautas, o alemão Alexander Gerst, a americana Serena Aunon-Chancellor e o russo Serguei Prokopiev, está, em tese, previsto para dezembro.

O comitê de investigação russo anunciou a abertura de uma investigação criminal para determinar se as regras de segurança foram violadas durante a construção.

De acordo com a Ria Novosti, o último acidente deste tipo aconteceu em 23 de setembro de 1983.

Um avião caiu logo após decolar do Aeroporto Guadalupe Victoria, em Durango, no norte do México. Segundo informações da imprensa mexicana, 100 pessoas estavam a bordo da aeronave da companhia Aeroméxico. Pelo twitter, a empresa confirmou o acidente. Segundo pessoas que estavam no local, chovia forte em Durango no momento do acidente.

Segundo a agência Reuters, um porta-voz da Defesa Civil de Durango disse não haver registro de mortos. Mas, até o momento, também não foi informado quantas pessoas ficaram feridas. O acidente aconteceu por volta das 15h09 local (18h09 em Brasília).

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O avião AM2431 viajava para a Cidade do México. A aeronave é do modelo Embraer E190 da empresa Aeroméxico Connect. A companhia afirmou que está trabalhando para coletar informações mas que a prioridade no momento é "garantir a segurança dos clientes e da tripulação a bordo". 

Com acesso ao plano de voo do avião que se acidentou com a delegação da Chapecoense na madrugada de terça-feira (29), o jornal boliviano El Deber enumerou nesta quinta-feira (1) alguns motivos que deveriam ter impedido o avião da companhia aérea LaMia de sair de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, rumo a Medellín, na Colômbia. O avião se acidentou quando se aproximava da cidade colombiana, matando 71 pessoas - seis sobreviveram.

O plano de voo entregue por Álex Quispe - um dos sete tripulantes que estavam no avião - recebeu ao menos cinco observações feitas por Celia Castedo Monasterio, que trabalhava no escritório onde todos os planos de voo do Aeroporto Internacional de Viru Viru são revisados. A encarregada indicou que a autonomia do voo não era adequada, que faltava um plano de voo alternativo e que o informativo foi mal preenchido, exigindo algumas mudanças.

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O periódico teve acesso ao documento, que conta também com as respostas do tripulante dadas uma hora antes da decolagem do avião. A principal observação apontava que o tempo previsto de voo entre Santa Cruz de la Sierra e o Aeroporto José María Córdova, em Medellín, era igual a autonomia de combustível que tinha a aeronave RJ85, cuja matrícula é LMI2933. O tempo estimado da rota era de 4 horas e 22 minutos, e a distância a ser percorrida era de 2.985 km, apenas 15 km do alcance máximo do jato, cerca de 3 mil km.

Quispe argumentou que o piloto do voo, Miguel Quiroga, havia passado a informação e que o tempo seria suficiente. "Não, senhora Celia, eu tenho essa autonomia, nos parece bem... Assim, sem complicações, faremos (o voo) em menos tempo, não se preocupe. É simples, tudo bem, então simplesmente deixe-me (prosseguir com o plano de voo)", disse Quispe, segundo documento descrito pelo El Deber.

Para ter autorização de voo na Bolívia, é necessário ter combustível suficiente para cumprir a viagem até o destino final, chegar até um aeroporto auxiliar mais próximo do destino e ainda ter condições de sobrevoar 45 minutos sobre esse segundo aeroporto.

De acordo com o Secretário Nacional de Segurança Aérea da Colômbia, Freddy Bonilla, a ausência de combustível é uma desobediência grave às regras do transporte de passageiros. "Qualquer aeronave no mundo precisa ter no mínimo uma quantidade extra de reserva para aguentar 30 minutos além do tempo previsto de voo, e ainda mais 5 minutos ou 5% da distância, para que assim se tenha uma segurança. Vamos investigar para saber por que a tripulação não contava com combustível suficiente", explicou.

Apesar das observações de Castedo, o plano de voo foi aprovado e encaminhado às pessoas encarregadas de controlar o voo em Santa Cruz de la Sierra, logo passou ao controle nacional até a saída da Bolívia por Cobija, chegando às autoridades de controle aéreo brasileiro. O avião sobrevoou o território brasileiro pela região de Porto Velho.

De acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), os operadores de aeronaves privadas estrangeiras que desejam sobrevoar o território brasileiro não precisam de autorização do órgão. "De acordo com a Resolução nº 178/2010, antes da apresentação do plano de voo com destino ao território brasileiro, todo operador ou piloto em comando de aeronave privada estrangeira que esteja realizando transporte aéreo não remunerado (voo não comercial) deve comunicar o sobrevoo à Anac", explica.

E informou: "Essa comunicação é suficiente para aqueles que desejam somente sobrevoar o território brasileiro ou sobrevoar e fazer apenas um único pouso técnico, não sendo necessária a emissão de qualquer tipo de autorização por parte da Agência. As informações ficarão registradas na base de dados da Anac."

O El Deber tentou contato com as autoridades bolivianas da Direção Geral da Aviação Civil (DGAC) sobre o documento de Castedo, mas não obteve sucesso. Em nota oficial, a DGAC explicou que está contribuindo com as autoridades colombianas na resolução do caso e garantiu que as informações serão divulgadas após a conclusão das investigações.

O avião pilotado por Harrison Ford passou por uma falha no motor, pouco após a decolagem. Com isso, segundo peritos, o ator hollywoodiano foi obrigado a fazer uma curva fechada em "U", antes de se chocar contra uma árvore e depois um campo de golfe.

"O avião monomotor, fabricado em 1942, sofreu um dano "significativo" nas asas e na fuselagem ao colidir momentos após voar do aeroporto de Santa Mônica, a oeste de Los Angeles", como indicado no relatório.

Em informe preliminar sobre o acidente de semana passada, a Comissão de Segurança no Transporte dos EUA (NTSB) disse que o ator de "Guerra nas estrelas" e "Indiana Jones" ficou "seriamente ferido".

"Tendo decolado da pista 21, o piloto alertou que tinha detectado uma falha no motor e pediu permissão para retornar ao aeroporto", informou a NTSB, citando a comunicação entre Ford e a torre de controle.

A NTSB confirmou que o relatório final sobre o acidente da última quinta-feira não será publicado antes de um ano.

Entusiasta da aviação com anos de voo, Ford pilotava seu Ryan PT-22, com capacidade para até duas pessoas. Este modelo foi um dos muitos fabricados durante a II Guerra Mundial para treinar pilotos do exército.

Em Hollywood, o ator protagonizou sucessos de bilheteria, casos de "Guerra nas estrelas" e "Indiana Jones", nas décadas de 1970 e 1980, e fracassos, a exemplo de "Destinos cruzados", em 1999.

O piloto de um avião da Gol afirmou que estava "sem condições físicas" e cancelou o voo que faria entre o Aeroporto de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, e o Aeroporto Santos Dumont, no Rio. O voo de número 2125 estava previsto para as 20h15 de segunda-feira (24), mas atrasou por causa do mau tempo no destino.

Os 115 passageiros conseguiram embarcar apenas às 23h e estavam dentro da aeronave havia cerca de 50 minutos quando o piloto anunciou no sistema de voz que não seguiria viagem. O caso foi revelado pelo Jornal da Band nesta quinta-feira (27).

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"Vou ser sincero com todos vocês: eu não tenho nem mais reflexos. Eu não tenho mais condições físicas", afirmou o comandante. Um dos passageiros filmou o momento do anúncio. "A legislação brasileira é bem clara. Existe um limite de jornada possível para os pilotos e os comissários", explicou.

Alguns passageiros bateram palmas pela atitude do piloto. Segundo a legislação, a tripulação, que envolve pilotos e comissários, só pode trabalhar até 12 horas por dia. Se extrapolar esse limite, outra equipe deve ser acionada para substituí-la.

As empresas aéreas nem sempre têm uma equipe "de reserva" em casos de problemas por condições meteorológicas, o que acaba causando um dominó de voos atrasados.

Aprovação

A Gol aprovou a conduta do piloto: "O comandante decidiu corretamente interromper a jornada dos tripulantes a bordo, informando aos clientes sobre a regulamentação da categoria", disse a empresa em nota.

"A companhia aplica permanentemente o monitoramento e controle das jornadas de trabalho de seus colaboradores e desenvolve programas de gerenciamento de fadiga alinhados às melhores práticas da indústria da aviação mundial".

Os passageiros foram acomodados pela companhia em hotéis e só conseguiram seguir viagem com sete horas de atraso. A Gol pediu desculpas pelo desconforto e ressaltou que alterações nos horários e trajetos de voos são muitas vezes necessárias para garantir a segurança dos ocupantes.

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