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A Organização das Nações Unidas (ONU) disse nesta quinta-feira, 12, que ao menos 340 mil habitantes da Faixa de Gaza tiveram que deixar as suas casas nos últimos dias por causa de bombardeios lançados por Israel, após o ataque terrorista do Hamas no último sábado, 7.

Um balanço divulgado nesta manhã pelo governo palestino indica que 1.417 pessoas morreram em Gaza desde o início dos ataques de Israel. Entre elas estão 447 crianças e 248 mulheres.

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Em Israel, o número de mortos durante o ataque do grupo terrorista Hamas chega a 1.300. Entre as vítimas há mulheres, crianças e bebês. O governo israelense afirmou e divulgou fotos de bebês mortos e carbonizados em dois kibutzim atacados pelos terroristas do Hamas.

O premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, postou em uma rede social fotos dos bebês mortos e carbonizados pelos terroristas do Hamas para comprovar os crimes. Ele disse que mostrou as imagens ao secretário de Estado americano, Antony Blinken, que visita Israel nesta quinta.

Em Gaza, os palestinos estão sem água, alimentos e eletricidade, após um "cerco completo" à Faixa de Gaza declarado pelo Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, nesta semana.

Em Gaza, hoje, vivem em torno de 2,3 milhões de pessoas. A região tem apenas algumas horas restantes de abastecimento de combustível, segundo a ONU.

"Sem eletricidade, os hospitais correm o risco de se transformarem em necrotérios", afirmou o diretor regional do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Fabrizio Carboni, nesta quinta-feira, 12. "A miséria humana causada por esta escalada é abominável e imploro às partes que reduzam o sofrimento dos civis", acrescentou.

A situação humanitária em Gaza é "terrível", acrescentou nesta quinta-feira (12), o vice-chefe de emergências do Programa Alimentar Mundial da ONU (PMA), Brian Lander.

‘Não haverá exceções humanitárias’

Na contramão do pedido feito pela Cruz Vermelha, Israel disse que "não haverá exceções humanitárias" ao cerco à Faixa de Gaza até que todos os seus reféns sejam libertados. Acredita-se que 150 pessoas foram levadas para a região de Gaza pelos terroristas do Hamas.

"Ajuda humanitária a Gaza? [...] Nenhum hidrante será aberto e nenhum caminhão de combustível entrará até que os reféns israelenses retornem para casa", postou o ministro da Energia de israelense, Israel Katz, no Twitter.

"Isto é diferente, não tem precedentes, as regras mudaram", disse o reservista israelense Yonatan Steiner, de 24 anos, que voltou de Nova York, onde trabalha para uma empresa de tecnologia.

Quase 220 mil dos desabrigados em Gaza foram alocados em 92 escolas administradas pela ONU, informou a agência de notícias Reuters.

Uma das pessoas desabrigadas, Hanan Al-Attar, 14 anos, disse que sua família chegou a sair correndo de casa somente com as roupas do corpo, quando bombas caíram nas proximidades. O tio dela chegou a voltar para casa para buscar algumas roupas, mas foi morto quando a residência foi atingida. "Eles estão bombardeando, por cima, as casas de civis, mulheres e crianças", disse o seu avô.

Na noite de quarta-feira 11, mais de 8 membros de uma mesma família - conhecida como família Samour - foram mortos após um bombardeio em uma residência, em Khan Younis.

Parentes e amigos correram para o necrotério para recolher os 8 corpos já recuperados pelas equipes de resgate, acreditando-se que mais 10 ainda estejam sob os escombros da casa da família.

Seus corpos foram levados em um caminhão coberto com cobertores floridos do hospital para um terreno baldio na mesma rua dos escombros do prédio, e depois alinhados em mortalhas brancas - uma delas manchada de sangue, enquanto centenas de homens se rezavam nas proximidades.

Os coveiros retiraram terra de uma longa trincheira, marcando sepulturas individuais com blocos de concreto. Um homem segurava a cabeça com uma das mãos enquanto acariciava um corpo envolto com a outra antes de ser colocado na sepultura e uma mulher chorava.

"Estes são os nossos parentes e sogros", disse Abdelaziz al-Fahem. "Esta é uma família civil que as forças israelenses bombardearam. É um verdadeiro massacre", acrescentou.

Explosões ecoaram por Gaza durante a toda noite. Bolas de fogo de ataques aéreos pulsavam em vermelho na escuridão acima das cidades e campos de refugiados sem eletricidade para iluminar as ruas.

Do ar, imagens de drones da destruição mostraram buracos entre edifícios de concreto compactados, com tábuas de madeira e barras de metal retorcidas enfiadas nos restos das casas bombardeadas enquanto os moradores as vasculhavam.

Ainda em Khan Younis, um grupo de pessoas ficou em cima dos destroços que restaram da destruição de uma casa por um ataque aéreo. Um colchão, almofadas e lençóis claros estavam sujos de fuligem e poeira em meio aos escombros, aparecendo entre os blocos de concreto. (Com agências internacionais)

O ministro de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, afirmou hoje à tarde que o governo federal deve repassar até segunda-feira, 11, a primeira parcela de recursos para municípios prejudicados pelo ciclone no Rio Grande do Sul, que será usada para auxiliar a população desabrigada. Nesse primeiro momento, serão transferidos R$ 400 por pessoa desalojada - repassados diretamente à prefeitura.

"Foi aberto cadastro ontem. Os municípios que se cadastraram até ontem receberão na segunda-feira. Basta os municípios se cadastrarem e será feito imediatamente o repasse", afirmou Dias após reunião no Palácio do Planalto realizada neste sábado. Segundo o ministro, a pasta comandada por ele separou R$ 56 milhões para ações na região, como o auxílio abrigamento e o programa de aquisição de alimentos.

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Os repasses para ajudar os desabrigados deverão ocorrer em duas etapas. Ao fim, os municípios devem receber até R$ 800 por pessoa afetada. Dias disse ainda que o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, vai anunciar neste domingo, 10, o saldo de medidas coordenadas pelo governo federal para amparar a população gaúcha.

A previsão é de que Alckmin e uma comitiva com sete ministros visite amanhã, 10, as cidades afetadas pelo ciclone. Além do vice-presidente e de Dias, participaram da reunião neste sábado no Planalto os ministros de Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, e da Secretária de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta, além de representantes das Forças Armadas, pastas de Cidades, da Casa Civil, da Agricultura, e da Caixa.

Palmares, Primavera e São José da Coroa Grande entraram no decreto de situação de emergência do Governo de Pernambuco, que já reúne 15 cidades da Mata Sul. A medida visa mitigar os prejuízos à população causados pelas chuvas e inundações do último fim de semana. 

O número de desalojados sofreu um salto, entre a segunda (10) e o fim dessa terça (11), e passou de 2.684 para 4.421 pessoas. Em relação aos desabrigados, a atualização do governo é de 202 casos. 

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Um Escritório de Emergência foi montado em Catende para auxiliar a apuração de informações e prestar atendimento aos moradores da região. Nove abrigos foram disponibilizados para receber que não tem onde ficar. 

Dos 15 municípios cobertos pelo decreto, Palmares é o que possui o maior número de desalojados, com 1.528 pessoas; seguido por Barreiros, com 880, e São Benedito do Sul, com 456. 

Confira a lista dos municípios que entraram em situação de emergência 

1. Água Preta 

2. Barreiros 

3. Belém de Maria 

4. Catende 

5. Cortês 

6. Jaqueira 

7. Joaquim Nabuco 

8. Maraial 

9. Palmares 

10. Primavera 

11. Quipapá 

12. Rio Formoso 

13. São Benedito do Sul 

14. São José da Coroa Grande 

15. Xexéu 

Em um balanço divulgado nesta segunda-feira (10), a Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe) informou que quase 3,5 mil pernambucanos estão desalojados, após as chuvas dos últimos dias. As regiões mais afetadas foram o Agreste e a Zona da Mata do estado, em especial, a Zona da Mata Sul, que está inteiramente sob estado de emergência desde o domingo (9). Em solidariedade às vítimas dos temporais, a deputada federal Marília Arraes (Solidaridade-PE) comentou a repetição do cenário, ano após ano, e sinalizou que a ação do poder público precisa de melhora.

"Todo ano, milhares de famílias em Pernambuco entram em estado de alerta máximo ao mínimo sinal de chuva. Me solidarizo profundamente com a dor das 3,5 mil pessoas afetadas, mais uma vez, pelas chuvas, em especial nas 15 cidades da Mata Sul que estão em estado de emergência", escreveu a parlamentar. 

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As pessoas "afetadas", como descreve Arraes, são a parte da população que ficou desalojada. O número citado representa 1.085 famílias do interior, Zona da Mata, Agreste e Grande Recife. O número de desabrigados é de 361 pessoas, representando 105 famílias. 

"A ação do poder público tem que ser ágil e eficiente para que as pessoas fiquem bem, se sintam seguras. É importante que quem perdeu tudo receba a devida assistência para minimizar os prejuízos e, quando a situação se normalizar, possa retomar a vida com dignidade", finalizou a deputada. 

De acordo com o levantamento, os grupos localizados pela Codecipe se revezam entre estar em casa de parentes, em escolas municipais, CRAS ou centros de referência. Há pessoas em aluguel social no município de Joaquim Nabuco e Vicência. Em Quipapá, as 32 famílias desalojadas já retornaram aos seus imóveis. 

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Mais de mil famílias pernambucanas estão desalojadas e 105 completamente desabrigadas após as chuvas das últimas semanas, de acordo com o levantamento da Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe). Os municípios com maior número de vítimas são Água Preta, Barreiros, Belém de Maria, Palmares, São Benedito do Sul e Catende, entre a Zona da Mata e o Agreste do estado.

Os números totais mostram que 3.480 pessoas (1.085 famílias) estão desalojadas, enquanto 361 (105 famílias) estão desabrigadas. Barreiros, na Zona da Mata Sul é o município com a situação mais grave, tendo 880 pessoas desalojadas. A Codecipe não especificou para onde essas vítimas foram realocadas, até que o nível da água baixe. Desde o domingo (9), o Governo do Estado declarou situação de emergência para a região.

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De acordo com o levantamento, os grupos localizados pela Codecipe se revezam entre estar em casa de parentes, em escolas municipais, CRAS ou centros de referência. Há pessoas em aluguel social no município de Joaquim Nabuco e Vicência. Em Quipapá, as 32 famílias desalojadas já retornaram aos seus imóveis

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--> 'Pernambuco decreta situação de emergência na Mata Sul' 

--> 'Raquel Lyra realiza sobrevoo na Mata Sul de PE' 

--> 'Semana será de chuva fraca no Grande Recife, aponta Apac' 

Pelo menos 22 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas por causa das fortes chuvas que atingem Alagoas desde a última sexta-feira, 7. Neste domingo, 9, o governo federal reconheceu que 29 municípios do Estado estão em situação de emergência, conforme publicado em edição extra do Diário Oficial da União.

O governador Paulo Dantas (MDB) visitou ao longo do dia os municípios de São Miguel dos Campos e Marechal Deodoro, na região sul de Alagoas, e pediu para o governo federal homologar outras duas cidades em situação de emergência. O reconhecimento por decreto visa facilitar a liberação de verba para a compra de cestas básicas, água, colchões e outros mantimentos para as famílias atingidas.

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"Queremos convidar, inclusive, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), para que a gente encontre formas de sofrer menos quando vier um volume maior de chuva", disse Dantas. "Muitos rios que banham Alagoas nascem em Pernambuco, e precisamos encontrar alternativas para reduzir o impacto das enchentes aqui no Estado."

Em Marechal Deodoro, a equipe precisou vistoriar os bairros a bordo de uma canoa, devido ao estrago feito pelas chuvas. "A situação aqui é muito crítica. Pedi ao governador ajuda para alimentação e água potável para as famílias", afirmou o prefeito Cláudio Filho.

Veja abaixo a lista dos 29 municípios de Alagoas que estão em situação de emergência já reconhecida pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional;

Atalaia

Barra de São Miguel

Branquinha

Cajueiro

Capela

Colônia Leopoldina

Coqueiro Seco

Flexeiras

Ibateguara

Jacuípe

Joaquim Gomes

Maragogi

Marechal Deodoro

Matriz de Camaragibe

Murici

Paulo Jacinto

Paripueira

Penedo

Pilar

Quebrangulo

Rio Largo

São José da Laje

São Miguel dos Campos

Santana do Mundaú

São Luís do Quitunde

São Miguel dos Milagres

Satuba

União dos Palmares

Viçosa

O Acre continua sendo afetado pelas fortes chuvas que têm deixado municípios do estado em situação de emergência. De acordo com boletim divulgado na noite desta sexta-feira (31) pelo governo estadual, 4.312 pessoas estão desabrigadas. 

O nível do Rio Acre, que corta Rio Branco, transbordou e atingiu a marca de 17,42 metros, ultrapassado o nível máximo de 14 metros. Além da capital, as cheias atingiram os municípios de Assis Brasil, Brasileia e Epitaciolândia, Xapuri, Sena Madureira e Porto Acre.

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Para auxiliar a população atingida pela cheia, o governo local montou uma força-tarefa para resgatar famílias que ficaram ilhadas, entregar alimentos e medicamentos. Funcionários públicos que tiveram suas casas afetadas vão receber antecipação de parte do 13° salário. Parte da população vai receber valores do programa aluguel social. 

De acordo com dados do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), a previsão de chuvas e trovoadas continua para este sábado (1°) no estado. A temperatura deve ficar entre 22°C e 29°C. 

Nordeste

No interior do Ceará, cerca de 15 municípios estão em situação de emergência ou de calamidade pública devido ao período chuvoso. No Piauí, as chuvas provocaram a destruição de rodovias, ocasionando o rompimento de pontes e afetando populações ribeirinhas. 

O Pará também foi atingido e registrou cheia dos principais rios do estado e estragos nas estradas. 

Chuva em abril

Segundo previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o mês de abril terá chuvas acima da média em grande parte das regiões Norte e Nordeste. As áreas mais afetadas devem ser o nordeste do Pará, o leste do Amazonas e o norte do Maranhão, Piauí e Ceará.

A cidade de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, acumulou uma série de problemas causados pelas fortes chuvas que atingiram o município nesse sábado (18). As imagens de alagamentos e carros sendo arrastados pela correnteza impressionaram quem usou as redes sociais neste final de semana.

Segundo a prefeitura de Caruaru, a cidade foi castigada com 92mm de chuvas em apenas seis horas, causando inúmeros transtornos, mas até o momento não foi necessário o deslocamento de famílias para abrigos municipais.

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A gestão municipal afirmou que está com ações emergenciais para restaurar as áreas afetadas pela chuva intensa e vai elaborar um plano de macrodrenagem para analisar potenciais pontos de alagamentos.

Na tarde deste domingo (19), a Defesa Civil de Caruaru informou que segue monitorando os locais que foram alagados pelas chuvas e que "está tudo entrando na normalidade".

Durante a madrugada, equipes percorreram bairros e realizaram abordagens sociais para identificar pessoa desalojadas, mas, felizmente, ninguém ficou desabrigado.

A orientação é que todos estejam em alerta e, em caso de alagamento, saiam da residência para garantir a segurança de todos. Em caso de emergência, ligar para o número 199.

Outras cidades

Também circularam imagens de alagamentos na cidade de Santa Cruz do Capibaribe, outra do Agreste pernambucano. A prefeitura decretou situação de emergência e cancelou o expediente desta segunda (20) devido às "condições do prédio" onde funciona a administração municipal.

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Quase 46.000 pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas no dia de Natal em consequência das inundações nas Filipinas, que deixaram pelo menos oito mortos, informou a Defesa Civil.

Dezenove pessoas estão desaparecidas após as chuvas intensas que inundaram muitas áreas da região de Mindanao, no sul do país.

A Guarda Costeira anunciou resgates de mais de 20 famílias na cidade de Ozamiz e no vilarejo de Clarín.

Quatro mortes foram registradas - três por afogamento - nas cidades de Jimenez e Tudela.

A Guarda Costeira também informou que os fortes ventos e as ondas provocaram o naufrágio de um pesqueiro no dia de Natal perto da ilha central de Leyte. Dois tripulantes morreram e seis foram resgatados.

As outras vítimas fatais, incluindo um bebê, foram vítimas de afogamento nas cidades de Libmanan e Tinambac, de acordo com a Defesa Civil.

Entre os desaparecidos, a maioria são pescadores que entraram no mar, apesar das condições perigosas.

O mau tempo no centro e no sul das Filipinas coincidiu com um período de milhões de viagens para as festas de Natal, quando as famílias do país, de maioria católica, se reúnem para celebrar.

O país é considerado um dos mais vulneráveis ao impacto das mudanças climáticas.

A vencedora do Prêmio Nobel da Paz Malala Yousafzai visitou as vítimas das inundações catastróficas que atingiram o Paquistão nesta quarta-feira (12), em sua segunda ida a seu país natal desde que foi alvo de uma tentativa de assassinato por parte dos talibãs, há uma década.

As inundações que atingiram o Paquistão neste verão boreal deixaram um terço do país debaixo d'água, deixando oito milhões de desabrigados e deslocados e em torno de US$ 28 bilhões em danos, segundo estimativas.

Agora, as autoridades enfrentam uma crise sanitária relacionada com um surto de malária, dengue e desnutrição entre os deslocados que vivem situação precária em acampamentos espalhados pelo país.

Yousafzai visitou acampamentos na zona rural da província de Sindh, onde se reuniu com mulheres que fugiram de suas aldeias tomadas pela água. A jovem descreveu-as como pessoas "muito corajosas", de acordo com um comunicado divulgado pela autoridade ministerial da província.

Dada "a envergadura da destruição", "os líderes internacionais precisam agir, acelerar sua resposta e mobilizar os fundos necessários para ajudar o Paquistão a reconstruir e apoiar as populações afetadas", acrescentou ela, de acordo com um comunicado de sua fundação.

Ela também expressou preocupação com a situação da educação, já que mais de três milhões de crianças têm problemas para ir às aulas, e 12.000 escolas foram danificadas pelas enchentes.

Malala Yousafzai tinha apenas 15 anos quando militantes do Talibã paquistanês - um grupo independente, mas com uma ideologia em comum com o movimento no Afeganistão - atiraram em sua cabeça por sua campanha a favor da educação feminina.

A adolescente foi levada para o Reino Unido para receber um tratamento que salvou sua vida e se tornou uma referência mundial na luta pela educação. Foi a pessoa mais jovem a receber um Prêmio Nobel da Paz.

Membros do Talibã paquistanês Tehreek-e-Taliban Paquistão (TTP) protagonizaram uma insurgência de longa data até que uma grande campanha militar em 2014 restabeleceu a segurança no noroeste do país.

O grupo ressurgiu na região depois do retorno dos talibãs afegãos ao poder em Cabul.

Na terça-feira (11), milhares de pessoas protestaram contra a deterioração da segurança no país.

Mais de oito mil pessoas precisaram deixar suas casas em decorrência das chuvas na Mata Sul e Agreste pernambucanos. O alto volume de água pluvial, registrado desde o dia 1º de julho, provocou o fechamento de estradas nas regiões e deixou o Rio Canhoto dentro da cota de inundação. De acordo com o balanço da Secretaria Executiva de Defesa Civil do Estado, o número de cidades atingidas subiu para 36 nesta terça-feira (5).

Agora, são 1.413 pessoas desabrigadas e 8.318 desalojadas (nessa segunda-feira, 4 de julho, eram 1.085 e 5.988, respectivamente), número que pode variar ainda ao longo do dia, devido ao atendimento das ocorrências.

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As cidades que registraram danos e prejuízos foram: Águas Belas, Água Preta, Altinho, Angelim, Barreiros, Belém de Maria, Bom Conselho, Brejão, Caetés, Calçado, Capoeiras, Canhotinho, Catende, Correntes, Cortês, Escada, Gameleira, Garanhuns, Iati, Itaíba, Jaqueira, Jucati, Jurema, Jupi, Lagoa do Ouro, Maraial, Palmares, Palmeirina, Panelas, Paranatama, Quipapá, Rio Formoso, Saloá, São Benedito do Sul, Tamandaré, Terezinha.

Dentre essas, até o momento, 25 já encaminharam os Decretos Municipais de Situação de Emergência à Secretaria Executiva de Defesa Civil do Estado. A Prefeitura de Jaqueira confirmou, nesta terça-feira (5), o óbito do funcionário público Alex Fernando da Silva, de 20 anos, que estava desaparecido desde o sábado (2). Após receber uma descarga elétrica ao tentar atravessar uma área alagada pelas chuvas, a vítima foi arrastada pela água.

A Central de Operações da Defesa Civil (Codecipe) orienta que a população não ultrapasse as áreas inundadas ou alagadas e siga todas as recomendações da Defesa Civil Municipal, mantendo-se em alerta, sobretudo nas áreas ribeirinhas e de risco. A Central tem atendimento 24h através dos telefones 3181-2490 e 199.

Previsão do tempo

De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), as regiões da Mata Sul e Agreste de Pernambuco ainda devem ter chuva fraca e tempo nublado nesta terça-feira (5).

Grande Recife: temperatura máxima de 29°C e mínima de 21°C - tempo parcialmente nublado com chuva rápida de forma isolada no período da noite e com intensidade fraca

Mata Norte: temperatura máxima de 29°C e mínima de 19°C - tempo parcialmente nublado com chuva rápida de forma isolada no período da noite e com intensidade fraca

Mata Sul: temperatura máxima de 28°C e mínima de 19°C - tempo parcialmente nublado a nublado com pancadas de chuva de forma isolada nos períodos da tarde e da noite, sob intensidade fraca a moderada

Agreste: temperatura máxima de 26°C e mínima de 17°C - tempo parcialmente nublado a nublado com chuva rápida de forma isolada ao longo do dia, sob intensidade fraca a moderada

Sertão: temperatura máxima de 32°C e mínima de 17°C - tempo parcialmente nublado a nublado, sem previsão de chuva

Sertão do São Francisco: temperatura máxima de 33°C e mínima de 21°C - tempo parcialmente nublado a nublado, sem previsão de chuva

Fernando de Noronha: temperatura máxima de 30°C e mínima de 25°C - tempo parcialmente nublado, sem previsão de chuva

Ao menos seis pessoas morreram e 56 mil estão desabrigadas ou desalojadas por conta das fortes chuvas registradas em Alagoas nos últimos dias. O balanço é da Defesa Civil estadual nessa segunda-feira (4). De acordo com o órgão, 56 dos 102 municípios alagoanos estão em situação de emergência. Este é o maior volume de chuvas registrado no Estado nordestino desde 2010.

A quantidade intensa de precipitações atinge o território desde maio, o que tem resultado na cheia de vários rios. O governo federal já tinha reconhecido a situação de emergência para 23 localidades, mas ontem adicionou mais 15 na condição. Estas cidades podem solicitar recursos à União para ações de socorro e assistência humanitária.

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Em junho, os óbitos foram registrados em Coruripe, Palmeira dos Índios, Campo Alegre e São Miguel dos Campos. Já neste mês foram contabilizadas mortes em União dos Palmares e Matriz de Camaragibe. Um em cada município.

No Twitter, o governador Paulo Dantas (MDB) atualiza as ações conjuntas tomadas com o comitê instalado para enfrentar a crise. Na manhã desta segunda, o chefe do executivo alagoano anunciou a ampliação do auxílio-chuva para R$ 2 mil reais. Além de cestas básicas, kits de higiene pessoal, água potável e colchões.

Na cidade de União dos Palmares, uma das principais de Alagoas, o fornecimento de água e de energia elétrica foram interrompidos desde sábado. O prefeito Kil suspendeu a 32.ª edição da festa do milho prevista para o fim de semana.

Na cidade litorânea de Atalaia, o rio Paraíba do Meio transbordou no sábado, 2. Nesta segunda, a prefeita da cidade anunciou as ações de reparos. "Os prejuízos ainda estão sendo contabilizados e vamos precisar da união de todos. Nossas equipes estão indo de casa em casa, registrando com fotos e relatos toda a situação que estamos enfrentando."

O governador Paulo Dantas autorizou a utilização de escolas estaduais na região do Vergel para receber os desabrigados, a pedido da prefeitura de Maceió, capital de Alagoas

Nesta segunda, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu aviso de alerta para 51 cidades alagoanas. Conforme o órgão federal, o estado pode registrar precipitações entre 30 a 60 mm/h ou 50 a 100 mm nesta terça-feira. A quantidade traz risco de alagamentos, deslizamentos de encostas, transbordamentos de rios, em cidades com tais áreas de risco. A orientação vale para a o leste e agreste Alagoano.

Suporte da União

Alagoas recebeu neste ano cerca de R$20 milhões para investir em ações de resposta a desastres naturais, conforme o Ministério do Desenvolvimento Regional. O titular do ministério, Daniel Ferreira, e o da Cidadania, Ronaldo Bento, visitaram o estado nesta segunda.

Bento, conforme a Agência Brasil, informou que o governo federal deve antecipar o pagamento do benefício de prestação continuada (BPC) a 112 mil famílias alagoanas.

Servidores do Ministério da Saúde e membros das Forças Armadas e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram mobilizados para auxiliar os órgãos estaduais a prestar socorro e assistência humanitária às pessoas afetadas. Mais de 200 integrantes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil estão atuando no socorro e na assistência à população, além da utilização de 3 aeronaves.

Uma equipe técnica do Ministério da Cidadania, responsável pela coordenação do Sistema Único de Assistência Social, também foi enviada ao estado para ajudar na gestão de alojamentos provisórios para as famílias desabrigadas e na compra de insumos básicos.

Na noite de ontem, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) notificou bloqueio em quatro rodovias: BR-316, BR-104, BR-101 e BR-416. O tráfego interestadual tem sido prejudicado.

O número de desabrigados em Pernambuco subiu para 1.085 nesta segunda-feira (4). Após as chuvas no fim de semana, a Defesa Civil (Codecipe) acrescentou que 5.988 pessoas estão desalojadas. Devido aos estragos, 15 municípios do Interior decretaram estado de emergência.

Ao todo, 29 cidades registraram prejuízos desde a última sexta (1º). Conforme a Codecipe, os 15 municípios que solicitaram reforço à Secretaria Executiva de Defesa Civil do Estado foram: Água Preta, Angelim, Barreiros, Belém de Maria, Bom Conselho, Caetés, Capoeiras, Catende, Correntes, Itaíba, Jaqueira, Maraial, Palmares, Saloá e São Benedito do Sul.

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O órgão destacou que o número de cidades em estado de emergência pode aumentar, já que as Prefeituras das áreas atingidas ainda estão em fase de levantamento. Os municípios de Águas Belas, Brejão, Canhotinho, Cortês, Escada, Garanhuns, Iati, Jurema, Jupi, Lagoa do Ouro, Palmerina, Quipapá, Rio Formoso e Tamandaré também registraram perdas.

A Codecipe orienta que a população não ultrapasse as áreas inundadas e alagadas e sigam todas as recomendações da Defesa Civil Municipal, mantendo-se em alerta, sobretudo nas áreas ribeirinhas e de risco. A Central permanece com atendimento 24h através dos telefones 3181-2490 e 199.

Previsão do tempo

De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), as regiões da Mata Sul e Agreste de Pernambuco ainda devem ter chuva isolada e tempo nublado nesta segunda-feira (4). A atualização foi feita por volta das 9h.

Grande Recife: temperatura máxima de 29°C e mínima de 21°C - tempo parcialmente nublado a nublado com pancadas de chuva de forma isolada ao longo do dia, sob intensidade fraca a moderada

Mata Norte: temperatura máxima de 29°C e mínima de 19°C - tempo parcialmente nublado a nublado com pancadas de chuva de forma isolada ao longo do dia, sob intensidade moderada

Mata Sul: temperatura máxima de 28°C e mínima de 19°C - tempo parcialmente nublado a nublado com pancadas de chuva de forma isolada ao longo do dia, sob intensidade moderada

Agreste: temperatura máxima de 26°C e mínima de 17°C - tempo parcialmente nublado a nublado com pancadas de chuva de forma isolada ao longo do dia, sob intensidade fraca a moderada

Sertão: temperatura máxima de 32°C e mínima de 17°C - tempo parcialmente nublado a nublado com chuva rápida de forma isolada ao longo da tarde, e à noite, com intensidade fraca a moderada

Sertão do São Francisco: temperatura máxima de 33°C e mínima de 21°C - tempo claro a parcialmente nublado, sem chuva em toda a região ao longo do dia

O governador Paulo Câmara sancionou, nesta quinta-feira (9), duas leis que concedem auxílio financeiro às vítimas das chuvas no Estado. A primeira delas institui o Auxílio Pernambuco, que vai pagar R$ 1,5 mil às pessoas em situação de extrema pobreza, desabrigados, desalojados ou que tiveram perdas materiais causadas pelos temporais. Ao todo, foram destinados R$ 125 milhões para atender mais de 80 mil famílias.

A segunda lei sancionada garante o pagamento de um salário mínimo aos dependentes de pessoas falecidas em consequência dos deslizamentos de barreiras e enchentes. “Nós continuamos trabalhando para dar apoio à população mais vulnerável e suporte aos municípios no restabelecimento dos serviços básicos e da circulação de pessoas e veículos”, afirmou Paulo Câmara.

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A Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) ficará responsável por entrar em contato com os beneficiários das novas medidas para incluí-los na lista de pensionistas especiais do Estado.

Os dois projetos foram enviados pelo governador à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na última sexta-feira, e aprovados em regime de urgência pelos deputados. Os recursos serão encaminhados aos municípios em situação de emergência, que ficarão responsáveis pelos cadastros e repasses à população.

Duas propostas do Legislativo do Recife, voltadas à redução dos danos causados pela chuva à população, foram aprovadas e promulgadas, de acordo com a publicação no Diário Oficial do município, desta quinta-feira (9). As leis são referentes a auxílios para quem perdeu as casas, móveis e outros pertences nas chuvas recentes, que deixaram 129 mortos entre maio e junho. O valor é de R$ 1 mil em parcela única para ressarcir os moradores e, para quem perdeu as casas, o auxílio-moradia vai ser de R$ 300 mensais. 

A sugestão foi apresentada na última sexta-feira (3), aprovada pelo Executivo e retornou à Casa de José Mariano para promulgação. À ocasião, o governador Paulo Câmara (PSB) anunciou uma indenização de R$ 1,5 mil para as famílias atingidas, além de pensão vitalícia para quem perdeu parentes. Os projetos foram aprovados pelos deputados, mas seguem na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). 

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Os projetos 

Na Câmara, o primeiro projeto, que institui o Auxílio Municipal Emergencial (AME) de R$ 1 mil, foi aprovado com unanimidade. Ele é voltado às famílias que sofreram danos materiais de qualquer tipo, seja aos seus imóveis ou aos pertences pessoais e domiciliares. Têm direito ao AME aqueles que tiveram perdas em alagamentos nas áreas de vulnerabilidade social ou imóveis destruídos, "avariados permanentemente, ou interditados definitivamente, conforme laudo da Defesa Civil municipal". 

As famílias precisam fazer parte do Cadastro Único (CadÚnico). O valor será pago somente à pessoa que chefia a família, preferencialmente às mulheres, no caso de residências em que viva um casal. 

Com relação ao auxílio-moradia, a nova lei promove um aumento de R$ 200 para R$ 300 no valor já concedido a quem não tem casa no município. Só têm direito as pessoas que têm renda familiar de um salário-mínimo, que, atualmente, é de R$ 1.212. 

A Secretaria Executiva de Defesa Civil de Pernambuco elevou para 119.523 o número de pessoas desalojadas no estado em razão das chuvas que atingem a região nos últimos 16 dias. O número de desabrigados passou para 9.134. Os dados foram atualizados nessa terã-feira (7).

De acordo com a Defesa Civil do estado, foram registrados nessa terça mais cinco deslizamentos de terra: dois no município de Quipapá, um em Jaqueira, um em Tamandaré e um no Recife. Em Tamandaré, cinco pessoas foram atingidas e três precisaram ser hospitalizadas. No Recife, foram quatro vítimas no deslizamento. Uma delas, um adolescente de 13 anos, morreu.

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De acordo com a Companhia Pernambucana de Abastecimento (Compesa), seis barragens continuam operando com capacidade máxima no estado: Várzea do Una (São Lourenço da Mata), Duas Unas (Jaboatão dos Guararapes), Pirapama (Cabo de Santo Agostinho), Sicupema (Cabo de Santo Agostinho), Utinga (Ipojuca) e Bita (Ipojuca).

Em decorrência das chuvas que continuam atingindo as regiões da Mata, Agreste e Metropolitana do Recife, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) permanece monitorando as rodovias.

A partir das 11h desta segunda-feira (6), Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Saúde Ambiental e Controle de Endemias (Asaces) iniciam as visitas nas áreas mais atingidas pelas chuvas no Recife para validar informações acerca dos danos patrimoniais da população afetada.

Segundo a Prefeitura do Recife, o trabalho permitirá o cruzamento com a base do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) para que as famílias possam acessar o auxílio emergencial de R$ 2,5 mil anunciado pela Prefeitura do Recife juntamente com o Governo do Estado e a Câmara de Vereadores do Recife.

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Cerca de 140 Agentes Comunitários de Saúde e de Saúde Ambiental e Controle de Endemias foram treinados para realizarem os cadastros. A qualificação começou no último sábado (4), com os trabalhadores que atuam nos distritos sanitários 4, 5 e 8 e que abrangem áreas como Várzea, Coqueiral e Ibura. 

Na capacitação, os agentes foram apresentados ao aplicativo que reunirá todos os dados coletados em campo e que, posteriormente, permitirá o cruzamento com a base do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).

Para desburocratizar o processo de confirmação dos dados, a Prefeitura do Recife desenvolveu um aplicativo específico para coletar as informações nas áreas mais atingidas. Na plataforma, os ACS e Asaces vão poder inserir dados de um representante de cada família afetada, telefone atualizado, composição familiar - divididos por faixa etária -, endereço com georreferenciamento, além de poder anexar imagens das casas danificadas e bens, como móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, documentos e outros.

Todas essas informações serão validadas com os cadastros ativos no CadÚnico. Ao final do preenchimento, as vítimas vão receber uma mensagem pelo WhatsApp da conta oficial da Prefeitura, confirmando o protocolo do atendimento. 

Num segundo momento, a Prefeitura do Recife fará a análise do levantamento de campo e as famílias incluídas no benefício receberão novamente uma mensagem, via WhatsApp, com as orientações sobre o pagamento. A liberação do pagamento será sempre no nome do representante legal do núcleo familiar cadastrado no CadÚnico.

As pessoas que estão nos perímetros de vulnerabilidade apontados pela Defesa Civil que tiveram danos parciais ou total do imóvel ou de utensílios domésticos e móveis, mas não tem um membro do núcleo familiar cadastrado no CadÚnico, serão orientados a se inscrever no programa. Os moradores serão orientados a agendar esse atendimento dentro do Conecta Recife.

No caso das vítimas que tenham perdido os documentos por conta das chuvas, desde a última terça-feira (31), equipes da Assistência Social do Recife estão realizando encaminhamentos para emissão de documentos, como cédula de identidade, CPF, certidões de nascimento, casamento e óbito, dentre outros. Nestas situações, para efeito de registro, a Prefeitura do Recife usará sua base de dados a partir das informações registradas em sistemas como o Recife Vacina e do próprio CadÚnico.

O número de pessoas desabrigadas e desalojadas cresceu em Pernambuco, após os temporais ocorridos no estado no fim do mês de maio. O impacto das chuvas tirou 61.596 pernambucanos de suas casas e 9.631 desabrigados, de acordo com o último balanço da Secretaria Executiva de Defesa Civil do Estado, atualizado na tarde do domingo (5). Até o começo desta segunda-feira (5), não havia registro de novas ocorrências com vítimas. 

Ainda de acordo com o órgão, o número de cidades que decretaram situação de emergência por conta das chuvas passou de 34 para 37. São elas: Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Goiana, Jaboatão dos Guararapes, Macaparana, Moreno, Nazaré da Mata, Olinda, Paudalho, Paulista, Recife, São José da Coroa Grande, São Vicente Ferrer, Timbaúba, Abreu e Lima, Araçoiaba, Igarassu, Aliança, Glória do Goitá, Vicência, Bom Jardim, Limoeiro, Passira, São Lourenço da Mata, Pombos, Palmares, Sirinhaém, Lagoa do Carro, Tracunhaém, Chã Grande, Escada, João Alfredo, Chã de Alegria, Correntes, Água Preta, Itamaracá e Primavera. 

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Serviço 

A Central de Operações da CODECIPE continua atendendo 24h pelos telefones 3181-2490 e 199. 

O governador Paulo Câmara (PSB) enviou à Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe) um Projeto de Lei que altera o Programa Estadual de Subsídio à Habitação de Interesse Social (PESHIS), visando reduzir o déficit habitacional do estado. 

O PL leva em consideração o perfil socioeconômico das famílias em situação de vulnerabilidade habitacional e redefine o critério de família de baixa renda, estabelecendo que suas ações contemplem aquela com renda mensal de até dois salários mínimos. 

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A proposta inclui as famílias desabrigadas que perderam seu imóvel em razão de situação de emergência ou estado de calamidade pública, reconhecidos pela União ou pelo Governo do Estado, a exemplo das chuvas que atingem Pernambuco há duas semanas. 

O objetivo da proposta, segundo o governador,  é assegurar um alinhamento ao novo programa habitacional instituído pelo Governo Federal, por meio da Lei Federal nº 14.118/2021, permitindo o incremento da abrangência das ações de fomento para aquisição de unidades habitacionais.

Além disso, o projeto de lei autoriza aportes financeiros destinados especificamente à quitação total ou parcial de financiamentos obtidos no âmbito da Lei Federal mencionada. A implementação do PESHIS se dará mediante convênio, parceria ou atuação conjunta com agentes financeiros credenciados pelo Banco Central do Brasil.

A proposta segue para apreciação dos deputados estaduais em regime de urgência. O quantitativo de famílias beneficiadas, valor do subsídio e outras definições serão detalhados posteriormente pelo governador, por meio de decreto.

Nesta sexta-feira (3), o Corpo de Bombeiros entrou no 7º dia de buscas e localizou o corpo da última vítima considerada desaparecida pelas chuvas na Região Metropolitana do Recife (RMR). A mulher de 43 anos, identificada como Mércia do Nascimento, foi encontrada em uma casa soterrada no Areeiro, Centro de Camaragibe.

Com a confirmação do corpo encontrado na Rua Henrique de Holanda, subiu para 128 o número de mortes relacionadas às chuvas da última semana em Pernambuco. O diretor da Diretoria Integrada Metropolitana (DIM), coronel Robson Roberto, indicou que esse foi o maior resgate de vítimas da história contemporânea do Estado.

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Além dos óbitos, cerca de 9.300 pessoas estão em abrigos temporários e 31 municípios declararam situação de emergência.

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