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A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro informou nesta quarta-feira (17) que, até o momento, o balanço parcial aponta para mais de 47.977 pessoas afetadas pelas chuvas do fim de semana, pelo menos 331 desabrigadas e mais de 12 mil desalojadas nas cidades de Belford Roxo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Japeri, São João de Meriti, São Gonçalo, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu e Queimados, na Baixada Fluminense.

As pessoas desalojadas são aquelas que foram obrigadas a abandonar temporária ou definitivamente as casas por conta da destruição, mas não necessariamente precisam de novas residências. Já aquelas que foram desabrigadas precisarão de novas casas porque aquelas onde viviam foram destruídas pelas chuvas.

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Sete municípios decretaram situação de emergência.  Na segunda-feira (15), o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional  já havia reconhecido a situação de emergência no Rio de Janeiro, Belford Roxo, Nova Iguaçu e São João do Meriti. Nesta terça-feira (16), por meio da Defesa Civil Nacional, a pasta reconheceu a situação de emergência nas cidades de Duque de Caxias, Nilópolis e Mesquita.

Palmares, Primavera e São José da Coroa Grande entraram no decreto de situação de emergência do Governo de Pernambuco, que já reúne 15 cidades da Mata Sul. A medida visa mitigar os prejuízos à população causados pelas chuvas e inundações do último fim de semana. 

O número de desalojados sofreu um salto, entre a segunda (10) e o fim dessa terça (11), e passou de 2.684 para 4.421 pessoas. Em relação aos desabrigados, a atualização do governo é de 202 casos. 

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Um Escritório de Emergência foi montado em Catende para auxiliar a apuração de informações e prestar atendimento aos moradores da região. Nove abrigos foram disponibilizados para receber que não tem onde ficar. 

Dos 15 municípios cobertos pelo decreto, Palmares é o que possui o maior número de desalojados, com 1.528 pessoas; seguido por Barreiros, com 880, e São Benedito do Sul, com 456. 

Confira a lista dos municípios que entraram em situação de emergência 

1. Água Preta 

2. Barreiros 

3. Belém de Maria 

4. Catende 

5. Cortês 

6. Jaqueira 

7. Joaquim Nabuco 

8. Maraial 

9. Palmares 

10. Primavera 

11. Quipapá 

12. Rio Formoso 

13. São Benedito do Sul 

14. São José da Coroa Grande 

15. Xexéu 

Em um balanço divulgado nesta segunda-feira (10), a Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe) informou que quase 3,5 mil pernambucanos estão desalojados, após as chuvas dos últimos dias. As regiões mais afetadas foram o Agreste e a Zona da Mata do estado, em especial, a Zona da Mata Sul, que está inteiramente sob estado de emergência desde o domingo (9). Em solidariedade às vítimas dos temporais, a deputada federal Marília Arraes (Solidaridade-PE) comentou a repetição do cenário, ano após ano, e sinalizou que a ação do poder público precisa de melhora.

"Todo ano, milhares de famílias em Pernambuco entram em estado de alerta máximo ao mínimo sinal de chuva. Me solidarizo profundamente com a dor das 3,5 mil pessoas afetadas, mais uma vez, pelas chuvas, em especial nas 15 cidades da Mata Sul que estão em estado de emergência", escreveu a parlamentar. 

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As pessoas "afetadas", como descreve Arraes, são a parte da população que ficou desalojada. O número citado representa 1.085 famílias do interior, Zona da Mata, Agreste e Grande Recife. O número de desabrigados é de 361 pessoas, representando 105 famílias. 

"A ação do poder público tem que ser ágil e eficiente para que as pessoas fiquem bem, se sintam seguras. É importante que quem perdeu tudo receba a devida assistência para minimizar os prejuízos e, quando a situação se normalizar, possa retomar a vida com dignidade", finalizou a deputada. 

De acordo com o levantamento, os grupos localizados pela Codecipe se revezam entre estar em casa de parentes, em escolas municipais, CRAS ou centros de referência. Há pessoas em aluguel social no município de Joaquim Nabuco e Vicência. Em Quipapá, as 32 famílias desalojadas já retornaram aos seus imóveis. 

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Mais de mil famílias pernambucanas estão desalojadas e 105 completamente desabrigadas após as chuvas das últimas semanas, de acordo com o levantamento da Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe). Os municípios com maior número de vítimas são Água Preta, Barreiros, Belém de Maria, Palmares, São Benedito do Sul e Catende, entre a Zona da Mata e o Agreste do estado.

Os números totais mostram que 3.480 pessoas (1.085 famílias) estão desalojadas, enquanto 361 (105 famílias) estão desabrigadas. Barreiros, na Zona da Mata Sul é o município com a situação mais grave, tendo 880 pessoas desalojadas. A Codecipe não especificou para onde essas vítimas foram realocadas, até que o nível da água baixe. Desde o domingo (9), o Governo do Estado declarou situação de emergência para a região.

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Mais de oito mil pessoas precisaram deixar suas casas em decorrência das chuvas na Mata Sul e Agreste pernambucanos. O alto volume de água pluvial, registrado desde o dia 1º de julho, provocou o fechamento de estradas nas regiões e deixou o Rio Canhoto dentro da cota de inundação. De acordo com o balanço da Secretaria Executiva de Defesa Civil do Estado, o número de cidades atingidas subiu para 36 nesta terça-feira (5).

Agora, são 1.413 pessoas desabrigadas e 8.318 desalojadas (nessa segunda-feira, 4 de julho, eram 1.085 e 5.988, respectivamente), número que pode variar ainda ao longo do dia, devido ao atendimento das ocorrências.

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As cidades que registraram danos e prejuízos foram: Águas Belas, Água Preta, Altinho, Angelim, Barreiros, Belém de Maria, Bom Conselho, Brejão, Caetés, Calçado, Capoeiras, Canhotinho, Catende, Correntes, Cortês, Escada, Gameleira, Garanhuns, Iati, Itaíba, Jaqueira, Jucati, Jurema, Jupi, Lagoa do Ouro, Maraial, Palmares, Palmeirina, Panelas, Paranatama, Quipapá, Rio Formoso, Saloá, São Benedito do Sul, Tamandaré, Terezinha.

Dentre essas, até o momento, 25 já encaminharam os Decretos Municipais de Situação de Emergência à Secretaria Executiva de Defesa Civil do Estado. A Prefeitura de Jaqueira confirmou, nesta terça-feira (5), o óbito do funcionário público Alex Fernando da Silva, de 20 anos, que estava desaparecido desde o sábado (2). Após receber uma descarga elétrica ao tentar atravessar uma área alagada pelas chuvas, a vítima foi arrastada pela água.

A Central de Operações da Defesa Civil (Codecipe) orienta que a população não ultrapasse as áreas inundadas ou alagadas e siga todas as recomendações da Defesa Civil Municipal, mantendo-se em alerta, sobretudo nas áreas ribeirinhas e de risco. A Central tem atendimento 24h através dos telefones 3181-2490 e 199.

Previsão do tempo

De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), as regiões da Mata Sul e Agreste de Pernambuco ainda devem ter chuva fraca e tempo nublado nesta terça-feira (5).

Grande Recife: temperatura máxima de 29°C e mínima de 21°C - tempo parcialmente nublado com chuva rápida de forma isolada no período da noite e com intensidade fraca

Mata Norte: temperatura máxima de 29°C e mínima de 19°C - tempo parcialmente nublado com chuva rápida de forma isolada no período da noite e com intensidade fraca

Mata Sul: temperatura máxima de 28°C e mínima de 19°C - tempo parcialmente nublado a nublado com pancadas de chuva de forma isolada nos períodos da tarde e da noite, sob intensidade fraca a moderada

Agreste: temperatura máxima de 26°C e mínima de 17°C - tempo parcialmente nublado a nublado com chuva rápida de forma isolada ao longo do dia, sob intensidade fraca a moderada

Sertão: temperatura máxima de 32°C e mínima de 17°C - tempo parcialmente nublado a nublado, sem previsão de chuva

Sertão do São Francisco: temperatura máxima de 33°C e mínima de 21°C - tempo parcialmente nublado a nublado, sem previsão de chuva

Fernando de Noronha: temperatura máxima de 30°C e mínima de 25°C - tempo parcialmente nublado, sem previsão de chuva

Ao menos seis pessoas morreram e 56 mil estão desabrigadas ou desalojadas por conta das fortes chuvas registradas em Alagoas nos últimos dias. O balanço é da Defesa Civil estadual nessa segunda-feira (4). De acordo com o órgão, 56 dos 102 municípios alagoanos estão em situação de emergência. Este é o maior volume de chuvas registrado no Estado nordestino desde 2010.

A quantidade intensa de precipitações atinge o território desde maio, o que tem resultado na cheia de vários rios. O governo federal já tinha reconhecido a situação de emergência para 23 localidades, mas ontem adicionou mais 15 na condição. Estas cidades podem solicitar recursos à União para ações de socorro e assistência humanitária.

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Em junho, os óbitos foram registrados em Coruripe, Palmeira dos Índios, Campo Alegre e São Miguel dos Campos. Já neste mês foram contabilizadas mortes em União dos Palmares e Matriz de Camaragibe. Um em cada município.

No Twitter, o governador Paulo Dantas (MDB) atualiza as ações conjuntas tomadas com o comitê instalado para enfrentar a crise. Na manhã desta segunda, o chefe do executivo alagoano anunciou a ampliação do auxílio-chuva para R$ 2 mil reais. Além de cestas básicas, kits de higiene pessoal, água potável e colchões.

Na cidade de União dos Palmares, uma das principais de Alagoas, o fornecimento de água e de energia elétrica foram interrompidos desde sábado. O prefeito Kil suspendeu a 32.ª edição da festa do milho prevista para o fim de semana.

Na cidade litorânea de Atalaia, o rio Paraíba do Meio transbordou no sábado, 2. Nesta segunda, a prefeita da cidade anunciou as ações de reparos. "Os prejuízos ainda estão sendo contabilizados e vamos precisar da união de todos. Nossas equipes estão indo de casa em casa, registrando com fotos e relatos toda a situação que estamos enfrentando."

O governador Paulo Dantas autorizou a utilização de escolas estaduais na região do Vergel para receber os desabrigados, a pedido da prefeitura de Maceió, capital de Alagoas

Nesta segunda, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu aviso de alerta para 51 cidades alagoanas. Conforme o órgão federal, o estado pode registrar precipitações entre 30 a 60 mm/h ou 50 a 100 mm nesta terça-feira. A quantidade traz risco de alagamentos, deslizamentos de encostas, transbordamentos de rios, em cidades com tais áreas de risco. A orientação vale para a o leste e agreste Alagoano.

Suporte da União

Alagoas recebeu neste ano cerca de R$20 milhões para investir em ações de resposta a desastres naturais, conforme o Ministério do Desenvolvimento Regional. O titular do ministério, Daniel Ferreira, e o da Cidadania, Ronaldo Bento, visitaram o estado nesta segunda.

Bento, conforme a Agência Brasil, informou que o governo federal deve antecipar o pagamento do benefício de prestação continuada (BPC) a 112 mil famílias alagoanas.

Servidores do Ministério da Saúde e membros das Forças Armadas e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram mobilizados para auxiliar os órgãos estaduais a prestar socorro e assistência humanitária às pessoas afetadas. Mais de 200 integrantes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil estão atuando no socorro e na assistência à população, além da utilização de 3 aeronaves.

Uma equipe técnica do Ministério da Cidadania, responsável pela coordenação do Sistema Único de Assistência Social, também foi enviada ao estado para ajudar na gestão de alojamentos provisórios para as famílias desabrigadas e na compra de insumos básicos.

Na noite de ontem, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) notificou bloqueio em quatro rodovias: BR-316, BR-104, BR-101 e BR-416. O tráfego interestadual tem sido prejudicado.

O governador Paulo Câmara sancionou, nesta quinta-feira (9), duas leis que concedem auxílio financeiro às vítimas das chuvas no Estado. A primeira delas institui o Auxílio Pernambuco, que vai pagar R$ 1,5 mil às pessoas em situação de extrema pobreza, desabrigados, desalojados ou que tiveram perdas materiais causadas pelos temporais. Ao todo, foram destinados R$ 125 milhões para atender mais de 80 mil famílias.

A segunda lei sancionada garante o pagamento de um salário mínimo aos dependentes de pessoas falecidas em consequência dos deslizamentos de barreiras e enchentes. “Nós continuamos trabalhando para dar apoio à população mais vulnerável e suporte aos municípios no restabelecimento dos serviços básicos e da circulação de pessoas e veículos”, afirmou Paulo Câmara.

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A Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) ficará responsável por entrar em contato com os beneficiários das novas medidas para incluí-los na lista de pensionistas especiais do Estado.

Os dois projetos foram enviados pelo governador à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na última sexta-feira, e aprovados em regime de urgência pelos deputados. Os recursos serão encaminhados aos municípios em situação de emergência, que ficarão responsáveis pelos cadastros e repasses à população.

A Secretaria Executiva de Defesa Civil de Pernambuco elevou para 119.523 o número de pessoas desalojadas no estado em razão das chuvas que atingem a região nos últimos 16 dias. O número de desabrigados passou para 9.134. Os dados foram atualizados nessa terã-feira (7).

De acordo com a Defesa Civil do estado, foram registrados nessa terça mais cinco deslizamentos de terra: dois no município de Quipapá, um em Jaqueira, um em Tamandaré e um no Recife. Em Tamandaré, cinco pessoas foram atingidas e três precisaram ser hospitalizadas. No Recife, foram quatro vítimas no deslizamento. Uma delas, um adolescente de 13 anos, morreu.

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De acordo com a Companhia Pernambucana de Abastecimento (Compesa), seis barragens continuam operando com capacidade máxima no estado: Várzea do Una (São Lourenço da Mata), Duas Unas (Jaboatão dos Guararapes), Pirapama (Cabo de Santo Agostinho), Sicupema (Cabo de Santo Agostinho), Utinga (Ipojuca) e Bita (Ipojuca).

Em decorrência das chuvas que continuam atingindo as regiões da Mata, Agreste e Metropolitana do Recife, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) permanece monitorando as rodovias.

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No Recife, o período das chuvas que antecipam o inverno pernambucano foi marcado por registros de tragédias, perdas e muita dor. Enquanto a cidade é dominada pelas lonas pretas e o cotidiano segue após as ruas e rodovias secarem, as comunidades afetadas pelos deslizamentos de terra anuais se veem, novamente, na necessidade de se reconstruir, muitas vezes contando, em maior parte, com o próprio apoio. 

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Na madrugada desta terça-feira (7), um deslizamento de barreira no Córrego do Tiro, comunidade do Alto de Santa Terezinha, na Zona Norte do Recife, deixou quatro pessoas feridas e um morto. A vítima fatal foi um adolescente, com apenas 13 anos de idade. Nos relatos de moradores, as informações se repetem: sensação de descaso, abandono e esquecimento. Além de muita revolta. 

De acordo com uma informação preliminar apurada pelo LeiaJá, pelo menos 14 casas foram interditadas e desocupadas na região, por risco de desabamento, além das cerca de cinco casas destruídas pela terra. Muitos dos moradores, porém, não têm para onde ir. Para amenizar a dor da perda e contornar o desalojamento dos populares, os organizadores da Igreja Batista do Córrego do Tiro, que funciona há 60 anos na comunidade, cederam o espaço para 22 pessoas desalojadas por causa das chuvas. 

“A igreja sempre abre quando acontece algo assim, quando é necessário, até para o velório da comunidade. Ainda mais agora que aconteceu isso e a gente está se sentido bastante solidarizado pelo pessoal. Moro aqui desde que eu nasci. É muito triste esperar uma oportunidade dessas para falar. São muitas pessoas sendo atingidas e poucos recursos vindo”, declarou Ana Paula da Silva, de 49 anos, que auxilia na coordenação da igreja. 

A Coordenadoria de Defesa Civil do Estado de Pernambuco (Codecipe) está em contato com a igreja para mapear todos os desalojados, desabrigados e poder controlar o envio de recursos. O órgão deve enviar, ainda hoje, alimentação, colchonetes, cobertores e os demais materiais necessários para acolher as famílias. De acordo com a organizadora, os cultos devem continuar no local, para dar suporte emocional às vítimas. 

“Esse é o momento que a gente tem que levar amor e carinho pro pessoal. Apesar de tudo, é preciso dizer que ainda existe amor no coração do povo. Ajuda a amenizar. Num momento desses, só o que a pessoa precisa é de um ombro amigo para ajudar. Fazemos isso com o coração na mão, mas garantindo que todos que cheguem aqui sejam abraçados. Somos irmãos”, continuou Ana Paula. 

Para onde ir? 

A determinação de saída, realizada pela Defesa Civil nesta terça, foi com prazo imediato, pois o risco de novos desabamentos na região é alto. Após a tragédia, os moradores não resistiram à saída, mas o sentimento de abandonar tudo o que foi construído não se torna menos amargo, apesar da preservação da vida.  

“Foi um grande estrondo, um abalo, muitos gritos. Aquele desespero. Faz tempo que a gente procura a prefeitura. Prefeito vem aqui, vereador vem aqui, só em época de eleição e só pra prometer. Fizeram ali uma barreira sem necessidade nenhuma, a casa já foi interditada, e não mora ninguém. Aqui, disseram que não vão fazer, por falta de verba. E a nossa vida, vale quanto?”, desabafa Elisângela Jessica, de 32 anos, nascida e criada no Córrego. 

A moradora, que divide o lar com outras sete pessoas — as duas filhas, o marido, a avó, a irmã, o cunhado e a sobrinha —, agora não ter um lugar definido para ir e deve buscar abrigo na Igreja Batista. 

“É triste, a gente não sabe nem o que fazer. Não desejo essa situação nem pro meu pior inimigo. Gera revolta, tristeza, dor; não sei nem explicar, porque é tudo junto. Poderia ser evitado, e agora é uma tragédia dessa. Tenho medo pela minha vida, dos meus filhos, da minha avó, que tem dificuldade para andar. Como a gente ia correr? Quatro da manhã e a gente gritando aqui, correndo, na chuva”, concluiu. 

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Nota da Prefeitura do Recife 

A Secretaria de Saúde do Recife informa que uma unidade de suporte avançado, duas de suporte básico e um veículo de intervenção rápida do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Metropolitano do Recife foram acionadas para fazer o socorro às vítimas do deslizamento no Córrego do Tiro na manhã de hoje (7). Dois adultos foram resgatados com vida e encaminhados para unidades de saúde da capital. A Secretaria de Saúde do Recife lamenta a morte de um adolescente de 13 anos devido à ocorrência. 

A Prefeitura do Recife informa que irá abrir a escola Ricardo Gama, que fica na circunvizinhança, para abrigar temporariamente as famílias atingidas pelo deslizamento no Córrego do Tiro, onde o atendimento será integral, com oferta de acolhida para dormir, alimentação, assistência social, de saúde e mental, aplicação de vacinas, realização de consultas e oferta de medicamentos e receitas. Equipes da Assistência Social estão no local para prestar apoio às famílias atingidas e a Defesa Civil atua na avaliação do risco das casas para interditar as que não apresentam mais condições de habitação no momento. 

A Defesa Civil orienta a população que mora em áreas de risco a procurar locais seguros e que pode ser acionada pelo telefone 0800.081.3400. Atualmente a Prefeitura do Recife oferece 18 equipamentos em funcionamento provisório como abrigos e pontos de apoio, sendo 9 unidades de ensino municipais funcionando como abrigo. 

*Com informações de Jameson Ramos

O número de pessoas desabrigadas e desalojadas cresceu em Pernambuco, após os temporais ocorridos no estado no fim do mês de maio. O impacto das chuvas tirou 61.596 pernambucanos de suas casas e 9.631 desabrigados, de acordo com o último balanço da Secretaria Executiva de Defesa Civil do Estado, atualizado na tarde do domingo (5). Até o começo desta segunda-feira (5), não havia registro de novas ocorrências com vítimas. 

Ainda de acordo com o órgão, o número de cidades que decretaram situação de emergência por conta das chuvas passou de 34 para 37. São elas: Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Goiana, Jaboatão dos Guararapes, Macaparana, Moreno, Nazaré da Mata, Olinda, Paudalho, Paulista, Recife, São José da Coroa Grande, São Vicente Ferrer, Timbaúba, Abreu e Lima, Araçoiaba, Igarassu, Aliança, Glória do Goitá, Vicência, Bom Jardim, Limoeiro, Passira, São Lourenço da Mata, Pombos, Palmares, Sirinhaém, Lagoa do Carro, Tracunhaém, Chã Grande, Escada, João Alfredo, Chã de Alegria, Correntes, Água Preta, Itamaracá e Primavera. 

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Serviço 

A Central de Operações da CODECIPE continua atendendo 24h pelos telefones 3181-2490 e 199. 

A Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec) informou hoje (3) que o número de mortos pelas enchentes no estado subiu para 26. A última morte registrada foi de um homem de 39 anos, que se afogou num povoado do município de Belo Campo. A morte ocorreu no último dia 30 de dezembro, mas só agora foi atualizada pela prefeitura da cidade. 

Ao todo, há 518 feridos no estado, onde 30.915 pessoas estão desabrigadas e 62.731 desalojadas. O número total de atingidos pelas enchentes chegou a 715.634 pessoas. Os desabrigados são aqueles que tiveram que abandonar suas casas e dependem de abrigo do poder público. Já os desalojados são aqueles que saíram de suas casas e encontraram hospedagem por conta prórpia, como em casa de parentes. 

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Em todo o estado 166 municípios foram afetados pelas chuvas, dos quais 154 estão com decreto de situação de emergência.

Médicos

Mais cedo, um grupo de 23 médicos, vinculados ao Programa Mais Médicos, chegou à Ilheus, um dos epicentros da tragédia, para ajudar vítimas das enchentes. Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, até dia 10, o total de profissionais do programa atuando no estado chegará a 119. 

Já a Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) informou ter remanejado oito médicos do quadro para atuar na região. Eles se juntarão ao grupo de médicos enviados pelo governo federal. Uma das tarefas dos profissionais de saúde é prevenir e tratar problemas resultantes do contato com água poluída das enchentes como cólera, leptospirose, hepatite, doenças diarreicas e febre tifoide.

Após desembarcaram em Ilhéus, os médicos foram deslocados para os seguintes municípios: Gandu, Itajuípe, Piraí do Norte, Dário Meira, Teolândia, Canavieiras, Apuarema, Nova Ibiá, Ibicaraí, Angical, Paratinga, Wanderley, Cotegipe, Jucuruçu, Itamaraju, Prado, Medeiros Neto, Ibicuí, Itarantim, Jiquiriçá, Ubaíra e Amargosa.

O número de mortes por causa das chuvas em Minas Gerais subiu para 55, conforme atualização da Defesa Civil estadual divulgada no início da noite desta quarta-feira (29). Até o balanço de meio do dia, eram 53 óbitos. As mortes ocorreram em 19 cidades, a maioria na capital, Belo Horizonte (13).

A maior parte das mortes (42) foi causada por soterramentos, deslizamentos e desabamentos. Nove pessoas foram arrastadas pelas águas e quatro morreram por afogamento. Um homem está desaparecido na cidade de Conselheiro Lafaiete. Há 65 pessoas feridas.

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Até o momento, 53.309 pessoas foram afetadas pelos estragos. O número de desalojados totalizou 44.929 e o de desabrigados, 8.529. São consideradas desalojadas as pessoas que tiveram de deixar suas casas e se abrigar na casa de parentes e amigos ou buscar outras opções temporárias. Já os desabrigados são aqueles que estão acomodados provisoriamente em locais públicos improvisados – na maioria dos casos, em escolas ou igrejas.

Em todo o estado, 137 cidades tiveram a situação de emergência decretada. Ontem o número era de 121. Cinco municípios estão em estado de calamidade pública: Orizânia, Ibirité, Catas Altas, Taparuba e Muriaé.

Em Belo Horizonte, as chuvas bateram o recorde de maior temporal da história da capital. Na noite de ontem (28), em três horas, o volume de água chegou a 183mm.

A onda de temporais teve início na semana passada e vem castigando principalmente a região metropolitana e a região leste do estado.

Medidas

Em entrevista coletiva, o governado Romeu Zema anunciou novas medidas de resposta aos danos causados pela chuva, como o adiantamento de parcelas de repasses financeiros devidos a municípios. Zema acrescentou que o governo federal poderá disponibilizar recursos adicionais aos municípios atingidos.

O Banco do Desenvolvimento de Minas Gerais lançou uma linha de financiamento de capital de giro para atender pequenos e micro empresários. O programa disponibilizará recursos com taxas de 0,83% ao mês e prazo de quitação de até 48 meses.

Equipes da Defesa Civil de São Paulo chegaram a Minas Gerais para auxiliar no apoio às vítimas e combate aos efeitos dos temporais. Técnicos, engenheiros e geólogos do estado vizinho atuarão nos atendimentos na parte técnica e burocrática, ajudando municípios em estado de emergência.

A prefeitura de Belo Horizonte informou que irá dobrar o efetivo de trabalhadores atuando no combate aos efeitos das chuvas. A prioridade, conforme a administração municipal, é a limpeza da capital diante da lama provocada pelos temporais. Parques e equipamentos culturais municipais, como o Jardim Zoológico e o Jardim Botânico, ficarão fechados até domingo (2).

 

Acampado no Largo do Paissandu, com a mulher e dois filhos - uma menina de 11 anos e um menino de oito -, desde que teve que deixar às pressas o edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou em 1º de maio após um incêndio, João, como preferiu ser identificado pela reportagem da Agência Brasil, disse que não pretende deixar o local “Nós só vamos sair daqui quando a última família tiver êxito e conseguir sua moradia”.

Nascido no Ceará, ex-presidiário, João vende água e salgadinho nas ruas da cidade de São Paulo. Mas o que ganha com as vendas não dá para pagar um aluguel para abrigar a família, por isso foi parar na ocupação do prédio. Os quatro dormem em uma barraca de camping com o que restou de seus pertences. Essa é a situação da maioria dos que estão acampados largo. Vivem de doações e com o que conseguiram carregar, fugindo do incêndio.

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Mãe solteira, com cinco filhos, Kátia Gilmara também está em uma barraca no Paissandu. Juntos com ela, uma irmã com quatro filhos. Todos dividem duas barracas. Kátia vende água e bala nos semáforos. “Tem dia que tiro alguma coisa e dia que não tiro nada [na vendas]”, disse ao explicar que sua renda não permite que tenha um lugar para morar com a família. “Há 17 anos, estou em ocupações, estou nessa luta para conseguir uma moradia digna para meus filhos. Eu nunca tive condições de pagar aluguel, cuido deles sozinha”.

Ela morava havia cinco meses no edifício que desabou. Kátia informou que já estar cadastrada na fila por uma moradia. Sobre os rumos que pretende tomar com os filhos, disse: “Agora, só Deus!” e acrescenta: “Tenho que ficar aqui [acampada] lutando”.

Fim das buscas

Pela manhã, após 13 dias de buscas, o Corpo de Bombeiros terminou o trabalho de buscas nos escombros do prédio desmoronado. Ao todo, 1.700 bombeiros participaram da operação de combate ao incêndio e busca de vítimas. Quatro foram identificadas a partir de restos mortais encontrados. Outras quatro permanecem desaparecidas.

Na parte da tarde, equipes da prefeitura recolhiam o restante do entulho. Além dos 24 andares, o edifício tinha dois patamares de subsolo. Três prédios do entorno ainda estão interditados. A previsão da Defesa Civil é que, até amanhã (14), as vias da região sejam totalmente limpas e liberadas ao tráfego.

Um novo terremoto, desta vez de magnitude 6.0 na escala Richter, atingiu o estado de Oaxaca, no sul do México, na madrugada desta segunda-feira (19).

Segundo o Serviço Sismológico Nacional, o tremor teve epicentro na costa do Pacífico, uma região de intensa atividade sísmica, e a 10 quilômetros de profundidade. O terremoto é uma das quase 2 mil réplicas do sismo de 7.2 registrado na última sexta-feira (16). Apesar de assustarem os mexicanos, os tremores não provocaram vítimas diretas.

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No entanto, um helicóptero militar que sobrevoava áreas atingidas pelo sismo de sexta caiu sobre um acampamento para desalojados pelo terremoto e deixou 14 mortos, todos em terra. A aeronave levava o ministro do Interior do México, Alfonso Navarrete Prida, e o governador de Oaxaca, Alejandro Murat.

"Por causa do sismo de magnitude 6, a Proteção Civil ativou seus protocolos e está em contato com as autoridades locais", afirmou o presidente Enrique Peña Nieto no Twitter.

Há menos de seis meses, em setembro de 2017, um tremor de 7.1 na escala Richter matou mais de 350 pessoas no centro do país, sendo 214 na capital Cidade do México. 11 dias antes, outro sismo, este de 8.2, havia feito 98 vítimas em Oaxaca.

Da Ansa

Nesta segunda-feira (26), o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás entregou 132 mil quilos de alimentos para as vítimas de chuvas no Agreste e Mata Sul de Pernambuco. Os alimentos foram recolhidos durante a campanha "Goiás Solidário" e recebeu uma quantidade bem acima da estimada. 

Os alimentos foram descarregados na Ceasa, na Zona Oeste do Recife. Os produtos serão separados para chegar nas 27 cidades que decretaram situação de emergência. 

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O número de desabrigados e desalojados pelas chuvas de maio chegou em 55 mil. Ao todo, seis pessoas morreram, sendo duas no Recife, duas em Caruaru e duas em Lagoa dos Gatos.

Na última sexta-feira (23), o Corpo de Bombeiros de Goiás já havia deixado cerca de 25 mil quilos em Maceió-AL, outro estado que também sofreu com as chuvas. 

O Governo de Pernambuco autorizou, nesta quarta-feira (21), a concessão de auxílio-moradia emergencial para as famílias desabrigadas ou desalojadas por conta das fortes chuvas de maio que atingiram principalmente o Agreste e Mata Sul do Estado. As famílias vão receber parcelas mensais de R$ 200 para serem utilizadas exclusivamente no pagamento de aluguel de imóvel residencial.

O benefício é ofertado para os moradores dos seguintes municípios: Água Preta, Amaraji, Barra de Guabiraba, Barreiros, Belém de Maria, Catende, Cortês, Gameleira, Jaqueira, Maraial, Palmares, Ribeirão, Rio Formoso e São Benedito do Sul, Caruaru, Ipojuca, Joaquim Nabuco, Jurema, Lagoa dos Gatos, Primavera, Quipapá, Sirinhaém, Tamandaré e Xexéu, Bonito, Escada e São José da Coroa Grande.

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Além de estarem desabrigadas ou desalojadas, as famílias também não podem possuir um outro imóvel. O benefício durará 180 dias, podendo o prazo ser estendido até ser solucionada a situação habitacional da pessoa ou cancelado antecipadamente, caso a família deixe de preencher os requisitos. 

Os beneficiários serão definidos através de cadastro socioeonômico realizado pela Companhia Estadual de Habitação e Obras (CEHAB). Atualmente, a Coordenadoria da Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe) contabiliza 1639 desabrigados e 29.657 desalojados. Basicamente, a lei considera que família desabrigada é aquela cuja habitação sofreu dano ou ameaça de dano e agora vive em abrigo oferecido pelo Poder Público; enquanto a família desalojada é aquela obrigada a abandonar a habitação temporária ou definitivamente e que não carece de abrigo oferecido pelo Poder Público. 

As chuvas de maio chegaram a deixar 55 mil pessoas fora de suas casas. Ao todo, seis pessoas morreram, duas no Recife, duas em Caruaru e mais duas em Lagoa dos Gatos. 

Após as fortes chuvas iniciadas na última quinta-feira (25), que resultaram em quedas de barreiras e enchentes no domingo (28), Pernambuco registrou grande número de cidades em situação de emergência. De acordo com os dados da Defesa Civil do Estado (Codecipe), o número que inicialmente era de 14 municípios, sofreu atualização e passou para 31 localidades atingidas.

Ainda segundo o órgão, devido às enchentes várias pessoas ficaram sem casas. A quantidade de desabrigados atualmente é de 3.560 e desalojados de 39.725. Conforme a Codecipe, o número caiu nas últimas horas devido ao retorno de algumas famílias às suas residências. Com relação aos óbitos confirmados, o grande volume de água e calamidade das cidades provocou duas mortes, no município de Lagoa dos Gatos, no Agreste e há dois desaparecidos. No Recife, duas mortes foram confirmadas pela Defesa Civil da cidade (Codecir). Uma mulher de 37 anos e um adolescente de 17 foram vítimas de deslizamento de barreiras. 

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Campanhas estão sendo realizadas por todo o estado e pontos de arrecadação foram montados para a realização de doação de donativos para os atingidos. Confira aqui os locais onde é possível encaminhar água potável, roupas, alimentos não perecíveis e materiais de higiene.  

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O número de pessoas prejudicadas pelas enchentes em Pernambuco já ultrapassa a casa dos 55 mil. São 52.095 desalojados e 3.081 desabrigados no estado em virtude da ação das chuvas, segundo informações da Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe). 

Ainda que nenhum outro município tenha entrado em estado de alerta, as condições nos 24 que declararam situação emergencial é crítica. Segundo a Codecipe, com relação aos donativos que pretendem servir como suporte para as mais de 55 mil pessoas prejudicadas, já foram entregues 1.738 cestas de pronto consumo,  10.800 litros de água e 600 kits de limpeza.

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As chuvas que acometeram Pernambuco tomaram tamanha proporção que colocou várias cidades em estado de emergência. Nesta terça-feira (30), de acordo com a Defesa Civil (Codecipe), o número de municípios nestas condições subiu de 14 para 24. Isso inclui localidades da Zona da Mata Sul, Agreste e Região Metropolitana do Recife (RMR), áreas mais castigadas pelo volume de água. 

Ainda conforme o órgão, o número de pessoas desabrigadas é de 2.656 e 42.145 desalojadas. Já foram somadas duas mortes, em Lagoa dos Gatos, no Agreste, no último final de semana em meio às fortes chuvas. 

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De acordo com o secretário de Planejamento e Gestão, Márcio Steffani, após a reunião entre ele e o governador, na noite da última segunda-feira (29), no Palácio do Campo das Princesas, no Recife, Paulo Câmara tem viagem marcada à Brasília nesta terça-feira (30). Ele deve ir à gabinetes de ministros com a finalidade de obter apoio federal para enfrentar os estragos provocados pelas chuvas.

A chuva que atinge São Paulo desde a tarde de segunda-feira, 24, desalojou 680 pessoas no município de Francisco Morato, na região metropolitana da capital paulista. As 170 famílias perderam móveis, alimentos, roupas e materiais de higiene e limpeza, segundo informações da Prefeitura.

O acumulado de chuvas nas últimas 24 horas foi de 46 milímetros, o que provocou pontos de alagamento em seis bairros e no centro. Um imóvel desabou no bairro Jardim Silvia. A administração municipal disse que não houve vítimas.

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Os pontos mais afetados foram os bairros Jardim Silvia, Recanto Soraya, Jardim Vassouras I, Jardim Esperança e Jardim Alegria. As regiões, que apresentam risco de alagamentos, são monitoradas pela Defesa Civil.

Uma força-tarefa com equipes da Defesa Civil, Assistência Social e Infraestrutura atuam no atendimento às vítimas, como acolhimento das famílias e a limpeza das vias.

A Defesa Civil Estadual foi ao local para auxiliar os trabalhos do órgão local. O município solicitou ao Estado ajuda com materiais de limpeza e higiene pessoal, que serão distribuídos às famílias afetadas.

A prefeitura informou que parte dos problemas é causada por ocupações irregulares. Segundo a administração municipal, há 52 inquéritos civis no Ministério Público do Estado que investigam a conivência de gestões anteriores com ocupações irregulares na cidade.

A gestão disse ter retirado 140 famílias de áreas de risco no ano passado, após a entrega do primeiro empreendimento de habitação social do município.

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