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Com as temperaturas nas alturas em Goiás - batendo 41,1°C -, uma caixa d´água não aguentou e derreteu por causa do calor. O caso aconteceu no município de Aragarças, região oeste do estado.

Na foto, é possível ver que o reservatório está todo retorcido, no alto de uma estrutura de madeira. De acordo com o G1, as imagens foram feitas na chácara de Egídio Alves, que fica a 11km do centro de Goiás. 

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A Fortlev, fabricante do produto, informou ao site que o calor não derrete caixas d´água, que são feitas de polietileno (tipo de plástico). A empresa aponta que o que pode ter causado a deformação da caixa foi a instalação incorreta que faz com que o reservatório fique sem suporte e ceda com o peso da água.

 

O aquecimento global fez o gelo na Antártica derreter mais rápido que o normal, mas um estudo publicado nesta terça-feira (2) sugere que o ritmo de perda em algumas áreas pode ser mais lento do que se pensava anteriormente.

Pesquisadores do Reino Unido mapearam a mudança na velocidade de perda de gelo usando dados de cinco satélites diferentes, segundo o artigo publicado na revista científica americana Geophysical Research Letters.

Depois de estudar as mudanças em mais de 30 geleiras desde 1992 na Terra de Palmer ocidental - a parte sudoeste da Península Antártica - eles descobriram que a perda de gelo aumentou.

"Entre 1992 e 2016, o fluxo da maioria das geleiras da região aumentou entre 20 e 30 centímetros por dia, o equivalente a uma média de 13% de aceleração nas geleiras da Terra de Palmer ocidental como um todo", disse o estudo.

Combinando estes dados dos satélites com um modelo matemático do fluxo de gelo, os pesquisadores puderam constatar que as geleiras desta parte da Antártica despejaram no oceano a cada ano 15 km cúbicos a mais de gelo do que na década de 1990.

Um estudo anterior, muito mais alarmante, publicado na revista Science em maio de 2015, calculava uma perda pelo menos três vezes maior, de 45 km cúbicos de gelo por ano.

"Embora a Terra de Palmer ocidental detenha um monte de gelo - o suficiente para elevar os níveis globais do mar em 20 centímetros - suas geleiras não podem ser responsáveis ​​por uma grande contribuição para a subida do nível do mar, porque a sua velocidade (de derretimento) aumentou pouco nos últimos 25 anos", disse o coautor do estudo Andrew Shepherd, professor School of Earth and Environment da Universidade de Leeds.

A maior aceleração no fluxo e perda de gelo foi observada em geleiras submersas a profundidades de mais de 300 metros abaixo da superfície do oceano, onde a água quente e salgada pode derreter o gelo da base.

Os pesquisadores ressaltam que, apesar do ritmo de derretimento mais lento encontrado em algumas regiões, o continente como um todo está perdendo massa mais rápido do que nunca devido às mudanças climáticas.

Cientistas descobriram o mecanismo que tem provocado o rápido derretimento do glaciar da Ilha Pine, no oeste da Antártida e concluíram que a aceleração de sua retração começou por volta de 1945, depois de um período de aquecimento oceânico ligado ao fenômeno El Niño.

Entre as geleiras que estão derretendo em todo o mundo, as que tem o maior potencial para contribuir com a elevação do nível do mar são as que ficam no Manto de Gelo da Antártida Ocidental, de acordo com os autores do novo estudo, publicado nesta quarta-feira, 23, na revista científica Nature.

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Localizado em uma ilha no Mar de Amundsen, no oeste da Antártida, o grande glaciar está se retraindo, mas o mecanismo inicial que levou a essa retração não era conhecido.

Para realizar o estudo, os cientistas analisaram detalhadamente amostras de sedimentos retiradas debaixo do glaciar flutuante da Ilha Pine. A deposição dos sedimentos deixa sinais que documentam as mudanças ambientais ocorridas ao longo dos anos.

Com a análise, os cientistas mostraram que, próximo de um proeminente cume no solo marinho, o glaciar sofreu uma transição ao longo do tempo: o que era uma geleira assentada no solo passou a ser uma plataforma de gelo flutuante.

Utilizando técnicas de datação aplicadas aos sedimentos, os cientistas revelaram que uma cavidade oceânica se formou sob a plataforma de gelo, por trás dos cumes submarinos, começou a se formar aproximadamente em 1945, depois de um pico de calor associado ao fenômeno El Niño no Oceano Pacífico.

O descolamento da plataforma de gelo ocorreu na década de 1970, segundo o estudo. De acordo com os autores, embora nas décadas seguintes as condições climáticas já tenham voltado aos padrões anteriores a 1940, o afinamento e retração do Glaciar da Ilha Pine não parou.

Segundo eles, os resultados do estudo ajudam a esclarecer os mecanismos que controlam o derretimento de mantos de gelo e indicam que a retração pode continuar mesmo quando as pressões climáticas se enfraquecem.

O grupo de cientistas que realizou o novo estudo foi liderado por Martin Truffer, da Universidade do Alasca em Fairbanks (Estados Unidos), e por David Vaughan e James Smith, ambos da Universidade de Cambridge (Reino Unido).

A geleira Totten, que derrete rapidamente no lado leste da Antártica, poderá elevar os oceanos em até dois metros e é possível que ultrapasse, em breve, um "ponto crítico" sem retorno - alertaram pesquisadores nesta quarta-feira (18).

Até agora, os cientistas se preocupavam, principalmente, com as plataformas de gelo da Groenlândia e do oeste da Antártica como perigosos gatilhos da elevação do nível dos oceanos. Esse novo estudo, que se segue a outro já feito pela mesma equipe, identificou uma terceira grande ameaça a centenas de milhões de pessoas que vivem em áreas costeiras ao redor do mundo.

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"Eu prevejo que, antes do final do século, as grandes cidades globais do nosso planeta perto do mar terão proteção contra o mar de 2 a 3 metros de altura a seu redor", afirmou o codiretor do Grantham Institute e do Departamento de Engenharia e Ciências da Terra na Imperial College London, Martin Siegert, autor sênior do estudo.

No último ano, Siegert e seus colegas revelaram que uma parte da geleira Totten está sendo erodida pela aquecida água do mar, que chega ao local após percorrer centenas de quilômetros.

Publicado na Nature, esse novo estudo usou dados de satélite para mapear contornos geológicos escondidos da região. Os especialistas encontraram evidências de que a Totten também derreteu em um outro período de aquecimento global natural há alguns milhões de anos - um possível teste para o que está acontecendo hoje.

"No Plioceno, as temperaturas eram 2ºC mais altas do que são agora, e os níveis de CO2 na atmosfera eram de 400 ppm (partes por milhão)", lembrou Siegert. Nesse período, os níveis do mar atingiram picos de mais de 20 metros de elevação, em relação aos dias atuais.

"Estamos em 400 ppm agora e, se não fizermos nada sobre a mudança climática, também vamos ter um aquecimento de mais 2ºC também", acrescentou. "Essas são questões que temos de resolver na nossa sociedade hoje", declarou Siegert por telefone, insistindo em que "elas são urgentes agora".

A enorme camada de gelo da Antártida Ocidental está sofrendo um colapso lento de uma forma irrefreável, revelaram dois novos estudos. Cientistas alarmados afirmaram que isso significa elevação ainda maior do nível do mar do que eles imaginavam.

Os resultados preocupantes não serão vistos em breve. Os cientistas se referem a centenas de anos, mas durante esse tempo o derretimento que já começou poderia, eventualmente, adicionar 1,2 metro a 3,6 metros aos atuais níveis do mar. Esse ritmo é mais rápido do que cientistas previam.

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Um estudo da NASA que analisou 40 anos de dados de solo, aviões e de satélite sobre o que os pesquisadores chamam de "o ponto fraco da Antártida Ocidental" mostra que o derretimento está ocorrendo mais rápido do que os cientistas haviam previsto, cruzando um limiar crítico que deu início a um processo semelhante a um dominó.

"Parece estar acontecendo rapidamente", disse o glaciologista da Universidade de Washington Ian Joughin, autor de um dos estudos. "Nós realmente estamos testemunhando os estágios iniciais."

É provável que isso ocorra por causa do aquecimento global provocado pelo homem e pelo buraco na camada de ozônio, que mudaram os ventos da Antártida e aqueceram a água que corrói as bases do gelo, disseram os pesquisadores em entrevista coletiva na Nasa nesta segunda-feira.

"O sistema está em uma espécie de reação em cadeia que é irrefreável", disse o glaciologista da Nasa Eric Rignot, principal autor do outro estudo, que foi publicado na revista Geophysical Research Letters. "Cada processo nesta reação está alimentando o próximo." Segundo ele, limitar as emissões de combustíveis fósseis para reduzir a mudança climática provavelmente não irá deter o derretimento, mas pode diminuir a velocidade do problema. Fonte: Associated Press.

Cientistas informaram que neste mês a calota de gelo que cobre a Groenlândia derreteu repentinamente. A Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, informou que três satélites observaram o derretimento do gelo, que foi sem precedentes e ocorreu a partir de 8 de julho. Segundo a Nasa, ao invés do derretimento atingir 40% da plataforma de gelo da Groenlândia, o que costuma acontecer no verão a cada ano, dessa vez atingiu 97% da cobertura. Até agora, o máximo que os satélites haviam detectado em 30 anos foi um derretimento de 55% da cobertura de gelo no verão. Os cientistas disseram que não é possível dizer se o derretimento decorre do aquecimento global ou de outras causas.

As informações são da Associated Press.

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