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O grupo farmacêutico americano Merck Sharp & Dohme (MSD) pagará até 22 bilhões de dólares (R$ 111 bilhões) à japonesa Daiichi Sankyo como parte de uma aliança para desenvolver e comercializar três tratamentos experimentais contra o câncer fora do Japão, anunciaram as duas empresas.

Os tratamentos desenvolvidos pela empresa nipônica são chamados de conjugados anticorpo-fármaco (ADC, na sigla em inglês) e são terapias que atacam as células cancerígenas com mais precisão e menos efeitos colaterais.

Em uma primeira etapa, a MSD deve pagar 4 bilhões de dólares (R$ 20 bilhões) a Daiichi Sankyo e depois efetuará pagamentos adicionais com base no cumprimento de metas futuras de vendas até um máximo de US$ 22 bilhões, informa um comunicado conjunto.

As ações da farmacêutica registraram alta na Bolsa de Tóquio após o anúncio.

"No momento em que a Daiichi Sankyo prossegue sua transformação em líder mundial da oncologia, reforçando sua infraestrutura e talento, uma colaboração com a Merck permitirá disponibilizar estes tratamentos ao maior número de pacientes o mais rápido possível", afirmou o CEO da farmacêutica japonesa, Sunao Manabe.

Os três tratamentos estão em diferentes fases de desenvolvimento clínico para aplicação de forma individual ou combinada em múltiplos tipos de tumores sólidos.

Um deles, o 'patritumab deruxtecan' para o câncer de pulmão, tentará obter autorização das autoridades regulatórias americanas em março de 2024, informaram as empresas.

"O trabalho pioneiro dos cientistas da Daiichi Sankyo evidencia o potencial considerável dos ADC para oferecer novas opções significativas aos pacientes de câncer", disse o CEO da MSD, Robert Davis.

"Estamos impacientes para desenvolver esta colaboração e fornecer a próxima geração de medicamentos anticancerígenos de precisão", acrescentou em um comunicado.

O grupo japonês já tinha uma parceria com a britânica AstraZeneca para o biomedicamento Enhertu contra o câncer de mama, além de outro tratamento contra o câncer de mama e de pulmão.

Com o acordo, o laboratório americano consegue reforçar seu portfólio no mercado oncológico, atualmente já dominado por seu medicamento Keytruda, cuja patente expira esta década, segundo a Bloomberg.

No ano passado, a MSD tentou adquirir a empresa de biotecnologia Seagen, especializada em tratamentos oncológicos e nas terapias ADC, mas foi o grupo farmacêutico Pfizer que a comprou em março por 43 bilhões de dólares (R$ 217 bilhões).

O presidente em exercício da República, Geraldo Alckmin, disse, nesta terça-feira (22), que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está sendo fiel com suas promessas de imprimir no Brasil um desenvolvimento inclusivo, social e com sustentabilidade. De acordo com ele, o governo já aumentou o salário mínimo, está investindo em creches e promovendo crescimento sem derrubar árvores na Amazônia.

"O presidente Lula está sendo fiel às suas promessas na campanha eleitoral do ano passado. Isso é crescimento inclusivo, social e sustentável", disse Alckmin, participante do lançamento do "Fórum Mauá 2023-2033 - A Década de Transformação", no teatro municipal da cidade.

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O evento discute iniciativas de desenvolvimento econômico, ambiental e social para a região de Mauá.

O presidente em exercício foi a Mauá em meio a discussões e indicações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na direção da retirar o PSB, partido de Alckmin, do ministério de Portos e Aeroportos, tendo deixado o seu vice encarregado de convencer o ministro da pasta, Márcio França, da importância da entrega do cargo para a governabilidade.

Há inclusive especulações de que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) comandado por Alckmin, poderá ser colocado sobre a mesa de negociações, com o vice de Lula podendo passar a comandar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Lula, por sua vez, já anunciou que só retomará a reforma ministerial depois de que voltar de Johannesburgo, capital da África do Sul, onde a partir desta terça-feira participa da reunião do Brics.

O presidente em exercício também falou, durante o evento em Mauá, que as perspectivas para a economia são boas porque a taxa básica de juro, a Selic, já caiu e os sinais são de continuidade de redução. Para ele, a reforma tributária vai desonerar completamente as exportações.

"Temos um sistema tributário muito ruim para o crescimento e para o desenvolvimento. Mas a reforma deve ser aprovada no Senado e deverá trazer desoneração completa às exportações e isso é muito bom", disse Alckmin, acrescentando que com o juro caindo, com câmbio competitivo e a reforma, a economia voltará a crescer.

Em parceria com a Startup de educação DIO, a terceira edição do Santander Bootcamp foi lançada com o objetivo de gerar mais oportunidades no mercado e desenvolver novos profissionais na área de tecnologia. Pessoas de todo Brasil poderão concorrer de forma gratuita às 75 mil vagas, tendo que se inscrever na plataforma do Bolsas Santander até o dia 31 de julho. 

Serão seis trilhas de aprendizado a partir do nível inicial para as linguagens: Backend Java, Full Stack Java + Angular, Ciência de Dados com Python, Mobile Android com Kotlin, Mobile Multiplataforma com Flutter e Mobile iOS com Swift.

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Por meio de um ranking de desempenho individual, os três melhores colocados ganharão prêmios em dinheiro, um notebook para o primeiro colocado e para todos acesso ao DIO Global, o programa internacional da plataforma que foca na carreira internacional, tendo cursos de inglês e concorrência a vagas no exterior.

“Essa é uma iniciativa do Santander Universidades para promover a inclusão no aquecido mercado de tecnologia, que demanda profissionais antenados com as novas tendências e que tenham conhecimento do setor. Para participar do Santander Bootcamp basta ser maior de 18 anos e ter vontade de desenvolver habilidades nas linguagens de programação. O Santander trabalha para que possamos ter profissionais de todas as idades aptos a atuarem em qualquer área de tecnologia”, afirma Marcio Giannico, superintendente executivo do Santander Universidades no Brasil.

Por Mateus Moura.

A Electronic Arts (EA) está utilizando o poderoso motor gráfico Unreal Engine 5, desenvolvido pela Epic Games, para a criação do jogo do Homem de Ferro. A confirmação veio por meio de um anúncio de emprego publicado no site de carreiras da EA, que busca um desenvolvedor de software de áudio com experiência no mencionado motor gráfico para trabalhar no projeto do herói. 

Anunciado em setembro de 2022, o jogo do Homem de Ferro é resultado de uma parceria entre a Marvel Games e o Motive Studio, uma desenvolvedora de propriedade da EA que também trabalhou no remake de Dead Space em 2023. 

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O jogo promete apresentar uma história original do personagem, trazendo uma nova experiência aos fãs. Embora ainda não haja uma previsão de lançamento ou um título oficial para o jogo do Homem de Ferro, a utilização do Unreal Engine 5 certamente contribuirá para oferecer gráficos e efeitos visuais impressionantes, proporcionando aos jogadores uma imersão ainda maior no universo do icônico super-herói. 

A quinta versão desse motor gráfico traz avanços significativos em termos de realismo, detalhes e capacidade de processamento, permitindo que os desenvolvedores criem experiências de jogo visualmente deslumbrantes e de alta qualidade. Combinado com a experiência do Motive Studio e a riqueza do universo do Homem de Ferro, o jogo promete ser uma experiência épica para os fãs e entusiastas de super-heróis.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta segunda-feira (10) que o novo plano de investimento em infraestrutura do governo federal, em substituição ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), terá seis eixos estratégicos: transportes; infraestrutura social; inclusão digital e conectividade; infraestrutura urbana; água para todos e transição energética.

Lula fez nesta segunda -feira (10) reunião ministerial para marcar os 100 primeiros dias do seu terceiro mandato. Na terça-feira (11), o presidente viaja para a China.

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“Retomamos a capacidade de planejamento de longo prazo. E esse planejamento será traduzido em um grande programa que traz de volta o papel do setor público como indutor dos investimentos estratégicos em infraestrutura”, disse.

“Vamos aproveitar a experiência que já tivemos com o PAC e os programas de concessão para aprimorar esses mecanismos, tornando-os ainda mais eficientes.” 

Segundo o presidente, os governos estaduais já enviaram suas listas de obras prioritárias, e os ministérios estão identificando outros investimentos estruturantes. A previsão é que o novo programa seja anunciado até o início de maio.

Para Lula, os investimentos públicos e privados e o financiamento dos bancos oficiais são fundamentais para o desenvolvimento com inclusão social e a sustentabilidade ambiental. A ideia do governo é facilitar o crédito a micro, pequenas e médias empresas e cooperativas, além de microcrédito para empreendedores individuais. 

“Precisamos criar na sociedade a ideia que esses bancos são públicos e têm finalidade diferente dos bancos privados. Não queremos que percam dinheiro, mas não podem emprestar dinheiro nas mesmas custas dos bancos particulares”, defendeu.

Segundo o presidente, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por exemplo, já reteve mais recursos para investimentos, que hoje são usados para pagamento de empréstimos ao Tesouro Nacional. “Tesouro mão-de-vaca”, disse Lula.

“Dinheiro bom não é dinheiro guardado em cofre, é dinheiro gerando obras, desenvolvimento, gerando empregos, isso que é importante”, completou, defendendo a responsabilidade com os gastos. 

Eixos

No eixo da transição energético, o governo deve lançar editais para contratação de energia solar e eólica e os leilões para novas linhas de transmissão, para “tornar ainda mais rápida e atrativa a implantação desses parques de energia limpa”. 

“E não perderemos a oportunidade de nos tornarmos uma potência global do hidrogênio verde”, destacou Lula. Segundo ele, a Petrobras financiará a pesquisa para novos combustíveis renováveis e, ao mesmo tempo, retomará investimentos na ampliação da frota de navios da Transpetro. “Nunca achei a Petrobras uma empresa de petróleo, é empresa de energia, historicamente, que mais investiu em pesquisa nesse país, em inovação. A descoberta do pré-sal foi resultado de bilhões de investimentos”, disse.

Na inclusão digital e conectividade, o objetivo é levar internet de alta velocidade para as escolas e para os equipamentos sociais, como postos de saúde. “Espero ver telemedicina funcionando e que mesmo os mais humildes possam ser assistidos por grandes médicos em grandes centros urbanos”, disse Lula, pedindo à ministra da Saúde, Nísia Trindade, que pense em soluções para o acesso da população à saúde especializada.

No transporte, segundo o presidente, as ferrovias, rodovias, hidrovias e portos voltarão a ser pensadas de modo estruturante. “Reduzirão o custo do escoamento de nossa produção agrícola. E incentivarão o florescimento de uma nova base industrial, mais tecnológica e mais limpa”, disse. “Além disso, vamos equacionar as concessões de rodovias e aeroportos que ficaram desequilibradas, retomando os investimentos previstos”, destacou.

No eixo de água para todos, um dos focos é a retomada do projeto de integração do Rio São Francisco.

Na infraestrutura urbana, Lula pediu atenção para melhoria das condições de habitação e vida das pessoas que moram em favelas, palafitas e outros locais precários. “Não existe jeito mais degradante de morar do que morar em palafita”, lamentou.

Segundo o presidente, obras de prevenção a desastres causados por cheias e deslizamentos serão tiradas do papel e, com o novo marco do saneamento, o governo quer destravar e atrair R$ 120 bilhões em investimentos públicos e privados para universalizar os serviços de água e esgoto até 2033.

Lula disse ainda que, além do Minha Casa, Minha Vida para população mais pobres, é preciso criar um programa habitacional que atenda à classe média baixa, aqueles que ganham entre três e quatro salários. “O mais pobre é prioridade, mas queremos pensar no conjunto”, afirmou. 

Já na infraestrutura social, o foco serão investimentos em hospitais, escolas, creches e centros de cultura e de esportes. “A qualidade de vida nas cidades não se faz apenas de casas, saneamento e transporte”, ressaltou.  Nesse sentido, o presidente criticou os episódios de racismo no país. “Não vamos admitir”, disse ele.

Em mais de uma hora de discurso, o presidente tratou ainda de diversos temas caros ao governo, como o combate à fome, redução de emissão de carbono e desmatamento zero, Plano Safra do agronegócio, renegociação de dívidas, escola em tempo integral, investimentos na ciência e tecnologia, políticas de garantias de direitos, combate ao crime organizado e fortalecimento da democracia.

Mais cedo, o governo federal divulgou uma lista de políticas públicas e ações realizadas nos últimos três meses. A Agência Brasil também preparou material especial alusivo ao marco dos 100 dias, com avaliações de especialistas.

Marco fiscal e juros

Durante seu discurso, Lula ressaltou ainda que, com o novo arcabouço fiscal, que substituirá o teto de gastos, o governo quer “colocar o pobre de volta no Orçamento”.  “Também estamos trabalhando em uma reforma tributária que corrige as distorções históricas de um sistema de tributação regressivo e injusto para os brasileiros e os entes federados. E cria um ambiente muito mais dinâmico e descomplicado para o setor empresarial”, disse. Para Lula, a proposta não terá “100% de solidariedade”, ainda assim, ele acredita na aprovação.

O presidente criticou novamente o patamar dos juros básicos da economia do país, definidos pelo Banco Central (BC). “Continuo achando que estão brincado com o país, com o povo pobre e, sobretudo, com os empresários que querem investir. Só não vê quem não quer”, disse.

Desde agosto do ano passado, o BC mantém a taxa Selic (juros básicos da economia), em 13,25% ao ano.  Participação social Na abertura da reunião, o vice-presidente Geraldo Alckmin destacou a reação rápida do governo após os atos de vandalismo do dia 8 de janeiro em Brasília. “O senhor salvou a democracia de uma tentativa de golpe, e ela saiu fortalecida. A reação rápida de todos os Poderes e do próprio governo fortaleceu o sistema democrático”, disse.

No dia seguinte, os chefes dos Três Poderes e diversos governantes e autoridades caminharam juntos do Palácio do Planalto ao Supremo Tribunal Federal, passando pelo Congresso Nacional, em ato simbólico pela defesa da democracia. 

Alckmin contou ainda que, em maio, o governo deve instalar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, conhecido como Conselhão. Muito atuante nos governos de Lula, o colegiado tinha a participação de diversos empresários e personalidades reconhecidas em diferentes áreas.  “A democracia significa participação, e a gente observa em todos os ministérios uma enorme participação”, disse.

“Governo que ouve mais erra menos, governo moderno estimula participação da sociedade civil organizada”.  A previsão é que, ainda neste semestre, o Ministério do Planejamento e Orçamento e a Secretaria-Geral da Presidência comecem os debates do Plano Plurianual Participativo. Com atividades nos 27 estados, o objetivo é dar transparência orçamentária e possibilitar à sociedade participar ativamente no processo de planejamento das ações para os próximos anos.

O vice-presidente falou ainda sobre as diversas das ações do governo nestes primeiros 100 dias, como a valorização do salário mínimo e os valores extras concedidos pelo Bolsa Família – R$ 150 por criança até seis anos e R$ 50 para cada integrante da família com idade entre 7 e 18 anos incompletos e para gestantes.

“Se Juscelino Kubitschek dizia que eram 50 anos em cinco, nós podemos dizer que foram mil dias em 100”, destacou Alckmin.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta quarta-feira (18) que a integração dos países da América Latina e a produção de energia limpa são elementos centrais para atrair investimentos externos e promover a industrialização e o crescimento da região.

“Entendemos que a integração regional é um imperativo para o nosso desenvolvimento”, defendeu o ministro em um painel sobre liderança na América Latina durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, com a participação dos presidentes da Colômbia, Gustavo Petro; do Equador, Guillermo Lasso; da Costa Rica, Rodrigo Chaves; e da vice-presidente da República Dominicana, Raquel Peña. 

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Haddad disse que os dois governos anteriores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e da presidenta Dilma Rousseff sempre olharam de maneira generosa para a América Latina. Ele destacou que o processo de integração passa por investimento em infraestrutura, realização de acordos comerciais entre os países e fortalecimento do Mercosul, inclusive com a incorporação de novos membros.

O ministro destacou a possibilidade de integração da América Latina por meio de linhas de transmissão e disse que a região tem grande potencial de atrair investimentos de empresas interessadas em integrar suas cadeias produtivas com a geração de energia limpa, seja solar, hídrica, eólica ou do hidrogênio verde.

“Isso pode ser um fator de atração de indústrias que queiram produzir a partir da energia limpa, para que toda a sua cadeia produtiva esteja em compasso com as determinações ambientais que hoje são incontornáveis”, apontou.  Para Haddad, somente com essa integração, os países do continente poderão fazer frente a grandes blocos econômicos representados pela União Europeia, China e pelos Estados Unidos.

“Penso que a integração dos nossos mercados para ganho de escalas consideráveis seja um elemento importante para a atração de investimentos externos compatíveis com as nossas necessidades de oferecer empregos de mais alta qualidade para os nossos trabalhadores. Então, não é só investimento em educação que precisa ser feito, mas a atração de um tipo de investimento que a nossa região tem hoje um déficit importante”, disse.

O candidato do PT à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (30) que é preciso conciliar o desenvolvimento econômico da região amazônica com a preservação ambiental. “É plenamente possível você trabalhar corretamente a questão climática, a questão ambiental e você dar a segurança necessária para que você possa fazer uma ou duas estradas que possam interligar o estado do Amazonas com o restante do país”, disse em entrevista à Rádio Mais Brasil FM, de Manaus (AM), retransmitida pelas redes sociais do candidato.

As obras de infraestrutura devem, segundo Lula, ser objeto de um “estudo profundo” para determinar as exigências que façam com que o impacto no meio ambiente seja o menor possível. Lula voltou a defender que, a partir de pesquisas científicas, sejam identificadas substâncias da floresta que possam ter utilidade industrial e comercial.

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“Ao mesmo tempo nós temos que saber que é plenamente possível não fazer mais desmatamento, a gente não fazer mais queimada e tentar explorar cientificamente a biodiversidade existente em toda a Amazônia. Para que a gente possa tirar dessa riqueza o fortalecimento da indústria na área de fármacos, na área de cosméticos”, acrescentou.

Esses investimentos podem ser feitos, na opinião do candidato, a partir de cooperação com instituições e empresas de outros países. “Nós temos que fazer com que pesquisadores do mundo inteiro, administrados pela soberania brasileira, possa pesquisar para que a gente saiba o que podemos tirar da Amazônia de proveito para o próprio povo da Amazônia e do Brasil inteiro”, disse.

O desenvolvimento baseado em tecnologia é o caminho, segundo Lula, para promover a expansão econômica sustentável na região. “Um processo de inovação para que a gente possa garantir que para o estado do Amazonas a gente não vai levar nenhuma empresa poluidora”, enfatizou.

Lula disse ainda que quer fazer investimentos na Polícia Federal e outros órgãos que fiscalizam a Amazônia, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Fundação Nacional do Índio (Funai). “A Funai vai voltar a funcionar com toda a força. O Ibama vai voltar a funcionar com toda a força”, ressaltou.

Na franquia “O Exterminador do Futuro”, o mundo é dominado por robôs, controlados pela Skynet, inteligência artificial que se desenvolveu a ponto de criar consciência própria e não se rebelar contra os humanos. Recentemente, no presente real, a notícia de que um engenheiro de software da Google fora afastado por citar que um sistema de inteligência artificial da empresa teria criado “consciência e alma” gerou alarme e debates sobre os rumos da tecnologia. Seria uma ameaça, ou mais uma ferramenta de desenvolvimento para a humanidade?

Há muito se discute sobre a inteligência artificial, suas vantagens e ameaças. Por um lado, estudos apontam que mais de 50% dos postos de trabalho existentes hoje no Brasil serão assumidos por robôs em um futuro próximo. A informação traz dois alertas. O primeiro é que devemos, sim, tomar cuidado com os rumos da tecnologia, de forma que ela não tome, de fato, o lugar do humano. O segundo é que, cada vez mais, profissionais precisam se especializar, reciclar e reinventar suas carreiras para se manterem relevantes em um mercado cada vez mais competitivo. A ameaça também pode ser encarada como uma oportunidade. Novas profissões surgirão, com postos de trabalho que receberão os “órfãos” daquelas que sumirem.

 
O desenvolvimento da automação e das máquinas inteligentes vai impor a adaptação dos atuais empregados a essa nova realidade, mas também ampliará a demanda por postos de trabalho em tarefas que não podem ser realizadas por máquinas inteligentes, pois elas exigem habilidades como originalidade, criatividade, sensibilidade, inteligência social, inteligência emocional, valores, crenças e sonhos, impossíveis de serem automatizadas. Como outrora defendeu Theodor Heuss, “chegará o dia em que talvez as máquinas pensem, porém elas nunca terão sonhos”.
 
Também importa ressaltar que a tecnologia e a inteligência artificial serão de primacial importância para o futuro das empresas. A tecnologia, embora seja apenas um instrumento ou um aspecto da inovação, é um dos mais importantes, uma vez que as pessoas e as empresas, em virtude da Revolução Digital (ou Quarta Revolução Industrial) que estamos vivendo, têm necessariamente de migrar para o mundo digital e fazer uso de tecnologias como a inteligência artificial, sob pena de padecerem da chamada síndrome da Kodak – empresa das maiores de sua época que, por negar a inovação, quebrou. Essa já é uma realidade atual, que se intensifica a cada dia: quem não está no digital já morreu ou vai morrer em breve. Cabe saber utilizar as ferramentas adequadas da melhor forma possível.
 

Se um sistema de inteligência artificial criar “consciência”, não acredito que chegará à profundidade complexa da mente humana e, portanto, não conseguirá nos dominar. É necessário, no entanto, atentar para os limites que essa tecnologia pode e deve exercer, para que não se torne prejudicial ao desenvolvimento da humanidade. Ou será que devemos temer a rebelião das máquinas como nos filmes “Eu, robô” e “O Exterminador do Futuro”?

Cientistas pesquisadores de células-tronco dizem ter criado "embriões sintéticos" sem usar espermatozoides, óvulos ou fertilização pela primeira vez, mas a perspectiva de usar essa técnica no desenvolvimento de órgãos humanos para transplante permanece distante e polêmica.

"Os embriões sintéticos se formaram sozinhos, a partir de células-tronco colocadas fora do útero", resume este trabalho publicado esta semana na Cell, uma das maiores revistas científicas de biologia.

O experimento foi realizado em camundongos em um laboratório israelense, sob a direção do palestino Jacob Hanna, e teve sucesso sem precedentes, em um campo de pesquisa que surgiu há alguns anos.

Trata-se de desenvolver estruturas próximas ao embrião em laboratório, extrair células simples de um animal e agir sobre elas sem nenhum procedimento de fertilização.

O último grande avanço nesta matéria remonta a 2018. Na época, os pesquisadores - liderados pelo francês Nicolas Rivron - conseguiram fazer com que as células-tronco se desenvolvessem em um conjunto semelhante a um embrião muito precoce, um "blastocisto". Mas, neste ponto, as células do embrião não são diferentes das que formariam uma futura placenta.

- "Esboços de órgãos" -

A equipe de Jacob Hanna foi mais longe. Desenvolveu estruturas semelhantes a um embrião de camundongo de oito dias, ou seja, um terço da gestação, e em um momento em que os órgãos começam a se diferenciar.

Para fazer isso, os pesquisadores extraíram células da pele dos camundongos e depois as reverteram artificialmente ao estado de células-tronco, capazes de se diferenciar em diferentes órgãos. Elas foram colocadas em um banho de nutrientes, constantemente agitadas e alimentadas com oxigênio para reproduzir o mais próximo possível as condições de um útero materno.

Como resultado, uma pequena parte das células se organizaram, a partir de informações próprias, para formar órgãos. É um avanço nunca visto, mas não se trata da descoberta da vida artificial.

Na maioria dos casos, a experiência não deu certo e, mesmo quando foi bem-sucedida, o resultado foi um conjunto malformado demais para ser confundido com um embrião verdadeiro.

Alguns cientistas nem mesmo aprovam o termo "embrião sintético". "Não são embriões", declara o pesquisador francês Laurent David, especialista em desenvolvimento de células-tronco. "Até que se prove o contrário, eles não produzem um indivíduo viável capaz de se reproduzir", diz.

O pesquisador, que prefere o termo 'embrioides', destaca que eles apresentam apenas "esboços" de órgãos. No entanto, elogia o trabalho "novo e muito atraente", com potencial para realizar experimentos para entender melhor como os órgãos se desenvolvem.

- Alguma esperança para o transplante? -

Esses experimentos são cruciais para que as células-tronco possam um dia se desenvolver e formar membros que possam ser transplantados sem ter que precisar retirá-los de um doador. Não é mais apenas uma possibilidade teórica.

Vários anos atrás, pesquisadores conseguiram desenvolver um intestino artificial em laboratório que funcionou uma vez implantado em um camundongo. Em humanos, essa perspectiva continua sendo ficção científica, embora Jacob Hanna acredite que sua pesquisa abre caminho diretamente para esse avanço. E, para isso, fundou uma startup, a Renewal.

Outros investigadores consideram que ainda é cedo para pensar em avanços terapêuticos, embora admitam que esta investigação constitui um tijolo importante nesta construção. Mas alertam que o próximo passo lógico será obter resultados semelhantes a partir de células humanas, abrindo caminho para questões éticas sobre o status que deve ser dado a esses "embrioides".

"Embora ainda estejamos longe da perspectiva dos embriões humanos sintéticos, será fundamental realizar amplos debates sobre as implicações legais e éticas dessa pesquisa", resume o pesquisador britânico James Briscoe, especialista em desenvolvimento embrionário do Science Media Center.

Pela primeira vez, a produtora Rockstar Games deve proporcionar aos jogadores de Grand Theft Auto (GTA) a experiência de ter sua primeira mulher protagonista na franquia. A personagem feminina, que é latina, será uma das duas principais de uma história influenciada pelos ladrões de banco Bonnie e Clyde.

Segundo o site americano Bloomberg, os desenvolvedores estão sendo cautelosos para não criarem piadas preconceituosas enquanto desenvolvem os diálogos do jogo. Esse é um movimento que vai na contramão dos últimos jogos da franquia lançados pela Rockstar, onde as mulheres são retratadas, principalmente, como objetos sexuais.

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O "GTA 6", descrito pela Bloomberg como um dos jogos mais esperados por fãs e investidores do mundo, está em desenvolvimento desde 2014 e ainda não tem data de lançamento.

A redação do Enem tem um grande peso na composição final da nota final do estudante, seja no Sisu ou em outros programas, como o Fies, o Prouni e seleções realizadas por instituições de ensino que aceitam a nota do exame. Conseguir uma nota alta, contudo, requer muita preparação, esforço e o conhecimento sobre o que pede o gênero textual dissertativo-argumentativo, visto que a correção dos textos é rigorosa. 

Uma evidência desse fato é a queda que vem acontecendo no número de estudantes que conseguem atingir a sonhada nota mil: em 2016, 77 pessoas conseguiram obter a nota máxima, número que caiu para 28 em 2020 e, mais recentemente, 22 na edição 2022 do exame.

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Todas as partes do texto são importantes para que a sua redação tenha coesão e coerência. A conclusão, contudo, costuma trazer muitas dúvidas aos estudantes que ficam confusos em busca de boas ideias para fechar o texto após todo o desenvolvimento de sua argumentação. 

Para ajudar você, trouxemos dicas do professor de redação e linguagens Isaac Melo, que explicou o que é importante para arrasar no fechamento do seu texto e, assim, poder sonhar com uma boa nota, talvez até fazer parte do grupo de alunos que alcançaram os mil pontos.

Elementos da conclusão

O professor Isaac explica que, ao falarmos sobre conclusão, nos referimos ao último parágrafo da dissertação-argumentativa, onde são analisados certos elementos como, por exemplo, o mecanismo linguístico. “Ele assinala para o leitor que se trata de um parágrafo conclusivo. Logo, conjunções conclusivas (assim, portanto, logo) são fundamentais na conclusão de um texto”, explica o professor. 

Além disso, é preciso que o estudante retome algumas das teses desenvolvidas ao longo do texto, de maneira que o corretor perceba que o aluno mantém suas ideias dentro do que foi sugerido na proposta do tema. 

Vale lembrar que a redação do Enem especificamente também exige que a conclusão apresente uma proposta de intervenção que dê conta dos argumentos apresentados na etapa de desenvolvimento. “Há estudantes que fecham essa conclusão retomando o repertório sociocultural já usado no texto. É valido também, mas não é obrigatório”, disse Isaac.

Proposta de intervenção

Uma boa proposta, de acordo com o professor, responde a quatro perguntas: “quem vai fazer a proposta de intervenção?”, “o que vai ser feito na proposta de intervenção?”, “como essa proposta vai ser colocada em prática?” e “qual a finalidade do que está sendo proposto como intervenção?”.

“Os corretores estarão atentos a quem vai ser o ator social, qual ação será feita, como ela será posta em prática e qual a sua justificativa para ser efetuada como possível solução para determinados problemas”, aponta Isaac Melo.

Contudo, o professor faz um alerta: a banca corretora do Enem obriga que uma (apenas uma) dessas perguntas venha detalhada. Ele nos apresenta um exemplo de como esse detalhamento pode ser planejado pelo estudante:

“Um aluno que indica uma palestra para ser feita precisa detalhar como vai ser essa palestra. Especialistas serão convocados? Quais? Qual o público alvo? Por que será esse o público alvo? Haverá propagandas? O que vai ser apresentado nessas propagandas? Em que horário? Para que público? Chamando a atenção dos telespectadores de que forma?”.

Arcabouço cultural

O arcabouço cultural, as informações e conhecimentos dos estudantes são importantes para fazer uma boa redação e escrever bem todas as partes do texto. Com a conclusão não é diferente.

De acordo com o professor Isaac, a maior dificuldade dos estudantes não são retomar o tema, as teses nem utilizar conjunções conclusivas, mas elaborar a proposta de intervenção. “O problema do estudante é achar que precisa resolver o mundo em torno do tema. Não. Ele precisa focar nos problemas que ele apontou nos desenvolvimentos e somente nos desenvolvimentos”, disse ele. 

Assim, para ter uma boa conclusão, é preciso fazer bem o desenvolvimento, o que exige conhecimento vasto e uma boa argumentação. “É fundamental pensar em uma intervenção que ajude a sociedade a ser diferente. Então, na hora de escrever a conclusão a primeira coisa é pensar no que escreveu no corpo textual”, explicou o professor.

Outra dica do professor é o treino. “O estudante precisa praticar. A prática cria experiência, familiaridade com o gênero textual e, sobretudo, escancara os erros, fontes mais ricas para aprender a escrever. Depois do erro, o estudante fica pronto para os acertar”.

Estrutura da conclusão

Para ajudar a clarear as ideias, o professor Isaac Melo detalhou ainda como o aluno pode estruturar seu parágrafo de conclusão, do início até o final.

“A conclusão pode começar com uma conjunção conclusiva e, em seguida, uma retomada do tema ou das teses apresentadas no desenvolvimento 1 e no 2. Partindo dessa retomada, o estudante deve inserir as propostas de intervenção”, explicou o professor. 

Ele lembra que as propostas precisam cumprir algumas funções: “A primeira é ser completa, ou seja, apresentar resposta para todas as perguntas necessárias a  uma proposta de intervenção completa”. 

Já a segunda função da proposta é dar conta do que foi abordado nos desenvolvimentos da redação do estudante. “Por fim, a estrutura da conclusão deve fazer um fechamento que pode ser uma reflexão sobre as propostas, ou sobre o tema, ou retomar um dos repertórios socioculturais do texto”, explica o docente.

Para garantir uma boa nota na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é necessário compreender três passos fundamentais para a construção da redação. São eles: introdução, desenvolvimento e conclusão. O desenvolvimento, por sua vez, é uma parte muito importante da redação, afinal é nele que o estudante irá aprimorar seus repertório sobre o tema, expondo as ideias de forma clara e objetiva.

“A estrutura do desenvolvimento é um misto de competências, por exemplo, o aluno pode interagir com a segunda competência, a primeira, que faz parte da gramática, a terceira, que é a seleção de informações, e a quarta, que são os conectivos”, explica o professor de Linguagens e redação Felipe Rodrigues.

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Para ajudar os estudantes que estão se preparando para o Enem, o Vai Cair No Enem reuniu cinco passos para aperfeiçoar o desenvolvimento e garantir uma boa nota na redação. Confira também dicas importantes sobre a introdução e a conclusão. Veja as orientações:

Organização

Para iniciar qualquer redação, é necessário se organizar, antes de executar, buscar informações necessárias sobre o assunto. Por isso a importância de estudar diversas vertentes para melhorar a escrita, desta forma, o estudante terá uma gama de ideias para desenvolver na redação. 

“A seleção e organização das ideias compreende esta mesma característica avaliativa do Exame Nacional do Ensino Médio, então o aluno precisa trazer uma crítica necessária sobre os problemas sociais, com embasamento teórico, muito estudo, leitura e criatividade”, destaca Rodrigues.

Tópico frasal 

Para iniciar o desenvolvimento é necessário “abri-lo" com o tópico frasal. O tópico frasal é a ideia central da redação, aquela afirmação que será o objetivo para tudo o que virá adiante.

Segundo o professor Felipe, o tópico frasal é uma provocação necessária para que o estudante consiga convencer o corretor do texto e, principalmente, que seja produzido um embasamento necessário para que todos se convençam do assunto abordado no parágrafo.

“Cada um dos parágrafos terá um tópico frasal, já que cada um deles terá assuntos distintos sobre o tema específico”, destaca o professor. Os tópicos são importantes para entregar o sentido ao texto, para que ele não fique sem rumo e tenha um objetivo claro.

Exemplificação 

Um dos pontos importantes da redação é mostrar que você sabe do assunto. Apresentar exemplos, falar sobre casos, fatos e pesquisas que podem enriquecer a redação, além de deixar claro que você entende e estudou sobre o tema. Justifique sua ideia e apresente seus dados, para fortalecer sua tese.  

Fontes

Falar sobre as pesquisas não tem valor nenhum se não citar a fonte de onde ela vêm. Por exemplo: “Pesquisas apontam que 30 milhões de brasileiros se consideram vegetarianos”. Quais pesquisas? Quem pesquisou? É necessário deixar claro aa procedência da informação.  

Citar fontes confiáveis é ideal, nada de fontes duvidosas ou não conhecidas. Busque citar organizações confiáveis, nacionalmente ou mundialmente, como a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dentre outras.  

Originalidade

Falar sobre dados e pesquisas é importante, mas o desenvolvimento não pode ser escrito apenas com isso. É preciso que o estudante seja original e criativo em suas ideias.

“O desenvolvimento nada mais é que esmiuçar todas as competências e seguir uma estrutura que tenha assuntos pré-determinados para cada um dos parágrafos e, principalmente, o repertorio sociocultural de peso”, finaliza Felipe.

O tão aguardado GTA 6 já está em desenvolvimento, segundo uma confirmação oficial da Rockstar Games. Os rumores dizem que a nova versão deve ser equivalente à versão do GTA 5 quando foi lançada e deve se passar nos tempos atuais. O jogo também pode ter uma protagonista mulher. 

Em comunicado à imprensa, um representante da empresa dona da franquia Grand Theft Auto disse que o próximo GTA “está acontecendo”. “Com a longevidade sem precedentes de GTA V, sabemos que muitos de vocês nos questionam sobre um novo título da série Grand Theft Auto. Com cada novo projeto em que embarcamos, a nossa meta é sempre ir além do que entregamos anteriormente - e estamos felizes em confirmar que o desenvolvimento do próximo Grand Theft Auto está acontecendo. Queremos compartilhar mais informações assim que tivermos o que compartilhar, então fique ligado ao Rockstar Newswire para detalhes oficiais”. 

Ainda sem previsão de lançamento e considerando o recente ciclo de anúncio-lançamento de grandes títulos da Rockstar, GTA 6 deve chegar em cerca de dois anos. GTA 5, por exemplo, foi anunciado em outubro de 2022 e lançado em setembro de 2013. 

As versões PS5 e Xbox Series X/S de GTA 5 ainda serão lançadas. Caso não seja adiado novamente, o game chega para os consoles da nova geração da Sony e Microsoft em 15 de março deste ano. 

De olho em um mercado em desenvolvimento e pouco explorado, a ONG Generation Brasil, em parceria com o Instituto Localiza, lança no Recife a segunda turma do curso gratuito "Pessoa Desenvolvedora Web". Os encontros ocorrem semanalmente de forma remota. Os interessados devem se inscrever até o dia 02 de fevereiro no site da ONG

O programa tem duração de 3 meses, com início previsto para março de 2022. Os interessados em participar devem ter entre 18 e 30 anos, diploma de conclusão do ensino médio, residir no Recife e ter disponibilidade para assistir as aulas e participar das atividades nos horários do curso. 

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O curso é técnico, mas parte do currículo é destinado ao desenvolvimento de habilidades socioemocionais e mentalidades, as chamadas soft skills. As atividades acontecem de segunda a sexta, das 8h às 17h.

“Todos os formandos estarão preparados para o trabalho e alinhados com startups e empresas de software para entrevistas ao final do programa. Além disso, oferecemos apoio e orientação dos mentores durante todo o processo de inserção no mercado de trabalho”, promete a CEO da Generation Brasil, Adriana Carvalho.

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O professor e coordenador institucional do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), da UNAMA - Universidade da Amazônia – UNAMA, Jader Duarte Ferreira, lançou o livro “Desenvolvimento e Planejamento Urbano na Amazônia”, no início deste mês. O trabalho foi apresentado na 24ª edição da Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, pela editora Appris.

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A obra foi idealizada em 2017, a partir a teoria do Plano-Processo, discutida entre ele e a professora Júlia Lourenço, da Universidade do Minho, em Portugal. Ele conta que, durante a conversa, abordaram de que forma essa teoria poderia contribuir para analisar o planejamento urbano na Amazônia.

O professor explica que eles partiram de dois focos: as cidades de Santarém e Marabá, que pelas suas importâncias dentro da região mostrariam muito sobre o planejamento urbano na Amazônia, que evidenciaria a dinâmica dos outros municípios e para a região amazônica como um todo.

Jader Duarte afirma que produzir qualquer livro demanda muita segurança no que será feito, pesquisar bastante pela necessidade de bases teóricas conceituais, metodologias bem definidas, além da sistematização com utilização de técnicas. “A gente precisa ter clareza dessa sistematização, do uso da metodologia, definir bem o objeto que se quer para aplicar a metodologia e as técnicas necessárias”, diz.

Segundo ele, o propósito principal da obra é explicar o processo de planejamento urbano na Amazônia, a partir do Modelo de Lourenço, fazendo uma análise de cidades que se destacam no contexto amazônico por serem de porte médio, e que foram diretamente influenciadas pela política de planejamento do Governo Federal na segunda metade do século XX, no contexto da dinâmica de integração nacional.

O professor explica que as principais temáticas abordadas no livro direcionam ao entendimento de como ocorreu o desenvolvimento na Amazônia, o planejamento urbano e a análise dele, de que forma ele se efetivou, as transformações impostas, e como a questão ambiental foi influenciada por ele.

“A questão social também está no foco desse trabalho, de que forma esse planejamento influenciou na dinâmica social, também se positivamente, se negativamente, se de alguma forma favoreceu principalmente as populações tradicionais da região, índios, ribeirinhos, e outros que habitam esse espaço”, acrescenta.

O professor afirma que a obra pode contribuir para futuras pesquisas por trazer uma grande estrutura teórica sobre planejamento urbano e uma discussão centrada na teoria do Plano-Processo, que ainda é pouco explorada. “A teoria do Plano-Processo e o modelo de Lourenço podem ser aplicados em várias situações de análises de desenvolvimento, ou de planejamento dentro do espaço amazônico, e não só no espaço amazônico, mas no espaço brasileiro e mundial”, ressalta.

Jader Duarte destaca que o livro que é o primeiro estudo na Amazônia que trabalha a teoria do plano-processo, e conta quais resultados espera com a publicação da obra. “Que sirva de referência para futuros pesquisadores que queiram aplicar essa teoria em diversas áreas do conhecimento, mas principalmente no Urbanismo, na Geografia, no Turismo”, afirma.

Para mais informações, acesse o site da editora.

Por Isabella Cordeiro.

 

Em debate sobre o combate à informalidade do mercado de trabalho, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, afirmou, nessa terça-feira (30), que um flanelinha no Leblon pode ganhar até R$ 4 mil por mês. O exemplo foi dado pelo ministro para argumentar que as desigualdades regionais no Brasil são expressivas. Ele comparou a renda do flanelinha com o que pode receber alguém que trabalha tangendo animais no interior do Rio Grande do Norte - segundo o ministro, R$ 200.

"Um flanelinha no Leblon ganha R$ 3 mil, R$ 4 mil por mês. O flanelinha. Mas alguém em Jucurutu, no interior do meu Estado, Rio Grande do Norte, tangendo animais, ganha R$ 200. É uma realidade completamente diferente, as pessoas têm que entender isso para poder compreender o que é nosso País", disse Marinho. "A desigualdade se consolidou como um fosso que separa uma parte expressiva do Brasil."

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A declaração foi dada durante participação no 93º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC). Questionado sobre o crescimento da informalidade no Brasil, Marinho afirmou que o problema "sempre existiu" no País. "Brasil sempre teve problema estrutural na geração de seus empregos, sempre tivemos pelo menos metade da nossa mão de obra na informalidade, isso não é nenhuma novidade", afirmou o ministro.

O País alcançou uma taxa de informalidade de 40,6% no mercado de trabalho no trimestre até setembro, com 37,709 milhões de trabalhadores atuando informalmente. Os números foram divulgados hoje na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE). Em um trimestre, 1,947 milhão de pessoas a mais atuaram como trabalhadores informais.

Marinho disse ainda que, em 2020, as restrições de locomoção impostas em função da pandemia fez com que pessoas que trabalhavam na informalidade corressem para o mercado formal. "O que aconteceu? Essa grande massa de pessoas que trabalhava na informalidade, pela falta da circulação de pessoas, correu para a formalidade. Por uma questão de sobrevivência", afirmou o ministro.

Projetos

No mesmo painel, o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, afirmou que o governo trabalha para reduzir o nível de informalidade no Brasil. Segundo Onyx, será apresentado na virada do ano um projeto para incentivar a migração no mercado de trabalho para a formalidade, o Serviço Social Voluntário.

"Vai estar disponível para as prefeituras brasileiras logo na virada do ano, que é um sistema de contratação simplificada. Um jovem ou pessoa de mais de 50 anos vai para uma prefeitura, trabalha um turno, recebe o equivalente, e ela tem a obrigatoriedade da qualificação", disse o ministro, lembrando que tal medida já esteve prevista durante as discussões da MP 1045, da minirreforma trabalhista, que foi rejeitada pelo Senado.

Onyx disse ainda que o governo trabalha na estruturação de um programa de microcrédito direcionado a empreendedores e ao grupo dos "invisíveis".

Muitos que viveram uma infância nos anos 1990 e são aficionados por videogames, lembram com carinho dos consoles 16 bits Super Nintendo e Mega Drive, que marcavam com seus jogos de gráficos pixelados e com alto nível de dificuldade, mas que proporcionaram muita diversão para as crianças da época.

Entre os games que chamavam a atenção dos jovens brasileiros, estava o título de corrida “Top Gear”, que na época, recebeu três episódios no Super Nintendo. Muitos anos depois, esse clássico dos anos 1990 foi a principal inspiração para o jogo brasileiro “Horizon Chase Turbo” (2018), desenvolvido pela Aquiris Game Studio, que resgata toda a nostalgia dos 16 bits, mas de uma maneira moderna.

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Segundo o diretor de arte técnica do game, Amilton Diesel, “Top Gear” era um de seus games favoritos, por conta disso, ele tinha vontade de criar uma versão em alta definição do título. “Quando surgiu a oportunidade dentro da Aquiris, começamos a recriar as pistas. Conservamos as características visuais mais marcantes desses jogos dos anos 1990, como a zebra vermelha e branca, as linhas horizontais paralelas e a velocidade vertiginosa”, lembra.

Embora sua base seja os jogos 16 bits, “Horizon Chase Turbo” foi desenvolvido em um motor gráfico em 3D moderno. “Conseguimos identificar de imediato que, aquela estética remetia diretamente e de forma muito positiva aos clássicos que nos inspiraram. Ainda sem nenhum carro, o restante da equipe comprou a ideia e o desenvolvimento foi iniciado”, relata Diesel.

Para completar a homenagem, a equipe de desenvolvimento contou com a presença do compositor musical de "Top Gear", Barry Leitch, que trouxe toda a essência sonora do clássico título de corrida para “Horizon Chase Turbo”. “Não considerava a presença dele no game por achar que seria algo inalcançável. Entrei em contato pelo Facebook sem muitas esperanças de retorno positivo. Felizmente, ele estava disposto a conhecer mais do projeto”, recorda Diesel.

O diretor de arte técnica comenta que Leitch gostou do que foi apresentado e por conta disso, a equipe decidiu realizar algumas trilhas de teste. “O Barry estava há alguns anos sem produzir música para jogos. No fim ele se empolgou muito com o projeto e produziu muitas coisas por iniciativa própria. O que também tornou ‘Horizon Chase’ um projeto bastante pessoal”, afirma.

Apesar de ser a principal referência de “Horizon Chase Turbo”, “Top Gear” não é muito popular fora do Brasil. Esse fato foi constatado pela equipe da Aquiris, no momento em que eles apresentaram sua obra para o público de outros países. Por outro lado, os jogadores da gringa começaram a associar o título com o clássico “Out Run” (1986) da Sega.

A partir desse ponto, os desenvolvedores perceberam que “Horizon Chase Turbo” não homenageia apenas um game, mas sim o gênero de corrida dos anos 1990. “As referências de outros jogos continuaram a surgir e, com a adição dos carros de fórmula 1 e suas referências a ‘Super Mônaco GP’ (1989), a homenagem ao gênero de corrida arcade dos anos 1990 se completa”, comenta Diesel.

De acordo com o diretor de negócios da Aquiris, Sandro Manfredini, o público sempre pedia por diferentes variações em “Horizon Chase Turbo”, como por exemplo, a inclusão de carros de Formula 1, que foi feita na DLC “Senna Sempre”. “Ao unir tudo isso, com a nossa admiração pelo Ayrton Senna (1960-1994), e a vontade de contribuir com o Instituto Ayrton Senna, nasceu este projeto. É um sonho que tornamos realidade, e uma honra também criar algo que ficará na história como uma homenagem a esta lenda do automobilismo mundial”, declara.

O estúdio anunciou que parte dos lucros obtidos na DLC, serão redirecionados ao a projetos educacionais do Instituto Ayrton Senna por todo o Brasil. Acompanhe a resenha completa desta expansão: http://https://www1.leiaja.com/tecnologia/2021/10/20/senna-sempre-chega-hoje-20-em-horizon-chase/

Para o diretor de arte técnica, é muito importante que os jogos promovam essas experiências do passado, como poder jogar em tela dividida, com filhos, pais, amigos, cônjuges e jogabilidade acessível que não abre mão dos desafios, mas que privilegiam momentos descontraídos. “Esses valores, que eram muito presentes nos anos 1990, devem ser conservados de alguma forma, não necessariamente com gráficos, mas principalmente com jogabilidade e todo o significado que vem junto na bagagem”, explica Diesel .

 Os desafios da produção

Diesel ressalta que desenvolver um game multiplataforma é sempre desafiador, principalmente pelas particularidades presentes em cada aparelho. Ele destaca o console Nintendo Switch, que por possuir um hardware mais fraco, a equipe precisou se dedicar mais na otimização do multiplayer de quatro jogadores.

Para construir as pistas, o diretor de arte técnica explica que o procedimento não é convencional. “Ele simula o efeito de uma esteira 2D, ao invés de construir tudo em 3D. Foi necessário contornar diversos problemas como a estabilidade dos carros, a completa ausência de cenário atrás dos jogadores e o posicionamento de objetos muito grandes”, recorda Diesel.

Manfredini enfatiza que a indústria de desenvolvimento de jogos no Brasil se desenvolveu muito nos últimos dez anos. “O desafio ainda é a disponibilidade de capital de investimento para que mais empresas surjam. A disponibilidade de capital de risco em outros países é desproporcionalmente maior do que no Brasil”, compara o diretor de negócios.

O laboratório francês Sanofi anunciou nesta terça-feira (28) que vai interromper o desenvolvimento de sua vacina de RNA mensageiro contra a Covid-19, mas prosseguirá com a pesquisa de outra vacina contra o vírus, atualmente em fase de testes clínicos.

Apesar dos resultados intermediários positivos para as fases 1 e 2 dos testes de sua vacina de tecnologia de RNA mensageiro, a Sanofi considera que esta chegaria muito tarde ao mercado: até o fim do ano a produção de vacinas anticovid deve alcançar 12 bilhões de doses.

Os resultados da fase 3 de sua outra vacina, baseada em uma proteína recombinante e desenvolvida com a britânica GSK, são aguardados para até o fim de 2021.

"A necessidade não é criar novas vacinas contra a Covid-19 de RNA, e sim de dotar a França e a Europa de um arsenal de vacinas de RNA mensageiro para uma próxima pandemia, para novas patologias", declarou à AFP Thomas Triomphe, vice-presidente do setor de vacinas da Sanofi.

Em consequência, a Sanofi não desenvolverá a fase 3 para esta vacina "pois não há uma necessidade de saúde pública de ter outra vacina de RNA mensageiro", completou.

A redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é um dos momentos mais importantes para garantir a aprovação em uma instituição de ensino superior. Estudantes se desdobram para se manter atualizados sobre os temas que podem ser abordados e estruturas do texto, a fim de garantir nota máxima.

Uma das partes do texto, o desenvolvimento, precisa reunir elementos específicos. Segundo o professor de redação Felipe Rodrigues, existem quatro características que devem estar nas produções textuais.

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 "O desenvolvimento precisa ter tópico frasal, repertório sócio-cultural, opinião crítica e, falando de aspectos gramaticais, deve cumprir a obrigação da competência 4 que se refere ao uso dos conectivos e da coerência textural. Não podem faltar essas conexões de ideias estipuladas e atribuídas através da gramática”, aponta o professor.

Beth Andrade, professora de redação, detalha como o estudante pode trabalhar melhor esses quatro elementos: “O tópico frasal é um período síntese que vai servir como norte, vindo da ideia da tese na introdução, para o corretor perceber do que vai se tratar aquele determinado parágrafo de desenvolvimento. Ele é bastante necessário, pois é um período curto que vai definir o que aquele parágrafo e desenvolvimento vão abordar”, explica a professora.

Com relação à argumentação ou fundamentação, a professora explana: “O parágrafo deve possuir esses dois elementos para que a ideia fique mais consistente. Essa argumentação precisa ser de acordo com o tópico frasal, precisa ser consistente e baseada em uma fundamentação. Na argumentação é o momento que o aluno vai expor seu senso crítico e seu posicionamento diante de determinada tese. A fundamentação é importante para comprovar esse posicionamento, podendo ser um documentário, alusão a um período histórico ou estatístico, tudo de forma consistente e relevante”, explica Beth Andrade.

Felipe Rodrigues indica como trabalhar com os aspectos gramaticais da competência 4, que é responsável pela micro e macro estrutra textural, sendo elas, as estratégias coesivas, elementos que o estudante vai utilizar para fazer a conexão de ideias entre o texto. “Sinônimos, anáforas, catáforas , elipses, uso de diversos operadores argumentativos, desde conjunções à pronomes, conectivos em geral. Isso tudo é respectivo na competência 4 onde cada um que for utilizado terá um sentindo e um intuito e, a partir deles, uma análise da coerência”, afirma.

“Para cumprir a competência 4, o estudante deve evitar: repetir palavras, trazer consigo elementos que quebram a coerência das frases e somar a isso conectivos que vão de conjunções a expressões, no caso locuções conjuntivas até pronomes. Prestar atenção na macro estrutra do texto, os períodos não devem ser muitos longos, os parágrafos devem ser constituídos por frases, são algumas dicas para um bom desenvolvimento”, aconselha o professor.

Rodrigues também relembra que apesar desses aspectos gramaticais, como os operadores, serem mais perceptíveis no desenvolvimento, eles estão presentes em todo o texto. Para finalizar o parágrafo de forma que a ideia fique fechada, a professora Beth Andrade indica: “Pode se utilizar uma frase final para fechar a ideia naquele determinado parágrafo. Cada parágrafo tem uma ideia e estrutura, que é importante finalizar para a continuação a seguinte”, completa.

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A plataforma de habitação MRV, em parceria com Órbi Conecta e a Digital Innovation One, disponibiliza 10 mil bolsas de estudo em desenvolvimento front-end. O programa 'MRV Front End SPA Develope' é direcionado para profissionais que querem migrar de carreira, ampliar conhecimentos e iniciar no JavaScrip.

As inscrições são realizadas de forma on-line. Além da formação a distância, os participantes poderão construir projetos e desenvolver algoritmos. “A demanda por profissionais de tecnologia está em alta no mercado. As empresas estão passando por um processo de transformação digital e no setor de habitação temos projetos inovadores. Os bolsistas que avançarem nos estudos poderão conhecer de perto o nosso time de desenvolvedores e entender como funciona nosso trabalho”, explicou Reinaldo Sima, Diretor de Tecnologia da Informação da MRV, por meio da assessoria de imprensa.

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