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Em frente à Igreja São Pedro Mártir, no Sítio Histórico de Olinda, um grupo de turistas passa brevemente, conduzido por um guia que não se demora no local. A cena se repete em outras duas igrejas da Cidade Alta: Nossa Senhora das Graças e Bom Jesus do Bonfim. Todas interditadas pela Defesa Civil e sem acesso aos visitantes. Cadeados, correntes e tapumes da prefeitura trancam a memória do Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. 

Da interdição mais recente, em setembro, os motivos de sempre: problemas estruturais, elétricos, necessidade de restauração imediata. São Pedro Mártir recebia celebrações e missas dominicais. Os fiéis foram “realocados” para a Igreja de Nossa Senhora do Amparo. Também fechados, o Seminário de Olinda e a Igreja de Nossa Senhora da Graça só pode ser vistos de longe por quem visita o Sítio Histórico. Porém, a situação mais crítica é a da Igreja do Bom Jesus do Bonfim.

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Fechada desde o começo de 2012, o imóvel está, literalmente, caindo aos pedaços. “A rachadura na torre sineira aumenta a cada dia. Há uma fissura no alto que também não era tão grande assim. Com frequência, partes do reboco se desprendem e caem do alto”, explica a moradora da casa vizinha ao monumento, Christiani Gondim. Os tapumes que deveriam isolar a frente da igreja também não resistiram ao tempo e à chuva. “A prefeitura veio, trocou, mas botou esse tapume que não aguenta nada. E tá aí. Sem a proteção, muitos assaltos ocorrerão, com as pessoas se escondendo por trás dos tapumes que ainda restam”, cita Christiani. 

A médica veterinária mora na casa ao lado do Bom Jesus do Bonfim há mais de 50 anos. Foi ela que denunciou a degradação da igreja à prefeitura. Desde então, milita diariamente para uma tomada de decisão da gestão municipal. “É um absurdo para a cidade. Os guias passam com os turistas e dizem que a igreja está em reforma, o que é uma falácia. Não há obra. A igreja está interditada. O teto do altar desabou, a fissura na torre sineira aumenta todo dia. A Defesa Civil foi clara: o risco de desabamento é iminente”.

Christiani Gondim precisou, por aconselhamento da Defesa Civil, “evacuar” os cômodos da frente da casa. Sua tia, de 97 anos, começou a dormir no quarto dos fundos. As consequências da idade, somada às preocupações com a casa, trouxeram confusões mentais à idosa, diz a moradora. “Estou já, já subindo eu mesma para consertar este telhado (da igreja), porque estou cansada de esperar prefeitura, Corpo de Bombeiros. Qual é o custo de apenas se consertar um telhado, minha gente?”.

Iphan esbarra na burocracia e obras seguem sem previsão

Na década de 90, investimentos do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), estavam destinados às reformas das igrejas do Sítio Histórico. Porém, em 2009, o governo federal lançou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas, em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Consequentemente, os projetos anteriormente elaborados para o Pronac migraram para o PAC. A partir de então, os projetos emperraram. 

“Tínhamos os projetos feitos de acordo com as exigências do Pronac. Ao passar para o PAC, as exigências técnicas são muito mais complexas. Readequamos os projetos, encaminhamos para análise e sempre há o retorno de notas técnicas que precisam ser contempladas. De fato, estamos tendo problemas com as empresas contratadas para a realização dos projetos”, revela o chefe do escritório técnico do Iphan em Olinda, Fernando Lima. 

Segundo relatou em entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá, a maior dificuldade para andamento das obras é “compatibilizar a elaboração dos projetos com as exigências do PAC”. Lima explica que a verba está disponível e é liberada a partir da conclusão de etapas dos projetos. Mesmo diante cenário de crise, não houve cortes para os projetos de reforma no Sítio Histórico de Olinda. “O recurso existe e, apenas da situação econômica do país, não existe impacto orçamentário para as nossas obras”.

Em 2013, durante o anúncio dos municípios contemplados com o PAC das Cidades Históricas, a presidenta Dilma Rousseff confirmou mais de R$ 60 milhões investidos para 14 projetos em Olinda. Questionado sobre prazos, Fernando Lima foi claro ao dizer que não poderia estipular prazos. “Seria leviano de minha parte e um desserviço (para o público), já que dependo de terceiros. Posso dizer que acredito que, aos menos, o projeto da igreja do Bonfim e a requalificação do adro de São Francisco começam a ser realizados até o fim do ano”.

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“Um, dois, três...”, ela iniciou a contagem, apontando para onde agora não havia nada exceto cinza. “...uns 14”, concluiu. O espaço era apertadíssimo, fazendo duvidar que coubessem 14 moradias ali. E na verdade eram 15. Ao menos, 15 famílias fizeram o cadastro junto à Defesa Civil.

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Quem fazia aquela contagem das casas atingidas era a doméstica Edivânia Paraíso, de 42 anos, uma das pessoas que perdeu o barraco no incêndio que atingiu a Comunidade do Chiclete (ou Favela do Chiclete), no bairro da Iputinga, zona oeste do Recife, na noite da segunda-feira (12). “Perdi fogão, geladeira, micro-ondas, cama, guarda-roupa...”, ela novamente contava. “Dormi na rua”.

Edivânia havia saído com a companheira e os dois filhos, de 14 e oito anos, para aproveitarem o feriado de Nossa Senhora Aparecida. Ela soube da tragédia através de um telefonema de uma ex-cunhada. Chegaram por volta das 22h e aí já era tarde demais. Segundo a própria, sua residência ficava atrás de outras que pegaram fogo antes, por isso os moradores da área não conseguiram salvar nada seu.

Apesar do local ter péssimas condições estruturais – ainda mais depois das chamas -, Edivânia está cogitando subir outra casa no mesmo ponto. “Eu vou pra onde?”, perguntou, “Vou tentar subir outro barraco aqui mesmo. Acho que dá”, respondeu.

O desejo de construir um novo barraco o quanto antes não é só de Edivânia. “A gente agradece à Prefeitura, que dá os abrigos, mas lá não tem privacidade. Eles podiam ceder telha e tábua pra gente construir outro barraco. Não ia nem precisar de auxílio”, sugeriu a garçonete Taciana Soares da Paz, 33, outra vítima do fogo.

Taciana dividia o casebre com o marido e mais seis filhos, o mais velho com 15 e o mais novo com um ano e seis meses. Por enquanto, está na casa da prima, mas durante a noite também pegou os colchões e dormiu do lado de fora, perto de onde costumava morar. Conseguiu salvar roupas, bujão de gás e documentos, porém perdeu guarda-roupa, armário, mesa, cama...

Curiosamente, colado com a comunidade há o habitacional Casarão do Barbalho, que vem sendo construído pela Empresa de Urbanização do Recife (URB), da Prefeitura do Recife. O projeto prevê 12 blocos, com 384 apartamentos, além de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, guarita de segurança, drenagem, pavimentação e um centro de convivência comunitário. Segundo texto da prefeitura, o habitacional beneficiará os moradores do entorno.

O projeto, entretanto, está bem atrasado. A placa do Governo Federal aponta a previsão de conclusão da obra para dezembro de 2013. Em julho daquele ano, o prefeito Geraldo Julio visitou o espaço e lançou a data de entrega para março de 2014. Em nota, enviada à reportagem do Portal LeiaJá, a URB informou que o novo prazo de conclusão é no segundo semestre de 2016. Atualmente, a Empresa está finalizando a parte estrutural da edificação. A próxima etapa é a de acabamento (piso, revestimentos, pintura texturizada, entre outras benfeitorias). A obra está orçada em R$ 24,2 milhões.

O que moradores da Comunidade do Chiclete, como Edivânia e Taciana, têm ouvido é que, mesmo morando colado com o habitacional, eles não fazem parte dos que serão contemplados com um apartamento. “Eles fizeram o cadastro da gente e parece que a gente vai para outro canto, só não sabe onde”, comenta Edivânia.

Durante a confusão do incêndio, não houve projeto da prefeitura que controlasse o desespero. De acordo com a Defesa Civil, 12 famílias correram para o habitacional. Taciana e a família estavam nesse grupo. “A gente tentou invadir e foi recebido com bala, não sei se da polícia ou de outros moradores. Isso aí [o habitacional] não serve pra nada. Por que deixar um negócio lacrado com tanta gente no relento?”, indagou.  

A Polícia Militar (PM) esteve no local, com o intuito de controlar os ânimos durante o tumulto. Alguns moradores relataram que foram roubados durante o incêndio. Sete viaturas dos bombeiros atuaram na ocorrência de incêndio.

O boato que corre na comunidade é que o fogo começou na casa onde uma moradora havia deixado uma panela no fogão e saído para ingerir bebida alcoólica. Ela já teria negado o fato. O que causou as chamas só será determinado após perícias no local.

De acordo com o secretário executivo da Defesa Civil coronel Cássio Sinomar, as condições de comunidade como a do Chiclete são propícias a incêndios. “É muito material combustível. São casas feitas com materiais como papelão, madeira, também há fios descobertos e ligações clandestinas”, ele destacou. “Qualquer pessoa que se sinta ameaçado tem que olhar não só o dele como o do vizinho. Há a necessidade de rotas de fuga. Viver num local onde o material é de fácil combustão faz com que essas famílias precisem ter uma atenção especial”, complementou Cássio.  

A baixa umidade do ar registrada no Distrito Federal no fim de semana levou a Defesa Civil a declarar estado de emergência na capital. O índice mínimo de 11% foi registrado no sábado (19) e domingo (20).

A chegada da Primavera, na quarta-feira (23), será quente e seca, pois, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há possibilidade de pancadas de chuva no DF apenas no próximo fim de semana. Até lá, a massa de ar seco mantém os dias com muito sol e poucas nuvens, com temperaturas máximas entre 33 graus Celsius (°C) e 34°C e mínimas entre 16°C e 17°C. A umidade relativa do ar deve ficar na faixa dos 14%.

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A Defesa Civil do Distrito Federal recomenda cuidados especiais com crianças e idosos. “As crianças estão com o organismo em formação, enquanto que os idosos são mais sensíveis a mudanças bruscas de ambiente. No entanto, o mal-estar causado pela baixa umidade pode ocorrer com pessoas de qualquer faixa etária”, informa o órgão.

Entre as recomendações estão suspender a prática de atividades físicas e trabalhos ao ar livre entre as 10h e as 16h, aumentar a ingestão de líquidos, evitar banhos prolongados com água quente e muito sabonete, evitar o uso do ar-condicionado, fazer refeições leves, usar protetor solar em abundância e umidificar o ambiente, com aparelhos umidificadores ou toalhas molhadas.

Mais de mil residências tiveram os telhados danificados por pedras de granizo na noite de quinta-feira (17) na região do Vale do Sinos, no Rio Grande do Sul. Conforme dados da Defesa Civil estadual, mais de 2,4 mil famílias foram prejudicadas pelas pedras de gelo que caem sobre o Estado mais intensamente desde quarta-feira (16). A previsão é que o gelo continue, o que põe os gaúchos em alerta.

No Vale do Sinos, a cidade mais atingida na noite de quinta-feira foi Novo Hamburgo. O bairro Santo Afonso contabiliza aproximadamente 80 residências com estragos. Ao todo foram cerca de mil casas danificadas na cidade. Já na vizinha São Leopoldo, 200 residências foram atingidas. Nesta manhã de sexta-feira (18) chegaram a faltar lonas e telhas na região.

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Também foram registrados danos em Getúlio Vargas, na região norte; em Rolante e Taquara, no Vale do Paranhana; e em Viamão, na Região Metropolitana.

Segundo a empresa de meteorologia MetSul, desde quarta-feira 138 cidades gaúchas registraram queda de pedras de gelo. E os estragos, garantem os meteorologistas, podem aumentar, pois o risco de granizo persiste por todos os dias até metade da semana que vem.

Essa situação é causada por uma frente semiestacionária entre o ar frio, vindo do sul, e uma massa de ar quente, que ingressa no Rio Grande do Sul pelo norte.

A Defesa Civil interditou à tarde da última quinta-feira (17) a Igreja de São Pedro Mártir de Verona, no bairro do Carmo, em Olinda. O motivo alegado pelo órgão foi os diversos problemas elétricos e estruturais que poderiam colocar em risco a integridade física dos frequentadores, visto que o local recebia celebrações de missas dominicais normalmente. 

Em 2012 um projeto de restauração da Igreja já havia sido aprovado e deveria receber uma verba de mais de R$ 1 milhão para a realização das obras, mas o Governo Federal ainda não repassou a quantia e, por isso, a reforma não foi iniciada. 

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As missas realizadas na Igreja de São Pedro passarão a ser realizada em outra igreja em Olinda, a de Nossa Senhora do Amparo.

Parte da marquise do terceiro andar de uma galeria no bairro de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, desabou por volta das 6h deste sábado (5). Ninguém ficou ferido.

A galeria 23 de abril foi isolada pelo Corpo de Bombeiros, que acionou a Defesa Civil do município. De acordo com o superintendente da Defesa Civil Coronel Williams Carvalho, a marquise do último andar cedeu, derrubando as debaixo. Técnicos já estão no local avaliando as condições estruturais do imóvel. “Fomos informados que a galeria já contratou uma empresa para fazer o reparo”, informou o superintendente. 

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Os trabalhos de rescaldo na loja de tecidos – atingida por um incêndio na tarde desta sexta (24) – localizada no bairro da Macaxeira, no Recife, continuaram durante este sábado (25). O Corpo de Bombeiros informa que três viaturas seguiram ao local para realizar o resfriamento devido a novos focos de incêndio, além de acompanhar as atividades da Defesa Civil. 

Localizado na Avenida Norte, o imóvel foi completamente comprometido. As chamas se iniciaram por volta das 17h30; no momento, nenhum funcionário estava no estabelecimento. De acordo com um policial militar, este é o segundo incêndio a atingir a loja. O do mês passado aconteceu por conta da instalação elétrica. 

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O imóvel segue interditado e passará por perícia realizada pela Defesa Civil do Recife. 

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A Defesa Civil do Recife emitiu uma nota, na tarde desta quarta-feira (22), informando que o alerta com previsão de chuva moderada a forte – para as próximas 24 horas – permanece valendo. O aviso foi emitido pela Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac).

Segundo a Agência, áreas de instabilidades estão causando aumento da nebulosidade e ocasionando chuvas que deverão persistir nas próximas 24 horas, com intensidade variando de moderada a forte. Os pontos atingidos são a Região Metropolitana do Recife (RMR), Mata Sul e Norte do Estado.

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As equipes da Defesa Civil do Recife estão sendo ampliadas e a população pode entrar em contato pelo 0800 081 3400. A ligação é gratuita e a Central de Atendimento funciona 24h.

A Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) divulgou um alerta nesta terça-feira (21) sobre previsão de chuva para as próximas 24h na Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife. A intensidade deve variar de moderada a forte. 

Devido a isso, as equipes da Defesa Civil do Recife estão sendo ampliadas. O órgão também anunciou que a população pode entrar em contato pelo telefone 0800 081 3400. A ligação é gratuita e a Central de Atendimento funciona 24h.

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Uma casa de três andares localizada próxima a uma barreira na Avenida Mário Henrique Mafra, 100, em Parque Capibaribe, São Lourenço, foi demolida pela Defesa Civil no início da tarde desta terça-feira (7). A residência, que abrigava nove pessoas de três famílias, já havia sido interditada desde a última segunda (6), devido ao alto risco que apresentava de desabamento.

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De acordo com o Capitão Cilinho, da Defesa Civil de São Lourenço, os moradores já estão abrigados em casas de parentes, e a próxima etapa a ser feita será o levantamento geológico do local, para assim ver a possibilidade de trazer as famílias de volta. “Nós daremos aos moradores todo o apoio necessário. Se precisarem de auxílio moradia, iremos providenciar; e se precisarem voltar para o local, vamos nos certificar se isso será possível, sempre pensando na segurança”. 

O imóvel era composto por um porão, um térreo e um andar. Uma das famílias morava no subsolo de maneira irregular, pondo assim a vida em alto risco. Residências próximas ao local também foram evacuadas.

As chuvas não dão trégua na Região Metropolitana do Recife (RMR). A Defesa Civil de Jaboatão dos Guararapes divulgou, no final da manhã deste sábado (4), um boletim meteorológico que confirma o índice de 99 mm nas últimas 12 horas. Durante o período, oito ocorrências foram registradas, sendo três deslizamentos de barreira. 

De acordo com o comunicado, os deslizamentos atingiram residências em Jaboatão Centro e Muribeca, mas não houve vítimas. “As chuvas que caíram foram mais do que o esperado. Por isso, orientamos à população para que fique alerta sobre qualquer anormalidade e vá para um local mais seguro”, disse o secretário de Ordem Pública e Segurança Cidadã, Elmo de Freitas. 

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Para atender os chamados da população, as sete Regionais da Defesa Civil de Jaboatão estão de prontidão, em regime de plantão. Os moradores do município podem acionar as equipes do órgão através do 0800 281 2099. 

Após as chuvas torrenciais que caíram no Recife nos últimos 10 dias, o prefeito Geraldo Julio (PSB) decretou, na manhã deste sábado (4), Estado de Alerta na cidade. Durante o período, choveu na capital pernambucana mais de 681,4 milímetros (mm). A medida foi para atender a uma solicitação da Secretaria-Executiva de Defesa Civil (Sedec). 

Neste sábado, a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) também emitiu novo alerta meteorológico. A previsão é de acumulados acima dos 50 mm nas regiões da Zona da Mata Norte, Zona da Mata Sul e Região Metropolitana do Recife (RMR). No Agreste do Estado, a previsão é de 30 mm.

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Somente nas últimas 24 horas, a Sedec registrou um volume de chuva de 118 mm. Esse acumulado é contabilizado apenas quatro dias após a maior chuva dos últimos 29 anos, na última segunda (29), quando em apenas 24 horas choveu 228 mm, o equivalente a 16 dias do mês de junho. 

O decreto permite uma maior mobilização das secretarias e dos diversos órgãos da Prefeitura e amplia o contingente de pessoal envolvido nas ações de Defesa e Proteção Civil. 

Pelo decreto ficam convocados para o alerta máximo os servidores das Secretaria Executiva de Controle Urbano; Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade; Agentes de Saúde Ambiental; Guarda Municipal; e técnicos da Emlurb, Csurb,  CTTU, URB, IASC. Integrantes da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos também vão atuar no Plano de Contingência.

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Após uma madrugada de chuva forte e intensa, a Região Metropolitana do Recife (RMR) amanheceu debaixo d’água neste sábado (4). Várias ruas e avenidas principais da capital pernambucana estão com retenção de água.

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Há pontos de alagamentos nas avenidas Abdias de Carvalho, Recife, Antônio de Góes, Agamenons Magalhães, Mascarenhas de Moraes, Conselheiro Aguiar, Herculano Bandeira, Doutor José Rufino.

Segundo usuários do Twitter, a situação também está complicada em Barra de Jangada. Na Avenida Caxangá, por conta da água acumulada na pista, vários motoristas estão seguindo pela faixa exclusiva do BRT.

Em caso de emergência, a Coordenadoria de Defesa Civil do Recife (Codecir) deve ser acionada pelo telefone 0800 081 3400. O atendimento é gratuito e funciona 24 horas.

Em Jaboatão dos Guararapes, o número do órgão é o 0800 281 2099. No Cabo de Santo Agostinho, a população pode ligar para o 0800-281-8531, enquanto em Olinda o contato é o 0800.281.2112

Três dias após a morte de duas pessoas na Bomba do Hemetério, devido a um deslizamento de barreira, a Defesa Civil do Recife chegou, nesta quinta-feira (2), ao número de 21 imóveis interditados no bairro da Zona Norte da capital pernambucana. Dos lugares desocupados, dois são comerciais e o restante residencial. 

Com a Defesa Civil, profissionais da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) trabalham na retirada de lixo e entulhos na localidade acometida pelo incidente da última segunda-feira. Proprietários dos imóveis comerciais foram avisados que, após estes serviços, poderão retornar às atividades usuais. Já os moradores das residências foram orientados a irem para casa de parentes, já que as interdições são definitivas.

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De acordo com a assessoria da Defesa Civil, os proprietários dos imóveis residenciais serão orientados pelo órgão e avaliados caso a caso para determinar as medidas necessárias, como inclusão nos programas de auxílio-moradia e outros tipos de assistência. 

Moradores da Região Metropolitana do Recife e da Mata Sul do Estado podem se deparar com 36 horas de muita chuva nestas localidades. No meio da manhã desta quinta-feira (2), a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um aviso meteorológico com a previsão de chuvas de moderadas a fortes, nas próximas horas, até 21h30 desta sexta (3). 

Segundo o comunicado divulgado pela instituição, a possibilidade é de chuvas acima de 50 mm. A Prefeitura do Recife divulgou a informação nas redes sociais. Equipes da Defesa Civil da capital pernambucana estão em plantão para atender a população, através do 0800 081 3400. Ligação é gratuita e a Central de Atendimento atua 24h. 

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A Prefeitura do Recife divulgou na tarde desta segunda-feira (29) que o volume de chuva registrados nas últimas 24 horas atingiu 228 mm, o equivalente a 16 dias do mês de junho, tornando-se a maior chuva do ano até o momento. 

De acordo com o balanço divulgado pela PCR, a ocorrência de maior destaque foi o deslizamento de uma barreira na Rua Antônio Porfírio Santana, na Bomba do Hemetério, que resultou na morte de duas pessoas que estavam em uma casa de um conjunto de quatro imóveis conjugados. 

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A encosta que caiu sofre com problema de acúmulo de lixo e, tecnicamente, não comporta utilização de lona plástica por causa da inclinação e extensão da encosta. Dessa forma, é uma área de constante monitoramento da Defesa Civil.

Segundo nota da Prefeitura, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Recife está providenciando o velório e funeral das duas vítimas e também se colocou à disposição para apoio psicossocial à família. A pasta também disponibilizou um abrigo e cestas básicas para quem perdeu suas casas, mas as vítimas optaram por ir para a casa de parentes e estão sendo acompanhadas também na retirada dos móveis.

DEFESA CIVIL - Por meio da Central de Atendimento da Defesa Civil do Recife foram registrados 259 chamados, entre solicitações de lonas plásticas e solicitações de vistorias. Além da barreira que caiu na Bomba do Hemetério, a Defesa Civil registrou a queda de um muro na UR-1 e um deslizamento de barreira no Vasco da Gama, ambas as ocorrências sem vítimas.

Mais de 250 agentes da Defesa Civil estão em campo atuando e monitorando as áreas de risco.

A população pode entrar em contato por meio do 0800 081 3400. A ligação é gratuita e pode ser feita 24h.

 

* Com informações da assessoria

Um deslizamento de barreira, na Bomba do Hemetério, Zona Norte do Recife, causou a morte de duas pessoas na madrugada desta segunda-feira (29). Jorge Pacheco da SiIva, de 53 anos, e Flávio Lopes Barbosa, de 27, estavam dormindo quando foram soterrados pelos escombros da casa atingida pela barreira. Padrasto e enteado, respectivamente, morreram ainda no local. Uma terceira pessoa estava na residência na hora do acidente, Maria da Penha Lopes, esposa e mãe, mas não foi atingida e sobreviveu.

De acordo com o secretário-executivo da Defesa Civil, coronel Cássio Sinomar, as fortes chuvas que caíram no Recife nos últimos dias e o acúmulo de lixo no local contribuíram para que o acidente acontecesse. “O lixo na barreira ocasionou a retenção da água e consequentemente o deslizamento”, afirmou.  Entre este domingo (28) e segunda choveu 228 milímetros na capital pernambucana e nos últimos cinco dias mais que o esperado para um mês. 

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A gerente de restaurante e vizinha da casa atingida pela barreira, Vanessa de Jesus, de 31 anos, afirmou que estava acordada quando aconteceu o acidente e foi a primeira a acionar o Corpo de Bombeiros. “Ouvi um barulho como se fosse de trovão por cinco segundos, mas também havia um barulho de telha e achei estranho. Quando saí de casa, vi o desespero de Penha e começamos a tentar prestar socorro”, disse. “É muito lixo que as pessoas jogam na barreira, hoje mais cedo já tinha gente despejando no local. Uma barreira desta já era para ter sido feito algo. Se tivesse um muro jamais tinha acontecido isso”, acrescentou o capoteiro e sobrinho de Jorge, Alex Magno, de 29 anos. 

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No local atingido pelo deslizamento outras quatro casas são conjugadas a do acidente. De acordo com a Defesa Civil, já haviam sido dadas orientações para que as famílias evacuassem o local quando chovesse tanto é que as quatro casas do conjugado estavam vazias. Apesar do perigo, não foi instalada nenhuma lona ou muro de arrimo nas barreiras. Questionado sobre a falta de proteção, Sinomar afirmou que o necessário para o local é apenas o monitoramento. “Nesse local não cabe colocação de lona, porque são barreiras de grandes alturas. O que cabe é o monitoramento”, justificou. As quatro residências foram interditadas. 

Moradora de uma das cinco casas conjugadas há um ano e três meses, Andrea Pereira, de 29 anos, afirmou nunca ter sido orientada para deixar a residência em período de chuva. “Nunca foi orientada para sair durante o período de chuva, nem tinha medo que a barreira deslizasse. Mas vou me mudar daqui já hoje”, disse. Ela estava dormindo na casa de uma amiga quando ocorreu o acidente.

Neste sábado (26), mais cinco localidades de risco vão receber mutirões da Operação Inverno 2015, que realiza uma série de serviços para garantir a segurança no período chuvoso. Desta vez serão contemplados o Córrego da Bica, em Passarinho; Três Carneiros, no Ibura; Brega e Chique, na Várzea; Córrego Antônio Rodrigues, em Água Fria; e Córrego José Grande, no Alto José Bonifácio. 

Entre os serviços constam limpeza, colocação de lonas plásticas, remoção de entulhos, ações de monitoramento, capinação e roçagem. As atividades vão das 8h às 12h. Ao todo, 66 mutirões da Operação Inverno 2015 já foram realizados em diferentes localidades.

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Operação – A Secretaria Executiva de Defesa Civil contabiliza mais de 32 mil vistorias técnicas para monitorar a situação dos imóveis situados nas áreas de risco do Recife. Mais de 11 mil pontos foram cobertos com lonas plásticas. Também houve a realização de 196 palestras educativas em escolas municipais e 12 mil residências foram visitadas com o objetivo de conscientizar a população.  

Com informações da assessoria

Os últimos três dias foram marcados por muita chuva e alagamento em Pernambuco. No Recife, o volume chegou a 200 mm, o equivalente ao previsto para chover durante 15 dias no mês de junho, de acordo com a Prefeitura. Só nas últimas seis horas, choveu cerca de 51 mm na cidade.

Devido a isso, a Defesa Civil anotou na cidade, até as 11h30 desta quinta-feira (25), 31 ocorrências, entre 20 solicitações de lonas plásticas e 11 solicitações de vistorias. Não houve registro de deslizamentos de barreira, mas quatro semáforos apresentaram falhas devido às chuvas. Três desses já operam normalmente e apenas um está em atendimento por uma equipe técnica.  

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No Cabo de Santo Agostinho o índice pluviométrico foi de 40 milímetros nesta madrugada. Tiveram ocorrências no Bairro São Francisco (alagamentos e solicitação de lona plástica para encostas, além de um buraco que se abriu na Rua Maria Mendes de Lucena); em Ponte dos Carvalhos (queda de um coqueiro e deslizamento de barreira nas ruas 20 e 21); e no Malaquias (deslizamento de terra e desabamento de uma parede na Rua 8). Alguns pontos receberam lona e isolamento.

Para atender a demanda, mais de 250 agentes da Defesa Civil estão em campo atuando e monitorando as áreas de risco no Recife, e a prefeitura do Cabo também divulgou que estará em alerta, monitorando áreas de risco por 28 câmeras instaladas em pontos estratégicos do município. Os telefones da Defesa Civil de Recife e do Cabo são 0800 081 3400 e 0800.281.8531, respectivamente. A ligação é gratuita e pode ser feita 24h.

ÁRVORES – Até o fim da manhã desta quinta-feira (25), a equipe da Emlurb contabilizou a queda de cinco árvores e dois galhos na capital. Os galhos caíram na Rua Tenente João Cícero, em Boa Viagem, e na Avenida Recife, no bairro de Areias, e já foram removidos, sem interferência no trânsito.

Foram recolhidas árvores na Rua Frei Teófilo, no Zumbi e na Rua da União, na Boa Vista. Na avenida Agamenon Magalhães, a via foi desobstruída, com o apoio da CTTU, em aproximadamente 30 minutos e já está liberada para o trânsito. As equipes estão trabalhando na Rua Pedro Afonso, em Santo Amaro e na BR-101, na Guabiraba. Qualquer solicitação pode ser realizada pela central 156.

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Bastou chover na noite da sexta-feira (29), madrugada e manhã do sábado (30), para os pontos do alagamento do Recife se revelarem. Para a sorte de quem precisa trafegar pela cidade, a previsão da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) é de que as chuvas cessem ainda nesta manhã.

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O Túnel da Abolição, no bairro da Madalena, que na quinta-feira (28) fechou por estar alagado – segundo o Governo do Estado, devido a atos de vandalismo -, aguentou o tempo chuvoso, e não estava mais molhado do que de costume, sem alagamentos.

Na Rua Benfica, no mesmo bairro, uma parada de ônibus era sempre inundada pela água conforme os veículos passavam. Metade da Rua Monsenhor Júlio Maria alagou e os veículos que queriam sair na Benfica precisavam reduzir a velocidade drasticamente.

Situação caótica também foi observada nos dois sentidos da Avenida Mascarenhas de Morais, próximo à entrada do bairro do Ipsep. Ruas paralelas à avenida também estavam com pontos alagados. Alagamento também foi registrado na Rua Santos Araújo, logo abaixo do pontilhão de Afogados.

No bairro de Rio Doce, no município de Olinda, ainda na noite da sexta-feira, os Bombeiros foram acionados para um colapso estrutural de residência, que deixou uma senhora de 66 anos com ferimentos leves. Ela não quis ser socorrida. A Defesa Civil de Olinda foi acionada para realizar uma vistoria no local.

Segundo o balanço parcial da Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco(Codecipe), a cidade com maior índice pluviométrico nas últimas 24 horas foi Jaboatão dos Guararapes, com 45,6 mm de chuva. Em seguida vem São Lourenço da Mata (44,8mm), Ipojuca (43,4mm), Vitória de Santo Antão (41,6 mm) e Recife (41 mm). A Defesa Civil também enviou uma equipe para uma vistoria em uma caixa d’água no bairro de Santo Amaro. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) registrou 8 acidentes de meia-noite até as 10h45. 

 

 

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