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A escolha do novo secretariado do Governo de Pernambuco pode ser motivo de ‘desentendimento’ entre o novo gestor do Executivo estadual e o seu correligionário, Fernando Bezerra Coelho (PSB). O senador eleito encaminhou nota à imprensa onde se mostra chateado com a ‘falta’ de espaço na escolha dos novos secretários. 

Apesar de se considerar um político experiente, FBC não teria sido ouvido. Segundo o documento, Paulo Câmara teria pedido indicação para a pasta de Desenvolvimento Econômico e mesmo atendendo a solicitação, o senador foi informado que outra pessoa ocuparia a respectiva secretaria. “Acreditando que, com a experiência acumulada (...) teria colaborações a oferecer neste momento tão importante. Paulo Câmara me pediu que indicasse um nome de perfil técnico para liderar a secretaria de Desenvolvimento Econômico, no que foi prontamente atendido. (...) porém, recebi mensagem do governador comunicando a sua escolha por um novo nome”, pontuou FBC. 

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A atitude do governador causou desconforto ao o futuro senador, mas o mesmo garantiu que irá colaborar pelos interesses de Pernambuco. “Tomei a iniciativa de registrar as minhas opiniões ao prefeito Geraldo Julio sobre este processo que hoje se encerra. Como senador eleito de Pernambuco estou determinado a trabalhar pelos interesses do nosso Estado e me coloco à disposição, dentro da minha área de atuação parlamentar, para colaborar com o governo que se inicia, desejando todo o sucesso para a nova equipe”, concluiu o senador.

Confira a nota na íntegra:

Desde o início dos trabalhos da equipe de transição que irá governar Pernambuco mantive a expectativa de ser chamado, no momento oportuno, para opinar sobre a formação da nova gestão. Acreditando que, com a experiência acumulada de quem já foi prefeito, secretário estadual em três gestões, deputado estadual, federal e ministro, teria colaborações a oferecer neste momento tão importante.                                 

Uma conversa chegou a ser marcada para a última quinta-feira, depois remarcada para o sábado. Nesta reunião, em que não me foi solicitada opinião sobre a nova estrutura de governo e a formação da sua equipe, o governador eleito Paulo Câmara me pediu que indicasse um nome de perfil técnico para liderar a secretaria de Desenvolvimento Econômico, no que foi prontamente atendido.

Na madrugada da segunda feira, porém, recebi mensagem do governador comunicando a sua escolha por um novo nome. Manifestei, também por mensagem, o meu desconforto. Tomei a iniciativa de registrar as minhas opiniões ao prefeito Geraldo Júlio sobre este processo que hoje se encerra. Como senador eleito de Pernambuco estou determinado a trabalhar pelos interesses do nosso Estado e me coloco à disposição, dentro da minha área de atuação parlamentar, para colaborar com o governo que se inicia, desejando todo o sucesso para a nova equipe.

 

Durante os festejos de São João desta sexta (13), no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, o Portal LeiaJá encontrou o músico Clayton Barros e conversou sobre o palco MultiMusical na cidade de Arcoverde, no Sertão pernambucano. Sobre as condições do polo, o violonista contou que "o palco está cada vez mais maltratado e a prefeitura está oferecendo cachês ridículos".

Ex-Cordel do Fogo Encantado,  Clayton explica: "Não sou contra Cláudia Leitte (ou outras atrações de cachês milionários) no palco da Praça Bandeira (principal polo dos festejos juninos de Arcoverde), mas precisamos de melhores condições". Ele complementa falando "o que mais quero é que haja espaço para todos". Leia mais sobre o assunto na reportagem "Entrelaçados: ritmos musicais disputam espaço nas grades de show"

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O assunto rendeu bastante comentários nas redes sociais, no final de maio. Na ocasião, a Prefeitura de Arcoverde disse ter ouvido as queixas do músico e que havia tomado ações para que o polo tivesse boas condições de uso e que os músicos locais não se sintam lesados. "Se a coisa não acontecer como o esperado vou agir, dentro da lei, claro. Porque, (músicos) mais guerreiros do que os que saem de Arcoverde, são os que ficam", promete Clayton.

 

Antes mesmo do governador Eduardo Campos anunciar o reajuste de 8,32% no piso salarial dos professores da rede estadual de ensino, nessa quinta-feira (2), a categoria se mostrou contrária ao valor. Em nota, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) confirmou o descontentamento nesta sexta-feira (3).

O texto informa que o grupo não aceita o reajuste porque, além de ser um valor “bem abaixo do esperado”, não foi realizada negociação com os educadores. O Sintepe, já em fevereiro, integrará uma mobilização nacional, com a assembleia geral da categoria, em Pernambuco. O presidente sindical, Heleno Araújo, disse que a possibilidade de greve é real.

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No dia 13 de fevereiro, a categoria se reunirá para deliberar os encaminhamentos do plano de luta. O ato será às 9h, no Teatro Boa Vista, no Centro do Recife. A nota do Sintepe também aponta que, apesar do reajuste, os professores de Pernambuco continuam com os salários muito distantes dos profissionais de ensino do Nordeste. “Uma verdadeira contradição: o Estado que mais cresce no Brasil paga o pior salário aos seus professores”, diz a nota.

O presidente do Sindicato criticou veemente a gestão do governador. “Que absurdo Governador Eduardo Campos, que prometeu durante a campanha política de 2006 resolver esta vergonha nacional e chegou o último ano dos seus dois governos e a situação continua humilhante”, disse Araújo, conforme informações da assessoria de comunicação do Sintepe.

O grupo sindical, com base nos dados da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), relacionou os salários dos professores de Pernambuco com os de outros estados nordestinos, para uma jornada de 40 horas semanais:

Pernambuco - 1.646,04 (1.782,23 com o reajuste anunciado)        

Bahia – R$ 2.324,35

Sergipe – R$ 2.326,52

Rio Grande do Norte – R$ 2.238,77 (valor proporcional, não existe jornada de 40 horas por semana).

Ceará – R$ 2.444,92

Piauí – R$ 2.152,27

Maranhão – R$ 3.916,04” (valor proporcional, não existe jornada de 40 horas por semana).

 

 

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