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O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) foi recebido e ovacionado por uma multidão no Aeroporto Internacional de Belém, na tarde desta quinta-feira (5). O parlamentar chegou à cidade por volta de 15 horas, e causou tumulto logo depois do desembarque. Um trio elétrico acompanhou Bolsonaro até o local onde ele participou de um evento.

Ao lado do deputado Éder Mauro (PSD-PA), Bolsonaro falou sobre política nacional, desenvolvimento econômico e segurança pública, em palestra gratuita, no Belém Hall, na travessa Antônio Barreto. A palestra estava prevista para começar às 17h30. Porém, devido ao tumulto e ao grande fluxo de veículos e pessoas que acompanham o trio elétrico, começou somente às 19 horas.

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No aeroporto, os seguidores do deputado - em sua maioria jovens - entoavam gritos como “mito”, “uh, é Bolsonaro”, “Bolsonaro presidente” e “Lula na cadeia”. Vários policiais militares presentes tiravam fotos e aplaudiam o pré-candidato à Presidência da República. O ex-prefeito de Belém Edmilson Rodrigues (PSOL) desembarcou no mesmo voo que Bolsonaro e foi hostilizado pela multidão.

A estrutura com trio elétrico foi montada em frente ao portão D do aeroporto. Após o desembarque, Bolsonaro e Éder Mauro subiram no trio e discursaram. Bolsonaro vestiu a camisa do Remo e do Paysandu, homenageou o juiz Sérgio Moro e a Polícia Militar e afirmou: “O estado é laico, mas eu sou cristão”. 

O delegado Éder Mauro fez duras críticas à corrupção. Afirmou que, quando Bolsonaro for eleito, os corruptos não terão vez. “Vamos colocar todos os corruptos atrás das grades”, disse o deputado. Em agosto desse ano, porém, Éder Mauro votou a favor do arquivamento da denúncia contra o presidente Michel Temer, acusado de envolvimento em corrupção.

Manifestantes contrários ao parlamentar também foram para as ruas. Na avenida Almirante Barroso, uma faixa com os dizeres “Nossa Senhora nos livre do Bolsonaro” foi pendurada em uma passarela.

Por João Paulo Jussara.

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Uma entrevista concedida pelo deputado federal Marco Feliciano (PSC) causou bastante repercussão após o pastor defender o presidente Michel Temer (PMDB). Feliciano chegou a dizer, nessa terça (3), que o peemedebista foi vítima de uma sórdida armação e que o Brasil melhorou “consideravelmente” após a saída de Dilma Rousseff do comando do país. O deputado federal Wladimir Costa (SD) também decidiu, nessa quarta-feira (4), sair em defesa do presidente. 

Em uma live realizada no Palácio do Planalto, após uma reunião com o presidente, ele falou que seria muito fácil “renunciar” agora em referência a não apoiar mais Temer. “Eu também tenho cargos, eu assumo, mas eu continuo sendo Temer, mas seria muito fácil renunciar agora. Está chegando essa nova denúncia contra o presidente Temer, poderia fazer essa live e dizer Fora Temer, que agora eu odeio Temer, seria muito legal, mas eu não vim para cá para ser juiz, meus amigos. Eu não vim ser promotor”, frisou. 

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“Sou paraense, tenho sangue de Índio e caboclo. Agora imagine o que já não me ofereceram pra trair o Jatene [governador do Pará] e o Temer? Eu não me vendo, não me rendo. Se eu for teu companheiro na batalha, nós vamos morrer juntos, como homens, e jamais como covardes”, afirmou. 

Wladimir não parou por aí também declarando que não sabe “mudar de lado”. “Se eu sou remo, eu sou remo. Se for Paysandu, eu sou Paysandu, seu eu sou você, eu sou você. Não adianta porque eu não vou destruir o meu emocional por causa de ego ou para aparecer na mídia como bonzão ou como salvador da pátria. Podem até dizer que sou um péssimo deputado, mas me chamar de covarde e traidor, isso eu não aceito e não vou levar para o meu caixão não. Seria muito fácil dizer fora Temer, golpista, e demonstrar que sou politicamente correto. Eu não. Eu vim aqui para Brasília foi para representar um estado, uma nação”. 

O parlamentar falou também que, independentemente da Câmara aprovar ou não um processo contra o Temer, ele será processado. “Eu vejo até como um tramite sem sentido porque aprovando ou não aprovando ele será processado da mesma forma porque daqui a um ano ele não será presidente e o Supremo Tribunal Federal (STF), junto com a Procuradoria, vão sim botar para tramitar o processo”, argumentou. 

O deputado ressaltou que poderia ganhar seu salário de R$ 33 mil reais para ficar no plenário falando mal do presidente. “Eu poderia ser mais um. Poderia ficar ganhando 33 mil por mês, não levar nada para o meu estado, não contribuir, não levar projetos, não fazer nada e ganhar R$33 mil, mas eu não vou me comportar assim”. 

O deputado federal Marco Feliciano (PSC) concedeu uma entrevista que deve causar bastante repercussão. O parlamentar, que falou sobre vários temas polêmicos, chegou a defender o presidente Michel Temer (PMDB) ao ser questionado se era a favor do impeachment do peemedebista, após denúncia onde foi acusado de obstrução de Justiça e organização criminosa. Para Feliciano, Temer foi vítima de uma “armação“. 

“O presidente Michel Temer foi vítima de uma sórdida armação perpetrada pelos irmãos Joesley e Wesley Batista a fim de conseguirem uma delação premiada que os livrassem de penas altas em condenações de privação de liberdade”, declarou.

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Feliciano se explicou. “Nossas leis preveem 2 tipos de flagrantes: o esperado, onde se tem notícia de que um crime está para acontecer e a polícia é acionada e o reprime durante ou logo após da consumação do crime, ação perfeitamente legal para o devido processo penal, mas também existe a figura do flagrante preparado onde o agente público ou privado induz alguém a cometer crime sem intenção anterior, apenas criando uma falsa vantagem, mas de consumação impossível. Foi o que vitimou o presidente”, argumentou. 

Feliciano falou que, por esses motivos, não se pode discutir um impeachment. “Se nem houve a possibilidade de delito, todo aquele episódio da mala com dinheiro pode-se enquadrar nessa tese e tornar nulo todo o processo”. Também afirmou que o Brasil melhorou “consideravelmente” após o impeachment que tirou Dilma Rousseff (PT) do poder porque antes, segundo ele, o país estava “sem autoridade”. 

O parlamentar, que também é pastor, comentou a polêmica sobre a cura gay e chegou a dizer que “não existe cura para algo que não é doença” e que a imprensa gosta de “deturpar” o contexto. 

“O Juiz na sua decisão teve o cuidado de frisar que não se trata de cura, mas a possibilidade de atendimento clínico pelo profissional de psicologia por pessoas que não se sentem confortável emocionalmente com uma tendência de comportamento de afeição pelo mesmo sexo e querem poder, ao menos, conversar com um profissional formado e que tem autorização do Conselho Federal de Psicologia para tratar pacientes que queiram ser acompanhados numa abordagem de atração pelo mesmo sexo o que é um paradoxo. Afirmo sempre: não existe cura para algo que não é doença, portanto isso que a imprensa reverbera não existe”, enfatizou. 

 

Ainda comentou o filme "O evangelho segundo Jesus, Rainha do céu", no qual Jesus Cristo na peça é travesti. Ele criticou. “Certamente colocar a figura de Jesus como travesti, além de ser uma ofensa aos cristãos, também considero uma grande ofensa aos travestis, pois muitos são cristãos e misturar um símbolo sagrado com um travesti, é impossível não resvalar para o caricato o que não acrescenta nada para ninguém". 

Presente na coletiva de imprensa onde o presidente estadual do PMDB, Raul Henry, falou sobre a decisão liminar da Justiça que suspendeu o processo de dissolução da executiva estadual da sigla, o deputado estadual Ricardo Costa, em entrevista ao LeiaJá, lamentou a postura que vem sendo tomada pelo senador Fernando Bezerra Coelho, filiado ao partido  no mês passado após a possibilidade aberta pelo presidente nacional da legenda, Romero Jucá, de comandar o partido em Pernambuco. Dessa forma, FBC conseguiria levar o partido, que hoje é principal aliado do governador Paulo Câmara (PSB), para a oposição.

O parlamentar falou que a legenda não tem nada contra ninguém e lamenta a atual situação. “Ninguém aqui tem nada contra ninguém, mas é pela forma como as coisas vieram se processando. Eu vejo tudo isso lamentando porque ele [FBC] é um político de muito vigor e de muita energia e acontecer uma coisa dessa justamente com  o nosso partido e com ele não nos leva a nenhuma alegria. Eu lamento”. 

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Ricardo Costa também falou que todo esse processo é penoso. “É um caminho tortuoso, penoso, mas necessário e que nós temos que realmente participar dele em defesa, como disse o presidente Raul Henry há pouco, em defesa dos nossos ideais, da nossa história e em defesa do PMDB de Pernambuco. De alguma forma contribuímos para que essa história fosse até hoje conduzida com democracia e com liberalidade”. 

Ele ainda ressaltou que é preciso “lutar” pela integridade do partido. “É um partido aberto, realmente democrático onde participam todas as forças que compõem a sociedade pernambucana e esse atropelo que nós estamos vitimados precisa de um combate e esse combate está sendo feito dentro da lógica, dentro da juridicidade que o tema requer e é decisão do diretório e da executiva estadual lutar pela integridade do partido”.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu hoje (28) que seja regulamentado o ponto da Constituição que trata da restrição de liberdade de autoridades com mandato eletivo. Questionado sobre o caso do afastamento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) de seu mandato por decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), Maia disse que há um vácuo legal que pode ser resolvido com outra legislação.

“O que tem clareza é que a prisão tem que ser feita em flagrante delito e que o Senado decide. Como a outra alternativa colocada, pelo o que eu compreendo não existe uma regra clara, ou não pode ou tem que se criar uma solução. E a solução é sempre melhor que se crie pela legislação. Acho que não há nenhum problema da legislação avançar em relação  à Constituição original”, declarou.

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Depois de se encontrar com a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, Maia afirmou que acredita que o Senado está no caminho para encontrar uma solução, mas ressaltou que é preciso manter o respeito entre os poderes. Os senadores decidiram hoje (28) que o assunto será deliberado em plenário na próxima semana.

“Acho que precisa certamente de uma decisão, talvez uma regulamentação mais clara dessa interpretação que foi dada pela Primeira Turma. Mas, o mais importante, é que a gente faça tudo com muito cuidado, com muito respeito às instituições. Acho que já vivemos uma crise muito profunda para que a gente aprofunde qualquer conflito entre Câmara, Senado e poderes Judiciário e Executivo”, afirmou.

Maia disse que se encontrou com Cármen Lúcia para tratar da organização de um evento que será realizado no próximo dia 5, quando faltará um ano para a celebração dos 30 anos da Constituinte brasileira. Segundo o deputado, uma comissão de parlamentares e técnicos do Judiciário estão levantando os artigos da Constituição Federal que ainda não foram regulamentados.

Maia negou que o caso do senador Aécio tenha motivado o encontro no STF e que tenha tratado sobre a tramitação na Câmara da denúncia contra o presidente Michel Temer e dois de seus ministros.

Cogitado para concorrer a uma vaga de deputado federal em 2018, João Campos (PSB), filho do ex-governador Eduardo Campos, tem desconversado consecutivamente e se nega a falar sobre sua provável candidatura. No entanto, o fato é que o atual chefe de gabinete do governador Paulo Câmara (PSB) tem utilizado cada vez mais um forte de meio de interação com as pessoas: as redes sociais.  

As publicações, principalmente quando se refere ao seu Instagram, que eram raras, agora são quase que diárias. Mera coincidência ou não, chama a atenção fotos que parecem mais uma reprodução das imagens de Eduardo Campos, a exemplo das tradicionais fotos que fazia em cima dos cavalos em suas participações nas tradicionais missas dos vaqueiros realizadas em municípios do interior pernambucano. 

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Uma das mais recentes postagem, João Campos aparece também montado em um cavalo segurando uma bandeira de Pernambuco. Uma frase curta, mas representativa acompanha a imagem: “Desde criança sempre admirei a figura do vaqueiro: resistente à seca e às dificuldades do Nordeste”, escreveu. 

As comparações nos comentários foram inevitáveis: “A cara do Eduardo”, “Nossa senhora, tenho essa foto com seu pai”, “Espero que a exemplo de seu pai, você também seja não só um admirador dessa classe tão castigada, mas sim um grande guerreiro”, escreveram internautas. Outros foram além: “Futuro governador de Pernambuco”, “Meu governador”. 

É possível também por meio das publicações ver as andanças dele pelo estado seja acompanhando ou representado Paulo Câmara, que tem sido frequentes no interior do estado. Campos, constantemente, consegue fazer um duplo trabalho: aumentar sua visibilidade e defender o governador. Na última publicação, participando de evento em comemoração a emancipação política da cidade de Maraial, João voltou a dizer que o momento que o Brasil passa é muito difícil e que nunca antes o país passou por uma recessão tamanha. “Isso implica em um maior desafio para o governador Paulo Câmara, mas nos momentos de dificuldade não podemos baixar a cabeça. É momento de ter coragem, força e determinação para continuar no caminho certo”, discursou com desenvoltura. 

Referência a Eduardo 

Entre as publicações que ganham mais curtidas no Instagram são as que fazem referência ao pai, que faleceu em acidente aéreo no ano de 2014, época em que era candidato a presidente da República. Caso seja candidato em 2018, certamente a lembrança e figura do pai deverá ter peso forte durante sua campanha. No Dia dos Pais, comemorado no último dia 13 de agosto, João Campos fez uma homenagem ao ex-governador publicando uma foto com toda a família. “Hoje, a saudade bate em dobro: Dia dos Pais. Nesses três anos, dia a dia, eu aprendi que com fé e amor, os desafios da vida ficam menores. E é assim que vamos vivendo. Te amo infinitamente, pai”, escreveu. 

Pouco antes, no dia 10 de agosto, ele fez uma homenagem pelo aniversário de Eduardo com uma foto ao lado do pai ainda quando era criança. A frase foi curta: “É sobre sentir saudade, te amo mais do que tudo”. 

Não apenas nas redes sociais, mas também por onde passa, João fala do pai. Em entrevista concedida ao LeiaJá, ele disse que Eduardo Campos, assim como Miguel Arraes, faz “muita falta” ao Brasil no momento atual. “Seria muito importante ter pessoas com a capacidade e coma legitimidade que eles possuíam para trabalhar e conduzir o Brasil em um momento feito esse. Faz muita falta ao Brasil neste momento, mas eles não estão aqui, então cabe a todos que fazem a política, os presidentes do partido, deputado e governadores termos muita serenidade para conduzir neste momento”, declarou. 

João Campos já chegou a dizer também que é preciso dar continuidade ao trabalho começado pelo pai e avô. “Eles sempre lutaram para que as desigualdades sociais fossem diminuídas e para poder levar políticas públicas efetivas para todo o povo de Pernambuco. A vida deles foram muito bem dedicadas ao povo de Pernambuco e que, daqui para frente, também poderemos juntos com tanta gente no estado dar continuidade a esse trabalho”, declarou.

Momento é de gestão

Ao ser questionado sobre sua candidatura, ele foi categórico. “Olha, nós estamos em 2017. O momento é de gestão, é de fazer as entregas que o povo quer. Sobre 2018, a gente vai conversar no tempo certo que é em 2018”. 

Apesar de Campos não falar sobre o assunto, há quem fale por ele. Recentemente, no final de agosto, durante congresso estadual do PSB de Pernambuco, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, o chamou de “deputado”. “Também cumprimento a jovem liderança que aqui falou e entusiasmou aos presentes, o deputado João Campos. Eu já chamo de deputado porque haverá de dar sequência a essa linhagem que tem compromisso com o Estado”, elogiou. 

Opiniões divididas

Certamente, caso dispute a vaga majoritária, João Campos tem grandes pontos a seu favor: além de ser filho de Eduardo Campos, tem tido uma desenvoltura crescente, e mais um fator favorável: a falta de figuras novas que tragam consigo uma “esperança” para um cenário descrente na política devido a todos os escândalos que tomaram conta do país. 

No entanto, há diversas críticas, em sua maioria fazendo referência ao governador Paulo Câmara. “Meu caro, você tinha minha admiração por conta do seu pai, mas junto com esse governado, você não em meu voto mais”, escreveu um seguidor.

 

Nesta quarta, o polêmico irmão de Eduardo Campos, o advogado Antônio Campos, que disputou a Prefeitura de Olinda no ano passado e conseguiu uma votação expressiva, ao colocar seu nome à disposição do Podemos para o Senado, falou sobre João. “Venho conversando com as lideranças do Podemos a possibilidade de disputar uma das vagas do Senado em 2018, ante a possibilidade de minha mãe Ana Arraes não disputar eleições, pois pode optar por ficar no TCU, Tribunal que, em breve, será presidente. Nesse cenário, também não rivalizo com a candidatura do meu sobrinho João Campos a deputado federal, cujo pai tenho grande respeito e amor pela sua memória”, expôs em nota. 

O líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Isaltino Nascimento (PSB), declarou na tarde desta terça-feira (12), durante sessão plenária, que o governador Paulo Câmara (PSB) tem o compromisso de avançar na área da segurança pública. A declaração foi feita no mesmo dia que a galeria da assembleia recebeu diversos militares que aguardam um acordo do Governo do Estado para garantirem suas respectivas promoções, após um problema ocorrido em um concurso público realizado em 2010.

"O que eu aprendi é que o caminho do diálogo é o melhor caminho. O caminho da conversa, da construção, de procurar na verdade entender as divergências que há eventualmente e as dificuldades que norteiam as decisões tomadas pelo Executivo, mas saibam que o governador Paulo Câmara tem esse compromisso de fazer avançar a segurança pública no nosso estado e tem o compromisso de fazer com que nós tenhamos um estado com uma condição melhor no ponto de vista da segurança pública", garantiu o pessebista. 

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Isaltino se dirigiu diretamente aos policiais. "Um momento que esta Casa como um todo se junta e entende a importância do trabalho desenvolvido por todos vocês, homens e mulheres que atuam no dia a dia na corporação. Já ocupei o cargo de líder da oposição, já fui líder de governo de Eduardo Campos, voltei para a Casa no papel definido pelo governador Paulo Câmara como líder do governo e o que a gente acompanhou nesse período como experiência de tantas demandas começando lá pelo concurso de 2006, que previa entrar 800 policiais militares e bombeiros e que a gente conseguiu estabelecer uma nova nomenclatura de reserva da PM, do mesmo modo no concurso da Polícia Civil", disse.

O deputado também falou que apenas dois estados realizaram o reajuste salarial da categoria. "O Ceará e o único Estado que concedeu um reajuste, um ganho real, foi Pernambuco. Nós investimos este ano R$ 300 milhões de reais para a remuneração dada a partir do mês de maio. No próximo ano serão mais R$ 670 milhões de reais e já votamos a Lei Orçamentária Anual do próximo ano para concessão de reajuste. É um esforço muito grande. Agora em setembro um grupo de 1.500 entra na corporação e vocês liderarão essas equipes que chegarão e, em ato contínuo, mais 1.260 vão entrar na academia e concluirão em março do próximo ano".  

"Também estamos em uma discussão interna com o governo para que, ao invés de fazer um concurso público, nós possamos aproveitar os que fizeram no ano passado, para que possam ser chamados para a próxima academia a partir de abril de 2018. Esse é o nosso pleito junto ao governador e ele está entendendo isso. Tem uma discussão junto à Procuradoria para essa compreensão de que devemos chamar o que chamamos de excedentes".

 

Sobre a situação desses militares, Isaltino disse que uma comissão será formada para "dialogar" com a Procuradoria. "Esperamos, muito em breve, poder fazer a celebração dessa vitória, dessa conquista", ressaltou.

 

 

 

O deputado estadual Antônio Moraes (PSDB) usou o plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta terça-feira (12), para falar que foi procurado por proprietários de postos de gasolina da região de Escada, Cabo do Santo Agostinho e Vitória do Santo Antão para demonstrarem sua "apreensão" pelos roubos de cargas que estão acontecendo na localidade. 

De acordo com o parlamentar, mais de 80 caminhões roubados foram registrados. Antônio Moraes também disse que é preciso "fazer alguma coisa" para coibir roubos e assaltos na BR- 101 e na BR -232. "Há um receio muito grande nessa região. Também há vários pontos de vendas de gasolina clandestina e compra de produtos roubados".

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O tucano ainda falou da necessidade de regulamentar uma lei, de sua autoria, sancionada na época do ex-governador Eduardo Campos, que trata de punir postos de gasolina que são cúmplices no que diz respeito à sonegação de impostos e comprando produto ilegal. Pela lei, esses postos devem ser fechados durante três anos. "É importante que a lei seja cumprida e que os postos flagrados não possam mais voltar a funcionar durante esse período", alertou.

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL), que avisou recentemente que não ficarão impunes os que o tentam difamar, fez um desabafo durante seminário sobre LGBTfobia e racismo no mundo do trabalho, que aconteceu na Câmara dos Deputados. O parlamentar falou que sua conduta é “julgada” de maneira diferente dos outros políticos. 

“Eu estou aqui dentro e eu sei o que passo aqui dentro todos os dias mesmo tendo chegado aqui com 145 mil votos, sendo o sexto mais votado da bancada do Rio de Janeiro. Eu sei o que é ser gay e atravessar esses corredores. Eu sei o que é ser gay e ser olhado pelos homens héteros, inclusive pela polícia legislativa aqui e a maneira como eu olho para eles é, o tempo inteiro, julgada como se eu tivesse o tempo inteiro interessado sexualmente nos corpos deles”, disparou. 

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Jean Wyllys falou que a homofobia é insidiosa. “Era como se eu não merecesse respeito. Eu sei a maneira como os meus colegas se dirigem aqui a mim nas sessões e a maneira como cada conduta minha aqui é julgada diferente da maneira dos homens héteros. Ninguém nunca me questionou como é a relação de um gay no mundo do trabalho. A homofobia ela é insidiosa, ela age de maneira insidiosa, assim como a transfobia, de maneira sutil na negação diária. Ela não precisa ser expressada de maneira tão deliberada e ofensiva como também se expressa”.

“Eu recebi um amigo vereador do Chile que está desistindo da carreira política porque não suportou a difamação. A difamação que pesa sobre mim e que todos vocês sabem e que muitos de vocês e muitas que estão assistindo compartilharam mentiras ao meu respeito não porque acreditam naquelas mentiras, mas elas compartilham porque querem passar o recado de que aqui não é meu lugar, de que lugar de gay não é aqui representando”, relatou durante seu pronunciamento. 

Ele também pediu por tolerância. “Temos que ser um pouco indulgente com esse mundo da homofobia construído com diferentes discursos, reproduzidas e impregnadas na subjetividade e pensar nessa transformação, que é uma transformação que não é da noite para o dia e também temos que pensar que isso depende isso muito de nós e na transformação de nós mesmos”. 

O deputado falou que é preciso sair do discurso da tribuna e ir para as ações concretas afirmando que os desafios são grandes. “Vencer a nós mesmos e dentro da nossa comunidade esse lixo que nos afeta de fora para dentro, mas que também está nos afetando de dentro para fora. É fundamental que a gente faça isso”. 

População negra

 

O psolista ainda falou sobre as dificuldades que a população negra enfrenta e afirmou que desenvolvimento só virá com respeito e inclusão dos negros e LGBTs. “Quando a gente impede que uma pessoa negra tenha chances de viver porque a polícia, o braço do estado, com a desculpa de guerras às drogas se faz presente nas periferias e elimina uma série de vidas que poderiam ser grandes atletas e grandes cientistas, quando abortam o futuro, quando as empresas deixam de contratar uma pessoa negra por causa de sua aparência, é a empresa que está perdendo a possibilidade de um talento que poderia ajudar aquela empresa a crescer”. 

"Mexeu com criança e com idoso, o federal fica nervoso”, foi com essa frase que o deputado federal Wladimir Costa (SD), que ficou conhecido pela polêmica da tatuagem falsa que teria feito no braço com o nome de Temer, compartilhou um vídeo onde aparece bastante exaltado. 

Segundo o parlamentar, ele passava por uma avenida onde fica localizada a Feira do Barreiro, em Belém, e teria “flagrado” um advogado querendo “invadir” um terreno de um senhor. “O pau comeu. O tal advogado não nos mostrou nenhum documento que ele provasse ser dono da propriedade, enquanto o senhor Paulo nos mostrou toda a documentação inclusive registro cartorial, papéis de água, luz e IPTU no nome dele. Essa confusão ainda promete ir longe”, expôs.

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No vídeo, é possível ver o deputado tocando no suposto advogado e levanta a voz. “Doutor, vamos conversar. Você está trazendo polícia. Como o senhor vem invadir a terra de um homem de 83 anos?. Não venha para cá querer botar goela”. O homem rebate: “Você está cometendo uma violência”. 

Wladimir disse que, caso venha uma decisão judicial, será cumprida e falou que chegaram a "ameaçar" passar com um trator, que está no local, em cima do homem. O parlamentar avisou que, caso não tirem o trator, irá fazer uma ligação para jogá-lo dentro do rio. 

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL), que se diz vítima de perseguição e homofobia na Câmara dos Deputados e até já afirmou que recebeu ameaças de morte, nesta quarta-feira (6), utilizou sua página no Facebook para comemorar o fato do também deputado federal Éder Mauro (PSD) ter se tornado réu no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Wyllys, ele teria editado um vídeo para prejudicá-lo. 

No vídeo editado, em uma sessão na Câmara, Jean afirma que: “uma pessoa negra e pobre é potencialmente perigosa. É mais perigosa do que uma pessoa branca de classe média”. Contudo, Jean, sem a edição de sua fala, teria dito que, “no imaginário impregnado, sobretudo nos agentes das forças de segurança, é de que uma pessoa negra e pobre é potencialmente mais perigosa”. 

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“Hoje, por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), recebeu queixa-crime contra o deputado Eder Mauro, formulada por mim, pelo crime de difamação, por ter divulgado no Facebook um vídeo toscamente editado que me atribuía uma declaração racista que eu nunca fiz. Eder Mauro, deputado federal, ex-delegado de polícia e figura política poderosíssima do Pará, agora é réu no Supremo. E eu tenho a convicção de que será condenado. O mesmo vai acontecer a todos os que me difamam e mentem criminosamente a meu respeito”, alertou. 

O parlamentar declarou que há, durante o ano inteiro, “difamadores”, que inventam falsas notícias a seu respeito. “Projetos lei que eu jamais apresentei e declarações que nunca fiz estão avisados: não vão ficar impunes. Difamadores não passarão”, continuou. 

“Em voto pelo recebimento do meu pedido, o relator, ministro Luiz Fux, afirmou que a edição do meu discurso foi feita com “a clara intenção de difamar”. Ele observou que a edição de um vídeo ou áudio tem como objetivo guiar o espectador e, quando feita com o objetivo de difamar a honra de uma pessoa, configura dolo da prática criminosa. Segundo o ministro, a edição buscou me imputar falsamente conduta gravíssima. No entendimento do relator, ficou constatada a vontade de difamar. O STF entendeu, corretamente, que a imunidade parlamentar não significa direito a difamar e caluniar os outros”, escreveu Jean.

 

O deputado estadual Odacy Amorim (PT) disse, nesta terça-feira (5), que o alinhamento político que existia entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador Eduardo Campos fez com que “grandes obras” chegassem ao estado de Pernambuco. “Imagina Pernambuco hoje sem essas obras que mudou a indústria porque os milhões eram para o Sul e o Sudeste. A transposição e outras obras, muitos falam que é uma coisa grande, mas grande é o resultado dessas obras”, disse durante pronunciamento no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Em entrevista ao LeiaJá, Odacy também falou que Lula teve Eduardo Campos como um aliado, o que viabilizou obras como Porto de Suape e a Transposição. “Tratava-se de um alinhado, ou seja, não tinha a intenção de atrapalhar, sempre tinha uma intenção de ajudar, então, foi importante”. 

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“A discussão começou antes com Dr. Arraes, que sempre defendeu o projeto de Lula. Arraes tinha uma série de ideias de projetos para Pernambuco, então, é dentro dessa linha que eu digo que o alinhamento de Eduardo com Lula foi importante, a presença de um governador aliado como facilitador dos grandes investimentos do governo federal para Pernambuco”, explicou. 

O deputado petista ainda falou, durante o plenário, sobre a caravana de Lula no Nordeste. “Por onde tem passado, embora não se tenha cobertura da grande mídia, são imagens muito fortes as que vemos. Uma multidão tomou conta, por exemplo, de Oricuri. Foi muita emoção. Ali, partidos de direita e esquerda estavam no palanque de Lula. O prefeito de Oricuri, do PSDB, o recebeu com nenhuma discriminação”. 

Entre os elogios a Lula, Odacy disse que o ex-presidente era “um homem muito simples” nas suas origens e que fez grande diferença no Nordeste e no Brasil. “Em Pernambuco, eu diria que foi onde o governo mais investiu. A passagem de Lula prova que o povo tem que ter referência na vida deles. Não só de comida, mas para se desenvolver e crescer”.

 

Durante assembleia realizada nesta terça-feira (5) o deputado estadual Frei Anastácio (PT) revelou que foi vítima de ameaças de morte feita por um homem chamado Marcos Antônio de Lima Gonçalves, de 41 anos, que trabalha como capanga de fazendeiros na Paraíba.

De acordo com informações do MaisPB, o caso está sendo investigado pelo Ministério Público e a Secretaria de Segurança. “Esse mesmo homem tentou acabar uma missa a tiros, na semana passada, na fazenda Paraíso, em Pilar”, relatou o parlamentar. 

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Segundo o parlamentar, ele e outros trabalhadores estavam dentro de um ônibus se dirigindo para a missa de 50 anos de sacerdócio do padre João Maria, pároco da Igreja de São Miguel de Taipu,  quando três homens em um Fiat Uno efetuaram três disparos contra o ônibus. A Polícia foi acionada, dois homens escaparam, no entanto Marcos Antônio foi preso e encaminhado para a Delegacia de Itabaiana.

O deputado federal paraibano Luiz Couto (PT-PB) é um dos parlamentares a concorrer ao prêmio “Melhor Parlamentar de 2017”.

A votação é pública e acontece durante todo o mês de setembro no site Congresso em Foco, e só participam parlamentares que não respondem a inquérito ou ações penais no Supremo Tribunal Federal. Esta é a décima edição do prêmio promovido pelo site e nesta edição um júri vai definir uma segunda lista de premiados.

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Em 2012, Luiz Couto foi o principal vencedor na categoria Dorothy Stang, da 18ª edição do Prêmio Direitos Humanos, a maior honraria concedida pelo governo brasileiro a pessoas ou entidades que desenvolvem ações na área de direitos humanos.

 

O deputado federal Tadeu Alencar, que foi reconduzido novamente para a vice-presidência estadual do PSB, declarou nesta segunda (28) que a legende está "mais forte" em Pernambuco e que tem dado sequência ao legado que de Ariano Suassuna e dos ex-governadores Miguel Arraes e Eduardo Campos. 

Durante o 14° Congresso Estadual do partido, que aconteceu nesse domingo (27), Tadeu fez elogios ao governador Paulo Câmara (PSB). "Em Pernambuco, temos a liderança firme e serena do governador Paulo Câmara, dando sequência ao legado que recebeu, e uma militância de luta que nos anima a pelejar e jamais desistir do Brasil. Como bem disse o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, o nosso compromisso é com o povo brasileiro, é com o povo de Pernambuco", discursou. 

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Ele também falou que a sigla, durante seus 70 anos de existência, tem feito sua contribuição. "Tem dado uma contribuição fundamental ao Brasil e a Pernambuco, por meio de líderes como Miguel Arraes, Eduardo Campos e Ariano Suassuna, guerreiros da luta do povo. Em momento tão grave da vida brasileira não podemos renunciar às nossas responsabilidades", falou. 

 

O congresso estadual do PSB reelegeu o presidente Sileno Guedes para o comando da sigla para o próximo triênio (2017-2020), além dos delegados aptos ao congresso nacional previsto para outubro. 

O ex-presidente Lula já se despediu do Recife. O líder petista cumpriu agenda na capital pernambucana durante três dias, encerrando no último sábado (26). Na avaliação do deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB), em entrevista ao LeiaJá, a vinda do ex-presidente foi importante para que os pernambucanos pudessem mostrar sua "gratidão e carinho" por ele. 

"Foi uma agenda muito importante para o presidente Lula, que o povo de Pernambuco pode traduzir o carinho que tem por ele, sobretudo a gratidão. Eu digo sempre que não é Lula do PT, mas é Lula do Pronatec, do Bolsa Família, o Lula da Hemobrás, da vinda da Fiat, das universidades. É o Lula que pôde ajudar muito Pernambuco enquanto foi presidente da República. Pernambuco demonstrou sua gratidão", declarou. 

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Silvio Filho também disse, que independente de partido, é preciso "reconhecer" o que Lula fez pelo Estado. "Todos nós, independente da coloração partidária, precisamos reconhecer tudo que ele pôde prover para o nosso estado". 

Questionado se houve a participação de menos pessoas nos atos, apesar de Lula liderar as últimas pesquisas para a eleição presidencial de 2018, o parlamentar disse que as pessoas participam espontaneamente. "Eu acho que os eventos têm dado gente, movimentos que são espontâneos e que tem funcionando. As pessoas foram participar, praticamente, sem mobilização".

 

Ele ainda falou que o fator redes sociais contribui bastante e que muitos, apesar de não participarem dos encontros, se manifestam por esses meios. "Acho que hoje, com as redes sociais, e com o papel que a mídia cumpre, a população começa a traduzir seu sentimento não só de forma presencial, mas hoje pelas redes sociais. Então, você observa que muitos depoimentos nas redes sociais, nos meios de comunicação, parabenizando a vinda de Lula a Pernambuco. Eu acho que a política começa do ponto de vista da presença e da participação. Eu acho que a participação tem sido com outro viés", finalizou.

 

 

 

 

 

O deputado federal Marco Feliciano (PSC) comentou, por meio de suas redes sociais, a agressão que machucou o rosto de uma professora em Santa Catarina, após um aluno arremessar um livro em direção a ela. O pastor, apesar de afirmar que sente "repúdio total" a qualquer tipo de violência e que nada justifica o acontecimento, principalmente a uma "mentora e maestrina do saber", defendeu o jovem chamando-o de "delinquente juvenil". 

"Para minha surpresa, quando eu entro nas redes sociais da professora, descubro que ela é militante de esquerda, ou seja, ela é uma freireana, é uma professora que segue a risca a linha de Paulo Freire, líder dos esquerdistas, que chegou a dizer que esse aluno que agrediu a senhora nada mais é do que vítima de um sistema opressor, então ele é oprimido porque na classe deve ter muita gente branca e rica. Ele deve se sentir oprimido, rebaixado, humilhado e, por isso, ele a agrediu. Paulo Freire diz que você tem que desculpar esse aluno porque ele é fruto do sistema, mas a senhora não fez isso. A senhora levou ele na diretoria", declarou. 

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O parlamentar, que é pastor, falou sobre uma declaração da professora, que disse durante uma entrevista que jogar ovos em políticos não é uma agressão e, sim, um ato revolucionário. “Então, façamos uma relação: não seria também um ato revolucionário um aluno que está na sala de aula, revoltado com a professora, ter jogado um livro nela porque não tinha um ovo, aí jogou um livro? Não deveria ser estudado como um ato revolucionário pela militância da esquerda?”

Feliciano chegou a dizer que quem planta o ódio, colhe o ódio. “Ora, professora, menos hipocrisia, por favor. Nas suas redes sociais, a senhora destila o ódio contra os parlamentares. Tem uma postagem da senhora dizendo que odeia o Doria, eu tenho certeza que a senhora nunca chegou perto dele, mas a senhora o odeia. Quem planta o ódio, colhe o ódio professora. Mas a senhora, como uma boa esquerdista, vai dizer que isso não é ódio, que é liberdade de expressão”. 

“Sou contra qualquer tipo de violência, mas também sou contra as professoras como essa que usa suas mídias sociais para destilar o ódio contra o Escola Sem Partido e contra um sistema político, ou seja, a senhora doutrina os seus alunos e agora o feitiço vira contra o feiticeiro. Professora, menos”, criticou.

O deputado estadual Lucas Ramos (PSB), no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta quarta-feira (23), disse que a privatização da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) é uma "afronta" aos pernambucanos. O parlamentar também declarou que não há sustentação para justificar "essa manobra" do presidente Michel Temer (PMDB) contra o povo nordestino. 

"A privatização da nossa Chesf, anunciada pelo ministro das Minas e Energia [Fernando Filho], é uma afronta ao povo brasileiro, aos nordestinos e, sobretudo, aos pernambucanos. Uma companhia que é feito de um trabalho de mais de meio século recebendo investimentos, contribuindo para o desenvolvimento nacional e de fundamental importância para a economia brasileira, atravessa um dos seus momentos mais delicados e não iremos assistir a essa tentativa de dilapidação do nosso patrimônio calados", discursou.

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Lucas disse que haverá uma luta incansável para que a privatização não aconteça. "Eles alegam que com a venda de ativos da companhia arrecadariam vinte bilhões de reais, que seriam utilizados para cobrir um rombo de cinquenta e nove bilhões no sistema Eletrobrás. Mesmo se a privatização ocorrer, ainda existirá um déficit de trinta e nove bilhões que serão colocados nas costas da população. Vender um patrimônio dos brasileiros para encobrir um déficit que o sistema Eletrobrás acumula é uma prova da incapacidade do governo federal em gerir uma empresa do tamanho e importância da Eletrobrás e suas subsidiárias. Mais uma vez, o desgoverno Temer quer que nós, contribuintes, paguemos pelos erros da má gestão pública". 

"Não podemos aceitar essa privatização. O PSB tem, entre suas bandeiras, o respeito ao patrimônio público e a defesa intransigente dos interesses regionais com olhar para o crescimento econômico por meio de práticas sustentáveis", ressaltou.  

O deputado ainda citou o ex-governador Miguel Arraes afirmando que ele foi "brilhante" ao analisar os efeitos que a privatização poderia ocasionar ao Nordeste. Ele  lembrou de uma frase de Arraes, que teria dito que "vender a Chesf agora pode significar devolver os destinos do Nordeste aos interesses que sufocaram a experiência pioneira do empresário nordestino Delmiro Gouveia, no início do século, é impor novo bloqueio econômico à região, é contra isso que temos de lutar".

 

No final, o pessebista ainda ressaltou que quem se coloca a favor da venda da companhia "está indo contra o povo brasileiro".

O deputado estadual Joel da Harpa (Podemos) fez um longo desabafo, no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), após sua exclusão do quadro da Polícia Militar de Pernambuco. O parlamentar disse que a Secretaria de Defesa Social (SDS) deveria estar mais preocupada em combater a criminalidade que está tomando conta do estado. "O que a gente está vivendo no estado, no contexto da segurança pública, é uma verdadeira guerra civil e é algo que está descontrolado. O governo está de uma forma que não tem mais como conter esta violência, está perdido no contexto da segurança pública. Já trocou de secretário três vezes, já trocou de comandante geral duas vezes e não consegue dar uma resposta à sociedade pernambucana no contexto da violência que a gente está vivendo", disse em discurso nessa quarta (16). 

"E aí, agora, resolveram atacar a minha pessoa. Fui excluído da Polícia Militar em uma decisão totalmente arbitrária. Uma verdadeira injustiça que fizeram com a minha pessoa, mas isso não vai mudar em nada o meu comportamento e a minha dedicação em defender os profissionais da segurança pública. Uma pessoa que está sendo injustiçada pelo Código Militar", declarou.

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Joel, em sua explanação, contou que entre os argumentos para sua exclusão foi porque teria praticado "um ato que afeta a honra pessoal da corporação" pela venda de um terreno. "Segundo o secretário que me excluiu eu acabei com a imagem da corporação porque vendi uma posse. Que eu simplesmente feri a ética e a imagem da corporação militar. Sabe quem feriu a honra do povo de Pernambuco? Foi o secretário que disse que atende ligação de presos. Esse secretário, sim, feriu a nossa honra porque em lugar dele garantir para a população de Pernambuco que os detentos estão presos e não que não tenham comunicação com alguém de fora, ele disse que atendia ligação altas horas da noite ferindo a população de Pernambuco e ele continua secretário do governo", disparou se referindo a uma declaração do secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico (PSDB).

"Quem feriu a honra do povo de Pernambuco foi o secretário Márcio Stefanni, que disse que se sente mais seguro em Pernambuco do que em Paris, esse sim está ferindo a nossa honra, está tirando onda como diz o linguajar. Agora eu, eu tenho 18 anos de serviço prestado a corporação. Sai da Polícia Militar porque entrei nessa Casa porque a lei não dá direito de permanecer porque se desse eu estaria aqui nas minhas horas de folga. Estaria dentro de uma guarnição, estaria em cima de uma moto da Rocam como passei seis anos arriscando a minha vida e defendendo a sociedade pernambucana. Eu quero dizer para o secretário e para esse governo que honra eu tenho demais e reconhecer a importância que a Instituição da PM tem para o estado, eu reconheço demais". 

 

O parlamentar disse que irá recorrer. "Mas o governo resolveu agora atirar para o lado de cá. O governo resolve agora tentar desmoralizar um deputado estadual eleito pelo voto do povo e reconhecidamente o representante legal das corporações militares desta Casa. Uma voz que defende e continuará defendendo os companheiros, mas iremos recorrer. Nós confiamos na Justiça e esperamos que justiça seja feita, mas isso não vai jamais calar nem parar a nossa voz", finalizou.

 

Obras paralisadas e inacabadas, situação precária na área da saúde pública, bem como o aumento da criminalidade. Esse é o cenário que, segundo o deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB), foi encontrado nas cidades que a bancada da oposição da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) visitou nesta segunda (14). O roteiro do "Pernambuco de Verdade" inclui as cidades de Goiana, Aliança, Condado, Nazaré da Mata e Carpina. 

Em entrevista concedida ao LeiaJá, o líder da oposição da Alepe também disse que as pessoas reclamam muito. "É uma situação que deixa qualquer um, independente de estar exercendo um mandato de deputado, mas como cidadão pernambucano, revoltado. É revoltante observar a situação do nosso estado hoje. Infelizmente, o governador Paulo Câmara não tem cuidado do estado de Pernambuco e tem deixado a prestação de serviços ficar para trás com a piora da saúde, da segurança pública e acúmulo de obras inacabadas e isso tem preocupado todos nós da bancada da oposição". 

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"Detectamos um conjunto de obras paralisadas e inacabadas, além dos graves problemas. Fizemos essas visitas in loco e nos hospitais detectamos, por exemplo, no Belarmino Correira, um quadro de muita precariedade faltando médicos, enfermeiras e medicamentos. O Pernambuco de Verdade busca muito mais do que verificar os problemas de cada região, mas também o diálogo com a população", contou. 

Silvio Filho também disse que ainda na noite de hoje será realizado um "grande plenário" para ouvir a população, as lideranças da região, prefeitos, entidades e associações. Nesta terça (14), a bancada irá elaborar um relatório sobre a região visitada. 

 

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