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O presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), em pronunciamento da tribuna nessa quarta-feira (9), anunciou que não será candidato a presidente da República em 2022. 

"Tenho que me dedicar e dedicar toda a minha energia a conduzir o Senado neste ano fundamental para a tão ansiada recuperação do nosso país. O cargo que me foi confiado por meus pares está acima de qualquer interesse pessoal ou de qualquer ambição eleitoral. Meus compromissos como presidente do Senado e com o país são urgentes, inadiáveis e não permitem qualquer espaço para vaidades. Por isso, afirmo ser impossível conciliar essa difícil missão, de presidir o Senado Federal e o Congresso Nacional, com uma campanha eleitoral presidencial. O presidente do Senado precisa agir como um magistrado, conduzindo os trabalhos com serenidade, equilíbrio e isenção, buscando consensos possíveis em nome do melhor para o país. O que é incompatível, na minha concepção, com um embate eleitoral nacional, por mais civilizado que seja o processo", disse.

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Na avaliação dele, o Brasil passa por uma das maiores crises de sua história, com efeitos severos da pandemia de Covid-19 na saúde, na economia e na educação, principalmente.

"O país convive tristemente com desemprego, fome e retrocessos em todas as áreas. Esse quadro tão delicado, fruto da pandemia do coronavírus, foi agravado agora pela invasão da Ucrânia pela Rússia, que teve efeitos imediatos na economia mundial, com consequências inevitáveis no nosso já sofrido Brasil. Essa situação não é aceitável em um país com tantas riquezas e possibilidades. É  preciso reagir e reconstruir o nosso país, que já de algum tempo vem enfrentando dificuldades das mais diversas", argumentou.

Pacheco ressaltou que o Senado não parou durante os mais de dois anos de pandemia e votou projetos que permitiram a compra de vacinas, o socorro a micro e pequenas empresas, o pagamento do auxílio emergencial e outros.

"Há ainda muito a fazer. A pauta do Senado Federal reflete o momento pelo qual o país passa. As comissões e o plenário do Senado trabalham incessantemente na discussão de projetos que propiciarão uma efetiva recuperação da economia, do emprego e da renda dos brasileiros. Essa deve ser a prioridade de todos os agentes públicos com responsabilidade: permitir que todos os brasileiros e brasileiras tenham uma vida digna, com emprego, remuneração justa, educação e saúde de qualidade para todos, segurança para ir e vir, transporte eficiente e comida no prato", afirmou. 

Pacheco agradeceu a Gilberto Kassab, presidente do PSD, o convite para se candidatar a presidente do país e disse que vai continuar no caminho da defesa da democracia, das liberdades e do estado de direito. 

"Eu vou lutar e continuarei lutando, dentro e fora do Senado, para que as eleições gerais deste ano tenham como resultado o fortalecimento institucional e democrático do país. E que se faça valer a soberania popular pelo voto, o voto livre, o voto secreto, a manifestação mais pura da democracia. Qualquer tentativa de retrocesso democrático deverá ser rechaçada com veemência", disse.

Após o discurso de Pacheco, os senadores Nelsinho Trad (PSD-MT), Izalci Lucas (PSDB-DF), Sérgio Petecão (PSD-AC), Lucas Barreto (PSD-AP), Angelo Coronel (PSD-BA), Vanderlan Cardoso (PSD-GO), Alexandre Silveira (PSD-MG), Eduardo Girão (Podemos-CE) e outros apoiaram a sua  decisão e destacaram sua trajetória política.

Nelsinho Trad, líder do PSD no Senado, classificou a decisão de Pacheco como “gesto de grandeza, de desprendimento, de humildade e de senso de responsabilidade”.

"Quero reiterar o apoio incondicional do nosso partido ao presidente Rodrigo Pacheco no auxílio da condução das difíceis tarefas que tem nesta Casa no sentido de sempre procurar enaltecer a democracia e o Estado democrático de direito", disse Nelsinho.

Petecão opinou que Pacheco poderia, sim, ser candidato a presidente da República neste ano, mas classificou a decisão como “gesto de responsabilidade”.

*Da Agência Senado

O MDB não vai participar de federação com nenhum partido em 2022. A decisão foi anunciada pelo presidente da legenda, deputado Baleia Rossi (SP). A mensagem, divulgada anteontem, tem como objetivo alinhar a estratégia do partido durante o período da janela partidária, que começou ontem e vai até 2 de abril.

O intervalo serve para que deputados e vereadores possam trocar de sigla sem correr o risco de perda do mandato. No comunicado, o emedebista ressaltou que, mesmo sem federação, o diálogo com nomes da terceira via, grupo alternativo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao presidente Jair Bolsonaro (PL), continuam.

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Em fevereiro, junto com os presidentes do PSDB, Bruno Araújo, e do União Brasil, Luciano Bivar, Baleia firmou um compromisso de tentar construir uma candidatura única. A senadora Simone Tebet (MDB-MS) e o governador João Doria (PSDB) eram opções do grupo. "Continuamos o diálogo com outros partidos do centro democrático que compartilham do desejo de apresentar uma candidatura alternativa", declarou Baleia.

Caso você não saiba, Tiago Abravanel pediu para sair do BBB 22 e logo em seguida a vinheta onde está o seu rostinho na abertura do programa foi removida pela direção do reality show. E na tarde da última quarta-feira, dia 2, Boninho, que estava de folga, apareceu nas redes sociais para falar sobre alguns assuntos do jogo.

O diretor do programa que anda usando bem as redes sociais para pedir opiniões, ajudas e dar até spoiler sobre as dinâmicas do jogo, acabou decidindo mandar um recado para o neto de Silvio Santos e disse nas redes:

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"Isso que é carnaval. Eu vim dar uma descansada, o Dourado cuidando de tudo e eu aqui no remoto. Tem essa loucura toda e hoje é uma semana zerada. Amanhã vamos sentar para discutir o que a gente vai fazer para provocar a galera. Abrava, um beijo para você!"

E caso você não lembre, assim que Tiago Abravanel apertou o botão para sair, o diretor do programa anunciou a desistência do neto do dono do baú nos alto falantes da casa e aproveitou para até alfinetá-lo, dizendo que o jogo era só para os fortes.

Amigos?

Dentro do confinamento, Tiago Abravanel e Naiara Azevedo revelaram que já se conheciam do lado de fora da casa e acabaram se desentendendo lá dentro, mas o cantor revelou que quer continuar a longa amizade com a sertaneja e que pretende colocar os pingos nos is com ela.

"Ainda não falei com ela, nem sei se ela quer falar comigo. Mas estou aqui, também vou respeitar se ela não quiser. Acredito no que fiz e esperto que a gente consiga conversar como dois adultos sem ninguém ficar enchendo o saco. Tenho maturidade para isso e acredito que ela tenha também."

Segue o jogo...

Depois de sair do confinamento, Tiago Abravanel está curtindo muito o lado de fora da casa mais vigiada do Brasil. Tanto que, anteriormente, o cantor foi visto em um show da Anitta e ele até tirou a camisa no palco.

Agora, segundo o jornal Folha de São Paulo, Tiago vai viajar para descansar com o maridão nesta quinta-feira, dia 3, e só vai voltar na próxima terça-feira, dia 8. Lembrando que todos os eliminados do BBB 22 são recebido durante o Domingão do Huck, mas parece que esse não vai ser o destino do neto de Silvio Santos.

É importante lembrar que o cantor também não apareceu para o tradicional café da manhã com o eliminado durante o programa Mais Você. A vida de Tiago Abravanel com a Globo parece estar bem balançada, né!?

Tiago Abravanel apertou o botão vermelho para sair do BBB neste domingo (27), dia de formação de paredão. Ao apertar o botão, que fica na sala onde alguns outros brothers estavam dormindo, Tiago Abravanel entrou no confessionário para ir embora do programa. A Globo já se pronunciou sobre a desistência e disse que o brother não será substituído.

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O neto de Silvio Santos saiu do game enquanto acontecia o almoço do Anjo da Semana, com Pedro Scooby, Paulo André, Douglas Costa e Gustavo, que ficaram chocados quando receberam a notícia.

Aliado

Arthur Aguiar não se conteve com a desistência do melhor amigo no programa e desabou em lágrimas. O ator se culpou pela desistência. “Ele se despediu de mim na festa, mas eu não imaginava que era porque ele queria sair. Desculpa, amigo [Abravanel]. Me desculpa”, desabafou.

Mesmo sendo melhores amigos no programa, Arthur não fez a prova do líder com Tiago Abravanel, que sobrou e ficou de fora da disputa e era o principal alvo de votos do quarto Lollipop.

O senador Jaques Wagner (PT) avisou, nessa quinta-feira (24), a líderes do partido que não vai ser candidato ao governo da Bahia. Com isso, o senador Otto Alencar (PSD) deve disputar o Executivo estadual. O governador Rui Costa (PT) pretende concorrer ao Senado. A chapa seria discutida na noite de ontem entre os três e o senador Angelo Coronel (PSD).

A desistência de Wagner veio depois de Otto Alencar declarar que aceitaria entrar na corrida pelo governo. O senador participou ontem de reunião com a bancada baiana do PSD no Congresso. Ele foi incentivado pelos correligionários a concorrer em outubro. Com o arranjo, o vice-governador João Leão (PP) deve assumir o Executivo baiano a partir de abril, quando Costa terá de renunciar para disputar o Senado. O PP articula indicar a vice na chapa de Otto Alencar.

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Há pouco mais de uma semana, durante uma reunião com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi discutida a possibilidade de Wagner desistir. Na ocasião, o senador não fez objeções à troca na cabeça de chapa e pediu apenas que houvesse uma solução que assegurasse a unidade do grupo.

Kassab

O movimento foi visto como um aceno de Lula ao presidente do PSD, Gilberto Kassab, de quem tenta obter apoio a sua candidatura à Presidência ainda no primeiro turno. Após a reunião, Wagner publicou no Twitter que permanecia pré-candidato ao governo, enquanto Otto Alencar seguiu dando declarações públicas de que preferia tentar se reeleger senador. As pressões de Costa para concorrer ao Senado, no entanto, levaram a uma mudança de planos.

Wagner, então, passou a admitir a possibilidade de abrir mão da disputa. O senador teve uma nova conversa sobre o assunto com Lula, na segunda-feira, 21, em São Paulo, na qual recebeu aval para prosseguir com a articulação em favor de Otto Alencar.

A ideia de abrir mão da cabeça de chapa não era bem aceita dentro do PT. O partido teme encolhimento das bancadas federal e estadual e avalia que uma campanha casada entre Lula e Wagner teria mais força contra ACM Neto (União Brasil), líder nas pesquisas.

O vice-presidente Hamilton Mourão embarca ainda na manhã desta quarta-feira (26) para Cartagena das Índias, na Colômbia, onde representará o presidente Jair Bolsonaro no Fórum para o Progresso e Desenvolvimento da América do Sul (Prosul). À noite, o general participa de um jantar oferecido pelo presidente da Colômbia, Iván Duque. As reuniões formais do Prosul devem ocorrer apenas na quinta-feira.

Como mostrou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, na segunda-feira (24), Bolsonaro desistiu de ir à cúpula para comparecer à missa de sétimo dia de sua mãe, Olinda, falecida na última sexta-feira. A celebração religiosa será amanhã, em Brasília.

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Por iniciativa dos conservadores Sebastián Piñera, ex-presidente do Chile, e Iván Duque, presidente da Colômbia, o Prosul foi criado em março de 2019 na tentativa de consolidar um espírito mais à direita na América do Sul e isolar a Venezuela.

Após a adesão ao grupo, o Brasil deixou a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), fundada em 2008 no momento em que a região era governada majoritariamente por partidos de esquerda. À época, o Brasil era comandado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, agora pré-candidato ao Palácio do Planalto em 2022.

Após sair com um lance vitorioso no leilão do 5G e ter sido classificada como uma das seis novas entrantes no setor de telefonia móvel, a Fly Link apresentou um pedido de desistência do lote arrematado. A empresa havia levado o H42 com uma outorga de R$ 900 mil, para operar na faixa de 26 GHz e atender cidades do Sul de Minas Gerais, municípios de Goiás, de São Paulo e a cidade de Paranaíba, no Estado de Mato Grosso do Sul.

Na faixa de 26 GHz, as empresas devem prover com 5G redes empresariais em setores como da Indústria, Mineração, Logística e Agronegócio.

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Quem arrematou lotes na faixa tem como compromisso a implementação de projetos de conectividade nas escolas.

Em nota, Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) afirmou que o pedido de desistência foi apresentado pela Fly Link, nesta segunda-feira (8), no qual informou o desinteresse no ativo por não ter arrematado outros lotes que complementariam o seu modelo de negócios.

De acordo com a agência, o edital estabelece que a desistência de participação em qualquer dos lotes implica a execução da Garantia de Manutenção da Proposta e aplicação de multa de 10% sobre o preço ofertado na proposta vencedora. "Tendo em vista que não houve proposta adicional ao Lote H-42 considera-se o mesmo deserto", afirmou a Anatel.

A BK Brasil, operadora do Burger King no Brasil, anunciou neste domingo (31) ter desistido de assumir o controle da DP Brasil, dona da Domino's Pizza no País. O negócio, anunciado em julho, criaria uma rede com 1.200 restaurantes - incluindo as unidades da Popeye's, também geridas pela BK Brasil.

Em fato relevante, a companhia informou que o negócio foi desfeito "após reavaliação das partes sobre as atuais condições de mercado". O distrato da aquisição, no entanto, preserva o direito de preferência da BK Brasil na compra do controle da DP Brasil por 12 meses.

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado desistiu de ouvir o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. "Não vai contribuir muito. Palco para bolsonarista", disse o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), ao Estadão. O ministro seria ouvido pela terceira vez.

Os senadores pretendiam obter de Queiroga informações como as relacionadas ao calendário de vacinação contra covid em 2022. Algo que foi respondido pelo ministro na semana passada.

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O depoimento do ministro estava previsto para acontecer na próxima segunda-feira, 18. No lugar dele, a comissão quer ouvir na segunda o médico Carlos Carvalho, que coordenou um estudo contra o uso do chamado "kit covid", que é defendido pelo governo federal e usa substâncias com ineficácia comprovada no tratamento do coronavírus, como cloroquina e ivermectina. A convocação do médico ainda precisa ser votada pela CPI.

O estudo de Carvalho foi encomendado pelo governo e seria analisado no início de outubro pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), órgão do Ministério da Saúde, mas foi removido de pauta.

De acordo com Omar Aziz, a próxima semana será a última da CPI. A sessão de terça-feira, 19, será reservada para a leitura do parecer do relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), e a reunião de quarta-feira, 19, será a votação do relatório do emedebista.

No último dia 5 de outubro, Renan Calheiros disse que o relatório final da comissão vai pedir "com certeza" o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro. Pelas apurações da CPI, Bolsonaro pode ser enquadrado em crimes como os de charlatanismo, infração a medida sanitária preventiva e crime contra a humanidade por conta da atuação na pandemia.

Demonstrando preocupação com possíveis lesões, Rafael Nadal surpreendeu nesta quinta-feira (17) ao anunciar que vai desistir de disputar duas das principais competições da temporada 2021. O tenista espanhol não vai disputar o Torneio de Wimbledon e nem os Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão.

"É uma decisão que nunca é fácil de ser tomada. Depois de escutar meu corpo e falar com minha equipe, entendo que é a decisão acertada com o objetivo de ampliar minha carreira esportiva e seguir fazendo o que me faz feliz, que é competir ao máximo nível e seguir lutando", declarou o atual número três do mundo.

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Sem apontar nenhuma lesão, Nadal disse que a proximidade entre Roland Garros e Wimbledon nesta temporada foi a principal motivação para desistir da grama inglesa neste ano. O Grand Slam francês terminou no domingo e o britânico vai começar no dia 28. Geralmente, há pelo menos um mês de intervalo entre as duas grandes competições do circuito.

"O fato de haver apenas duas semanas entre Roland Garros e Wimbledon não torna mais fácil a recuperação do meu corpo depois da sempre pesada temporada de saibro. Foram dois meses de muito esforço e a decisão que tomei está focada no médio e no longo prazo", explicou o espanhol.

Aos 35 anos, Nadal já declarou diversas vezes que seu grande objetivo no momento é estender sua carreira, como faz o amigo e rival Roger Federer, que completará 40 anos em agosto. "Minha meta é prolongar minha carreira e continuar a fazer o que me deixa feliz. E a prevenção esportiva, diante de qualquer excesso no meu corpo, é um fator muito importante neste momento da carreira."

Dono de dois títulos em Wimbledon, o ex-número 1 do mundo esteve aquém do esperado na temporada de saibro. E, diferentemente dos últimos anos, não venceu em Paris. Foi derrotado pelo sérvio Novak Djokovic na semifinal, em sua terceira derrota na história em Roland Garros. Ele deixou a competição sem reclamar de dores ou outros problemas físicos.

Nadal também será baixa de peso em Tóquio. Pelo calendário, a disputa do tênis na Olimpíada vai começar exatamente duas semanas após o fim de Wimbledon. E será realizado sobre quadra dura, que exige um estilo de jogo diferente da grama de Londres.

"Os Jogos Olímpicos significam muito na minha carreira e sempre foram uma prioridade como esportista. Encontrei o ambiente que todo esportista sonha em sentir ao menos uma vez pessoalmente e tive a sorte de vivê-los intensamente em três ocasiões e ainda fui o porta-bandeira de meu país", afirmou.

O atleta espanhol tem duas Olimpíadas no currículo. E duas medalhas de ouro. Ele venceu o torneio olímpico em simples nos Jogos de Pequim-2008 e foi o campeão nas duplas no Rio-2016.

Depois de apoiar candidatos tucanos em todas as disputas presidenciais desde 1994, o DEM vive uma crise de identidade e se afastou do projeto de formar uma frente ampla de centro na eleição presidencial. A legenda agora se divide entre a possibilidade de aderir de vez ao projeto de Jair Bolsonaro ou investir em um nome próprio.

Presidido por ACM Neto, ex-prefeito de Salvador e pré-candidato ao governo da Bahia, o DEM tem sofrido uma debandada de políticos mais alinhados ideologicamente ao centro que à direita. O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, se filiou ao PSDB na semana passada, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou sua ida para o PSD, e o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (RJ) foi o primeiro a revelar a desfiliação, mas ainda não bateu martelo sobre a nova legenda. Outras saídas ligadas aos três ainda devem ocorrer.

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A sigla, que nasceu em 1985 como PFL, fundada por integrantes da Arena, partido que deu apoio ao regime militar, foi rebatizada de Democratas em 2007. Após participar das gestões tucanas e fazer oposição aos governos do PT, a legenda mantém o discurso de independência em relação a Bolsonaro, apesar de ter dois ministros filiados: Teresa Cristina (Agricultura) e Onyx Lorenzoni (Secretaria-Geral).

Na esteira da onda conservadora que ajudou a eleger o presidente, o DEM saiu fortalecido das eleições do ano passado: saltou de 268 prefeitos eleitos em 2016 para 464 - alta de 73%.

A cúpula do partido, porém, tenta agora evitar que a legenda migre por gravidade para o palanque governista em 2022. Além de dois ministros, a maior parte de sua bancada no Congresso tem atuado alinhada ao Palácio do Planalto. O senador Marcos Rogério (RO), por exemplo, faz parte da tropa de choque governista na CPI da Covid.

Levantamento do Estadão com os 27 deputados do partido, em fevereiro, mostrou que a maioria é simpática às pautas do governo no Congresso e admite apoiar a reeleição de Bolsonaro.

Presidenciáveis

Para se contrapor a esse movimento, dirigentes da sigla planejam aumentar a exposição do ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta, pré-candidato ao Palácio do Planalto por meio de viagens pelo País e participação em lives e outros eventos. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), também tem sido citado na sigla como presidenciável. Já nos Estados, pela contabilidade interna, o DEM considera ter boas chances de reeleger seus dois governadores, Ronaldo Caiado (GO) e Mauro Mendes (MT), além de emplacar ACM Neto (BA), Gean Loureiro (SC) e Marcos Rogério (RO). A força eleitoral de Bolsonaro nestes palanques será essencial para a decisão da sigla, mas, por ora, o discurso é não vincular o apoio local à aliança nacional.

A partir das últimas pesquisas de intenção de voto, que apontam larga vantagem para o ex-presidente Lula e a perda de força de Bolsonaro, integrantes do partido acreditam que é possível abocanhar votos de centro-direita entre eleitores do presidente.

Com nomes de centro patinando abaixo de dois dígitos nas mesmas pesquisas (inclusive o de Mandetta), a chamada frente ampla para enfrentar Lula e Bolsonaro parece menos atrativa. "A ideia de frente ampla perdeu espaço para a estratégia de testar diferentes nomes. Em vez de nos unir na largada, vamos unir na chegada com o nome que tiver mais respaldo. A decisão será mais do eleitor do que dos partidos políticos", disse ao Estadão Efraim Filho (PB), líder do DEM na Câmara. "Mandetta está indo bem nas pesquisas qualitativas. É um liberal democrata e da área da saúde", afirmou o ex-ministro Mendonça Filho, que preside a fundação de estudos do DEM.

Estados

No ano passado, com Rodrigo Maia à frente da Câmara e Davi Alcolumbre (AP) do Senado, o DEM montou uma espécie de "consórcio" com PSDB e MDB para construir essa "terceira via" de centro. Mas a disputa pela sucessão na Câmara implodiu essas negociações. Candidato de Maia, Baleia Rossi (MDB) acabou derrotado por Arthur Lira (Progressistas-AL). O MDB abandonou esse plano logo após aquela eleição, e as tratativas com o PSDB azedaram de vez na semana passada, com a migração de Garcia para o ninho tucano. Além de ampliar a exposição de Mandetta, o DEM tem se dedicado também a fortalecer seus palanques regionais com candidatos próprios. Nessa linha, já convidou a se filiarem (por enquanto sem sucesso) o governador do Rio, Cláudio Castro (PSL), e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB).

A polêmica envolvendo a criação da Superliga Europeia causou a primeira baixa de peso nesta terça-feira, apenas dois dias após o anúncio da controversa competição de clubes da elite do continente. O Manchester City anunciou oficialmente que vai deixar a Superliga. Seu grande rival nos últimos anos, o Liverpool viu os jogadores soltarem comunicado conjunto pedindo ao clube para seguir os passos do City.

"O Manchester City Football Club confirma que promulgou formalmente os procedimentos para se retirar do grupo que desenvolve os planos para a criação da Superliga Europeia", anunciou a direção do clube inglês, em breve comunicado publicado em seu site.

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O time de Manchester era um dos 12 clubes fundadores que anunciaram a criação do novo torneio no domingo. Desde este anúncio, as equipes vêm sendo alvos de constantes críticas pelo sistema adotado pelo torneio e pela forma como foi criado, à margem da Uefa, maior detratora da competição.

O maior ataque de jornalistas, comentaristas e torcedores é o formato adotado, com a participação fixa de 15 times, os fundadores, sem qualquer possibilidade de rebaixamento ou acesso. O formato de "clube fechado" foi atacado até mesmo pelo próprio técnico do City, Pep Guardiola.

"Esporte não é esporte quando a relação entre esforço e recompensa não existe. Não é um esporte se o sucesso está garantido ou se não importa quando você perde. Já disse muitas vezes que quero uma 'Premier League' (Campeonato Inglês) de sucesso, não apenas um time no topo", afirmou Guardiola, nesta terça, em comparação com a competição nacional.

A saída do City foi comemorada pelo presidente da Uefa, Aleksander Ceferin. "Estou muito feliz por dar as boas-vindas de volta ao City em nome da família do futebol europeu", declarou. "Eles mostraram muita inteligência em ouvir as muitas vozes - principalmente dos seus torcedores - que expuseram os benefícios vitais do nosso atual sistema para todos do futebol europeu."

A forte e rápida repercussão negativa do lançamento do torneio também abalou a diretoria do Chelsea. De acordo com a imprensa britânica, o clube londrino deve ser o próximo a bater em retirada da competição que rivalizaria com a tradicional Liga dos Campeões.

A pressão também aumentou sobre o Liverpool. Nesta terça, o volante e capitão Jordan Henderson publicou nas redes sociais mensagem repudiando a participação na Superliga. "Nós não gostamos disso e não queremos que aconteça. Esta é a nossa posição coletiva. Nosso compromisso com este clube de futebol e com seus torcedores é absoluto e incondicional. Você nunca andará sozinho", escreveu o jogador, dos mais identificados com a torcida, finalizando com o lema do clube ("You Will Never Walk Alone").

O post foi replicado por outros jogadores importantes do elenco, como os laterais Andy Robertson e Trent Alexander-Arnold e o goleiro brasileiro Alisson.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), manteve sua decisão de expulsar os jornalistas do Comitê de Imprensa da Casa, um espaço utilizado pelos profissionais que fazem a cobertura do Congresso desde a década de 1960, mas recuou na sua proposta de transferi-los para uma sala no subsolo do prédio.

A saída dos profissionais estava marcada, inicialmente, para ontem. Agora, o local deverá ser desocupado até o fim de semana. A partir de segunda-feira (15), os jornalistas passarão a trabalhar em uma sala contígua ao atual comitê, que entrará em obras, um espaço inferior ao atual.

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A mudança deve dificultar o trabalho da imprensa. Isso porque o espaço onde hoje ficam os jornalistas tem acesso direto ao local de votações, o que permite agilidade na hora de informar o que se passa nas sessões, onde são discutidos projetos que afetam diretamente a vida das pessoas. A sala agora abrigará o gabinete de Lira.

A transferência também evita o acesso ao presidente da Câmara. Com isso, ele poderá ingressar no plenário diretamente, evitando, assim, ser abordado por profissionais de imprensa. Em entrevista à rádio BandNews FM, Lira disse que ocorreu um "mal entendido" por parte de funcionários da Câmara, e que sua intenção nunca foi impedir o trabalho dos jornalistas. "Nunca tive a intenção de cercear o trabalho de imprensa."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após mais uma madrugada tumultuada na casa do Big Brother Brasil, o ator e músico Lucas Penteado decidiu abandonar o programa. Protagonista de diversas confusões dentro do reality, que culminaram em muitas discussões na internet acerca de racismo e saúde mental, entre outros assuntos, o paulista não suportou a pressão e pediu para sair na manhã deste domingo (7). Sua decisão repercutiu bastante entre os espectadores e foi muito comentada nas redes sociais. 

No perfil oficial do ator - agora administrado pela família após sua assessoria ter abandonado a conta -, uma postagem pedia que os internautas enviassem mensagens de carinho e apoio ao ex-brother. O nome de Lucas chegou a ficar entre os assuntos mais falados do Twitter e até os famosos se posicionaram. O rapper Marcelo D2 disse: “O que aconteceu com o Lucas é exatamente o que acontece com todos os jovens de periferia todo dia no Brasil.... todo dia”.

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Outras mensagens de lamento e de revolta foram compartilhadas pelo público. “Sem vontade para continuar vendo esse #BBB21 a tristeza que me deu de ver o Lucas indo embora...cortou meu coração.”; “Sufocaram o Lucas até ele desistir, tiraram todas as possibilidades dele tentar ficar bem e feliz lá dentro, eu nunca vi algo assim nesse programa” “Infelizmente eu entendo pq o Lucas quis sair, é desumano viver em um lugar que só te julgam, o bichinho não tem mais psicológico” “Eu dormi 2h feliz com o beijo e quando acordo o Lucas saiu da casa”. 

Dentro do BBB

Já do lado de dentro do programa, a saída do brother deixou a casa dividida. Ao ouvirem o anúncio de que Lucas havia desistido, alguns se manifestaram. "Quantas vezes eu estava quieto e ele veio me incomodar. Era da vontade para um bem maior da casa que ele saísse", disse Nego Di. Pocah chorou e Camila de Lucas se mostrou aliviada: “A gente não ia conseguir ficar aqui dentro com ele não. O que esse cara causou na nossa cabeça esse tempo todo”, disse. 

Logo após a saída de Lucas, um suposto áudio de uma conversa entre Boninho, diretor do programa, e Projota, no confessionário, vazou. O comandante do BBB tranquilizou o rapper e disse que Penteado estava prestes a ser expulso. “A gente descobriu só depois que ele tava aí, que ele tinha problema com bebida. Ele tá aqui, tá tranquilo, tá outra pessoa. É por isso que ele queria sair. Ele omitiu da gente que ele tinha problema com bebida. Essa festa era a última chance dele se comportar. Ele é um moleque gente fina, mas na hora que bebe vira um monstro”. 

Após duas semanas de confinamento, Lucas Penteado pediu para sair do BBB 21. Nesse meio tempo, o ator e músico se envolveu em algumas confusões no programa - tendo virado alvo de participantes como Karol Conká, Nego Di e Lumena -, e acabou sucumbindo à pressão. Na manhã deste domingo (7), o paulista decidiu abandonar a atração.

O estopim que levou o agora ex-brother à decisão foi a confusão instaurada na madrugada deste domingo (7), durante a festa Holi. Lucas beijou o colega de confinamento Gil, protagonizando o primeiro beijo gay entre homens na história do reality, e o carinho entre os dois foi questionado por alguns dos confinados. Lumena acusou o músico de estar "sequestrando uma causa" e de ter beijado Gil apenas para chamar atenção, mesmo após o músico ter se declarado bissexual. 

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A situação ficou delicada e Lucas decidiu ir embora. Aos prantos, ele desabafou, na porta do confessionário: "Tentei ser eu de todas as formas. Vocês estão me tirando". Em seguida, a produção reuniu os brothers e sisters na sala da casa e comunicou a saída de Penteado. "Vocês agora são 18, lembrem-se do que vieram fazer aqui."

 

O deputado Capitão Augusto (PL-SP) anunciou, neste sábado (30), que abriu mão de concorrer à presidência da Câmara, na eleição da próxima segunda-feira (1º), e que vai apoiar o candidato preferido pelo governo, Arthur Lira (Progressistas-AL).

Augusto preside a Frente Parlamentar de Segurança Pública, conhecida como "bancada da bala", por reunir deputados que defendem bandeiras como ampliação do acesso a armas de fogo e empoderamento das polícias. Ele havia lançado a candidatura ainda no ano passado.

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"Percebi que a polarização política na Câmara restringiu o debate e os votos a somente dois candidatos. Ouvi de dezenas de deputados que gostariam de votar em mim, mas teriam que se valer do voto útil contra a esquerda, inviabilizando dessa forma qualquer chance de ir para um segundo turno", declarou.

Ao longo da semana, Capitão Augusto disse ter sido sondado por emissários do Palácio do Planalto com a leitura de que sua insistência na candidatura retiraria votos de Arthur Lira. Com isso, a permanência do militar na disputa beneficiaria Baleia Rossi (MDB-SP), o candidato com o apoio da oposição.

Até o momento, são candidatos, além de Lira e Baleia: Alexandre Frota (PSDB-SP), André Janones (Avante-MG), General Peternelli (PSL-SP), Luiza Erundina (PSOL-SP) e Marcel Van Hattem (Novo-RS).

A gestão João Doria (PSDB) decidiu que não irá mais retardar o intervalo de tempo entre a aplicação da primeira e da segunda dose da vacina contra o coronavírus, como chegou a cogitar no começo desta semana. O intervalo entre as doses da Coronavac, o imunizante produzido pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, será o mesmo usado nos testes da vacina, de até 28 dias.

"Cumpriremos de forma clara os 28 dias para aplicação da segunda dose de todo o grupo que compõe a fase 1", disse a coordenadora do Centro de Controle de Doenças do Estado, Regiane de Paula. Por 'fase 1', ela se referia a profissionais de saúde da linha de frente do combate à doença, indígena, quilombolas e idosos que vivem em instituições como asilos. Nesta sexta, o governo anunciou datas para início da vacinação de idosos de 85 anos ou mais.

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A tomada de decisão pelo recuo se deu após falta de entendimento com o Ministério da Saúde: São Paulo queria que o governo federal desse garantias que, aplicadas todas as doses disponíveis, Brasília desse garantias de que houvesse novas doses suficientes para a segunda aplicação.

"O que foi pleiteado ao ministério, o questionamento que foi feito, é se nós poderíamos utilizar essas doses que foram guardadas (nos armazéns da Secretaria Estadual da Saúde), para ampliar de forma mais célere a imunização, e que o ministério desse, portando, uma garantia de que, naquele prazo da segunda dose, nós teríamos mais vacinas", afirmou o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn. "Isso não foi colocado pelo ministério", continuou. "Então, por uma questão de segurança e respeito a todos que foram imunizados, nós mantivemos essas doses guardadas." Essas doses, agora, serão usadas para a aplicação do reforço - que é vital para que o processo de imunização contra a covid-19 tenha êxito.

A ideia era que, se não tivesse de reservar parte das doses neste momento, o governo poderia ampliar a base de pessoas que receberam a primeira parte do imunizante. Com quase duas semanas de campanha de vacinação, 353 mil pessoas receberam a primeira dose da vacina, menos de 1% da população do Estado. Para que o vírus seja controlado no Estado, será preciso vacinar 33 milhões de pessoas, segundo os especialistas.

O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, criticou a posição do ministério, afirmando que haverá doses suficientes para a segunda aplicação no momento adequado. "Pessoalmente, não concordo com essa posição de reservar 50% das doses. Acho que isso não é condizente com a epidemia, com a gravidade da epidemia e acho que não é (uma decisão) eticamente sustentável", disse.

"Acho que há aí uma análise não factual. É uma análise absolutamente burocrática que não tem levado em consideração a gravidade do momento. Tem municípios que estão usando integralmente as doses e acho que eles estão se baseando nesse aspecto: o problema da gravidade da pandemia e a questão ética", continuou Covas. "Se existem doses disponíveis, por que não usar essas doses e quando chegar o momento certo, da segunda dose, obviamente que haverá segunda dose."

"O que não faz sentido neste momento é reservar 3 milhões de doses das que foram liberadas na prateleira", complementou o presidente do Butantan, para depois concluir: "Eu, pessoalmente, acho que não é uma medida acertada, (mas) não quero polemizar com o ministério."

O procurador-geral da República Augusto Aras defendeu nesta quinta, 3, o direito do presidente Jair Bolsonaro em desistir de prestar depoimento no inquérito em que é investigado por suposta interferência política na Polícia Federal. A decisão foi anunciada pela Advocacia-Geral da União (AGU) na última quinta, 26, e levou o ministro Alexandre de Moraes a pedir um parecer da PGR sobre o caso.

"Inexiste razão para se opor à opção do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, de não ser interrogado nos presentes autos, seja por escrito, seja presencialmente. Na qualidade de investigado, ele está exercendo, legitimamente, o direito de permanecer calado", anotou Aras. "Há de ser respeitada, pois, a escolha da autoridade investigada, que intenta exercer o seu direito ao silêncio, constitucionalmente garantido".

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O PGR cita que o próprio Supremo, ao proibir a condução coercitiva, entendeu que a legislação 'prevê o direito de ausência do investigado ou acusado ao interrogatório'. A manifestação foi enviada a Moraes, que deverá decidir sobre a desistência da oitiva do presidente.

O depoimento de Bolsonaro é a única etapa que falta para a conclusão dos investigadores. Assim que for finalizado, o relatório da PF será enviado à PGR, a quem cabe decidir se há provas suficientes para a apresentação de uma denúncia contra Bolsonaro.

As investigações apuram acusações do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, sobre suposta interferência indevida de Bolsonaro para trocar o comando da PF. Em abril, o ex-juiz da Lava Jato deixou o governo após pressão do Planalto para substituir o então diretor-geral da corporação, Maurício Valeixo, pelo diretor da Abin, Alexandre Ramagem, um nome próximo da família presidencial.

Por meio da AGU, Bolsonaro informou ao ministro Alexandre de Moraes que 'declina do meio de defesa' de se explicar às autoridades. O presidente alegou que a divulgação da reunião ministerial do dia 22 de abril, marcada por ofensas e xingamentos e tornada pública por ordem do então ministro Celso de Mello, 'demonstrou completamente infundadas quaisquer das ilações que deram ensejo ao presente inquérito'.

"Assim, o peticionante vem, respeitosamente declinar do meio de defesa que lhe foi oportunizado unicamente por meio presencial no referido despacho, aliás, como admitido pelo próprio despacho, e roga pronto encaminhamento dos autos à Polícia Federal para elaboração de relatório final a ser submetido, ato contínuo, ainda dentro da prorrogação em curso, ao Ministério Público Federal", anotou a AGU.

Conforme mostrou o Estadão em maio, parte dos investigadores que atuam no inquérito avalia que, até o momento, não foram encontradas provas que o incriminem e aponta que a tendência é que o procurador-geral da República, Augusto Aras, peça o arquivamento do caso.

O entendimento desse grupo é o de que, neste momento, as acusações do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro provocam mais estrago político do que jurídico para Bolsonaro.

O cantor e empresário Jonathan Couto não vai mais disputar as eleições do Rio de Janeiro. De acordo com informações do jornal Extra, ele desistiu da candidatura a vereador. A ideia de não ingressar na política foi confirmada nesta terça-feira (13). Ele disse que o a decisão foi pessoal.

Casado com a influenciadora Sarah Pôncio, Jonathas estava usando o sobrenome da família da esposa durante os momentos iniciais da campanha. Na última semana, ele virou piada na internet. O genro do pastor Márcio Pôncio lançou sua candidatura com um erro de português no slogan, ao se intitular "o verador da família".

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O banner contendo a palavra "vereador" escrita errada viralizou rapidamente nas redes sociais. Internautas não perdoaram o rapaz e ironizaram a palavra destacada na frase. "Se tá ruim pra mim imagina pra quem fez a arte da campanha eleitoral do Jonathan Couto escrito 'verador'", comentou uma pessoa no Twitter. Jonathan Couto estava com sua candidatura registrada pelo MDB.

A cantora Roberta Miranda fez um desabafo na sua conta do Instagram. Na função dos stories, a sertaneja afirmou que desistiu de fazer harmonização facial. Nos vídeos que foram publicados na rede social, Roberta afirmou que desistiu pela segunda vez de fazer o procedimento estético porque tem medo de agulha.

"Já é a segunda vez que eu desmarco! Eu tenho medo, vai chegando perto, vai me dando uma angústia. Conversei muito com fãs, alguns falaram para não fazer. Seriam três ou quartos sessões, ia ter muita agulha e tenho pavor, trauma terrível!", explicou.

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A voz do clássico 'Vá com Deus' também declarou que só vai fazer a mudança no rosto quando tiver coragem para enfrentar o pavor que tem por agulha: "Há muitos anos, fui fazer um procedimento no dente, e o analista teve de ir junto comigo para você ter uma ideia. Então, deixa eu tomar coragem. Não vai ser feita minha harmonização, desisti".

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